O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite dessa quarta-feira (18), o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.
O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.
Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.
De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas "orienta uma política pública educacional".
"Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula", argumentou o senador, durante a sessão de debates.
Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.
Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.
A professora e servidora pública Mabel Medeiros surpreendeu-me ao dispensar um pouco do seu tempo, talento, esforço e outros recursos na construção e manutenção de um espaço com meu nome: "FÃ-CLUBE EDMILSON SANCHES" ("link" abaixo).
Exatos cinco anos depois, o espaço – e a paciência – - da Mabel se mantêm.
... E meus agradecimentos também.
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(Da mesma forma, mantenho as palavras que dirigi a ela, no início e agora).
Grato, Mabel.
EDMILSON SANCHES
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PARA A PROFESSORA MABEL MEDEIROS
Mabel, criadora e mantenedora deste espaço.
Dia 15 de dezembro, há três dias, completaram-se cinco anos deste espaço criado por você.
Pelo tempo, pelo esforço, pela paciência e boa vontade que você emprega aqui, sou-lhe agradecido.
De minha surpresa "y otras cositas más" acerca deste seu empreendimento, já o disse um quinquênio atrás, em texto que volto a reproduzir, aqui, assim:
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"Com surpresa e rosto corado (*) aceito essa cumplicidade acadêmica, esse carinho conterrâneo, esse cuidado amigo, esse zelo fraternal de minha conterrânea (de Caxias), colega (de escrita), confrade (de Academia) e amiga (de sempre) Mabel Medeiros.
Espero não deslustrar a imagem que recebe esse virtual -- e virtuoso -- verniz.
O misterioso universo dos sonhos sob diferentes perspectivas é o tema da mais nova exposição do Museu do Amanhã, na Praça Mauá, na região central do Rio de Janeiro. Sonhos: História, Ciência e Utopia estreia nesta quarta-feira (18) e marca o início da programação comemorativa para os 10 anos da instituição, que serão completados em 17 de dezembro de 2025.
A mostra traz a complexa teia dos sonhos, sejam lúcidos ou lúdicos, analisados por cientistas ou interpretados por esotéricos; sejam os que moveram a psicanálise de Freud, inspiram a vida e a arte; ou os que dependem do descanso para trazerem saúde e qualidade de vida; sejam eles os sonhos dos ancestrais e as utopias futuras.
Com curadoria do neurocientista Sidarta Ribeiro, a mostra é baseada no seu livro O Oráculo da Noite: a história e a ciência do sonho.
“O conceito primordial dessa exposição é que sem a capacidade de sonhar e construir o que o sonho propõe, a gente não tem um futuro como espécie. A exposição parte da ideia de que o sonho foi, é e continuará sendo uma ferramenta de sobrevivência e um espaço para construir um futuro viável não só para a nossa espécie como todas as outras que a gente está neste momento colocando em risco. É uma exposição que faz uma crítica muito contundente desse presente, desse momento que a gente dorme tão mal, e que busca dialogar com a ciência não só universitária mas com as ciências indígenas, de matriz africana que lidam com o sonho de uma maneira irreverente”, explicou Sidarta.
A mostra se inicia com a instalação Labirinto - Somos Descendentes de Sonhadores. Simulando um labirinto, com ilustrações, texto e jogos de luz e sombra, o visitante perpassa um panorama histórico de como os sonhos têm sido usados por diferentes povos e em diversas épocas como ferramentas de decisão, criação e aprendizado. Em seguida, em Meditação - Sonhar-criar, há um espaço de meditação guiada pela voz de Sidarta aliada a sonoridades brasileiras.
Em parceria com o Museu de Imagens do Inconsciente, a exposição faz uma homenagem ao trabalho iniciado por Nise da Silveira, que entende a arte como reveladora das riquezas do inconsciente e como uma potente contribuição na luta contra os estigmas associados aos portadores de transtornos psíquicos.
Um conjunto de 18 obras de artistas emblemáticos que passaram pela instituição, como Adelina Gomes, Carlos Pertuis, Emygio de Barros e Fernando Diniz, são exibidas para representar o que podemos acessar através dos sonhos.
Na seção interativa O Sono é a Cama do Sonho, pode-se experimentar o ciclo do sono - o que acontece conosco em cada uma de suas fases, por meio de jogos e instalações.
No último setor, Utopias, obras interativas se utilizam de recursos como inteligência artificial e produção de vídeos; e, encerrando o percurso, o visitante se depara com uma imersão na Galeria de sonhos e de grandes sonhadores, homenagem a sonhadores de nossa história como Bertha Lutz, Cacique Raoni, Chico Mendes, Darcy Ribeiro, Dona Ivone Lara, Lélia Gonzalez, Martin Luther King, Nise da Silveira, Paulo Freire, Pepe Mujica e Yoko Ono.
Para o curador do museu, Fabio Scarano, sonhos, tanto do ponto de vista científico como do ponto de vista de outras visões de mundo, inclusive da arte, é um tema que discute bem esse valor que se dá a diferentes inteligências.
“Tem povos indígenas que fazem todo o seu planejamento com base nos sonhos, tem povos que sonham juntos, combinam de sonhar juntos determinado tema para tomar decisão no dia seguinte. Temos povos aborígenes na Austrália nos quais o sonho é o real e o real é o sonho. Há uma forma gigantesca de lidar com o sonho”, disse Scarano.
Os ingressos estão disponíveis no local e no site oficial do Museu do Amanhã, que funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, com última entrada para visitação às 17h. Às terças-feiras, a entrada é gratuita para todos os visitantes.
Des anos
Nesta terça-feira (17), o museu comemora 9 anos de existência com mais de 6,8 milhões de visitantes. Mais de 40% do seu público não é frequentador de museus, 22% visita um museu pela primeira vez e 50% vêm da zona norte e oeste do Rio de Janeiro. Foram cerca de 50 exposições temporárias. Mais de mil atividades entre palestras, workshops, oficinas e debates receberam mais de 48 mil participantes além de 26.500 pessoas alcançadas pelos programas educativos.
Segundo o novo diretor executivo da instituição, Cristiano Vasconcelos, o segredo do sucesso vem do trabalho do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) na administração da casa, regido pelas diretrizes e regras da Prefeitura do Rio de Janeiro.
“Temos um modelo de gestão sustentável e inovador, cujas receitas vêm de múltiplas fontes. A principal delas é a captação feita via Lei Rouanet, mas também dependemos de bilheteria, locação dos nossos espaços para eventos, patrocínios, além da concessão de espaços como o restaurante e a loja de souvenirs. Assim, conseguimos nossa total autonomia financeira”, informou Vasconcelos.
No início do segundo trimestre de 2025, o museu apresenta um novo conceito para um dos pontos cruciais da sua exposição de longa duração: Antropoceno. Ao longo do ano, outros momentos da exposição também serão renovados.
Em 2025, a instituição abrirá 1.200 metros quadrados destinados à arte contemporânea. O intuito do novo espaço é que a arte seja um meio de democratizar o acesso ao conhecimento científico.
O museu foi criado tendo a sustentabilidade como um dos pilares fundamentais e recebeu a certificação Leadership in Energy and Environmental Design, que reconhece e incentiva práticas de construção sustentável desde a concepção do projeto até sua manutenção.
“O museu nasceu num momento muito especial do Brasil em que a gente vivia as Olimpíadas e a Copa do Mundo e permanece. Um dos grandes legados dessa época de ouro é o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio, que foram equipamentos que ficaram. Esse museu tem um caráter social importantíssimo e permite que o museu que é algo normalmente elitista, distante, que as pessoas entrem, toquem, por ser um museu muito interativo”, disse o diretor.
“Esse museu foi criado para discutir as questões climáticas e a sustentabilidade e estamos fortalecendo essa pauta”.
O Campeonato Maranhense de Futsal 2024, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), conta com mais duas rodadas nesta quarta-feira (18) e quinta-feira (19), em São Luís. Os oito confrontos serão realizados nos ginásios Castelinho e Costa Rodrigues, por sete categorias do Estadual: Sub-9, Sub-12, Sub-13, Sub-14, Sub-15, Adulto Masculino e Adulto Feminino.
A rodada da quarta-feira (18) do Maranhense de Futsal 2024 será no Ginásio Castelinho e começa às 18h15, com a partida entre AAGB Aurora Futsal A e AFC Madri, pela categoria Sub-9, seguida por Balsas Futsal Palmeirinha e 2 de Julho, que se enfrentam a partir das 19h15, pelo torneio Sub-13. Pouco depois, às 20h, Instituto Bom Pastor e AAGB Atlético Cohab duelam na categoria Sub-15, enquanto AAGB UEMA e School Futsal Alemanha fecham o dia de jogos com um compromisso pelo torneio Adulto Masculino.
Já na quinta-feira (19), o Ginásio Costa Rodrigues receberá quatro jogos do Maranhense de Futsal, começando a partir das 18h15 com um duelo da categoria Sub-9, entre Craques da Veneza e APCEF Cruzeiro. Às 19h15, será a vez da partida entre Craques da Veneza e AAGB Aurora Futsal, no torneio Sub-12. Em seguida, às 20h, APCEF Cruzeiro e AFC Madri se enfrentam pela categoria Sub-14, e a rodada encerra com a partida entre AAGB Atlético Cohab e School Futsal Alemanha, a partir das 21h, na categoria Adulto Feminino.
Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal 2024.
TABELA DE JOGOS
Quarta-feira (18.12) - Ginásio Castelinho
18h15 - AAGB Aurora Futsal A x AFC Madri (Sub-9)
19h15 - Balsas Futsal Palmeirinha x 2 de Julho (Sub-13)
20h - Instituto Bom Pastor x AAGB Atlético Cohab (Sub-15)
21h - AAGB UEMA x School Futsal Alemanha (Adulto Masculino)
Quinta-feira (19.12) - Ginásio Costa Rodrigues
18h15 - Craques da Veneza x APCEF Cruzeiro (Sub-9)
19h15 - Craques da Veneza x AAGB Aurora Futsal (Sub-12)
20h - APCEF Cruzeiro x AFC Madri (Sub-14)
21h - AAGB Atlético Cohab x School Futsal Alemanha (Adulto Feminino)
A partir desta quarta-feira (18), todos os cinco terminais de integração de São Luís (Cohama, Praia Grande, São Cristóvão, Cohab e Distrito Industrial) vão receber uma vasta programação natalina com espetáculos gratuitos comandados por músicos instrumentais, corais maranhenses e cantores líricos e populares. As apresentações fazem parte do Projeto Natal da Integração, iniciativa realizada pela Oito Projetos Criativos e patrocinada pela Equatorial Energia por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
“A iniciativa visa exatamente levar à população, que está na correria do dia a dia, do trabalho, sem tempo para parar e contemplar o Natal fora dos terminais, um pouco da música instrumental, dos corais, da música popular. A gente tem a ideia de que o artista vai aonde o povo está, e é justamente nesse período natalino, o momento de contemplar e renovar a magia no coração das pessoas. Tenho certeza de que o público vai se encantar com os espetáculos. O Natal da Integração é para todos”, explicou Cássia Melo, idealizadora e diretora-geral do projeto.
Esta será a quarta edição do Natal da Integração em São Luís, sendo que a última foi realizada em 2021. Para este ano, o projeto vai promover nove apresentações diárias, sempre começando às 17h30. Os espetáculos ocorrerão em todos os terminais de integração simultaneamente.
Assim como nas edições anteriores, as atrações serão gratuitas dentro dos terminais de integração. Além de proporcionar um momento diferente aos usuários do transporte coletivo, o Natal da Integração ainda dá oportunidade a artistas locais de mostrarem seu talento a milhares de pessoas que utilizam os terminais diariamente.
“O retorno do Natal da Integração só pôde virar realidade novamente graças ao edital da Equatorial Energia através da Lei Federal de Incentivo a Cultura. Esse patrocínio é fundamental para que consigamos proporcionar mais cultura e lazer às pessoas de São Luís. Só tenho a agradecer à nossa equipe formada pelo maestro Rui Mário (diretor musical), Deusa Brabo (coordenadora) e César Araújo (diretor-executivo) e a todos que contribuem para a execução desse lindo projeto, em especial ao secretário municipal de Cultura, Maurício Itapary”, concluiu Cássia Melo.
Programação
A programação completa da quarta edição do Natal da Integração está disponível nas redes sociais do Natal da Integração (@nataldaintegracao). Siga o projeto no Instagram e fique por dentro do que vai ocorrer nos dias 18, 19 e 20 de dezembro nos terminais de integração e se prepare para conhecer um pouco mais da energia do Natal.
O Natal da Integração é uma iniciativa realizada pelo Grupo Oito e patrocinada pela Equatorial Energia por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O projeto conta, ainda, com os apoios da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), Viação Primor, Consórcio Via SL, Rede 6, Consórcio Upaon-Açu e Consórcio Central.
O gabarito preliminar do concurso nacional dos Correios já está disponível para consulta. As provas foram aplicadas nesse domingo (15), em todos os Estados e no Distrito Federal, e o prazo para entrar com recursos começou as 10h desta segunda-feira (16) e vai até as 17h de amanhã (17), pelo site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), organizador do concurso.
As demais datas de resultados ainda não foram divulgadas. Os candidatos devem acompanhar as informações pelos sites do IBFC e dos Correios.
Pouco mais de 1 milhão de candidatos compareceram para fazer a prova, 59,85% do total de inscritos.
Com editais abertos em outubro, os Correios ofereceram 3.511 vagas, sendo 3.099 para nível médio, para o cargo de carteiro, e 412 para nível superior, com reserva de 30% para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas, quantitativo superior ao estabelecido pela legislação (20%), e 10% para pessoas com deficiência.
As especialidades de nível superior são: advogado, analista de sistemas, arquiteto, arquivista, assistente social e engenheiro. O salário inicial é de R$ 6.872,48, mas para engenheiros e arquitetos, as remunerações serão ajustadas para atender ao piso legal das categorias, atualmente em R$ 10.302.
O salário inicial dos aprovados para as vagas de carteiro será de R$ 2.429,26.
As provas para os cargos de nível superior e médio tiveram 50 questões objetivas de língua portuguesa; matemática; noções de informática; código de conduta ética e integridade; e conhecimentos específicos. Para os analistas também foi aplicada a prova de redação.
Somente serão corrigidas as provas discursivas dos candidatos que foram habilitados na prova objetiva e que estejam classificados dentro do limite de até três vezes o número de vagas, que considera a ampla concorrência, vagas para candidatos negros/indígenas e pessoas com deficiência, por cargo/especialidade/localidade.
Leitora insaciável desde a adolescência, a escritora, cordelista e poeta Jarid Arraes quis ir além da leitura e da escrita em sua relação com os livros. O desejo de compartilhar seu interesse pela literatura de horror foi o que a levou, no início deste ano, a fundar o Encruzilhada, um clube de leitura dedicado a discutir os mais diversos aspectos que uma boa história de terror pode abordar.
“Queria mostrar para as pessoas que muitas questões complexas, questões sociais e discussões sobre a nossa existência, foram representadas na literatura de horror. Então, criei o clube para me aproximar de outras pessoas que também gostam de horror, mas não só. No clube existem muitas pessoas que até então nunca tinham lido nada de horror”.
Jarid Arraes
Nascida em Juazeiro do Norte, no Ceará, a autora de Redemoinho em dia quente, Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis e Corpo desfeito compartilha que o cordel, a escola e a internet foram importantes para o seu acesso à literatura. “Fui usando a internet para ter mais acesso, porque na minha cidade não tinha livraria onde eu pudesse comprar livros”.
Os clubes de leitura, para a escritora, são importantes porque criam comunidades de leitores que conseguem ampliar o seu alcance e atrair novas pessoas. Isso porque quem não se interessa na mesma medida pela leitura, ao ver pessoas conhecidas participando de reuniões com outros leitores, pode se interessar e querer fazer parte. “Para mim, então, a coisa mais importante dos clubes de leitura é o fator da comunidade”, afirma.
Clubes de leitura
Segundo a professora do Departamento de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Marcia Lisbôa Costa de Oliveira, os clubes são historicamente espaços de encontro. Eles ocorrem de forma coletiva e dialógica, mesmo quando são organizados por instituições públicas ou privadas.
“Os clubes de leitura podem aproximar dos livros aqueles que atualmente se posicionam como não-leitores. Ler com um grupo que se reúne a partir de certas afinidades é um grande estímulo também ao desenvolvimento de uma postura crítica diante dos textos e do mundo, pelo contato com diferentes conhecimentos e múltiplos pontos de vista", ressalta.
Um exemplo é o Clube de Leitura do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro. O clube, criado durante a pandemia, começou com um pequeno grupo de leitores em 2022. No ano seguinte, de acordo com informações do CCBB, a quantidade de público cresceu 163%, chegando a 1.243 pessoas. Entre março e novembro deste ano, foram aproximadamente 1.100 pessoas participando dos encontros.
As reuniões ocorrem com mediação e curadoria de Suzana Vargas, autora de Leitura: Uma Aprendizagem de Prazer, que ressalta o potencial dos encontros como atividade cultural.
“O objetivo é despertar as pessoas para o prazer da leitura. Sempre defendi a tese que não importa o suporte da leitura, o importante é que o leitor perceba que ler é prazeroso, que ler é uma questão de formação e aprendizagem”, destaca.
Ao longo de 2024, vários escritores passaram pelo CCBB, sendo os últimos autores Itamar Vieira Junior, de Torto Arado, Salvar o Fogo e Doramar ou a odisseia: Histórias;, Jefferson Tenório, de Estela sem Deus, O Avesso da Pele e De onde eles vêm; e Frei Betto, de Jesus militante: Evangelho e projeto político no Reino de Deus e Jesus rebelde: Mateus, o Evangelho da ruptura.
“Acredito muito na leitura como prazer, então, quando colocamos a leitura no CCBB, tanto na forma de roda de leitura como na forma de clube, estamos colocando a leitura como forma de lazer dentro de um centro cultural”, destaca Vargas.
Desafios
Conforme a 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, o país teve uma redução de 6,7 milhões de leitores. Divulgado em 2024, o levantamento realizado pelo Instituto Pró-Livro também trouxe que a proporção de não-leitores foi maior que a de leitores, pela primeira vez na série histórica. Nos três meses anteriores à pesquisa, 53% das pessoas não leram nem parte de um livro — seja impresso ou digital — de qualquer gênero, incluindo livros didáticos e religiosos. Considerando apenas livros inteiros lidos no mesmo período, o percentual foi de 27%.
Um dos principais desafios para a formação de leitores, segundo Jarrid Arraes, é justamente o acesso ao livro. “É conseguirmos transformar a literatura em algo interessante e acessível para todas as pessoas, porque muitas têm ideia que os livros e a literatura são coisas muito intelectuais, muito inalcançáveis e só pessoas de determinada classe podem se relacionar com a literatura”, diz. “Na verdade, acho que já temos muitos exemplos de pessoas que criam literatura que pode ser mais relacionável com as pessoas”, completa.
A cordelista enfatiza a necessidade de demonstrar às pessoas que elas podem se identificar com a literatura, que também pode atuar como entretenimento e divertimento.
“Precisamos tirar a literatura de um pedestal e publicar mais pessoas com mais diversidade, de diferentes regiões do Brasil e que escrevem de maneiras diferentes para existir uma democratização da literatura, começando pelo próprio mercado editorial. Se não conseguimos fazer com que a literatura seja comum e de todos no mercado editorial, como vamos conseguir fazer isso em sociedade?”.
Além da identificação com a literatura, Márcia Oliveira aponta para fatores socioeconômicos, ressaltando características do cotidiano da maioria dos brasileiros. De acordo com a professora, “quem trabalha muito, ganha pouco, passa horas no deslocamento entre casa e trabalho, tem pouco acesso à educação de qualidade e a livros sem custo ou a baixo custo, sejam impressos ou digitais, dificilmente se apropriará da leitura, quando sequer lhe sobra tempo para viver”.
Outro ponto relevante para Márcia é o acesso à renda: apesar de existirem clubes de leitura em espaços que não exigem a aquisição de livros ou o pagamento de mensalidades para participar, fazer parte deles ainda demanda tempo dos leitores, nem sempre abundante.
“No Brasil, os livros sempre foram e ainda são para poucos. Construir uma cultura de leitura poderia ser uma grande transformação, mas isso leva tempo. Precisamos de políticas de estado que fomentem o acesso à leitura e garantam a disponibilidade de materiais, para além da leitura escolar, assim como da mobilização da sociedade civil organizada para tentar mudar o cenário atual, em que quase metade da população brasileira não tem o direito à leitura garantido”, avalia.
Segundo o 9º Painel de Varejo de Livros no Brasil, produzido pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o preço médio do livro no país subiu 12,20%, atingindo R$ 51,48. Em comparação, o salário mínimo em 2024 é de R$ 1.412,00.
Incentivo à leitura
A pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro em 208 municípios também trouxe dados sobre o consumo de livros com relação à identidade de gênero, idade e região. Os resultados indicam que maioria dos leitores corresponde ao gênero feminino (50,4%), sendo a faixa etária de 11 a 13 anos a que mais lê (81%). Nesse ponto, o relatório aponta que livros didáticos também foram considerados para a investigação, podendo ser um dos motivos para a maior proporção de leitores com essa idade.
Quanto ao aspecto geográfico, a Região Sul apresentou a maior proporção de leitores (53%). Em seguida, surgem as regiões Norte (48%), Centro-Oeste (47%), Sudeste (46%) e Nordeste (43%), destacando-se com a menor quantidade.
“É difícil explicar essa diferença, tendo em vista a complexidade dos fatores envolvidos, porém, é notória a disparidade entre as regiões brasileiras. Essa pode ser uma pista para o entendimento da distribuição entre leitores e não-leitores no Brasil. A Região Sul, em contraponto à Região Nordeste, apresenta um dos mais baixos índices de analfabetismo do país (3%) e tem a terceira maior renda per capita média do país”, observa Márcia.
Diante dos dados apresentados pela pesquisa, a professora reforça a necessidade de políticas de estado voltadas para o fomento à leitura, com foco, principalmente, na formação de professores, bibliotecários e agentes de leitura, além da importância de programas de implementação de bibliotecas públicas e de ampliação dos acervos literários em escolas. “Assim como espaços comunitários de diferentes perfis, além de campanhas de valorização da leitura como fonte de prazer e acesso a diferentes formas de conhecimento”.
Professora do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF), Ana Isabel Borges afirma que “qualquer atividade que aproxime as pessoas à leitura é positiva, sem dúvida”, incluindo os clubes de leitura. “Acredito que os clubes de leitura podem funcionar bem, se conseguirem reunir pessoas para conversar sobre o que estão lendo. Não basta informar ‘estou lendo isso’ ou ‘estou lendo aquilo’: é preciso trocar ideias”.
Em entrevista à reportagem, a pesquisadora traz que, para que o número de leitores no Brasil cresça e volte a ser superior à quantidade de não-leitores, é preciso oferecer melhores condições de vida, como jornadas de trabalho de, no máximo, oito horas diárias, salários que correspondam ao atual custo de vida e “um pouco de segurança no futuro”, para diminuir os níveis de ansiedade e estresse entre os brasileiros. “Sem ócio não existe leitura nem outro uso não ‘produtivo’ do tempo, é só trabalhar e dormir”, conclui.
Na cidade em que a chuva dá as caras praticamente todos os dias às 16h, os integrantes do Cortejo Encantado marcaram para as 17h da última sexta-feira (13) a apresentação de música e dança que marca o início do Festival Psica, em Belém, capital paraense. O evento é considerado um dos maiores festivais de música da Região Norte.
Representantes de manifestações culturais como o Boi Caprichoso, do tradicional boi-bumbá de Parintins, interior do Amazonas, e do Arraial do Pavulagem, grupo cultural belenense, além de moradores da cidade e turistas se divertiram pelas ruas do Bairro Cidade Velha – centro histórico da capital paraense – até o Píer das 11 Janelas, banhado pela Baía do Guajará. No trajeto, passaram por locais como a Catedral da Sé, cenário de parte da procissão do Círio de Nazaré, que ocorre sempre em outubro.
O fim do cortejo é a senha para o início de shows em cinco palcos espalhados pela Cidade Velha, cada um com um ritmo musical. Com curtas caminhadas, o público pode se alternar entre as atrações, todas de graça.
Com mais de 50 apresentações, que ocuparão também o Estádio Olímpico do Pará Jornalista Edgar Proença, ou simplesmente o Mangueirão, o Festival Psica de 2024 tem como objetivo a busca e exaltação da cultura pan-amazônica, entendida como a união de todos os países e Estados que têm o bioma amazônico no território.
O conceito Pan-Amazônia envolve os países que têm a floresta amazônica em seu território. Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia, as Guianas e o Suriname, além do Brasil. O movimento social se apropriou desse conceito como sendo a luta desses povos.
Dourada
O diretor do festival, Jeft Dias, explica que, para dar simbolismo ao pan-amazônico, o evento, neste ano, tem como tema Psica Dourada, em referência à espécie de peixe que nasce nos Andes, percorre rios, incluindo o Amazonas, até chegar à Baía do Marajó, no Pará, onde se reproduz, e volta para a Cordilheira dos Andes, em uma jornada de 11 mil quilômetros.
“Esse ciclo é muito representativo, acaba conectando vários países da Amazônia”, ressalta. O diretor faz uma analogia entre o ciclo de vida da dourada e a cultura pan-amazônica.
“A gente pode falar de como a cultura vai se influenciando e se retroalimentando, como a gente recebe, aqui no Pará, a influência da Colômbia, do Peru, da Guiana Francesa, com diversos ritmos musicais, cúmbia, zouk, salsa, merengue", exemplifica.
“A gente cria as nossas coisas, a gente cria lambada, guitarrada, tecnobrega, calipso, todos esses ritmos que envolvem a nossa cultura aqui e, em algum momento, isso sai daqui também, volta para Iquitos, no Peru, vai para a Colômbia, Guiana, Suriname, é a volta da dourada”, completa.
O belenense Marcello Victor Coelho acompanhou o cortejo e considera que a atração pelas ruas da Cidade Velha representa a junção da cultura latina e “ascensão da cultura nortista como um todo”.
“Eu acredito que o tema desse ano – a dourada – o peixe que conecta todos esses países latinos, tende a criar uma conexão maior com as pessoas, um clima de turismo pré-COP30 em Belém”, disse Coelho à Agência Brasil, se referindo à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que será realizada de 10 a 21 de novembro de 2025 na capital paraense.
Resistência indígena
Enquanto o vento agitava as águas da Baía do Guajará, no palco do Píer das 11 Janelas (recebe esse nome por ficar perto do prédio histórico chamado Casa das 11 Janelas), a cantora indígena Djuena Tikuna se apresentava acompanhada pelo grupo de percussão Trio Minari. A música cantada na língua mãe, o tikuna, recebia a contribuição de instrumentos sonoros indígenas e reprodução do som de pássaros e da natureza.
Para Djuena Tikuna, que é do Amazonas, poder cantar na língua materna no festival é uma forma de resistência.
“É isso que eu tenho feito através da minha língua materna, a língua que eu canto, a língua que eu valorizo, a língua que eu falo”, disse a cantora originária, que pediu a união dos povos.
“A gente precisa se unir para poder mostrar a nossa realidade para o mundo, principalmente aqui onde vai acontecer a COP30. As pessoas precisam conhecer a realidade que os povos que vivem aqui sofrem”, afirmou.
Atração internacional
O Festival Psica está na 13ª edição. O evento, que recebe apoio do Ministério da Cultura e patrocínio da Petrobras e do Nubank, tem atrações internacionais pela primeira vez. Uma delas é a cantora peruana Rossy War, que agitou a Praça Felipe Patroni.
As canções da artista conhecida como “rainha da cúmbia”, estilo parecido com a lambada brasileira, era acompanhada em coro por milhares de pessoas, que se dividiam entre dançar e filmar a apresentação com os telefones celulares. Rossy War foi uma das inspirações no início de carreira da cantora Joelma.
Os palcos da última sexta-feira levaram aos belenenses e turistas outras atrações como tecnobrega – estilo nascido no Pará que une o brega à música eletrônica, funk, carimbó, aparelhagem (performance que junta dançarinos, música eletrônica e pirotecnia) e as estrelas de Parintins: os bois Caprichoso e Garantido.
Mangueirão
O Psica 2024 se estende pelo sábado (14) e domingo (15), com shows no Estádio do Mangueirão. Diferentemente da Cidade Velha, há a cobrança de ingressos. Entre as atrações, estão nomes consagrados, como Pablo Vittar, Liniker, BaianaSystem, Banda Black Rio & Tony Tornado, e uma das mais famosas paraenses, Fafá de Belém, entre outros.
“Nossa proposta, desde o início, sempre foi essa, envolver os ritmos locais, mas também ter os grandes artistas nacionais”, define o diretor do festival Jeft Dias, fazendo questão de lembra que o evento surgiu de comunidades periféricas da Amazônia, inclusive com a presença da cultura negra.
Pais, mães e responsáveis estão preocupados com a permanência e com o aprendizado dos filhos na escola. Pelo menos, um a cada três responsáveis acredita que os filhos não estão aprendendo o esperado para a idade. Diante dessa situação, 91% acreditam que é preciso fortalecer o ensino de matemática e mais de 80% apoiam a ampliação de atividades artísticas, esportivas e culturais, além da inclusão de temas sobre diversidade étnico-racial.
As informações fazem parte da pesquisa Opinião das Famílias: Percepções e Contribuições para a Educação Municipal, realizada pelo Instituto Datafolha com 4.969 pais e/ou responsáveis por crianças e adolescentes de 6 a 18 anos que estudam em escolas públicas de redes municipais de ensino. A pesquisa foi encomendada pela Fundação Itaú e pelo Todos pela Educação.
“Acho que esses dados mostram um cenário, de fato, de preocupação. Os pais desses estudantes veem que existem diversos desafios olhando para o contexto da escola, que têm estudantes que estão abandonando, que esses estudantes não estão muito motivados para ir para a escola, que eles não estão aprendendo”, diz a coordenadora de Políticas Educacionais do Todos pela Educação, Natália Fregonesi.
Para ela, isso é uma sinalização importante para os governantes: “É uma percepção da sociedade de que a educação precisa melhorar. Então, acho que é uma sinalização muito importante para os governadores, para os prefeitos, para todos os governantes, de que é preciso investir e dar prioridade política para a educação”, diz.
A pesquisa mostra uma preocupação com a permanência escolar: metade (51%) dos responsáveis concordam que “muitos estudantes estão abandonando a escola”. Entre as famílias com menor rendimento, de até um salário mínimo, esse percentual é maior, 53%. Entre aquelas com maior rendimento, de mais de cinco salários mínimos, esse percentual cai para 37%.
Considerando apenas os responsáveis por estudantes dos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, o abandono escolar é uma preocupação mencionada pela maioria (57%) das famílias dos estudantes.
A qualidade da aprendizagem também é preocupação dos pais. Entre os responsáveis por estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, 36% não acreditam que seus filhos estão adquirindo o conhecimento esperado para a idade. Já nos anos finais, essa porcentagem é ainda maior, 41%.
Mais aulas
Os responsáveis acreditam que os estudantes precisam de mais reforço nas escolas. Nove em cada dez (91%) acreditam que é imprescindível fortalecer o ensino de matemática nos currículos escolares. Além disso, mais de 80% apoiam a ampliação de atividades artísticas, esportivas e culturais, além da inclusão de temas sobre diversidade étnico-racial.
“Esse ponto de melhoria do ensino da matemática é um ponto que apareceu muito forte na pesquisa. Acho que é algo bastante perceptível para os pais que acompanham esses estudantes em casa, que veem as dificuldades. É um ponto que, de fato, precisa ser priorizado e isso está na percepção dos pais, mas está também nos resultados educacionais. Então, quando a gente olha para os índices educacionais do Brasil, a gente vê que existe uma lacuna muito grande, especialmente em matemática, em que o país não consegue avançar”, diz Fregonesi.
Essa lacuna ficou evidente em pesquisa internacional divulgada recentemente que mostrou que mais da metade dos estudantes brasileiros do ensino fundamental não domina conhecimentos básicos de matemática. De acordo com os resultados do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (Timss), divulgado este mês, esses estudantes estão abaixo do nível considerado baixo.
Isso significa, por exemplo, que a maior parte dos estudantes do Brasil do 4º ano do ensino fundamental não foi capaz de resolver questões de soma de números em matemática ou mesmo, em ciências, identificar que plantas precisam de luz para sobreviver.
Escolas em tempo integral
Quando questionados sobre a ação prioritária para as próximas gestões municipais na educação, a expansão do número de escolas em tempo integral aparece em primeiro lugar, apontada por 30% dos entrevistados.
“Nas escolas de tempo integral, para além das atividades curriculares que já tem na escola regular, se abre uma possibilidade de oferecer outras atividades e outras disciplinas para esses estudantes. Então, é possível ter mais momentos, por exemplo, de reforço de matemática, é possível ter mais momentos de aulas voltadas para habilidades artísticas”, diz a coordenadora.
Em 2023, o governo federal lançou o Programa educação em tempo integral. O programa prevê o aumento das vagas em tempo integral, ou seja, com uma jornada igual ou superior a 7 horas diárias ou 35 horas semanais. Para isso, a União irá repassar recursos e oferecer assistência técnica a estados, municípios e Distrito Federal. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.
Outras prioridades elencadas para os novos gestores incluem a necessidade de aprimorar a infraestrutura escolar (20%) e as condições de trabalho dos professores (17%), bem como realizar investimentos na alfabetização dos estudantes (17%).
As melhorias de infraestrutura são demandas mais presentes principalmente entre famílias das regiões Norte (23%) e Nordeste (26%). Na Região Sudeste, apenas 12% consideram esse tipo de melhoria como prioritária.
Valorização dos professores
A pesquisa mostra também que as famílias reconhecem que os professores são o elemento mais importante para a garantia da aprendizagem de crianças e adolescentes. Os resultados mostram que 70% dos pais e responsáveis relataram que os filhos se sentem acolhidos pelos professores. Além disso, itens como maior acompanhamento do desenvolvimento dos alunos e melhor formação e qualificação dos docentes receberam 86% de concordância entre os entrevistados como centrais para a melhoria da aprendizagem dos estudantes.
“Isso é muito interessante para mostrar o quanto que os professores, de fato, são reconhecidos como tendo essa importância na vida dos estudantes”, diz Fregonesi. “É mais um sinal para os nossos governantes de que, de fato, esses são os profissionais mais importantes para garantir a aprendizagem dos estudantes. Então, é preciso investir nesses profissionais, dar boas condições de trabalho, valorização, garantir sua formação, sua qualificação”, defende.
A pesquisa foi realizada entre julho e agosto de 2024. Foram feitas tanto entrevistas pessoais com abordagem dos entrevistados em pontos de fluxo populacional, distribuídos geograficamente nas áreas pesquisadas, nas cinco regiões do país, quanto abordagens telefônica a partir de sorteio aleatório de números de telefones celulares distribuídos de acordo com o código DDD.
Os apaixonados pelo futsal no Maranhão terão um fim de semana de muita emoção, grandes jogos e gols. O Campeonato Maranhense de Futsal 2024, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), terá 36 partidas por 13 categorias neste sábado (14) e domingo (15), em três cidades: São Luís, Tutoia e Balsas.
Em São Luís, o Ginásio Costa Rodrigues receberá 13 partidas do Maranhense de Futsal 2024 neste sábado e mais 11 jogos no domingo, pelas seguintes categorias: Sub-7, Sub-8, Sub-9, Sub-10, Sub-11, Sub-12, Sub-15, Sub-17 e Sub-19, além dos duelos dos torneios Adulto Masculino e Adulto Feminino.
A cidade de Tutoia, por sua vez, sediará oito jogos das categorias Sub-16, Sub-17, Sub-18 e Sub-19 do Maranhense de Futsal 2024 neste fim de semana. Os confrontos serão realizados no Ginásio do Iema.
Já em Balsas, o Ginásio Municipal contará com quatro partidas do Maranhense de Futsal 2024 em dois dias. Todos esses confrontos são válidos pela categoria Adulto Masculino.
Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal 2024.
TABELA DE JOGOS
REGIONAL SÃO LUÍS
Sábado (14/12) - Ginásio Costa Rodrigues
7h45 - APCEF Cruzeiro x AFC Madri FC (Sub-7)
8h50 - AFC Madri FC x Craques da Veneza (Sub-10)
9h40 - AFC Madri FC x AABB Fortaleza (Sub-12)
10h30 - Balsas Futsal Juventude Coroado x Athlética Futsal (Sub-17)
11h20 - Balsas Futsal x AABB Fortaleza (Sub-11)
12h10 - Mercado EC x Araioses Futsal (Adulto Masculino)
13h30 - Athlética Futsal x AFC Juventude (Sub-15)
14h20 - Athlética Futsal x Araioses Futsal (Sub-17)
15h30 - AABB Fortaleza x Instituto Bom Pastor (Sub-10)
16h20 - AAGB Juventud x Araioses Futsal (Sub-19)
17h20 - Mercado EC x School Futsal Alemanha (Sub-19)
18h20 - AAGB Atlético Cohab x School Futsal Alemanha (Adulto Feminino)
19h20 - School Futsal Alemanha x AD 2 de Julho (Adulto Masculino)
Domingo (15/12) - Ginásio Costa Rodrigues
7h45 - Craques da Veneza x APCEF São Luís Academy A (Sub-7)
8h50 - AAGB Aurora Futsal x Craques da Veneza (Sub-8)
9h40 - AFC Raf 07 x AFC Seve (Sub-12)
10h30 - AABB Fortaleza x Craques da Veneza (Sub-11)
11h20 - AAGB Aurora Futsal x AABB Fortaleza (Sub-10)
12h10 - APCEF Cruzeiro x AABB Fortaleza (Sub-15)
13h - School Futsal Alemanha x AAGB Aurora Futsal B (Sub-9)
13h50 - Instituto Bom Pastor x School Futsal Alemanha (Sub-10)
14h40 - APCEF Athenas x AAGB UEMA (Adulto Feminino)
15h40 - Araioses Futsal x AFC Madri (Adulto Feminino)
16h40 - Instituto Bom Pastor x AAGB Aurora Futsal (Adulto Masculino)
REGIONAL LENÇÓIS - TUOOIA
Sábado (14/12) - Ginásio do Iema de Tutoia
17h - Balsas Futsal Independente Junior x AXBJ Academy (Sub-16)