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O governo federal autorizou, na última sexta-feira (6/12), a realização de um concurso público para a Polícia Federal (PF), com a oferta de 192 vagas. As oportunidades estão distribuídas entre os cargos de agente-administrativo, assistente social, contador, enfermeiro, médico, psicólogo, farmacêutico, nutricionista, estatístico, administrador, técnico em comunicação social e técnico em assuntos educacionais.

A autorização foi oficializada por meio de portaria assinada pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e publicada no Diário Oficial da União. De acordo com o documento, o edital de abertura do concurso deverá ser divulgado em até seis meses, a partir da data de publicação da portaria.

Conforme as diretrizes da portaria, o prazo entre a publicação do edital e a realização da primeira prova será de, no mínimo, dois meses. Detalhes sobre os cargos, requisitos e etapas do processo seletivo serão divulgados no edital, que será publicado no portal oficial da Polícia Federal e do governo federal.

A realização do concurso reforça o compromisso do governo federal e da Polícia Federal em aprimorar os serviços prestados à sociedade, garantindo maior eficiência e capacidade operacional.

(Fonte: PF)

Rio de Janeiro- 08/12/2024 Museu Histórico Nacional fecha à visitação para modernização do sistema elétrico. Foto- Museu Histórico Nacional

O Museu Histórico Nacional (MHN), na Praça Marechal Âncora, no centro histórico da cidade do Rio de |Janeiro, vai ser fechado ao público para obras de modernização do sistema elétrico, a partir desta segunda-feira (9). A previsão é que a reforma seja concluída em outubro de 2025.

"Ao longo dos próximos meses, vamos divulgar nossos programas e ações de comunicação, educação e pesquisa que vão garantir a sequência dos nossos trabalhos e serviços", diz texto publicado no site da instituição.

O objetivo, de acordo com a direção da instituição, é implementar um projeto de climatização das áreas de exposição, que proporcionará maior conforto para as pessoas que vão visitá-lo, além de oferecer melhores condições de conservação para as coleções.

Segundo o MHN, a iniciativa vai proporcionar mais segurança, sustentabilidade e eficiência ao Museu Histórico Nacional, garantindo a continuidade e melhoria dos serviços oferecidos aos cidadãos de hoje e às futuras gerações de brasileiros que encontram na instituição um espaço de referência para o reconhecimento e valorização da diversidade, memória e identidade nacionais.

Inauguração

Criado em agosto de 1922, voltado para história do Brasil, o museu ocupa todo o conjunto arquitetônico da antiga Ponta do Calabouço, constituindo-se em um dos mais importantes museus históricos do país e um centro gerador de conhecimento nas áreas da museologia e do patrimônio cultural.

Abrigou o primeiro curso de Museologia do país, criado em 1932, e que funcionou nas dependências do museu até 1977, tornando-se uma referência para a constituição de outros importantes museus brasileiros.

Outra importante instituição que começou no Museu Histórico Nacional foi a Inspetoria dos Monumentos Nacionais,  criada em 1934, que transformou-se mais tarde no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Todo o conjunto arquitetônico e as coleções do MHN foram tombados, em 2009, pelo Iphan.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP), 06/12/2024 - Equipamento público no largo Páteo do Colégio, que tem novo endereço: saiu do Palácio dos Campos Elíseos e foi para o Patéo do Colégio. O novo espaço é reinaugurado com uma série de exposições: “Favela em Fluxo” exibe obras de 22 artistas brasileiros e ficará até fevereiro de 2024. “Marvel – O Poder é Nosso” apresenta releituras feitas por jovens artistas negros e indígenas. A exposição “Racionais MC’s: O Quinto Elemento” celebra os 35 anos da banda de rap Racionais MC’s com itens históricos dos membros do grupo, “Sobre Vivências” desconstrói estereótipos das favelas com mais de 80 obras. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Antes localizado no Bairro de Campos Elíseos, o Museu das Favelas reabriu na semana passada, em novo endereço, todas as exposições. O museu agora fica na região do Pateo do Collegio, no centro histórico de São Paulo.

São Paulo (SP), 06/12/2024 - Equipamento público no largo Páteo do Colégio, que tem novo endereço: saiu do Palácio dos Campos Elíseos e foi para o Patéo do Colégio. O novo espaço é reinaugurado com uma série de exposições: “Favela em Fluxo” exibe obras de 22 artistas brasileiros e ficará até fevereiro de 2024. “Marvel – O Poder é Nosso” apresenta releituras feitas por jovens artistas negros e indígenas. A exposição “Racionais MC’s: O Quinto Elemento” celebra os 35 anos da banda de rap Racionais MC’s com itens históricos dos membros do grupo, “Sobre Vivências” desconstrói estereótipos das favelas com mais de 80 obras. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Nessa retomada, quatro exposições ocupam os imensos salões de um casarão antigo. A principal mostra é Sobre Vivências, que busca resgatar as conexões históricas das favelas e apresentar aos visitantes as inúmeras expressões das pessoas que constroem suas vidas nessas comunidades.

Fazem parte ainda da programação as exposições Marvel – O Poder é Nosso, que compartilha com o público a releitura sobre heróis, agora integrantes de grupos minoritários, e a itinerante Favela em Fluxo, que é composta por obras de 22 artistas dessas comunidades e desembarca em São Paulo após percorrer Recife, Salvador e Rio de Janeiro. 

São Paulo (SP), 06/12/2024 - Equipamento público no largo Páteo do Colégio, que tem novo endereço: saiu do Palácio dos Campos Elíseos e foi para o Patéo do Colégio. O novo espaço é reinaugurado com uma série de exposições: “Favela em Fluxo” exibe obras de 22 artistas brasileiros e ficará até fevereiro de 2024. “Marvel – O Poder é Nosso” apresenta releituras feitas por jovens artistas negros e indígenas. A exposição “Racionais MC’s: O Quinto Elemento” celebra os 35 anos da banda de rap Racionais MC’s com itens históricos dos membros do grupo, “Sobre Vivências” desconstrói estereótipos das favelas com mais de 80 obras. .Curador Oswaldo Faustino. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Para Oswaldo Faustino, integrante do grupo curatorial da Favela em Fluxo, entre as qualidades que se acentuam na seleção das obras para a exposição, a mais esparramada de todas foi igualar as contribuições da curadoria às de funcionários do setor educativo.

O setor de pesquisa também participou das decisões. Faustino explica que foi fundamental validar as percepções de quem está simbolicamente nos bastidores, mas, na verdade, é a linha de frente, pois atende os visitantes e os guia pela exposição. 

Quando se transita pelas salas onde estão expostas as obras, nota-se uma multiplicidade de linguagens. Há pinturas a óleo, colagens, arte têxtil e vídeos que utilizam inteligência generativa. Os textos que antecipam algumas das intenções de que estão impregnadas às obras resumem, por vezes, em poucas palavras, como encará-las. 

Deusa da Espreita é como o artista Lua Barral chama a pintura que fez este ano no Recife. Em uma cabine escura, é exibido um vídeo de travestis que miram no fundo das lentes da câmera reafirmando quem são. Afinal, travesti é um termo usado para realçar a cápsula que se torna o corpo de quem é sempre oprimido, como é o caso da travesti. Aer favelizada significa ser duplamente forte. E é assim que uma das travestis comemora, segurando um bolo com uma vela de número 2, o aniversário de seu processo de transição de gênero. 

A favela não é uma, são várias, declaram os artistas e servidores do museu. Negros, indígenas e ribeirinhos; palafitas, casas verticalizadas e, ainda assim, precárias, isso tudo pertence ao seu universo.

São Paulo (SP), 06/12/2024 - Equipamento público no largo Páteo do Colégio, que tem novo endereço: saiu do Palácio dos Campos Elíseos e foi para o Patéo do Colégio. O novo espaço é reinaugurado com uma série de exposições: “Favela em Fluxo” exibe obras de 22 artistas brasileiros e ficará até fevereiro de 2024. “Marvel – O Poder é Nosso” apresenta releituras feitas por jovens artistas negros e indígenas. A exposição “Racionais MC’s: O Quinto Elemento” celebra os 35 anos da banda de rap Racionais MC’s com itens históricos dos membros do grupo, “Sobre Vivências” desconstrói estereótipos das favelas com mais de 80 obras. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Outra obra que chama a atenção tem praticamente uma segunda moldura para a colagem no centro, feita com lâminas de barbear perfiladas. O sentido político continua quando o visitante para para prestar atenção à música que deixa, então, de ser somente um fundo indefinido. É o gargantear dos funkeiros Pétala Lopes, MC Mano Feu e Luiza Fazio, no clipe de Linguadinha na XXT, que pode ser constrangedor para os mais recatados ou conservadores.

Uma das salas abriga um beco com fotografias. Faustino conta que a primeira coisa que lhe ocorreu, quando soube que a exposição teria esse elemento, foi a referência de um lugar sufocante. "Aí, uma mulher trans do nosso grupo virou e disse: 'Mas também pode ser libertador'. Eu falei: 'Como libertador?' Ela respondeu: 'Quando eu era pequena, estava na favela tal, com a minha tia, eu pulava da janela do quarto e caía no beco. Saía do beco e, de repente, encontrava espaço livre. Então, o beco, para mim, era o caminho da liberdade'", relata. 

"Eu disse: 'Olha, a gente está olhando a favela do lado de fora. E você está me dando o olhar de dentro'. Achei maravilhoso", emenda. 

A palavra "favela" tem relação com o Morro da Favela, hoje chamado de Morro da Providência, no Rio de Janeiro, e que fez parte do contexto da Guerra de Canudos. A etimologia, ou seja, origem do termo, é também lembrada na exposição Sobre Vivências, na forma da planta denominada faveleira, agora estruturada com madeira e um material inusitado em sua copa.

A ideia foi de um coletivo de artistas. "O coletivo olha e me diz: 'Vamos fazer a copa dessa árvore em crochê. Aí, vira uma árvore estilizada. No tronco, foram feitos em pirografia nomes relacionados às nossas ancestralidades. Ou seja, não tem espinhos. E por que não tem espinhos? Porque nossos ancestrais já apararam. Então, hoje, favela, que nasceu como carência, passa a ser potência'".

A entrada é gratuita e as exposições no Museu das Favelas poderão ser visitadas até fevereiro do ano que vem.

(Fonte: Agência Brasil)

Uso de Smartphone e celular

São Paulo será o primeiro Estado a restringir o uso de aparelhos eletrônicos nas salas de aula das escolas públicas e privadas a partir do ano que vem. Atualmente, o uso para fins pedagógicos ainda é permitido. Os aparelhos serão suspensos também no intervalo entre as aulas, recreios e atividades extracurriculares.

O governador Tarcísio de Freitas sancionou o Projeto de Lei 293/2024, da deputada Marina Helou (Rede), aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo. A nova lei substitui e amplia a lei de 2007, proibindo outros tipos de dispositivos eletrônicos, como tablets, relógios inteligentes e aparelhos similares. A lei foi publicada no Diário Oficial, dessa sexta-feira (6), e passa a valer em 5 de janeiro de 2025.

A lei prevê que os estudantes podem levar seus celulares e outros dispositivos eletrônicos para as escolas, mas eles deverão ficar guardados e não poderão ser acessados durante o período das aulas. 
Antes, as escolas determinavam como funcionaria a limitação do acesso aos celulares. Agora, as unidades de ensino seguirão um protocolo para o armazenamento dos celulares durante o período de permanência dos estudantes.

Como era (Lei 12.730/2007)

  • Proíbe o uso de celulares e dispositivos eletrônicos (tablets, relógios inteligentes e similares) apenas durante o horário das aulas nas escolas privadas e públicas.
  • Pode usar o celular e demais dispositivos nos intervalos das aulas.
  • A lei é válida para educação infantil, ensino fundamental e ensino médio
  • Em casos das atividades pedagógicas, o uso dos celulares e dispositivos fica permitido.
  • Professores podem vetar o uso de celulares e demais dispositivos, mas não podem reter os equipamentos.

Como ficou (Lei 18.058/2024)

  • Proíbe o uso de celulares e demais dispositivos eletrônicos durante todo o período das aulas, que é compreendido durante toda a permanência do aluno na escola (intervalos, recreios e atividades extracurriculares)
  • É permitido o uso nos casos de atividades pedagógicas conduzidas pelos próprios professores e em situação de utilização por parte de alunos com alguma deficiência.
  • Aluno deve deixar o dispositivo em um repositório próprio para ser armazenado (não pode deixar na mochila)
  • Professores podem vetar e reter o uso dos celulares e demais dispositivos em sala.
  • O estudante assume a responsabilidade por eventual dano ou extravio
  • A lei é válida para educação infantil, ensino fundamental e ensino médio
  • As secretarias municipais, bem como a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e as escolas da rede privada, deverão estabelecer protocolos para o armazenamento dos dispositivos eletrônicos durante todo o horário escolar
  • As Secretarias Municipais de Educação, bem como a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo e as escolas da rede privada, deverão criar canais acessíveis para a comunicação entre pais, responsáveis e as instituições de ensino.

(Fonte: Agência Brasil)

como vídeos e comentários postados na internet podem influenciar os interesses e comportamentos individuais

A partir do ano que vem, os celulares estão proibidos nas escolas, públicas e privadas, de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas sancionou o Projeto de Lei 293/2024, da deputada Marina Helou (Rede), aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo. A nova lei substitui e amplia a lei de 2007, proibindo os tipos de dispositivos eletrônicos, com a vedação passando a valer também para tablets, relógios inteligentes e aparelhos similares.

Com a nova lei, São Paulo passa a ser o primeiro Estado a restringir o uso dos aparelhos eletrônicos, uma vez que a utilização ainda é permitida para fins pedagógicos, no acesso a conteúdos digitais e ferramentas educacionais. Os aparelhos serão suspensos também no intervalo entre as aulas, recreios e atividades extracurriculares.

Antes, as escolas determinavam como funcionaria a limitação do acesso aos celulares. Agora, as unidades de ensino seguirão um protocolo para o armazenamento dos celulares durante o período de permanência dos estudantes. 

Câmara dos Deputados

Na Câmara dos Deputados, tramita o Projeto de Lei 104/2015, com o mesmo teor da lei sancionada em São Paulo. O projeto foi aprovado em outubro pela Comissão de Educação e aguarda aprovação pelo plenário da Casa.

(Fonte: Agência Brasil)

– Evento da Associação Brasileira de Bibliófilos marcou a posse do palestrante, o maranhense Edmilson Sanches, que foi homenageado com a “Medalha do Mérito Cultural José Mindlin”. Na próxima semana, Sanches fará três palestras em Vitória (ES), na Assembleia Legislativa, na Academia Espírito-santense de Letras e no Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo.

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Às vésperas de completar 40 anos de fundação e ações, a Associação Brasileira de Bibliófilos (ABBi) encerrou o ano de trabalhos de 2024 com evento em Fortaleza, realizado dia 3 de dezembro, no Ideal Clube. A noite, iniciada às 19h e prolongada até próximo das 24h, contou com a presença de professores, escritores, historiadores, jornalistas, políticos, empresários, médicos, advogados e outros profissionais liberais, todos bibliófilos, o nome dado às pessoas que cultivam, colecionam, zelam e também escrevem e divulgam livros. Um dos presentes foi o Lúcio Alcântara, médico e escritor, que foi prefeito de Fortaleza, governador do Ceará e senador da República. Alcântara é o editor da prestigiada revista-livro “Scriptorium”, a publicação periódica da ABBi.

Considerada a mais antiga e atuante entidade do gênero no Brasil, a ABBi tem na presidência o administrador, empresário, escritor, professor e doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará José Augusto Bezerra, tido como, provavelmente, o dono da maior biblioteca de livros raros e antigos do País, com mais de 30 mil volumes. Esse “título” pertencia ao advogado, jornalista, empresário e bibliófilo paulista José Ephim Mindlin, falecido em 2010, cuja biblioteca foi doada à Universidade de São Paulo, onde recebeu o nome dele e de sua mulher: “Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin”.

O administrador, jornalista, escritor e consultor maranhense Edmilson Sanches foi comunicado em novembro de que seria homenageado em Fortaleza com a “Medalha do Mérito Cultural José Mindlin”, além de convite da presidência da ABBi para membro efetivo da Entidade, o que foi aprovado pela diretoria. Na oportunidade, o presidente José Augusto Bezerra convidou o jornalista maranhense para ser o palestrante do evento e sugeriu o tema “O Livro como Fonte de Desenvolvimento, Pessoal e Coletivo”.

NOVOS MEMBROS

Quatro novos membros tomaram posse em 3 de dezembro, na ABBi: Francisco Antônio Almeida Bezerra (Bezerrinha), jornalista, escritor e editor, graduado em Letras e Jornalismo; Francisco Sousa Nunes Filho, da Academia Cearense de Língua Portuguesa, professor, autor de livros didáticos, chefe do Departamento de Linguagens do Sistema Farias Brito de Ensino (Básico e Superior), graduado em Letras (Português, Inglês, Grego e Latim); José Nelson Bessa Maia, administrador, genealogista e ex-Secretário de Relações Internacionais do Estado do Ceará; e Edmilson Sanches.

A PALESTRA

Para Edmilson Sanches, “sim, mil vezes sim, o livro é produto e processo, é parte do progresso. E com a extensão semântica, com a ampliação do sentido ou significado da palavra ‘livro’  --  que é tanto a plaquinha de argila milenar quanto o rolo de desenrolar, o volume de folhear e, entre outros, o item digital a acessar  --, com esse ror de acepções, o livro ainda é o principal, senão um dos principais, objetos de Cultura que à Humanidade, sábia e evolutivamente, com engenho e arte, coube inventar”.

O palestrante, subvertendo o conceito poético, disse que “a rima rica de ‘livro’ é ‘conhecimento’. Tome-se um porre de livros, um pileque de informações, infinitos goles de conhecimento e a ressaca será sempre um ser humano quem sabe mais sábio e um mundo quem sabe melhor. E isto é desenvolvimento.”

Sanches colocou em confronto o livro, aparentemente frágil, e as conquistas territoriais e grandes construções de povos, a maioria não sobrevivendo ao tempo, enquanto, com conteúdo inscrito em argila, madeira, metais ou em peles animais e películas vegetais, o livro tem sobrevivido às eras. O novo membro da ABBi citou as frustradas tentativas de conquistas do mundo por portugueses e alemães, do Brasil por franceses e holandeses, enquanto, por intermédio de livros, esses povos conquistas pessoas no planeta, no Brasil e no Maranhão com a literatura de seus escritores e a arte de seus pintores e músicos, entre outras formas de expressão cultural.

Dentro do assunto, Edmilson Sanches fez uma reflexão sobre o Estado do Maranhão e Caxias, sua terra natal: “Na minha terra, o Maranhão, se o desenvolvimento não chegou a ele em todas as suas possibilidades econômicas para todas as suas potencialidades territoriais; se o desenvolvimento não reduziu maximamente ou majoritariamente as carências muitas de muito do seu povo, meus Conterrâneos, é desse Maranhão potencialmente riquíssimo que brotou a força de maranhenses que foram indispensáveis para formação da identidade e para a construção do desenvolvimento de nosso País. Foram maranhenses  --- e, da mesma forma, cearenses – que saíram de sua terra natal e vararam o Brasil de Norte a Sul, deixando um legado que, sem sua efetivação, resultaria em termos um País no mínimo menos melhor ao longo dos dois últimos séculos. Como ocorreu e ainda ocorre com muitos de nossos irmãos nordestinos, nossa região sofre com esse ‘brain drain’ (fuga de cérebros) para que nosso País se alegre com o vindouro ‘brain gain’ (ganho de inteligência).” Foram citados nomes e realizações de diversos maranhenses e caxienses que deram elevada contribuição ao Brasil, sobretudo nos séculos 19 e 20, na Literatura, na Ciência, na Cidadania, no Direito e Justiça, na Política e Administração Pública, entre outros campos: “A lista de nomes e feitos seria longa, mas o tempo é  curto – e a paciência de quem ouve, se não é pouca, merece o respeito muito de quem fala”  -- ressalvou Sanches.

Adotando um tom crítico e técnico, Sanches trouxe uma provocação que resultou em aplausos e citações posteriores. Disse o palestrante: “Se é verdade que os números não mentem, ilustremos: o Japão é um conjunto de quase 7.000 ilhas, área de 377 mil k2, 80% de seu território não servem para plantar nem para construir; é abalado com frequência por terremotos, maremotos e vulcões ativos... e ainda teve duas bombas atômicas destruindo importantes cidades e inocentes pessoas. A pergunta é: Como um país com todas essas pré-condições para dar errado é o terceiro mais rico do mundo, com qualidade de vida e longevidade... enquanto, do outro lado, um país 22 vezes maior em território, sem terremoto, maremoto nem vulcões ativos, um lugar com continuidade territorial e onde em se plantando tudo dá, como é que este país ainda permanece no Terceiro Mundo porque a classificação não vai até o Quarto? A economia japonesa totalizou em 2023 US$ 4,213 trilhões; o Brasil, a metade: US$ 2,174 trilhões. E, repita-se, nosso País é mais de 22 vezes maior que o Japão... Realmente, tamanho não é mesmo documento  -- e, no caso do Brasil, ainda maior do que as dimensões territoriais, é o descaramento ético, a incompetência administrativa e a insensibilidade humana de grande parte, a maior parte, de uma estirpe de gente a que denominamos políticos ou autoridades, que se comportam como patrões do povo quando deveriam ser servidores dele. Por tudo isso e algo mais, pode-se afirmar: O problema do Brasil não é o Governo sem dinheiro – é o dinheiro sem governo... Se alguém disser que leitura e livro não tem nada a ver com isso, com Ética e Economia, por que as crianças japoneses leem em média 36 livros por ano e, no Brasil, a média por habitante, excluindo livros escolares, obrigatórios, não chega a três livros anuais? Verdadeiramente, o Brasil tem estudantes demais e estudiosos de menos.”

MANCHETES

Edmilson Sanches comentou três manchetes extraídas, em datas distintas, da Confederação Nacional dos Municípios, do “site” Brasil de Fato e do jornal “Folha de S. Paulo”. As manchetes:

–- “ESTUDANTES BRASILEIROS DEVEM DEMORAR MAIS DE 260 ANOS PARA ATINGIR QUALIDADE DE LEITURA DE PAÍSES DESENVOLVIDOS”;

–- “NO BRASIL, 44% DA POPULAÇÃO NÃO LÊ E 30% NUNCA COMPROU UM LIVRO”;

–- “LEITURA NO BRASIL É UMA ‘VERGONHA’”.

Para Sanches, “não importa a data ou origem da informação, no Brasil a realidade do acesso ao livro e sua leitura não é a desejável nem é defensável.” O escritor maranhense lembrou a necessidade de documentar-se a existência das pessoas em livro ou outro suporte, pois em três ou quatro gerações já ninguém mais sabe quem foram os antepassados sem os quais os mais novos não existiriam. Sanches é categórico: “Uma coisa é você ter história. A outra, é a História ter você. O livro será quando você não mais for. O livro estará quando você não mais estiver.” Ao final, desejou um algo a mais além do conceito de liberdade: “Sejam livres. Sejam livros.”

REPERCUSSÃO

Em relação à palestra de Edmilson Sanches, uma das manifestações que se diferenciou entre as demais foi a do escritor Eduardo Fontes (Eduardo Humberto Fontes Júnior), da Academia Fortalezense de Letras, bacharel em Direito e em Administração, profissional nas áreas de Finanças, Controladoria, Auditoria e Logística, entre outras, e também jornalista, poeta e historiador com 24 obras publicadas. No microfone, Fontes, que declarou estar às vésperas dos 80 anos, nascido em 16 de dezembro de 1944, revelou que o conteúdo da palestra levou-o a chorar, tanta a emoção de ouvir palavras como as que foram ditas: “Eu quero dizer ao senhor Edmilson Sanches que o senhor me levou às lágrimas naquela cadeira onde eu estou. [...] Achei muito importante as suas observações [...].”

O advogado e jornalista Reginaldo Vasconcelos, presidente da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo e membro da Arcádia Alencarina, fez questão de dizer da boa impressão que teve em relação ao palestrante e ao que acabara de ouvir: “Professor Edmilson, eu queria louvar a beleza do seu discurso. Vou até invocar o Chico Anysio [ator, escritor, artista plástico cearense, falecido em 2012] para dizer, já que você é tão jovem: ‘Eu só queria um filho assim’. Parabéns!”

O técnico Vinicius do Som, que coordenava a parte sonora do evento, disse a Edmilson Sanches que ele era acostumado, na sua função, a “assistir, ver e ouvir, mas, além de técnico, sou um cidadão, e percebo aquilo que é dito com verdade, com gosto, com clareza e que nos toca como pessoa”. Para Levi Torres Madeira, médico oftalmologista e escritor especializado em literatura de cordel, com diversas obras publicadas, “Edmilson Sanches brilha por onde passa”.

Para o jornalista e escritor Francisco Antônio Almeida Bezerra, o Bezerrinha, Edmilson Sanches “tem no talento e na bondade qualidades extremas” e fez “uma palestra supimpa, extraordinária, exuberante...”

O presidente José Augusto Bezerra, da ABBi, classificou: “A palestra de Edmilson Sanches foi memorável, é inesquecível, todos gostaram e vai ter repercussões.”

O poeta, escritor e jornalista Francisco Barros Alves, membro da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, da Academia Cearense de Retórica, da Academia Brasileira de Hagiologia e da Sociedade Cearense de Geografia e História, também cumprimentou o palestrante e, por escrito, reforçou: “Mais uma vez, parabéns pela palestra”.

O professor Francisco Sousa Nunes Filho, da Academia Cearense de Língua Portuguesa, escreveu: “Seu discurso [...] foi monumental. Suas palavras não apenas cativaram, mas também aprofundaram nossa compreensão sobre o poder transformador do livro na história da humanidade. Com uma análise clara e inspiradora, você nos conduziu por um mergulho profundo nas dimensões intelectuais e históricas desse audaz guerreiro, mostrando sua influência em todos os aspectos da vida do Homem. // Estou particularmente impressionado com a forma como você  demonstrou o efeito do livro no crescimento da economia e da vida intelectual no Japão e seu contraponto com o Brasil, além de desvelar a capacidade do livro de transcender tempos e espaços, conectando gerações em um fio contínuo de sabedoria e progresso. // Sua admissão na Associação Brasileira de Bibliófilos é um reconhecimento justo e merecido. O Sábio Dr. José Augusto Bezerra, com sua visão criteriosa, acertou em cheio ao incluir alguém com sua competência e erudição na seleta grei que é a ABBi. // Como um admirador do legado de grandes nomes da literatura, vejo em você um digno sucessor de Josué Montello e Coelho Neto, entre outros ícones que o Maranhão e o Brasil ofereceram ao mundo. É uma honra tê-lo como Confrade e compartilhar dessa jornada de celebração do conhecimento e da cultura. // Sou seu admirador e espero ansiosamente pelos próximos momentos de aprendizado e inspiração que certamente nos proporcionará.”

A MEDALHA

A Associação Brasileira de Bibliófilos – conta o presidente José Augusto Bezerra – “é a única no País que faz esse reconhecimento nacional às pessoas que fazem parte dessa grei de grandes guardiões da nossa memória. Queremos nesse momento oferecê-la, conforme decisão da Diretoria, ao nosso palestrante Edmilson Sanches”. Na história de quase 40 anos da Associação Brasileira de Bibliófilos, a “Medalha do Mérito Cultural José Mindlin” foi concedida para um reduzido número de pessoas. Segundo o presidente da ABBi, José Augusto Bezerra, “a ‘Medalha do Mérito Cultural José Mindlin’ é uma medalha em alto estilo, banhada a ouro, que pode figurar em destaque nos melhores acervos de Numismática. É concedida parcimoniosamente, como honraria a pessoas que hajam se distinguido em nossa área de bibliofilia, no Brasil ou no exterior.” O presidente da ABBi relaciona os “nomes que já foram distinguidos com a comenda: o próprio patrono da honraria, Acadêmico da ABL [Academia Brasileira de Letras] e bibliófilo José Mindlin, que a recebeu ainda em vida; à Rachel de Queiroz ‘in memoriam’, representada por sua irmã, escritora Maria Luiza; empresário Jaime Aquino, maior plantador de cajueiros do mundo, patrocinador da medalha; o ex-governador do Estado do Ceará, bibliófilo Lúcio Alcântara; o escritor e bibliófilo Ruy Sousa e Silva; o escritor, bibliófilo e editor, Pedro Corrêa do Lago; a escritora, historiadora e romancista Ana Miranda;  o Acadêmico da ACL [Academia Cearense de Letras], escritor e bibliófilo Pádua Lopes, possuidor de um dos maiores acervos brasileiros sobre cangaço e cangaceiros; o Acadêmico da ACL, escritor e bibliófilo Cid Carvalho, ex-senador e homem de vastíssima cultura, possuidor de uma notável biblioteca; o Acadêmico da ABL e laureado escritor Antônio Torres; e a premiada brasilianista, escritora Ingrid Schwamborn [também filóloga, professora, tradutora, historiadora, conferencista e editora alemã, nascida em Berlim e residente em Bonn]”.

LIVROS E DOCUMENTOS

Edmilson Sanches recebeu do presidente da ABBi dois presentes em forma de documentos raríssimos, posto que únicos, originais: uma correspondência, com seu envelope, datada de 5 de maio de 1966, assinada por Josué Montello, quando era diretor do Museu da República. O outro documento, bem mais antigo, é de 31 de outubro de 1861, assinado pelo Marquês de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva. Segundo José Augusto Bezerra, sendo Edmilson Sanches do Maranhão e de Caxias, e sendo bibliófilo, tornava-se o destinatário mais indicado para receber o documento assinado por um grande escritor maranhense (Josué Montello) e o outro, por alguém que escolheu como título de nobreza o nome da cidade natal de Sanches, Caxias. Na oportunidade, o palestrante caxiense reforçou e relembrou que “o nome de Caxias não veio do título de Luís Alves de Lima e Silva; o nome do título dele é que veio de nossa cidade, escolhido pelo próprio e futuro Duque de Caxias e que também influenciou nos topônimos de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e Duque de Caxias, no Rio de Janeiro”.

Diversos autores presentes ao último evento do ano da ABBi fizeram questão de presentear Edmilson Sanches com seus livros, autografados: Eduardo Fontes, Francisco Bezerra, José Augusto Bezerra, Margarida Alencar, Reginaldo Vasconcelos. Pelo que deve ter sido um gigantesco esforço redacional, editorial e gráfico-industrial, ressalte-se, de entre cinco obras de Francisco Bezerra, o “songbook” “Ba Freyre – Versos & Canções”,  sobre o cantor, músico e compositor José Zilmar de Queiroga Freire, nascido em Sousa (PB), que se mudou aos 17 anos para Fortaleza e faleceu em 2021, em Tel Aviv, Israel, onde morava desde 1992. Também, e considerado o mais completo trabalho bibliográfico já feito sobre o Padre Cícero Romão Batista, o livro “Padre Cícero 180 Anos – O Santo do Povo”, lançado neste ano de 2024. O grande livro, com mais de 500 páginas, todas em cores, fartamente ilustrado e pesando mais de 3 kg, vem acompanhado de duas publicações em formato de revista, todas em papel “couché” fosco e brilhante, coloridas, um livro de cordel (autoria de Geraldo Amancio) e duas caixinhas contendo uma réplica do terço e uma estatueta do Padre Cícero. Todos os seis itens vêm acondicionado em uma caixa em forma de maleta, em esmerado trabalho de produção gráfica e industrial. Para José Augusto Bezerra, reconhecidamente conhecedor de livros, “não se fez até agora um trabalho editorial que possa superar esta obra coordenada por Francisco Bezerra”.

EM VITÓRIA

Na próxima semana, de 8 a 12 de dezembro de 2024, Edmilson Sanches estará em Vitória, capital do Espírito Santo, no sudeste do País. A convite da  Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, presidida por Clério José Borges; da Academia Espírito-santense de Letras, presidida por Ester Abreu; e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, presidido por Getúlio Neves, o jornalista maranhense fará palestras no plenário da Assembleia Legislativa do Estado e nas sedes da Academia e do Instituto Histórico. Dois maranhenses de Caxias  --- o médico e historiador César Augusto Marques e o advogado, economista, professor e político Ferdinand Berredo de Menezes – contribuíram com a História e o desenvolvimento da capital e do Estado: César Marques pesquisou o Estado e escreveu o “Dicionário Histórico, Geográfico e Estatístico da Província do Espírito Santo”, de 1878, e Berredo de Menezes foi vereador, presidente da Câmara e prefeito – considerado dos melhores – de Vitória, onde também foi professor da Universidade Federal por mais de 30 anos.

FOTOS: Edmilson Sanches, o presidente da ABBi, José Augusto Bezerra, a “Medalha José Mindlin”, o

diploma e os documentos originais assinados por Josué Montello e pelo Marquês de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva).

O Campeonato Maranhense de Futsal 2024, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), terá continuidade com a realização de 26 jogos entre sexta-feira (6) e domingo (8), no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís. As partidas são válidas por 10 categorias do Estadual, do Sub-7 ao Adulto Masculino.

A rodada da semana no Maranhense de Futsal 2024 começa na noite desta sexta-feira (6), a partir das 18h45, com três partidas válidas pelas categorias Sub-9, Sub-10 e Sub-14 da competição estadual.

Já no sábado (7), a partir das 7h45, o Ginásio Costa Rodrigues receberá 12 jogos do Maranhense de Futsal 2024, pelas categorias Sub-7, Sub-9, Sub-10, Sub-11, Sub-12, Sub-13, Sub-14, Sub-15 e Adulto Masculino. O último confronto da rodada será disputado às 17h10, entre School Futsal Alemanha e Balsas Futsal, pelo torneio Adulto.

Fechando a rodada do Maranhense de Futsal 2024, mais 11 partidas ocorrem neste domingo (8), com a bola começando a rolar às 7h45. O Costa Rodrigues receberá jogos dos torneios Sub-7, Sub-8, Sub-9, Sub-10, Sub-11, Sub-13 e Sub-14, além de um duelo da categoria Adulto Masculino, entre 2 de Julho e AAGB UEMA, que se enfrentam a partir das 16h20.

Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal 2024. 

TABELA DE JOGOS

Sexta-feira (6/12) - Ginásio Costa Rodrigues

18h45 - AFC UDC x AFC Juventude (Sub-9)

19h45 - AFC UDC x Craques da Veneza (Sub-10)

20h30 - Craques da Veneza x AFC UDC (Sub-14)

Sábado (7/12) - Ginásio Costa Rodrigues

7h45 - AFC UDC x APCEF Cruzeiro (Sub-7)

8h50 - AFC UDC x AAGB Aurora Futsal A (Sub-9)

9h40 - Balsas Futsal Lyon x APCEF São Luís Academy A (Sub-9)

10h30 - Balsas Futsal Palmeirinha x Instituto Bom Pastor (Sub-15)

11h20 - APCEF Cruzeiro x Balsas Futsal (Sub-10)

12h10 - AFC UDC x APCEF Cruzeiro (Sub-14)

13h - School Futsal Alemanha x AAGB Aurora Futsal B (Sub-9)

13h50 - AFC Juventude x APCEF São Luís Academy (Sub-11)

14h40 - AFC Juventude x School Futsal Alemanha (Sub-12)

15h30 - AFC Juventude x AFC UDC (Sub-10)

16h20 - AFC RAF 07 x AFC UDC (Sub-13)

17h10 - School Futsal Alemanha x Balsas Futsal (Adulto Masculino)

Domingo (8/12) - Ginásio Costa Rodrigues

7h45 - AFC Madri x AFC UDC (Sub-7)

8h50 - APCEF São Luís Academy B x Balsas Futsal Lyon (Sub-9)

9h40 - AFC Madri x AFC UDC (Sub-9)

10h30 - AFC Madri x AFC UDC (Sub-10)

11h20 - AFC Juventude x APCEF Cruzeiro (Sub-8)

12h10 - AFC UDC x AFC Madri (Sub-13)

13h - AFC Madri x AFC UDC (Sub-14)

13h50 - Craques da Veneza x AFC Juventude (Sub-10)

14h40 - Craques da Veneza x Balsas Futsal (Sub-11)

15h30 - Craques da Veneza x School Futsal Alemanha (Sub-13)

16h20 - AD 2 de Julho x AAGB UEMA (Adulto Masculino)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Depois de muita expectativa, a segunda etapa do Circuito Maranhense de Judô - Troféu Via Mundo, competição promovida pela Federação Maranhense de Judô (FMJ), será realizada neste sábado (7), no Ginásio Paulo Leite, em São Luís. Um dos principais eventos da modalidade na temporada de 2024, o Circuito Maranhense reúne os principais clubes, associações e judocas do Estado.

Em sua segunda etapa, o Circuito Maranhense de Judô contará com disputas em diversas classes, do Sub-11 ao Veteranos, obedecendo às normas da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da Federação Maranhense de Judô (FMJ).

"Estamos muito felizes e com as maiores expectativas possíveis para a segunda etapa do Circuito Maranhense de Judô, que reunirá os principais nomes do esporte em nosso Estado. Com a evolução dos atletas e o grande trabalho das academias, temos certeza que a competição será realizada em um nível técnico altíssimo e será um sucesso", destaca Rodolfo Leite, presidente da FMJ.

De acordo com a FMJ, a solenidade de abertura da segunda etapa do Circuito Maranhense de Judô – Troféu Via Mundo ocorre a partir das 8h, com os combates sendo realizados a partir das 8h30.

Circuito Maranhense

Realizada no mês de junho, a primeira etapa do Circuito Maranhense de Judô – Troféu Via Mundo coroou a Academia Judô Góes como a grande campeã. A agremiação brilhou nas disputas e fechou sua participação no evento com 45 medalhas, sendo 25 de ouro, 15 de prata e 5 de bronze. A equipe vice-campeã foi a Academia de Judô Tiradentes com 39 medalhas (16 ouros, 12 pratas e 11 bronzes). A competição ocorreu no Ginásio do Instituto Divina Pastora, no Anil. 

O Top 5 da primeira etapa do Circuito Maranhense de Judô foi completado pela Academia Monte Branco (14 ouros, 7 pratas e 3 bronzes), Fitosports (10 ouros, 3 pratas e 1 bronze) e pelo Fórum Jaracaty (9 ouros, 2 pratas e 1 bronze).  

PROGRAMAÇÃO DA SEGUNDA ETAPA DO CIRCUITO MARANHENSE DE JUDÔ

Sábado (7.12) / Ginásio Paulo Leite

8h – Abertura

8h30 – Sub-11, Sub-13 e Veteranos

9h30 – Sub-15, Sub-21 e Sub-21/Sênior

10h40 – Sub-18 e Sênior

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Rio de Janeiro (RJ), 18/08/2024 - Candidatos chegam para as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU)na UERJ, zona norte da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Os candidatos reintegrados ao Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) que foram convocados para a prova de títulos acadêmicos e profissionais devem enviar os documentos até esta quinta-feira (5).

O envio dos documentos comprobatórios deve ser feito na área do candidato, no site do CPNU, com acesso pelo portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha.

Apesar de os novos participantes terem a oportunidade de enviar os títulos, a data-limite para a emissão dos documentos permaneceu sendo a mesma prevista anteriormente.

Como enviar os documentos

A Fundação Cesgranrio, organizadora do certame, explica que os títulos deverão ser enviados exclusivamente via upload da imagem do documento original ou cópia autenticada em cartório, frente e verso, conforme as orientações dos editais.

Somente serão aceitos os documentos enviados nos formatos PDF, JPEG e JPG, no tamanho máximo de 2MB.

O envio dos documentos comprobatórios é obrigatório e deve corresponder a cada um dos cargos/especialidades a que o candidato concorre. A falta de qualquer documento exigido resultará na não pontuação do respectivo título.

As orientações gerais para envio de títulos estão disponíveis no site do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Pontuação atribuída

A prova de títulos vale 0%, 5% e 10% do total da nota final com base no quadro de percentuais, publicado em cada um dos editais dos oito blocos temáticos do concurso. O valor máximo é dez pontos, mesmo que a soma dos valores dos títulos apresentados exceda esse limite.

A apresentação do diploma ou declaração comprobatória da escolaridade – exigida como requisito básico para a titulação de cada cargo – é obrigatória para a análise da experiência profissional do candidato.

Por isso, somente foram considerados os títulos listados nos quadros de atribuição de pontos para a avaliação disponíveis nos editais, entre eles diplomas de curso de pós-graduação – doutorado e mestrado –, certificado de curso de especialização em nível de pós-graduação.

Já a experiência profissional foi pontuada com 0,5 ponto por ano completo, sem sobreposição de períodos de experiência.

A comprovação de títulos é apenas classificatória, portanto, a classificação do candidato pode mudar de acordo com a pontuação obtida na etapa.

Aqueles candidatos que não enviarem a documentação até as 23h59 desta quinta-feira receberão nota zero nesta avaliação, que não é eliminatória.

A ausência de títulos não implica na desclassificação do candidato, que manteve a pontuação obtida nas etapas anteriores do certame. O candidato continua na disputa, com a nota obtida na fase das provas objetivas e discursiva ou de redação.

Cronograma

A análise dos títulos será realizada a partir desta sexta-feira (6) até 10 de janeiro de 2025. De acordo com o cronograma atual, o resultado preliminar da avaliação de títulos será conhecido em 15 de janeiro de 2025. Caso os candidatos não concordem com a nota prévia, podem entrar com recurso nos dias 15 e 16 de janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 04/12/2024 - Queijo Minas Artesanal é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Foto: Renata Garbocci/Secult-MG

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) decidiu, nessa quarta-feira (4), incluir os modos de fazer o Queijo Minas Artesanal na Lista Representativa do Patrimônio Imaterial da Humanidade.

Esta é a primeira vez que os modos de fazer um alimento brasileiro recebem o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A produção do Queijo Minas Artesanal abrange 106 municípios do Estado de Minas Gerais. O alimento é feito há três séculos, desde o período colonial, a partir do leite cru.

Desde 2008, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal são reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura.

O pedido de reconhecimento foi feito pelo Iphan à Unesco em março de 2023. A demanda foi aprovada durante a 19ª Sessão do Comitê para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, realizada em Assunção, capital do Paraguai.

Em nota, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou que o reconhecimento é “uma maneira muito especial de preservar a nossa memória, a sabedoria do nosso povo”.

Já o presidente do Iphan, Leandro Grass, destacou que o queijo não tem valor sem a parte humana. Por isso, não é simplesmente o queijo minas que é patrimônio, mas sim os modos de fazê-lo. "Por trás da história do queijo minas nós temos a história do Brasil e da agricultura familiar."

Para Grass, o reconhecimento significa um pacto de cuidado e de preservação deste bem cultural. Ele disse esperar que isso ajude na projeção do patrimônio mineiro e brasileiro. “Um grande viva às comunidades produtoras do queijo artesanal, este alimento que nos traz tantos saberes, memórias e a preservação da agricultura familiar”, acrescentou a ministra Margareth Menezes.

Além do Iphan e do Ministério da Cultura, o reconhecimento da Unesco também era reivindicado pela Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

Na noite dessa quarta-feira, o governo de Minas Gerais fez um pequeno recital com coro e violão no Palácio da Liberdade para marcar a conquista do produto que tem profunda identidade com a cultura mineira.

(Fonte: Agência Brasil)