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Brasília - 27/06/2023 - O Programa Universidade Para Todos (Prouni) oferta bolsas de estudo, integrais e parciais (50% do valor da mensalidade do curso), em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. As inscrições podem ser feitas pelo celular ou pelo computador. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do primeiro semestre de 2025 começam nesta sexta-feira (24) e se estendem até as 23 horas e 59 minutos do dia 28 de janeiro, no horário de Brasília. O procedimento é gratuito e deve ser feito exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Os interessados devem ter uma conta no portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br e realizar o login com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha.

Condições

Para se inscrever nesta primeira edição do ano do Prouni, o Ministério da Educação (MEC) explica que é necessário que o estudante tenha o ensino médio completo; tenha participado de edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 e/ou de 2023; tenha obtido, no mínimo, 450 pontos na média das cinco provas do exame; e não tenha zerado a prova da redação do Enem. 

Os candidatos também precisam atender a pelo menos uma das seguintes condições: 

·         ter cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública ou em instituição privada, na condição de bolsista integral, de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

·         ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral ou parcial, nesta respectiva instituição;

·         ser uma pessoa com deficiência (PCD), conforme previsto na legislação brasileira;

·         ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica.

No caso da escolha das bolsas integrais, é necessário que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de 1,5 salário mínimo. Já para escolher bolsas parciais, é preciso que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de três salários mínimos. O salário mínimo em 2025 vale R$ 1.518.

Esses requisitos de renda não se aplicam aos professores da rede pública que vão concorrer às vagas de licenciatura e pedagogia.  

No momento da inscrição, o candidato deverá optar por concorrer às bolsas destinadas à ampla concorrência ou àquelas destinadas à implementação de políticas afirmativas referentes às pessoas com deficiência (PCD) ou autodeclaradas pardas, pretas ou indígenas.

Conforme o edital do Prouni referente ao primeiro semestre de 2025, não poderá se inscrever o candidato que participou do Enem 2024 na condição de treineiro, ou seja, que participou do exame para se autoavaliar, sem concluir o ensino médio no ano passado.

Classificação

A classificação e eventual pré-seleção neste processo seletivo irá considerar a edição do Enem em que o estudante conquistou a melhor média.  

A classificação ainda observará a modalidade de concorrência escolhida na inscrição pelo candidato, por curso, turno, local de oferta e instituição.

Em cada modalidade, será obedecida a ordem decrescente das notas e deverá ser priorizada a seguinte ordem:  

·         professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia destinados à formação do magistério da educação básica, se houver inscritos nessa situação;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em instituição privada na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em instituição privada na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista.

Cronograma

O resultado da primeira chamada dos candidatos pré-selecionados será divulgado em 4 de fevereiro, no site do Prouni, no portal Acesso Único. Já a segunda chamada sairá no dia 28 fevereiro. 

Após as duas divulgações, o candidato não contemplado pode participar da lista de espera do Prouni. A inscrição deverá ser feita também no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior em 26 e 27 de março.

Em 1º de abril, será disponibilizado o resultado da lista de espera no mesmo site para consulta pelas instituições de ensino superior e pelos candidatos.

O candidato pré-selecionado na primeira chamada deverá entregar – entre 4 a 17 de fevereiro – a documentação na instituição de ensino superior para a qual foi pré-selecionado, para comprovar as informações prestadas no momento da inscrição.

Prouni

Criado em 2004, o Programa Universidade para Todos (Prouni) oferta bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de educação superior privadas. 

O Prouni ocorre duas vezes ao ano. O MEC aponta que o público-alvo a ser beneficiado é o estudante sem diploma de nível superior.

Para bolsas integrais, a renda familiar bruta mensal per capita do candidato inscrito não pode exceder o valor de um salário mínimo e meio (R$ 2.277, em 2025). No caso de bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal por pessoa exigida é de até três salários mínimos (R$ 4.554, em 2025).

Para mais esclarecimento sobre o programa, o MEC disponibiliza o telefone 0800-616161.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 23/09/2024 - Cena do filme Ainda estou aqui. Foto: Alile Dara Onawale/Sony Pictures

O filme Ainda Estou Aqui foi indicado a três categorias do Oscar 2025. A atriz Fernanda Torres foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz. A produção brasileira, por sua vez, foi indicada em duas categorias: Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro. O anúncio foi feito no fim da manhã desta quinta-feira (23), em Los Angeles (EUA).

Fernanda Torres disputa a premiação com as atrizes Cynthia Erivo, Karla Sofía Gascón, Mikey Madison e Demi Moore. Já Ainda Estou Aqui concorre, na categoria Melhor Filme, com AnoraO BrutalistaUm Completo Desconhecido Conclave, Duna: Parte 2Emilia PérezNickel BoysA Substância e Wicked.

Na categoria Melhor Filme Estrangeiro, a produção brasileira disputa a premiação com A Garota da Agulha (Dinamarca), Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha) e Flow (Letônia).

Fernanda Torres já havia sido premiada, no início do mês, com o Globo de Ouro de melhor atriz na categoria Drama. Esta foi a primeira vez que a premiação foi entregue a uma brasileira.

Fernanda Torres poses with the award for Best Performance by an Actress in a Motion Picture — Drama for

Tradição familiar

Há 25 anos, Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, disputou a mesma categoria para a qual a filha foi indicada no Oscar 2025 por sua celebrada atuação em Central do Brasil, de 1998. Ela não venceu, mas a produção ganhou o Globo de Ouro na categoria Melhor Filme Estrangeiro.

Tanto Ainda Estou Aqui como Central do Brasil foram dirigidos pelo cineasta Walter Salles. A cerimônia de premiação do Oscar este ano está prevista para o dia 2 de março, também em Los Angeles.

“Orgulho”

Na rede social X, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou as indicações ao Oscar 2025. “A turma de Ainda Estou Aqui já pode pedir música. Três indicações ao Oscar: Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Atriz e, olha, Melhor Filme. Quanto orgulho! Beijo para Fernanda Torres e Walter Sales”, escreveu.

O ator Selton Mello, que vive o personagem Rubens Paiva em Ainda Estou Aqui, também comemorou as indicações do longa brasileiro aos Oscar 2025. “Brasil no topo”, escreveu, em seu perfil no Instagram. Ele também postou uma foto em que aparece ao lado de Fernanda Torres e de Walter Salles.

(Fonte: Agência Brasil)

Alunos em sala de aula. Foto: Sam Balye/Unsplash

No Brasil, pelo menos, 9 mil estudantes trans estão matriculados em escolas públicas das redes estaduais de ensino. Trata-se de matrículas de estudantes com o nome social em 14 Estados e no Distrito Federal. Dentre os Estados analisados, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Norte têm o maior número de matrículas.

Os dados são do dossiê Registro Nacional de Mortes de Pessoas Trans no Brasil em 2024: da Expectativa de Morte a um Olhar para a Presença Viva de Estudantes Trans na Educação Básica Brasileira, da Rede Trans Brasil.

O nome social é o nome que a pessoa travesti ou transexual prefere ser chamada. O uso do nome social é um direito garantido, desde 2018, pela Portaria 33/2018, do Ministério da Educação, que autoriza o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica, para alunos maiores de 18 anos.

O dossiê, que será oficialmente lançado no próximo dia 29, nas redes sociais da organização, reúne os dados que foram obtidos por meio do Portal da Transparência.

No ano passado, São Paulo, com 3.451, Paraná, com 1.137 e Rio Grande do Norte, com 839, lideraram, com o maior número de estudantes trans nas redes de ensino. Os Estados foram seguidos por Rio de Janeiro (780), Santa Catarina (557), Espírito Santo (490), Distrito Federal (441), Pará (285), Mato Grosso do Sul (221), Goiás (196), Alagoas (165), Mato Grosso (159), Rondônia (157), Amazonas (67) e Sergipe (58).

Além desses Estados, o Maranhão apresentou apenas o total de estudantes matriculados com o nome social entre 2018 e 2014, 74 estudantes.

O levantamento mostra que apenas em cinco Estados e no Distrito Federal, o número de matriculas com o nome social aumentou entre 2023 e 2024: Santa Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e no Espírito Santo. Em Sergipe, o número se manteve. Nos demais oito Estados, o número de matrículas de pessoas trans caiu.

“O nome social na educação básica é uma questão de respeito mesmo e dignidade, não é moda. É respeito e dignidade. Acredito que, quando uma pessoa trans é chamada pelo nome que corresponde à sua identidade de gênero, no caso, mulher trans e travesti feminina e homens trans masculino, ela se sente acolhida e reconhecida naquele espaço”, diz a secretária adjunta de comunicação da Rede Trans Brasil, Isabella Santorinne.

Santorinne ressalta que o respeito faz também com que os estudantes continuem os estudos e não abandonem a escola. Dados da pesquisa Censo Trans também da Rede Trans Brasil mostra que de um grupo selecionado de 1,1 mil mulheres trans, a maior parte, 63,9% não possuíam o ensino médio completo. Dentre elas, 34,7% não chegaram a concluir sequer o ensino fundamental.

“Uma educação mais diversa, inclusive, é essencial para combater preconceitos, construir um ambiente onde todos possam aprender e conviver com respeito, independente da identidade de gênero, orientação sexual, raça, cor. Eu acredito também que ensinar sobre diversidade nas escolas também é preparar os alunos para sociedade”, defende, Santorinne.

Além dos dados da educação básica, o dossiê também mostra que, no Brasil, 105 pessoas trans foram mortas em 2024. Apesar de o país ter registrado 14 casos a menos que em 2023, ainda segue, pelo 17º ano consecutivo, sendo o que mais mata pessoas trans no mundo.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP) 05/11/2023 - Estudantes e pais na Universidade Paulista no bairro do Paraiso . 
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Em sessão plenária nessa quarta-feira (22), o Tribunal de Contas da União (TCU) manteve decisão cautelar do ministro Augusto Nardes que suspende a execução de R$ 6 bilhões do programa de apoio educacional Pé-de-Meia. Cerca de 3,9 milhões de estudantes de baixa renda matriculados em escolas públicas de ensino médio de todo o país recebem o apoio financeiro. A decisão foi tomada por unanimidade, mas cabe recurso. 

Com investimento anual em torno de R$ 12,5 bilhões, o Pé-de-Meia paga uma mesada de R$ 200 por aluno durante o ano letivo, além de uma poupança anual de R$ 1.000 a quem for aprovado, mas que só pode ser sacada ao término da conclusão do ensino médio. Ao todo, cada aluno pode receber até R$ 9,2 mil ao fim dos três anos desta etapa de ensino. Instituído pela Lei 14.818/2024, o programa foi criado para estimular a permanência de estudantes pobres na escola, já que o Brasil enfrenta graves problemas de evasão escolar há décadas. 

Na última sexta-feira (17), Nardes já havia concedido uma decisão provisória para suspender os pagamentos, diante de uma ação proposta pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público no TCU (MPTCU), que alegou que os valores utilizados para o crédito do programa estavam fora do Orçamento. O alerta foi mantido pela área técnica do tribunal.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo programa, informou que vai "complementar os esclarecimentos tempestivamente", assim que a pasta for notificada da decisão. O órgão também alegou que "todos os aportes feitos para o programa Pé-de-Meia foram aprovados pelo Congresso Nacional e cumpriram as normas orçamentárias vigentes".

Já a Advocacia Geral da União (AGU) informou em nota ter recorrido da decisão, alegando não haver "qualquer ilegalidade" na transferência de recursos entre fundos e que o bloqueio cautelar e repentino de mais de R$ 6 bilhões "causará transtornos irreparáveis ao programa e aos estudantes".  

"Caso a decisão do TCU não seja revertida, a AGU pede que seus efeitos ocorram somente em 2026 e, que, nesse caso, seja concedido um prazo de 120 dias para que o governo federal apresente um plano para cumprimento da decisão sem prejuízo da continuidade do programa", diz o órgão.

Financiamento

O financiamento do programa Pé de Meia se dá por meio de recursos do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), de natureza privada, mas que é integralizado por aplicações e aportes financeiros da própria União, e administrado pela Caixa Econômica Federal. A lei permite que a governo federal transfira recursos ao fundo para que o programa seja operacionalizado, mas, de acordo com a conclusão do ministro, o fluxo de pagamentos não estaria passando pelo Orçamento Geral da União e, por isso, Nardes determinou à Caixa o bloqueio de R$ 6 bilhões da conta.

Já o MEC fica proibido de utilizar recursos oriundos do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e do Fundo Garantidor de Operações (FGO) sem que previamente tais recursos sejam recolhidos à Conta Única do Tesouro Nacional e incluídos na lei orçamentária do exercício em que se pretenda realizar a integralização de cotas do Fipem.

"Na instrução inicial, a Unidade de Auditoria Especializada em Orçamento, Tributação e Gestão Fiscal (AudFiscal) apontou a utilização de valores do Fgeduc e do FGO para a  integralização de cotas do Fipem sem o necessário trânsito pela CUTN [Conta Única do Tesouro Nacional] e pelo OGU [Orçamento Geral da União] e, dessa forma, à margem das regras orçamentárias e fiscais vigentes, como, por exemplo, o limite de despesas primárias instituído pelo Regime Fiscal Sustentável (ou Novo Arcabouço Fiscal) e dispositivos da Lei de  Responsabilidade Fiscal (arts. 9º e 26) e Regra de Ouro (art. 167, inciso III, da Constituição Federal)", diz um trecho do acórdão que manteve o bloqueio do programa. O tribunal ainda analisará o mérito do caso, sobre eventuais descumprimentos de regras orçamentárias, e aguarda novas manifestações.

(Fonte: Agência Brasil)

O Campeonato Maranhense de Futsal 2024, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), terá sequência nesta semana, com a definição dos campeões das categorias Sub-7 e Sub-8. Ao todo, 12 partidas serão realizadas pelos dois torneios entre quinta-feira (23) e domingo (26), nos ginásios Costa Rodrigues e Castelinho, em São Luís.

A rodada do Maranhense de Futsal 2024 começa na noite de quinta-feira (23), a partir das 18h45, com a realização de um jogo pela fase de grupos da categoria Sub-7 e dois confrontos das quartas de final do torneio Sub-8 no Ginásio Costa Rodrigues. Na sexta-feira (24), também no Costa Rodrigues, estão marcados dois duelos do Sub-7 e mais uma partida do mata-mata da categoria Sub-8.

As semifinais dos torneios Sub-7 e Sub-8 do Maranhense de Futsal 2024 estão marcadas para a manhã de sábado (25), com os quatro confrontos sendo disputados no Ginásio Castelinho. Já no domingo (26), o Ginásio Costa Rodrigues será sede das duas finais do Estadual: a decisão do Sub-7 começa às 9h15, enquanto a última partida do torneio Sub-8 terá início a partir das 10h15.

Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal 2024. 

TABELA DE JOGOS 

Quinta-feira (23/1) - Ginásio Costa Rodrigues

18h45 - Balsas Futsal x Craques da Veneza (Sub-7 / Grupos)

19h50 - APCEF Cruzeiro x Craques da Veneza (Sub-8 / Quartas)

20h40 - AFC Madri x AFC Juventude (Sub-8 / Quartas) 

Sexta-feira (24/1) - Ginásio Costa Rodrigues

12h30 - Balsas Futsal x APCEF São Luís Academy B (Sub-7 / Grupos)

19h - Balsas Futsal x APCEF São Luís Academy (Sub-8 / Quartas)

20h - APCEF São Luís Academy A x Balsas Futsal (Sub-7 / Grupos) 

Sábado (25/1) - Ginásio Castelinho

8h15 - APCEF Cruzeiro x 2° do Grupo B (Sub-7 / Semifinal)

9h20 - 1° do Grupo B x AFC Madri (Sub-7 / Semifinal)

10h10 - Cruzeiro ou Veneza x Madri ou Juventude (Sub-8 / Semifinal)

11h - Balsas ou São Luís Academy x AAGB Aurora Futsal (Sub-8 / Semifinal) 

Domingo (26/1) - Ginásio Costa Rodrigues

9h15 - Final do Sub-7

10h15 - Final do Sub-8

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Teletrabalho, home office ou trabalho remoto.

Relatório sobre o futuro dos empregos (edição de 2025), publicado pelo Fórum Econômico Mundial, avalia que as tendências da tecnologia, economia, demografia e a transição verde “devem gerar 170 milhões de novos empregos até 2030”, mas também devem eliminar 92 milhões de outras ocupações em todo o planeta.

A melhor parte do saldo de 78 milhões - os trabalhos de maior remuneração, menos extenuantes e com mais proteção social - vai ficar com os países que proporcionarem mais qualificação contínua à força de trabalho e mais geração de riqueza à economia.

Desta forma, a diferença de oportunidades em cada economia poderá ser decisiva para indicar se o país vai produzir mais empregos para desenvolvedores de aplicativos, o que exige conhecimento atualizado em tecnologia informacional, ou mais postos de trabalho como camponeses ou motoristas de serviços de entrega, atividades que produzem menos valor para a economia.

Ou seja, para participar da chamada “revolução da requalificação”, um fenômeno da segunda quadra século XXI, países como o Brasil precisam ainda resolver um problema central do século XX, se não do século XIX: a alta desigualdade socioeconômica.

Passos atrás

“Infelizmente ainda há essas questões bastante importantes que não podemos negligenciar quando a gente está falando de futuro do trabalho. Pensamos nos robôs, no homem interagindo com as máquinas, mas ainda temos que dar alguns passos para trás no sentido de olhar para essas pessoas que não têm acesso ao mínimo, ao básico e que também vão estar ali disputando vagas e oportunidades de trabalho no futuro”, analisa a consultora Thais Requito, especialista em futuro do trabalho.

“Seria importante pensarmos em subsídios e políticas públicas que favorecessem o acesso à educação para as pessoas menos privilegiadas e que vão precisar de alguma forma ser absorvidas no mercado de trabalho nos próximos anos”, pondera a consultora, que trabalha na divulgação do relatório do Fórum Econômico Mundial.

“Precisamos olhar para essas pessoas menos favorecidas e que justamente ocupam os postos de trabalho que são facilmente substituíveis pela tecnologia. Precisamos estar com o olhar atento para pensar em políticas públicas que absorvam essa mão de obra. Internacionalmente, se discute muito a ideia da renda básica universal como forma de garantir subsistência e uma vida minimamente digna para as pessoas que não vão conseguir ter uma ocupação”, acrescenta Thais Requito.

Entraves

O cenário descrito no relatório e analisado pela consultora pode ser agravado com as “tensões geopolíticas” presentes, como conflitos armados e a ascensão da extrema-direita nos Estados Unidos. “Isso tem a ver com os países fechando um pouco as suas fronteiras e ocorrência de mudanças econômicas, com as nações ficando mais focadas em si em detrimento das relações internacionais”.

Habilidades humanas

A especialista ainda destaca que além do contexto geopolítico, é preciso considerar as mudanças demográficas em marcha que vão resultar em maior permanência no mercado de trabalho ao longo dos anos por causa do envelhecimento da população, fenômeno que já acarreta a necessidade de mais pessoas trabalhando como cuidadores.

Para Thais Requito, em um “mundo extremamente complexo em que as coisas vão se transformando numa velocidade muito grande, e o conhecimento vai se tornando obsoleto”, as carreiras vão deixar de ser “tão lineares como conhecemos no passado.”

As transformações em curso têm como um dos motores a substituição das pessoas por máquinas em diferentes atividades, mas há habilidades humanas que, calibradas com qualificação permanente, continuarão necessárias no mundo do trabalho, antevê a especialista.

“Imagine que você tem autoconsciência, capacidade de autorregulação. Você consegue escutar, tem empatia, se relaciona bem, consegue influenciar as pessoas. Tem um pensamento crítico e analítico, e é curioso. Essas habilidades vão seguir com você independente do que acontecer com o mundo. Então, se amanhã tiver que trabalhar numa padaria ou trabalhar como engenheiro ou virar um marceneiro, independente de para onde você for levado pelas mudanças do mundo, essas habilidades vão provavelmente garantir que você continue prosperando na sua carreira onde estiver”.

O documento sobre o futuro do emprego no planeta é baseado em estudos de 55 economias, inclusive a brasileira. O texto de cerca de 300 páginas está disponível na internet.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro -  Ato inter-religioso em comemoração ao sétimo aniversário de fundação da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O grupo de pesquisa Ginga, da Universidade Federal Fluminense (UFF), lança nesta terça-feira (21) o relatório Violações contra os povos de terreiro e suas formas de luta. A pesquisa inédita, fruto de um levantamento de 1.242 publicações realizadas por veículos da imprensa digital entre 1996 e 2023, revelam conflitos de natureza étnica, racial e religiosa que afetam os povos tradicionais de matriz africana no Brasil.

A divulgação do estudo é feita no Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, data instituída em 2007 a partir da Lei no 11.635, e acompanha o anúncio do novo site do grupo de pesquisa, que contém o banco de dados utilizado pelo relatório e possibilita ao público baixar e filtrar informações. O documento, além de oferecer um vasto acervo de notícias divulgadas por jornais, revistas e rádios on-line sobre os povos de terreiro, traz também iniciativas de mobilizações por direitos humanos realizadas pelos religiosos de matriz africana.

Acervo

A iniciativa, segundo o grupo de pesquisa, surge como uma forma de enfrentar a dificuldade de coletar dados sobre os conflitos étnico-raciais-religiosos, diante da subnotificação e da falta de detalhamento das denúncias institucionais. Para a professora de Antropologia da UFF e coordenadora do Ginga, Ana Paula Mendes de Miranda, a principal importância do acervo é estabelecer um instrumento público de pesquisa, com informações que traçam um retrato do país inteiro.

“Muitas vezes, tendemos a pensar de uma maneira muito fragmentada sobre os problemas sociais. Achamos que aquilo só acontece em determinado lugar e que em outros lugares não existe, então acho que é muito importante que tenhamos um processo de conscientização da sociedade”, afirma.

Conforme o estudo, a maioria das mídias analisadas é resultante de sites e portais de notícias (67,0%), seguido de jornais (23,1%), blogs (4,6%), revistas (3,5%) e rádios (1,8%) on-line. Dois grandes assuntos estão presentes no banco de dados, inicialmente organizado como uma lista de notícias. O primeiro trata das violações enfrentadas pelos terreiros, destacando os direitos desrespeitados dos povos de matriz africana, enquanto o segundo traz as ações de mobilização desses espaços. “Chamamos inclusive de violações porque, quando falamos de violência, ela está muito associada a alguma agressão física, à destruição, e temos uma ordem maior de violações”, explica a professora.

Com o banco de dados disponível para pesquisadores, ativistas, jornalistas, religiosos de matrizes africanas e público, a expectativa do grupo de pesquisas é que as pessoas também encaminhem notícias para serem cadastradas no acervo. “Sabemos que esses conflitos acontecem no país todo, mas, muitas vezes, embora existam delegacias especializadas nos outros Estados, elas não divulgam dados sobre o que está acontecendo, não se organizam para produzir essa análise periódica e aí ficamos sem essas informações”, disse a professora acrescentando que “tendo as notícias, vamos ter como dizer que esse problema existe”, observou a coordenadora em entrevista à Agência Brasil.

Conflitos

Do volume de 1.242 publicações digitais investigadas, o grupo observou 512 eventos relacionados a conflitos de natureza étnico-racial-religiosa contra religiosos, terreiros, monumentos ou locais de prática religiosa e contra religiões de matriz africana de forma generalizada, como discursos de ódio e ofensa. O relatório também revela que invasões e depredações de locais sagrados (25,0%) e ofensas e agressões verbais (14,5%) são as violações mais frequentes.

Os principais alvos das agressões, de acordo com os dados levantados pelo Ginga, são lideranças religiosas (21,1%) e pessoas que cultuam religiões de matriz africana (15,2%). Nos 240 casos de religiosos e religiosas alvos de violações identificadas nas publicações, 103 (40,8%) eram pessoas do sexo feminino, sendo cinco delas mulheres transgêneros. Ainda, 48 (46,6%) delas eram lideranças de terreiro.

Além disso, publicações que noticiaram mortes violentas de religiosos e religiosas representam 7,6% dos casos. “O cenário que encontramos é cada vez mais visibilidade desses casos. Até 2021, tínhamos localizado 135 notícias tratando de violências. Nos anos seguintes, saímos de 299, em 2022, para 548 publicações em 2024”, afirma Miranda. Vizinhos dos terreiros são os principais acusados de violações, correspondendo a 10,9%. Em seguida, surgem traficantes, representando 7,6%.

Segundo a coordenadora, os casos de violência têm não apenas aumentado em quantidade, mas também em gravidade. “Antes, uma pessoa xingava a outra, agora temos casos de apedrejamento, de agressões físicas e de assassinatos. Encontramos 40 casos de mortes violentas associadas a conflitos desse tipo”. Um conjunto variado de fatores contribui para a situação, de acordo com a professora, que ressalta a valorização do discurso de ódio na esfera política.

“Nos últimos anos, tivemos um movimento político que estimulava determinados comportamentos e isso se configurou, sim, num agravamento do quadro de violações”, comenta. “Isso é um fator, mas estamos lidando com um fenômeno complexo que tem muitas coisas. Um outro caso, que faz com o Rio de Janeiro tenha muita visibilidade, é a atuação dos autodenominados traficantes evangélicos, sujeitos que agem de forma criminosa, principalmente na ocupação do território de forma armada e violenta. Esses sujeitos se julgam donos do território, governando de maneira ilícita, expulsando e proibindo terreiros”.

Mobilizações

Do total de publicações avaliadas, também foram observados 558 conteúdos que descreviam ações da sociedade civil e respostas do Poder Público para os casos de conflitos religiosos. Conforme o relatório, os atos e manifestações públicas somados representam 23,8% das ações, sendo os atos locais os mais expressivos (18,6%). As denúncias nas redes sociais (14,4%) também se destacam como forma de manifestação pública.

“Temos diferentes formas de mobilização, desde passeatas a atos públicos, denúncias aos órgãos de segurança, ações culturais, campanhas de conscientização, rodas de conversa e ações judiciais. Você tem um conjunto de ações que podem ser apenas da sociedade civil, mas podem ser também ações em parceria com os poderes públicos”, explica Miranda.

Além da Defensoria Pública e do Ministério Público, a professora aponta para a importância da atuação das secretarias de Educação, uma vez que o relatório também investiga casos de intolerância no ambiente escolar, apesar de ações educativas representarem apenas 1% das atividades da sociedade civil nas publicações, assim como audiências públicas e grupos de trabalho. “A escola tem sido um lugar onde esses conflitos aparecem muito fortemente. Evidentemente, isso faz com as secretarias de Educação sejam obrigadas a se posicionarem também”. 

“O racismo no Brasil está presente desde sempre, ele não acabou e, infelizmente, não vai acabar, mas acreditamos que fazendo um trabalho desse tipo estamos contribuindo para que os efeitos do racismo não sejam ignorados, para que os racistas não possam continuar fazendo o que fazem”, declara a coordenadora.

(Fonte: Agência Brasil)

As disputas do Duna Open, torneio que abriu a temporada 2025 do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis, chegaram ao fim em grande estilo, com direito a jogos emocionantes e de alto nível técnico. A competição, chancelada pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM) – entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado –, contou com a participação de 400 atletas e foi encerrada no último domingo (19), com a realização das finais das categorias de gênero. Os jogos decisivos ocorreram na Arena Premium do Golden Shopping e na Alchimia Beach. 

Nesta primeira etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis, houve disputas em 16 categorias. Os finalistas de cada categoria somaram pontos no ranking estadual da modalidade e largaram na frente na briga para representar o Time Maranhão no Campeonato Norte-Nordeste de Beach Tennis, uma vez que é esta pontuação definirá a equipe maranhense. Em 2025, o torneio regional será realizado no mês de maio na cidade de Recife (PE). 

“A FBTM agradece a todos os atletas pelo sucesso total dessa primeira etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis 2025. A gente fica muito feliz em ver o desempenho e a evolução dos atletas. Tivemos a participação de jogadores de várias cidades maranhenses, o que é muito bom para o crescimento e desenvolvimento do esporte”, afirmou Menezes Júnior, presidente da FBTM. 

Nas disputas da categoria Masculino A, a dupla formada por Arthur França e João Mesquita foi a grande campeã ao derrotar Gil Camões e João Santos na final. Já no Masculino B, Diego Gadelha e Moacir Soares venceram esta etapa: vitória por 6 a 2 sobre Alexandre Gomes e Olavo Souza. 

Charle Marcos e Eliel Cantanhede formaram a dupla campeã da categoria Masculino C. Eles superaram Igor Quartin e Joaquim Filho na decisão. Já no Masculino D, vitória de João Mororó e Jonas Dreke sobre Ernani Eugênio e Uriarle Campos por 6 a 3. 

Feminino

As mulheres também deram show dentro de quadra e proporcionaram disputas espetaculares no Duna Open. Na final da categoria Feminino A, vitória de Alessandra Medeiros e Larissa Lassance sobre Fernanda Rodrigues e Ludmila Araújo. Já no Feminino B, o título foi conquistado pela dupla formada por Juliana Sara e Renata Moura: vitória por 6 a 4 diante de Karla Santos e Maria Lima. 

Enquanto isso, Camila Rolim e Mylla Sampaio foram as campeãs do Feminino C. Na final, elas derrotaram Ilana Simons e Isabella Sena por 6 a 2. No Feminino D, Emmylee Costa e Mycaelle Cavalcante venceram Lilian Nicolletti e Victoria Santana e subiram o lugar mais alto do pódio. 

Outros campeões

O Duna Open também foi disputado em categorias Mistas e Por Idade. Pelo torneio Misto, as duplas campeão foram: Marina Pinho e Paulo Cardoso (B), Ane Reges e Joaquim Filho (C) e Ernani Eugênio e Karol Costa (D). 

Já as duplas campeãs Por Idade foram as seguintes: Artur Lobão e Victor (30+ Masculino), Antônio Albuquerque e Clodomir Neto (40+ Masculino), Jailson Santos e Jurandir Paixão (50+ Masculino), Alessandra Medeiros e Kayuri Costa (30+ Feminino), Fabiolla Correa e Ilana Simons (40+ Feminino). 

Próximas etapas

De acordo com calendário divulgado pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), além do Duna Open, serão promovidas pela entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado, outras 7 etapas do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis. As cidades de São Luís, Imperatriz, Bacabal e Santo Amaro vão sediar torneios ao longo de 2025. 

Outras informações sobre Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis 2025 estão disponíveis no Instagram oficial da Federação de Beach Tennis do Maranhão (@maranhaobeachtennis).

RESULTADOS DO DUNA OPEN

Dupla Feminina 30+

  1. Alessandra Medeiros / Kayuri Costa
  2. Fernanda Heluy / Tayara Carvalho 

Dupla Feminina 40+

  1. Fabiolla Correa / Ilana Simons
  2. Milena Barros / Nathalia Maluf 

Dupla Masculina 30+

  1. Artur Lobão / Victor
  2. Levi Figueiredo / Paulo Cardoso 

Dupla Masculina 40+

  1. Antônio Albuquerque / Clodomir Neto
  2. Edgar Filho / Patrick Araújo

Dupla Masculina 50+

  1. Jailson Santos / Jurandir Paixão
  2. Henrique Filho / Marcelo Moreira 

Dupla Feminino A

  1. Alessandra Medeiros / Larissa Lassance
  2. Fernanda Rodrigues / Ludmila Araújo 

Dupla Feminino B

  1. Juliana Sara / Renata Moura
  2. Karla Santos / Maria Lima 

Dupla Feminino C

  1. Camila Rolim / Mylla Sampaio
  2. Ilana Simons / Isabella Sena 

Dupla Feminino D

  1. Emmylee Costa / Mycaelle Cavalcante
  2. Lilian Nicolletti / Victoria Santana 

Dupla Masculino A

  1. Arthur França e João Mesquita
  2. Gil Camões / João Santos 

Dupla Masculino B

  1. Diego Gadelha / Moacir Soares
  2. Alexandre Gomes / Olavo Souza 

Dupla Masculino C

  1. Charle Marcos / Eliel Cantanhede
  2. Igor Quartin / Joaquim Filho 

Dupla Masculino D

  1. João Mororó / Jonas Dreke
  2. Ernani Eugênio / Uriarle Campos 

Dupla Mista B

  1. Paulo Cardoso / Marina Pinho
  2. Yan Rabelo / Juliana Sara 

Dupla Mista C

  1. Joaquim Filho / Ane Reges
  2. Richardson Diniz / Dani 

Dupla Mista D

  1. Ernani Eugênio / Karol Costa
  2. Victor Manoel / Alice Tomé 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília - As primeiras notas de corte do Sisu estão disponíveis. É possível acessar pela internet a nota mínima necessária para passar em cada um dos cursos oferecidos pelo sistema (Elza Fiuza/Agência Brasil)

Estudantes têm até as 23h59 (horário de Brasília) desta terça-feira (21) para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025. Segundo o cronograma divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), o resultado da chamada regular está previsto para 26 de janeiro, e as matrículas terão início em 27 de janeiro.

A inscrição é gratuita e pode ser feita, exclusivamente, pelo Portal de Acesso Único ao Ensino Superior

Os classificados na chamada regular poderão realizar a matrícula até 31 de janeiro, e os não selecionados poderão manifestar interesse em participar da lista de espera no período de 26 a 31 de janeiro.

Todos os candidatos que participaram, fora da condição de treineiro, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 e não zeraram a prova de redação podem se inscrever no Sisu e concorrer a vagas ofertadas em instituições públicas de ensino superior. Automaticamente, são classificados de acordo com a média da nota do Enem nas vagas disponibilizadas em universidades e institutos federais.

Inscrição

Ao acessar o Portal de Acesso Único ao Ensino Superior, o candidato deve acessar a página do Sisu e clicar em “fazer inscrição”.

Depois é necessário acessar com a conta gov.br ou fazer o cadastro. Também deve confirmar os dados e preencher um formulário sobre o perfil socioeconômico para a classificação em políticas afirmativas.

Na inscrição, o candidato deve escolher até duas opções de curso e confirmar. Automaticamente, o estudante será encaminhado para a tela “minha inscrição”, com todas as informações sobre opção de curso e classificação parcial.

Oferta

Nesta edição, foram ofertadas 261.779 vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. O maior número de vagas foi ofertado no Estado de Minas Gerais (34.049), seguido do Rio de Janeiro, (28.424); Bahia 22.889) e Paraíba (21.268).

Desse total, mais de 68 mil são para o público-alvo do Pé-de-Meia Licenciaturas, iniciativa do novo programa Mais Professores para o Brasil, lançado pelo governo federal e direcionado a estudantes que queiram ingressar no curso de licenciatura.

(Fonte: Agência Brasil)

Sobre mudança e liderança. Revolução com evolução.

– Que tipo de liderança Imperatriz exercerá? Sobre que base econômica se erguerá? Sob que matriz cultural se abrigará e qual formará?

“Se um pouco de sonho é perigoso,

não é menos sonho que há de curá-lo,

e sim mais sonho, todo o sonho”.

(PROUST, 1871-19122)

“Só o impossível é digno de ser sonhado.

O possível deixa-se colher no solo fácil de cada dia”.

(ABGAR RENAULT, 1903--)

“O princípio moral das revoluções

é instruir, não destruir”.

(THOMAS PAINE, 1737-1809)

*

INTRODUÇÃO

Quando das comemorações dos 200 anos da Revolução Francesa, completados em 1989, dezenas de presidentes, governantes e líderes de países de todo o planeta foram a Paris, para prestigiar aquela data bicentenária. Conta-se que, quando o primeiro-ministro chinês desceu em solo francês, foi um dos mais procurados pelos jornalistas, ansiosos pela opinião do mandatário da mais populosa nação do mundo. Na primeira oportunidade em que puderam “cercar” o governante da milenar China, fizeram a óbvia pergunta:

“– Ministro, qual a sua opinião sobre os 200 anos da Revolução Francesa?”

Já saindo, respondeu o premiê:

“– Ainda é muito nova para ser comentada”.

* * *

Em janeiro de 1995, a cidade de Imperatriz, no Maranhão, cerca de 20 mil pessoas marcharam firmes contra uma situação de penúria moral e administrativa que assolava o Poder Executivo e, por via de consequência, todo o município. A institucionalidade pública da época sentiu o abalo provocado pelas ondas sísmicas dos passos, das passadas e da passeata que terminou por ocupar, pacífica e civicamente, a prefeitura e a Câmara de Vereadores. O prefeito foi deposto e um golpe dos vereadores, que tentavam a substituição, foi sufocado pela força da população em marcha.

Ainda bem que, ao completar seus primeiros trinta anos, a “Revolução de Janeiro” (nome pelo qual ficou conhecido o movimento popular imperatrizense de 1995) não será “comentada” por um asiático e seus milênios de ancestralidade. Sê-lo-á, sim, por nós mesmos daqui deste chão de histórias sagradas e sangradas.

Revoluções têm subprodutos e superprodutos. Os subprodutos são imediatos, estão abaixo da revolução e dela dependem. Os superprodutos são mediatos, estão acima da revolução e a aperfeiçoam.

A troca de um mandatário por outro é um subproduto, é imediato, é consequência de uma revolução. Já a mudança de mentalidade, a consciência cidadã e a cidadania consciente, a postura vigilante, o desenvolvimento do sentimento de pertença (ownership) em pessoas e na comunidade são superprodutos, que precisam da mediação (portanto, são mediatos) de forças terceiras para existirem e se aperfeiçoarem e, assim, nutrir os ideais revolucionários e fazê-los prosperar também – pois, à maneira de Chateaubriand, “toda revolução que não se efetuou nos costumes e nas ideias fracassa”. Fracassa – evidentemente, não nos resultados (que são imediatos), mas na permanência (à qual faltou mediação).

O que se queria em 1995 em Imperatriz não era apenas uma substituição de gestores públicos. O que se desejava mesmo, subjacente à ação do movimento, à ocupação cívica e pacífica dos prédios públicos e a deposição do prefeito, era exercício permanente da cidadania, um aprendizado para a vida toda – “lifelong learning”. O que se queria em 1995 era menos a destruição da desordem e, mais, muito mais, a construção, a instrução e instauração de uma nova ordem.

* * *

O advogado Ulisses de Azevedo Braga, presidente do Fórum da Sociedade Civil de Imperatriz e considerado a figura de excelência e de referência da “Revolução de Janeiro”, ocorrida em 18 de janeiro de 1995, em Imperatriz, foi um dos mais consistentes pensadores  (e agentes) quando o assunto era cidadania. Sua pregação e ação naqueles meados dos anos 1990 foram fundamentais para que o mais legítimo movimento popular imperatrizense chegasse aos resultados imediatos a que chegou.

Mesmo recolhido por anos na cidade natal, Carolina (MA), em reflexões, escrituras e aperfeiçoamento espiritual, Ulisses Braga (falecido em janeiro de 2011) acreditava que, se a sociedade civil organizada foi capaz de fazer o que fez em Imperatriz, muito mais ela poderia fazer. Em 1995, avaliava, “o padecimento era maior”, Imperatriz era “uma cidade sitiada”, onde “um aglomerado de pessoas se estava eternizando nos poderes municipais”.

SEMENTES

De 1995 para cá, o tecido social que se havia cerzido sob o signo do descaso administrativo na prefeitura, foi-se descosendo, esgarçando. Mas o fio (condutor) continua existindo e pode/deve voltar ao buraco da agulha, para nova costura comunitária e institucional. Nesse novo cerzimento, unem-se os pontos da cidadania, da ética, da transparência, da competência nos Poderes Públicos e em tudo o que diga respeito à vida coletiva, ao bem comum, à construção cooperativa da felicidade em sociedade.

Os frutos de uma revolução não podem ser comidos assim inteiramente. Preservem-se as sementes e deixe-se-lhes vingar, viçar, formar-se árvore, aprofundarem-se as raízes, estenderem-se os galhos, formar-se a copa sob a qual abriguem-se os ideais.

MUDANÇA

Fazer uma revolução até pode não ser fácil. Mas a evolução, esta, sim, sabe-se ser difícil – e nisto o mérito, pois o que é fácil migra para o conveniente, o cômodo, quando não o displicente.

E comunidades cômodas ou acomodadas não fazem – nem aceitam – mudança.

Pessoas contentes, satisfeitas, não se tornam revolucionárias.

Revolução e evolução exigem gente descontente, seres insatisfeitos, inquietos, incomodados.

Revolução e evolução têm de ter pessoas que percebem o que outros não percebem, vêem o que outros não veem, sentem o que outros não sentem, falem o que outros não falam e façam o que outros não fazem.

E, sobretudo, pessoas que querem mudanças têm de pagar o preço que revolução e evolução cobram.

E, também, têm de conformar-se por nem sempre serem elas as destinatárias finais do prêmio que sua coragem e senso do dever ajudaram a conquistar.

Imperatriz espera, senão uma nova revolução, no mínimo a evolução. Aperfeiçoamento é um nunca acabar.

LIDERANÇA

Além de sua realidade, Imperatriz tem outras realidades com que se (pre)ocupar. As cidades que se movem na sua órbita estão aos poucos escapando da área de atração gravitacional imperatrizense. Estão deixando de ser satélites e passando à condição de planetas. Estão ficando independentes, ou, no mínimo, menos dependentes.

Imperatriz tem de buscar autossustentação na diferenciação, pois todo município pode vir a ter armazéns de secos e molhados, faculdades, rede hospitalar...

Em que podemos ser melhores, maiores? Que tipo de liderança exercerá esta cidade? Sobre que base econômica se erguerá? Sob que matriz cultural se abrigará?

Repito o que tenho falado e escrito: talvez seja hora de rever esse conceito de liderança regional. Imperatriz não parece ser uma cidade-líder, mas uma cidade-referência. Tem a maior população, é uma sociedade urbana (mais de 95% de seus habitantes vivem na cidade) e detém a maior, melhor e mais diversificada infraestrutura de serviços. Mas isso torna-a mais uma fornecedora de produtos e serviços, não necessariamente uma liderança regional.

LIDERANÇA (2)

 Líder não é o que tem coisas; é o que tem causas. Não é o que modifica a realidade; é o que faz nascer um sonho. Líder não é o que procura seguidores, mas o que causa inspiração. Não é o que é ouvido, mas aquele a quem se pede que fale. Não é aquele que “dá conta do recado”, mas o que tem um recado a dar.

Líder não é o que manda, mas o que co-manda (manda com). Líder não é o que pede respeito; é o que tem respeito a oferecer. Tampouco é o que impõe temor, mas o que põe amor (amor-conhecimento, amor-consciência, amor-compreensão, amor-união, amor-trabalho, amor-ação, amor-inovação, amor-transformação).

Liderança não é ser autoritário – é ter autoridade. Não é o que tem um cargo administrativo dado, mas o que tem uma carga positiva emanada. Ao líder não basta estar ENTRE as pessoas; é preciso permanecer NA consciência delas. Porque o que se precisa guiar são as mentes, não apenas os corpos. O tropeiro que vai à frente da caravana de burros não é um líder.

Desse modo, onde se reconhece liderança: no pregador que fala, escuta e orienta, ou no dono do armazém, que compra, vende e passa troco?

Assim é Imperatriz: não é uma cidade com voz amplificada; é um armazém de produtos e serviços abastecido. Raros vêm aqui pelo que a cidade é; vêm pelo que a cidade tem. Tanto que, da década de 1960 para trás, quando aqui pouco havia, poucos queriam vir. Tanto que, quando alguns acham que a cidade nada mais tem a dar, vão dar com os costados em outras cidades.

CAUSAS

Nessa linha de raciocínio, pergunta-se: Imperatriz tem pregado algo, tem se levantado e persistido na defesa de alguma grande causa, tem agregado para o debate local/regional/estadual/nacional/mundial dos grandes temas que balançam as nações e repercutem nos diversos quadrantes da Terra? Qual é a contribuição quantificada e qualificada, sistêmica e sistemática, orgânica e organizada, de Imperatriz para com as coisas e causas que dizem respeito tanto ao seu próprio locus quanto aos municípios que a rodeiam, o Estado que a inclui, o país que a acomoda com 5.563 outras cidades e o continente, o mundo e o Universo de que é parte territorialmente indescartável, embora politicamente e culturalmente quase sem peso?

Temos motivos para ter orgulho de Imperatriz. Temos de nos esforçar mais para nos orgulharmos de nós mesmos. Não bastam as revoluções havidas, as vitórias tidas, as posições conquistadas. A vida é luta permanente – é evolução.

Não basta a união que faz a força. Antes, muito antes, é essencial a força (de vontade) para fazer a união (por Imperatriz).

SONHO

É preciso que as forças sociais, as entidades classistas, as organizações empresariais, as associações comunitárias, as instituições culturais, e outras, voltem a se ver. Todos têm de se tocar.

Se revolução é uma realidade a partir do agir, evolução é um desejo sem descanso, um sonho que se tem sem dormir. Um sonho sem sono. Um sonho embalado pela força de vontade, pela capacidade de trabalho, pelos ideais de um futuro que jamais será perfeito, mas com certeza poderá ser melhor. Se formos melhores. Se nos perguntarmos se já fizemos não o que devíamos fazer, como obrigação legal, mas o que podíamos fazer, como atitude pessoal ou grupal. O futuro da cidade depende disso.

Futuro que é obra em permanente reforma – para ficar em forma. Que dever ser construído e reconstruído todo dia por pessoas que não são os outros – mas NÓS.

Em lugares que não são outros – mas AQUI.

Em um tempo que não é mais tarde – mas AGORA.  

* EDMILSON SANCHES