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Brasília (DF) 06-04-2023 - Por dentro da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), estúdio da rádio nacional da Amazônia durante apresentaçāo de sua programaçāo ao vivo.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O avanço das queimadas e do desmatamento percorre, por vezes, as florestas mais rapidamente do que as informações de conscientização sobre o cenário de destruição. Não à toa, entidades como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) definiram que o Dia do Rádio deste ano, celebrado nesta quinta-feira (13), deve chamar atenção para o papel fundamental do veículo no combate às mudanças climáticas em todo o mundo.

No Brasil, pesquisadores consideram o rádio veículo estratégico para que as informações vençam eventuais limitações tecnológicas, como regiões sem sinal para internet ou para telefone celular. Ouvidos pela Agência Brasil, esses especialistas afirmam que um exemplo importante dessa atuação é na região amazônica, afetada, historicamente, tanto pela destruição da área nativa quanto pela dificuldade de comunicações. 

Conforme explica o professor Marcos Sorrentino, de ciências florestais da Universidade de São Paulo (USP), as mudanças climáticas, assim como a conservação da biodiversidade, exigem mudanças comportamentais e de valores, que precisam ser divulgadas pelo rádio, o veículo que atravessa o país. “Precisamos dialogar com as pessoas para que elas repensem o seu modo de produção e de consumo. O rádio tem uma longa história que possibilita o estar mais próximo das pessoas”, argumentou. 

Por isso, segundo Sorrentino, é necessário cumprir esse papel diariamente. Ele cita os programas da Rádio Nacional da Amazônia que, na sua opinião, prestam serviço prático. “Eu lembro que, certa vez, eu estava no interior de um município do estado do Pará e um agricultor estava ouvindo a Rádio Nacional, sintonizado nas mensagens e nos desafios (diante da erosão ambiental)”, afirma. 

Mudanças de comportamentos

O professor diz que o rádio vem se reinventando para efetiva divulgação de conteúdo educativo, como tem ocorrido nos aprofundamentos criados por reportagens, entrevistas e podcasts. Para Sorrentino, o veículo proporciona oportunidades para que a sociedade mude comportamentos a fim de realizar o enfrentamento das mudanças do clima e da erosão da biodiversidade.

“É necessário o enfrentamento da alienação dos sujeitos, do distanciamento e da incompreensão”. Ele conta que presenciou, na cidade de Belterra (PA), a elaboração de programas de rádio por parte de professores e alunos. Inclusive, para o pesquisador, as campanhas de rádio têm dois públicos prioritários. “Inequivocamente, os jovens são os que mais sentirão os impactos das mudanças do clima. E o outro público é o de idosos, que podem trazer a história de vida para repercutir nas rádios do país”, argumenta.

Campanhas

Cientista sênior do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), o ecólogo Paulo Moutinho afirma que o rádio sempre foi fundamental para as pesquisas que a entidade realiza na região.

“O rádio permitiu, por exemplo, que fizéssemos campanhas de prevenção de incêndios na região e que preveniram perda econômica de pequenos a grandes agricultores. Também foi fundamental em ações de educação diante da mudança do clima”.

Ele recorda que, desde a década de 1980, utiliza o veículo para educação ambiental na Amazônia, incluindo a prevenção de incêndios e o uso adequado de plantas medicinais. Depois, na atuação como pesquisador, ele se envolvia em pesquisas sobre prevenção de incêndio e de desmatamento ilegal. Ele trocava ideias, pelo rádio, com os ouvintes porque havia um fluxo de cartas para as emissoras com interações. “Tudo isso não é algo do passado. O rádio ainda é um instrumento de alta tecnologia de comunicação na Amazônia, pois é fácil de ser adquirido”.

“No coração das pessoas”

Para Moutinho, o rádio será ainda durante muito tempo um instrumento fundamental para a comunicação na Amazônia. “Há programas icônicos também em relação a isso. O Natureza Viva, da Rádio Nacional, por exemplo, tem alcance enorme”. 

A profissional da Rádio Nacional da Amazônia Mara Régia di Perna, que apresenta o programa e é referência nacional em comunicação ambiental, concorda, em entrevista à Agência Brasil, concorda que o programa Natureza Viva tem sido um aliado da sociedade para prestar serviço de utilidade pública. 

Brasília (DF), 11/03/2024, - Cerimônia de celebração pelos 50 anos do Parque do Rodeador, um do maiores complexos de transmissão radiofônica do país, incluindo os transmissores em ondas curtas (OC) da Rádio Nacional da Amazônia. Na foto a radialista, Mara Régia. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Radialista Mara Régia

“O que faz do rádio uma poderosa ferramenta de mobilização social é a capacidade de ele chegar ao coração das pessoas com intimidade”, afirmou Mara Régia. Ela cita que as características do veículo fazem a diferença, com agilidade, acessibilidade, mobilidade, instantaneidade e linguagem simples.

Utilidade pública

Outro profissional que atua pela comunicação, o geógrafo e comunicador Marco Lopes, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, que tem sede em Tefé (AM), é responsável por um programa de rádio chamado "Ligado no Mamirauá”, que já tem mais de 30 anos de história. “Até hoje, difunde informações sobre manejo dos recursos naturais”. 

O programa vai ao ar pela Rádio Rural de Tefé (93,9 FM). “A importância do veículo para conscientizar sobre as mudanças climáticas ocorre de diversas formas”. Ele exemplifica que, no ano passado, houve uma das piores secas da história do Amazonas e foi necessário aprofundar informações sobre o assunto. “Historicamente, o programa tem também um serviço de utilidade pública, de divulgar as informações do nível do rio. E essas informações são fundamentais”. 

Contra a desinformação

Segundo Lopes, as informações são mais assimiladas por populações mesmo em situação de vulnerabilidade. O mote principal é lutar contra fake news e não utilizar alarmismo para tratar dos temas ambientais. 

O combate à desinformação também é uma preocupação central, segundo a socioambientalista Muriel Saragossi. Para ela, rádio é o veículo de comunicação mais importante no interior da Amazônia. ao proporcionar informação de qualidade para populações distantes dos sinais de celular. “Na Amazônia, temos muitos jovens comunicadores, sejam indígenas, ribeirinhos ou quilombolas, que reproduzem conteúdos informativos dentro de suas comunidades e escolas rurais, o que permite formar uma nova geração de amazônidas com informações verdadeiras”.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 27/01/2025 - Crianças com perfil aberto em redes sociais. Ian Fernandes de Alencar. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Para que as crianças e adolescentes possam aprender, de forma lúdica, sobre como usar a internet de forma segura, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), desenvolveu o jogo de tabuleiro Segurança Online. Fácil de brincar, ele está disponível gratuitamente no site da entidade e pode ser utilizado por educadores e pais para conscientizar as crianças sobre como é possível navegar pela rede de forma segura.

O passatempo foi lançado durante o evento Dia da Internet Segura, que foi realizado na última terça-feira (11) e nessa quarta (12), na capital paulista.

“O objetivo desse jogo é criar momentos lúdicos e divertidos de aprendizagem sobre o uso seguro e responsável da internet. Com dicas sobre segurança on-line, o jogador irá se deparar com situações positivas e negativas envolvendo tecnologia”, explicou Miriam von Zuben, analista de segurança do CERT.br, em entrevista à Agência Brasil.

Este é o segundo jogo criado pelo centro para trabalhar com temas cibernéticos com as crianças, explorando, por exemplo, a importância dos antivírus e dos backups. Antes dele, também dentro do projeto Internet Segura, o centro havia desenvolvido um jogo sobre comportamento seguro na internet, estimulando as crianças a denunciarem ou bloquearem perfis estranhos ou de risco.

“Os Jogos ‘Internet Segura’ são voltados para crianças de 8 a 12 anos, e podem ser jogados em família e nas escolas, não apenas como diversão, mas como um momento de aprendizagem e discussão sobre uso seguro e responsável da internet”, disse a analista.

Para brincar, é preciso baixar e imprimir o material, que está disponível no site da Internet Segura e, então, recortar e montar um dado e alguns personagens que serão utilizados no jogo. Depois, basta jogar esse dado e ir pulando as casas correspondentes até chegar ao destino final. Se, no caminho, você cair em uma casa que indica um comportamento inadequado ou de risco, você pode ter que voltar algumas casas ou ficar uma rodada sem jogar. Ganha o jogo quem tiver um comportamento mais seguro na internet e conseguir chegar primeiro ao ponto final. 

“De acordo com o conteúdo das casas especiais, pretende-se levantar discussões sobre o uso da tecnologia e das ferramentas de segurança. Ao cair, por exemplo, em uma casa que fala sobre ‘backup’, a ideia é que o jogador reflita sobre suas próprias ações em relação à proteção de dados e passe a usar a tecnologia a seu favor, fazendo backups regularmente”, ressaltou.

No site Internet Segura, também estão disponíveis outros jogos gratuitos para o público infantil tais como caça-palavras, memória, cruzadinhas e desenhos para colorir.

Brasília (DF), 12/02/2025 - Jogo de Tabuleiro Segurança Online. Foto: Internetsegura.br/Divulgação

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 10/02/2025 - Cartão do programa Pé de Meia. Foto: MEC/Divulgação

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, nesta quarta-feira (12), liberar os pagamentos do programa Pé-de-Meia que estavam bloqueados. O programa é promovido pelo governo federal para estimular a permanência de estudantes do ensino médio na escola.

O tribunal também concedeu ao governo federal prazo de 120 dias para regularizar o programa e inserir os gastos no Orçamento de 2025, que ainda está em tramitação no Congresso.

O TCU aceitou um recurso do governo federal para liberar os repasses. Em janeiro deste ano, o ministro Augusto Nardes determinou o bloqueio de R$ 6 bilhões dos R$ 13 bilhões previstos para o programa em 2025. Em seguida, a Advocacia Geral da União (AGU) pediu a revisão da decisão.

Durante a sessão, Nardes manteve o entendimento de que os recursos devem estar no Orçamento da União e disse que a falta de previsão afronta os "princípios legais que regem as contas públicas".  Contudo, o ministro reconheceu que o programa não pode continuar suspenso e prejudicar os beneficiários. O entendimento pela liberação foi seguido pelos demais ministros.

A legislação que criou o Pé-de-Meia estabelece que o programa seja financiado por meio do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), gerido pela Caixa Econômica Federal. O fundo pode ser abastecido tanto com recursos do Orçamento do ano vigente como por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

Na liminar proferida em janeiro, Nardes acatou ação do subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU (MPTCU), que alegava que os valores utilizados para o crédito do programa estavam fora do Orçamento porque, ao não passarem pela conta única do Tesouro Nacional, os recursos dos fundos burlavam o limite de gastos do arcabouço fiscal, que restringe o crescimento dos gastos a 70% do crescimento real (acima da inflação) da receita no ano anterior. Em sessão plenária ainda em janeiro, o TCU manteve decisão do ministro Augusto Nardes.

Pé-de-Meia

Lançado em novembro de 2023, o Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional voltado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal, no valor de R$ 200, dinheiro que pode ser sacado a qualquer momento.

No caso da educação de jovens e adultos, ao comprovar matrícula, o estudante recebe um incentivo de R$ 200, além de incentivo mensal de R$ 225 pela frequência, ambos disponíveis para saque.

O beneficiário do Pé-de-Meia ainda recebe R$ 1 mil ao final de cada ano concluído. O dinheiro só pode ser retirado da poupança após a formatura no ensino médio.

Considerando as parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores chegam a R$ 9,2 mil por aluno.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 16.02.2023 - Página do SISU 2023 na internet. Foto: Juca Varella/Agência Brasil

Os candidatos selecionados pela lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025 começaram a ser convocados, nesta quarta-feira (12), pelas instituições públicas de ensino superior participantes do programa. A maioria das instituições é da rede federal (universidades públicas e institutos federais), o que significa que o estudante não precisa pagar mensalidade para estudar no local.

O Ministério da Educação (MEC) esclarece que não publica lista de espera do programa. A convocação para efetiva matrícula dos candidatos é de responsabilidade das próprias instituições de ensino, que devem publicar, na internet, a lista de espera, por curso, turno, local de oferta e modalidade de concorrência. Por isso, os candidatos devem acompanhar a sequência das convocações dessa lista de espera diretamente na instituição de ensino pela qual manifestaram interesse.

Cada universidade participante deverá publicar um edital próprio com a definição sobre o preenchimento das vagas restantes e sobre os próprios calendários acadêmicos.  As regras da lista de espera estão no edital do Sisu 2025.

De acordo com Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Sisu, as convocações dos inscritos na lista de espera podem ser feitas até 30 de setembro deste ano. O prazo estendido tem o objetivo de viabilizar as convocações tanto para cursos com início de aulas no primeiro semestre, como para aqueles previstos para o segundo semestre de 2025.

Quem pôde se inscrever

Somente puderam se inscrever nesta lista do Sisu os estudantes não foram selecionados na chamada regular em nenhuma das duas opções de cursos e universidades, feitas no período regular de inscrição do Sisu, encerrado em janeiro.

Agora, na fase iniciada nesta quarta-feira, a convocação da lista segue a ordem de classificação da chamada regular, mas considera apenas os candidatos que manifestaram interesse na lista de espera até 31 de janeiro.

O Sisu

O Sistema de Seleção Unificada permite que os candidatos escolham e concorram gratuitamente, com uma única inscrição, a vagas em diversas universidades de forma gratuita, a partir dos resultados obtidos pelo estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O objetivo da política pública é ampliar o acesso a universidades públicas de qualidade.

Antes de 2024, o MEC realizava duas edições do Sisu a cada ano. Desde o ano passado, o Sisu passou a ser realizado em edição única. No processo seletivo único anual, as instituições públicas de ensino superior podem disponibilizar vagas para cursos de graduação cujo início das aulas seja no primeiro ou segundo semestre do ano.

Em 2025, estão sendo ofertadas 261.779 vagas para 6.851 cursos de graduação em 124 instituições públicas de ensino superior de todo o país.

O MEC esclarece, ainda, que a edição do Sisu de 2025 teve 254.899 candidatos aprovados, sendo 128.691 na ampla concorrência, 111.655 na modalidade de cotas e 14.553 por meio de ações afirmativas das próprias instituições de ensino superior.

(Fonte: Agência Brasil)

A partir desta quinta-feira (13) até domingo (16), a Arena Premium do Golden Shopping, em São Luís, sediará a segunda etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis, evento chancelado pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado. Ao todo, o evento contará com a participação de 400 atletas em diversas categorias. Além dos troféus de campeões, estará em disputa pontos para os ranking estadual e nacional da modalidade.

A pontuação será utilizada pela FBTM para definir o Time Maranhão que irá representar o Estado no Campeonato Norte-Nordeste de Beach Tennis. Em 2025, o torneio será realizado no mês de maio na cidade de Recife (PE).

“Vão ser distribuídos 200 pontos nos ranking nacional e estadual de beach tennis. A pontuação empolga os competidores que vão dar o máximo para conquistarem o título desta segunda etapa. Estamos felizes com o crescimento do beach tennis no Maranhão e com a participação cada vez maior de atletas de mais cidades do interior. Será uma competição incrível com altíssimo nível técnico”, afirmou Menezes Júnior, presidente da FBTM.

Além de atletas de São Luís, o torneio desta semana contará com a participação de competidores de várias cidades maranhenses. Jogadores de Imperatriz, Pedreiras, Presidente Dutra, Bacabal, Codó, Santa Inês, Lago da Pedra, Barra do Corda e Caxias também estão confirmados na competição.

As disputas da segunda etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis terão início na quinta-feira (13), a partir das 17h, com os duelos das categorias por idade. Na sexta-feira (14), haverá os jogos das categorias mistas e, no sábado (15), será dia dos duelos das categorias de gênero.

A programação oficial desta etapa será encerrada somente no domingo (16). A partir das 8h, vão ocorrer as semifinais e finais das categorias de gênero (A, B, C e D).

Outras etapas

De acordo com calendário divulgado pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), além do Duna Open, serão promovidas pela entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado, outras 7 etapas do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis. As cidades de São Luís, Imperatriz, Bacabal e Santo Amaro vão sediar torneios ao longo de 2025.

Outras informações sobre o Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis 2025 estão disponíveis no Instagram oficial da Federação de Beach Tennis do Maranhão (@maranhaobeachtennis).

JOGOS
Quinta-feira (13
/2) / Arena Premium do Golden Shopping
A partir das 17h – Categorias por idade

Sexta-feira (1/.2) / Arena Premium do Golden Shopping
A partir das 16h – Categorias mistas

Sábado (15/2) / Arena Premium do Golden Shopping
A partir das 8h – Categorias de gênero

Domingo (16/2) / Arena Premium do Golden Shopping
A partir das 8h – Semifinais e finais das categorias de gênero (A, B, C e D)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Um projeto para desenvolver jovens atletas maranhenses e incentivar a participação deles em eventos nacionais e internacionais de ginástica. Esse é o objetivo do Maranhão na Ginástica, iniciativa realizada pela JM GYM e pela Oito Projetos Criativos com os patrocínios do governo do Estado e da Equatorial Energia por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. O lançamento oficial do projeto ocorrerá neste sábado (15), a partir das 8h30, no Ginásio JM GYM, localizado no Complexo Sports Village, em São Luís. O secretário Estadual de Esporte e Lazer, Naldir Lopes, e a gerente de Responsabilidade Social da Equatorial Maranhão, Kézia Marques, confirmaram presença no evento. 

O Maranhão na Ginástica foi idealizado para fomentar a prática da modalidade e dar condições para que jovens talentos tenham condições de disputar competições fora do Estado. Além dos treinos diários, as atletas vão ter ainda acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. 

“Esse é um projeto inovador e que vai ser muito importante para o desenvolvimento das nossas atletas. O Maranhão na Ginástica vai ser uma oportunidade incrível de aumentarmos o nível das meninas que têm 11, 12 anos. Só temos de agradecer ao governo do Estado e à Equatorial Maranhão por acreditarem e incentivarem o esporte maranhense”, explicou Jackson Magno, professor e coordenador do projeto. 

Com o Maranhão na Ginástica, as atletas maranhenses terão um calendário repleto de eventos e competições. No fim do mês, elas vão participar de um período de treinamentos em Porto Alegre (RS) com atletas da Seleção Brasileira. 

Em junho, elas disputarão a Copa Olímpia Internacional, em Montevidéu (URU). No segundo semestre, o calendário das ginastas do Maranhão conta com a disputa da Copa Las Américas, em Lima (PER) e do Torneio Nacional de Ginástica. 

Meninas de ouro

Nesta primeira edição, a iniciativa vai beneficiar diretamente o trio formado por Ana Luíza Hadade, Ana Nicole Serra e Éster Guimarães. As três atletas são promessas maranhenses da ginástica e obtiveram resultados expressivos nos últimos anos no cenário estadual e nacional. 

Em 2024, por exemplo, elas representaram o Maranhão nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) e no Torneio Nacional de Ginástica. Nestes eventos nacionais, Éster Guimarães foi muito bem na classificação geral do torneio nacional ,ficando no sexto lugar. Já Ana Luíza Hadade teve grande destaque no Torneio Nacional ao ser campeã na prova de salto. Ana Nicole Serra subiu ao pódio nas provas de salto e das paralelas assimétricas dos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs). 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Campeonato Maranhense de Futsal 2024, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), teve continuidade com a disputa das finais de sete categorias no último domingo (9), no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís. Os destaques foram o Metropolitano Esportes, de Imperatriz, que conquistou três títulos, e o Balsas Futsal de Imperatriz, vencedor em duas decisões.

A sequência de finais do Maranhense de Futsal 2024 teve início pela categoria Sub-9, com o Balsas Futsal de Imperatriz soltando o grito de campeão após vencer a AAGB Aurora Futsal A por 1 a 0, em um jogo marcado pelo equilíbrio e pelas fortes marcações.

Já na categoria Sub-10 do Maranhense de Futsal 2024, a AFC UDC, de Bacabal, enfrentou o Metropolitano Esportes, de Imperatriz, na grande decisão. A equipe bacabalense foi mais eficiente em suas oportunidades na quadra de ataque, venceu por 2 a 1 e ficou com a taça.

Pela categoria Sub-11, Metropolitano Esportes e Tigres do Lago União, de Olho d'Água das Cunhãs, foram para a disputa de pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal. A equipe de Imperatriz teve um excelente aproveitamento em suas cobranças, venceu por 4 a 1 e conquistou o título do Estadual.

Na categoria Sub-12, o Metropolitano Esportes também precisou das cobranças de pênaltis para sagrar-se campeão. Depois de empatar por 1 a 1 com o Balsas Futsal Palmeirinha, de São Luís, o time imperatrizense venceu por 4 a 3 nas penalidades e faturou mais um troféu no Maranhense de Futsal 2024.

O terceiro título do Metropolitano Esportes veio na categoria Sub-13. Com uma atuação dominante, a equipe goleou o Balsas Futsal Palmeirinha por 6 a 1 e fez a festa mais uma vez no Ginásio Costa Rodrigues.

Logo em seguida, foi realizada a final da categoria Sub-14, que terminou com o título do Balsas Futsal Palmeirinha. O time de São Luís ficou com a taça do Estadual após vitória por 2 a 1 sobre o IFA Rei Davi, de Lago da Pedra.

Fechando o dia de finais do Maranhense de Futsal 2024, Balsas Futsal Imperatriz e Tigres do Lago União decidiram o título da categoria Sub-15. Aproveitando a força de seu ataque, o Balsas goleou o adversário por 8 a 1 para sagrar-se campeão.

Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal 2024.

Campeões

Sub-9: Balsas Futsal (Imperatriz)

Sub-10: AFC UDC (Bacabal)

Sub-11: Metropolitano Esportes (Imperatriz)

Sub-12: Metropolitano Esportes (Imperatriz)

Sub-13: Metropolitano Esportes (Imperatriz)

Sub-14: Balsas Futsal Palmeirinha (São Luís)

Sub-15: Balsas Futsal (Imperatriz)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Destaque Concurso Unificado. Foto: Arte/EBC

Os candidatos convocados na segunda lista para os cursos de formação inicial de carreiras do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) devem confirmar a participação nas aulas até esta quarta-feira (12), na Área do Candidato, no site da Fundação Cesgranrio, banca examinadora do certame. Apenas aqueles que responderem à convocação terão a vaga garantida.

Os convocados para os cursos de formação que não se manifestarem sobre a participação ou recusarem a vaga serão eliminados tanto do cargo convocado quanto para os indicados pelo próprio candidato como cargos de menor preferência, no momento da inscrição. No entanto, os candidatos seguem concorrendo para os cargos de sua maior preferência.

Os cursos de formação dos cargos dos blocos temáticos de 1 a 7 de nível superior têm o objetivo de preparar os candidatos para aplicar conhecimentos técnicos específicos e desenvolver habilidades de diversas áreas e funções no setor público. São as chamadas competências transversais.

Cargos com formação

Ao todo, são nove os cargos no curso de formação inicial de carreiras:

1. Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG)

2. Analista de Comércio Exterior (ACE);

3. Analista em Tecnologia da Informação (ATI);

4. Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS);

5. Analista de Infraestrutura (AIE);

6. Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT);

7. Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Energia (Aneel);

8. Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários (Antaq);

9. Especialista em Regulação de Saúde Suplementar (ANS).

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informa que serão publicados, na primeira quinzena de março, editais específicos sobre a realização de cada um dos nove cursos de formação.

Cursos

O curso de formação dos aprovados nas fases anteriores do processo seletivo é eliminatório e classificatório no CNU. Por isso, essa terceira etapa é decisiva para a continuidade no concurso.

Durante os cursos, os participantes serão orientados por valores como ética, equidade, sustentabilidade e foco nos resultados para o cidadão.

As aulas serão em Brasília e no Rio de Janeiro, com exceção do curso para auditor-fiscal do trabalho (AFT), que terá o formato híbrido. As entidades responsáveis pela formação dos convocados são a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e Promoção de Eventos (Cebraspe) e as agências reguladoras Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A carga horária dos cursos varia entre 140 horas e 580 horas, conforme o cargo de nível superior.

Para aprovação no curso de formação, os candidatos deverão frequentar o curso integralmente e serem aprovados nas provas do curso de formação, com média final de, pelo menos, 70% dos pontos do curso e frequência mínima de 75% das aulas presenciais.

Após a realização dos cursos, serão divulgados os respectivos resultados finais obtidos pelos candidatos nas provas objetivas, em data a ser definida nos novos editais.

Futuras matrículas

Após a confirmação da participação nos cursos de formação, a próxima ação será a matrícula no curso de formação, entre 10 e 18 de março, de acordo com o cronograma de cada curso.

Nesse período, deverão ser apresentados a cópia digital de documento de identidade ou CNH com CPF e foto legíveis; comprovante de pedido de licença para o curso (no caso de servidores públicos federais); conta corrente própria para recebimento do auxílio financeiro.

Para facilitar a organização do candidato convocado, o Ministério da Gestão reuniu no site do CPNU os links de cada um dos nove cursos de formação, com informações sobre os procedimentos para matrículas; cargas horárias e duração dos cursos, locais das aulas.

Custos

A logística e as despesas com transporte, alimentação, saúde e estadia durante o curso de formação são de responsabilidade do candidato. As unidades onde ocorrerão os cursos de formação não dispõem de alojamentos.

Durante o período de formação, os convocados terão direito a 50% da remuneração inicial prevista para o cargo, com os devidos descontos legais. 

Somente durante o período de formação, os candidatos que já são servidores públicos federais poderão optar por manter os vencimentos atuais do respectivo cargo, desde que apresentem a documentação comprobatória necessária.

Cronograma

Conforme o cronograma do CNU, caso haja novas desistências ou mais candidatos não manifestem interesse de participar dos cursos de formação, até 12 de fevereiro, haverá ainda uma terceira e última convocação em 18 de fevereiro.

Em 28 de fevereiro, o Ministério da Gestão publicará a lista definitiva de classificação para todos os cargos, a lista definitiva dos convocados para matrícula nos cursos de formação e as listas de espera finais do concurso unificado.

(Fonte: Agência Brasil)

Alunos que pretendem trabalhar na Copa 2014 fazem curso  extracurricular de inglês

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na tarde dessa terça-feira (11), o Projeto de Lei 9.133/2017, que estabelece sanções para escolas que recusarem a matrícula de alunos em todos os níveis e modalidades de ensino, sem que haja justificativa formal. O foco da medida é impedir a recusa reiterada de escolas particulares em acolher matrículas de crianças e jovens, especialmente de pessoas com deficiência.

As penalidades previstas incluem desde advertência até a suspensão do credenciamento das escolas privadas no Poder Público, o que pode impedir o seu funcionamento regular.

"As denúncias que chegam é que estabelecimentos de ensino, alguns, não são todos, negam a matrícula pelo fato da criança ser criança com deficiência. Negam a matrícula porque a criança pertence a um grupo cultural, e a escola exclui. Crianças com autismo estão sendo discriminadas na escola. O projeto é óbvio. Se a escola justifica porque nega a matrícula, está resolvido o problema, não tem penalidade", explicou o deputado federal Helder Salomão (PT-MG), autor da proposta.

Na votação, o projeto recebeu o apoio de 297 parlamentares, contra 107 contrários, e seguirá agora para o Senado, que também precisa aprová-lo para que se torne uma lei federal.

Durante o debate em plenário, deputados de oposição se manifestaram contra a iniciativa, alegando que ela era muito abrangente e poderia impedir que a escola recusasse matrícula de alunos de pais inadimplentes com as mensalidades, por exemplo.

"O projeto deveria restringir-se somente a crianças com deficiência. O projeto atual fala simplesmente sobre a negação de matrícula e fazendo com que haja uma punição. Isso vai impactar as escolas privadas, chama-se interferência na livre iniciativa. É direito da escola, desse proprietário, não querer essa matrícula para um pai que tem o costume de ser inadimplente", argumentou o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).

Para a maioria dos deputados, no entanto, o projeto de lei garante um direito fundamental de acesso à educação, independente da instituição de ensino ser pública ou privada.

"Em uma escola pública, nem se discute, negar uma matrícula é algo inaceitável, não podemos admitir em hipótese alguma. Mas, e na escola privada, podemos aceitar? Não. Por quê? A escola privada nada mais é do que uma concessão pública, com regras claras", observou o deputado Domingos Sávio (PL-MG).

"Estamos protegendo exatamente as pessoas com deficiência, com autismo, que são vítimas hoje da matrícula escolar. Estamos dando a opção da recusa justificada", ponderou a deputada federal Gisela Simona (União-MT).

(Fonte: Agência Brasil)

Crianças assistem vídeos em celulares conectados no programa “Wi-fi na Praça”

Nos últimos dez anos, o uso de internet e a posse de aparelho celular cresceram entre as crianças brasileiras até 8 anos. Considerando-se a faixa etária de 0 a 2 anos, a proporção de crianças usuárias de internet saltou de 9% em 2015 para 44% no ano passado. Já na faixa etária de 3 a 5 anos, o salto foi de 26% para 71% no mesmo período e, entre 6 e 8 anos, o uso dobrou, passando de 41% para 82%. 

Os dados estão no estudo inédito produzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), que foi lançado nesta terça-feira (11), durante o Dia da Internet Segura, que está sendo celebrado em um evento na capital paulista. O estudo foi feito com base nas pesquisas TIC Domicílios e TIC Kids Online Brasil referentes ao período entre 2015 e 2024.

“Esse dado precisa ser melhor investigado no futuro para a gente entender quais são os tipos de uso. A gente sabe que muitas vezes esse uso é para assistir a programas ou conteúdos, não necessariamente é um uso muito ativo da internet. Mas isso já mostra que a tecnologia está presente nos domicílios para essa faixa etária”, explica o coordenador-geral de pesquisas do Cetic.br, Fábio Senne.

A proporção de crianças que possuíam celular próprio subiu entre 2015 e 2024: de 3% para 5% na faixa de 0 a 2 anos; de 6% para 20% na de 3 a 5 anos e de 18% para 36% na faixa etária de 6 a 8 anos.

No caso do computador, no entanto, aconteceu o contrário. Em 2015, 26% das crianças de 3 a 5 anos e 39% das de 6 a 8 anos utilizavam esse tipo de equipamento. Em 2024, as proporções diminuíram para 17% e 26%, respectivamente.

Diferenças entre classes sociais

O estudo apontou ainda que o uso de tecnologias digitais por crianças de até 8 anos varia conforme as condições econômicas, sendo menor entre os mais pobres. Entre as crianças de domicílios de classes AB, por exemplo, 45% daquelas com idades de 0 a 2 anos, 90% das de 3 a 5 anos e 97% das de 6 a 8 anos foram usuárias da internet em 2024. Na classe C, as porcentagens foram de 47%, 77% e 88%, respectivamente. Já entre as de classes DE, os mesmos indicadores somaram 40%, 60% e 69%.

O mesmo acontece quando se verificam as diferenças quanto à posse de aparelho celular. Na faixa de 0 a 2 anos, as proporções das crianças que têm o dispositivo correspondem a 11% (classes AB), enquanto nas classes D e E isso representava apenas 4%.

Quando se considera a faixa etária entre 3 e 5 anos, a proporção variava entre 26% (classes AB) a 13% (classes DE). Na faixa etária de crianças entre 6 e 8 anos, a posse de celular corresponde a 40% nas classes AB, 42% (classe C) e 27% (classes DE).

Pandemia 

Tanto o uso quanto a posse de celular foram intensificados nessa faixa etária com a pandemia do novo coronavírus. “É interessante notar como a pandemia acabou provocando um novo patamar. Houve crescimento em todo o período [de dez anos], mas o crescimento entre pré e pós pandemia acabou colocando isso em um patamar acima, com crianças a partir dos 3 anos já tendo seu próprio dispositivo”, disse Senne. 

Quanto à posse do aparelho, houve uma grande mudança no período antes e após a pandemia. Os números ficaram estáveis de 2015 a 2019, cresceram em 2021 e voltaram a se estabilizar em patamar mais elevado até 2024. As variações mais significativas foram verificadas nas faixas de 3 a 5 anos, que passou de 12% em 2019 para 19% em 2021, e na de 6 a 8 anos, que subiu de 22% para 33% em 2021 no mesmo período.

“Os celulares viraram dispositivos mais do dia a dia de crianças e adolescentes, principalmente naquele momento ali de restrição. E também o acesso à internet seguiu com um crescimento muito grande após a pandemia”, acrescentou o diretor.

De acordo com Senne, a única diminuição observada após a pandemia foi com relação aos computadores, sejam eles de mesa, tablets ou laptop.

(Fonte: Agência Brasil)