Após receber a notícia, nessa quinta-feira (7/5), por meio de Carlos Adalton – amigo, compadre e irmão – de que Seu Juarez havia passado pela transição, desencarne ou morte, restou-me, neste momento difícil, lembrar-me de muitos instantes que desfrutamos da companhia desse exemplo de bom pai, bom companheiro e de bom chefe de família.
Sendo filho único, parte da minha infância e adolescência dividi entre a minha casa e a residência de Seu Juarez. Lá, convivi com os filhos dele – Adalton, Vânia, Tânia, Glauber e Silvânia. Sem esquecer, é claro, a matriarca, Dona Rosário.
Aprendi muitas teorias com meu pai, mas algumas práticas recebi de Seu Juarez. Homem do Exército Brasileiro. Formação cheia de disciplinas, normas, regras. Era um bom exemplo a seguir.
Seu Juarez apreciava um encontro familiar e, normalmente, quando possível, estava eu, de penetra, a saborear suas histórias e ensinamentos.
Outro boêmio como referência. Papai também gostava de saber das histórias desse homem que nasceu em Viana (MA), em 27 de março de 1934.
Agradeço a Deus a oportunidade de conhecê-lo nesta encarnação. Acredito que ele... continuará a caminhada em direção à Luz Maior.
A emoção está ainda muito forte...
Até a próxima parada...
Assim seja!