Cursos de capacitação, oficinas e eventos fazem parte do apoio que será prestado pelo Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos) a projetos sociais que se dedicam ao ensino de música no país. A iniciativa foi lançada, esta semana, pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), prevendo apenas atividades “on-line” durante o período da pandemia. A ideia é que o projeto também terá atividades presenciais nas cinco regiões do país quando houver condições para tal.
O sistema foi criado para fornecer apoio a projetos que já existem, valorizando iniciativas que formam músicos por meio da capacitação de regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais. O lançamento foi realizado na última quarta-feira (15), em uma “live” transmitida pelo canal Arte de Toda Gente no YouTube.
Ao apresentar o projeto na transmissão, o professor e ex-diretor da Escola de Música da UFRJ André Cardoso disse que a proposta é apoiar quem já está em campo formando novos talentos musicais no país. “Ao invés de se pensar em algum projeto novo e oferecer uma ideia de cima para baixo, a ideia foi apoiar quem está na ponta, com a mão na massa, e trabalhando com as crianças diretamente”.
No “site” do projeto é possível acessar opções de cursos e atividades gratuitas que também devem apoiar a formação de orquestras-escola em todo o país. Apesar das ações estarem previstas inicialmente até 2021, o diretor do Centro de Música da Funarte, Bernardo Guerra, ressaltou no lançamento que a ideia é que a iniciativa de apoio à formação musical seja contínua.
As ações previstas no Sinos incluem curso de capacitação pedagógica para o ensino de instrumentos de corda, cursos livres para jovens músicos de orquestras e bandas de projetos sociais e vídeo-oficinas para jovens regentes dessas orquestras e profissionais de ópera.
Em 2021, o Sinos dará apoio a festivais de música e, entre outras ações, está previsto também o Projeto Orquestra, com oficinas de capacitação intensiva de uma semana com músicos reconhecidos no país. O projeto fará, ao menos, dois concertos por onde passar, o que deve incluir as capitais Belém, Belo Horizonte, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília.
O conteúdo de apoio também será transmitido em “lives” na “internet”, além de ser disponibilizado em material pedagógico que inclui apostilas e partituras.
(Fonte: Agência Brasil)