Reabrem, nesta terça-feira (13), os museus e espaços culturais da cidade de São Paulo após seis meses fechados devido à quarentena para evitar a disseminação do coronavírus. Entre os locais que abriram a compra de ingressos e o agendamento de visitações, estão o Museu de Arte de São Paulo (Masp), o Museu de Arte Moderna (MAM) e o Instituto Moreira Salles (IMS). A Pinacoteca vai reabrir a partir de quinta-feira (15).
No Masp, que fica na Avenida Paulista (região central da capital), o destaque é a exposição “Hélio Oiticica: a dança na minha experiência” que apresenta os rumos de pesquisa do artista, com o estudo de elementos rítmicos e coreográficos, até chegar nos “Parangolés”, na década de 1960. A mostra reúne 19 dessas estruturas, pensadas para serem vestidas e usadas pelo público, sendo que 14 são réplicas que podem ser manuseadas pelos visitantes da exposição. A bilheteria física do Masp está fechada, mas os ingressos com horário agendado podem ser adquiridos pela página do museu. O uso de máscara durante a visita é obrigatório e o guarda-volumes está fechado.
No MAM, localizado no Parque Ibirapuera (zona sul paulistana), reabre hoje com três exposições. Uma traz as obras do artista plástico Antônio Dias que fazem parte da coleção dos próprios trabalhos feita pelo paraibano ao longo da vida. Dias faleceu em 2018 aos 74 anos. Recobrindo as paredes de parte do museu com pau a pique, técnica de construção muito usada no período colonial, a instalação “Roçabarroca”, de Thiago Honório também faz parte dos trabalhos que podem ser vistos a partir de hoje com a reabertura da instituição. Há, ainda, uma exposição feita a partir das escolhas do Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM. Os ingressos devem ser comprados de forma antecipada “on-line”.
O IMS, também na Avenida Paulista, abre uma exposição com 170 imagens da fotógrafa chilena Paz Errázuriz, que trabalhou com temas à margem da sociedade, como travestis e pessoa internadas em hospitais psiquiátricos, em plena ditadura de Augusto Pinochet. A partir dos arquivos da instituição, poderá ser visto, ainda, um recorte das 35 mil imagens do arquivo do fotógrafo alemão Peter Scheier, com fotografias feitas entre as décadas de 1940 e 1970, parte na passagem pela revista “O Cruzeiro”. Também em cartaz no instituto está uma mostra com a produção em vídeo da fotógrafa Maureen Bisilliat. A entrada é gratuita mediante agendamento.
Além dos horários marcados e o uso obrigatório de máscaras, os espaços culturais devem receber, no máximo, 60% da capacidade total de visitantes. O público deve estar atento as orientações para evitar aglomerações e manter o distanciamento social, como o tempo máximo de visitação e o fluxo a seguir no percurso das exposições.
(Fonte: Agência Brasil)