Um dos maiores nomes do futebol mundial em todos os tempos, Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira (25), aos 60 anos. Segundo a Télam, agência pública de notícias da Argentina, o ex-jogador sofreu um ataque cardiorrespiratório em casa, na cidade de Tigre, zona norte da Região Metropolitana da capital Buenos Aires.
No início de novembro, Maradona foi submetido a uma cirurgia no cérebro para drenar um hematoma subdural. Por decisão da família, permaneceu hospitalizado devido a uma "baixa anímica, anemia e desidratação" e um quadro de abstinência devido ao vício em álcool, conforme informes médicos. Ele teve, inclusive, que ficar sedado. O ídolo argentino recebeu alta no último dia 11 para continuar a recuperação em casa.
Fora de campo, no entanto, o ex-jogador acumulou problemas com drogas. Em 1991, Maradona foi suspenso por 15 meses por uso de cocaína. Três anos depois, na Copa do Mundo de 1994, o ídolo foi pego no “doping” por uso de efedrina, chegando inclusive a sair de campo, durante uma partida acompanhado por uma enfermeira. No início dos anos 2000, após ingerir um coquetel de remédios, o ex-atleta entrou em coma e esteve perto da morte.
O ex-jogador e atual senador Romário lamentou a morte do craque argentino em uma sequência de mensagens publicadas no Twitter.
Na agência Reuters, Pelé também prestou homenagem ao craque argentino: "Noticia triste, perder amigos dessa maneira. Que Deus dê bastante força para a família. Com certeza um dia vamos vamos bater uma bola juntos lá no céu", disse o ídolo brasileiro, de 80 anos, em declaração passada à agência de notícias por sua assessoria de imprensa.
Maradona era técnico do Gimnasia Y Esgrima, de La Plata (Argentina), mas estava afastado devido ao tratamento de saúde. Ele deixa dois filhos (Diego e Diego Fernando) e três filhas (Dalma, Gianinna, Jana).
(Fonte: Agência Brasil)