O jornalismo esportivo está de luto. Referência para os apaixonados por futebol, o comentarista Márcio Guedes morreeu na noite dessa sexta-feira (3), para tristeza de uma legião de fãs. São inúmeras as mensagens de despedidas nas redes sociais ao repórter carioca, torcedor declarado do Botafogo, que começou a carreira profissional aos 21 anos na Rádio Jornal do Brasil, passou pela mídia impressa (Correio da Manhã e Jornal da Tarde), mas foi na TV que conquistou um público ainda maior.
A TV Bandeirantes foi a porta de entrada para o comentarista em 1977, onde cobriu um ano depois a Copa do Mundo da Argentina. A partir de 1982, Márcio Guedes foi contratado pela TV Globo e fez a cobertura do Mundial da Espanha.
Já na TV Manchete, onde ingressou em 1986, Márcio Guedes formou, com os jornalistas Alberto Léo e Paulo Stein, o trio que apresentava o programa Manchete esportiva – 1º tempo, sucesso de audiência na época.
Destaco uma fala do Marcio Guedes criticando a convocação de alguns jogadores para uma partida da seleção brasileira contra a seleção dinamarquesa, em 1989. pic.twitter.com/ViaHRi19z9
— Rodney Brocanelli (@rbrocanelli) March 4, 2023
Em 2001, o jornalista tornou-se comentarista dos programas EsporTVisão, No Mundo da Bola, Stadium e Reporter Brasil, todos na TV Brasil.
Quem está na faixa dos 30 anos também acompanhou o trabalho de Márcio Guedes na ESPN, de 2005 a 2014, no programa Linha de Passe, ao lado de outras feras do jornalismo esportivo. como José Trajano, Juca Kfouri, Paulo Vinícius Coelho (PVC), Tostão e Fernando Calazans.
Tive a honra de trabalhar ao lado de Paulo Stein na ESPN e de Márcio Guedes no jornal O Dia e também na ESPN.
Bons tempos do Linha de Passe direto sucursal na Avenida Rio Branco, Centro do Rio de Janeiro.
Agora o Paulo vai gritar gol e o Márcio vai comentar, juntos outra vez. pic.twitter.com/xtkBPlUR8d
— Mauro Cezar (@maurocezar) March 4, 2023
Antes de iniciar a carreira na TV, Márcio Guedes se destacou por reportagens e colunas no Jornal do Brasil, O Dia e O Globo. Foi contemplado duas vezes com o Prêmio Esso:. em 1971, no Correio da Manhã pela série “Futebol em três tempos”, sobre a ascensão, glória e decadência de craques de futebol; e em 1976, no Jornal da Tarde/ Estado de São Paulo pela matéria “Assim se fez o craque: Zico”.
O enterro do jornalista será neste sábado (4) reservado a amigos e familiares.
(Fonte: Agência Brasil)