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Conferência no DF vai orientar plano de educação, diz ministro

Brasília (DF), 28.01.2024 - Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, na UnB, em Brasília, com a participação dos ministros da Educação, Camilo Santana, do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, do coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), Heleno Araújo e dirigentes da área. Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Educação, Camilo Santana, participou da abertura da Conferência Nacional de Educação em Brasília (DF), nesse domingo (28). Ele destacou que o documento a ser elaborado até o dia 30 vai orientar o plano de educação a ser entregue como projeto de lei ao Congresso Nacional.

O evento conta, ao longo das discussões, com cerca de 2,5 mil pessoas, incluindo representantes de vários segmentos educacionais e setores sociais, além de entidades que atuam na educação.

Veja a programação do evento no link.

Na abertura do evento, diante de estudantes, profissionais e representantes de entidades de todo o país, enumerou as dificuldades que o governo encontrou no início de 2023, no campo da educação, e quais foram as ações implementadas. “Para reconstruir o MEC, foi necessário recompor orçamento”, exemplificou. Ele acrescentou a necessidade de aperfeiçoar planejamento (no qual está inserido o plano de educação), estabelecer parcerias e melhorar os serviços prestados.

Ele defendeu que as propostas a serem debatidas durante a Conferência Nacional de Educação são resultados de discussões realizadas em mais de 1,3 reuniões em, pelo menos, 4,3 mil municípios em todas as unidades federativas do Brasil. Ele lamentou a série de dificuldades encontradas e garantiu que os professores brasileiros voltarão a ser valorizados. O ministro contextualizou que as desigualdades sociais são problemáticas.

“Ainda é uma realidade dura que, muitas vezes, a única boa alimentação que uma criança ou um jovem vai ter durante o dia é quando vai à escola (...) Tem Estado com menos de 30% de crianças alfabetizadas”. O ministro ainda destacou que a educação foi beneficiada com os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que haverá condições de ingresso no ensino superior dos mais pobres. “Teremos o Fies Social e o Prouni”.

(Fonte: Agência Brasil)