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Palácio do Congresso Nacional na Esplanada dos Ministérios em Brasília

A Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (16), o Projeto de Lei 454/22, que autoriza o Poder Público a compartilhar e a tornar públicos dados e microdados obtidos por meio do Censo Escolar e dos exames de avaliação dos estudantes. A matéria já foi aprovada no Senado e será enviada à sanção presidencial.

O relator da proposta, deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), destacou que o objetivo da proposta é fortalecer a transparência e o acesso a informações essenciais sobre a educação no Brasil. “Esse projeto representa um passo significativo para a formulação de políticas públicas educacionais mais eficazes, ao permitir o compartilhamento e a publicização de dados coletados nos censos e nos exames de avaliação da qualidade da educação”, disse. 

Segundo o projeto, os dados coletados serão tratados sem a identificação do aluno ou instituição escolar.

Clones de animais

Os deputados aprovaram, ontem, o Projeto de Lei 5.010/13, de autoria do Senado, que regulamenta a produção de clones de animais, principalmente destinados à pecuária. A matéria será enviada à sanção presidencial.

A proposta inclui bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, equinos, asininos, muares, suínos, coelhos e aves. Os clones gerados deverão ser controlados e identificados durante todo o seu ciclo de vida por meio de um banco de dados a ser mantido pelo Poder Público, que contará ainda com informações genéticas para controlar e garantir a identidade e a propriedade do material genético animal e dos clones.

Um regulamento deverá identificar quais animais serão mantidos em ciclo de produção fechada, caracterizado como um regime de contenção ou de confinamento a fim de impedir sua liberação no meio ambiente.

Tornozeleiras eletrônicas

Também foi aprovado o Projeto de Lei 989/22, que permite às polícias e ao Ministério Público acesso a dados e informações produzidos por tornozeleiras eletrônicas, como a localização georreferenciada em tempo real, sem autorização judicial. A matéria será enviada ao Senado.

O objetivo da proposta é a prevenção de delitos e realização de flagrantes. O registro sobre a identidade de quem fez a consulta será sigiloso e poderá ser conferido pelos respectivos órgãos de corregedoria para instruir processos administrativos disciplinares. 

(Fonte: Agência Brasil)

JACQUES INANDY MEDEIROS

– Foi reitor da Uema. Fundador da Faculdade de Medicina Veterinária. Ex-presidente da Academia Caxiense de Letras, diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias e secretário municipal de Educação e Cultura de Caxias.

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A cidade de Caxias perdeu, em 2019, ilustres filhos que, com seus trabalhos, honraram e honram a História e a Cultura do município.

Em 2019,  faleceram o arquiteto, ativista cultural e ex-secretário da Cultura Antônio Nascimento Cruz, a professora e ex-secretária de Cultura Valquíria Fernandes, o engenheiro e ex-presidente da Academia Caxiense de Letras Raimundo Medeiros e, no mesmo dia 16 de outubro, o professor, militar, escritor e ex-presidente da Academia Caxiense de Letras Antônio Pedro Carneiro e Jacques Inandy Medeiros.

Todos eram professores. Todos participavam de instituições culturais locais, como a Academia Caxiense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico de Caxias e Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes do Maranhão (Asleama). Todos foram servidores públicos, em órgãos municipais ou estaduais.

No 16 de outubro de 2019, uma quarta-feira, enquanto os caxienses ainda se prostravam pesarosos com o falecimento do professor Antônio Pedro Carneiro, ex-presidente da Academia Caxiense de Letras (ACL), uma nova notícia quase ao final das 24h impactou fundamente a cidade: acabara de falecer em São Luís (MA), perto da meia-noite, o professor Jacques Inandy Medeiros, também ex-presidente da ACL e vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico caxiense. Jacques residia em São Luís. Estava adoentado, em casa; sentiu-se mal, foi levado a hospital da capital maranhense e foi internado em UTI. Não resistiu.

Jacques Medeiros era casado com Maria de Fátima Oliveira Medeiros. O casal teve quatro filhas: Cynthia, Elma, Silvana e Graziela. Deixou ainda oito netos. Dos seus descendentes, Jacques escrevia que eles eram, “sem embargo, os prosseguidores da inteligência e cultura do clã Medeiros, que pontifica em Caxias faz mais de um século”.

Jacques Medeiros tem uma das mais largas folhas de serviços prestados a Caxias e ao Maranhão, sobretudo nos campos da Educação e da Cultura. Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Fluminense, onde estudou de 1967 a 1970, Jacques Medeiros, após a formatura, retorna ao Maranhão e trabalha na Secretaria de Agricultura do Estado. Em períodos diversos, desenvolve funções de gestão no Banco de Desenvolvimento do Maranhão: chefe da Divisão de Acompanhamento e Controle de Projetos (1977/78), chefe do Departamento Rural (1978/79), chefe da Divisão Agroindustrial (1987), diretor de Crédito Imobiliário (1994) e diretor-administrativo (1995/2000).

No campo da Educação, Jacques Inandy Medeiros  mostrou seu talento desde cedo: ainda menor, aos 17 anos, já dava aulas no Colégio Caxiense e, depois, na Escola Normal de Caxias e Ginásio Coelho Netto. Em São Luís, estudou no Liceu Maranhense. Nos anos 1970, após retornar do Rio de Janeiro, já veterinário formado, Jacques Medeiros passa a dar aulas na Universidade Estadual do Maranhão (Uema), na capital: em 1975/76 ministra Biofísica, Bacteriologia e Imunologia no curso de Medicina Veterinária. De 1975 a 1979, dirige o Departamento de Ciências Fisiológicas da Unidade de Estudos de Agronomia. Em 1982/83, é membro titular do Conselho Universitário da Uema e, de 1979 a 1983, diretor da Faculdade de Medicina Veterinária, escola que ele ajudou a fundar. De 1983 a 1987, chega ao topo da carreira: reitor da Universidade da qual, de 1975 a 1990, era professor titular.

Após a reitoria, Jacques Medeiros foi convidado a emprestar seu talento à Educação e Cultura de sua cidade. Deu aulas no Centro de Estudos Superiores de Caxias (Cesc/Uema) e, de 1989 a 1991, foi secretário da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia. Depois, de 2005 a 2006, foi secretário da Secretaria de Cultura, Patrimônio Histórico, Esporte, Turismo e Juventude de Caxias. Na mesma época, de 2002 a 2006, foi presidente eleito e reeleito da Academia Caxiense de Letras. Também foi membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias (IHGC), do qual foi vice-presidente. No IHGC, ocupa a Cadeira nº 7, cujo patrono é seu pai, o professor, jornalista, servidor público e gestor escolar Francisco Caldas Medeiros, caxiense que, tão precoce quanto o futuro filho, já aos 20 anos era oficialmente nomeado como diretor de uma escola estadual, o Colégio Agrícola, no município de Barra do Corda.

Jacques Medeiros escreveu diversos livros, entre eles o muito citado “Arca de Memórias” e “A História da Educação de Caxias”. Era dono de vasta cultura, literária, universal. Gostava de viajar pelo mundo. Sabia de memória dados geográficos dos diversos países, muitos visitados por ele. Apoiava e estimulava novos escritores.

Sua prestação de serviços o levou a ser homenageado com a Medalha do Mérito Timbira, Medalha do Mérito Brigadeiro Falcão e Medalha Gomes de Sousa de Mérito Universitário.

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Quando Jacques Medeiros viajava a Imperatriz como reitor da Uema, costumávamos nos encontrar e, na própria Universidade ou em grupo de amigos e conhecidos (entre os quais o professor universitário Osvaldo Ferreira de Carvalho, também caxiense), fazíamos questão de falar sobre “coisas” de Caxias. A conterraneidade fortalecia a amizade. Na época, nas minhas muitas viagens a Caxias, conversávamos  à volta de uma mesa posta na larga calçada do Excelsior Hotel, ou nas reuniões da Academia e do Instituto Histórico, onde ambos éramos membros ou diretores. Por telefone, de São Luís, Jacques e eu trocávamos informações e insatisfações relacionadas ao universo da Cultura e História caxienses.

Em mensagens e textos que me enviava via WhatsApp, Jacques Medeiros falava sobre Caxias e caxienses,  Abraham Lincoln, Castro Alves, Confúcio, Cristo, Darwin, Duque de Caxias, São Luís, Vespasiano Ramos, a importância da Comunicação entre os seres humanos, a Universidade brasileira, fazia sua lista dos melhores hinos nacionais entre os diversos países, enviava excertos de Fernando Pessoa e outros autores, gravava áudios onde detalhava aspectos históricos e biográficos acerca de pessoas de Caxias etc. Mostrou-se surpreso, incrédulo e chocado com as mortes dos caxienses e amigos comuns Valquíria Fernandes, professora, e Antônio Nascimento Cruz, ativista cultural. Em maio deste ano escreveu-me sobre a troca de correspondência entre ele e outro talentoso caxiense, o escritor Berredo de Menezes., sobre o qual eu havia escrito um texto.

Quando soube que eu era um feliz proprietário de “Catedral de Vácuos”, o livro inaugural do advogado, escritor e poeta caxiense Berredo de Menezes, que foi prefeito da de Vitória, capital do Espírito Santo, Jacques não se aquietou até eu concordar desfazer-me da obra, enviando-a para ele (o que fiz), pois esse livro lhe trazia grandes evocações. (Depois consegui um outro exemplar daquele livro).

Em 9 de setembro de 2019 Jacques Medeiros fez seu último contato comigo e aplaudiu um texto que eu havia escrito, sobre a etimologia da palavra “veterinário”, a profissão dele.

Quatro meses antes, em 5 de maio de 2019, Jacques Medeiros escreveu-me assim, com algo de sibilino ou presciente:

“- As mãos trêmulas.

 - As pernas trôpegas.

 - O coração mais cheio do nada.

 - O futuro bem menor.

 São os bônus da idade.”

Agora, para ele já não há mais nada disso.

São os bônus da Eternidade.

Descanse em paz, Conterrâneo, Confrade, Colega, Amigo.

* EDMILSON SANCHES

Fotos:

O casal Jacques Medeiros e Fátima, com três das quatro filhas; e com Maria Rita, uma dos oito netos; e Jacques com a neta Maria Antônia.

ANTÔNIO PEDRO CARNEIRO

– Ex-presidente da Academia Caxiense de Letras faleceu em 16/10/2019

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Antônio Pedro Carneiro tinha diversos títulos, acadêmicos e profissionais: sargento, tenente, capitão, comandante e instrutor (do Tiro de Guerra, do Exército Brasileiro em Caxias/MA), diretor (da Ciretran – Circunscrição Regional de Trânsito), diretor (escolas), bacharel (em Direito), escritor...

Mas, quando ele assinava convites em nome da Academia Caxiense de Letras (ACL), que ele presidiu de 2014 a 2016, seu nome era antecedido de “Professor”.

Há cinco anos, na tarde de uma quarta-feira, 16 de outubro de 2019, o Professor Antônio Pedro Carneiro faleceu em Caxias (MA), cidade à qual tantos e variados serviços prestou, sempre com a marca da seriedade, da eficiência, da responsabilidade. Seu corpo foi velado na sede da Academia, na Rua Comendador Alderico Silva (antiga Rua 1º de Agosto), Centro, de onde saiu, na manhã de 17/10/2019, para sepultamento no Cemitério Aluísio Lobo, anexo ao Cemitério Nossa Senhora dos Remédios.

Aos 88 anos, Pedro Carneiro, além de inteligentes filhos, deixou um legado para Caxias e para o Maranhão, legado que inclui gerações de alunos, atividades como militar, gestor de órgãos públicos, professor e diretor em estabelecimentos de ensino, presidente da Academia de Letras, diversas obras publicadas e a publicar.

Quando, há cinco anos, a notícia da morte de Pedro Carneiro foi-se espalhada, um grande número de amigos e conhecidos manifestou-se, com registros nas redes e grupos sociais. Um conjunto de pessoas em especial trouxe relatos em mensagens escritas e em áudios: eram os muitos alunos do Capitão, os quais, saudosos e pesarosos, descreveram passagens dos tempos em que estiveram “sob o tacão”, a autoridade inconteste do instrutor militar ou do diretor escolar.

Além de militar do Exército Brasileiro, Pedro Carneiro foi diretor e professor em escolas de Caxias. No Colégio Diocesano, por exemplo, ensinou Inglês, língua em que era diplomado pela National Schools, na Califórnia (Estados Unidos).

Um dos membros fundadores da Academia Caxiense de Letras, Pedro Carneiro ocupava a Cadeira nº 13, cujo patrono é o multitalentoso professor caxiense Jadihel José de Almeida Carvalho, formado em Engenharia Elétrica e Mecânica.

Pedro Carneiro publicou, pelo menos, três livros: “Negritude e Poder”, “Cosmovisão de um Cronista” e “No Mundo da Poesia”, este o mais recente. Seu filho Nehemias Carneiro fez novas edições desses três livros e as disponibilizou em versão eletrônica (“e-book”), inclusive a versão em inglês de "Negritude e Poder" ("Negritude and Power"). Também há edição (em modo eletrônico e impresso) de textos em prosa e em poesia, cada um transformado em título isolado, portanto, um livro individualizado – por exemplo, “Ternura de Mãe” (poema), "Noite" (poema), "Dever de Gratidão" (crônica), "Estágios da Vida" (poema), "Luta Pela Liberdade" (autobiografia). Alguns títulos estão disponíveis em português e em inglês. O filho Nehemias Carneiro, editor e também autor, igualmente escreveu e editou "O Perfil Militar de Meu Pai", um "e-book" onde conta um pouco da vida de Antônio Pedro Carneiro. Todos os títulos aqui citados estão disponíveis no “site” da mundialmente famosa loja de comércio digital Amazon.

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Conheci Antônio Pedro Carneiro. Sendo ele de pouca exposição (“low profile”), eu o visitava em sua residência em Caxias. Conversávamos. Falávamos sobre Literatura, Cultura e aspectos relacionados a Gestão Pública e desenvolvimento do município. Ele me presenteou com exemplares de alguns de seus livros.

Certa feita, em 2014, junto com o confrade Aluízio Bittencourt, fundador e também ex-presidente da Academia Caxiense de Letras, demoramo-nos em argumentos e contra-argumentos na tentativa de convencê-lo a candidatar-se à presidência da ACL. Deu certo. Como se sabe, naquele ano, ele foi eleito presidente, à frente da chapa “Lucy Teixeira”, nome que homenageava a poeta, romancista e contista caxiense (1922-2007) que estudou na Europa e foi a quinta mulher a ocupar uma Cadeira na Academia Maranhense de Letras.

Em julho de 2019, há menos de três meses da data de seu falecimento, procurei saber de notícias de meu amigo e confrade Pedro Carneiro junto à sua talentosa filha, a bióloga e professora universitária Ester Carneiro (que, sempre alegre, simpática, espontânea, auxiliou-me discretamente no lançamento de um livro meu – “Do Incontido Orgulho de Ser Caxiense”, já em segunda edição –, durante palestra que ministrei no auditório lotado do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias, evento organizado pela Associação da Velha Guarda Caxiense).

Antônio Pedro Carneiro era cidadão caxiense, conforme Lei Municipal nº 780, de 30 de novembro de 1976. Era oficial da reserva do Exército, posto de capitão. Era casado com Vanda Maria Silva Carneiro, e ambos devem ter renovado os votos matrimoniais em algum lugar e época da Eternidade.

No terceto final de seu soneto “Catarse”, Pedro Carneiro põe em versos o que se deve desejar a quem não mais está aqui:

“[...] que da morte surja nova vida,

livre de temores, dor e frustrações”.

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Descanse em paz, Antônio Pedro Carneiro.

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REPERCUSSÃO – Alguns comentários a este texto, quando de sua publicação original, em 2019:

– “Em 1966, quando servi no TG [Tiro de Guerra] 194, lá estava ele no comando da corporação, da qual também era instrutor... Eu cursava o segundo ano científico no Colégio Diocesano e ele era o professor de Inglês... Anos depois nos encontramos na Rádio Mearim de Caxias, onde ele atuava como comentarista esportivo... Professor Antônio Pedro Carneiro, descanse em paz. (LUIZ ABDORAL, radialista, Caxias – MA, 17/10/2019)

–- “Honrou-me sobremaneira ter conhecido esse cidadão e amigo. Tivemos muito tempo de convivência, trabalho e diálogo, como Diretores de CIRETRANs, no DETRAN - MA. De conduta ilibada, servia como referencial para muitos amigos e servidores do Órgão. Com certeza, deixará uma grande lacuna na cidade caxiense. Aproveito para, de público, registrar os meus sinceros pêsames.” (ALLAN COSTA, militar, PMMA, Caxias/MA, 17/10/2019)

– “Mestre Antônio Pedro Carneiro foi meu professor no Centro de Ensino de Segundo Grau Municipal Cônego Aderson Guimarães Júnior, em 1996. Professor mais dedicado que já vi em sala de aula, e paciente também. Quando um aluno, às vezes com certa timidez, falava que estava com dúvida, ele respondia: “Se for o caso, eu explico até mil vezes pra você”. Por disciplina militar, não se sentava em sala de aula. Até a chamada fazia em pé. Às vezes, por curiosidade, nós alunos passávamos pela sala dos professores: lá estava ele em pé, conforme sua doutrina militar. Mas enquanto professor era bastante amável com todos os alunos. Nossos sinceros pêsames ao professor Nahum, Natan e outros irmãos e amigos desse ilustre Cidadão Caxiense de Coração e das Letras.” (FLÁVIO BORGES GOMES, professor, Santa Inês/MA, 17/10/2019)

* EDMILSON SANCHES

Fotos:

Antônio Pedro Carneiro em evento na Academia Caxiense de Letras e em reportagem de 1º/7/2014, jornal “O Estado do Maranhão”, quando de sua posse como presidente da ACL.

Actress Fernanda Montenegro of Brazil poses for photographers backstage with her Best Actress award during the 41st International Emmy Awards in New York, November 25, 2013.  REUTERS/Carlo Allegri (UNITED STATES - Tags: ENTERTAINMENT)

Antes do palco, do cenário da TV, das câmeras de cinema, a estrela maior da arte dramática brasileira, a atriz Fernanda Montenegro, era conhecida apenas pela voz. Ela era a locutora e radioatriz Arlete Pinheiro, da Rádio MEC. Fernanda, que começou na emissora com 15 anos de idade, reconheceu que foi em um estúdio sem câmeras que nasceu a atriz que iria fazer um país inteiro reverenciar, se orgulhar e se emocionar. Nesta quarta (16), essa carioca, que criou o próprio nome artístico e levaria a sensibilidade brasileira para o mundo, completa 95 anos de idade.

“Eu era a locutora Arlete Pinheiro e a radioatriz Arlete Pinheiro. Quando fui escrever, achei que era muito ‘Arlete Pinheiro’. Aí inventei esse nome (Fernanda Montenegro) para redigir”, disse a atriz, em entrevista à Rádio MEC há três décadas. “A primeira coisa que fiz no teatro foi a partir de um convite de uma colega que fazia parte do radioteatro [da Rádio MEC]”.

Confira entrevistas de Fernanda Montenegro no acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Fernanda foi indicada ao dramaturgo Adacto Filho, que era o diretor, e, para ela, um “ensaiador à moda antiga”. “Foi nesse teste que pisei no palco de forma mais consciente pela Rádio Ministério”, lembrou, em entrevista à Sociedade de Amigos Ouvintes da Rádio MEC.

“Comecei minha vida”

A atriz saiu do radioteatro, foi para os palcos e, depois, direto para a televisão – também em entrevista, em um episódio do programa Kinoscope, da Rádio MEC, apresentado pelo produtor Fabiano Canosa, Ela celebrou a volta ao local especial. “Estou aqui no estúdio da Rádio MEC, onde comecei a minha vida”.

Não só a dela. Fernanda lembrou ainda do marido e colega de trabalho Fernando Torres (1927-2008). O casal formava uma dupla de locutores que se dirigia ao público como “caros ouvintes”. “Esse programa ‘Falando de Cinema’ foi uma ideia do Fernando. Tinha cenas e bastidores”.

Também em entrevista histórica à Rádio MEC, a atriz recordou que a equipe na rádio teve uma professora de interpretação chamada Esther Leão. “Eu me lembro que o primeiro programa foi uma adaptação da peça “Sinhá Moça Chorou”, de Ernani Fornari. E aí comecei a trabalhar em rádio e teatro. Essas aulas eram dadas algumas na própria emissora e outras no Ministério da Educação”. 

Sentimento e técnica

Ela citou as aulas de interpretação na sua formação. “Como por um sentimento numa proposta de trabalho em ambiente de um veículo artístico. Nesse primeiro trabalho, fomos muito felizes. E começamos a fazer um radioteatro por semana”, disse em entrevista no fim da década de 1990.

Desde então, no currículo, estão, pelo menos, 65 espetáculos, 18 filmes, 14 novelas e dezenas de prêmios como melhor atriz. A estreia no teatro ocorreu em 1950, na peça "Alegres Canções nas Montanhas", ao lado de Fernando Torres. 

“Figura exponencial”

Fernanda Montenegro é imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2022 e ocupa a cadeira 17. Também imortal, a escritora Rosiska Darcy de Oliveira, considera Fernanda a maior atriz brasileira de todos os tempos.

 “Fernanda é figura feminina exponencial da cultura brasileira. Tenho por ela a mais absoluta reverência. Forte amizade e foi realmente um orgulho muito grande quando, há 15 anos, encenamos pela primeira vez o ‘Viver sem tempos mortos’, com direção do Filipe Dias”,  afirmou a escritora.

No cinema, entre tantos prêmios, ficou na memória recente dos brasileiros o Urso de Prata, em Berlim, pela atuação no papel de Dora, em Central do Brasil (1998), de Walter Salles. O trabalho rendeu a indicação ao Oscar de melhor atriz. 

Esse reconhecimento não veio, mas a Associação Norte-americana de Críticos de Cinema rendeu a ela o prêmio de atriz do ano, entre outros troféus. Em 2013, conquistou o Emmy Internacional como melhor atriz pelo papel de Dona Picucha no especial “Doce de Mãe”. A atriz faz ainda participação especial no filme “Ainda estou aqui”, de Walter Salles. O longa representa o Brasil para tentar uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro. 

(Fonte: Agência Brasil)

O Time Maranhão colecionou bons resultados na disputa do judô nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que ocorreram entre quinta-feira (10) e sábado (12), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF). Mostrando sua força, a delegação maranhense encerrou a participação na competição nacional com três medalhas: além do ouro conquistado por Lucas Rios, o Time Maranhão garantiu dois bronzes com Ranieri Segundo e Ítalo Mazzili.

Lucas Rios conquistou a medalha de ouro nos JUBs na categoria ligeiro (-60 kg), representando a Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Em uma disputa que contou com outros 19 atletas, o judoca maranhense chegou ao lugar mais alto do pódio após vencer a final contra Ayrton Lima, de Mato Grosso.

Além do título de Lucas Rios na categoria ligeiro dos JUBs, o Time Maranhão faturou duas medalhas de bronze com Ranieri Segundo e Italo Mazzili, que representaram a Faculdade Coelho Neto (FCN) na competição nacional. Ranieri Segundo garantiu o pódio na categoria meio leve (-66 kg), enquanto Italo Mazzili conquistou sua medalha na categoria leve (-73 kg).

"Os resultados conquistados pelos atletas do Maranhão nos JUBs provam que o nosso judô não é só escolar, não é só da base. Muitos judocas vão se sentir encorajados a continuar treinando e buscar seus objetivos por influência direta da participação de nossos medalhistas nos JUBs. Parabenizamos e agradecemos aos nossos três atletas por representarem tão bem o Maranhão no cenário nacional do judô", destaca Rodolfo Leite, presidente da Federação Maranhense de Judô (FMJ).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

 Uso contínuo de celular com  a cabeça inclinada para baixo pode gerar problemas na cervical.

“Alguém ficou com alguma dúvida?”, “Gostaria de acrescentar algo?”, “Querem que eu retome alguma ideia?”. O silêncio que atravessa a sala de aula, durante e depois dessas perguntas comuns, costuma funcionar como um banho de água fria para o professor.

Ao virar da lousa em direção aos alunos, para entender o silêncio daquele momento, o professor descobre que os alunos já largaram os cadernos e estão com os celulares nas mãos, já em outro mundo.

Neste Dia dos Professores (15), é possível que muitos profissionais quisessem de presente uma receita para resolver essa questão e ter uma rotina e interação mais saudável com os alunos.

Pesquisadores em educação consideram que o uso de celulares em sala é, de fato, um dos maiores desafios para melhorar as aulas. E fazem um alerta: é preciso haver condições e oferecer capacitação aos docentes para isso. 

Para o professor Gilberto Lacerda dos Santos, do Departamento de Educação da Universidade de Brasília (UnB), essa atividade profissional atua entre dois ritmos: olhar para trás e garantir os saberes acumulados, mas com a necessidade também de olhar para frente, e integrar as tecnologias recentes de forma sedutora.

Formação

Lacerda dos Santos entende que a chave para essa questão pode estar na formação inicial e educação continuada que deve ser oferecida aos professores diante de tantos desafios.

Por isso, ele defende políticas públicas que garantam essa formação e apoio: “a sala de aula não pode estar desconectada dos nossos dias. Os professores precisam ser valorizados. Eles representam o cartão de visitas de uma instituição de ensino. São os profissionais que vão formar os cidadãos”. 

O professor da UnB é pesquisador visitante em Paris, no Museu de História Natural da França, onde estuda o desenvolvimento de tecnologias educativas para educação dos professores. Ele testemunha que os desafios no Brasil são semelhantes aos da Europa em relação ao uso de tecnologias em sala de aula. “Aqui se considera a docência uma carreira de Estado, como a dos militares, diplomatas e funcionários públicos”.

Epidemia

Para o pesquisador Fábio Campos, do Laboratório de Aprendizagens Transformadoras com Tecnologia, da Universidade de Columbia (EUA), a presença do celular em sala de aula é desafiadora.

“Temos falado muito do telefone por conta dessa epidemia do celular na sala de aula. Não basta só uma lei proibindo os celulares. A gente precisa dar um norte para como se usa isso de uma forma um pouco mais virtuosa na sala de aula.”

Ele lamenta que seja necessário uma lei de proibição. O pesquisador identifica um movimento mundial recomendando o não uso do aparelho em vista também dos problemas crescentes de saúde mental, como ansiedade e depressão. “Por mais que eu ache que é um fracasso social, a gente tem que proibir”.

Fábio Campos defende que o assunto precisa ser mais discutido e aperfeiçoado. “A gente passou por uma pandemia em que todo mundo teve que recorrer às tecnologias digitais para ter algum tipo de experiência de aprendizagem. E mesmo depois disso tudo, o Brasil não investe em ter uma política nacional de uso da tecnologia na educação. É triste”.

Riscos

Em agosto deste ano, a última pesquisa TIC Educação, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), mostrou que seis em cada dez escolas de ensino fundamental e médio adotam regras para uso do telefone celular pelos alunos, permitindo que o aparelho seja usado apenas em determinados espaços e horários. Em 28% das instituições educacionais, o uso do dispositivo pelos estudantes é proibido.

Em 2023, a Unesco divulgou o Relatório de Monitoramento Global da Educação que discutiu o papel das tecnologias e os malefícios de exposições prolongadas a telas.

(Fonte: Agência Brasil)

Delegação maranhense

A Seleção Maranhense teve um grande desempenho na 28ª edição do Campeonato Brasileiro de Karate Shotokan, competição promovida pela Confederação Brasileira de Karate Shotokan (JKS Brasil) e realizada entre sexta-feira (11) e domingo (13), em Vitória (ES). Contando com 16 caratecas, a delegação maranhense faturou 22 medalhas na competição nacional, sendo cinco ouros, cinco pratas e 12 bronzes, resultados que colocam o Estado entre as referências do país na modalidade.

Uma das principais conquistas do Maranhão no Brasileiro Shotokan foi a medalha de ouro na disputa do Kata Masculino por equipes com atletas entre 17 e 18 anos, com o trio formado por Vítor Augusto Moraes, Daniel Caripunas e João Micael da Silva. Nas competições individuais, Luíza Mendes e Radhyja Costa subiram ao lugar mais alto do pódio no Kata, enquanto João Batista Pereira e João Guilherme Maciel sagraram-se campeões no Kumitê.

Os principais medalhistas do Maranhão no Brasileiro Shotokan foram Vítor Augusto Moraes e Garance Demousseau, que subiram ao pódio quatro vezes cada um: Vítor conquistou um ouro e três pratas, enquanto Garance faturou quatro medalhas de bronze.

Atletas maranhenses

"Estou muito feliz com o desempenho no Brasileiro Shotokan. Tive uma longa preparação. Adquiri experiência em competições nacionais e internacionais, isso tudo foi fundamental para eu conquistar mais pódios, representar o Maranhão da melhor maneira possível e ganhar a tão sonhada medalha de ouro. Divido os méritos com toda a Seleção Maranhense, que se dedicou ao máximo em busca de excelentes resultados", afirma Vítor Augusto Moraes.

A delegação do Maranhão também contou com grandes performances de Radhyja Costa e Marco Aurélio Mota. Radhyja ganhou um ouro e dois bronzes, e Marco Aurélio voltou para casa com três medalhas de bronze. 

Vítor Augusto Moraes

A delegação do Maranhão na 28ª edição do Campeonato Brasileiro de Karate Shotokan foi formada pelos seguintes atletas: Daniel Caripunas, Garance Demousseau, Gilbert Demousseau, Hanny Diniz, Hayka Diniz, João Batista Pereira, João Guilherme Maciel, João Micael da Silva, Joaquim Henrique Filho, Leopoldo Martins, Luíza Mendes, Marco Aurélio Mota, Paulo Silveira, Radhyja Costa, Samuel Amorim e Vítor Augusto Moraes.

Confira as medalhas conquistadas pelo Maranhão no 28º Brasileiro Shotokan:

OURO

Daniel Caripunas, Vítor Augusto Moraes e João Micael da Silva - Kata equipe 17/18 anos masculino

Luíza Mendes - Kata individual sênior, faixa vermelha a verde

Radhyja Costa - Kata individual 15/16 anos, faixa roxa a preta

João Batista Pereira - Kumitê individual 19/37 anos, faixa vermelha a verde, 66-75kg

João Guilherme Maciel - Kumitê individual 7/8 anos, faixa vermelha a verde

PRATA

Vítor Augusto Moraes - Kata individual 17/18 anos, faixa vermelha a verde

Vítor Augusto Moraes - Kumitê individual 17/18 anos, 65kg

João Guilherme Maciel - Kata individual 7/8 anos, faixa vermelha a verde

Hayka Diniz - Kata individual 15/16 anos, faixa vermelha a verde

Vítor Augusto Moraes e João Micael da Silva - Kumitê equipe 17/18 anos

BRONZE

Radhyja Costa - Koten kata 13/18 anos, feminino

Leopoldo Martins - Kumitê individual 19/37 anos, +76kg

Garance Demousseau, Hanny Diniz e Luíza Mendes - Kata equipe

Garance Demousseau - Kata individual 19/37 anos, faixa roxa a preta

Garance Demousseau - Koten kata 19/49 anos

Garance Demousseau - Kumitê individual 60-70kg

Hayka Diniz e Radhyja Costa - Kumitê equipe

Samuel Amorim - Kumitê individual 11/12 anos

Marco Aurélio Mota - Koten kata 19/49 anos

Marco Aurélio Mota - Kumitê individual 38/48 anos.

Marco Aurélio Mota - Kumitê Open 19 anos acima.

Hanny Diniz - Kata individual 17/18 anos, faixa roxa acima

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Smartphone, celular,  em uso.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e pela QuestionPro mostra que oito em cada 10 adultos (80%) acreditam que o uso de celulares nas escolas deve ser proibido. Entre os pais, 82% concordam com essa proibição, também apoiada pela maioria dos entrevistados sem filhos (72%).

A percepção sobre a necessidade da proibição aparece em todas as faixas etárias de adultos, mas, no caso de pessoas com 61 anos ou mais, o índice é ainda maior: 87% apoiam a restrição. “Essa é uma concordância transversal na sociedade, não existe divergência. E essa concordância atravessa gênero, idade, todos os perfis”, explica a gerente de pesquisa quantitativa do Instituto Locomotiva, Gabrielle Selani.

Recentemente, o Ministério da Educação anunciou que está elaborando um projeto de lei para proibir o uso de celulares nas salas de aula. O tema também é debatido na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

O levantamento identificou que 90% dos entrevistados concordam que as crianças de hoje em dia não querem mais brincar na rua por causa do uso do celular ou para assistir à TV. Segundo a pesquisa, 69% acreditam que a idade ideal para ter o primeiro celular é a partir dos 13 anos, mas 86% acreditam que os jovens desejam ter um celular antes dessa idade.

“Está clara a concordância sobre a proibição do uso de celulares nas escolas, mas, além disso, é preciso monitorar o tempo e o conteúdo em si. É preciso estar atento também sobre o que acontece fora do muro das escolas”, diz Gabrielle.

Entre os efeitos negativos do uso de celular na infância, segundo os entrevistados, estão vício em tecnologia, aumento da ansiedade e depressão, problemas de sono, desempenho escolar prejudicado, dificuldades nas relações sociais e exposição ao cyberbullying.

A pesquisa realizou 1.491 entrevistas em todo o país, no período de 24 de junho a 8 de julho, abrangendo diversas regiões e perfis socioeconômicos. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Para a gerente de pesquisa do Instituto Locomotiva, a pesquisa pode contribuir para a elaboração de legislações inclusivas sobre o tema. “A pesquisa ouviu a sociedade como um todo, pois é preciso universalizar o assunto. Essa é uma questão que vai afetar toda a sociedade, todos vamos sentir os impactos do uso sem controle das telas”.

(Fonte: Agência Brasil)

Destaque do esporte maranhense e referência da natação paralímpica nas últimas temporadas, Davi Hermes teve um desempenho histórico nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), realizados em Brasília. Representando a Universidade Ceuma, Davi, que é atleta da Viva Água e conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, subiu ao pódio nas cinco provas disputadas nos JUBs, conquistando três ouros e duas pratas entre quarta-feira (9) e sábado (12), no Complexo Aquático Cláudio Coutinho.

Primeiro atleta com síndrome de Down a ganhar uma medalha de ouro na história dos JUBs e bicampeão do evento em 2022 e 2023, Davi Hermes teve um excelente início de competição com as vitórias nas provas dos 100m borboleta e 200m nado livre na quarta-feira (9). Na cerimônia de premiação, o nadador maranhense viveu um momento especial ao receber os dois ouros das mãos do judoca medalhista olímpico Willian Lima, que conquistou uma prata e um bronze em Paris 2024.

Dando sequência à participação nos JUBs 2024, Davi Hermes voltou ao Complexo Aquático Cláudio Coutinho na sexta-feira (11), para participar de mais duas provas. Depois de faturar a medalha de prata em uma disputa forte e equilibrada nos 100m nado livre, o atleta da Universidade Ceuma brilhou nos 50m borboleta: mesmo com chuva, vento frio e o desgaste da prova anterior, Davi conquistou a medalha de ouro ao completar a disputa em 36s48, registrando o seu novo recorde pessoal. 

Já no sábado (12), Davi Hermes disputou a sua quinta e última prova nos JUBs 2024. Com mais uma grande performance, o nadador da Viva Água garantiu a prata nos 50m nado livre, fechando a edição 2024 com pódios em todas as provas disputadas e ampliando a sua coleção de medalhas na história da competição nacional: Davi acumula 15 medalhas em três JUBs, sendo 11 ouros, três pratas e um bronze.

"Eu gosto muito de tudo o que acontece nos JUBs. Para mim, é uma emoção muito grande participar dessa festa e evoluir na natação. A equipe do Maranhão participou com muita garra, o que já nos torna vitoriosos, independentemente de ganhar medalhas ou não. Estou muito feliz pelas cinco medalhas, vou me preparar ainda mais para as próximas competições. Mais uma vez, agradeço pelo patrocínio da Potiguar e do governo do Maranhão por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Esse apoio me permite competir em alto nível e representar bem o Maranhão nos principais eventos esportivos do país", afirma Davi Hermes.

Antes dos JUBs, Davi Hermes foi destaque em duas competições realizadas em São Luís. O nadador maranhense faturou duas medalhas de ouro nos 50m costas e 50m borboleta do V Torneio Aquafit, que foi válido como terceira etapa do Circuito Maranhense de Natação Master e disputado em setembro, e conquistou seis ouros na Copa Amazônia Internacional de Natação e Águas Abertas, ocorrida no mês de agosto.

Também em agosto, Davi Hermes conquistou três medalhas no Meeting Brasileiro de Natação CBDI 2024, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI), com o apoio do Comitê Paralimpico Brasileiro (CPB), e realizada no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Competindo contra os principais nomes da modalidade no país, o nadador maranhense levou a medalha de ouro nas provas dos 50m e 100m borboleta, além de garantir o bronze nos 50m livre.

JUMs

Davi Hermes também teve um excelente desempenho nos Jogos Universitários Maranhenses (JUMs), que foram realizados em julho, em São Luís. Representando a Universidade Ceuma, Davi Hermes brilhou nas provas dos 50m livre, 50m borboleta e 100m borboleta, ajudando a sua equipe a garantir a primeira colocação geral na natação dos JUMs. No mesmo mês, o atleta da Viva Água faturou oito medalhas na Copa Brasil de Natação Paradesportivo, em São Luís.

Pouco antes, em junho, Davi Hermes colecionou resultados expressivos no Campeonato Brasileiro de Natação, que é promovido pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI) e tem o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Além de faturar o pentacampeonato nacional nas provas dos 50m borboleta e 100m borboleta da competição nacional, Davi conquistou a prata na disputa dos 50m nado livre e foi bronze nos 200m borboleta.

Outros resultados

Na temporada de 2024, Davi Hermes integrou a equipe Maranhão Master na disputa do 71° Campeonato Brasileiro Masters de Natação, realizado em Belém, durante o mês de abril, e sagrou-se vice-campeão da categoria pré-master nos 200m borboleta, competindo em classe única, já que o evento não tem classe para paratletas. Também em abril, o nadador maranhense venceu a prova dos 50m borboleta no Troféu Viva Água - Anibal Dias, evento que foi válido como primeira etapa do Circuito Maranhense Master de Natação 2024.

Além disso, Davi Hermes representou o Brasil no Trisome Games 2024, que ocorreu em março, em Antalya, na Turquia. O atleta da Viva Água foi um dos grandes nomes da delegação da Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI), após garantir o Top 10 mundial da categoria Sênior (17 a 24 anos) nos 50m borboleta e 100m borboleta, além de melhorar a sua marca pessoal em algumas provas realizadas no evento internacional.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Rio de Janeiro (RJ) 13/10/2024 - Festa literaria Flip.
Foto: Flip/Divulgação

A 22ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) chegou ao fim nesse domingo (13), após cinco dias de uma programação cultural intensa. Segundo os organizadores, o evento atraiu entre 27 mil e 30 mil pessoas à cidade histórica do litoral sul do Rio de Janeiro.

Carro-chefe de uma vasta programação paralela promovida por empresas de diferentes segmentos, o evento principal, que se distribui pela estrutura montada ao redor da Praça da Matriz, no centro histórico, contou com 20 mesas de bate-papo que, conforme os organizadores, “trouxeram para o centro de seus debates a pluralidade de visões e sensibilidades que estão em jogo na contemporaneidade, abordando assuntos urgentes como emergência climática, fake news e autoritarismo”.

A taxa de ocupação da rede de hotéis e pousadas chegou a 95%, e as ruas foram tomadas por pessoas atraídas pela presença de escritores como a brasileira Carla Madeira; a mexicana Jazmina Barrera, o colombiano Juan Cárdenas, o palestino Atef Abu Saif, entre outros – incluindo artistas, celebridades, políticos e formadores de opinião, como o influenciador digital Felipe Neto, que acaba de lançar um livro sobre ódio e polarização política. Ele dividiu com a jornalista Patrícia Campos Mello, autora de A Máquina do Ódio, uma mesa sobre como enfrentar o ódio.

Além dos debates entre autores, exibidos simultânea e gratuitamente por meio de um telão instalado na Praça da Matriz, a programação oficial – que este ano homenageou o escritor carioca João do Rio (1881-1921) – contou com a chamada Flip+, programação gratuita composta por sessões de cinema, mais debates literários, lançamentos de livros, apresentações artísticas e atividades para crianças, jovens e educadores.

Mais de 53 mil pessoas assistiram aos debates da programação principal pelo YouTube – resultado mais de duas vezes superior aos 25 mil internautas registrados em 2023. Além disso, só as atividades educativas, segundo os organizadores, envolveram, ao menos, 5,5 mil pessoas. Só na livraria oficial do evento, foram vendidos cerca de 15 mil exemplares de livros.

(Fonte: Agência Brasil)