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Brasília (DF) 24/01/2022 – O carteiro Antônio Edson Lucas Vieira, conversa com a Agência Brasil, no centro de distribuiçaõ dos Correios. Fala sobre o dia nacional da Carteira e do Carteiro.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Para suprir a demanda por mais profissionais e evitar sobrecarga de trabalho, os Correios anunciaram, nesta quarta-feira (9), a realização de novos concursos públicos. Serão oferecidas 3.511 vagas imediatas, com vencimentos de até R$ 6,8 mil. Segundo a direção da empresa, a medida visa a enfrentar uma demanda acumulada por mais de uma década sem contratações em nível nacional.

Conforme o edital, serão 3.099 vagas para nível médio na função de agentes. Nesses casos, os salários partem de 2.429,26. O concurso oferece mais 412 postos em nível superior para o cargo de analista, com vencimentos iniciais de R$ 6.872,48.w

Entre os benefícios, estão vale-alimentação, vale-refeição, vale-transporte, auxílio-creche ou babá e a opção de contar com plano de saúde e previdência complementar.

No caso das vagas destinadas aos candidatos com formação em nível superior, estão oportunidades para advogados, analistas de sistemas, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais e engenheiros. Pelo edital, 30% das vagas são para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas. Outros 10% estão reservadas para pessoas com deficiência.

O período de inscrição começa amanha (10) e continua até 28 de outubro. As inscrições deverão ser feitas pela internet, no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), instituição responsável pelo concurso.

As taxas de inscrição estão em R$ 39,80 para nível médio e R$ 42 para superior. Doadores de medula óssea em entidades cadastradas no Ministério da Saúde e os inscritos no CadÚnico têm direto à isenção da taxa de inscrição.

O concurso, de abrangência nacional, poderá ser feito em até 306 localidades espalhados em todos os Estados e o Distrito Federal, com as provas previstas para 15 de dezembro.

O prazo de validade do concurso é de um ano a partir da homologação dos resultados finais, com a possibilidade de prorrogação de mais 12 meses.

(Fonte: Agência Brasil)

Movimentação na cidade durante a 13ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Com homenagem ao escritor, jornalista e dramaturgo Paulo Barreto (1881-1921), que usava como pseudônimo literário João do Rio, a 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) será realizada de 9 a 13 de outubro. Assim como seu homenageado, que registrou os conflitos, temores e dilemas de seu tempo, refletindo sobre o progresso, a velocidade e a formação urbana, a Flip neste ano, também, pretende trazer, para o centro dos debates, a pluralidade de visões e de sensibilidades do mundo contemporâneo.

Durante cinco dias, a maior festa literária do Brasil vai promover discussões sobre temas atuais como o impacto das queimadas. Com Pablo Casella e Txai Surui, duas vozes que vêm de dentro da floresta, a mesa Cessar o Fogo está marcada para sábado (12), a partir das 21h30.

 Mas as queimadas não serão o único tema em discussão. Haverá, também, mesas sobre o racismo e a dor das mulheres que se movimentam nessa violência, sobre as emergências climáticas, a inteligência artificial e a violência contra os povos indígenas.

“Nessa curadoria, tivemos a preocupação de discutir temas atuais como as mudanças climáticas, as queimadas e as guerras em Gaza e no Líbano, a censura, a inteligência artificial e a desinformação. Acho, particularmente, que a literatura e essas formas de artes verbais são essenciais para ajudar a gente a organizar o mundo. Ao mesmo tempo em que nos sentimos muito provocados por obras literárias muito contundentes, sentimos também certo alívio quando a obra nos oferece um recorte para compreender o caos no mundo”, disse Ana Lima Cecilio, curadora desta edição da Flip, em entrevista à Agência Brasil.

Outro tema que vai permear a festa neste ano é o enfrentamento ao ódio nas redes sociais, mesa que ocorre sexta-feira (11). “O ódio nas redes é uma discussão muito contemporânea. Estamos em plena eleição e, há duas ou três eleições, a gente entende o poder de mobilização da internet, dos grupos de ódio e da polarização”, disse Ana.

Na sexta-feira (11), a mesa Não Existe mais Lá vai tratar sobre os diários escritos por Atef Abu Saif, que estava em Gaza quando começaram os bombardeios, e por Julia Dantas, que viu sua casa e seu bairro serem invadidos pelas águas na enchente que atingiu Porto Alegre este ano. “Quando juntamos esses dois, estamos falando de ações humanas que poderiam ser evitadas, mas que estão destruindo cidades e populações inteiras. Fazer essa conexão entre temas urgentes é importante para tentar organizar o mundo. Não é um congresso que sairá com soluções, mas é um bom caminho pra gente aprender a se posicionar, ler as coisas e entender como o mundo se dá”, reforçou a curadora.

Além da atualidade de temas, uma das novidades da Flip neste ano será a realização de um podcast ao vivo. “Já temos essa consagração das mesas de conversa, mas estamos pensando em novos formatos que possam usar vídeo, sons e músicas. Isso é algo que interessa para a Flip como transformação através dos tempos. Estamos fazendo esse experimento e felizes com essa parceria com a Radio Novelo. Vamos fazer um podcast inspirado no João do Rio – e no calor da hora”, disse Ana Lima Cecilio.

Criada em 2003, a Flip é reconhecida como Patrimônio Histórico Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A festa literária não apenas reúne personalidades do mundo da cultura e da literatura para conversas, palestras e lançamentos de livros: ela também é uma grande manifestação cultural, que promove ainda ações de incentivo à leitura e de formação de novos leitores.

João do Rio

O grande homenageado da Flip neste ano foi um dos autores mais importantes do início do século XX, no Rio de Janeiro. Além de crítico de arte e escritor de romances e peças de teatro, João do Rio foi um repórter diferente, narrando os acontecimentos do dia a dia de forma literária, unindo a reportagem e a literatura.

São Paulo (SP) 08/10/2024 - Com homenagem ao escritor, jornalista e dramaturgo Paulo Barreto (1881-1921), que usava como pseudônimo literário João do Rio, a 22a edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) acontece entre os dias 9 e 13 de outubro, em Paraty (RJ).
Foto: ABL/Divulgação
João do Rio

Foi também o primeiro jornalista a subir o morro, ouvindo com atenção e afeto a voz das ruas, tornando-se uma espécie de porta-voz de um povo que não encontrava espaço na imprensa. E quando começou a subir vielas e acompanhar manifestações culturais, observando de perto os hábitos de uma cidade que se transformava vertiginosamente, João do Rio fundou outroo modo de fazer jornalismo.

“O jornal, no fim do século XIX, era basicamente um lugar de opiniões das pessoas mais poderosas, como deputados ou vereadores e empresários mais proeminentes. Os jornais eram muito marcados ideologicamente. Muito pelo que ouvia na França, João do Rio começa a fazer, no Brasil, um jornalismo completamente diferente. Ele é o primeiro cara que faz entrevista, que chamava de inquérito. Além disso, começa a sair do local onde os jornais eram feitos e vai para as ruas, ver o que estava acontecendo. Ele vai subir os morros das favelas, entender como são as festas populares, ver as pequenas profissões. Ele tem um olhar para a cidade que é uma coisa impressionantemente sensível e esperta, mas tem também a sacada de contar isso para as pessoas que estavam lendo o jornal. Então, ele inventou a crônica moderna”, afirmou a curadora.

Outra característica de João do Rio era ter um olhar muito voltado ao progresso. “O que me interessa muito no João do Rio é que ele era um cara muito culto, que sempre tinha um olho para o progresso, para as grandes cidades e para o avanço civilizatório. Ele tinha essa vontade de progresso. Ao mesmo tempo, tinha pés muito fincados no passado da cidade, desse passado escravocrata e de maus-tratos a imigrantes”, disse Ana. “Esse olhar para o futuro, com os pés no passado, reconhecendo a história da formação, faz dele um porta-voz impressionante do que é o Rio de Janeiro e também do país, que foi fundado nessa contradição”, acrescentou.

Com problema de obesidade, mestiço e homossexual, João do Rio foi vítima de um ataque cardíaco, que o impediu de completar 40 anos. Ele deixou 25 livros e mais de 2.500 textos publicados em jornais e revistas.

Como parte dessas homenagens ao escritor e jornalista, a Flip vai promover uma conferência de abertura chamada As ruas têm alma: João do Rio, o convidado do sereno. Ela será apresentada por Luiz Antônio Simas e pretende ser uma breve aula sobre João do Rio, atualizando seu legado.

“O caminho da Flip vai sempre se transformando. Nesta edição, por exemplo, estamos retomando o modelo de conferência de abertura, que, agora, vai ser com o Luiz Antônio Simas. Nos últimos anos, a gente fazia mesas de conversa. Além de ser um historiador, o Simas é um representante muito legítimo do que é o João do Rio. E, além de historiador, ele é também professor. Então, tem o dom de animar as plateias”, disse a curadora.

Além da homenagem na programação oficial da Flip, João do Rio será destaque dentro da Casa CCR. Com programação toda gratuita, esse espaço vai promover nove mesas de discussão reunindo escritores, jornalistas, tradutores e pesquisadores acadêmicos. Os debates vão abordar temas como tecnologia, mobilidade urbana, combate às mudanças climáticas e jornalismo literário [com uma mesa sobre João do Rio].

O Instituto CCR, responsável pela Casa CCR, também vai oferecer duas oficinas de grafismo no local, onde o público presente poderá deixar um registro literário em madeiras provenientes dos bancos das praças de Paraty, que serão reinstalados posteriormente. Cada oficina terá duas horas e meia de duração, com participação de até dez pessoas por atividade.

Mais informações sobre a Flip e sua programação completa podem ser obtidas no site do festival.

(Fonte: Agência Brasil)

Cursinho preparatório para o vestibular da Universidade de São Paulo - USP Leste.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos disponibilizou, na manhã desta terça-feira (8/10), as notas finais das provas objetivas e as notas preliminares das provas discursivas e de redação do Concurso Nacional Unificado (CNU). Essas informações podem ser conferidas no site do CNU, da Fundação Cesgranrio.

Estão disponíveis, para consulta, as notas dos blocos 1, 2, 3, 5, 6, 7, de nível superior, e 8, de nível médio. A divulgação das notas dos candidatos inscritos no bloco 4 está suspensa por decisão judicial.

Ao acessar a página do CNU, os candidatos têm acesso à imagem da prova discursiva ou redação. Também está disponibilizado aos candidatos um extrato do resultado, que contém os detalhes das notas de cada uma das provas. Esse extrato permite ao candidato compreender a composição da sua nota.

Bloco 4

A decisão de suspender a divulgação das notas do bloco 4, com questões sobre trabalho e saúde do trabalhador, foi proferida pelo juízo da 14ª Vara Cível do Distrito Federal. A suspensão foi motivada por uma ação popular que contestou o suposto vazamento das provas do bloco.

Esse suposto vazamento teria acontecido em uma escola de ensino médio em Recife. De acordo com o processo, os fiscais de prova do turno da manhã da prova abriram por engano o pacote lacrado com provas do período da tarde.

As provas chegaram a ser distribuídas aos candidatos, que preencheram os campos de identificação e iniciaram a resolução das questões. Em seguida, o erro foi percebido, e as provas foram recolhidas.

Na decisão, o juiz Eduardo Rocha Penteado, da 14ª Vara Federal Cível, entendeu que o equívoco pode ser considerado como “vazamento das provas,” e a divulgação dos resultados deve ser suspensa. A Advocacia Geral da União (AGU) informou que vai recorrer da decisão.

Confira o calendário

8/10

Divulgação das notas finais das provas objetivas e da nota preliminar da discursiva (exceto o bloco 4)

8 e 9/10

Interposição de eventuais pedidos de revisão das notas da discursiva

8/10

Convocação para o envio de títulos (via upload)

9 e 10/10

Envio dos títulos

17/10

Divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas da prova discursiva

17/10

Convocação para o procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros e aos candidatos indígenas (exclusivamente para os cargos da Funai)

17 a 25/10

Prazo para perícia médica (avaliação biopsicossocial) dos candidatos que se declararem com deficiência

2 e 3/11

Procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros

2 e 3/11

Procedimento de confirmação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos indígenas

4/11

 Resultado preliminar da avaliação de títulos

4 e 5/11

Prazo para interposição de eventuais recursos quanto ao resultado preliminar da avaliação de títulos

13/11

Divulgação dos resultados preliminares da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos concorrentes às vagas reservadas para negros e indígenas e da avaliação biopsicossocial dos candidatos que se declararem com deficiência

13 e 14/11

Prazo para interposição de eventuais recursos quanto aos resultados preliminares da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos concorrentes às vagas reservadas para negros e indígenas e da avaliação biopsicossocial dos candidatos que se declararem com deficiência

19/11

Divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas dos títulos

21/11

Previsão de divulgação dos resultados finais.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo-04/10/2024 Vistas da exposição 38º Panorama da Arte Brasileira: Mil graus, do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAC USP.
Fotos: Estúdio em Obra

A capital paulista recebe, a partir desse sábado (5), o 38º Panorama da Arte Brasileira: Mil graus, exposição bienal realizada pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM).

Esta edição terá mais de 130 obras, sendo 79 inéditas, de 34 artistas e coletivos de 16 Estados brasileiros. Por causa da reforma na marquise do Parque Ibirapuera, neste ano, a mostra será exibida no Museu de Arte Contemporânea da USP, com entrada gratuita.

A mostra aborda questões ecológicas, históricas, sociopolíticas, tecnológicas e espirituais, e utiliza tanto tecnologia avançada quanto material orgânico, como o barro. Segundo a curadoria, o título Mil graus evoca a ideia de um calor-limite, em que tudo derrete, desmancha e se transforma, fazendo referência às condições climáticas e metafísicas de processos de transmutação.

A pesquisa curatorial partiu de cinco eixos temáticos: ecologia geral, territórios originários, chumbo tropical, corpo-aparelhagem e transes e travessias.

Em ecologia geral, são destacadas noções ecológicas e práticas ambientais ampliadas. Já em territórios originários, estão narrativas e vivências de povos originários, quilombolas e outros modos de vida fora da matriz uniformizante do capital, que refletem visões alternativas sobre a atual conjuntura do país.

Chumbo tropical traz leituras críticas que subvertem imaginários e representações do Brasil e coloca em xeque aspectos centrais da identidade nacional. De acordo com a curadoria, corpo-aparelhagem é a linha que busca evidenciar intervenções experimentais e reflexões sobre a contínua transmutação corpórea dos seres e das coisas, enquanto transes e travessias aborda conhecimentos transcendentais, práticas espirituais e experiências que canalizam os mistérios vitais.

Um dos curadores desta edição, Germano Dushá, contou à Agência Brasil que o título Mil graus e a ideia de um calor-limite, de um quente absoluto, é uma ficção usada como uma chave conceitual.

“Para que a gente possa abordar situações-limites, condições extremas, processos dinâmicos ligados à transformação radical, à transmutação como um destino imediato e incontornável, como aquela coisa que tem que acontecer, tem que mudar. Quando a gente fala de uma temperatura máxima, a gente está falando do calor, do fogo, e isso aparece na exposição, mas não é só sobre isso", disse. Além dele, o evento contou com a curadoria de Thiago de Paula Souza e Ariana Nuala.

Para Dushá, essa transmutação pode aparecer de diferentes modos. "Pode estar na matéria, pode estar no social, no político e também no intangível, no espiritual, no campo da alma. A gente está muito mais preocupado com a energia, é uma energia que a gente aqui está chamando de mil graus, essa energia transformadora e de transmutação", disse Dushá.

O curador ressalta que mil graus é uma expressão muito popular em contextos urbanos do Brasil. "Tanto pode ser algo ótimo, algo incrível, algo muito bom, você fala assim: nossa, isso é mil graus, isso é muito bom. Como também uma situação tensa, uma situação intensa: cara, vamos nessa porque tá mil graus. Essa ambiguidade interessa muito a gente".

Dushá afirma que a exposição traz vários pontos críticos e linhas de pensamento nesses cinco eixos. "O primeiro está relacionado com questões ecológicas, o segundo com questões de identidade política, discussões políticas e momentos de tensão e densidade política no Brasil. O terceiro está relacionado com territórios originários, com o que a gente pode entender desse lugar, antes de a gente dar um nome para ele, que se convencionou chamar Brasil. Tem ainda um sobre questões corpóreas, sobre questões de transformação do corpo, na época que a gente está vivendo, e isso também vai abarcar hibridismo, questões interespécies, pós humanas, trans humanas e, por fim, questões espirituais", disse.

Artistas e obras

São Paulo-04/10/2024 Vistas da exposição 38º Panorama da Arte Brasileira: Mil graus, do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAC USP.
Fotos: Estúdio em Obra

Entre os artistas desta edição, estão Maria Lira Marques – que leva uma série com mais de dez desenhos sobre pedras – e Marlene Almeida, que apresenta duas obras: Derrame (2024), uma instalação inédita feita com recortes de algodão cru tingidos com pigmentos originados do basalto e rocha vulcânica, e Tempo voraz II (2012), uma reflexão sobre questões existenciais diante da fugacidade da vida.

O povo Akroá Gamella, em colaboração com Gê Viana e Thiago Martins de Melo, participa como coletivo Rop Cateh – Alma pintada em Terra de Encantaria dos Akroá Gamella, exibindo um grande painel multimídia que expressa a identidade e espiritualidade articuladas pela comunidade.

O artista Paulo Nimer Pjota apresenta uma obra inédita, em cinco telas, em que cria um mar de chamas atravessado por raios de sol difusos, onde animais e seres fantásticos se misturam a lendas e elementos da natureza-morta de diferentes culturas.

Também inédito, um registro documental do centro espiritual e das obras de Dona Romana, líder espiritual da Serra de Natividade, uma das cidades mais antigas do Tocantins, será exibido em larga escala no campo expositivo.

Gabriel Massan apresenta um novo desdobramento de sua obra Baile do terror (2022-2024), na qual traça um paralelo entre a escalada de tensões e violências em âmbito global e os traumas da chamada guerra às drogas no eixo Rio-São Paulo.

Esses são alguns dos artistas e das obras que o público encontrará nesta edição do Panorama da Arte Brasileira, que ficará em cartaz até 26 de janeiro de 2025.

A 38ª Panorama da Arte Brasileira: Mil graus ficará em cartaz no térreo e no terceiro andar do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. O endereço é Avenida Pedro Álvares Cabral, 1.301, e o horário de funcionamento é de terça a domingo, das 10h às 21h.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF) 24/01/2022 – Unidade de distribuição dos Correios em Brasília.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O concurso nacional dos Correios destinará 30% das vagas para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas. A empresa estatal informa que está na etapa final de revisão e análise dos editais, que serão publicados na próxima quarta-feira (9).

“A equidade de raça está entre as prioridades da nossa gestão, em alinhamento às diretrizes do governo do presidente Lula. Com a reserva de vagas para grupos historicamente minorizados, estamos criando oportunidades para que iniciem uma carreira sólida nos Correios, uma das empresas mais admiradas do Brasil, e contribuímos para o avanço da justiça social em nosso país”, afirma o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

Ao todo, serão oferecidas 3.099 vagas de agente de Correios (nível médio), além de 5.344 para cadastro reserva; e 369 vagas para analista de Correios (nível superior) mais cadastro reserva de 631 postos para o cargo. Os salários iniciais serão de R$ 2.429,26 e R$ 6.872,48, respectivamente.

Provas

Os Correios informam ainda que a aplicação das provas será em 15 de dezembro, em todas as regiões do Brasil, beneficiando todos os Estados e o Distrito Federal, podendo abranger até 306 localidades. Os exames serão aplicados pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC).

Para os cargos de nível médio, as provas serão objetivas de caráter eliminatório e classificatório. Já para os de nível superior, serão objetivas de caráter eliminatório e classificatório, mais prova discursiva com redação de até 30 linhas.

O cronograma detalhado com período de inscrição e conteúdo programático serão divulgados no edital.

Segurança e saúde do trabalho

Já as provas do concurso para provimento de vagas na área de medicina e segurança do trabalho serão aplicadas no dia 13 de outubro. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 20 de novembro.

A primeira fase deste concurso será com provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. A segunda fase é de comprovação de requisitos, análise de perfil profissional e realização de exames médicos admissionais.

Clique aqui, para mais informações.

(Fonte: Agência Brasil))

Brasília (DF), 28/10/2023 - 1º Encontro Nacional Afrocientista, que acontece na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e reúne estudantes, professores, parceiros e voluntários do projeto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O número total de estudantes dos cursos de ensino superior no Brasil, contando tanto os presenciais quanto os da modalidade a distância, cresceu 5,6% em 2023 na comparação com 2022. Segundo o Ministério da Educação, com base no Censo de Educação Superior, são 9,9 milhões de alunos matriculados, o maior registrado em nove anos.

O censo traz também que existem hoje 4,9 milhões de matrículas nos cursos a distância, o que representa 49% do total. Para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as projeções apontam que, neste ano, os estudantes nos chamados cursos de educação a distância (EaDs) devem superar os matriculados em cursos presenciais.

Hoje, a diferença entre as duas modalidades é de apenas 150.220 matrículas.

Educação a distância

O número de cursos de educação a distância no país cresceu 232% no período compreendido entre 2018 e 2023. O impulso da modalidade aconteceu com a pandemia de covid-19, em 2020.

As instituições privadas respondem pela ampla maioria dos inscritos nos cursos EaDs: 79,3% no total. O crescimento da modalidade de 2022 a 2023 na rede particular ficou em 7,3%. As instituições públicas, por sua vez, assistiram a uma diminuição de 0,4% das vagas ocupadas na modalidade a distancia, o que representa 20,7%, em igual período.

“O número total de alunos matriculados no ensino superior cresceu, o que é uma boa notícia para o país. Essa tendência confirma os dados das pesquisas que divulgamos. Notamos que o número de alunos matriculados nos cursos EaD praticamente igualou o número de alunos nos cursos presenciais, que vem caindo gradativamente, como modalidade”, disse Celso Niskier, diretor-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

“Nosso desafio é investir na qualidade da educação a distância, que é a que permite a democratização do acesso ao ensino superior em todo o Brasil”, completou o dirigente da associação.

Cotas

Além disso, o Censo de 2023 do MEC revelou que 51% dos alunos cotistas concluíram seus cursos, percentual superior ao de estudantes não cotistas, que ficou em 41%. A pesquisa mostrou que o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) contribuíram para os índices de estudantes que conseguiram concluir seus cursos.

Um outro dado, medido pela primeira vez no Censo, demonstrou que entre aqueles que concluíram o ensino médio em 2022, 27% chegaram à educação superior no ano seguinte. Destes, os maiores percentuais dos alunos que atingiram o terceiro grau estão entre os estudantes de ensino médio das escolas federais, com 58%. Entre os da rede privada, foram 59% do total que passaram para o ensino superior. 

(Fonte: Agência Brasil)

Surucucu (RR), 09/02/2023 - Deslocamento de equipes da Força Nacional do SUS para atendimento em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Quase 85% da população indígena brasileira (1 milhão das 1,2 milhão de pessoas indígenas de 15 anos ou mais de idade) sabiam ler e escrever um bilhete simples, no idioma que conhecem – ou seja, eram consideradas alfabetizadas. O índice representa um aumento na comparação com 2010, quando foi de 76,6%. A taxa de alfabetização entre indígenas, entretanto, continua abaixo da média nacional, de 93%.

A constatação faz parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado, nessa sexta-feira (4), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento apurou informações de alfabetização, registro de nascimento e características de domicílios de 1.694.836 pessoas indígenas (0,83% da população brasileira), sendo 622.844 vivendo em terras indígenas (TIs) e 1.071.992 fora de território demarcado.

O critério usado pelo IBGE para uma pessoa ser considerada indígena foi a autodeclaração, ou seja, a forma como a pessoa se reconhece.

"A gente tem duas perguntas para capturar o pertencimento indígena. A primeira: ‘sua cor ou raça é branca, preta, amarela, parda ou indígena?’. E aí, caso a pessoa esteja em uma localidade indígena e tenha respondido que a cor ou a raça dela é branca, preta, amarela ou parda, a gente faz uma pergunta de cobertura, que é 'você se considera indígena?'", explica a coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais, Marta Antunes.

Surucucu (RR), 10/02/2023 - A Maloca de Xerimifique, em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Analfabetismo

Enquanto a população brasileira como um todo tem taxa de analfabetismo de 7%, entre os indígenas é mais que o dobro, 15,05%.

Nas terras indígenas, o índice sobe para 20,80%. Isso representa um em cada cinco indígenas moradores dessas localidades.

No censo anterior, de 2010, a taxa era maior em todos os grupos: 9,62% para o total da população, 23,40% para os indígenas e 32,30% para os que viviam em TI.

Os dados de 2022 revelam que – em todos os grupos – quanto maior a faixa etária, maior a proporção de analfabetismo.

Surucucu (RR), 10/02/2023 - Ivo Yanomami, liderança local, conversa com funcionário da Funai na Maloca de Xerimifique, em Surucucu, Terra Indígena Yanomami. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Na população indígena, enquanto a faixa etária de 15 a 17 anos tem índice de 5,55%, entre os com mais de 65 anos alcança 42,88%. Dentro das TIs, os percentuais são 9,13% e 67,90%, respectivamente.

Outro destaque apontado pelo Censo 2022 é que os indígenas que vivem nas regiões Norte (15,27%) e Nordeste (18%) apresentam taxa de analfabetismo superior à média de todos os indígenas do país (15,05%).

O mesmo comportamento regional se observa em relação aos indígenas que vivem em TI. A taxa nacional é 20,80%, contra 23,01% no Norte e 23,74% no Nordeste.

Habitação

Em todo o país, o Censo 2022 contabilizou 72,4 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados. Desses, 630.428 têm, pelo menos, um morador indígena, o que corresponde a 0,87% do total.

De todos os moradores desses mais de 630 mil endereços, 73,44% são indígenas, ou seja, há coabitação com pessoas de outras cores e raças.

O IBGE identificou que dos domicílios com, ao menos, um indígena, 91,93% são casas, patamar superior à média da população brasileira (84,78%). Em apartamentos são 3,51%, enquanto na população geral a proporção é 12,51%.

Nas terras indígenas, 8,15% dos domicílios foram classificados como “habitação indígena sem paredes ou maloca”. As malocas, também conhecidas como palhoça, choupana, entre outras denominações, podem ser feitas de taquaras e troncos, cobertas de palmas secas ou palha e outros materiais e podem ser utilizadas como habitação por várias famílias.

Para avaliar as características dos domicílios indígenas, o IBGE apurou detalhes sobre abastecimento de água; existência de banheiro; esgotamento e destino do lixo. Os recenseadores buscaram informações se a água chega aos endereços por rede de abastecimento ou poço, por exemplo; se havia coleta regular de lixo ou se era queimado ou enterrado; e se o esgoto era coletado pela rede geral, fossa ou despejado precariamente.

Crianças indígenas Yanomami nos arredores da Casa de Saúde do Índio, que presta acolhimento aos indígenas trazidos em situação de emergência para Boa Vista

A análise não foi feita em relação às habitações indígenas sem paredes ou malocas. “A gente não espera encontrar banheiros de uso exclusivo e alguns tipos de soluções de saneamento básico. Esses domicílios demandam soluções muito diferenciadas”, justifica Marta Antunes.

Precariedades

Em relação ao abastecimento de água, 93,97% da população brasileira tinham distribuição até dentro do domicílio, seja por rede geral, poço, fonte, nascente ou mina encanada. Entre os indígenas, o percentual cai para 63,21%. Nas terras indígenas, a redução é ainda maior, ficando apenas 30,76% dos moradores com abastecimento dentro de casa.

A pesquisa censitária revela que, apenas, 0,5% dos domicílios do país não tinha sanitário. Entre os domicílios indígenas, eram 5,06%. Especificamente em terra indígena, 18,46%.

Nas terras indígenas, 85,42% dos moradores tinham esgotamento por fossa rudimentar, buraco, vala, rio, córrego, mar ou outra forma inadequada. Entre o total de indígenas, a marca era 60,17%, enquanto na população geral se reduzia a 23,82%.

Cerca de 90% dos brasileiros contavam com coleta direta ou indireta de lixo. Entre os indígenas, essa proporção recuava para 55,27%. Nas terras indígenas, o número era ainda menor, 13,78%.

Em 342 mil domicílios particulares permanentes onde vivem 69,12% dos indígenas (1,1 milhão), havia, ao menos, uma precariedade ligada a abastecimento de água, destinação de esgoto ou destinação do lixo.

No conjunto total da população, a proporção era 27,26% convivendo com alguma das três inadequações. Dentro das terras indígenas, a proporção chegava a 95,59%.

Ao contabilizar moradores que conjugam as três formas de inadequações, o IBGE encontra 107.463 domicílios, onde residem 470 mil pessoas indígenas (28,82% dos indígenas do país). Nas terras indígenas, o percentual sobe para 62,23% dos moradores. No total da população brasileira, são 2,97%.

“Com essa publicação, é possível orientar melhor os gestores, principalmente sabendo que a gente tem, nas terras indígenas, toda uma política especial de saúde indígena, que inclui acesso ao saneamento básico de forma culturalmente adequada e diferenciada”, diz a pesquisadora Marta Antunes.

Registro de nascimento

O IBGE coletou também informações sobre o registro de nascimento, procedimento burocrático que oficializa a pessoa como cidadã. O instituto perguntou aos indígenas se os moradores com até 5 anos foram registrados em cartório ou pelo Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), emitido pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Crianças indígenas Yanomami nos arredores da Casa de Saúde do Índio, que presta acolhimento aos indígenas trazidos em situação de emergência para Boa Vista

Entre os indígenas, 89,12% têm registro em cartório, 4,97% têm Rani, 5,42% não são registrados e 0,49% não souberam responder ou ignoram.

Nas terras indígenas, o percentual de moradores com registro em cartório recua para 85,53%, enquanto 5,51% têm Rani, 8,34% não foram registrados e 0,63% não sabem ou ignoram.

Na população brasileira como um todo, há praticamente uma universalização, com 99,26% registrados em cartório.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 02.05.2024 - Os candidatos do Distrito Federal que farão o Concurso Público Nacional Unificado (CNU) estão aproveitando os últimos dias para revisar o conteúdo. Cerca de 160 pessoas acompanharam o último aulão preparatório promovido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

A Justiça Federal determinou, nessa quinta-feira (3), a suspensão da divulgação dos resultados das provas do bloco 4 do Concurso Nacional Unificado (CNU), realizado em todo o país em agosto desse ano.

Com a decisão, o resultado das provas, que seria divulgado no dia 8 deste mês, deverá ficar suspenso até decisão final da Justiça sobre o caso. Medida não atinge calendário de outros blocos.

A decisão foi proferida pelo juízo da 14ª Vara Cível do Distrito Federal e foi motivada por uma ação popular que contestou o suposto vazamento das provas do bloco, que continha questões sobre Trabalho e Saúde do Trabalhador.

O suposto vazamento teria aconteciido em uma escola de ensino médio em Recife. De acordo com o processo, os fiscais de prova do turno da manhã da prova abriram por engano o pacote lacrado com provas do período da tarde.

As provas chegaram a ser distribuídas aos candidatos, que preencheram os campos de identificação e iniciaram a resolução das questões. Em seguida, o erro foi percebido, e as provas foram recolhidas.

Na decisão, a juíza Lucineia Tofolo, da 14ª Vara Federal Cível, entendeu que o equívoco pode ser considerado como "vazamento das provas", e a divulgação dos resultados deve ser suspensa.

 "As provas dos autos indicam que os fatos não se limitaram à violação do malote com os cadernos de questões, mas avançaram para o vazamento do conteúdo das próprias questões, o que, ao tempo em que viola a isonomia entre os candidatos, contamina o prosseguimento do concurso com a pecha da imoralidade, exigindo-se, assim, a pronta atuação do Judiciário no caso concreto", decidiu a juíza.

A Advocacia Geral da União (AGU) informou que vai recorrer da decisão.

Em nota, o Ministério da Gestão afirmou que, ainda, não foi notificado da decisão da Justiça do Distrito Federal e disse que o "governo reafirma o seu empenho para garantir a regular continuidade do certame".

(Fonte: Agência Brasil)

Representante do Maranhão na temporada 2024 da Fórmula 4 Brasil, principal categoria-escola em monopostos do automobilismo nacional, o piloto Ciro Sobral vai disputar três corridas da quinta etapa da competição entre sexta-feira (4) e domingo (6), no Autódromo Oscar y Juan Galvéz, em Buenos Aires, na Argentina. Essa será a primeira vez que a F4 Brasil terá uma etapa em solo internacional.

Ciro Sobral chega à Argentina com a confiança elevada pelo ótimo desempenho na primeira metade da Fórmula 4 Brasil 2024. Com 82 pontos conquistados nas quatro primeiras corridas da categoria-escola, o piloto maranhense é um dos melhores novatos da temporada e ocupa o sexto lugar na classificação geral. Em Buenos Aires, Ciro quer aumentar a coleção de pódios na F4 Brasil, após garantir o segundo lugar na Corrida 2 da primeira etapa, em Mogi Guaçu, e chegar na terceira posição da Corrida 2 da quarta etapa, realizada em Goiânia.

"Estou muito animado para a etapa de Buenos Aires e para essa segunda metade da temporada. Com a confiança no carro e a experiência adquirida nas corridas anteriores, pretendo continuar sendo competitivo, brigando por pódios e buscando a minha primeira vitória na categoria", afirma Ciro Sobral.

Calendário da Fórmula Brasil

A Fórmula 4 Brasil de 2024 é a maior edição da história. Pela primeira vez, o campeonato contará com oito etapas do calendário, com previsão de passar por seis circuitos diferentes, fato inédito na categoria-escola. Vale destacar que, em cada etapa, serão realizadas três corridas.

A maior novidade da temporada 2024 da Fórmula 4 Brasil será a inclusão da etapa que será disputada na Argentina, enquanto o principal palco será o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, que receberá três etapas do calendário, uma delas como preliminar da Fórmula 1.

A temporada 2024 do BRB Fórmula 4 Brasil tem transmissão ao vivo pelo canal oficial da categoria no YouTube, BandSports, Motorsport.tv Brasil no YouTube, canal do site Grande Prêmio no YouTube, Portal High Speed Channel e no canal Parc Fermé TV, com narração em italiano.

PROGRAMAÇÃO DA 5ª ETAPA DA FÓRMULA 4 BRASIL

Sexta-feira (4.10)

8h50 - Treino Livre 1

11h - Treino Livre 2

14h05 - Classificação

16h50 - Corrida 1

Sábado (5.10)

12h - Corrida 2

Domingo (6.10)

8h10 - Corrida 3

CALENDÁRIO (Etapa / Data / Local)

1ª - 24/3 – Velocitta (SP) / já realizada

2ª - 21/4 – Interlagos (SP) / já realizada

3ª - 30/6 – Velocitta (SP) / já realizada

4ª - 28/7 – Goiânia (GO) / já realizada

5ª - 6/10 – Argentina

6ª - 3/11 – Interlagos (SP)

7ª - 24/11 – Brasília (DF)

8ª - 15/12 – Interlagos (SP)

CLASSIFICAÇÃO DA F4 BRASIL APÓS QUATRO ETAPAS (TOP 10)

1º - Matheus Comparatto, 170 pontos

2º - Alvaro Cho, 139 pontos

3º - Ethan Nobels, 118 pontos

4º - Rafaela Ferreira, 106 pontos

5º - Gino Trappa, 95 pontos

6º - Ciro Sobral, 82 pontos

7º - Lucca Zucchini, 74 pontos

8º - Arthur Pavie, 73 pontos

9º - Rogério Grotta, 61 pontos

10º - Guilherme Favarete, 44 pontos

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Clube de Astronomia de Brasília (CAsB), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o Planetário de Brasília, realiza a 58ª edição do

Um dos cometas mais importantes a passar perto da Terra neste século, estará visível com maior nitidez neste mês de outubro. Apelidado de "Cometa do Século", a máxima aproximação do cometa à Terra ocorrerá no domingo, (13). Segundo o pesquisador Filipe Monteiro, do Observatório Nacional (ON), “a distância equivale a 70.724.459 quilômetros, enquanto seu periélio (maior aproximação ao Sol) ocorreu na sexta-feira (27 de setembro)” .

Durante o mês de agosto e até a última semana de setembro, o cometa esteve ofuscado pelo brilho do Sol, devido à baixa elongação (proximidade aparente ao Sol), o que dificultou sua observação. Antes, na semana de 22 de setembro, ele pôde ser visto no céu ao amanhecer.
Monteiro disse que entre os dias 7 e 11 de outubro, o cometa voltará a se aproximar muito do Sol, mas, após essa fase, será possível observá-lo logo após o pôr do sol.

Olho nu

De acordo com o pesquisador, ainda não é possível garantir que o cometa será visível a olho nu, pois a intensidade do brilho desses corpos celestes pode ser imprevisível. "É possível que seja necessário o uso de binóculos ou telescópios para observá-lo", afirmou.

Observação

Para se obter melhor visão do “Cometa do Século” é essencial escolher um local longe da poluição luminosa. Quem quiser observá-lo deve se posicionar com os olhos ou instrumentos voltados para o horizonte leste, onde o Sol nasce, por volta das 4h30 da madrugada. Monteiro informou que “talvez seja possível identificar uma mancha difusa que pode ser melhor visualizada com o auxílio de instrumentos como binóculos ou câmeras”.

Na segunda metade de outubro, o cometa poderá ser visto logo após o pôr do sol, no horizonte oeste, enquanto transita pela constelação do Sextante. (setembro), Serpente e Ofiúco (outubro). Todo o Brasil poderá testemunhar a passagem do cometa C/2023 A3.

Monteiro esclareceu que “a maior dificuldade será encontrar um local com o horizonte oeste desobstruído, pois o cometa estará baixo no céu, a uma altura de até 30 graus”, acrescentou.

Nome

O apelido “Cometa do Século” foi dado ao C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) porque seu brilho é comparável ao do cometa Hale-Bopp, que atingiu magnitude semelhante em 1997, sendo um dos mais brilhantes do século XX.

A letra “C” indica que é um cometa não periódico, ou seja, ele se origina na Nuvem de Oort e pode passar pelo Sistema Solar apenas uma vez ou demorar milhares de anos para retornar.

A designação “2023 A3” revela que foi o terceiro objeto desse tipo descoberto na primeira quinzena de janeiro de 2023, enquanto o sufixo Tsuchinshan-ATLAS faz referência às instituições envolvidas na sua descoberta.

Filipe Monteiro esclareceu que os cometas são remanescentes da formação do sistema solar, compostos por poeira, rocha e diferentes tipos de gelo. Eles variam em tamanho, sendo alguns de até dezenas de quilômetros de diâmetro. "À medida que se aproximam do Sol, os cometas aquecem e liberam gases e poeira, formando suas caudas brilhantes", concluiu.

(Fonte: Agência Brasil)