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Estão abertas, até o dia 1º de julho, as inscrições para a ação Redes de Formação em Cultura Digital – Labic Brasil, iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação Cultural, Livro e Leitura (Sefli), e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio da Pró-Reitoria de Extensão. A ação tem parceria do Laboratório de Inovação Cidadã e da Mídia Ninja. O formulário de inscrição pode ser acessado aqui.

Inicialmente, serão selecionados 30 projetos sediados no Distrito Federal e Entorno, que participarão de encontros presenciais e remotos, visando ao desenvolvimento e à construção de redes em cultura digital. As equipes da Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ e da Mídia Ninja integrarão o grupo que fará a seleção dos 30 projetos da Região Centro-Oeste que participarão da ação.

“A gente também está mobilizando parceiros que trabalham com cultura digital, que conheçam redes sociais e que tenham ação nas redes forte. Na seleção, também, a ideia é pegar projetos que possam ter essa relação com a ação social, a situação cultural, mas que tenham uma proposta para o uso das redes”, disse, na última sexta-feira (17), à Agência Brasil a pró-reitora de Extensão da UFRJ, Ivana Bentes. Podem se inscrever iniciativas ligadas a temas como diversidade, formação, sustentabilidade, ações culturais, livro e leitura, culturas indígenas, meio ambiente e usos da inteligência artificial para o bem comum.

“Mas a ideia é trazer a formação em cultura digital, porque estamos no contexto das fake news [notícias falsas], da forma como as pessoas podem usar melhor redes, inteligência artificial (IA) para o bem comum, para coisa boa, porque muitas pessoas só pensam nessas ferramentas como algo negativo. Elas têm um potencial enorme de ação”, disse Ivana. Segundo ela, mentorias e oficinas sobre checagem de notícias, segurança digital e criação de conteúdo são exemplos das formações previstas.

Impacto social

Nessa primeira ação territorial, podem se inscrever projetos, ações, redes, coletivos e organizações de impacto social, ligados a propostas de transformação social, cidadania, diversidade e ampliação de direitos. Serão aceitas propostas de projetos de todo o Distrito Federal. Não é necessário que os proponentes tenham formação ou titulação acadêmica. O objetivo da formação é apoiar ações, redes, coletivos, projetos e pesquisas aplicadas em diversos eixos temáticos, entre eles, combate à desinformação, educação midiática, tecnologias para o bem comum e ações de mídia.

Os trabalhos que resultarem da formação poderão ser usados nas comunidades, constituindo uma grande rede de impacto nos territórios, destacou Ivana Bentes. De acordo com ela, a formação vai funcionar como um curso de extensão da UFRJ. “As mentorias, as discussões. Isso é bacana porque amplifica esse impacto territorial”. Os encontros serão transmitidos pelo canal da Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ no YouTube.

Os 30 projetos selecionados vão receber ajuda de custo no valor de R$ 1.000 para participar do laboratório. Os recursos são oriundos do MinC, por meio da Sefli. As iniciativas selecionadas receberão apoio de mentores, professores, empreendedores, estudantes, especialistas e convidados, durante o período de realização da ação. Todas as atividades são gratuitas. O resultado da seleção será divulgado no dia 19 de julho.

Demais regiões

Além do Centro-Oeste, haverá edições nas demais regiões do Brasil, o que está previsto para ocorrer entre 2024 e 2025. No total, serão 150 projetos apoiados na ação Redes de Formação, informou à Agência Brasil o coordenador-geral de Articulação de Políticas de Cultura e Educação do MinC, Rafael Maximiniano. Ele ressaltou que os projetos culturais que tenham ligação com os eixos temáticos propostos no edital já podem estar em execução.

De acordo com o coordenador-geral, será realizado um encontro on-line dos projetos selecionados no dia 29 de julho e haverá encontros presenciais entre os dias 2 e 4 de agosto, na Nave Ninja Brasília, no Lago Norte. Conforme reforça o secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba, o Labic Brasil compõe uma política de formação artística e cultural, compreendendo o papel do letramento digital como componente estratégico para o desenvolvimento de tecnologias, redes, plataformas e mídias, mas, sobretudo, para a formação de repertórios culturais, estéticos, artísticos, políticos e sociais na produção de conteúdos e de mídias livres, inventivas, críticas e territoriais, inclusive para o enfrentamento à desinformação e às fake news.

Labics

Os laboratórios de Inovação Cidadã (Labics) são espaços de experimentação, aprendizagem e criação de soluções para resolver problemas e desafios da sociedade. A partir de tecnologias colaborativas e do envolvimento da própria comunidade, os participantes propõem processos e projetos baseados em mentorias e trocas, que resultam em iniciativas inovadoras voltadas para o uso comum.

Os Labics se baseiam na metodologia utilizada pela Secretaria Geral Ibero-Americana (Segib), organismo internacional que apoia os 22 países que constituem a comunidade ibero-americana, sendo 19 da América Latina de língua espanhola e portuguesa, além da Espanha, Portugal e Andorra, na Península Ibérica.

(Fonte: Agência Brasil)

Uma iniciativa do projeto Fábrica de Graffiti está colorindo, com arte de rua, um muro de quase 1.700m² na Cidade Industrial Satélite, no Bairro Cumbica, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. A ação faz parte da 15ª edição do projeto que tem o objetivo de humanizar distritos industriais com o graffiti e levar esse tipo de arte à uma população que tem pouco acesso a iniciativas culturais. De 15 a 29 de maio, 18 artistas visuais de Guarulhos e região levarão cores e vida ao muro cinza de uma empresa do segmento siderúrgico. Alunos de uma escola pública da cidade também participarão de imersão artística ao longo do projeto.

Em 14 edições, o projeto já realizou os maiores murais de grafite em Minas Gerais, São Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, com destaque para a produção do maior mural de graffiti da América Latina em Barra Mansa (RJ), o grafite na maior empena (fachada lateral de um edifício sem janelas e portas) de Minas em João Monlevade, deixando um legado para as comunidades locais e para a arte nacional. Em todas as edições, a preocupação é selecionar uma equipe diversa, com equidade de homens, mulheres e pessoas que se identificam com a comunidade LGBTQIA+.

Os 18 artistas selecionados para participar da 15ª edição são: Kátia Suzue (@katiasuzue), André Inea (@andre_inea), Caluz (@caluzcaluz), Magoo Ilegal (@magooilegal), André Estavaringo (@andre.estavaringo), Yez Yas (@yez_yas), Mariana Calle (@mrncalle), Mota (@mota.morfose), Denys Evol (@evol_dem), Jae Alves (@todacortemseuvalor), Nazura (@lyanzr), Bruna Moreira (@bromou), Amanda Pankill (@amandapankill), Minu (@fabianominu) e o grupo Gamex Crew (@gamex.brasil), de quatro artistas.

Segundo a produtora-executiva do projeto, Paula Mesquita, a arte de rua é a expressão artística mais democrática que existe, porque nasceu de manifestações do povo e se encontra nas ruas para que qualquer pessoa apreciar. “Transformar lugares de passagem em grandes galerias a céu aberto humaniza territórios fabris e cria pontos turísticos na cidade. Fazemos isso de forma sustentável. Todas as características da Fábrica de Graffiti fortalecem a cultura e a imagem de empresas que praticam ESG [Environmental, Social and Corporate Governance], por isso elas sempre retornam para um novo projeto”, disse.

Paula explicou que a temática sugerida para os desenhos em Guarulhos propõe um contraste entre o cinza e o verde, já que, quando se pensa em fábrica, a primeira coisa que surge na mente é o concreto, levando a uma imagem pesada. Como na região também há muitas árvores, a ideia é explorar essa dicotomia.

“Sugerimos que os artistas desenvolvessem o trabalho em cima dessa natureza e o homem enxerido o homem inserido na natureza. Nós trabalhamos por meio do trabalho autoral e pedimos que eles retratassem como que o homem está inserido na natureza, principalmente nesse ambiente que é totalmente o contrário”, afirmou.

Segundo Paula, os resultados são incríveis, com os trabalhadores das fábricas demonstrando interesse sobre o projeto. “Como estamos todos uniformizados, eles nos procuram para perguntar, elogiar, saber por quanto tempo as imagens ficam nas paredes. Eles mostram que é um alento para eles chegarem naquele ambiente em que eles acostumaram, fabril, pesado e, agora, ser todo colorido. Outra mágica é que cada um vai se identificar de uma forma. Então, a repercussão é imediata”, diz.

Oficinas

O projeto também oferece, de 21 a 24 de maio, oficinas gratuitas de grafite a alunos de uma escola pública da cidade que terão acesso a cinco módulos: Introdução ao Graffiti (aborda a etimologia de “graffiti”, as tipologias das inscrições parietais na antiguidade, os movimentos culturais ligados ao surgimento do graffiti contemporâneo e suas principais vertentes no Brasil; Desenho para Graffiti – Letras cenário e personagens (apresentação das técnicas e materiais utilizados no processo de criação e passo a passo de construção de letras, ponto de fuga para cenários e criação de personagens).

Há, ainda, o módulo pintura artística de tela (introdução à pintura em tela, com composição de cores, letras, cenários e personagens); produção de mural (desenvolvimento de painéis de graffiti na escola com orientação e acompanhamento dos arte-educadores); e oficina de hip-hop (apresentação da história e desenvolvimento do breakdance, introduzindo as principais músicas e estilos de cada época, e como a dança se tornou um esporte).

(Fonte: Agência Brasil)

fotografia aérea Floresta amazônica, plantação

Após seguidas catástrofes socioambientais causadas pela ação do homem na natureza, a busca por conhecimentos que possam orientar a humanidade na relação com o meio ambiente têm sido cada vez mais presente nas pesquisas científicas. Em muitas delas, o conhecimento indígena, enterrado pela cultura colonizadora, volta à tona na forma de escavações arqueológicas.

Um exemplo é o estudo Tropical forests as key sites of the Anthropocene: past and present perspectives (em livre tradução As florestas tropicais como locais-chave da cena humana: perspectivas passadas e presentes) realizado na Amazônia peruana e publicado, em 2021, na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences

Ao investigar as mudanças causadas pelos habitantes da maior floresta tropical do planeta, os pesquisadores concluíram que, ao longo de 5.000 anos, incluindo o período após o contato europeu, as florestas não foram periodicamente desmatadas para a agricultura ou significativamente modificadas pelas populações indígenas.

A vivência harmônica dessas populações com a floresta, revelado por camadas profundas no solo, demonstraram “como as sociedades indígenas foram, e ainda são, forças positivas na integridade e na biodiversidade do seu ecossistema, e como o conhecimento indígena deve ser utilizado nos esforços de conservação e sustentabilidade”, avalia o estudo.

floresta Amazônica

Esse conhecimento permanece perpetuado nas muitas comunidades indígenas ainda existentes no Brasil, mas não consegue ultrapassar as barreiras da educação formal ofertada à maior parte da população no país, diz o antropólogo da Universidade de Brasília (UnB) Gersem Baniwa. 

“Não se reconhece essa história milenar, que a arqueologia moderna na Amazônia já provou existir há mais de 15 mil anos, de verdadeiras civilizações que produziram muita ciência, muita política, muita economia, muito comércio, muita cultura, aritmética. Houve, inclusive, modelos de política, de cacicados na Amazônia, com extensas redes de relações comerciais, culturais e políticas”, diz o professor.

Todo esse conhecimento foi perdido em um processo de desconstrução da história imposto por colonizadores e perpetuado na educação até os dias de hoje, afirma o historiador da Universidade Federal do Pará (Ufpa) Márcio Couto. “Quando a gente estuda na educação básica, a contribuição dos indígenas é associada a questões folclóricas. Eles contribuíram com a rede, com o hábito de tomar banho e, por outro lado, as populações brancas, europeias, contribuíram com a formação de um Estado nacional, por exemplo. Vemos, aí, uma hierarquização das contribuições, colocando, no primeiro plano, as contribuições das populações brancas. Em seguida, as populações africanas e, em último lugar, as populações indígenas”, observa.

Não enxergar os povos indígenas como sujeitos de conhecimento fez com que o Brasil, na sua construção sociocultural, não apenas ignorasse essa contribuição, mas também deixasse de usufruir desse conhecimento em grande parte de seu território. “Se a gente pega as áreas de preservação ambiental no Brasil, ou mesmo na América, as áreas onde têm mais verde, onde têm mais mata preservada, essas áreas coincidem com os mapas das terras indígenas”, reforça Couto.

Outra consequência, para Baniwa, é o surgimento de gerações que perderam a capacidade de se relacionar com o que está ao seu redor. “Uma parcela da ciência moderna já começa a compreender esse mundo, no sentido da natureza, do universo, do cosmo, como agentes vivos, mas os povos indígenas já têm isso milenarmente”, destaca.

A própria arqueologia tem se revelado uma das principais ferramentas na retomada desse conhecimento e também para transpor as barreiras que o mantém fora das salas de aula. O arqueólogo da Universidade de São Paulo (USP) Eduardo Góes Neves, que pesquisa a Amazônia há mais de 30 anos, ressalta que o crescimento da arqueologia no Brasil tem estimulado uma busca maior das pessoas por essa etapa da história do Brasil. 

“As pessoas têm um interesse, mesmo fora da Amazônia, em entender melhor quem nós somos, o que o Brasil é. O Brasil se formou como essa imagem de uma parte das elites intelectuais aqui do nosso país, que se viam com europeus transplantados para o novo mundo. Essa visão é totalmente equivocada, é uma construção, que, na verdade, só prejudica o nosso país”, explica.

Em meio à catástrofe do Rio Grande do Sul, o próprio uso de expressões como “crise climática” é questionado pelo antropólogo indígena, que a considera uma leitura equivocada do problema, causada pela falta de acesso a esses conhecimentos. “Não é uma crise climática, não é o clima que está em crise, não é a natureza que está em crise, é a humanidade e a civilização humana que está em crise. A gente prefere se enganar, transferir a nossa responsabilidade, dizendo que é o ambiente que está em crise, para não dizer que é uma crise civilizatória da humanidade”, conclui.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo. 18/05/2024  Instituto em SP abre mostra com fotografias do tcheco Josef Koudelka. Fotos Josef Koudelka

“Importante nas fotografias não é quem é russo e quem é tcheco. Importante é que uma pessoa tem uma arma e a outra não. E aquela que não a tem é, na verdade, a mais forte, embora não pareça de imediato”. Em agosto de 1968, o fotógrafo tcheco Josef Koudelka (1938), um dos maiores nomes dessa arte, começou a documentar o que se passava nas ruas de Praga, na então Tchecoslováquia. Ele nunca tinha trabalhado com fotojornalismo, mas começou a registrar a invasão da Tchecoslováquia por exércitos do Pacto de Varsóvia, que era liderado pelo Partido Comunista da então União Soviética, com países como a Alemanha Oriental, Polônia, Hungria e Bulgária.

Ao longo de sete dias dramáticos, Koudelka criou um dos mais importantes trabalhos fotojornalísticos do século XX, com imagens que mostram a opressão militar e a luta por liberdade. E são essas imagens que estarão expostas gratuitamente a partir do último sábado (18), no Instituto Moreira Salles (IMS), na capital paulista.

Chamada de Koudelka: Ciganos, Praga 1968, Exílios, a mostra apresenta três séries fotográficas de Koudelka. A curadoria é do próprio artista, com organização de Samuel Titan Jr. e Miguel Del Castillo. Para a série Praga 1968, estão sendo apresentadas 11 fotografias que apresentam a invasão da capital da então Tchecoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia, evento que interrompeu, abruptamente, o período celebrado como Primavera de Praga.

São Paulo. 18/05/2024  Instituto em SP abre mostra com fotografias do tcheco Josef Koudelka. Fotos Josef Koudelka

Koudelka esteve na manhã do último  sábado, em São Paulo, para falar com o público presente no auditório do IMS, absolutamente lotado. Em conversa com a jornalista Dorrit Harazim, ele disse que se tornou conhecido como fotógrafo justamente após essas imagens feitas em Praga. “Eu nunca fui um repórter. Nunca vivi como sendo uma pessoa tão importante. Eu simplesmente reagia ao que estava acontecendo”, disse ele. “Minhas fotos têm uma tradição documental. Eu não estava atuando ali como jornalista, estava simplesmente reagindo àqueles fatos”, acrescentou.

Além dessa série, o IMS apresenta, também, seu reconhecido trabalho documentando ciganos. Ciganos foi a primeira série que o fotógrafo dedicou a um único tema. Ele trabalhava como engenheiro aeronáutico e também registrava ensaios e espetáculos teatrais, quando se interessou pelo tema. Essas fotografias em exibição no IMS foram feitas entre os anos de 1962 e 1970, a maioria delas em acampamentos ciganos no leste da Eslováquia.

Para essa série, foram selecionadas 111 fotografias. “Não sei exatamente o que me fez começar a fotografar ciganos, mas sei, com certeza, que, uma vez que comecei, não consegui parar – ainda que, algumas vezes, o tenha desejado”, disse o fotógrafo, certa vez, em entrevista ao escritor tcheco Karel Hvížd'ala. Essa mesma frase ele voltou a repetir no último sábado, em São Paulo, acrescentando que começou a fotografar os ciganos porque se identificava com a música folclórica que eles faziam. “Fotografar ciganos não é tão fácil assim, mas um dos motivos de nunca parar de fazer isso – mesmo que eu quisesse – é porque sempre alguém tocava alguma coisa. E, quando isso acontecia, eu sabia que tinha que começar de novo”, disse.

São Paulo. 18/05/2024  Instituto em SP abre mostra com fotografias do tcheco Josef Koudelka. Fotos Josef Koudelka

Já Exílios apresenta 74 obras que começaram a ser produzidas em 1970, quando deixou a Tchecoslováquia. Aqui, ele registra viagens por diversos países europeus documentando celebrações religiosas, festas populares tradicionais, a vida cotidiana, paisagens, sombras e naturezas-mortas.

A exposição fica em cartaz até o dia 15 de setembro. Mais informações sobre a mostra, que tem entrada gratuita, podem ser obtidas no site do museu.

(Fonte: Agência Brasi

Rio de Janeiro (RJ) 17/05/2024 - Festa Literária de Santa Teresa - Homenageado deste ano, Gilberto Gil (e),  Carlos Malta (d)
Foto: Flist/Divulgação

A Festa Literária de Santa Teresa (Flist), organizada pelo Centro Educacional Anísio Teixeira (Ceat), ocorreu no último fim de semana e, pela primeira vez, realizada fora do histórico Bairro de Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro. Em razão de obras de manutenção que serão iniciadas no Parque Glória Maria, antigo Parque das Ruínas, onde o evento ocorria tradicionalmente, a Flist teve sua 16ª edição no Museu Histórico da Cidade, na Gávea. “Mas, no ano que vem, estaremos de volta”, garante o diretor teatral Rubens Lima Júnior, um dos coordenadores da festa.

Rio de Janeiro (RJ) 17/05/2024 - Festa Literária de Santa Teresa
Foto: Flist/Divulgação

O evento teve apoio da prefeitura carioca e fez tributos aos 135 anos do compositor Donga, pioneiro do samba no Brasil; aos 110 anos da escritora Carolina Maria de Jesus; e ao centenário de morte de Franz Kafka. O homenageado especial dessa edição foi o compositor, escritor, cantor e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Gilberto Gil e, por extensão, toda a família Gil, disse Rubens Lima Júnior, em entrevista à Agência Brasil.

A função de Gilberto Gil como presidente do Conselho do Instituto Brasileiro de Biodiversidade (BrBio) também foi lembrada na Flist, no painel “Sinfonia Azul: Um passaporte para a biodiversidade”, apresentado no último sábado (18), a partir das 10h, que reuniu o subsecretário municipal de Meio Ambiente (Smac), Artur Sampaio; o gerente-geral do Grupo Arpoador, Daniel Gorin; e a diretora-executiva do BrBio, Simone Oigman Pszczol.

O Concurso Ceat promovido para a Flist selecionou textos, poesias, artes e imagens inspiradas na obra de Gilberto Gil. “Tivemos inscrições do Brasil inteiro e fora dele”, comentou o coordenador. “Os trabalhos vencedores vão sair na Revista Philos, em edição especial, e foram apresentados durante a Flist”.

Atividades

A Festa Literária de Santa Teresa foi inteiramente gratuita e envolveu cerca de 90 atividades para toda a família, incluindo exposições artísticas, apresentações literárias, teatrais, musicais, ambientais e de dança. Nesse domingo (19), as atrações começaram às 10h, e terminaram as 18h. Houve feiras de livros, de artesanato e de gastronomia e mesas-redondas, palestras, apresentações e debates. A classificação foi livre.

A curadora da Flist, Ninfa Parreiras, destacou que, como o Museu Histórico da Cidade está localizado em uma reserva da Mata Atlântica, em meio a um conjunto de espaços históricos, a Festa beneficiou a comunidade vizinha em termos culturais, por meio da diversidade e representatividade das atividades programadas. Houve apresentações de autores e artesãos indígenas e afrodescendentes, bem como de pessoas com deficiência (PCDs) e pessoas LGBTQIA+, presentes também na arte e na literatura brasileiras.

Nesse domingo (19), fechando a 16ª edição da Flist, o multi-instrumentista, arranjador, compositor Carlos Malta tocou para os presentes várias obras de Gilberto Gil. Rubens Lima Júnior lembrou que o último trabalho de Malta foi uma coletânea de músicas de Gil, com a participação do próprio compositor e acadêmico da ABL. “Eles são superamigos”.

(Fonte: Agência Brasil)

02/04/2024 - Com menor taxa de analfabetismo do país, DF é referência em educação
O Distrito Federal é a unidade da Federação com a menor taxa de analfabetismo do país (1,7%), segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua mais recente. Adultos sendo alfabetizados na escola. Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

No Brasil, das 163 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 15 anos, 151,5 milhões sabem ler e escrever ao menos um bilhete simples e 11,4 milhões não têm essa habilidade mínima. Em números proporcionais, o resultado indica taxa de alfabetização em 93%, em 2022 e, consequentemente, a taxa de analfabetismo foi 7% do contingente populacional.

Os dados são do Censo Demográfico 2022 – Alfabetização: Resultados do universo, divulgado, nesta sexta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, observa-se uma tendência de aumento da taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais ao longo dos censos. Em 1940, menos da metade da população era alfabetizada, 44%. Após quatro décadas, em 1980, houve aumento de 30,5 pontos percentuais na taxa de alfabetização, passando para 74,5% e, finalmente, depois de mais quatro décadas, o país atingiu um percentual de 93% em 2022, representando um aumento de 18,5 pontos percentuais em relação a 1980.

“A comparação dos resultados de 2000 com os de 2010 e os de 2022 indica que a queda na taxa de analfabetismo ocorreu em todas as faixas etárias, refletindo, principalmente, a expansão educacional, que universalizou o acesso ao ensino fundamental no início dos anos 1990, e a transição demográfica que substituiu gerações mais antigas e menos educadas por gerações mais novas e mais educadas”, diz o instituto.

De acordo com o IBGE, em 2022, o grupo de 15 a 19 anos atingiu a menor taxa de analfabetismo (1,5%) e o grupo de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa de analfabetismo (20,3%).

“A elevada taxa de analfabetismo entre os mais velhos é um reflexo da dívida educacional brasileira, cuja tônica foi o atraso no investimento em educação, tanto para escolarização das crianças, quanto para a garantia de acesso a programas de alfabetização de jovens e adultos por uma parcela das pessoas que não foram alfabetizadas nas idades apropriadas, conforme almejado pela Constituição de 1988”, diz o órgão.

Em 2022, a taxa de analfabetismo de pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais era de 4,3% e de 2,5%, respectivamente, enquanto a taxa de analfabetismo de pretos, pardos e indígenas na mesma faixa etária era de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.

Segundo o IBGE, as mulheres tendem a apresentar melhores indicadores educacionais do que os homens, inclusive melhores taxas de alfabetização. Em 2022, o percentual de mulheres que sabiam ler e escrever era 93,5%, enquanto o de homens era 92,5%.

Essa vantagem das mulheres foi verificada em praticamente todos os grupos etários analisados, exceto entre os mais velhos de 65 anos ou mais de idade. A maior diferença em pontos percentuais a favor das mulheres foi no grupo de 45 a 54 anos, atingindo 2,7 pontos percentuais, ainda que as mulheres pertencentes aos grupos de idade abaixo de 45 anos sigam apresentando maiores taxas de alfabetização comparadas aos homens dos mesmos grupos de idade. Somente na faixa etária de 65 anos ou mais, os homens apresentavam uma proporção maior de pessoas que sabiam ler e escrever, de 79,9%, comparado ao de 79,6% das mulheres.

A Região Sul se mantém com a maior taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais. O percentual passou de 94,9% em 2010 para 96,6% em 2022. Em seguida, com maiores taxas, vem a Região Sudeste, que variou de 94,6% em 2010 para 96,1% em 2022.

O percentual de alfabetização da Região Nordeste permaneceu o mais baixo do país, embora tenha apresentado aumento – de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022. A segunda menor taxa de alfabetização foi encontrada na Região Norte tanto em 2010 quanto em 2022. Nessa região, o indicador seguiu a tendência nacional, passando de 88,8% em 2010 para 91,8% em 2022, situando-se um pouco mais próximo do índice da Região Centro-Oeste, que passou de 92,8% em 2010 para 94,9% em 2022.

População indígena

A taxa de alfabetização das pessoas indígenas – incluindo as que se consideram indígenas pelo critério de pertencimento –, foi 85% em 2022. De 2010 para 2022, a taxa de analfabetismo dessa população caiu de 23,4% para 15,1%. A queda mais expressiva foi observada na região Norte (de 31,3% para 15,3%).

A queda na taxa de analfabetismo das pessoas indígenas ocorreu em todas as faixas etárias, com as maiores reduções nas faixas de 35 a 44 anos (de 22,9% para 12%), 55 a 64 anos (de 38,3% a 27,4%) e 25 a 34 anos de idade (de 17,4% para 6,7%). Os homens indígenas de 15 anos ou mais têm taxa de alfabetização de 85,7%, 1,4 p.p. acima da taxa de alfabetização das mulheres indígenas (84,3%).

(Fonte: Agência Brasil)

Destaque da atual temporada da Fórmula 4 Brasil, o maranhense Ciro Sobral continua mostrando talento nas pistas. Desta vez, o piloto da equipe TMG Racing foi muito bem nos treinos extraoficiais realizados no Autódromo Internacional de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Os treinos, que movimentaram a capital sul-mato-grossense no início do mês, serviram de preparação para a próxima etapa da F4 Brasil, marcada para ocorrer no fim de junho, no Autódromo de Velocitta (SP). 

Em Campo Grande, Ciro Sobral teve um desempenho muito bom, o que o animou para a sequência da temporada da F4 Brasil. Para o maranhense, os treinos serviram para ajustar o carro.

“Foi uma ótima pista para treinar. O asfalto é muito abrasivo que apresenta um desafio a mais pra mim e para os outros pilotos que estavam lá. Foram sessões de treinos muito competitivas, onde andei bem e eu senti que aprendi bastante. Alcançamos nossos objetivos com tempos muito bons. Conseguimos trabalhar para melhorar algumas fraquezas que identificamos nas primeiras duas etapas da F4 e, agora, vamos com tudo para a sequência do campeonato”, afirmou. 

Em sexto lugar na classificação geral da F4 Brasil após a realização de duas etapas, Ciro Sobral é o único representante do Norte-Nordeste na principal categoria-escola em monopostos do automobilismo nacional. A próxima etapa do campeonato ocorrerá no fim de junho, no Autódromo de Velocitta (SP), local que sediou a primeira etapa de 2024. Vale lembrar que, em Velocitta, Ciro Sobral obteve seu melhor resultado na atual temporada: ele foi segundo colocado na prova 2 da primeira etapa. 

Calendário da Fórmula 4 Brasil

A Fórmula 4 Brasil de 2024 é a maior edição da história. Pela primeira vez, o campeonato contará com oito etapas do calendário, com previsão de passar por seis circuitos diferentes, fato inédito na categoria-escola. Vale destacar que, em cada etapa, serão realizadas três corridas. 

A maior novidade da temporada 2024 da Fórmula 4 Brasil será a inclusão da etapa que ocorrerá na Argentina, nos dias 5 e 6 de outubro, enquanto o principal palco do automobilismo nacional, o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, receberá três etapas do calendário, uma delas como preliminar da Fórmula 1. 

A Fórmula 4 Brasil também vai passar pelo Planalto Central: Goiânia receberá, novamente, a competição nos dias 27 e 28 de julho, na semana de comemoração do aniversário de 50 anos do Autódromo Internacional Ayrton Senna, enquanto Brasília será o cenário da F4 Brasil nos dias 23 e 24 de novembro. 

CALENDÁRIO (Etapa / Data / Local)

1ª – 24/3 – Velocitta (SP) / já realizada

2ª – 21/4 – Interlagos (SP) / já realizada

3ª – 30/6 – Velocitta (SP)

4ª – 28/7 – Goiânia (GO)

5ª – 6/10 – Argentina

6ª – 3/11 – Interlagos (SP)

7ª – 24/11 – Brasília (DF)

8ª – 15/12 – Interlagos (SP) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Conselho Regional de Educação Física do Maranhão (Cref21/MA) marcou presença na terceira edição do Fórum Nacional de Fiscalização dos Conselhos Profissionais, evento realizado entre os dias 15 e 17 deste mês, na cidade de Curitiba (PR). O encontro contou com a participação de representantes de conselhos de classe de todo o país e teve como objetivo central discutir a regulamentação e fiscalização das atividades profissionais no território nacional. 

O diretor-executivo do Cref21/MA, Diogo Oliveira, reforçou a importância desse Fórum Nacional. Para Oliveira, todo tipo de capacitação e atualização é fundamental para quem atua nos conselhos de classe, uma vez que os conselhos são responsáveis em determinar os limites da atuação, bem como fiscalizar o exercício da profissão para assegurar a prestação de serviços de forma ética e segura para a sociedade. 

“Queremos sempre prestar um serviço de qualidade para as pessoas de um modo geral e, para isso, é necessário buscarmos sempre capacitação para nossa equipe de trabalho. Com esse tipo de atualização constante, acreditamos que nossos profissionais sejam também mais respeitados e valorizados em seu ambiente de trabalho”, afirmou. 

Além de Diogo Oliveira, a supervisora financeira do Cref21/MA, Elizabeth Lima, e o fiscal Paulo Vinícius também participaram desta edição do Fórum Nacional de Fiscalização dos Conselhos Profissionais e puderam debater sobre a aplicação das novas tecnologias na fiscalização pelos conselhos profissionais e o processo ético disciplinar dos profissionais e as infrações no uso das redes sociais. Outros temas abordados durante o encontro foram a unicidade do sistema de fiscalização dos conselhos e a aplicação da Lei de Abuso de Autoridade na atividade dos agentes fiscais. 

“Eventos como este contribuem não somente para atualização legislativa dos agentes reguladores, mas garantem entendimento das boas práticas para evitar eventuais desvios ou excessos no exercício de sua função fiscalizatória”, concluiu Diogo Oliveira, diretor-executivo do Cref21/MA. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

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Comemoração em dose dupla é a programação da Academia Maranhense de Trovas (AMT) para este mês de maio. Pela segunda vez, a academia leva ao palco da Galeria Trapiche, na Praça D. Pedro II, centro de São Luís, o Sarau das Rosas, uma atividade performática desenvolvida pelos trovadores que prestam homenagem às mães por meio de trovas. O evento vai ocorrer na próxima segunda-feira (20/5) a partir das 17 horas. Na oportunidade, será celebrado o 91º aniversário de nascimento do patrono e fundador da AMT, o educador, jornalista e professor Carlos Cunha.

Além dos integrantes efetivos da academia, escritores convidados também vão abrilhantar o sarau com suas poesias, a exemplo de Rômulo Reis, Silvana Menezes, Maria José Lima, Jeânderson Mafra e Charles Simões, que já confirmaram presença. As declamações serão alternadas com a voz e o violão da artista maranhense Brenda Torres. Outra atração do evento é o professor e ator Josimael Caldas que vai fazer uma apresentação performática de Carlos Cunha declamando suas poesias.

Também na segunda-feira, a AMT leva para o átrio da Biblioteca Pública Benedito Leite uma pequena parte da Exposição A PÁSCOA DAS GAIVOTAS, título homônimo do livro de Carlos Cunha sobre as artes plásticas maranhenses. Na exposição, artistas do quilate de Ana Luíza Ferro, Isabel Cunha, Liana Piorski, Rogério Martins registram, nas telas, suas impressões marcantes sobre Carlos Cunha. Entre os quadros, uma pintura do sobradão da Rua do Sol (centro), onde funcionou o Colégio Nina Rodrigues fundado por Carlos Cunha em 1959.

Projeto da BPBL

A Biblioteca Pública Benedito Leite, na última terça-feira (14/5), prestou homenagem a Carlos Cunha, colocando-o em seu projeto institucional “Curiosidades sobre Escritores”, publicado em suas redes sociais sob o título de  “5 Curiosidades sobre Carlos Cunha”. O trabalho traz um olhar apurado sobre a biobibliografia do professor, jornalista e escritor maranhense.

“Sarau das Rosas”

É um projeto da AMT que, além de prestar homenagem às mães por meio da declamaçao dos trovadores, representa uma exposição em azulejos de trovas escritas pelos integrantes efetivos da academia. Quarenta e seis trovas integram a exposição que já percorreu alguns municípios do Maranhão, a exemplo de Viana e de Santa Luzia. A exposição é itinerante e também acompanha o projeto das Oficinas de Trovas ministradas pela AMT em São Luís e no interior do Estado.

Carlos Cunha

Nome literario de Luiz Carlos da Cunha, nascido em São Luís do Maranhão, em 18 de maio de 1933, e falecido em 22 de outubo de 1990. Ele fundou escola, jornais e academias, dentre as quais a AMT. Graduado em História e Geografia, foi educador, jornalista, poeta, ensaísta, crítico literário, cronista, declamador. Pertenceu a várias instituições culturais no Maranhão e no Brasil, dentre as quais  AML, IHGM, Associação Brasileira de Imprensa, Academia Brasileira de Trovas. Publicou mais de 20 livros; destacam-se as obras “Poesia Maranhense Hoje ou Cinquenta Anos de Poesia”, “O Caçador da Estrela Verde”, “As Lâmpadas do Sol”, “Moinhos da Memória” e “Areia Velha”. Carlos Cunha foi um grande incentivador de novos talentos e um semeador do conhecimento.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Antero Greco, jornalista esportivo falece na madrugada de 16/05/2024

A comunicação esportiva brasileira perdeu Antero Greco. O jornalista faleceu na madrugada desta quinta-feira (16), aos 69 anos, em São Paulo, devido à complicações de um tumor cerebral contra o qual lutava desde junho de 2022. Ele estava internado na unidade Mirante do Hospital Beneficência Portuguesa, na Bela Vista, região central da capital paulista.

A informação sobre a morte de Antero foi confirmada pelo canal ESPN, onde o jornalista trabalhava como comentarista desde 1994. Ele é velado no Cemitério do Redentor, no Sumaré, zona oeste de São Paulo, onde será enterrado às 16h (horário de Brasília).

O falecimento de Antero repercutiu no meio esportivo, com jornalistas e clubes de futebol do país, além da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), manifestando-se pelas redes sociais. Entre eles, o Palmeiras, time do coração do comentarista. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se pronunciou, no X (antigo Twitter).

“Uma trajetória profissional brilhante, e sempre um defensor da democracia. Filho de imigrantes italianos, Antero Greco deixa a esposa, Leila, e seus dois filhos. Meus sentimentos e meu abraço solidário aos familiares, amigos e admiradores do trabalho de Antero Greco", escreveu Lula.

Antero Greco nasceu em 2 de junho de 1954, em São Paulo. Formado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP), iniciou-se na profissão há 50 anos, no jornal O Estado de S. Paulo, onde atuou como revisor, repórter, chefe de reportagem e editor. Trabalhou, ainda, nos jornais Diário Popular, Popular da Tarde e Folha de S. Paulo.

Na televisão, passou por SBT e Band, mas ficou marcado pelos 30 anos dedicados à ESPN, especialmente pela parceria com Paulo Soares, conhecido como Amigão, na apresentação da edição noturna do telejornal SportsCenter. A dupla fez sucesso pela maneira bem-humorada com a qual transmitiam e comentavam as notícias esportivas do dia.

O jornalista ainda cobriu sete Copas do Mundo entre 1982 e 2014. Ele deixa a esposa Leila, os filhos João Paulo e Maria Cristina e os netos Pedro e Carolina.

(Fonte: Agência Brasil)