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Sala de aula

O Ministério da Educação (MEC) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) estão ofertando 7,8 mil vagas de mestrado e doutorado gratuitas a docentes das redes públicas de educação básica. Do total de vagas, 7.584 são para mestrado e 228 vagas para doutorado, ambos na categoria profissional. Os cursos ofertam aulas presenciais e na modalidade híbrida.

A iniciativa é parte do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu para Qualificação de Professores da Rede Pública de Educação Básica (ProEB). Os editais dos processos seletivos já foram publicados pela Capes e abrangem dez cursos de mestrado profissional e um de doutorado nas seguintes áreas: biologia; física; matemática; química; sociologia; filosofia; artes; letras; educação inclusiva; e história — este último também conta com vagas para o doutorado profissional. Confira os editais aqui

Inscrições

Cada um dos programas de pós-graduação conta com prazos de inscrições distintos e os candidatos interessados devem consultar os editais individualmente. Para os mestrados em biologia, física, matemática e química, as inscrições se encerram neste mês. Já para o mestrado nos cursos de sociologia, filosofia, artes, letras, educação inclusiva e história, os prazos encerram em outubro. A inscrição na seleção do doutorado em história terminará em novembro. Apesar de os cursos serem gratuitos, alguns programas podem cobrar taxa de inscrição em seus processos seletivos. 

Formação de professores

O programa tem o objetivo de fortalecer a formação continuada para o desenvolvimento profissional de docente de todo o país, oferecendo vagas em cursos de mestrado e doutorado profissionais, em diversas áreas do conhecimento. Os cursos são realizados por meio de uma rede nacional de universidades públicas com excelência reconhecida na área de formação de professores. A iniciativa também conta com a participação de instituições parceiras das sociedades científicas de diversas áreas, como a Sociedade Brasileira de Física (SBF) e a de Matemática (SBM).

O ProEB é uma das ações do programa Mais Professores para o Brasil, lançado pelo MEC, em janeiro de 2025, para valorizar os profissionais do magistério e qualificar os docentes.

(Fonte: Agência Brasil)

Caxias deveria fazer festa.

Há 97 anos, em 12 de setembro de 1928, nascia Rodrigo Otávio Baima Pereira.

São 97 anos de um ser humano de memória e amor extraordinários quando o assunto é a cidade de Caxias – também minha terra natal.

Sem ofensa a ninguém, Rodrigo Baima é daquele grupo dos mais caxienses dos caxienses.

Sempre portando uma pasta debaixo do braço, com documentos e informações sobre Caxias, mas, mais ainda, com mais informações na sua grande memória, Rodrigo Baima já chegou a ser chamado de “museu vivo de Caxias” – evidentemente, pelo enorme acervo de dados, pelo conhecimento vivido e, também, pelo compartilhamento, com humildade, de seus saberes com os mais novos, estudantes, pesquisadores, escritores.

Rodrigo Baima é desses que merecem as melhores honrarias em vida.

A Academia Caxiense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Caxias já têm a honra de tê-lo em seus quadros de membros efetivos; é, portanto, meu confrade nessas duas Casas de Cultura.

No Ensino Médio, no Colégio São José, em Caxias, tive como colega de turma um dos filhos do Rodrigo, o Paulo Augusto, que faleceu em 2013. Seu Rodrigo, homem da História, certamente não previa nem queria vivenciar ou escrever este capítulo em sua vida... São assim os pais: não querem enterrar os próprios filhos... (Em uma das visitas que fiz à residência do Rodrigo, a conversa tocou, por um momento, no nome do filho Paulo, e vi os olhos de Seu Rodrigo marejarem, o silêncio instalar-se por uns instantes, a cabeça pender à direita dele, pensativo... Era o coração ainda saudoso e dolorido ante a perda filial.)

Lembro, por outro lado, uma passagem bem-humorada do seu Rodrigo Baima, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias. Com jeito sério, ele comunica em meio a uma conversa em um pequeno grupo:

"– Vamos ajudar o Edmilson Sanches a ganhar a prefeitura de Imperatriz”.

E, após breve pausa, complementou, entre risos:

“Aí ele devolve Imperatriz para Caxias..."

Claro, era só uma lembrança do processo histórico e geográfico de autonomia de municípios que tiveram como matriz, como origem, o ainda hoje grande – mas, evidentemente, não mais tão extenso – território caxiense, de onde Imperatriz saiu e se tornou o segundo mais rico de todo o Maranhão. (Primeiro, ocorreu a autonomia de Pastos Bons, que era vila de Caxias; depois, de Pastos Bons saiu Grajaú; e, finalmente, de Grajaú saiu Imperatriz, segundo um documento de genealogia de cidades, do IBGE. Deste modo, Caxias é “mãe” territorial de Pastos Bons, “avó” de Grajaú e “bisavó” de Caxias...).

Pelos saudáveis e lúcidos 97 anos de vida e de defesa dos mais nobres valores caxienses, receba, Rodrigo, os parabéns de todos que – talvez não tanto quanto você – aprenderam a amar com orgulho a terra que nos viu nascer.

* EDMILSON SANCHES

Fotos:

1) Rodrigo Baima. 2) Rodrigo Baima (ao centro), com Raing Rayg De Araújo Oliveira e Edmilson Sanches, no Instituto Histórico e Geográfico de Caxias (IHGC). 3) Rodrigo Baima, Wybson Carvalho, Arthur Almada Lima Filho, Erlinda Maria Bittencourt, Joaquim Vilanova Assunção Neto e Edmilson Sanches, no IHGC. 4) Foto de Rodrigo Baima quando jovem: ele é o primeiro à esquerda, agachado, com José Maria Machado. Entre os demais oito em pé, identificam-se Flávio Teixeira de Abreu, João da Providência Lima, Luís Leitão (era meu parceiro quase diário em jogos de palavras no bar "Recanto dos Poetas", do Arthur Cunha, na Praça Vespasiano Ramos ou Largo de São Benedito), Abel Martins, Mariano Vasconcelos. E os brasões do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias e da Academia Brasileira de Letras, entidades de que Rodrigo Baima é membro.

Cais do Valongo, no Rio de Janeiro - Foto João Paulo Engelbrecht/Divulgação Iphan

O sítio arqueológico Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro, foi reconhecido como patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro essencial à formação da identidade nacional. O texto estabelece ainda diretrizes para a proteção do título de Patrimônio Mundial da Humanidade concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) ao local.

Lei nº 15.203/2025 foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (12).

Segundo o Palácio do Planalto, o objetivo é garantir a preservação do sítio como símbolo da memória da diáspora africana e do processo de escravização no Brasil, em consonância com as diretrizes da Constituição Federal e da Unesco.

“Para isso, estabelece diretrizes que tratam da realização de consultas públicas junto a entidades ligadas à defesa dos direitos da população negra, a orientação técnica por especialistas em patrimônio histórico, o respeito às manifestações culturais afro-brasileiras e a proteção de bens sagrados de religiões de matriz africana”, diz a Presidência da República.

 Ainda de acordo com o Planalto, a lei trata da integração do sítio a circuitos culturais, a divulgação da relevância em âmbito nacional e internacional e a coordenação de ações com a cidade do Rio de Janeiro para assegurar a conservação.O texto disciplina fontes de recursos destinados à manutenção e custeio do patrimônio, incluindo dotações orçamentárias, doações nacionais e internacionais, convênios e transferências voluntárias.

Sobre o cais

O Cais do Valongo foi o principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas. Recebeu cerca de 1 milhão de pessoas em quatro décadas, o que o tornou o maior porto receptor de escravizados do mundo e um dos maiores pontos de tráfico transatlântico de pessoas escravizadas do continente africano.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2013, e reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco quatro anos depois, osítio simboliza a memória da violência da escravidão, mas também da resistência, da liberdade e da contribuição dos africanos e seus descendentes para a formação cultural, social e econômica do continente americano.

Descoberto em 2011 durante as obras do Porto Maravilha, o Cais, construído em 1811, foi transformado em monumento preservado e aberto à visitação em 2012, integrando o Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana. Segundo o Planalto, o circuito reúne importantes marcos da cultura afro-brasileira na região portuária e reforça o valor histórico e simbólico do local.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 11/09/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de sanção do PL n. 41/2025, que autoriza a criação da Carteira Nacional Docente – CND. Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nessa quinta-feira (11), a lei que institui a Carteira Nacional de Docente no Brasil (CNDB).

O novo documento de identidade funcional, emitido pelo Ministério da Educação (MEC), dará aos professores da rede pública e privada descontos em eventos culturais, como cinema, teatro e shows. 

Com a sanção, a CNDB deve começar a ser emitida no mês que vem, a partir do dia 15 de outubro, Dia Nacional do Professor.

"Muitas vezes, o professor chegava pra mim e dizia: 'ministro, às vezes, quando eu vou ao cinema, e que tenho que provar que sou professor, para garantir a meia-entrada, tenho que levar o meu contracheque impresso na mão', ou o holerite, como algumas pessoas conhecem. Portanto, a carteira nacional docente brasileira vai ser uma forma de reconhecer", destacou o ministro da Educação, Camilo Santana, durante evento de sanção do projeto de lei, no Palácio do Planalto.

Santana é o autor da proposta legislativa que cria a nova carteira profissional. A medida tramitou no Congresso Nacional ao longo dos últimos meses e foi aprovada em agosto pela Câmara dos Deputados.

"Por que o advogado pode ter a carteira, por que o médico pode ter a carteira, por que o engenheiro pode ter a carteira e o professor não pode ter uma carteira bonita para reconhecer o papel desse profissional? Portanto, a partir de hoje, com essa sanção, vamos garantir que todo o professor, que tenha vínculo com alguma instituição, seja do ensino fundamental, ensino médio, da universidade ou instituto federal, ele vai ter a garantia dessa carteira nacional docente, por lei", acrescentou o ministro.      

O ministro também informou quecada profissional com a Carteira Nacional de Docente no Brasil terá acesso a um cartão de crédito vinculado à Caixa Econômica Federal ou ao Banco do Brasil, sem pagamento de anuidade, e descontos de 15% em hotéis, por meio de um convênio com a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH).

Emissão da carteira

A Carteira Nacional de Docente no Brasil é um documento de identificação destinado, exclusivamente, aos professores da educação pública e privada nas esferas federal, estadual e municipal.

Para a emissão da carteira, a partir de outubro, o professor deve preencher seu cadastro no site do Programa Mais Professores para o Brasil. Os interessados podem usar a conta da plataforma Gov.br com CPF e senha cadastrados.

O site do programa avisa que as informações serão verificadas por meio das bases de dados do governo federal, como os registrados na Receita Federal do Brasil, e do cadastro do Censo Escolar.

Ao se cadastrar, o professor deverá indicar o tipo de vínculo de docência, além do município e da unidade da federação onde atua.

O prazo de emissão da nova carteira dependerá da disponibilidade dessas informações. A expectativa do MEC é que mais de 2 milhões de professores tenham acesso ao novo documento.

Pela lei aprovada no Congresso, os estados, o Distrito Federal e os municípios devem informar os dados necessários para a manutenção e a atualização da base de dados de profissionais da educação.

A iniciativa faz parte do programa Mais Professores para o Brasil, que reúne ações de valorização e qualificação do magistério da educação básica, bem como de incentivo à docência no país.

(Fonte: Agência Brasil)

Internet das coisas

Nove em cada 10 jovens afirmaram que a Inteligência Artificial (IA) os ajudou a reduzir o estresse em períodos mais intensos de estudo, principalmente em época de avaliações, provas e entregas de projetos, individual ou em grupo. A pesquisa é da Emy Education, plataforma de inteligência artificial.

“Descobrimos que nos últimos 6 meses, quase 96% dos nossos entrevistados usaram inteligência artificial para aprender algo novo”, disse José Messias Jr., CEO e fundador da Emy. 

Uma das questões do estudo fez a seguinte proposta: “Qual o principal papel que a IA deve ter na aprendizagem de jovens?”. Segundo a pesquisa, 86,8% responderam que “a IA deve ser uma ferramenta de apoio e respostas rápidas”. Os outros dois principais anseios foram “uma IA que atue com um mentor personalizado” e “uma IA que ajuda a automatizar tarefas repetitivas”.

Quando perguntados sobre quais fatores os impedem de usar a IA com mais frequência, quase 60% indicou o “medo de receber respostas erradas ou muito distorcidas”. Outros 35% apontaram que o maior receio é a “falta de contexto e personalização das respostas”.

A pesquisa foi feita de março até o final de agosto deste ano e contemplou ao menos um período intenso de estudos, como a agenda do final do primeiro semestre.

O questionário ouviu individualmente mais de 500 jovens com idade entre 16 e 24 anos, todos estudantes de nível médio e superior. Na faixa do ensino médio, a maior parte é da rede pública. Na camada do ensino superior, quase 85% dos que responderam estão em instituições privadas.

“A maior parte dos respondentes, em torno de 32%, integra famílias com renda mensal abaixo de R$ 3.500 mensais, portanto, a classe D, segundo o IBGE. Na sequência estão os estudantes com renda familiar até R$ 8.000 por mês, com 31,40% dos respondentes. O contingente do topo da pirâmide social - renda familiar superior a R$ 25 mil por mês - foi pouco engajado e representou apenas: 1,60% das respostas”, explicou a organização da pesquisa Emy

“Nossa pesquisa revela uma dimensão ainda pouco explorada no debate público. Basicamente, os jovens nativos digitais conseguem lidar com a IA sem preterir dos professores ou mesmo de outras mídias em seu processo de estudo”, disse José Messias Jr..

(Fonte: Agência Brasil)

Museu da Rádio Nacional, no Rio de Janeiro

Entrevistas, atrações musicais e uma plateia de ouvintes marcam a celebração de 89 anos da Rádio Nacional nesta sexta-feira (12). A programação especial terá transmissão ao vivo, a partir das 13h, pelo dial e pelo canal da emissora no YouTube, direto do Museu da Rádio Nacional, localizado no prédio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Rio de Janeiro.

A atração dá início às comemorações dos 90 anos da Rádio Nacional, a serem celebrados em 2026. Como parte da programação, também serão lançados a nova identidade sonora, o selo e a agenda de ações que marcam a data histórica.

Aberto ao público, o evento vai oferecer aos ouvintes presentes na plateia a oportunidade de comemorar junto com a equipe da emissora. O grupo poderá vivenciar a magia do rádio de perto, encontrar vozes conhecidas e prestigiar artistas que ajudam a contar a trajetória do veículo.

Parte da história do Brasil, a Nacional teve sua primeira transmissão em 12 de setembro de 1936, às 21h, na voz do locutor paulista Celso Guimarães (1907 – 1996). Hoje conta com oito emissoras próprias, em diferentes regiões do país: Rádio Nacional do Rio de Janeiro, Rádio Nacional de São Paulo, Rádio Nacional de Brasília AM e FM, Rádio Nacional de Recife, Rádio Nacional de São Luís, Rádio Nacional da Amazônia e Rádio Nacional do Alto Solimões.

Estúdio da Rádio Nacional do Rio de Janeiro onde as radionovelas eram gravadas, conhecido como

Transmissão

Na sexta, a programação especial de aniversário começa com o Revista Rio, apresentado por Raquel Júnia e Dylan Araújo, das 13h às 15h. A atração recebe convidados da nova geração da música brasileira: a cantora e compositora Antônia Medeiros e o também cantor e compositor El Pavuna, um dos destaques no Palco Favela do Rock in Rio 2022.  

Em seguida, das 15h às 17h, o Tarde Nacional, comandado por Gláucia Araújo e Cirilo Reis, mergulha na relação histórica entre o rádio e o samba. Participam da edição especial Cássio Tucunduva, cantor, compositor, guitarrista e arranjador musical de música popular brasileira; Biafra, cantor e compositor; Dorina, cantora de samba, reconhecida por sua voz marcante e ligação com as rodas cariocas; Gabriel Ruiz, músico, cantor e compositor; e Bruno Fillipo,  jornalista, historiador, especializado em samba e cultura popular, que vai traçar o fio condutor que liga o rádio e a música.

Das 17h às 18h, o É Tudo Brasil, com apresentação de Luciana Valle, recebe dois talentos da música instrumental brasileira: Bianca Gismonti, pianista, compositora e arranjadora, com carreira internacional na música instrumental e erudita; e Júlio Falavigna, baterista e percussionista, com trabalhos reconhecidos na música popular e instrumental brasileira.

Especial de Domingo

As celebrações de 89 anos da Nacional seguem no final de semana, com o Especial de domingo (14). O programa faz um tributo à história da emissora, mesclando músicas e áudios históricos para pontuar a trajetória da emissora.

Ao longo da edição comemorativa, a apresentadora Luciana Valle destaca fatos marcantes como o sucesso de “Em Busca da Felicidade”, a primeira radionovela da emissora; os programas de auditório; a relação apaixonada entre as cantoras do rádio e os ouvintes; a estreia do noticiário Repórter Esso; e principais marcas da programação, como música, notícia e esporte.

Com roteiro e produção de Cezar Faccioli e coordenação de produção de Cynthia Cruz, o especial também leva ao ar canções que embalaram a história da Nacional. O repertório inclui “Luar do Sertão”, com Luiz Gonzaga, “Cantoras do Rádio”, com Carmen e Aurora Miranda, a versão de Rosa Passos para “Aquarela do Brasil”, entre outros sucessos.

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 Saiba como sintonizar a Rádio Nacional

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Rio de Janeiro: FM 87,1 MHz e AM 1130 kHz

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São Luís: FM 93,7 MHz

Amazônia: 11.780KHz e 6.180KHz OC

Alto Solimões: FM 96,1 MHz

Celular - App Rádios EBC para Android e iOS

(Fonte: Agência Brasil)

O piloto maranhense Ciro Sobral, da TMG Racing, continua com uma preparação forte para a sequência da Fórmula 4 Brasil 2025, principal categoria-escola em monopostos do automobilismo nacional. Único representante do Norte/Nordeste na F4 Brasil, Ciro projeta a conquista de vitórias, pódios e pontos importantes na terceira etapa, que terá três corridas sendo realizadas nos dias 27 e 28 de setembro, no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu.

Ciro Sobral chega à terceira etapa da Fórmula 4 Brasil 2025 entre os 10 melhores pilotos da temporada e firme na briga pelo inédito título. Após brilhar na primeira etapa da F4 Brasil, com a pole position e a vitória na corrida de abertura no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o piloto maranhense teve algumas dificuldades na segunda etapa, realizada em Mogi Guaçu, mas somou pontos importantes para permanecer no pelotão de elite da categoria-escola. No momento, Ciro é o 8ª colocado da F4 Brasil 2025, com 38 pontos.

"Estou me preparando muito bem para a próxima etapa da F4 Brasil. Durante essas semanas sem corridas, me preocupei em realizar treinos no simulador, melhorar minhas condições físicas e correr de kart, essas atividades são muito importantes e me auxiliam nessa preparação. Isso tudo vai me ajudar a chegar mais ágil e esperto nos primeiros treinos, para que a gente possa melhorar, identificar os problemas e ver o que pode ser mantido para as próximas corridas. Estou muito confiante, acredito que posso conquistar grandes resultados nessa nova etapa no Velocitta e conto mais uma vez com a torcida de todos!", afirma Ciro Sobral.

Em sua segunda temporada consecutiva na TMG Racing, atual campeã por equipes da F4 Brasil, Ciro Sobral se consolidou como uma das revelações da modalidade e chega a esta temporada como um dos postulantes ao título. Em 2024, quando fez a sua temporada de estreia e foi o único piloto do Norte/Nordeste a participar da categoria-escola, Ciro colecionou bons resultados e garantiu o Top 5 do campeonato dos novatos, além de atingir o Top 10 da classificação geral, adquirindo um grande aprendizado para a sequência da carreira no automobilismo.

Temporada 2024

No ano passado, Ciro Sobral teve uma temporada de estreia com oito etapas, cada uma com três corridas, e subiu ao pódio três vezes, com destaque para o segundo lugar na abertura da competição, ocorrida no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu. O piloto maranhense também garantiu o terceiro lugar na quarta etapa, que foi disputada em Goiânia, e na quinta etapa, em Buenos Aires, faturando o seu primeiro pódio internacional justamente na estreia da F4 Brasil no exterior. 

Em processo de adaptação à Fórmula 4 Brasil e de evolução a cada corrida, Ciro Sobral encerrou a temporada de 2024 com ótimos resultados. Além de ficar em 4º lugar no campeonato dos novatos, com 260 pontos, Ciro esteve no primeiro pelotão da classificação geral durante toda a F4 Brasil 2024 e concluiu o ano em 9º lugar, somando 109 pontos, sendo peça importante na vitória da TMG Racing no campeonato por equipes. 

Treinos e corridas na Itália

Em meio à temporada 2024 da Fórmula 4 Brasil, Ciro Sobral teve uma experiência internacional de destaque no fim de outubro, participando de treinos e disputando três corridas da sétima e última etapa da Fórmula 4 Italiana no Autódromo de Monza, um dos circuitos mais famosos do automobilismo mundial e conhecido como o "Templo da Velocidade". 

Único piloto do Norte/Nordeste a disputar a F4 Italiana 2024 e representante do Brasil na última etapa da competição, Ciro Sobral correu pela escuderia Jenzer Motorsport e teve um desempenho regular na categoria mais competitiva do mundo para jovens pilotos, com destaque para o Top 20 na primeira corrida em Monza.

CLASSIFICAÇÃO DA F4 BRASIL 2025 APÓS DUAS ETAPAS (TOP 10)

1º - Heitor Dall'Agnol, 103 pontos

2º - Murilo Rocha, 59 pontos

3º - Pietro Mesquita, 50 pontos

4º - Ethan Nobels, 47 pontos

5º - Filippo Fiorentino, 46 pontos

6º - Pedro Lins, 45 pontos

7º - Pedro Lima, 45 pontos

8º - Ciro Sobral, 38 pontos

9º - Rogério Grotta, 31 pontos

10º - Alceu Feldmann Neto, 26 pontos 

CALENDÁRIO DA F4 BRASIL 2025

1ª etapa: 3 e 4 de maio, Interlagos (SP) – já realizada

2ª etapa: 20 de julho, Velocitta (SP) - já realizada

3ª etapa: 28 de setembro, Velocitta (SP)

4ª etapa: 5 de outubro, Velocitta (SP)

5ª etapa: 9 de novembro, Interlagos (SP) – Preliminar do GP de São Paulo de Fórmula 1

6ª etapa: 30 de novembro, Brasília (DF) – ou alternativa

7ª etapa: 14 de dezembro, Interlagos (SP)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

02/04/2024 - Com menor taxa de analfabetismo do país, DF é referência em educação. Centro Educacional 2 de Taguatinga. Na foto adultos assistem aula dentro da sala da aula, Escola. Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

A educação de jovens e adultos (EJA) tem impacto positivo direto na renda, ocupação e formalização no mercado de trabalho dos estudantes que participam dessa etapa de ensino. É o que destaca um estudo inédito que mapeou qual é o retorno econômico para aqueles jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade certa, mas retornaram para a escola em turmas de EJA.

A modalidade faz parte da educação básica e possibilita àqueles que não concluíram a escola na idade esperada retomarem os estudos e obterem o diploma de ensino fundamental e médio, em cursos com duração mais rápida do que as classes regulares.

A pesquisa será lançada nesta quarta-feira (10), no Seminário Nacional de Educação de Jovens e Adultos: 1º Ano do Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA). A investigação busca “preencher uma lacuna importante na pesquisa sobre o tema” e oferecer subsídios para ampliar o investimento e o acesso da população a essa etapa de ensino. A análise foi encomendada pelo Ministério da Educação, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O que é a EJA?

Nas últimas décadas, o país ampliou significativamente o acesso à educação formal – a taxa de atendimento entre 6 e 14 anos, que compreende todo o ensino fundamental, chegou a 96,7% em 2010, contra 75,5% em 1991. No entanto, destaca o estudo, as altas taxas de reprovação e evasão persistiram. Dessa forma, parte dos estudantes não termina os estudos na idade esperada ou abandona a escola antes da conclusão do ensino fundamental ou médio. Em 2023, por exemplo, 35 de cada 100 jovens brasileiros não haviam concluído o ensino médio até os 20 anos.

Para frequentar o EJA ensino fundamental, é preciso ter pelo menos 15 anos; para o médio, 18 anos, e para as turmas de alfabetização (AJA), a única restrição é a idade mínima é de 15 anos. O estudo também mapeou qual é o público potencial para cada uma das etapas, considerando diferenças regionais, de raça e moradia rural/urbana.

“As gerações que frequentaram, ou deveriam ter frequentado a escola, há duas décadas ou mais, vivenciaram um período de grande exclusão educacional e, por isso, grande parte não concluiu a educação básica. Apesar dos avanços, mesmo entre jovens adultos ainda há um grande contingente de pessoas que não concluíram a educação básica na idade apropriada, e também vão compor o público potencial da EJA e da AJA”, destaca o estudo.

Renda e mercado de trabalho

Em todas as etapas da modalidade, desde a alfabetização até a conclusão do ensino médio, o estudo aponta um incremento na renda dos estudantes, após frequentarem e concluírem a EJA. Esse aumento varia de acordo com a faixa etária.

Alfabetização

Para quem concluiu as classes de alfabetização, por exemplo, a renda média teve um incremento de 16,3% no grupo entre 18 e 60 anos. O impacto é ainda maior na faixa etária entre 46 e 60 anos, superando 23%.

A AJA também aumenta a probabilidade de ter uma ocupação formal em 7,7 pontos percentuais (pp) e de ter uma ocupação de qualidade em 2,3 pp, considerando todas as faixas etárias. É considerada uma ocupação de qualidade quando o trabalhador recebe pelo menos um salário mínimo e trabalha até 44 horas semanais.

Ensino fundamental

Para quem concluiu os anos finais do ensino fundamental pela EJA, a renda média tem um incremento de 4,6%. “Esse impacto é particularmente notável para o grupo de 26 a 35 anos, com um aumento de 14,9% na renda”, destaca o estudo. A conclusão da etapa também aumenta a probabilidade de ter um trabalho formal em 6,6 pp e uma ocupação de qualidade em 3,2 pp.

Ensino médio

No caso da EJA ensino médio, a conclusão eleva a renda mensal em 6%, em média, para o grupo de 18 a 60 anos em comparação com quem parou no ensino fundamental. O maior impacto foi observado na faixa de 26 a 35 anos, com um aumento de 10% na renda média. A probabilidade de ter uma ocupação formal cresce 9,4 pp e uma ocupação de qualidade em 3,3 pp, com impactos positivos em todas as faixas etárias avaliadas. 

Para a autora do estudo, Fabiana de Felicio, os resultados reforçam a importância estratégica da educação de jovens e adultos no Brasil.

“Os expressivos contingentes de pessoas aptas a cursar a alfabetização e as etapas da EJA, somados aos retornos econômicos positivos identificados, indicam um vasto potencial para a expansão dessas modalidades de ensino. Os ganhos ao longo da vida parecem ser suficientes para justificar os custos de curto prazo do retorno aos estudos, especialmente para os grupos de idade mais jovens”, indica.

Ela reforça ainda que o investimento na EJA traz, além de benefícios para os indivíduos, impactos para o desenvolvimento social e econômico locais, destacando a importância de secretários de educação e gestores olharem para a modalidade de forma estratégica.  

“O aumento da renda, da formalidade e da qualidade das ocupações não só melhora a qualidade de vida das pessoas, como também contribui para a produtividade e a redução da pobreza e desigualdade”, destaca o estudo.

Pacto EJA

Lançado no ano passado pelo MEC, o Pacto Nacional de Superação do Analfabetismo e Qualificação de Jovens e Adultos prevê a criação de 3,3 milhões de novas matrículas na EJA e a sua oferta integrada à educação profissional, com um investimento de R$ 4 bilhões em quatro anos.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há no Brasil 9,1 milhões de pessoas com 15 anos ou mais não alfabetizadas, o equivalente a 5,3% da população nessa faixa etária.

(Fonte: Agência Brasil)

DE ONDE VEM O TERMO "PETS" PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO?

*

Na minha infância, eu e outros garotos jogávamos com bolinhas de gude (que chamávamos à época "peteca"), que deveriam passar por uma fileira de buracos rasos a que chamávamos "casas". Havia até a expressão "casa ou bila".

Pois bem: nesse jogo ou em outros usando bolinhas de gude, estas tinham, em geral, um tamanho médio. A exceção era a bolinha de gude maior, grande, a que chamávamos "cocão", a bolinha pequena, a que chamávamos "mirulinha". Também nos referíamos, à bola pequena, com a locução "bem pituibinha", ou seja, bem pequenininha. Em geral, a bolinha de gude minúscula era utilizada para ficar em lugar de uma bolinha de tamanho médio, a fim de dificultar a mira ou pontaria do jogador adversário, na hora der "bilar", isto é, acertar. (As formas verbais “bilar” e “bila” ainda não consta dos dicionários que consultei.)

Essa remembrança tem a ver com a expressão "bem pituibinha". Os termos "pituibinha" e "pituíba" não estão nos dicionários mais conhecidos. E embora "pituíba" pareça palavra de origem indígena, ela pode, sim, ter etimologia latina. E isso tem a ver com o termo "pets", plural de "pet", hoje muito usado como sinônimo de animal de estimação.

Pois bem. Em Latim, mas o latim falado majoritariamente pelo povo – o denominado latim vulgar –, a palavra para "pequeno" era "*pittitus". Daí vieram palavras como "petiz" e "petizada", para se referir a uma criança, um garoto ou menino e seu coletivo, garotada, meninada.

Com o correr dos tempos, o latim "pittitus" chegou ao Francês, com a grafia muito conhecida "petit", também com o significado de "pequeno" (basta lembrar "Mon petit!...", expressão carinhosa).

Do Francês foi para o Inglês antigo "petty", com o mesmo sentido. (No Inglês há também a conhecida palavra "small" para "pequeno").

Como se vê / lê: "Eureka!" Achamos a origem da palavra "pet" (e seu plural "pets"). Ela é uma redução da antiga palavra "petty" e ambas (man)têm o significado de "pequeno".

Então, aí está. Para pequenas palavras, longas explicações...

* EDMILSON SANCHES

VOCÊ SABE POR QUE CHAMAMOS "VETERINÁRIO" O MÉDICO DE ANIMAIS?

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Em latim, língua de onde veio o Português, "veter" significa "antigo", "velho" (veja, por exemplo, "veterano", que também significa "experiente", "tarimbado").

Quando os animais – como cavalos e bestas – ficavam velhos e não serviam mais para corridas e ações de guerra, eles eram utilizados como animais de carga ou de tração. Era um animal "veterinus".

O adjetivo relacionado a "veterinus" era "veterinarius".

Os cuidados com esses animais envelhecidos recebiam o nome de "veterinaria ars" (arte veterinária). Daqui para "Veterinária" foi um pulo. E a Medicina Veterinária (ou, pouco comum, Zooiatria) cuida hoje não apenas de equinos e asininos mas também de toda a diversidade de animais.

Hoje, 9 de setembro, é o Dia do Veterinário. Nesta data, em 1933, era assinado o Decreto nº 23.133, que regulamentava a atuação do médico-veterinário e o ensino dessa profissão. Mas as escolas de veterinária já existiam no Brasil desde 1910.

Parabéns aos estudantes, professores e demais profissionais veterinários.

* EDMILSON SANCHES