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Alice passa por um transtorno alimentar. Em outra história, as pessoas estão contaminadas por um vírus que faz com que fiquem vidradas no que passa no celular. Esses dois temas tão sérios são abordados em curtas-metragens de ficção dirigidos por duas alunas de escolas públicas brasileiras.

Os trabalhos delas foram selecionados por um programa internacional e serão exibidos, da próxima segunda-feira (5) até quarta-feira (7), em um evento em Frankfurt, na Alemanha, com a presença do renomado diretor Wim Wenders.

Talita Santos, de 14 anos, diretora de Alice (10 minutos), mora em Camaçari (BA), e está no nono ano do ensino fundamental. Ela explica que o tema do transtorno alimentar abordado em seu trabalho foi inspirado no que ela acompanha na vida real. “A gente se aprofundou nessa história porque vemos vários casos mesmo em relação a tudo isso. Se você não procura uma ajuda, a pessoa acaba se maltratando”. 

A menina conta que o problema é influenciado por “pessoas tóxicas”. A filmagem demorou três dias, e os colegas de turma ajudaram na produção, roteiro e atuação. A jovem cineasta se surpreendeu com o que aprendeu, já que gostava mais das aulas de matemática.

O gosto pelo cinema ganhou força depois do que foi ensinado pela escola. Passou até a ver com outros olhos a janela para o mundo que tem na sala de casa, uma televisão e filmes de ação. Alice pensa no futuro que pode fazer uma faculdade de direito ou mesmo aprender mais sobre a Sétima Arte. 

Talita é a caçula de seis filhos de Eugênia Santos, de 46 anos, atualmente desempregada, e precisa do Bolsa-Família para sustentar a casa, na comunidade de Sítio Verde. A mãe ficou emocionada quando descobriu que o trabalho da menina havia sido selecionado e que a jovem até viajaria de avião para a Alemanha. “Ela falou pra mim que estava fazendo um curso e depois me falou que o filme tinha sido escolhido. Eu não acreditei”. Só acreditou depois que os funcionários da escola explicaram a história. 

Diretor famoso na plateia

Dona Eugênia ouviu que a filha apresentaria o trabalho no Encontro Internacional da rede Cinema, Cem anos de juventude, com a presença de estudantes, educadores e cineastas de organizações de 15 países, dedicadas ao ensino do cinema e do audiovisual na educação básica.

O renomado e premiado diretor alemão Wim Wenders é o padrinho deste evento e estará presente para a exibição e debate de filmes com os jovens presentes, com idades entre 10 e 18 anos.

Foram selecionados estudantes que participaram de oficinas de cinema oferecidas pelo Programa Imagens em Movimento (PIM) para apresentar os curtas na Europa. A iniciativa é uma parceria com a Rede Cinema, que tem 16 organizações internacionais ligadas ao ensino do cinema.

“Estamos reféns da tecnologia” 

A outra jovem cineasta encantada pela câmera que já está na Alemanha e pronta para apresentar o filme Vírus (10 minutos de duração) para o mundo é ainda mais jovem. Letícia da Silva tem 13 anos e está no oitavo ano do fundamental. Ela mora em Várzea Paulista.

“Eu sempre fui apaixonada por filmes. Eu comecei assistindo algumas franquias de filmes de ação. Até eu já tive também o sonho de ser atriz”.

A inspiração para o filme, sobre o uso exacerbado da tecnologia pelos jovens, também foi inspirado ao que ela via por onde passava.

"Nós estamos sendo reféns da tecnologia. Precisamos tomar cuidado”. A menina recorda que o filme foi produzido antes e depois das ameaças de ataques a escolas brasileiras. “Primeiro, com tudo o que víamos, tivemos receio. Mas depois a gravação foi muito incrível e divertida”.  A garota, mesmo tão jovem, já pensa no futuro, mas por enquanto, só quer se divertir. Letícia pretende estudar biologia marinha.

O pai da menina, Francisco Paulo Silva, de 36 anos, ficou entusiasmado e surpreso com a novidade da filha. “Eu não sou muito de cinema. Mas a minha filha gosta desde pequena”. Ele é ajudante de logística de uma empresa de refrigerante, e a mãe da menina ajuda nas despesas da casa com trabalho de confeiteira.

Mergulho

O programa Imagens em Movimento nasceu no Rio de Janeiro, no ano de 2011, idealizado pela professora Ana Dillon, que é mestre em cinema pela Universidade de Sorbonne (França). O projeto tem o objetivo de oferecer gratuitamente oficinas de cinema a alunos do ensino médio e fundamental. Ana entende que as aulas promovem um mergulho de reflexões junto aos alunos.

“As crianças estão em contato com o mundo contemporâneo cada vez mais cedo. Quando a gente trabalha com cinema nas escolas, a gente está começando a conversar sobre uma espécie de alfabetização para uma linguagem com a qual elas já estão em contato”. 

Para Ana Dillon, as oficinas despertam conversas sobre emoções. “Às vezes, experiências difíceis, relações familiares problemáticas, questões da adolescência. A gente promove a capacidade de eles se expressarem e falarem sobre o que estão vivendo”. 

(Fonte: Agência Brasil)

O filme curta-metragem Desova, que fala sobre desaparecimentos forçados na Baixada Fluminense, venceu, nesta semana, o 12º Festival Internacional de Cine Político (Ficip), em Buenos Aires, na categoria Melhor Curta. Finalizado em 2022, foi a primeira exibição pública da produção. 

Dirigido e roteirizado por Laís Dantas e produzido pela Quiprocó Filmes, Desova retrata as consequências na vida de mães que perderam seus filhos nessa situação, ainda recorrente na região. A produção foi apresentada pelo Fórum Grita Baixada e viabilizada por uma emenda parlamentar de 2020, do então deputado federal Marcelo Freixo. 

O trabalho também incluiu a pesquisa Mapeamento Exploratório sobre Desaparecidos e Desaparecimentos Forçados em Municípios da Baixada Fluminense, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). 

Aos 28 anos, Laís é cria de Duque de Caxias, na Baixada, e já assinou a direção de projetos no Canal Brasil, Instagram, Porta dos Fundos, Quebrando o Tabu e Instituto Marielle Franco. Entre eles, a direção de fotografia do curta A Mulher do Fim do Mundo, dirigido por Geo Abreu; do mini-doc Respeita Nosso Sagrado, dirigido por Fernando Sousa e Gabriel Barbosa; e do longa Rio, Negro

Em conversa com a Agência Brasil, a jovem cineasta explica que Desova busca compreender as dinâmicas do desaparecimento forçado de pessoas, que incluem técnicas do Estado de desaparecer com corpos, bem como a tentativa de mães e parentes das vítimas em lidar com esse trauma, por meio da criação de grupos e coletivos de apoio. 

Agência Brasil:

Como tratar um tema tão difícil em uma produção artística audiovisual?

Laís Dantas: 

Desova é um filme sobre desaparecimentos forçados, mas ele é totalmente centrado nas mães que perderam os filhos. O Fórum Grita Baixada fez umas ações com arte terapia com essas mães e a gente acompanhou essas sessões, né? A gente tentou criar um filme todo baseado na visão das mães, é um filme mais delicado. A gente vai trazer um pouco da religião também, de como essas mães lidam com o seu luto. O que fica depois que acontece essa tragédia. A gente traz um pouco como elas lidam com isso, depois da perda. 

Agência Brasil

Uma das questões mais duras no desaparecimento forçado é que se trata de uma dor que não tem encerramento, em função da ausência do corpo.

Laís Dantas: 

O maior desafio de fazer esse filme é a ausência do corpo. Muitas vezes, ali durante o roteiro, eu me vi sem chão, como trazer para o filme de uma forma menos dura, que não deixa de ser duro, mas tem uma poesia ali na narrativa que eu criei. 

Agência Brasil

Como nasceu a ideia do filme?

Laís Dantas: 

Esse filme chega a convite da Quiprocó, que já tem uma parceria com o Fórum Grita Baixada. Eu já trabalho com a Quiprocó como diretora de fotografia e sou cria da Baixada Fluminense, cria de Duque Caxias. Então, eu começo a produzir imagens a partir do meu território e as pessoas sempre falaram que eu tenho um olhar muito sensível. Eles estavam atrás de uma diretora sensível, com outra perspectiva para contar essa história de uma forma menos dura. 

Agência Brasil

O desaparecimento forçado é uma questão violenta muito presente na Baixada Fluminense?

Laís Dantas: 

Acho que a gente, no filme, traz um pouco dos relatos da América Latina, mas falando da Baixada, é uma realidade da Baixada Fluminense, e falando a partir do meu conhecimento. A gente cresce ali, meio que dentro dessa realidade, meio que sem saber o que está acontecendo. A partir do filme, eu começo a entender quais são esses fatores, porque a gente vai ter o Estado e a gente vai ter o tráfico ao mesmo tempo. É uma realidade que está ali e que não tem política pública para isso. Fica muito assim: aconteceu. Quem resolve? Quem olha por essas mães? Como se lida com isso tudo, sabe? 

Agência Brasil

E como esse filme pode impactar a comunidade na Baixada para melhorar a vida dessas pessoas que sofrem com esse problema?

Laís Dantas: 

É muito louco, porque quando a gente começa a filmar, as mães olham para a gente com um olhar muito de “caramba, mais um filme, vai resolver meus problemas”. Eu espero que esse filme abra muitas portas para o diálogo sobre a importância de se criar política pública para esse enfrentamento, para a dinâmica do desaparecimento. Que as pessoas entendam o que é, que tudo muda quando alguém desaparece. Um desaparecido desapareceu, mas o que é isso? O que isso causa? Espero que abra mais portas para esse diálogo.

Agência Brasil

Desova estreou no 12º Festival Internacional de Cine Político e já foi premiado. Como foi essa experiência?

Laís Dantas: 

Foi um festival incrível, foi a primeira vez que eu saí do Brasil, inclusive. Primeiro festival como diretora. A gente participou da categoria de curtas-metragens internacional, concorremos com filmes de vários países, como Paquistão, México, Bolívia. Foi incrível, fiquei muito emocionada, não esperava ganhar. Porque, apesar de ser um filme que ficou pronto no ano passado, foi um processo muito louco, meio truncado. Se inscrever em festival, primeiro festival, ganhar fora do país. O tema é tão duro, eu não sabia nem se eu ficava feliz ou se eu ficava triste, foi um misto de emoções, sabe? Muita emoção de ganhar, feliz com tanta história, com tanta coisa, meu Deus. Mas foi incrível e o festival é de cinema político, então tinha muitos filmes com essa temática também, então ir lá assistir e aprender também foi muito incrível. 

Agência Brasil

O prêmio dá mais visibilidade para o tema. Você tem algum comparativo sobre a situação dos desaparecimentos forçados em outros lugares?

Laís Dantas: 

A gente tem registros na América Latina, na Argentina isso acontece, também no México. A gente consegue ter um panorama sobre o que as pessoas estão criando a partir dos seus territórios. Nem todos os filmes foram sobre desaparecimentos forçados, mas é um tema caro para eles, é algo que acontece. Veio até uma senhora me perguntar, “ah, mas não é uma técnica da ditadura e tal?” As pessoas veem muito os desaparecimentos que acontecem aqui no Brasil como uma técnica só da ditadura, parece que isso só aconteceu lá e não aconteceu no governo Lula, não aconteceu no governo Bolsonaro. 

Agência Brasil

Podemos citar, por exemplo, o caso Amarildo, de 2013, os três meninos de Belford Roxo, de 2021, os 43 estudantes do México de 2014...

Laís Dantas: 

Sim, não é uma prática exclusiva de um período político. Baixada Fluminense, periferia. As pessoas questionam, mas continua acontecendo.

(Fonte: Agência Brasil)

A ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, participou nessa sexta-feira (2), em Buenos Aires, da passagem simbólica da presidência pro tempore (provisória) do Mercosul Cultural para o Brasil. Com duração de seis meses, a gestão brasileira terá início oficialmente em julho. A presidência do Mercosul Cultural segue a rotatividade semestral do Mercosul.  

Na capital argentina, Margareth Menezes participa da 54ª Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul, com os representantes da Argentina, do Uruguai, Paraguai, Chile, da Colômbia e do Peru. A reunião de ministros da Cultura é considerada o órgão máximo para atuação e deliberação das autoridades nacionais do setor. 

No evento, a ministra Margareth Menezes comentou as diretrizes que vão nortear os trabalhos conjuntos de fortalecimento do setor, no próximo semestre. A ministra destacou a necessidade de união dos países, para que a humanidade tenha mais compreensão de sua diversidade natural e de ampliação das fronteiras entre eles para disseminação de livros e leitura, produção audiovisual e relações tecnológicas. Ela enfatizou a necessidade de uma relação mais potente no vetor da economia da cultura e de fortalecer a todos nessa estrutura.

Segundo a ministra, o Brasil se compromete, de maneira mais enfática, a dar a devida atenção para a continuidade das ações do Mercosul Cultural.

A presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, que integra a comitiva brasileira na viagem à Argentina, destacou o momento que o país vive atualmente. “É muito importante para o Brasil, na retomada democrática, a retomada das políticas públicas para a cultura e tratar nesse contexto as políticas para memória”.

Maria é filha do guerrilheiro comunista baiano e ex-deputado Carlos Marighella, morto em 1969, após aderir à luta armada contra a ditadura militar.

Programação 

Ontem, os participantes do encontro discutiram, também, o tema Aportes da Cultura para o Desenvolvimento Sustentável.

Neste sábado (3), os ministros da Cultura dos países do Mercosul assinarão, em Buenos Aires, o Protocolo para o Fomento à Coprodução de Filmes de Longa-Metragem entre a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales, da Argentina.

(Fonte: Agência Brasil)

Os ministros da Cultura do Mercosul reconheceram, nessa sexta-feira (2), o Museu Sítio de Memória Esma (Escuela de Mecánica de la Armada) como patrimônio cultural do Mercosul. A aprovação ocorreu durante a 54ª Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul, em Buenos Aires, na Argentina. 

A instituição busca preservar a memória das vítimas e promover a conscientização sobre as violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar na Argentina (1976-1983). 

Segundo o Ministério da Cultura, o reconhecimento da Esma como patrimônio do Mercosul contou com contribuição do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A notícia era aguardada pelos argentinos. 

Repercussão

A ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes (foto), esteve entre as autoridades que entregaram o certificado, em visita às instalações do Museu Sítio de Memória Esma. 

Ela disse que o Brasil também precisa ter um memorial sobre o período ditatorial vivido pelo país. “Também passamos, no Brasil, sobre essa questão da ditadura e da tortura e esta é uma memória muito cara ainda para nós, que também estamos na busca de ações com esta magnitude de ter um memorial. [O objetivo é] que se reflita nas próximas gerações e que até para que a nossa geração também reflita sobre o direito à vida, à liberdade e à democracia”, afirmou. 

Ela destacou que, na comitiva brasileira em viagem a Buenos Aires, está a presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, filha do guerrilheiro comunista baiano e ex-deputado, Carlos Marighella, morto em 1969 após aderir à luta armada contra a ditadura militar.   

“Essa ação do Mercosul fortalece a chamada de atenção de todos nós, da América Latina, e também do mundo. Porque não queremos mais nenhuma instalação de poder, onde a liberdade de expressão e a liberdade de ideias sejam condenadas, onde a tortura seja o cerceamento da palavra, o que é uma gravidade”, salientou.

A presidente da Funarte, Maria Marighella, disse estar emocionada com a aprovação do Esma como Patrimônio Cultural do Mercosul, por ser local de memória das vítimas argentinas da ditadura do país vizinho.

Memória

“É com muita emoção que chegamos nesse sítio de memória, nesse espaço que agora é um espaço cultural do Mercosul. Sabemos que a memória é direito de um povo, refunda sonhos e, com a força da cultura, fundaremos esse Brasil, essa América Latina de justiça e igualdade de amanhã”, acrescentou.

O ministro dos Direitos Humanos da Argentina, Horacio Pietragalla Corti, disse que este foi o primeiro prédio destinado à memória das vítimas da repressão argentina.

“Entendemos o Esma [como um lugar] emblemático do que foi a ditadura militar não somente para Argentina como para região. Quando começamos a pensar com as autoridades sobre o reconhecimento do museu, compreendemos que este é um prêmio à Argentina. É para toda a América Latina e para os mais de 300 mil presos e desaparecidos em toda a pátria grande. Então, é um prêmio à luta, à resistência, àquele familiar que ainda segue na luta pela justiça, pela memória e pela verdade”, explicou. 

O ministro da Cultura argentino, Tristán Bauer, agradeceu a presença da ministra da Cultura do Brasil e dos demais ministros da Cultura do Mercosul por terem votado a favor da concessão do certificado de patrimônio cultural do bloco dos países sul-americanos ao Museu Sítio de Memória. “Este é um ato humanitário e bom para a humanidade. E é importante para que essas histórias não se repitam nunca mais”, acentuou.  

Esma

A Esma foi uma instituição militar até 1983, quando a democracia retornou ao país. O local foi reconhecido como um dos principais centros clandestinos de detenção, tortura, desaparecimento e extermínio de perseguidos pelo regime militar argentino. Em 2004, o governo da ex-presidente Cristina Kirchner transformou o prédio em um espaço de memória e museu e o chamou de “Espacio para la Memoria y para la Promoción y Defensa de los Derechos Humanos” ou Museu Sítio de Memória Esma. 

(Fonte: Agência Brasil)

O Projeto Craques do Amanhã, escolinha de futebol desenvolvida com os patrocínios do governo do Estado do Maranhão e do Grupo Audiolar via Lei de Incentivo ao Esporte, completa oito meses de atividades no Campo do Verona, no Bairro Vicente Fialho, em São Luís. O Craques do Amanhã, que está em sua primeira edição, atende, gratuitamente, 80 crianças e adolescentes entre 8 e 16 anos, do sexo masculino e feminino, com atividades de iniciação e treinamento de futebol.

O principal objetivo do Projeto Craques do Amanhã é contribuir para o processo formativo e de saúde das crianças, estimulando a conclusão das etapas do ensino escolar, o respeito às regras da sociedade, a reflexão sobre uso de drogas e a violência, além de democratizar o acesso ao esporte e lazer.

As atividades do Craques do Amanhã são realizadas às terças e quintas, nos turnos matutino e vespertino, com os 80 alunos sendo divididos em quatro turmas. A escolinha tem um núcleo de desenvolvimento com um gestor-coordenador, um monitor-administrativo, um auxiliar-administrativo, um treinador-professor e um auxiliar técnico para atender as crianças e os adolescentes nos 12 meses de duração do projeto. Na abertura do projeto, os alunos receberam uniformes completos, bolsas e squeezes para jogos e treinamentos.

“Estamos felizes com o andamento do Projeto Craques do Amanhã, que já está mudando a vida de várias famílias na região do Vicente Fialho. Entendemos que o esporte é fundamental para a sociedade, e ver o crescimento de nossos alunos, como atletas e cidadãos, é muito gratificante. Agradecemos mais uma vez ao governo do Estado e ao Grupo Audiolar por todo o apoio para as atividades da escolinha”, diz Antônio Maria Pereira, coordenador do projeto.

Tudo sobre o Projeto Craques do Amanhã está disponível no perfil oficial da escolinha no Instagram (@craquesdoamanhaslz). Vale destacar que a primeira etapa da iniciativa social conta com os patrocínios do governo do Estado do Maranhão e do Grupo Audiolar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam na próxima segunda-feira (5). Interessados em participar do certame, que será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro, têm até o dia 16 de junho para fazer o cadastro na Página do Participante. A taxa de inscrição é R$ 85 e deve ser paga até 21 de junho. 

edital com o cronograma e as regras para o Enem 2023 foi publicado no início do mês. Além de apresentar as datas e os horários do exame, o texto detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.  

A publicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) traz também critérios para correção das provas e procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso. 

Os gabaritos das provas objetivas serão publicados no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.

(Fonte: Agência Brasil)

Os estudantes de medicina beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) poderão financiar até R$ 60 mil por semestre, anunciou, nessa quinta-feira (1º/6), o ministro da Educação, Camilo Santana. O novo valor representa um reajuste de 39,6% em relação ao teto anterior, que estava em R$ 42,9 mil semestrais. 

Em vídeo postado nas redes sociais, Santana disse que a decisão foi tomada para evitar a desistência de estudantes que não conseguiam arcar com as mensalidades do curso de medicina. Segundo o ministro, a determinação partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O novo teto entrará em vigor no próximo dia 14 e será aplicado não apenas aos novos financiamentos, mas aos financiamentos a estudantes já matriculados. Responsável por gerir o Fies, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) informou que o novo teto valerá apenas para os cursos de medicina, que têm mensalidades mais caras. Para os demais cursos, está mantido o valor máximo de R$ 42.983,70. 

Com o teto atual, os estudantes de medicina beneficiários do Fies conseguiam financiar R$ 7,14 mil de mensalidades, valor obtido pela divisão do valor semestral por seis meses. Caberia aos próprios universitários pagarem a diferença aos cursos, isso porque as mensalidades dos cursos privados de medicina variam de R$ 8 mil a R$ 12 mil. O novo teto permitirá o financiamento de mensalidades de até R$ 10 mil. 

Por meio do Fies, as instituições privadas de ensino superior recebem o valor financiado diretamente do FNDE. Em troca, o estudante começa a pagar o financiamento após receber o diploma. 

(Fonte: Agência Brasil)

Campeões do atletismo

A edição 2023 dos Jogos Escolares Ribamarenses (JERIs), principal competição esportiva escolar promovida pela Prefeitura de São José de Ribamar (MA), tem se caracterizado pela superação dos alunos/atletas, que têm dado o seu melhor em busca de bons resultados e índices para se classificarem à fase final dos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) no segundo semestre. Prova disso, foi o bom nível técnico apresentado pelos jovens das categorias Infantil (12 a 14 anos) e Infanto (15 a 17 anos) nas modalidades de atletismo e natação, que foram realizadas no último fim de semana. 

No atletismo, competição realizada na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), um amplo domínio da garotada da E.M. Profa. Maria Elisa nas provas de campo. Das 12 provas realizadas, a instituição de ensino garantiu 9 medalhas de ouro. Destaque para Lara Cristina Costa, campeã Infantil dos 80m, 150m e dos 200m rasos.   

“Estamos muito satisfeitos pelo andamento dos Jogos Escolares Ribamarenses. Em 2023, a Prefeitura de São José de Ribamar, na gestão do Dr. Julinho, está comprometida em promover um JERIs grandioso. Além de fomentar a prática esportiva nas escolas públicas e privadas, o prefeito não mediu esforços para dar condições adequadas para que nossos atletas desempenhem o seu melhor. Ficamos muito felizes quando nossos jovens dão o seu melhor e alcançam seus objetivos”, afirmou o secretário adjunto de Esporte e Lazer de São José de Ribamar, Clineu Coelho, que fez questão em prestigiar as disputas do atletismo na UFMA. 

Natação

Outra modalidade dos JERIs 2023 que já conhece seus campeões é a natação, que teve suas disputas no Colégio Marista Araçagi. O Bom Pastor Júnior foi a instituição de ensino mais vitoriosa nesta edição dos jogos ao conquistar 6 medalhas de ouro. Ítalo Matheus Aguiar, campeão Infantil dos 50m costas, dos 50m e 100m livre, e Luís Vinicius Silva, campeão Infanto dos 50m costas, dos 50m e 100m livre, foram os principais destaques da competição. 

Na disputa feminina, Louise di Maria Mendes, da E.M Diomedes da Silva Pereira, brilhou na categoria Infantil. A jovem atletas garantiu três medalhas de ouro para sua escola: 50m e 100m livre e 50m costas. 

Mais campeões

Basquete:

Centro Educa Mais Cidade São José de Ribamar (CAIC) / campeão Infanto Masculino 

Caratê:

Yanne Samira Santos (E.M. Diomedes da Silva Pereira) / campeã Kata Infantil Feminino

Yanne Samira Santos (E.M. Diomedes da Silva Pereira) / campeã Kumitê Infantil Feminino

Deyck Alex Mendes (Colégio Prassi) / campeão Kata Infantil Masculino

Deyck Alex Mendes (Colégio Prassi) / campeão Kumitê Infantil Masculino

Raquel Abigail Costa (Colégio Prassi) / campeã Kata Infanto Feminino

Raquel Abigail Costa (Colégio Prassi) / campeã Kumitê Infanto Feminino 

Tênis de Mesa:

Jordan de Sousa Batista (Liceu Ribamarense I / campeão Infantil Masculino

Caio Henrique Moreira (IFMA São José de Ribamar) / campeão Infanto Masculino 

Xadrez:

Ulisses Menses Fonseca (Patronato São José de Ribamar) / campeão Infantil Masculino

Christian Daniel Oliveira (Iema Pleno São José de Ribamar) / campeão Infanto Masculino

Ana Karla Ramos (C.E. Poeta Cunha Santos) / campeã Infanto Feminino

(Fonte: Assessoria de imprensa)

As disputas da segunda edição da Copa Golzinho de Praia, competição de futebol de travinha patrocinada pelo governo do Estado, pelo El Camiño Supermercados e pela Potiguar, prosseguem neste domingo (4), com a realização das quartas de final das categorias Adulto Feminino e Sub-17 Masculino. A bola começa a rolar a partir das 9h, na Praia do Calhau, em São Luís. 

Pelo torneio feminino, serão quatro partidas: Vasco x Trivela, Cruzeiro x Fênix, Atlético Cohab x AFA e Espias x Boa Esperança. Simultaneamente, ocorrem as quartas de final do Sub-17 com os seguintes duelos: RAF 07 x América, Athletico x Revelação, Comercial x Palmeirão e Geração Jovem x Audaz. Os vencedores desses duelos avançam às semifinais de suas respectivas categorias. 

Adulto Masculino

 Nesta edição da Copa Golzinho de Praia, também está tendo a disputa da categoria Adulto Masculino. Até o momento, apenas a fase de oitavas de final já foi concluída: Olímpica 0 x 3 VC Chopp, P12 0 x 3 Alemanha, Ponte Preta 0 x 3 Academy Alemanha, Veteranos 3 x 0 R13, Coringão 1 x 3 Paredão, Alecrim 3 (0) x (1) 3 Jeito Moleque, Juventude 1 x 7 Craques da Veneza e CTFC 3 x 0 13 de Fátima. 

Com a definição dos classificados, os confrontos das quartas de final da categoria Adulto Masculino ficaram da seguinte maneira: VP Chopp x CTFC, Alemanha x Craques da Veneza, Academy Alemanha x Jeito Moleque e Veteranos x Paredão. Os quatro jogos eliminatórios vão ocorrer na próxima quinta-feira (8), a partir das 12h, na Praia do Calhau, em São Luís. 

Copa Golzinho de Praia

Sucesso em 2022 com a realização de disputas das categorias Adulto Feminino e Adulto Masculino, a Copa Golzinho de Praia cresceu neste ano. Isso porque houve a inclusão da categoria Sub-17. Ao todo, 48 times iniciaram a competição, sendo 16 por categoria. 

Vale destacar que, durante a solenidade de lançamento da Copa Golzinho de Praia, realizada no mês de março, todas as equipes participantes receberam coletes e bolsas esportivas personalizados para serem utilizados durante toda a competição. 

Quer saber mais sobre a Copa Golzinho de Praia? Nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copagolzinhodepraia) estão disponíveis todos os detalhes da competição. 

TABELA DE JOGOS

Domingo (4/6) / Praia do Calhau (Campo 1)

9h - Vasco x Trivela (QF Adulto Feminino)

9h45 - Cruzeiro x Fênix (QF Adulto Feminino)

10h20 - Atlético Cohab x AFA (QF Adulto Feminino)

11h – Espias x Boa Esperança (QF Adulto Feminino)

Domingo (4/6) / Praia do Calhau (Campo 2)

9h - RAF 07 x América (QF Sub-17 Masculino)

9h45 - Athletico x Revelação (QF Sub-17 Masculino)

10h20 - Comercial x Palmeirão (QF Sub-17 Masculino)

11h – Geração Jovem x Audaz (QF Sub-17 Masculino)

Quinta-feira (8/6) / Praia do Calhau (Campo 1)

12h - VP Chopp x CTFC (QF Adulto Masculino)

12h45 – Alemanha x Craques da Veneza (QF Adulto Masculino)

13h20 - Academy Alemanha x Jeito Moleque (QF Adulto Masculino)

14h - Veteranos x Paredão (QF Adulto Masculino) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A partir de sexta-feira (2) até domingo (4), vai ter de muito judô no Rio de Janeiro. A “Cidade Maravilhosa” sediará dois importantes eventos nacionais da modalidade: o Campeonato Brasileiro Sub-18 e a Seletiva Nacional Sub-13 e Sub-15. Em ambas as competições, o Time Maranhão marcará presença em busca de bons resultados. Ao todo, a equipe maranhense contará com a participação de 13 judocas, sendo que 11 vão competir no Brasileiro Sub-18 e outros dois na Seletiva Nacional. 

As disputas dos dois eventos ocorrerão na Arena da Juventude. A sexta-feira (2) será destinada somente para os combates da Seletiva Nacional Sub-13 e Sub-15. Donos de bons resultados na atual temporada, os judocas Luís Davi Rocha (Sub-15 / -66kg) e Esther Doria do Nascimento (Sub-13 / -38kg) estão confirmados no evento. 

No sábado e no domingo, é a vez dos judocas da categoria Sub-18 entrarem em ação. O Maranhão vai com uma boa equipe, com destaque para Antônio Eduardo Rocha (-66kg), um dos principais atletas do Estado com resultados bastante expressivos. Neste ano, ele conquistou o título de campeão brasileiro regional e ajudou o Time Maranhão a ser campeão geral masculino na competição realizada em Macapá (AP), no início de abril. 

Além disso, o jovem maranhense tenta repetir o desempenho obtido em 2022, quando brilhou no cenário nacional, chegando a ser convocado para integrar a Seleção Brasileira de Base que participou do Circuito Europeu de Judô e do Campeonato Mundial Cadete/Sub-18 de Judô, em Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina, onde era o único atleta nordestino na competição internacional. Na temporada passada, Antônio Eduardo Rocha ainda foi campeão do Meeting Nacional, vice-campeão da Seletiva Nacional Sub-18 e vice-campeão pan-americano Sub-18. 

O Time Maranhão Sub-18 conta ainda com os seguintes judocas: Marlon Silva Vieira (-50kg), Davi Mams de Melo (-55kg), Marvin Silva Vieira (-60kg), Pedro Menezes Correia (-73kg), Gabriel Jordan da Silveira (-81kg), Cauan de Miranda Dias (-81kg), Marcus Vinicius Soares (+90kg), Julia Menezes Correia (-52kg), Samanta Calvet Torreão (-63kg) e Ana Clara Lima (-70kg). 

Preparação

Vale destacar que todos os atletas que vão competir pelo Time Maranhão no Campeonato Brasileiro Sub-18 e na Seletiva Nacional Sub-13 e Sub-15 foram destaques nas duas etapas do Circuito Maranhense de Judô, evento promovido pela Federação Maranhense de Judô (FMJ). Além das competições, a FMJ também realizou este ano alguns treinos com todos os judocas com o objetivo qualificar e preparar o time maranhense para os desafios da temporada. O último treino ocorreu no fim de abril, na Viva Água, e foi voltado para a preparação dos atletas do Sub-18. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)