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Depois de uma passagem pelo Rio de Janeiro, a mostra Darwin: Origens & Evolução desembarca no Centro Cultural Fiesp, na Avenida Paulista, em São Paulo. A exposição apresenta a trajetória do biólogo inglês Charles Darwin (1809-1882) e contextualiza o processo de elaboração de sua teoria da evolução das espécies, uma das mais importantes do pensamento moderno.

A exposição conta com 332 peças de acervos de história natural, obras de arte, instalações interativas, gravuras históricas, textos críticos e coleções biológicas, como animais taxidermizados, crânios e fósseis. Ela é dividida em quatro núcleos: A ciência antes de Darwin; Um novo tempo; A jornada do Beagle A origem das espécies. A concepção e curadoria da exposição é do estúdio M’Baraká e de Magali Romero Sá, doutora em História da Ciência e vice-diretora de Pesquisa e Divulgação Científica da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

Na mostra, serão exibidas coleções do Museu Nacional, Museu de Ciências da Terra e do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Na Fiesp, ela conta também com a curadoria científica do Museu Biológico do Butantan e do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP).

Já entre as obras de arte, estão trabalhos de artistas como Gisela Motta, Leandro Lima, Tiago Sant’Ana, Fernando Lindote, Marika Seidler e Juan Fontanive. Além disso, há dois dioramas criados especialmente para a exposição pelo designer de bonecos Bruno Dante, ilustrando parte da história da produção científica no Brasil.

Para a exposição em São Paulo, foi incluída a escultura Cana-coluna, do artista baiano Tiago Sant’Ana e as animações analógicas de Juan Fontanive, que se utilizam da linguagem do flip-book.

A mostra apresenta também obras do naturalista e ilustrador João Barbosa Rodrigues (1842-1909), que dirigiu o Jardim Botânico, entre 1890 e 1909.

A exposição, que teve início no dia 7 de julho, tem entrada gratuita, mediante agendamento pelo site. Ela fica em cartaz até o dia 30 de dezembro.

Quem não puder visitar a mostra presencialmente, pode conhecê-la de forma virtual. No site www.mostradarwin.com.br/exposicao, o público pode acessar mais conteúdos da exposição e aproveitar os cinco jogos e três animações inéditas, criados por uma equipe multidisciplinar, com a direção artística do estúdio M’Baraká e desenvolvidos pelo designer de interação Luiz Ludwig com o estúdio Mandelbrot. O site é acessível e conta com vídeos em libras, audioguia e áudio descrição.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, começamos...

Concordância Nominal (1ª parte)

Regras básicas:

1ª) Os adjetivos, os numerais, os pronomes e os artigos concordam com o substantivo em gênero e número;

2ª) Os advérbios, as conjunções e as preposições não se flexionam.

Exercício 1

Assinale a opção que completa, corretamente, a lacuna das frases abaixo:

Caso 1 – Adjetivo OU advérbio?

1. Ele disse ter achado __________ (estranho OU estranha) a decisão do superintendente.

2. A promotoria tachou de__________ (absurdo OU absurdas) as declarações do deputado.

3. O juiz considerou __________ (ilegal OU ilegais) as nossas pretensões.

4. A firma pediu __________ (emprestado OU emprestada) a quantia de dez mil dólares.

5. Ele disse ter achado __________ (falso OU falsas) as suas afirmativas.

6. O atleta recebeu R$ 10 milhões __________ (líquido OU líquidos).

7. Uma pequena parte do lixo é __________ (reaproveitado OU reaproveitada).

8. Ele ficou com parte do corpo __________ (paralisado OU paralisada).

9. Ele está com uma camisa azul e __________ (branco OU branca).

10. Aí está a escola com as cores verde e __________ (branco OU branca).

11. Ela foi chamada e chegou __________ (rápido OU rápida OU rapidamente).

12. Eles voltarão __________ (breve OU breves OU brevemente).

13. As professoras falavam __________ (claro OU claras OU claramente).

14. Os técnicos agiram __________ (independente OU independentes OU independentemente) de ordens superiores.

15. A cerveja desce __________ (redondo OU redonda).

16. Nossas vidas se tornaram __________ (melhor OU melhores) do que antes.

17. Usaram alicerces __________ (pior OU piores) que os anteriores.

18. Colocaram __________ (melhor OU melhores) os alicerces.

19. Estamos aqui para__________ (melhor OU mais bem) atender os clientes.

20. Os clientes foram __________ (melhor OU mais bem) atendidos.

21. Neste ano, as empresas se estruturaram __________ (melhor OU mais bem) que no ano passado.

22. Estas empresas estão__________ (melhor OU mais bem) estruturadas.

23. Sem dúvida, ele é o jogador __________ (melhor OU mais bem) pago.

24. Este é o relatório __________ (melhor OU mais bem) escrito.

25. Este foi o trabalho __________ (pior OU mais mal) feito.

Respostas

1. Ele disse ter achado ESTRANHA a decisão do superintendente.

2. A promotoria tachou de ABSURDAS as declarações do deputado.

3. O juiz considerou ILEGAIS as nossas pretensões.

4. A firma pediu EMPRESTADA a quantia de dez mil dólares.

5. Ele disse ter achado FALSAS as suas afirmativas.

6. O atleta recebeu R$10 milhões LÍQUIDOS.

7. Uma pequena parte do lixo é REAPROVEITADA.

8. Ele ficou com parte do corpo PARALISADA.

9. Ele está com uma camisa azul e BRANCA.

10. Aí está a escola com as cores verde e BRANCA.

11. Ela foi chamada e chegou RÁPIDO ou RAPIDAMENTE.

12. Eles voltarão BREVE ou BREVEMENTE.

13. As professoras falavam CLARO ou CLARAMENTE.

14. Os técnicos agiram INDEPENDENTE ou INDEPENDENTEMENTE de ordens superiores.

15. A cerveja desce REDONDO.

16. Nossas vidas se tornaram MELHORES do que antes.

17. Usaram alicerces PIORES que os anteriores.

18. Colocaram MELHOR os alicerces.

19. Estamos aqui para MELHOR atender os clientes.

20. Os clientes foram MELHOR ou MAIS BEM atendidos.

21. Neste ano, as empresas se estruturaram MELHOR que no ano passado.

22. Estas empresas estão MELHOR ou MAIS BEM estruturadas.

23. Sem dúvida, ele é o jogador MAIS BEM pago.

24. Este é o relatório MAIS BEM escrito.

25. Este foi o trabalho MAIS MAL feito.

E estamos diante do governador Newton Belo. Temo-lo de frente e, para ele, sem desespero, a página que escrevemos hoje. E há nisto, acreditem os nossos leitores, um grande esforço de nossa parte. É que tínhamos assumido um compromisso conosco mesmo: jamais nos preocuparmos com os homens e com os fatos relacionados com o governo de S.Exª.

Compreendemos que, boa ou má a crítica, o comentário não conseguiria atingir o ponto visado: oferecer ao governo a boa cooperação, a despretensiosa ajuda, apontando o que nos parecia errado, alertando-o para a execução de um programa de governo à altura das exigências que se fazem sentir, que está a impor aos homens que governam a prática duma administração séria, evoluída, assegurando, para todos, um melhor padrão de vida, uma melhor condição para que o Estado retomasse uma posição de relevo, de destaque entre os demais Estados da Federação.

Assim, afastamo-nos da política maranhense, da administração do Estado. Ficávamos todo este tempo olhando a paisagem e assistindo ao péssimo funcionamento da máquina administrativa do Estado. Entretanto, quis o governador que, hoje, quebrássemos o JEJUM e que, escrevendo, nos dirigíssemos para ele a fim de perguntar-lhe: “Exª, não vai V.Exª tomar mesmo nenhuma providência sobre o espancamento de que foi vítima o fiscal José Nascimento Moraes Filho? Vai mesmo V.Exª ficar na indiferença, na acomodação, prestigiando os mandantes do crime? Vai mesmo V.Exª atrair, para V.Exª, tão dura responsabilidade? Vai mesmo V.Exª consentir que o funcionário do Estado que cumpria as determinações do seu secretário de Finanças, pondo em execução o novo plano de fiscalização, aprovado pelo referido secretário e mesmo por V.Exª? Vai V.Exª apadrinhar os mandantes e garantir a impunidade para os surradores? Será que V.Exª está disposto a assumir a cumplicidade em vez de autorizar o prosseguimento do inquérito aberto que estava na Delegacia do 1º Distrito Policial, solicitado que foi, rigorosamente, pelo seu secretário de Finanças, sr. Jesus Neves Ribeiro? Será, V.Exª? Será que V.Exª preferirá a adjetivação áspera, violenta, mordaz, ferina, a esta outra que dignifica, que indica o fortalecimento moral dos homens dignos, que identifica a valorização do governante justo, independente, merecedor do acatamento e do respeito do povo que governa, dos amigos que têm, dos filhos que têm?

Será que V.Exª preferirá justificar o que de V.Exª pensam os adversários de V.Exª e, até mesmo, alguns amigos de V.Exª que dizem que V.Exª é um homem frio, sem independência política, sem possuir, com V.Exª, a fulguração dos homens justos, merecedores do desrespeito e da atenção dos concidadãos de V.Exª, do povo, das tradições luminosas daqueles que nos honraram com o Passado de tão grandes e imorredouras lições de civismo e profundamente humanas?

Será que V.Exª vai silenciar, justificando o que o povo e nós da família Nascimento Moraes já pensamos de V.Exª: um irresponsável, um governo sem condições para exigir do povo e dos seus auxiliares a prática dos bons costumes, da ordem, da respeitabilidade humana?

Será que V.Exª vai mesmo permanecer nesta criminosa passividade, dando a entender que não há, para V.Exª, a mínima importância de que um funcionário do Estado, no exercício do cargo, tenha sido surrado, recebido pontapés no rosto, recebido murros na cabeça, jogado no chão duro da estrada poeirenta, atacado por três facínoras, dois deles soldados da Polícia Militar do Estado, indivíduos pertencentes ao Destacamento Policial de Pedreiras?

Será que V.Exª, na sua condição de homem, e não mais de governo, não tenha V.Exª sentido revoltas íntimas ao saber do massacre sofrido por um fiscal de Renda do Estado que defendia os interesses do Estado, que estava a serviço de V.Exª?

Será que V.Exª vai mesmo fixar-se na sombra duma tolerância condenável, assumir a “paternidade” da tocaia que se armou contra o fiscal Nascimento Moraes Filho, só pelo fato de está sendo apontado como um mandante o pai do genro de V.Exª, deputado Raimundinho Sá?

Será que V.Exª aceitará a identificação de um governo sem idoneidade moral? Será que V.Exª que tantas vezes tem proclamado o “fortalecimento do governo” de V.Exª, resolvesse para não contrariar o pai do genro de V.Exª, retrair-se, deixar que tudo fique em nada, que não haja a identificação dos mandantes, que se esconda na peça do inquérito a participação do principal cúmplice: esse comerciante e deputado Francisco Sá? Será?

Bem, Exª, aguardamos o pronunciamento oficial de V.Exª. Ainda poderá haver de V.Exª um reexame de consciência e a determinação de firmar-se na opinião pública como um homem e um governo digno e justo. Sim, Exª, ainda poderá haver a recuperação de V.Exª. Poderá sim. 

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 18 de janeiro de 1964 (sábado).

A reabertura do Museu da Língua Portuguesa, instalado na histórica Estação da Luz, na capital paulista, será no dia 31 de julho. A estrutura sofreu um incêndio de grandes proporções em 21 de dezembro de 2015 e teve que ser completamente reformada. Além do conteúdo das exposições, que foi revisto e ampliado, o prédio contará com um novo terraço, com vista para o Jardim da Luz e a torre do relógio, e instalações de reforço da segurança contra incêndio.

A inauguração terá transmissão ao vivo pelas redes sociais do museu. O acesso ao público seguirá as restrições das medidas de prevenção contra a covid-19. Por isso, será possível adquirir o ingresso apenas pela internet, com dia e hora marcados. Quarenta pessoas vão poder entrar no museu a cada 45 minutos. Além disso, cada visitante receberá um chaveiro touchscreen para que não seja necessário tocar nas telas interativas. 

O museu foi reconstruído por iniciativa do governo do Estado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A gestão é feita pela organização social ID Brasil Cultura, Educação e Esporte. Foram investidos R$ 85,8 milhões, sendo parte da iniciativa privada via lei federal de incentivo à cultura e da indenização do seguro contra incêndio.   

Exposições

Novas instalações entre as exposições de longa duração marcam a reabertura do museu. Elas ficam dispostas no segundo e no terceiro andar do prédio. Entre as novidades, está a “Línguas do mundo”, na qual mastros se espalham pelo hall com áudios em 23 diferentes idiomas. Foram escolhidas línguas, entre as mais de 7 mil existentes, que tenham relação com o Brasil, incluindo expressões originárias, como yorubá, quimbundo, quéchua e guarani-mbyá.

Os sotaques e as expressões do português no Brasil ganham espaço na instalação “Falares”. E os “Nós da Língua Portuguesa” mostram os laços e a diversidade cultural entre os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). O idioma é falado em cinco continentes por 261 milhões de pessoas.

Continuam a ser exibidas, assim como nos quase 10 anos em que o museu esteve ativo, a instalação “Palavras Cruzadas”, que mostra influências históricas no português falado no Brasil e a “Praça da Língua”, que homenageia a língua falada, escrita e cantada com um espetáculo de som e luz. A praça, uma espécie de planetário, traz poemas e músicas interpretados por nomes como Maria Bethânia e Matheus Nachtergaele. 

O museu tem curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Hugo Barreto e contou com a colaboração de artistas, músicos, linguistas, entre outros profissionais.  

Temporária

A estreia na exposição temporária é com a mostra “Língua Solta”. “São 180 peças que vão desde mantos bordados por Bispo do Rosário até uma projeção de memes do coletivo Saquinho de Lixo, com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos”, explica o material de divulgação. Obras de artistas como Mira Schendel, Leonilson, Rosângela Rennó e Jac Leirner estarão expostos.

O museu recebeu, entre março de 2006 e dezembro de 2015, cerca de 4 milhões de visitantes, com mais de 30 exposições temporárias. Foram homenageados escritores, como Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Machado de Assis e Fernando Pessoa.

Estrutura

No começo do século passado, a Estação da Luz foi porta de entrada, na capital paulista, de imigrantes que chegavam ao Brasil, desembarcando no Porto de Santos. A reconstrução manteve os conceitos do projeto de intervenção original do arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro, em 2006, mas foi aperfeiçoado. O prédio ganhou mais salas de exposição e o terraço, com vista para o Jardim da Luz e a torre do relógio, será uma homenagem ao arquiteto Mendes da Rocha, morto este ano. O filho dele foi responsável pela nova versão.

Entre as melhorias de prevenção contra incêndio, está a instalação de sprinklers (chuveiros automáticos). De acordo com os gestores do museu, apesar de não ser uma exigência legal, a medida foi sugerida pelo Corpo de Bombeiros e acatada pelos responsáveis.

(Fonte: Agência Brasil)

As canções classificadas para a semifinal do 13º Festival de Música Rádio MEC 2021 serão reveladas neste sábado (17), às 17h, em programa especial dedicado à competição de inéditas promovida pela Rádio MEC. Ao vivo dos estúdios da MEC, Tiago Alves e Bia Aparecida conversam com os vencedores da edição de 2020 e anunciam as músicas que começam a disputar o voto da audiência. A transmissão vai ao ar pela Rádio MEC (800 kHz - Rio de Janeiro), MEC FM  (99,3 MHz - Rio de Janeiro e 87,1 MHz - Brasília), site das Rádios EBC e também pelo Facebook da emissora.

São 25 músicas classificadas na categoria Música Infantil, 25 na categoria Música Clássica, 50 na categoria Música Instrumental e 100 na categoria MPB - totalizando 200 semifinalistas. Este ano, o Festival de Música Rádio MEC registrou recorde de inscrições: foram submetidas 2.094 composições, sendo 1.371 em MPB, 408 em Música Instrumental, 148 em Música Clássica e 167 em Música Infantil. Pela primeira vez, estão concorrendo participantes de todas as Unidades da Federação, do Acre ao Rio Grande do Sul. 

Veja também:

Acesse o regulamento do Festival de Música Rádio MEC 2021

As composições selecionadas pela comissão julgadora para seguir no festival serão divulgadas nesta ordem, e nos seguintes horários:

- 17h15: Música Clássica

- 17h30: Música Instrumental

- 17h45: Música Infantil

18h: MPB

A partir da divulgação das semifinalistas, está aberta a votação do público, por meio do formulário disponível no site da Rádio MEC (http://radiomec.ebc.com.br). Cadainternauta poderá votar uma única vez por computador ou smartphone (um voto por IP) em cada uma das quatro categorias. A votação vai até às 23h59 do dia 23 de agosto, e a lista final sai no dia 25. Na edição do ano passado, o festival computou mais de meio milhão de votos nas duas fases de participação do público (escolha das finalistas e escolha das vencedoras).

A partir de segunda (19), as músicas semifinalistas serão veiculadas nas grades de programação da Rádio MEC e MEC FM, de acordo com o perfil musical de cada emissora. Além do rádio, as canções também poderão ser ouvidas no site, no player que acompanha o formulário de votação. As três canções mais votadas de cada categoria estão classificadas para a final: ao todo, serão 24 finalistas - três de cada categoria pelo voto popular (12) e três de cada categoria escolhidas pelo júri (12). As campeãs serão conhecidas no dia 25 de setembro.

(Fonte: Agência Brasil)

Este belíssimo livro, “Cavaleiro Sonetário do Quixote Vencedor”, recebi-o, há tempos, de Rossini Corrêa, professor de Direito, poeta, prosador e ensaísta, que muito me honra, desde os tempos de nossa juventude, a lhe querer bem e admirá-lo. E quem há-de não?

 Atrevo-me, diante dessa essência criativa de Rossini Corrêa, pinçada das entrelinhas do clássico de Cervantes, a interpretar os apontamentos que ora escrevo. Vejamos se consigo armar o fantástico cenário para que Rossini Corrêa sonetei ao Cavaleiro Vencedor:

Disse, certa vez, Dom Quixote a Sancho que contasse algum conto para entretê-lo, como teria prometido, ao que Sancho correspondeu que de boa vontade o fizera, se o modo do que estava ouvindo lho consentisse:

- Mas enfim – disse ele – seja como for farei diligências para contar uma história. Dê-me Vossa Mercê toda atenção que já princípio a contar uma aventura sobre o próprio andante, mas como se fora ele, o leal escudeiro, Sancho Pança, que assim o via através de seus olhos de fiel servidor e acompanhante...

Era uma vez... O que era; como atrás de tempos, tempos vêm... Era uma vez um cavaleiro poeta apaixonado não por Dulcinéia Del Toboso, mas por outra castelã, o que, não muito desigual ao da Triste Figura, assim começou, enamorado, um canto, a dizer ter perdido o destino: “Vede: Sou um louco sonhador cretino, / a querer o mundo sem dor, mal e peste / – pobre Quixote que perdeu o destino...”

E depois do caminho, distraído, perdeu Rocinante: “E desenganado, sofre a dor angustiante / e vai trotando no vazio seco de um graveto / – pobre Quixote que perdeu Rocinante”.

Adiante, o poeta cavaleiro, perdeu o próprio caminho: “Cruéis para mim foram os fados: / [tudo em mim foi dor ou desvario, / olhos postos na luz, e já vazados] / sempre morrer de calor dentro do frio”.

E desditoso, o cavaleiro poeta perdeu a fantasia: “Sem uma gota de verdadeira poesia, / náufrago no pantanoso areal da Vida / – pobre Quixote que perdeu a fantasia...”

 E tempo há, dentro do tempo, que o cavaleiro poeta perde a amizade: “Se querem saber: sou eu mesmo Sancho. / Ele é o outro de mim mesmo dispersado. / E, pela metade, eu agora me desmancho, / que um não pode ser o ser dilacerado”.

Lá pelas páginas tantas, Sancho diz que o amigo perdeu o projeto / e sem planta baixa edificou a casa. / Mas, mesmo assim, arquitetou o teto / escondeu na alma um pedaço de asa”.

Pobre Quixote – o herói de La Mancha, desta vez perde o melhor de seu, a vergonha: “Mesmo que contra o homem tudo deponha, / inclusive, por ser este animal que bate, / tudo logo corrompe em que a mão ponha: / e infamando seu cão, cruel, ainda late...”

Depois, agora, para melhor, “Nobre Quixote perdeu a tristeza / e recuperou o horizonte da alegria. / Tirou o pombo da cartola da beleza / e na fileira do bem inventou o dia”.

Neste momento, ele, Quixote, que também não é o andante da triste figura, mas o Cavaleiro poeta, da bela postura, apruma-se e canta uma Elegia dos Visionários: “E Quixote, todo ancho, / colherá um verde lírio / e responderá: bom Sancho, / somos filhos do delírio”.

E alguma musa, que não é Dulcineia e tampouco Aldonza, mas o pseudoamor dest’outro Quixote, o poeta da bela figura, passa pelos moinhos de vento com o nome disfarçado de “Mona Lisa... Infinita das minhas emoções”, e a caminho, “Infinita Mona Lisa das minhas quimeras...”, e em serenata “Infinita Mona Lisa da minha guitarra” [...] E os dois, cansados de tantas andanças, chegam à Santa Helena, onde Bonaparte amargou a sorte de grande soldado, para dizer, ele, o Quixote poeta e da bela alegria, não de La Mancha, mas de uma Ilha com o epíteto de ser “dos Amores”, não aquela cantada por Camões e pintada por Malhoa, mas a de São Luís do Maranhão... Descobrimo-lo pelo coloquial do termo, que só naquela doce Ilha é usado, e brada feliz: “Como Bonaparte vão sonhando no caminho, / lambendo-se no cio à sombra de um vinho, / noivos chamando-se pequeno e pequena”.

Depois, o nosso herói, que já se misturou com as histórias minha e de Sancho, chega à Ibéria e canta sob o belo azul peninsular: “Colorido dia de Espanha, / de Espanha e Portugal: / [este ouro que o azul apanha e transforma em mel e sal]”. Este ouro não será o reflexo das areias do Tejo, visto pelos olhos de Sancho?

Finalmente, o Quixote poeta e brilhante chega ao Quinto Encontro, ao lembrar-se, talvez, do Quinto Império, predito pelo Bandarra, sapateiro de tanto espanto: “Nunca jamais se turvam / mesmo a Lisboa do alto... Com uma vontade de salto, / Lisboa meu chão de nuvem”.

Por fim, lança esta sentença ao seu escudeiro: “Hás de saber, Sancho amigo, que eu nasci por determinação do Céu nesta Idade de Ouro para ressuscitar bela, a de ouro ou dourada. Eu sou aquele para os que estão dados os perigos, as grandes façanhas, os valorosos feitos...” E assim tem sido este cavaleiro, poeta e da brilhante figura, a transmitir bênçãos, alegrias... E esperanças!

Rossini Corrêa, doutor em Direito, com a tese: “Graça Aranha, discípulo de Tobias e companheiro de Nabuco”, de há muito acima dos tatibitates das vaidades e das presunções pequenas,  inaugura-se, assim, na irradiação clássica e universal, a justificar, de modo simples e crédulo, o que o filósofo belga-francês Claude Lévi Strauss dissera em entrevista lítero-científica em Paris, cujo lance fora colhido por Josué Montello, quando embaixador do Brasil na Unesco, em ser “o maranhense do Brasil, Rossini Corrêa um dos principais pensadores do Mundo Ocidental, neste raiar do século XXI”.

E bem dissera o fundador da antropologia estruturalista!    

* Fernando Braga, *Este ensaio-poético foi publicado inicialmente no “Caderno Alternativo” do Jornal “O Estado do Maranhão”, de 4 de novembro de 2015, e, depois, no belo volume de artigos , editado em homenagem ao Centenário do Curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA),  e publicado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, OAB/Brasília, 2018. Originais, in “Conversas Vadias’ [Toda prosa], antologia de textos do autor.

lustração: Fotos de Rossini Corrêa e da capa do livro comentado.

Fim de semana de rodada cheia pelo torneio de Fut7 Beach Adulto Feminino da segunda edição do Esporte na Minha Cidade, iniciativa patrocinada pelo Armazém Paraíba e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ao todo, oito partidas vão ocorrer na Praia do Calhau (Bar Ilha Mar), em São Luís, e, dependendo das combinações de resultados, algumas equipes podem encaminhar suas respectivas classificações para as semifinais mesmo com uma rodada de antecipação. Neste sábado (17), os jogos terão início às 13h30 e, no domingo (18), a bola rola a partir das 7h45.

Ananhã, a rodada do Fut7 Beach Adulto Feminino será aberta com as seguintes partidas: Moto Club x Viana e RAF 07/Trivela x Roma. Na sequência, às 14h30, tem Espias x Tutela e Ponte Preta x CT Sports.

Já neste domingo, mais quatro jogos serão realizados pela manhã, na Praia do Calhau. AFA x Instituto José Carlos e AFC x Cruzeiro São Luís fazem os primeiros confrontos do dia. A partir das 9h, a bola rola para Brutos/Magnólia x Palmeirinha e Juventude Maranhense x Aurora.

Outros jogos

O fim de semana também será de disputas nos torneios de futebol 7 nas categorias Sub-10 e Sub-12. A partidas ocorrerão neste sábado (17) pela manhã, na Arena Olynto, no Olho d’Água. A programação  de jogos é a seguinte: Slacc/GPV x Alemanha (Sub-10), Futuro do São Francisco x Projeto Paredão (Sub-10), Afasca x CTFC (Sub-10), Escolinha Transformar x Craques da Veneza (Sub-10), Craque na Escola x Centro Esportivo Dario (Sub-12), Cefama/M11 x R13 (Sub-12), Campinas x Palmeirão (Sub-12) e P10 x Escolinha Bom de Bola (Sub-12).

Todas as informações sobre o Esporte na Minha Cidade e a programação completa de jogos estarão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@esportenaminhacidade).

PROGRAMAÇÃO

Sábado (17/7) // Arena Olynto (campos 1 e 2)

7h45 – Slacc/GPV x Alemanha (Sub-10)

7h45 – Futuro do São Francisco x Projeto Paredão (Sub-10)

8h30 – Afasca x CTFC (Sub-10)

8h30 – Escolinha Transformar x Craques da Veneza (Sub-10)

9h – Craque na Escola x Centro Esportivo Dario (Sub-12)

9h – Cefama/M11 x R13 (Sub-12)

9h30 – Campinas x Palmeirão (Sub-12)

9h30 – P10 x Escolinha Bom de Bola (Sub-12)

Sábado (17/7) // Bar Ilha Mar (campos 1 e 2)

13h30 – Moto Club x Viana (Beach Feminino)

13h30 – RAF 07/Trivela x Roma (Beach Feminino)

14h30 – Espias x Tutela (Beach Feminino)

14h30 – Ponte Preta x CT Sports (Beach Feminino)

Domingo (18/7) // Bar Ilha Mar (campos 1 e 2)

7h45 – AFA x Instituto José Carlos

7h45 – AFC x Cruzeiro São Luís

9h – Brutos/Magnólia x Palmeirinha

9h – Juventude Maranhense x Aurora

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Após 20 anos sem pintar, dedicado somente ao universo acadêmico, o artista plástico João de Deus apresenta a exposição “Delírios da Quarentena”, em cartaz simultaneamente nos Espaços de Artes Márcia Sandes (Procuradoria Geral de Justiça) e Ilzé Cordeiro (Centro Cultural do Ministério Público – Centro). A mostra entra em cartaz na próxima segunda-feira (19), e ficará aberta até o dia 31 de agosto.

Ao todo, são 45 telas na Márcia Sandes e 22 no CCMP. Todas criadas em 2020. Os quadros de desenho e pintura, em geral coloridos, em estilo figurativo/abstrato, foram feitos nas técnicas acrílica sobre tela, cerogravura, nanquin sobre papel, mista, giz de cera sobre papel, pastel oleoso sobre papel canson e aquarela.

A exposição poderá ser visitada virtualmente, na página do CCMP, e presencialmente, com agendamento por e-mail ([email protected]) ou pelo telefone 32191997, obedecendo aos protocolos de segurança contra a Covid-19.

De acordo com o curador do Centro Cultural do Ministério Público do Maranhão, Francisco Colombo, o artista e professor João de Deus aproveitou a pandemia para mergulhar intensamente na produção artística, motivado por reflexões e pelas incertezas da quarentena.

Conforme explicou, uma das ideias da exposição é levantar uma recordação expressiva e reflexiva deste período. “A voz contida pela angústia e o medo impregnaram telas com arte que nos ajudarão a preservar a memória deste momento tão sombrio. De repente, filhos ficaram órfãos. Pais sem os filhos. Famílias desestruturadas. Sensação terrível de que a morte está à espreita. Desespero. Mais de 500 mil vidas perdidas só no Brasil”.

Colombo acrescentou que João de Deus criou as telas como uma defesa ante a solidão e a sensação de impotência. “O que o artista nos oferece é, no fundo, por mais paradoxal que possa parecer, uma celebração da vida. A arte em João revela reminiscências tão profundas quanto difíceis de nominar, encravadas na alma e que antecedem a própria existência”, afirmou o curador no texto de apresentação da mostra.

Sobre o trabalho de João de Deus, o também artista plástico Miguel Veiga comentou: “A sua expressão bidimensional com a pintura ou o desenho nos remete às referências modernistas do fantástico surrealista Marc Chagal ou dos outros transgressores ‘fauvistas’. Eu diria que os delírios não estão presentes só agora na quarentena, mas estiveram durante a vida toda de João, na superação das linguagens artísticas, na formação acadêmica, na vida pessoal e coletiva, na própria construção do seu imaginário enquanto pessoa”, destacou.

A promotora de Justiça Ana Teresa Silva de Freitas, que igualmente participa da apresentação da exposição, teceu impressões sobre o trabalho de João de Deus: “Angústias e temores acentuam-se pela indiferença, pela omissão e ação de quem nega a ciência, de quem deixa morrer. Um pouco do muito, que sangra o coração, deixa a alma e no seu imaginário mergulha no mar das telas, dos silêncios, dos olhares profundos, que repousam no que precisam ver. São mortes, em recortes, e vidas, que seguem órfãs de suas vidas, do colorido do tempo que lhes foi roubado e que teima em não passar”.

O artista

João de Deus Vieira Barros nasceu em São José de Ribamar, no dia 8 de março de 1957, dia de São João de Deus, derivando daí seu nome. Estreou nas artes visuais em 1995.

É professor titular aposentado da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Atualmente, é o gestor do Centro de Cultura de São José de Ribamar.

(Fonte: MP-MA)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recebeu inscrições de 4.004.764 pessoas para a edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O número de inscritos corresponde às duas versões do exame, impressa e digital. As inscrições foram abertas no dia 30 de junho e encerradas ontem (14).

De acordo com o Inep, o número total de inscritos no exame, entretanto, só será confirmado após o pagamento das inscrições. A Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança), no valor de R$ 85, poderá ser paga pelos não isentos até a próxima segunda-feira (19).

O Enem Digital será exclusivo para quem já concluiu o ensino médio ou está concluindo em 2021. Assim, quem deseja fazer o exame para fins de autoavaliação, os chamados treineiros, pode optar pela versão impressa. Como preveem os editais, os interessados tiveram de indicar a Unidade da Federação e o município onde desejam realizar as provas.  

Provas

As provas do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro – tanto a versão digital quanto a impressa. As duas versões também terão a mesma estrutura de prova: quatro cadernos de questões e a redação.

Cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, que, no caso do Enem Digital, serão apresentadas na tela do computador. Já a redação será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. Os participantes receberão folhas de rascunho nos dois dias.

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens; códigos e suas tecnologias; e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. A aplicação regular terá cinco horas e 30 minutos de duração. No segundo dia, as provas serão de ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. Nesse caso, a aplicação regular terá cinco horas de duração.

(Fonte: Agência Brasil)

Nesta sexta-feira (16) à noite, o Ginásio Costa Rodrigues será palco das semifinais da categoria Sub-12 do Campeonato Maranhense de Futsal – edição 2020, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma). Sem a presença de público, a rodada decisiva está marcada para começar às 19h15 e promete fortes emoções.

O duelo entre Afasca e Associação Palmeirinha B será o primeiro da noite e colocará, frente a frente, duas das mais tradicionais escolinhas de futsal de base. Na sequência, às 20h15, outra partida cheia de rivalidade: Associação Palmeirinha A x Ippon Cruzeiro.

Vale destacar que só a vitória interessa para as equipes chegarem à grande decisão. Em caso de empate no tempo normal, as disputas vão para a prorrogação. Persistindo a igualdade no placar, o classificado para a final será decidido nos pênaltis. 

Após as semifinais do Sub-12, será realizada uma partida pela categoria Sub-14 do Campeonato Maranhense de Futsal – edição 2020. Às 21h15, a bola rola para RAF 07 x Independente Juniors.

O Campeonato Maranhense de Futsal – edição 2020 estava previsto para ocorrer no segundo semestre do ano passado. No entanto, não pôde ser realizado na época devido às restrições ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

PROGRAMAÇÃO DE JOGOS

SEXTA-FEIRA (16.7) / Ginásio Costa Rodrigues

19h15 – Afasca x Associação Palmeirinha B (SF Sub-12)

20h15 – Associação Palmeirinha A x Ippon Cruzeiro (SF Sub-12)

21h15 – RAF 07 x Independente Juniors (Sub-14)

(Fonte: Assessoria de imprensa)