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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou a intenção de testar um novo modelo de avaliação das instituições de educação superior, cujas estruturas e funcionamento passarão a ser examinados remotamente.

Em nota, a autarquia vinculada ao Ministério da Educação informou que a avaliação externa virtual in loco passará a ser feita integralmente on-line, com o objetivo de “melhorar o processo de avaliação do ensino superior brasileiro, especialmente diante do atual cenário causado pela pandemia da covid-19”.

Segundo o Inep, a proposta já foi apresentada ao Conselho Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), ao Conselho Nacional de Educação (CNE) e às associações representativas das instituições. De acordo com o presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, Joaquim José Soares Neto, o projeto foi entregue aos conselheiros na semana passada e ainda será discutida no âmbito do conselho responsável por assessorar o MEC no diagnóstico de problemas e deliberar sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino.

O início da avaliação virtual in loco está previsto para o dia 26 de abril. A proposta do Inep é começar visitando 11 instituições – número que a autarquia garante incrementar gradualmente, mês a mês, até atingir a meta de 5 mil visitas no fim de outubro de 2021.

Neste primeiro momento, a avaliação externa remota on-line não atenderá a todos os cursos – medicina, odontologia, enfermagem e psicologia, por exemplo, continuarão sendo examinados presencialmente.

Na nota que divulgou na manhã de hoje (22), a autarquia garante que a avaliação externa virtual in loco não muda critérios metodológicos da avaliação presencial, “mantendo o atual rigor acadêmico, técnico e metodológico das análises institucionais e de cursos de graduação”. A diferença, segundo o Inep, é o uso da tecnologia, com a utilização de imagens ao vivo, para agilizar o processo – que já vem sendo testado desde o mês passado.

“O novo modelo oferece diversos benefícios a todos os envolvidos, como celeridade no processo avaliativo, devido à possibilidade de visitas virtuais simultâneas; menor custo financeiro e de pessoal às instituições e ao Inep; maior disponibilidade de avaliadores, além de facilidade na substituição desses profissionais em caso de imprevistos; aperfeiçoamento contínuo da ferramenta e dos processos, entre outros”, afirma o Inep, explicando que, com exceção de entrevistas e depoimentos sigilosos, os demais procedimentos serão gravados e tornados públicos para garantir a transparência.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, também enfatizou que a avaliação externa virtual dará celeridade ao exame da qualidade dos cursos de graduação, conforme estabelece o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.

“Estamos lançando um modelo inovador de vistoria das instalações e condições de ofertas. O novo modelo é mais rápido, mais barato e transparente, mantendo o rigor técnico e metodológico que garantem a eficiência e a qualidade das avaliações externas do Inep”, disse o ministro.

À Agência Brasil, o diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Sólon Caldas, afirmou que a proposta do Inep é positiva e atende a uma demanda das instituições de ensino superior. “O Inep está de parabéns por enfrentar este tema. Desde o início da pandemia, esta é uma demanda do setor, já que as visitas dos técnicos do instituto estavam suspensas”, disse Caldas.

Para o diretor da Abmes, o novo modelo vai não só agilizar o processo de avaliação, como otimizar o serviço da autarquia, poupando recursos públicos. “Este modelo tem tudo para se firmar. Até porque, o processo avaliativo não muda. O que muda é a forma de fazê-lo”, acrescentou Caldas antes de mencionar a expectativa quanto ao parecer do CNE. “A informação que temos é que a Conaes já validou este modelo. Imagino que no CNE não vai ser diferente, pois como se trata de um período de excepcionalidade, durante o qual as avaliações estão estancadas, e tendo em vista que este conselho tem contribuído bastante para a resolução de conflitos relacionados à pandemia, imagino que esta questão será tranquila”, concluiu o diretor-executivo.

(Fonte: Agência Brasil)

Desde a última segunda-feira (19), a 6ª Semana da Canção Brasileira vem apresentando, nas plataformas on-line, shows e oficinas com o papel de propagar a música feita no Brasil.

Com sua primeira edição, em 2007, o evento é realizado na estância turística de São Luiz do Paraitinga (SP), mas devido à continuação do isolamento social, ocorre em formato digital, no canal do You Tube.

Nessa quarta-feira (21), foram apresentados os vencedores do festival competitivo de composição. Com as canções ArMariana Fukushima e Ponto de Mutação, o cantor Fernando Salvador, de São José dos Campos (SP), venceu o festival.

“Eu nunca tinha participado de nenhum tipo de concurso musical. Foi surpreendente a colocação que consegui. Fiquei sabendo do festival faltando poucos dias para o final das inscrições e me animei. Mas como as composições tinham que ser inéditas, corri para conseguir gravar tudo. Foi difícil escolher quais músicas iria inscrever, pois algumas canções que gosto muito foram recentemente gravadas em vídeos e lives com o Mano Unica, conjunto de música latino-americana no qual atuo como guitarrista e violonista, e eu queria muito que houvesse uma conexão entre as três inscritas. Nenhuma delas tinha arranjo pré-concebido. Então, fui criando enquanto ia gravando. Estou muito contente em poder participar e contribuir com o festival e com a cultura de nosso povo”, contou Salvador.

Em segundo lugar, com as composições Ladeiras, Tanto afago que afoga e A História, ficou o artista Guilherme Kafé, de Osasco (SP) e em terceiro lugar as canções PassarinhoSeu e Fratura (Um pequeno poema para 2020) de Bozzo Barretti, do Guarujá (SP). Para conhecer todas as canções vencedoras, acesse no YouTube

Segundo a curadora do evento, a cantora Suzana Salles, o resultado do festival fez um mapeamento interessante do Brasil inteiro. “Se inscreveram compositores de todo o país. E como não podia ter entrado nenhuma música que já tivesse sido veiculada, lembrando que hoje todo mundo veicula porque faz a música e coloca na rede, então foi uma peneira muito fina e bastante minuciosa. Foram mais de 600 inscritos, sendo selecionados 12 finalistas, e dentre estes, três vencedores. O resultado revela mais um ponto de luz na canção popular brasileira para todo o mundo desfrutar”.

Mais informações estão no site do evento e canal no YouTube:

Programação:

22/4 (Quinta)

18h: Live - conversa musical com Quar'de Mata

21h: Live – conversa musical com Liniker

23/4 (Sexta)

20h: Show Céu (show gravado)

21h: Live – conversa musical com Estrambelhados

24/4 (Sábado)

15h: Live – conversa musical com Despirocadas

18h: Live – conversa musical com Los Cunhados

21h: Show Zé Ibarra (show gravado)

25/4 (Domingo)

18h: reexibição dos shows e das músicas gravadas pelos participantes das lives

(Fonte: Agência Brasil)

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), da Universidade de São Paulo (USP), abre ao público hoje (22), em formato digital, a exposição Uma menina centenária – 100 anos de Narizinho Arrebitado, que marca o centenário da publicação do livro infantil A menina do narizinho arrebitado. No último domingo, foi comemorado o aniversário de Monteiro Lobato, nascido em 18 de abril de 1882.

A mostra tem curadoria das professoras e pesquisadoras Gabriela Pellegrino Soares (USP) e Patrícia Tavares Raffaini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e do designer Magno Silveira. A abertura será nesta quinta-feira (22), a partir das 14h, com uma mesa-redonda que reúne os curadores e a convidada Cilza Bignotto, escritora e professora de Literatura Brasileira e Teoria Literária na Universidade Federal de Ouro Preto. A mesa de abertura pode ser acessada pelo site da BBM, e a exposição pode ser vista no site.

A mostra apresenta, em imagens e textos, a trajetória do escritor, o nascimento da personagem Narizinho e outras informações e curiosidades.

O site é rico em fotos, cartas de crianças leitoras, ilustrações do cartunista Voltolino e imagens de livros que compõem a história pessoal e profissional de Monteiro Lobato. Uma seção específica é dedicada a discutir a respeito das acusações de racismo que o autor sofreu em tempos recentes.

A curadora Patricia Tavares Raffaini destaca a oportunidade de o visitante ter acesso a materiais muitas vezes desconhecidos e exemplifica: “Na exposição, o público poderá verificar na íntegra, não só a primeira edição da obra, muito diferente das versões posteriores, como também o manuscrito que deu origem às aventuras de Narizinho e Pedrinho”.

Já a pesquisadora Gabriela Pellegrino Soares afirma que “a exposição recupera a história do livro A menina do narizinho arrebitado pelo prisma da biografia de Monteiro Lobato e do ambiente literário, artístico, educacional e político que envolveu as primeiras edições da obra, desde o seu lançamento em 1920”.

(Fonte: Agência Brasil)

O Festival on-line Cinema do Barulho – o Cinema Nunca Foi Mudo, que vai até 27 de abril, está oferecendo diversas atrações gratuitas. O projeto inclui oito sessões: três masterclass e cinco exibições de filmes, dois curtas, dois longas e um média-metragem, todos com acompanhamento musical ao vivo.

“Apesar de ser conhecido como cinema mudo, os filmes quase sempre eram acompanhados por músicos que faziam a trilha sonora ao vivo. Então, resolvemos criar o festival para homenagear essa época tão interessante do cinema”, afirmou Tony Berchmans, um dos idealizadores do evento. 

Entre os destaques do festival, que começou na última terça-feira (20), está a exibição, no sábado (24), do filme O Grande Negócio, de 1929, da dupla O Gordo e o Magro. A atração terá acompanhamento especial de foley (reprodução de efeitos sonoros), também ao vivo, pelos convidados Cristiano Pinheiro e Deia Freire.

Produzido em conjunto pelas empresas Cine 16, Cinepiano e Investe Produção e Gestão Cultural, o evento é transmitido sempre às 20h, no canal YouTube.com/cinepiano. A programação completa pode ser vista no site do festival .

(Fonte: Agência Brasil)

Fachada do Museu de Arte de Brasília

Entre os eventos comemorativos ao 21 de abril, aniversário da capital federal, está a reinauguração do Museu de Arte de Brasília (MAB), que estava fechado há 14 anos. Fundado em 1985, o museu tem um acervo de mais de mil obras importantes da produção nacional, assinadas por expoentes, como Tarsila do Amaral, Cildo Meireles e Sérgio Rodrigues.

Localizado nas proximidades do Lago Paranoá (SHTN, trecho 01, projeto Orla polo 03, Lote 05), o MAB estava fechado sob a justificativa de que o edifício não era adequado para servir de museu, motivo pelo qual ele teve seu funcionamento interrompido total ou parcialmente por diversas vezes, para que fossem implementados reparos ou reformas de infraestrutura.

De acordo com o governo do Distrito Federal, o museu sofreu uma grande intervenção entre 1998 e 2001, quando seu layout foi bastante renovado. Ainda segundo o GDF, “apesar da escala das obras, os melhoramentos foram pouco eficazes, já que o museu foi novamente fechado em 2007, devido à precariedade de suas instalações”.

Após a reforma, o MAB reabrirá hoje com sua área expandida. O prédio foi adequado à sua finalidade, enquanto museu. Foi instalado um sistema de ar condicionado em todo o edifício, e construído um laboratório para a restauração das obras de arte. Além disso, foram feitas melhorias voltadas à segurança do acervo e ao uso de fontes de energia ecológicas.

(Fonte: Agência Brasil)

A “Mostra Museu: Arte na Quarentena” leva, a partir de 20 de abril, imagens de obras de artistas de diversas nacionalidades – são 40 países de origem – para painéis digitais e estáticos da cidade de São Paulo. Os painéis estarão em diversos bairros, como Bela Vista, Bom Retiro, Mooca, República, Santana e Pinheiros, além de estações de metrô nas linhas azul, verde e vermelha.

O público também poderá conferir as obras por meio da galeria virtual disponível no site, que conta com obras criadas a partir de técnicas mistas, como animação, colagem, desenho, vídeo, ready-made, fotoperformance, instalação, pintura e gravura. O objetivo da mostra é fazer da arte um alento neste momento de pandemia, fomentar a produção artística da atualidade e democratizar seu acesso.

“Se por um lado toda a situação que estamos vivendo escancarou também nossas fragilidades, por outro, evidenciou saídas coletivas e fortaleceu uma rede de solidariedade e empatia, essenciais para alcançá-las”, disse Chiara Paim Battistoni, idealizadora do projeto, que incorpora a tecnologia como dispositivo a serviço da troca entre público, obra e artista.

Além dos painéis, que representam o eixo de artes visuais da mostra, há ainda um espaço dedicado à produção musical no site da mostra. O eixo de música tem curadoria do jornalista, diretor e roteirista Pedro Henrique França e reúne criações de cerca de 20 nomes da música brasileira contemporânea. São canções e videoclipes que estão disponíveis na plataforma multimídia da mostra, divididas em duas categorias: Lado A: Agora Presente e Lado B: Olhar no Futuro.

A primeira inclui artistas considerados já consagrados pelos organizadores, como Majur, Letrux, Criolo feat Milton Nascimento, Baco Exu do Blues, Emicida feat Gilberto Gil, Gal Costa, Pitty e Gaby Amarantos. Já a segunda traz novos talentos, como Jup do Bairro, Zé Manoel, Dulcineia, Marina Sena, Numa Ciro, Yan Cloud, MC Kunumi e Kaike.

Principais endereços dos painéis digitais e estáticos:

Rua Bela Cintra x Av. Paulista – em frente ao Colégio São Luíspainel estático
Av. Paulista, 1.374 – Metrô Trianon Masppainel digital
Av. Paulista, 500 – Metrô Brigadeiropainel digital
Av. Tiradentes, 615 – Fatecpainel estático
Av. Ipiranga, 102 x Rua da Consolaçãopainel estático
Rua da Mooca, 1.839painel estático
Av. Cruzeiro do Sul, 1.801, Metrô Tietê – Portuguesapainel estático
Av. Brigadeiro Faria Lima, 801 x Largo da Batata – Metrô Faria Limapainel estático

Exibição nas estações do Metrô: Ana Rosa, Barra Funda, Brás, Brigadeiro, Consolação, Luz, Paraíso, República, Santa Cruz, Sé, Tatuapé, Trianon-Masp, Itaquera, Jabaquara e São Bento.

(Fonte: Agência Brasil)

O Arquivo Público do Distrito Federal (ARPDF) organizou um conjunto de cinco exposições virtuais inéditas e inclusivas, chamado de Brasília - uma epopeia de 130 anos, para comemorar os 61 anos da cidade.

As exposições contam com recursos de acessibilidade direcionados a deficientes visuais e surdos (Ledor e Libras).

Em um esforço de servidores do Arquivo Público, foi realizada uma curadoria entre os mais de 8 milhões de documentos do arquivo. Foram organizadas centenas de fotos, documentos e filmes, além de fatos e curiosidades sobre o planejamento, construção e inauguração da cidade.

A cada dia desta semana, é liberada uma exposição virtual. A primeira foi a Comissões Cruls, na última segunda-feira (19). Em seguida, vieram as Histórias do Lago Paranoá, nessa terça-feira (20), e hoje (21), Núcleo de Apoio. Amanhã (22), será a vez da Praça do Cruzeiro e, por fim, na sexta-feira (23), Marco Zero.

Acessibilidade

O acervo do Arquivo Público conta com 60% de seus itens digitalizados e adaptados para cegos e surdos. Segundo o superintendente do ARPDF, Adalberto Scigliano, o processo de digitalização teve início no ano passado. “Nossa meta é chegar até o fim deste 2021 com todas as mídias em formato acessível para todos os portadores de necessidades especiais, sejam elas deficientes auditivos, visuais, ou com alguma limitação”, afirmou.

Scigliano ressalta que o objetivo da exposição é revelar o que não estava acessível à população. “Nosso trabalho vai muito além de só recolher documentos antigos e publicá-los. Queremos nos aproximar ao máximo da população brasiliense e contar suas narrativas, que, até um tempo atrás, estavam nas sombras”, ressaltou.

“É preciso conhecer o passado, mexer nos arquivos e entender a história de um povo para, assim, conseguir desenhar uma perspectiva de futuro. Quando uma população não sabe da história de seu próprio povo, as perdas são imensuráveis para todo o país”, ressaltou.

(Fonte: Agência Brasil)

A Câmara dos Deputados aprovou, nessa terça-feira (20), o texto-base do projeto de lei que proíbe a suspensão de aulas presenciais durante pandemias e calamidades públicas, exceto se houver critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo quanto às condições sanitárias do Estado ou município. Os parlamentares analisam agora destaques apresentados pelos partidos e que, se aprovados, podem mudar o texto.

O projeto de lei torna a educação infantil, os ensinos fundamental e médio e a educação superior serviços essenciais, que são aqueles que não podem ser interrompidos durante a pandemia.

O texto prevê ainda, como estratégia para o retorno às aulas, critérios como prioridade na vacinação de professores e funcionários de escolas públicas e privadas e a prevenção ao contágio de estudantes, profissionais e parentes pelo novo coronavírus. Esse retorno deverá ter ações pactuadas entre Estados e municípios, com participação de órgãos de educação, saúde e assistência social.

O projeto define parâmetros de infraestrutura sanitária e disponibilização de equipamentos de higienização e proteção, incluindo máscaras, álcool em gel 70%, água e sabão, nos momentos de recreio, de alimentação e no transporte escolar.

“Apesar dos esforços das redes estaduais e municipais para a oferta do ensino remoto, os prejuízos à aprendizagem de crianças e adolescentes, notadamente os mais pobres e vulneráveis, têm sido imensos pela suspensão das aulas presenciais. E mesmo com a adoção do ensino remoto, há estudos realizados em diversos países sobre os efeitos da pandemia de covid-19 na educação que evidenciam perdas significativas de aprendizagem”, argumentou a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), autora do substitutivo aprovado.

Críticas 

Parlamentares de diversos partidos de oposição obstruíram os trabalhos durante a votação por serem contra a volta durante a segunda onda de pandemia de covid-19. Na avaliação da deputada professora Rosa Neide (PT-MT), é necessário discutir o aumento de tecnologia e equipamentos para que professores e alunos possam recuperar o tempo perdido durante o período de aulas paralisadas.

“Estamos no ápice da pandemia. Temos mais de 360 mil mortos. Há milhares de profissionais da educação que já perderam a vida, mesmo com aula remota e fazendo algumas atividades presenciais”, afirmou a deputada Rosa Neide. “Queremos, sim, vacinas para todos e todas, queremos tecnologia para as escolas, queremos protocolo seguro, e não obrigar profissionais da educação a virem para a sala de aula para a morte, estudantes levarem o vírus para casa”.

Para a líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (RJ), a discussão deve estar focada no estabelecimento de regras seguras para viabilizar o retorno às aulas. Segundo a parlamentar, outro projeto de lei estabelece “critérios epidemiológicos”, “que não colocam em risco nem alunos, nem famílias, nem profissionais de educação”.

“Nós queremos escolas abertas. Queria repetir aqui, queremos escolas abertas, porque entendemos que a escola é lugar fundamental para enfrentar as desigualdades de um país, para a alegria das crianças, para a saúde mental das crianças, para a alimentação das crianças, para compartilhar o cuidado com mães sobrecarregadas, mas não queremos isso a qualquer custo”, argumentou.

(Fonte: Agência Brasil)

Os trabalhadores do setor da cultura afetados pela pandemia de covid-19 terão direito a mais tempo para pedirem o benefício da Lei Aldir Blanc. O presidente Jair Bolsonaro editou decreto que estende para 2021 a utilização do benefício emergencial destinados ao setor.

No fim do ano passado, o governo tinha editado a Medida Provisória 1.019, que permite o pagamento do auxílio da Lei Aldir Blanc ao longo deste ano. Serão pagas apenas as verbas inscritas em restos a pagar (recursos autorizados em 2020 para execução em 2021).

Sem a MP, a Lei Aldir Blanc perderia a validade no fim do ano passado. No entanto, para eliminar incertezas sobre a continuidade do benefício, o governo decidiu, também, alterar os prazos do Decreto 10.464, de agosto do ano passado, que regulamentava o programa.

Com R$ 3 bilhões destinados a diminuir o impacto da pandemia sobre o setor cultural, a Lei Aldir Blanc introduziu três tipos de apoio: renda emergencial de R$ 600 para os trabalhadores, distribuição de prêmios e subsídio mensal de até R$ 10 mil para a manutenção de espaços artísticos e culturais. Os gestores deverão divulgar, em sites públicos, as informações sobre os valores a serem pagos e os beneficiários dos recursos neste ano.

Segundo o Palácio do Planalto, dados da Secretaria Especial de Cultura revelam que, no fim do ano passado, 57% dos entes federativos ainda estavam no início do processo de empenho (autorização de gastos) dos recursos da lei, e 81% tinham liquidado (verificado a destinação) menos da metade dos recursos empenhados.

O Planalto ressaltou que o novo decreto não representa aumento de gastos públicos, apenas permite a execução dos restos a pagar e traz maior segurança jurídica ao setor da cultura, assegurando a continuidade das ações emergenciais relacionadas à pandemia.

(Fonte: Agência Brasil)

A segunda edição da “Escolinha Gol de Placa”, iniciativa social patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, foi encerrada no último fim de semana, em Bacabal (MA), com a realização do Campeonato Interno, torneio que contou com a participação das 60 crianças ligadas ao projeto. Os jogos foram realizados na Associação Atlética Boa Vida seguindo todas as recomendações sanitárias necessárias. Dessa vez, a Escolinha Verona foi convidada para participar da competição, disputada em três categorias: Sub-9, Sub-11 e Sub-13.

A realização do Campeonato Interno já é tradição dentro da “Escolinha Gol de Placa”. É um evento bastante aguardado pelas crianças, que têm a oportunidade de mostrar toda sua evolução dentro de campo após meses de treinos semanais. Nesta edição do torneio, a garotada do Gol de Placa levou a melhor sobre o Verona e venceu todas as decisões.

No Sub-9, os meninos do Gol de Placa venceram nos pênaltis, após empate por 2 a 2 no tempo normal. Já no Sub-11, o “time da casa” goleou por 8 a 3, enquanto, no Sub-13, vitória por 5 a 2. Mais importante que os três títulos conquistados, o campeonato serve como instrumento para coroar o sucesso de mais uma edição do projeto social, que utiliza o esporte e a educação como ferramenta para formar bons cidadãos.

“Essa temporada da Escolinha Gol de Placa foi de superação devido à situação da pandemia. Mas, graças a Deus, conseguimos proporcionar esporte e educação para nossas crianças da melhor maneira possível. Temos a certeza de que fizemos o nosso melhor, e o fruto de toda essa dedicação foi poder contribuir para com o crescimento humano dessas crianças. Nosso muito obrigado ao governo do Estado e ao El Camiño Supermercados e a todos que se empenharam pelo sucesso desse importante projeto”, explicou Kléber Muniz, coordenador do evento. 

Paralelamente às disputas dentro de campo, o projeto também promoveu um Festival de Conhecimentos Gerais, uma competição educacional de perguntas e respostas com todos os alunos do projeto. No fim, o jovem Luís Jordan foi o campeão ao vencer, na decisão Diego Nogueira. Os finalistas do festival receberam troféus e medalhas.

O projeto

Idealizada para transformar a vida de crianças carentes na cidade de Bacabal, a “Escolinha Gol de Placa” é uma iniciativa dedicada a utilizar o esporte e a educação como ferramenta para formar bons cidadãos. Nesta edição, o projeto atendeu crianças com idade entre 8 e 12 anos.

O principal diferencial do projeto é conseguir unir esporte e educação na formação das crianças participantes da escolinha. Para isso, os meninos recebem acompanhamento pedagógico e aulas de futebol semanalmente. Todas as atividades são ministradas por profissionais multidisciplinares e com experiência no ensino educacional e esportivo. Nos dias das aulas e dos treinos, cada aluno tem alimentação garantida pelo projeto.

Assim como na edição anterior da escolinha, todas as crianças beneficiadas receberam um kit com todo o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras, caneleiras e bolsas esportivas) para participar das aulas. Além disso, elas também receberam cadernos e garrafinhas de água individuais.

(Fonte: Assessoria de comunicação)