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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou a intenção de aplicar o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para alunos dos 30 cursos que compõem o chamado Ano II do Ciclo Avaliativo em novembro deste ano.

A prova deveria ter sido aplicada no dia 22 de novembro de 2020, mas foi adiada com o aval da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) devido às restrições impostas pela pandemia da covid-19 e os consequentes impactos da crise sanitária no cronograma de aulas das instituições de ensino superior de todo o país.

De acordo com o presidente da Conaes, o professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Mário César Barreto Moraes, a proposta de aplicar a prova para cerca de 470 mil estudantes de cursos do chamado Ciclo II foi aprovada na última reunião da comissão, na quinta-feira (22) passada.

“Isso foi aprovado na reunião da Conaes, junto com a presidência do Inep”, disse Moraes à Agência Brasil, explicando que a ata da reunião ainda precisa ser aprovada, o que, segundo ele, é mera questão de formalidade.

Consultado pela Agência Brasil, o Inep confirmou o cronograma por meio de sua assessoria. Contudo, a autarquia vinculada ao Ministério da Educação fez uma ressalva: a data que pode voltar a ser alterada em razão da evolução da crise sanitária decorrente da pandemia da covid-19. O edital deve ser publicado em junho.

Aplicado desde 2004, o Enade avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de bacharelado e superiores de tecnologia em relação às diretrizes curriculares, bem como o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias à formação geral e profissional e o nível de atualização dos estudantes em relação à realidade brasileira e mundial. No ano passado, cerca de 470 mil estudantes de cursos vinculados a 30 diferentes áreas que compõem o chamado Ano II do Ciclo Avaliativo do exame deveriam ter participado das provas.

Dezessete cursos de licenciatura, dez de bacharelado e três de tecnologia devem ser avaliados na aplicação do Enade ao Ano II do Ciclo Avaliativo. São eles: 

Licenciatura

- Artes visuais

- Ciência da computação

- Ciências biológicas

- Ciências sociais

- Educação física

- Filosofia

- Física

- Geografia

- História

- Letras – inglês

-  Letras – português

- Letras – português e espanhol

- Letras – português e inglês

- Matemática

- Música

- Pedagogia

- Química

Bacharelado

- Ciência da computação

- Ciências biológicas

- Ciências sociais

- Design

- Educação física

- Filosofia

- Geografia

- História

- química

- Sistemas de informação 

Tecnológico

- Tecnologia em análise desenvolvimento de sistemas

- Tecnologia em gestão da tecnologia da informação

- Tecnologia em redes de computadores

(Fonte: Agência Brasil)

A partir desta segunda-feira (26), intérpretes e compositores de todo o Brasil poderão inscrever suas composições na 13ª edição do Festival de Música Rádio MEC. Ao todo, 12 prêmios serão distribuídos em quatro categorias: Música Clássica, Música Instrumental, Música Infantil e Música Popular. De cada uma, sairá a melhor composição inédita, o melhor intérprete e a vencedora no voto popular.

Clique aqui e se inscreva no Festival de Música Rádio MEC 2021

Assim como em 2020, o Festival de Música Rádio MEC 2021 será totalmente on-line, devido à pandemia da covid-19. Além de todas as inscrições serem on-line, o anúncio dos classificados para as fases semifinais e finais e dos premiados se dará por meio de lives (transmissões ao vivo) nas redes sociais da Empresa Brasil de Comunicação.

A abrangência nacional do concurso (em 2020, apenas músicos da região Sudeste e do Distrito Federal puderam se inscrever) e o aumento do número de prêmios por voto popular (até 2020, apenas uma composição era premiada por meio de votação na internet) são as principais novidades da edição deste ano.

Para Thiago Regotto, gerente das rádios MEC AM MEC FM, as novidades deixam o festival (um dos mais tradicionais do Brasil) mais amplo e atrativo. “Envolver mais categorias na votação popular trouxe mais calor ao festival. Antes, o público escolhia um vencedor. Agora, são quatro. E, ao abrir a participação, deixamos de ser um festival regional para ser um festival nacional”, diz.

Regotto aponta que há uma tendência para, mesmo depois da pandemia e a volta de shows presenciais (como ocorreu até 2019), o festival continuará fortalecido na web. “A internet permitiu abrir o festival para todo o Brasil. Era algo que não tínhamos como perspectiva a curto prazo. E a gente percebeu que é um festival que tem o rádio como sua base, mas precisa estar na internet. Não tem como voltar atrás”, aponta.

Regra

As inscrições da primeira fase estão abertas até o dia 21 de junho, por meio do site oficial do festival. Cada participante poderá inscrever até duas composições por categoria e deverá preencher uma ficha de inscrição.

As músicas serão submetidas a um júri técnico. No dia 17 de julho, as músicas classificadas para as semifinais (até 100) serão divulgadas por meio de uma transmissão ao vivo, passarão a ser veiculadas nas rádios MEC e MEC FM e estarão disponíveis para votação, no site do festival, que vai definir três finalistas em cada categoria.

A divulgação das finalistas (três por modalidade) ocorrerá, de acordo com o edital do concurso, no dia 25 de agosto. A cerimônia de premiação dos vencedores (que serão definidos por um júri técnico e votação popular) está prevista para ocorrer no dia 25 de setembro. Para mais detalhes, acesse o edital do Festival de Música Rádio MEC 2021.

Para compositores, uma oportunidade de divulgação

No ano passado, a estratégia de fortalecer o festival em meios digitais (por meio de divulgação de vídeos de vencedores de edições anteriores e campanhas em redes sociais e sites da Empresa Brasil de Comunicação) fez com que 1.023 composições fossem inscritas – recorde de todas as edições.

Para os compositores que chegaram à fase final do Festival de Música Rádio MEC, o concurso é de suma importância na inserção de novos talentos na cena musical brasileira, e os benefícios vão muito além de sua premiação.

O compositor Tiberius, finalista da edição do ano passado do festival na categoria Música Clássica, relata que a participação abriu portas e o ajudou a fazer contatos. “Embora eu não tenha sido contemplado com algum prêmio, a repercussão foi imensa. Criei um vínculo e participei do Antena MEC (programa das rádios MEC e MEC FM) e isso fez com que as possibilidades artísticas se ampliassem”.

O compositor (que está produzindo um documentário autobiográfico em que cita o festival) afirma que também deseja participar da edição de 2021. “Embora eu esteja um tanto ocupado com outras atividades, que são muitas, referentes ao documentário e às gravações, eu desejo participar e, talvez, em mais de uma categoria”, diz.

Vencedor da categoria Voto Popular com mais de 157 mil votos, o músico Dalton Freire relata que o festival foi um divisor de águas em sua carreira. “A repercussão na minha carreira foi a melhor possível. Eu tive a chance de ver a música Viva Bossa executada na programação da Rádio MEC, durante um mês, e, com a premiação, aproveitei o momento para lançar o meu CD com essa música de carro-chefe”. Sobre participar em 2021, ele disse que “vai participar de todas as edições daqui para frente”.

Ivan Melillo, que ganhou o prêmio de melhor composição na categoria Música Instrumental, diz que o festival o ajudou profissionalmente e o proporcionou satisfação pessoal. “Ganhar o festival dá uma certa credibilidade no seu trabalho, é uma coisa muito importante no meu currículo. Além disso, fazer parte da Rádio MEC é uma satisfação, pois muitos dos meus ídolos tocaram lá”, relata.

Além de Dalton Freire e Ivan Melillo, foram premiados na edição de 2020 Rodrigo Batalha, Quarteto Kalimera, Pedro Franco, Tina França e Cleo Boechat, Angela Brandão, Chico Oliveira e Bianca Gismonti.

(Fonte: Agência Brasil)

A Mostra Cênica Resistências traz, até a próxima sexta-feira (30), espetáculos de dez Estados brasileiros pensados para serem apresentados no período da pandemia. Essa é a primeira edição on-line do festival, que ocorre desde 2014, em São José do Rio Preto, no interior paulista. Toda a programação é gratuita.

Nesse domingo (25), sob a direção de Flávia Teixeira, foi a vez do espetáculo Onde Você Estava Quando Eu Acordei?. As atrizes Diane Veloso e Giuliana Maria misturaram a realidade e ficção para contar a história de um reencontro após 15 anos de distância. A obra mistura diversas linguagens, como teatro, cinema e performance.

As experimentações entre trabalhos cênicos e o mundo digital foram um critério da curadoria para trazer os espetáculos para a mostra. Um dos destaques é o Inimigos, do Coato Coletivo, de Salvador (BA) que apresenta uma pessoa em formato game para ser baixada no celular. Também nesse sentido, o recifense Grupo Magiluth apresenta Que Coube Numa VHS, que integra plataformas como WhatsApp e Instagram.

Há, ainda, uma programação musical no Cabaré da Madre, que recebe a rapper de Guarulhos Monna Brutal e a cantora e poetisa Bixarte, de João Pessoa. O coletivo poético Pretas PalaBRas recebe convidados para conversas sobre literatura brasileira e latino-americana, como a escritora e historiadora Camila Rocha, autora do livro O Sabá do Sertão.

A programação completa está disponível na página da mostra. Os ingressos e as inscrições podem ser feitos a partir do Sympla.

(Fonte: Agência Brasil)

O programa Caminhos da Reportagem mostra, a partir das 20h, deste domingo, na TV Brasil, o país que o brasileiro vai encontrar na Olimpíada, remarcada para julho de 2021. A pandemia da covid-19 mudou os planos dos japoneses e do mundo, mas não o estilo de vida de quem nasceu na ilha de 126 milhões de habitantes.

As diferenças no cotidiano entre lá e aqui são imensas, mesmo para os descendentes de japoneses no Brasil. Para começar, ninguém diz “bom-dia” ou “tchau” com aperto de mão, abraços ou beijinhos no rosto. O cumprimento com a inclinação do corpo para frente pode acontecer em ocasiões inesperadas até pra quem é filho de imigrantes como o professor de Relações Internacionais Alexandre Uehara.

 “Na minha primeira ida ao Japão, quando abria uma conta no banco, o funcionário soube que eu estava lá para estudar com uma bolsa do governo japonês, ele se levantou e se inclinou para mim, mostrando reverência pela posição que eu estava chegando lá”, disse Uehara.

Sobrevivente da bomba em Hiroshima, Junko Watanabe, de 73 anos de idade, em visitas à família, enfrentou críticas pelo uso de jeans e tênis, roupas consideradas inadequadas para mulheres de sua faixa etária.

Em um país onde a mulher com diploma universitário não tem o direito de trabalhar mais do que 20 horas por semana, a dona de casa Niko Aoka, deu aulas de inglês quando era jovem, mas parou para criar os filhos. Hoje em dia, ela vai ao parque com as amigas em busca de inspiração para aprender Haiku, a poesia japonesa. Hábito cultivado pelas japonesas a partir de 60 anos, que a sra. Junko aqui no Brasil, dispensa: “eu não quero ficar em casa fazendo Haiku”.

Ao contrário dos brasileiros, os japoneses dificilmente abrem a porta de casa para quem não é parente ou amigo. O designer gráfico e músico Juta Sugai, 73, nascido e criado em Tóquio, é uma exceção. Partiu dele o convite para a reportagem conhecer o lugar onde mora com direito a um chá: “não existe o melhor ou pior lugar pra viver; eu morei 13 anos nos Estados Unidos, gosto de entrar em contato com culturas diferentes”.

Mas o estrangeiro que vive no Japão, mesmo casado e falando o idioma com fluência, segundo a fotógrafa Tanja Houwerzijl, radicada no Japão há mais de dez anos, sempre se sentirá como um forasteiro. Para seus amigos na capital japonesa, “não importa se você está casado há 40, 50 anos, você nunca será aceito completamente pela sociedade”.

No Brasil, os jovens descendentes só querem se livrar das piadas sobre “olhos puxados” e deixarem de ser alvo do chamado preconceito amarelo – as agressões contra asiáticos, intensificadas durante a pandemia. A atriz Beatriz Diaféria e Kiko Morente, um dos criadores do canal Yo Ban Boo, explicam como pode ser libertador representar as cenas de constrangimentos, em vídeos no YouTube. A comunidade de jovens asiáticos se fortalece quando percebe que o incômodo com piadas pode ser enfrentado com a palavra.

O programa especial sobre o Japão também conversa com Larissa Uehara e Hitomi Matsuda, duas jovens que nasceram no Brasil, mas tomaram caminhos distintos: Larissa demorou pra conhecer a terra de seus antepassados e diz que não se acostumaria ao modo como a mulher se submete aos rígidos padrões japoneses. Depois de estudar dez anos no Japão, Hitomi não se acostumou a viver no Brasil e voltou para Tóquio onde se sente mais ajustada com sua própria imagem, como sempre foi vista, “uma japonesa”.

Portas e corações se abriram para a reportagem em Tóquio, a capital, e Sapporo, no norte do país.  As cenas mostram a convivência entre o que é moderno e conservador, lento e veloz, numa cultura que hoje, em tempos de coronavírus, não abre mão de suas máscaras.

Reportagem

Bianca Vasconcellos

Produção

Bianca Vasconcellos

Deise Machado

Pollyane Marques

Éverton Siqueira (estagiário)

Maria Clara Pereira (estagiária)

Imagens

Bianca Vasconcellos (Japão)

Jefferson Pastori

Auxílio técnico

Ivan Meira

Videografismo

Lucas de Souza Pinto

Edição de imagens e finalização

Maikon Matuyama

Roteiro e direção

Bianca Vasconcellos

(Fonte: Agência Brasil)

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

A oitava edição on-line do Projeto Reconto – Cada Qual no Seu Recanto – Mostra Internacional de Contadores de Histórias traz para o público brasileiro, neste domingo (25), a partir das 16h, as trilhas indígenas que fazem aproximação da cultura amazônica do Brasil com o Peru. O projeto Reconto é realizado mensalmente e foi iniciado em outubro do ano passado.

A programação reúne histórias da tradição oral indígena, com mitos e lendas de povos originários dos dois países. O evento Trilhas Indígenas traz duas convidadas do Peru e mais três brasileiros.

A homenageada dessa edição é a escritora e ilustradora Ciça Fittipaldi que, de Goiás, onde mora, contará a história de sua relação com as aldeias indígenas e sua cultura, que levou para vários de seus livros. A informação é do curador e idealizador do projeto, José Mauro Brant, que também será o apresentador do evento.

Nascida em São Paulo, Ciça estudou Desenho e Artes Plásticas na Universidade de Brasília, tornando-se ilustradora e, posteriormente, escritora especializada em livros infantis. Para Benita Prieto, também curadora do projeto Reconto, “ouvir as histórias que Ciça Fittipaldi recolheu nas suas inúmeras viagens para aldeias indígenas nos conecta com um Brasil que não conhecemos. Ela é a autora brasileira que melhor pesquisou a arte dos nossos povos originários”, disse.

Do Peru, as representantes serão Cucha del Águila, que contará histórias da Amazônia Peruana, e Rosana Reátegui, indígena nascida no Amapá, mas radicada no Rio de Janeiro. 

Narração

Cucha del Águila é uma das principais promotoras da narração oral no Peru. É autora e coautora de livros de literatura infantil e juvenil. Escreveu uma Coleção de Contos para a Educação Elementar, publicada pelo Ministério da Educação do Peru e traduzida para o quíchua, ashaninka e aimara. É professora e formadora de mediação da área de educação da Casa de la Literatura Peruana. Já Rosana Reátegui é atriz, narradora oral e gestora cultural peruano-brasileira, integrante fundadora do grupo carioca Os Tapetes Contadores de Histórias. Formada em licenciatura em artes cênicas pela Escola de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Rosana se interessa pela arte popular e pelo intercâmbio cultural latino-americano, razão pela qual criou junto a artesãs peruanas o projeto de tradição oral e bordado Manos que Cuentan, que são livros têxteis.

Por sua vez, o Brasil contará com Lúcia Morais, oriunda do Amapá, que contará mitos de seus ancestrais, e Adilson Dias, responsável por trazer a música para a edição, costurando o tema, explicou o curador. “As linguagens são sempre bem-vindas no Reconto”, disse José Mauro Brant, ator e diretor teatral, com mais de 80 peças no currículo, que se define como um contador de histórias.

Lúcia Morais é professora, arte-educadora, contadora de história, atriz, promotora de leitura e ativista de Bibliotecas Comunitárias. É especialista em literatura infantil e juvenil pela Universidade Cândido Mendes (Ucam). Adilson Dias passou parte da infância morando nas ruas do centro do Rio de Janeiro, no início dos anos de 1990. Enfrentou fome, drogas e violências, mas encontrou, na arte, um caminho para mudar de vida. Foi ao entrar no Centro Cultural Banco do Brasil, centro da capital fluminense, para beber água gelada, que teve seu primeiro contato com a arte. Hoje, ele é diretor teatral, artista plástico, poeta e músico.

Cultura comum

De acordo com José Mauro Brant, o evento é inspirado pela história do “Caminho Peabiru” que unia os povos indígenas desde a cidade de São Vicente, em São Paulo, até Cusco, no Peru. “A ideia é celebrar nossa cultura em comum”, disse.

Destinado para toda a família e crianças de todas as idades, o evento é 100% on-line, transmitido ao vivo pela plataforma Zoom e reúne sempre duas histórias de cada convidado, intercaladas entre canções, depoimentos, poemas e com muita interação com o público. Os organizadores estimulam que o público fique com suas janelas abertas e participe do evento. “Quando a gente entra no Reconto é como se estivesse entrando na casa de alguém sempre muito afetuoso”, afirmou Brant.

Os ingressos, com preços populares no valor de R$ 20, podem ser adquiridos na plataforma https://www.gofree.co/reconto8.José Mauro Brant informou ainda que o projeto oferece descontos para professores, grupos e alunos da rede pública de ensino pelo e-mail: [email protected].

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, as dúvidas continuam...

O Internacional OU a Internacional?

Depende.

Transcrevemos, a seguir, a opinião do professor Sérgio Nogueira:

Se for de Porto Alegre, é o Internacional; se for de Limeira, é a Internacional.

O gênero dos clubes de futebol, com muita frequência, provoca boas discussões. A explicação básica deveria ser a seguinte: o Internacional de Porto Alegre é masculino porque é o clube (Sport Club Internacional); a Internacional de Limeira é feminina porque é uma associação (Associação Atlética Internacional).

O problema é que essa “regra” não funciona sempre. Que o diga o Palmeiras, que é masculino, mas é uma sociedade (Sociedade Esportiva Palmeiras). Não há quem fale “a Palmeiras”. E não adianta querer mudar agora ou dizer que “o Palmeiras” está errado. É o Palmeiras e está acabado.

Outro problema é que muita gente adora inventar regras. Não faz muito tempo, ouvi uma ótima: “Todos os clubes de futebol no Brasil são masculinos, e, na Itália, são femininos”. Gostaria de saber como ficam a Ponte Preta de Campinas e as Portuguesas: de Desportos de São Paulo, a santista e a carioca. Temos mais recentemente a Ulbra, de Canoas (RS).

Na língua portuguesa, não há uma regra única que justifique o fato de uma palavra ser masculina ou feminina. A etimologia explica a maioria dos casos, mas a verdade é que o tempo e o uso podem mudar o gênero de muitas palavras. Isso tudo explica por que uma palavra é masculina em português (o sangue) e feminina em outras línguas (la sangre, la sang); feminina em português (a viagem) e masculina em espanhol e em francês (el viaje, le voyage). Explica também o fato de palavras mudarem de gênero: a personagem era somente feminina fosse homem ou mulher. Hoje, é comum de dois gêneros (o personagem/a personagem). Explica outras palavras de dois gêneros: o/a diabetes, o/a xerox, o/a omelete… Explica ainda velhas divergências: segundo o dicionário Aurélio, dengue é masculino (o dengue hemorrágico); o dicionário Houaiss considera dengue uma palavra feminina: a dengue.

Em razão disso, sugiro que respeitemos a sabedoria do povo. Vale a forma como o clube é conhecido: o Internacional, o Coritiba, o Bahia, o Santa Cruz, o Fortaleza, o Palmeiras, o Santos, o Flamengo, o Vasco, o Cruzeiro, o Goiás, mas a Ponte Preta e a Portuguesa. É indiscutível que, no Brasil, a maioria é masculina.

Ninguém discute o gênero de clubes mais conhecidos. O problema são os menos famosos e, principalmente, aqueles cujos nomes terminam em “-ense”: o Cabofriense ou a Cabofriense (RJ)? O Friburguense ou a Friburguense (RJ)? O Matonense ou a Matonense (SP)? O Chapecoense ou a Chapecoense (SC)? O Sapucaiense ou a Sapucaiense (RS)?

Para estabelecer o “certo”, precisamos saber como esses clubes são conhecidos na sua cidade, como são chamados por seus torcedores. Ouvi dizer que são femininos: a Cabofriense, a Matonense, a Chapecoense, a Sapucaiense, a Caldense… Não duvido que apareça alguém para inventar uma “regra” do tipo: “todos os clubes terminados em “-ense” são femininos”. Aí eu pergunto: como ficariam o Fluminense e o Figueirense?

Não há regras.

O mesmo raciocínio vale para os clubes italianos. Podemos respeitar o fato de a maioria, em italiano, ser feminina: a Juventus, a Internazionale, a Roma, a Lazio, a Udinese… Podemos também “abrasileirá-los”, isto é, seguir a tendência do português que é a forma masculina: o Juventus, o Milan, o Internazionale, o Roma, o Lazio, o Bolonha…

Se não há regras, não podemos reduzir a questão à velha discussão de “certo” ou “errado”. É uma questão pura e simples de padronização. Só não esqueça que sempre haverá exceções, pois a Fiorentina sempre será feminina.

Teste da semana

Assinale a opção que completa, corretamente, as lacunas das frases a seguir:

1ª) O juiz ainda não __________ no caso.

2ª) Ele não __________ o que poderia acontecer-lhe.

3ª) Ele não se __________ do necessário.

a) interveio / previu / proveu;

b) interveio / previu / proviu;

c) interviu / previu / proviu;

d) interviu / preveu / proveu;

e) interviu / previu / proveu.

Resposta do teste: letra (a).

INTERVIR é derivado do verbo VIR. Se ele VEIO, ele INTERVEIO. PREVER é derivado do verbo VER. Se ele VIU, ele PREVIU. O verbo PROVER (= abastecer) só segue o verbo VER nos tempos do presente. Nos tempos do pretérito e do futuro, PROVER é regular. Se ele VENDEU, PERDEU e ABASTECEU, ele PROVEU.

Estamos pensando nele. Pensando na ocorrência brutal que o afastou da Vida. Que o suprimiu do convívio da família, da sua íntima alegria de viver, de existir. Nítidas ainda aqueles dias em que o tivemos no seu leito de agonia. A morte pregada no seu corpo, consumindo-lhe a resistência. Ele na inconsciência, respiração difícil, ofegante, num esforço, assim parecia, querendo libertar-se do aprisionamento, querendo reencontrar-se, viver novamente, retomar a caminhada, recomeçar tudo de novo. Querendo fugir, realizar diante do Pai em desespero, da mãe aflita, dos parentes angustiados, o milagre da ressurreição.

Mas qual. No seu leito de sofrimento, na imobilidade total dele, apenas se ouviam as batidas do coração, um sopro de Vida. Vida em estágios de desfalecimento. Tudo o mais na inércia, toda uma articulação de ossos e de nervos no abandono de si mesmo, dominada por uma resistência passiva numa mensagem de aniquilamento reduzido a silêncio, um silêncio que se prolongaria para sempre.

Temo-lo, ainda assim, diante dos olhos. Mas também o temos antes do trágico. Olhamo-lo na Vida, sua vida, garoto-estudante da cidade. Vimo-lo pequeno ainda acomodado na inocência, na pureza da sua meninice, uma esperança rebentando-se no crescimento das idades. Uma unidade palpitante de vida, de existência na comunhão espiritual dos sonhos, estes que têm, em síntese, a virtude de todas as virtudes: as do corpo e as da alma. Crescendo, despertando, nele, o amadurecimento do físico, transformação da criança para o realismo do garoto-homem.

E, já agora, o tínhamos com outro comportamento, cursando o Ginásio. Já agora, na agressividade petulante dos seus próprios pensamentos forçando o divórcio com a paternidade, abrindo brechas perigosas nos preceitos e conceitos orientadores da vida social em família, em companheirismo e quebrando a resistência das vigílias sentimentais e educacionais de seus pais. Já agora, um homenzinho no aproveitamento dos seus 18 anos.

Com ele, a rebeldia dos seus impulsos. Estava na vida de estudante, vivendo um pouco de si mesmo, atropelando os sonhos, seus sonhos vestidos, agora, deste concretismo que estabelece normas outras afastadas da rigorosidade duma pressão exterior. Vivia um pouco de si mesmo e conquistava, a seu modo, a sua maneira, o seu estado-vida!

Estava assim, JÚLIO CÉSAR, o garoto que foi arrancado da Vida, quando tudo, para ele, era vida.

Estamos pensando nele com intensidade. Um dos nossos sobrinhos, mas ele rompendo com o ritual do parentesco gritava para nós quando nos via: “Seu Paulo!”

E a seguir, galhofeiro:

– Como é que vai esta velhice?

No seu rosto, surgia a alegria de um riso marcando a intimidade num envolvimento de maduração do espírito.

Estava assim, na Vida, alegre, esbanjador dos seus rompantes de garoto-homem. Vendendo arrogância aos adultos da sua intimidade. Era assim JÚLIO CÉSAR.

Dele, todas essas lembranças vivas enchendo a casa das nossas lembranças. Mas o que ainda domina, o que ainda existe, é a sua presença no leito do seu sofrimento. Seu sofrimento em silêncio, seu sofrimento em nós, seu sofrimento em todos que fizeram o velório da sua DOR em silêncio.

Depois, o resto: seu corpo naquele caixão de madeira, levado para o Gavião. O Gavião da morte, do sono eterno, indefinido.

Mas lá na esquina, no asfalto, sempre indelével, a marca da brutalidade que o vitimou. Na noite, aquele grito de pavor, anunciando a sua caminhada para a morte. Mas... Estamos pensando nele com amor e com saudade. Mas, se soubéssemos rezar, seria rezando que pensaríamos nele. 

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 25 de novembro de 1967 (domingo);

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A Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos está com inscrições abertas para o Codifique, um curso on-line e gratuito de programação básica voltado a estudantes do ensino médio de todo o país. Para participar, não é necessário conhecimento prévio do assunto.

O curso começa no dia 19 de maio e termina em 7 de julho, com aula todas as quartas-feiras, das 16h às 17h. Serão apresentados conceitos de lógica básica de programação por meio da linguagem JavaScript. Também serão abordados lógica e resolução de problemas aplicáveis ao cotidiano.

Para assistir às aulas, é importante que os estudantes tenham acesso a um computador com internet e também um celular com WhatsApp.

As inscrições podem ser feitas até dia 10 de maio por meio do formulário na internet. O número de vagas é limitado. Quem não for selecionado, entra em uma lista de espera até que novas vagas sejam abertas.

(Fonte: Agência Brasil)

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No Dia Internacional do Jovem Trabalhador, lembrado neste sábado (24), dados do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) indicam que a oferta de oportunidades de estágio e aprendizagem cresceu no primeiro trimestre de 2021 em comparação aos últimos meses de 2020. O movimento ascendente indica recuperação no período, mas permanece distante dos números pré-pandemia.

Segundo levantamento do Ciee, instituição filantrópica sem fins lucrativos, o número de vagas abertas cresceu 28,9% no primeiro trimestre de 2021 quando comparado aos últimos três meses de 2020. Entretanto, apresenta retração de 28,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O estágio continua como o programa mais afetado, com retração de 34,1% no comparativo com os primeiros meses de 2020. Já a aprendizagem registrou crescimento de 3,9%.

De acordo com o superintendente Nacional de Operações do Ciee, Marcelo Gallo, o crescimento do trimestre poderia ser maior. “A criação de oportunidades é um reflexo direto da economia e tivemos o impacto do fechamento do comércio no primeiro trimestre dado o agravamento da pandemia”, afirma o executivo, que projeta o crescimento gradual do número de vagas ao longo do ano.

Home office

O estudante do curso de administração de empresas Igor Carvalho começou seu estágio em janeiro deste ano. No momento, ele continua em home office. “A experiência de estagiar durante a pandemia é diferente do que imaginava. A troca de energia e ideias, que só a interação presencial pode proporcionar, faz falta. Um dos lados positivos é que, em casa, estamos protegidos e, nesse momento, é necessário ter essa consciência”.

Igor completa que, com a ajuda da internet, consegue interagir com a equipe. “Não tive oportunidade de conhecer pessoalmente a maioria dos meus colegas, mas, com a interação on-line, já conseguimos criar um pouco de intimidade”.

O estudante diz que, todo os dias, surge um novo desafio e um aprendizado diferente. “Isso é importante para o meu desenvolvimento no estágio. Acredito que, nesses meses, cresci no âmbito pessoal e profissional, sendo que a função do estágio é justamente essa: formar boas pessoas e melhores profissionais”. 

Empregabilidade

A data, criada para celebrar a inserção de jovens no mundo do trabalho, retoma a discussão dos impactos da pandemia na empregabilidade dessa faixa etária. Apesar da retração de 28,7% em relação ao primeiro trimestre de 2020, é possível conseguir uma vaga para trabalhar de casa. 

“Desde o início da pandemia, como uma medida para preservar a saúde dos estagiários e de seus familiares, muitas empresas optaram pelo estágio na modalidade home office. Os setores essenciais seguem presencialmente, mas seguindo as recomendações de seus respectivos Estados e municípios”, afirmou a gerente de Operações do Ciee, Mônica Vargas.

Segundo a gerente, as áreas mais buscadas são a administrativa, a de atendimento e de gestão comercial e marketing. Já os cursos com maior número de vagas são administração, pedagogia, direito e ciências contábeis. 

Para se candidatar, os jovens e adolescentes devem fazer o cadastro no portal do Ciee. “Vale destacar que é necessário checar se os dados foram preenchidos corretamente. Para quem já está cadastrado, checar se os dados, principalmente o número do celular ou residencial, estão atualizados”, recomenda Mônica.

As dúvidas podem ser sanadas no próprio ambiente virtual, por meio do Fale com o Ciee ou do chat. Também é possível entrar em contato via central de atendimento, pelo telefone 3003-2433 (O custo é de uma ligação local em qualquer região do país, mesmo que solicite o DDD).

(Fonte: Agência Brasil)

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tornou públicas as novas regras do Programa Caminho da Escola. Criado em 2007, a iniciativa permite que Estados, municípios e o Distrito Federal solicitem assistência técnica e financeira federal para a compra de ônibus, lanchas e bicicletas destinada ao transporte de estudantes de escolas públicas de ensino básico de áreas rurais e ribeirinhas.

Publicada no Diário Oficial da União de hoje (23), a Resolução nº 1 estabelece as diretrizes e orientações para os gestores da rede pública de ensino interessados. De acordo com a resolução, a norma leva em conta as necessidades de melhoria das condições de acesso dos estudantes às escolas e de renovação da frota de veículos de transporte escolar em todo o país, bem como de regras de segurança para o uso dos veículos e para a assistência financeira.

Por meio do Programa Caminho da Escola, Estados, municípios e o Distrito Federal também podem aderir à ata de registros de preços realizada pelo FNDE para, com seus próprios recursos, adquirirem ou utilizarem veículos novos para transportar os estudantes do ensino básico público. Também é possível ter acesso à linha de crédito disponibilizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), exceto para a aquisição de bicicletas.

Os valores e as especificidades técnicas dos meios de transporte são estabelecidos em conformidade com orientações do FNDE, padronizando-os. Podem ser adquiridos ônibus, micro-ônibus, barcos e lanchas com capacidade mínima para 10 a 29 passageiros, mais o tripulante, além de bicicletas (que devem vir acompanhadas de capacetes adequados à faixa etária).

Além de recursos orçamentários do próprio FNDE e do MEC, o programa também está apto a receber verbas de emendas parlamentares. A distribuição dos veículos leva em conta o número de alunos matriculados no ensino básico público, conforme censo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Além de consultar a resolução, interessados podem acessar, no site do FNDE, o Guia Prático sobre os Programas de Manutenção Escolar para saber mais sobre o Caminho da Escola e sobre outras iniciativas, como o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

(Fonte: Agência Brasil)