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O ministério da Educação (MEC) publicou o texto que cria a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). O documento define como deve ser a formação de licenciatura para futuros professores, e é baseado nas exigências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define as necessidades de aprendizado de alunos tanto da rede pública quanto da rede particular.

A maior mudança, de acordo com o documento, é a exigência de aulas práticas presenciais que envolvam a equipe docente das instituições responsáveis por cursos de licenciatura. “A resolução estabelece as diretrizes e habilidades que irão nortear a formação inicial, definindo as competências que deverão ser desenvolvidas nos futuros professores”, explicou Jânio Macedo, secretário de Educação Básica do MEC.

Cursos à distância também deverão oferecer aulas com atividades presenciais, ainda que uma grande parte do processo de formação aconteça remotamente. “Para a oferta na modalidade de Ensino à Distância (EaD), as 400 horas do componente prático, vinculadas ao estágio curricular, bem como as 400 horas de prática como componente curricular ao longo do curso, serão obrigatórias e devem ser integralmente realizadas de maneira presencial”, afirmou o secretário.

Segundo o texto, os futuros docentes deverão desenvolver habilidades que instiguem o senso ético, humano, e criem reflexão e possibilidade de análise no decorrer do ensino. A nova formação também prevê o desenvolvimento de habilidades com uso de tecnologias e o uso de dados e informações científicas para desenvolver argumentos no decorrer da vida curricular.

(Fonte: Agência Brasil)

As equipes do Túnel e do Aurora sagraram-se campeãs da primeira edição do Esporte na Minha Cidade, iniciativa patrocinada pela Drogarias Globo e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. As decisões das categorias Sub-10 e Sub-12 dos torneios de Fut 7 masculino foram realizadas no último domingo (9), no campo do A&D Eventos, no Bairro do Turu. Nas duas finais, a emoção prevaleceu até o apito final.

Na decisão do torneio do Sub-10, a garotada do Túnel enfrentou o Slacc. Apesar de ter chegado à decisão com a melhor campanha na fase classificatória, o Slacc foi logo surpreendido nos minutos iniciais. Bem postado na defesa e com velocidade no ataque, o Túnel abriu o placar com Augusto: 1 a 0.

A vantagem durou até o início do segundo tempo, quando Levi empatou. A igualdade no placar deixou a partida aberta. As duas equipes criavam boas oportunidades, mas falhavam nas finalizações. Assim, o 1 a 1 levou a decisão para o “shoot-out”. Melhor para o Túnel, que venceu por 2 a 0 para conquistar o título da competição.

Apesar do vice-campeonato e de ter tido o ataque mais positivo e a defesa menos vazada, o Slacc dominou as premiações individuais do Esporte na Minha Cidade: Enzo (Melhor Jogador), Davi (Melhor Goleiro) e Paulinho (artilheiro). Já o Túnel, campeão do torneio Sub-10, teve Paulo Rocha eleito como o Melhor Técnico da competição.

Final Sub-12

A decisão do torneio Sub-12 pôs as equipes do Aurora e do Projeto Paredão frente à frente. Em campo, os dois finalistas proporcionaram uma partida equilibrada e emocionante, com muitas chances de gol.

O único tento da partida aconteceu na primeira etapa. João Pedro precisou chutar duas vezes seguidas para ir às redes em um belo chute para deixar o Aurora em vantagem.

Atrás no marcador, os meninos do Projeto Paredão foram valentes. Pressionaram muito em busca do empate, mas não conseguiram igualar o placar. Até pênalti desperdiçaram. No fim, vitória do Aurora por 1 a 0.

Além do título, o Aurora ainda teve Vitor Hugo como o Melhor Jogador do torneio, e Cebola como o Melhor Técnico. As outras premiações individuais ficaram com Akiles, do Projeto Paredão, escolhido como o Melhor Goleiro, e Brayan, do Craques da Veneza, terminou o campeonato como artilheiro.

Tudo sobre esta edição do “Esporte na Minha Cidade” está disponível nas redes sociais oficiais do projeto no Instagram e no Facebook (@esportenaminhacidade) e no “site” da Federação Maranhense de Futebol 7 (www.fut7ma.com.br).

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O Ministério da Educação (MEC) publicou, ontem (10), seu Plano de Dados Abertos para o biênio de 2020 e 2021.

Agora, os dados de programas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) estão disponíveis em formato aberto no Portal Brasileiro de Dados Abertos do governo federal.

De acordo com o MEC, a publicação é parte do plano de transformação digital da pasta. Com o documento, o ministério divulgou, também, o cronograma da abertura e da atualização das bases de outros dados do MEC.

Até 2021, também serão disponibilizados os dados da Plataforma Nilo Peçanha e da ID Estudantil, carteirinha digital e gratuita. Além disso, o plano prevê um cronograma de promoção e fomento ao uso e reúso das bases do ministério.

Segundo o MEC, o novo plano de dados abertos busca promover a cultura dos dados abertos de forma progressiva e sustentada para dar mais transparência às informações públicas e facilitar a participação e controle social na educação. A escolha da base de dados segue a lista de informações mais demandadas pela população por meio do Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC) e pelo número de acesso aos programas e serviços do Portal MEC.

Pesquisadores, estudantes e demais cidadãos poderão pedir novos dados em formato aberto por meio de uma consulta pública prevista para ser realizada até o 3º trimestre deste ano.

A revisão do Plano de Dados Abertos será feita anualmente ou conforme deliberação do Comitê de Governança Digital do MEC.

(Fonte: Agência Brasil)

Pelo visto, concordância e crase estão sempre nos dando dor de cabeça. Vejamos, neste domingo, mais alguns casos.

Dicas gramaticais
1. "FALTA ou FALTAM dois exercícios?" / "FALTA ou FALTAM resolver dois exercícios?"

O certo é: "FALTAM dois exercícios" e "FALTA resolver dois exercícios".

No primeiro caso, o verbo deve ir para o plural para concordar com o sujeito (= dois exercícios), que está no plural: "FALTAM dois exercícios".

No segundo exemplo, o sujeito (= resolver dois exercícios) é uma oração (= frase com verbo). Sempre que o sujeito for “oracional”, o verbo deve concordar no singular: "FALTA resolver dois exercícios"; “CUSTOU-me perceber a verdade”; “CUSTA a nós aceitar essas condições”; “No Enem, BASTA conseguir 450 pontos”; “É NECESSÁRIO convocar onze craques para ganhar a Copa do Mundo”.

2. "DEU ou DERAM dez horas?"

O certo é "DERAM dez horas".

Os verbos DAR, BATER e SOAR devem concordar com o número de horas: “DERAM dez horas”; “BATERAM doze horas”; “BATEU meia-noite”.

Quando houver sujeito (= relógio, sino...), o verbo deve concordar com o sujeito: “O relógio DEU dez horas”; “O sino BATEU doze horas”.

3. "TUDO, jornais, revistas, televisão, só TRAZIA ou TRAZIAM más notícias?"

O certo é “TUDO, jornais, revistas, televisão, só TRAZIA más notícias”.

Quando os pronomes TUDO, NADA ou NINGUÉM aparecem antes ou depois de vários substantivos, o verbo fica no SINGULAR: “Livros, canetas, cadernos, TUDO ESTAVA sobre a mesa"; “NINGUÉM, pais, irmãos, primos, VEIO ajudá-lo”; “Bacalhau, vinho, azeite, NADA ESTEVE em sua mesa, no último Natal”.

Crase
A próxima reunião será A ou À uma hora da tarde?

O certo é: “A próxima reunião será À uma hora da tarde”.

“À uma hora da tarde” é adjunto adverbial de tempo formado por palavra feminina. O acento grave é obrigatório.

Observações:
1ª) Não devemos confundir “à uma hora da tarde ou da madrugada” com “a uma hora qualquer”. No primeiro caso, a palavra UMA é numeral (= 1h); no segundo, é artigo indefinido.

“Ele chegou à uma hora da tarde”. (= “às 13h”)
“Ele chegou a uma certa hora”. “a uma hora qualquer”).

Antes de artigo indefinido é impossível haver crase, pois não teremos o artigo "a" que é definido: “Ele disse que chegaria a uma hora qualquer”; “Referia-se a uma velha história”; “Entregou os documentos a uma secretária”.

2ª) Em “Todos responderam à uma”, devemos usar o acento grave. “À uma” (= “a uma só voz”) é uma locução adverbial de modo.

Teste de ortografia
Que opção completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo?
“Para se ter __________ na vida, não podemos ____________ diante das oportunidades”.
(a) êxito – hezitar;
(b) êzito – hesitar;
(c) êxito – hesitar;
(d) êzito – esitar.

Resposta do teste:
Letra (c). Palavras tão parecidas na fala e com tantas diferenças na escrita. O substantivo ÊXITO se escreve sem “h”, com acento circunflexo e com “x”; o verbo HESITAR deve ser grafado com “h”, sem acento gráfico e com “s”.

A Lua será a grande estrela no céu neste domingo (9). Nosso único satélite natural estará em seu ponto mais próximo da Terra e em sua fase mais luminosa: a da Lua cheia. A essa coincidência, os astrônomos dão o nome de Superlua.

A distância média entre a Lua e a Terra é de cerca de 384 mil quilômetros (km). No entanto, por se tratar de uma órbita oval, essa distância pode variar de 400 mil km, quando mais distante, até cerca de 360 mil km, nos períodos de maior proximidade.

“A Superlua é um evento decorrente da coincidência de dois fatos astronômicos. O primeiro é que a Lua não gira em torno da Terra em formato de circunferência, mas em uma órbita um pouquinho achatada. Então, ela tem de estar no ponto mais próximo da Terra, que chamamos de perigeu e, ao mesmo tempo, na fase cheia”, explica o coordenador do projeto Astro&Física do Instituto Federal de Santa Catarina e doutor em física pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor Marcelo Schappo.

Segundo ele, dependendo da regra usada para cada observatório considerar coincidente o perigeu e a Lua cheia, é possível haver alguma divergência sobre o momento exato da Superlua. “Trata-se de uma janela arbitrária, mas, no fundo, são luas cheias sempre muito bonitas. Vale a pena a observação”, ressalta o físico ao sugerir a observação em todas as datas.

Schappo explica que, devido a essa divergência, alguns observatórios não consideram o 9 de fevereiro como a primeira Superlua do ano. É o caso do Observatório de Lisboa (Portugal), que, devido à localização, considera a Lua do dia 9 de março como a primeira Superlua do ano.

“Para outros observatórios, a Superlua ocorrerá [em algum momento] entre os dias 7 e 8 de abril, dependendo do horário da observação. Há, ainda, os que apontam o 7 de maio”, acrescentou.

Já o observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considera Superluas apenas as que ocorrerão nos dias 9 de março e 7 de maio.

(Fonte: Agência Brasil)

A lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020 para a convocação dos aprovados pelas instituições de ensino sairá na próxima segunda-feira (10). A divulgação estava prevista para ontem (7). O prazo final de convocação e realização da matrícula segue cronograma próprio de cada instituição.

A lista poderá ser consultada no “site” do Sisu .

A adesão à lista de espera do Sisu começou em 29 de janeiro e ficou aberta até 4 de fevereiro. Os candidatos que se inscreveram no sistema de seleção, mas que não foram selecionados em nenhuma das opções de curso, tiveram a chance de participar da lista de espera.

Sisu

O Sisu é uma das formas de ingresso à educação superior com a nota do Enem. Por meio dele, as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a participantes do exame. Quem não conseguir uma vaga pelo Sisu, pode tentar pelos vestibulares tradicionais.

(Fonte: Agência Brasil)

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) iniciou, nesta semana, a distribuição do Guia de Prevenção ao Assédio, por meio do qual orienta a comunidade acadêmica sobre como proceder se algum caso for identificado e dissemina o princípio de respeito à diversidade. Ao todo, 5 mil exemplares estarão em circulação nos 24 “campi” da instituição de ensino, onde também serão afixados 1.750 cartazes com a temática.

A ação foi desenvolvida no âmbito do projeto Educando para a Diversidade, que leva ao ar um programa homônimo, veiculado, semanalmente, pela TV Unesp. O guia foi idealizado pela Universidad Complutense de Madrid, que autorizou a Unesp a replicar o projeto.

Bastante instrutivo, o material explica com ilustrações quais são os comportamentos que tipificam assédio, esclarecendo que o crime assume variadas formas, como a de cunho sexual e a de cunho moral. Pode-se resumir assédio como todo gesto que viole a dignidade de outra pessoa e alimente um ambiente de intimidação, hostilidade ou segregação. O guia também reúne leis e normas que podem auxiliar a vítima a compreender quais são seus direitos e também a informar o caso à Ouvidoria da instituição.

Entrevistada pela Agência Brasil, a ouvidora-geral da Unesp, Cláudia Maria de Lima, destacou que a instituição vem discutindo o assunto mais intensamente desde 2015. Em março daquele ano, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Trotes, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), encerrou as investigações e apresentou relatório final, depois de reunir 9 mil declarações e documentos que relatavam abusos sofridos por alunos em festas estudantis.

Ao todo, foram realizadas 37 audiências públicas. O presidente da CPI, deputado estadual Adriano Diogo (PT), chegou a afirmar que os trotes de calouros deveriam ser classificados como tortura e que a investigação não tinha a intenção de adotar uma perspectiva "moralista ou persecutória". Uma universitária da Unesp que prestou depoimento à comissão contou que foi, como muitas colegas, obrigada a beber e a participar de festas e que chegou a presenciar assédios sexuais cometidos contra estudantes mulheres.

"A Unesp começou a ver como uma necessidade, quer dizer, pensar a cultura da violência dentro da universidade de maneira mais firme", diz Cláudia Maria.

Subnotificação e relações de poder

A ouvidora, que também é professora do curso de pedagogia na Unesp, avalia que a instituição tem agido com pulso firme diante dos casos de assédio. Somente em 2019, 14 ocorrências de assédio sexual foram reportadas à Ouvidoria.

Cláudia, porém, diz que o número de notificações não representa a realidade. "É um número pequeno, pensando que são 52 mil pessoas na Unesp toda, entre alunos de graduação e pós-graduação. Existem pessoas que não denunciam por medo e, às vezes, por vergonha, por não saber o que fazer", explica.

Por vezes, quem comete a violência sexual é o professor. Cláudia Maria observa que esse tipo de situação ocorre com menos frequência e que a vítima, sobretudo se está em posição hierarquicamente inferior à do agressor, tende a guardar o ocorrido para si, por pensar que sua versão será desacreditada. "É entre alunos a maioria [dos casos de assédio sexual]. E, normalmente, são situações que acontecem em repúblicas".

"A nossa expectativa é que, com a distribuição do guia, [a Ouvidoria] receba um aumento [de informações], porque a vítima normalmente tem receio, porque existem relações hierárquicas envolvendo isso".

Se o autor do crime for um professor ou um servidor técnico-administrativo, a Ouvidoria abre um processo para apurar o caso, quando a informação é formalizada. A direção abre sindicância, ouve tanto a vítima como o acusado e analisa documentos como o boletim de ocorrência protocolado na Polícia Civil. As penalidades previstas são suspensão, punição e demissão/exoneração. O servidor, docente ou não, fica sujeito a responder à Corregedoria.

Resistência independente

Embora a percepção da ouvidora seja a de que as situações de assédio sejam "muito vistas como situações inaceitáveis" na Unesp, a aluna do curso de psicologia da Unesp Isabela Tamaki afirma que a impunidade ronda os casos de assédio sexual. Ela relembrou à Agência Brasil a história do grupo que integra, o AYA Coletivo Feminista de Bauru, que foi articulado como reação das estudantes mulheres a vários assédios sexuais perpetrados por um professor da universidade.

O professor, lamentou à reportagem, não chegou a ser demitido. "Ele [o professor] acumulou dezenas de denúncias e acabou sendo remanejado para outro curso e, depois, para outra faculdade, outro ‘campus’ da Unesp. Mas ele não foi demitido".

O AYA Coletivo já tomou a frente de discussões sobre violência sexual, organizando, em 2018, uma roda de conversas com o tema Drogas e assédio sexual em jogos universitários, que atraiu mulheres e homens, conforme mencionou Isabela. Para a estudante, o correto é que as universidades estimulem todos a refletir sobre o que é masculinidade e como a agressividade fomentada pelo referencial masculino afeta as pessoas e vítima, sobretudo, mulheres.

Na opinião de Isabela, uma das questões que devem ser levadas em consideração é que os veteranos nem sempre induzem calouros a fazer o que não querem "de maneira coercitiva óbvia". Ela acrescenta que tal sutileza também marca, frequentemente, os casos de assédio sexual e que estes necessariamente se constituem sobre uma relação de poder.

Isabela diz ainda que não acredita que a expulsão ou a demissão resolvam, de forma isolada, o problema do assédio. O caminho que propõe é a educação, que, segundo ela, exige "um esforço muito amplo e sistêmico". "A gente queria que [os homens] fossem reeducados. Eles foram educados para serem violentos".

Sobre o papel do coletivo, Isabela entende que consiste em acolher as estudantes da Unesp. "A gente percebe que o partilhar traz muito conforto, vê que existe um poder terapêutico", afirma.

Quanto a essa forma de organização, a ouvidora Cláudia Maria faz uma colocação. Ela diz considerar esses espaços importantes, inclusive porque podem ser eles que apresentam, formalmente, a queixa contra o agressor, quando a vítima não se sente confortável para fazê-lo. A única condição que merece atenção, argumenta, é que as integrantes respeitem a privacidade da vítima. "Porque, às vezes, ela conta prum colega de um coletivo e isso é colocado em um perfil de Facebook e, pronto, ela está exposta".

(Fonte: Agência Brasil)

Estão abertas, até a próxima quarta-feira (12), as inscrições para a segunda edição do Meninas SuperCientistas, evento que tem como finalidade despertar a curiosidade de estudantes mulheres pela ciência.

Organizadas por professoras e alunas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), as atividades serão realizadas durante todo o mês de março, sempre aos sábados, e terminam no dia 4 de abril.

A programação incluirá palestras, oficinas e exercícios práticos, dentro e fora das dependências da Unicamp. Entre as atividades externas, destaca-se uma visita ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), base do acelerador de partículas Sirius, considerado uma das mais complexas estruturas científicas já arquitetada no país.

Para se inscrever, é necessário cumprir alguns pré-requisitos: ser do gênero feminino, estar cursando entre a 6ª e a 9ª série do ensino fundamental, ter disponibilidade para comparecer a todos os dias do evento e autorização de um responsável. O formulário está disponível em página da Unicamp.
A organização também está recebendo inscrições de mulheres que queiram participar como monitoras das adolescentes. Exige-se que a interessada possa estar presente em todos os dias do evento. Além disso, a idade mínima estabelecida para a função é de 18 anos.

Estímulo

A idealizadora do evento, Marcela Medicina Ferreira, se lembra bem do entusiasmo que sentiu, de imediato, ao conhecer o projeto Meninas com Ciência, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), iniciado em 2016. A alegria de ver tantas cientistas terem amplo reconhecimento fez surgir a centelha que a encorajou a replicar a ideia na instituição onde ela mesma estudava.

A emoção foi também relatada por meninas que estiveram na primeira edição organizada por ela. Segundo Marcela, ao término do evento, a organização pediu às jovens que comentassem como aquilo havia afetado suas vidas, e muitas delas afirmaram que estavam se sentindo muito motivadas, porque, na escola, aprendiam somente sobre as descobertas de cientistas homens.

Ela conta que, até hoje, observa o poder mobilizador reverberando nas garotas, que escrevem coisas como "daqui a alguns anos, sou eu aí!" quando posta fotos dela no ambiente acadêmico. "Ver esse exemplo de várias mulheres com pesquisas legais ou à frente de projetos que não imaginariam foi uma coisa transformadora. Algumas meninas, de escolas públicas, não conheciam a Unicamp. Praticamente nenhuma tinha entrado numa universidade", acrescenta Marcela, que cursa bacharelado em matemática aplicada na Unicamp.

Marcela pontua que o perfil do público do evento também não foi feito ao acaso. Ela diz que há diversos estudos que comprovam que é em determinada faixa etária que adultos começam a tentar convencer as meninas de que devem seguir determinadas carreiras e de que o melhor é que desistam de áreas tidas como masculinas. "Ou as pessoas falam para não irem para essas áreas, ou já não têm ninguém as incentivando a buscar experiências desse tipo", emenda.

Comunidade acadêmica da Unicamp

De acordo com o Anuário Estatístico 2019 da Unicamp, 83.697 pessoas concorreram a vagas de cursos de graduação oferecidos pela instituição em 2018. A maioria (76.327) tentou ingressar por meio do vestibular. Desse total, 42.663 eram do gênero feminino e 33.664, do gênero masculino.

As mulheres também predominaram em relação às vagas reservadas para ingresso pelo Enem. No total, 10.679 concorreram às vagas dessa categoria, ante 7.298 homens.

De 2009 a 2018, a participação de mulheres no vestibular cresceu mais do que a de homens, dobrou no período, conforme mostra o Anuário Estatístico 2018 (https://www.aeplan.unicamp.br/anuario/2018/anuario2018.pdf). O grupo passou de 22.848 para 46.919 candidatas. A Unicamp registra também que, em 2018, tinha 1.865 docentes ativos, sendo 1.192 homens e 673 mulheres.

(Fonte: Agência Brasil)

Os testes com lançamentos de foguete na base espacial da cidade de Alcântara, no Maranhão, podem começar ainda este ano. De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, as operações oficiais, entretanto, só vão começar depois da aprovação do plano de negócios e de mudanças de infraestrutura no local.

“A partir deste ano, podemos ter lançamentos de testes, de foguetes ainda pequenos, mais para treinamentos das equipes e, a partir do ano que vem, já começa com a perspectiva de lançamentos com foguetes maiores e, quem sabe, com alguns fornecedores de lançamentos”, explicou Pontes ontem (5), após a solenidade de 400 dias de governo, no Palácio do Planalto.

De acordo com o ministro, este ano, o trabalho estará centrado na elaboração do plano de negócios do centro de lançamento que, segundo ele, vai beneficiar todas as conversas com as comunidades locais, os quilombolas, a Prefeitura de Alcântara, o Estado do Maranhão e empresas que podem participar da construção e melhoria da infraestrutura do centro e do seu entorno.

Durante a cerimônia de celebração dos 400 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro assinou a promulgação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) entre os governos brasileiro e dos Estados Unidos (EUA) para a exploração da base espacial. O decreto foi publicado hoje (6), no “Diário Oficial da União”.

O acordo envolve as atividades espaciais por companhias estadunidenses e as proteções contra o uso ou cópia não autorizados que esses agentes terão no desenvolvimento de ações no local, como lançamento de foguetes e satélites. Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), sem a assinatura do acordo com os EUA, nenhum satélite com tecnologia norte-americana embargada poderia ser lançado da base de Alcântara, pois não haveria a garantia da proteção da tecnologia patenteada por aquele país.

O acordo foi assinado em março do ano passado em Washington e teve de passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal para ser validado. Em 16 de dezembro de 2019, o acordo entrou em vigor, após ser oficializado por decreto legislativo assinado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O decreto assinado por Bolsonaro e publicado hoje ratifica o ato.

(Fonte: Agência Brasil)

O comando da Organização Pan-americana de Desportos Universitários (Fisu America), federação continental que rege o desporto universitário nas Américas, está, mais uma vez, nas mãos de um maranhense. Pela segunda vez consecutiva, Alim Maluf Neto foi eleito para presidir a Fisu America com a missão de continuar o grande trabalho de fortalecimento do esporte universitário no continente. A solenidade que reconduziu o dirigente maranhense ao cargo ocorreu nesta quinta-feira (6) e contou com a participação de representantes do Brasil, Honduras, Argentina, Barbados, República Dominicana, Canadá, Uruguai, Costa Rica, Chile, Paraguai, Estados Unidos, Colômbia, Bolívia, Venezuela, México, Peru e Jamaica.

Alim Maluf Neto teve a aprovação de todos os filiados da Fisu America, que elogiaram o desempenho do maranhense à frente da federação desde 2016. A unanimidade obtida pelo dirigente na Assembleia Geral mostra o tamanho do prestígio do dirigente no cenário do desporto universitário no continente.

“Sem dúvidas, meu sentimento é de dever cumprido pelos últimos quatro anos à frente da Fisu America, mas também de honra e grande responsabilidade para os próximos quatro anos. Temos, agora, a responsabilidade de seguir esse desenvolvimento da Fisu America, do nosso continente americano, de fortalecer, ainda mais, o movimento do esporte universitário mundial e seguir em frente”, afirmou o presidente reeleito.

Para o próximo mandato (2020/2024), o dirigente maranhense terá o mexicano Manuel Merodio como vice-presidente, a hondurenha America Alvarado como secretária e a argentina Ines Gomes como tesoureira. Gerardo Corrales (Costa Rica), Alfredo Inciarte (Uruguai), Fred Asprilla (Colômbia), e Leonardo Morales (Venezuela) foram eleitos assessores.

Em seu discurso, o maranhense apresentou o último relatório do presidente do Comitê Executivo de 2016/2020 e destacou os eventos executados durante seu primeiro mandato à frente da Fisu America, como o Fisu America 3×3 em Maceió, o Fisu America Futsal em Posadas (Argentina), o 1º Fisu America Games em São Paulo. Alim agradeceu, ainda, o apoio das federações afiliadas por acreditarem na Fisu America e saudou a memória de Sandy Rodríguez e agradeceu a todos os atletas universitários da Fisu America.

Perfil

Desportista há anos, Alim Maluf Neto foi reeleito para continuar na Presidência da Fisu America. Aos 41 anos, o maranhense possui uma vida ligada ao esporte, sendo sempre reconhecido pelos excelentes trabalhos à frente de entidades importantes do Brasil e do mundo.

Antes de assumir a Fisu America, em 2016, pela primeira vez, havia realizado um grande trabalho à frente da Confederação Sul-Americana de Desportos Universitários (Cosud) e da Comissão de Futsal da Fisu. Em 2013, o dirigente tornou-se vice-presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU).

(Fonte: Assessoria de comunicação)