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O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) está disponível na página do programa, dando início ao prazo para que os estudantes interessados em assegurar a bolsa de estudos comprovem as informações fornecidas no ato da inscrição. Os estudantes terão até o dia 11 de fevereiro para apresentar a documentação solicitada.

Neste ano, o ProUni registrou 1.507.807 inscrições, feitas por 782.497 estudantes. O número de inscrições é maior que o de inscritos porque cada participante pode escolher até duas opções de instituição, curso e turno.

O curso com o maior número foi Direito, com 137.507 inscritos, seguido de Administração, com 121.871, e Enfermagem, com 102.902 candidatos. Medicina liderou com o maior número de inscrições por vaga ofertada, 54, logo à frente de Artes Cênicas, com 50 candidatos por vaga, e Comunicação Social – Cinema, com 41.

A divulgação dos resultados da segunda chamada sai no dia 18 de fevereiro.

ProUni

O ProUni é um programa que oferece bolsas de estudos, integrais e parciais, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições particulares de educação superior.

Podem participar estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública, ou na rede particular na condição de bolsista integral; estudantes com deficiência; professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Só pode inscrever-se, no ProUni, o estudante que não tiver diploma de curso superior, que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas, e nota acima de zero na redação.

(Fonte: Agência Brasil)

O novo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes), Benedito Guimarães Aguiar Neto, pretende expandir o “apoio à pesquisa voltada à solução dos problemas nacionais”. O novo dirigente da fundação é engenheiro com doutorado pela Technische Universität Berlin e pós-doutorado pela University of Washington, nos Estados Unidos.

Segundo ele, as dificuldades do país são bastante conhecidas pelas universidades brasileiras, com quem pretende manter boa interlocução. “Creio que o diálogo com a academia é fundamental para que possamos todos estar imbuídos no mesmo propósito de valorizar a pesquisa, definir prioridades e estabelecer estratégias que permitam avançar no desenvolvimento científico e tecnológico do país”, disse em entrevista à Agência Brasil.

“Estamos abertos ao debate com a comunidade científica, independentemente da área do conhecimento”, garantiu. “A discussão interdisciplinar está presente na construção do conhecimento científico, no desenvolvimento tecnológico e nos estudos, que considero fundamentais, da preservação do patrimônio histórico e cultural”.

Na entrevista, Aguiar Neto também declarou que vai resguardar a livre atuação dos pesquisadores. “Defendo a liberdade da pesquisa. Independentemente da área do conhecimento, há de se ter preocupação em desenvolver pesquisa, primordialmente, para a solução dos graves problemas sociais do nosso país e, ao mesmo tempo, contribuir, quando pertinente, para o seu desenvolvimento econômico”.

O presidente da Capes enfatizou que não concorda com discriminações quanto a áreas de conhecimento, linhas de pesquisa ou convicções dos pesquisadores. “Defendo que o pluralismo de ideias e a discussão em torno de assuntos de interesse científico são fundamentais, pois, assim, será incentivada a criatividade intelectual e o trabalho em equipe”.

Aguiar Neto foi coordenador do curso de engenharia elétrica da na Universidade Federal de Campina Grande e diretor do Centro de Ciências e Tecnologia na mesma instituição. “Na minha trajetória como pesquisador e gestor universitário, tenho prezado pelo respeito àqueles que pensam diferente, seja por convicções de ordem pessoal, de cunho científico ou de alinhamento profissional”.

Programas

Conforme o dirigente, a Capes deverá manter “os atuais programas de apoio à pós-graduação, e de formação de professores e fomento à educação básica”. Em sua opinião, “as licenciaturas precisam ser fortalecidas e estimuladas”. Ele promete “estabelecer programas de fomento induzidos”, apoio à inovação da pesquisa aplicada, mas sem negligenciar a pesquisa básica.

Na entrevista, Aguiar Neto não quis adiantar planos de ampliação de recursos para pesquisa e formação docente e nem tratou do pagamento, até o fim do prazo contratado, das 200 mil bolsas mantidas pela Capes. Segundo a fundação, estão assegurados, para este ano, R$ 3,07 bilhões do Orçamento Geral da União. O Ministério da Educação faz gestões junto ao Ministério da Economia para recompor o orçamento no patamar de R$ 3,6 bilhões.

(Fonte: Agência Brasil)

Morando em Portugal e com uma agenda cheia de “shows” no Brasil, o violonista e compositor Yamandu Costa é um dos maiores fenômenos da música brasileira quando se trata de explorar as diversas possibilidades de um violão de sete cordas. Em entrevista ao programa “Impressões”, da TV Brasil, que vai ao ar hoje (3), às 21h, o músico fala sobre sua recente mudança para a Europa. “Eu tenho trabalhado, cada vez mais, por lá. Sinto que estou no momento de ter essa experiência fora do país. Tive oportunidades de morar fora algumas vezes e nunca quis. Agora, me deu essa sensação de que vai ser um momento muito legal”.

Filho de um casal de artistas, pai multi-instrumentista e mãe cantora, o menino Yamandu começou a tocar violão aos sete anos de idade. Fez do gosto musical a sua forma de ver o mundo. “Música, para mim, é remédio, é forma de vida. As pessoas ainda entendem de uma maneira bastante superficial essa linguagem. Acho que se a música fizesse parte do dia a dia das pessoas, sem dúvida, os dias teriam mais sentido, mais profundidade”.

Para ele, é preciso ter uma mudança de percepção das pessoas. “Eu acho que é um entendimento. Primeiro, é um entendimento e o respeito. Isso se trata, basicamente, de educação, uma coisa que faz bastante falta no nosso país. Então, quando se tem um pouco mais da compreensão disso, acho que a gente vai melhorar muito como ser humano”.

Completamente conectado ao mundo digital, com canal no YouTube, perfil no Instagram e “site” na “internet”, o músico gaúcho não para. Criou até um aplicativo com partituras para os amantes do violão. “A gente vai tentando se aproximar das pessoas”, afirma. E analisa com entusiasmo: “O lado bom que a ‘internet’ nos promove é grande demais, uma quantidade de informação. A geração nova já vem de outro patamar, né? Na minha época, a gente aprendia música com fita cassete, ouvindo, tirando de ouvido... Hoje em dia, está tudo aí”.

Por meio de “Histórias do violão”, série que ele criou no YouTube para mostrar a sua rotina de músico em lugares e países diversos onde se apresenta, Yamandu aposta na revolução digital para garantir ao público um aprendizado que vai além da música. Argentina, Brasil, Colômbia, Tóquio, Rússia são apenas alguns dos lugares retratados em seu canal. Para ele, é importante “ter um material que aproxime as pessoas da sua vida, não da sua parte artística. Poder levar as pessoas nas viagens”.

Segundo o músico, um dos maiores prazeres é conhecer o mundo levando a sua música. “O que acontece de forma natural e espontânea é muito legal. As pessoas te recebem sempre com a comida local, com a música local, com aquele carinho, com a coisa da cultura e por que não poder mostrar isso para as pessoas, né?” Para ele, uma prova de que a linguagem musical é universal. “Tratando-se de uma música que não tem palavra, só tem poesia, ela é completamente ilimitada. Você consegue rodar o planeta inteiro e se comunicar por meio dela”.

Com um virtuosismo sem limites, Yamandu também fala do recente lançamento de um trabalho inédito de voz e violão, o álbum “Vento Sul”, onde, pela primeira vez, ele aparece cantando. “É a primeira vez que eu gravo cantando. É muito difícil. Esse negócio de cantar não é uma coisa fácil, não. É um registro, aí as pessoas num momento tão agressivo do mercado, que a gente vive por meio dessas redes digitais, não entendem muito bem como alguém pode lançar um produto que não tenha a intenção de ter um viés comercial”. E sem medo de rótulos, completa: “Eu acho que a gente pode fazer o que a gente quiser. Tem que ter verdade no coração”.

Aficionado pelo violão, Yamandu revela que tem mais de 30 instrumentos. Diz que escolheu o violão de sete cordas pela vasta amplitude sonora. “Há uma frase de um maestro italiano que diz que somente a música é capaz de salvar um homem da enganação das palavras, eu acredito nisso”, conclui.

(Fonte: Agência Brasil)

Você sabe conjugar os verbos terminados em “-EAR” e os terminados em “-IAR”?

Dicas gramaticais
O certo é “Eu ARREIO ou ARRIO”?
Os dois estão certos.

Eu ARREIO é do verbo ARREAR (= pôr os arreios);
Eu ARRIO é do verbo ARRIAR (= abaixar, descer).

1) Todos os verbos terminados em “-EAR” (ARREAR, CEAR, FREAR, PASSEAR, PENTEAR, RECEAR, RECREAR, SABOREAR...) são irregulares: fazem um ditongo “EI” nas formas rizotônicas (1ª, 2ª, 3ª do singular e 3ª do plural, nos tempos do presente):

PRESENTE DO INTICATIVO
Eu arrEIo
Tu arrEIas
Ele arrEIa
Nós arreamos
Vós arreais
Eles arrEIam

PRESENTE DO SUBJUNTIVO (= que...)
Eu arrEIe
Tu arrEIes
Ele arrEIe
Nós arreemos
Vós arreeis
Eles arrEIem

2) Os verbos terminados em “-IAR” (ARRIAR, ANUNCIAR, COPIAR, MIAR, PREMIAR, VARIAR...) são regulares, exceto: ANSIAR, INCENDIAR, ODIAR, MEDIAR, INTERMEDIAR e REMEDIAR, que são irregulares (= ditongo “EI” nas formas rizotônicas):

Observe a diferença:

PRESENTE DO INDICATIVO
ARRIAR (= verbo regular)
Eu arrio
Tu arrias
Ele arria
Nós arriamos
Vós arriais
Eles arriam

ANSIAR (= verbo irregular)
Eu anseio
Tu anseias
Ele anseia
Nós ansiamos
Vós ansiais
Eles anseiam

PRESENTE DO SUBJUNTIVO (= que...)
Eu arrie
Tu arries
Ele arrie
Nós arriemos
Vós arrieis
Eles arriem

(= que...)
Eu anseie
Tu anseies
Ele anseie
Nós ansiemos
Vós ansieis
Eles anseiem

Portanto, o certo é:
Ele anseia, incendeia, odeia, medeia, intermedeia e remedeia (= irregulares); mas...

Ele arria, anuncia, copia, mia, premia, varia...

O verbo MAQUIAR (= maquilar) também é regular: maquio, maquias, maquia...

Resumindo:
VERBOS TERMINADOS EM -EAR E –IAR

1. –EAR – “i” depois do “e” nas formas rizotônicas.
Recear:
recEIo, recEIas, recEIa, receamos, receais, recEIam
recEIe, recEIes, recEIe, receemos, receeis, receiem
receei, receaste, receou, receamos, receastes, recearam

Observação: só existe um verbo terminado em -EIAR: veiar (= formar riscas ou estrias).

Errado: freiar e ceiar
Correto: FREAR e CEAR

2. -IAR – regulares.
Arriar:
arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam

Maquiar:
maquio, maquias, maquia, maquiamos, maquiais, maquiam

Mediar, intermediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar – “e” antes do “i” nas formas rizotônicas.
Odiar:
odEIo, odEIas, odEIa, odiamos, odiais, odEIam
odEIe, odEIes, odEIe, odiemos, odieis, odeiem

Teste da semana
Que opção completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo?
"Não __________ problemas entre __________ e você".
a) há – mim;
b) existe – mim;
c) há – eu;
d) existem – eu.

Resposta do teste:
Letra (a). O verbo HAVER, com o sentido de “existir”, é impessoal (sem sujeito). Por isso, só deve ser usado no singular: “HÁ problemas = EXISTEM problemas”. A preposição “entre” exige o uso do pronome oblíquo tônico: “entre MIM e você”.

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Embora o acesso à educação seja um direito constitucional, crianças e adolescentes abandonam os estudos ou nem mesmo chegam a ser matriculados em escolas todos os anos.

Na maioria das vezes, trata-se de um contexto de exclusão escolar, pois os fatores determinantes são o trabalho infantil, a pobreza e dificuldades de mobilidade, que impedem a chegada até a instituição de ensino, e a discriminação que sofrem por terem alguma deficiência, todos relacionados a um enredo de vulnerabilidade social.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, indicava que dois milhões de crianças e adolescentes com idade entre 4 e 17 anos não frequentavam as aulas. Os maiores índices se concentravam em grupos com as maiores faixas etárias ou a menor delas, ou seja, quando deveriam estar começando a ter contato com o ambiente escolar ou concluindo o ensino médio. O levantamento mostra que 915.455 tinham 17 anos de idade e 298.948, 16 anos. As crianças de 4 anos de idade somavam 341.925 do total.

Para remover os obstáculos, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) tem mobilizado uma rede de educadores e profissionais de outras áreas, como saúde e assistência social.

Lançado em 2017, o programa parte do princípio de que o oferecimento de serviços públicos por si só não resolve problemas. A solução defendida são ações afirmativas, que acertam em cheio os fatores que ocasionam as desigualdades sociais, conforme o caso de cada pessoa beneficiada.

Portanto, põe-se de lado a ideia de que há apenas uma única maneira ou ferramenta capaz de reduzir as diferenças de acesso, já que cada criança ou adolescente tem uma história de vida e, por isso, barreiras que são próprias de sua realidade cotidiana. A busca ativa é feita de diversas formas, podendo abranger atividades socioeducativas, mutirões, campanhas, palestras e visitas domiciliares.

O programa do Unicef é dividido em quatro fases, que se inicia com o mapeamento de crianças e adolescentes que estejam fora da escola ou que estejam sob risco de evasão escolar e o reconhecimento dos motivos que criam essa condição, caso a caso. Na sequência, as equipes estabelecem estratégias para assegurar que frequentem as aulas. Segue-se a isso o acompanhamento: uma vez matriculadas ou rematriculadas na escola, as crianças e os adolescentes participantes ficam sob observação das equipes durante um ano para que sua permanência se firme e o risco de a evasão ocorrer novamente seja afastado.

Como funciona

O prefeito é quem faz a adesão do município ao Busca Ativa Escolar. Até o momento, 3.050 prefeituras aderiram ao programa. A expectativa inicial era que, ao fim de 2020, chegue a todas as 5.568 cidades brasileiras.

Além disso, 15 Estados se comprometeram com a meta. São eles: Sergipe, Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia, Ceará, Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Amapá, Goiás e Rio Grande do Sul. A região Norte está à frente, com seis Estados.

A celebração do acordo com o Distrito Federal já está em negociação, segundo a oficial de Educação do Unicef no Brasil, Júlia Ribeiro. Em entrevista à Agência Brasil, ela afirmou que o programa promove um regime de colaboração entre os entes públicos. “A articulação deve ser bem pensada porque os Estados não fazem a busca ativa, mas podem oferecer apoio técnico aos municípios”, explicou.

"O que vemos como um dos grandes ganhos é o engajamento de gestores para garantir o direito à educação, o entendimento sobre a importância de dar visibilidade a crianças e adolescentes que estão invisíveis para políticas públicas. Isso é um ganho muito forte, porque é, inclusive, uma mudança de cultura que a nossa sociedade precisa enfrentar", disse Júlia.

A representante do Unicef afirmou, ainda, que os casos em que jovens já frequentaram, um dia, a escola e a deixaram não são extraordinários, e sim preponderantes. O motivo, esclareceu, é o fato de que consideram que aprendem, na sala de aula, um conteúdo desinteressante.

"Isso é um dado fundamental para se pensar política pública", acrescentou Júlia, que defende o acolhimento das demandas dos estudantes e a adoção de currículos mais condizentes com os seus interesses e projetos de vida.

Experiência maranhense

A pedagoga Eliane Pinheiros, que desempenha a função de supervisora institucional no Busca Ativa Escolar, avalia que tem transcorrido bem o trabalho realizado em conjunto entre os gestores das esferas municipal e estadual.

Um dos progressos obtidos pela parceria foi encontrar escolas ociosas, além da elaboração de um planejamento para que os espaços possam ser mais bem aproveitados. "Há um compromisso bem maior de todos os envolvidos", destacou ela, uma das dez pessoas que tocam o programa na capital maranhense.

Também assessora na Secretaria Municipal de Educação, Eliane afirma que a rejeição à escola está diretamente relacionada à defasagem entre faixa etária e série cursada.

"Um dos maiores entraves é a distorção. Uma criança, quando está com distorção, fica com vergonha, [porque] não fica no meio dela, com turma da mesma idade. Acho que ficam desanimadas. A política pública, se diminuísse isso, ia ter um grande impacto", afirmou. "Tenho um adolescente, de 15 anos, que está no 6º ano. Ele não se sente legal lá".

Período noturno

Outra questão a se enfrentar, na opinião da supervisora, é o cuidado com os alunos que estudam no período noturno. Ela menciona que muitos pais temem que os filhos sejam cooptados pelo tráfico de drogas. "Infelizmente, muitas vezes, o município não tem escola disponível no turno diurno, e a família não quer que [o jovem] estude à noite. Então, muitos pais ficam travando o filho para ir", pondera.

Dados específicos sobre alunos que estudam à noite estão sistematizados de forma clara no Observatório de Educação – Ensino Médio e Gestão, do Instituto Unibanco.

É tomado como referência o Censo Escolar 2016, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Com a análise, nota-se, por exemplo, que a taxa de abandono noturno na rede pública de ensino médio é maior na 1ª série desse nível de ensino.

Por acreditar que o plano para a educação não deve desviar do de outras áreas, Eliane Pinheiros confirma as impressões de Júlia Ribeiro, no sentido de que o programa fornece informações sobre como o Poder Público deve agir frente a um cenário complexo, de inúmeros fatores. "É uma plataforma que, se seguir todas as orientações, tem tudo para dar certo", enfatiza.

Curso

O Unicef oferece instruções sobre o Busca Ativa Escolar, transmitidas por meio de um curso. A capacitação é feita sem mediação de tutores e está disponível no “site” do programa, no qual também estão reunidos material explicativo.

(Fonte: Agência Brasil)

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Em parceria com universidades estrangeiras, instituições de ensino superior brasileiras desenvolvem projetos nas comunidades locais. Em Maringá (PR), o trabalho conjunto fez com que pequenos produtores de café do Estado tivessem acesso a mercados internacionais como os da Coreia do Sul e da Austrália. Já em Manaus (AM), a parceria levou luz para uma comunidade indígena.

“Questões teóricas que a gente estuda, levamos para a prática. Ao mesmo tempo, com a prática, o pesquisador melhora a teoria. Trabalhar com universidades estrangeiras acaba sendo uma oportunidade para melhorarmos em termos de pesquisa”, diz a coordenadora do projeto de extensão Agricultura Familiar e agrossistemas sustentáveis: ações para fortalecimento da cafeicultura no Paraná da Universidade Estadual de Maringá, Sandra Schiavi.

Com foco econômico, o projeto incentiva arranjos contratuais e transações entre agricultores familiares do Paraná e compradores de cafés especiais, tanto no Brasil quanto no exterior. O trabalho é feito em parceria com a Universidade Estadual do Kansas, nos Estados Unidos; com a Escola de Engenheiros de Purpan, na França; e com o Instituto Nacional para Pesquisas em Agricultura e a Associação Internacional de Trabalho na Agricultura, ambos na França.

“Os pequenos produtores não conseguem competir em escala, não têm volume, então, precisam ter qualidade para entrar no mercado. A ideia é que a gente consiga levar para produtores informações não só técnicas e agronômicas, de como produzir um café com qualidade superior, mas informações sobre mercado e comercialização”, explica Sandra.

Ela conta que, com as parcerias internacionais, foi possível, por exemplo, entender o que os compradores consideravam valioso no café especial, que tipo de prática seria capaz de fazer com que o café valesse mais.

“Não é só a qualidade da bebida, mas, por exemplo, a questão de gênero, se é um café produzido por mulheres, questões sociais, de local, e outros aspectos são colocados como valor”, diz. “O comprador acaba levando em conta a história da produção, que é um atributo de valor para esse mercado”.

Hoje, uma parceria com a Capricorn Coffees, empresa que vende cafés especiais, possibilitou que o produto desses agricultores brasileiros chegasse à Europa, Austrália e Coreia do Sul.

O projeto, que conta também com o apoio de agências de fomento brasileiras, foi um dos citados no seminário UK-BR sobre internacionalização e políticas linguísticas na educação superior, que ocorreu esta semana em Londres.

Energia elétrica

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) levou energia elétrica, por meio de energia solar fotovoltaica, para casas da comunidade indígena Nova Esperança, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista. A comunidade fica à margem do Rio Cuieiras, a cerca de duas horas, em uma lancha rápida, de Manaus.

“Não tem para onde fugir, a demanda por eletrificação rural não é pouca, tem interesse, e esse viés faz parte de uma das áreas de atuação do nosso departamento”, diz o professor do Departamento de Eletricidade da Ufam, Alessandro Trindade.

O projeto, que contou com o financiamento do Fundo Newton, por meio do British Council, e com apoio da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e da Schneider Electric, foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Coventry, no Reino Unido.

“A parte de eletrificação rural não era expertise dos pesquisadores internacionais, mas eles trabalham com monitoramento remoto por minicomputadores, que faziam a coleta de dados de como a energia estava sendo consumida na comunidade”, explica Trindade.

Como a comunidade é isolada, as visitas eram feitas apenas a cada mês ou a cada dois meses. O monitoramento a distância possibilitou a coleta mais detalhada dos dados.

O projeto Star, que é a sigla para Sistema de energia renovável, sustentável e replicável para comunidades ribeirinhas na Amazônia, teve vários desdobramentos, além da chegada de energia elétrica. Houve grande envolvimento dos alunos na instalação e no monitoramento dos sistemas, a realização de treinamento e “workshops” e a produção de uma cartilha sobre energia solar e conservação de energia.

(Fonte: Agência Brasil)

O projeto de fortalecimento político do Democratas Maranhão continua a todo vapor. Sob o comando do deputado federal Juscelino Filho, presidente estadual do partido, o DEM-MA é hoje umas das principais legendas do Estado e está se preparando para vir forte e com bons nomes para as disputas eleitorais de outubro. É o caso da cidade de Satubinha, que terá um pré-candidato do Democratas nas eleições deste ano.

Nesta semana, o deputado Juscelino Filho e seu grupo político no município confirmaram a pré-candidatura de Marquinho Mão de Ouro para concorrer ao cargo de prefeito em Satubinha. A definição ocorreu durante reunião na sede do Democratas em São Luís com a presença da atual prefeita Dulcinha, de vereadores e lideranças municipais.

“Tivemos uma reunião positiva com o nosso grupo político de Satubinha, que está fechado e unido. Nosso pré-candidato a prefeito será o Marquinho Mão de Ouro, que disputará as eleições deste ano pelo Democratas. Nosso projeto de fortalecimento do partido está no caminho certo, e vamos, junto com a prefeita Dulcinha, vereadores e lideranças do município, continuar trabalhando muito pela população de Satubinha”, afirmou o deputado Juscelino Filho.

Os vereadores Jean (presidente da Câmara de Satubinha), Antônio da Eva, Karilene, Nonato e Rosinei participaram do encontro na sede do DEM, assim como os pré-candidatos Claudio Oliveira, Sarita, Raimundinha da Cigana, Genival da Francilina e Dudu do Vanja. Os ex-deputados Juscelino Rezende e Stênio Rezende também acompanharam a reunião.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Os estudantes classificados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020 têm até o dia 4 de fevereiro para enviar às instituições de ensino a documentação necessária para se matricular no curso para o qual foram aprovados.

O período de matrículas começou na quarta-feira (29), um dia após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter liberado a divulgação do resultado do Sisu, que chegou a ser, temporariamente, suspensa devido às queixas de estudantes que alegavam ter sido prejudicados por problemas na atribuição de notas.

Na semana passada, o Ministério da Educação reconheceu que houve erros na atribuição de notas para cerca de 6 mil estudantes que participaram do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

Foram classificados os estudantes mais bem posicionados, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. As vagas são distribuídas de acordo com a Lei de Cotas (Lei 12.711/2012) e de políticas de ações afirmativas, que podem variar de instituição de ensino para instituição.

Lista de Espera

Na próxima terça-feira (4) também termina o prazo para participar da lista de espera. Só pode participar da lista de espera quem não foi selecionado em nenhuma das duas opções escolhidas no momento da inscrição. Para participar dessa segunda chance, o candidato deve acessar o seu boletim Sisu e manifestar o interesse no prazo especificado no cronograma. É importante que o candidato acompanhe junto à instituição da vaga escolhida a lista de espera e as convocações para matrícula.

A convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições tem início a partir do dia 7 de fevereiro e vai até o dia 30 de abril.

(Fonte: Agência Brasil)

Formar melhor os professores e definir formas de ensinar que sejam mais atraentes aos estudantes são alguns dos principais desafios que o Brasil deve enfrentar para, de fato, aprender inglês. A partir deste ano, o país começa a implementar, no ensino fundamental, a Base Nacional Comum Curricular, um documento que define o mínimo que todos os estudantes no país têm direito de aprender, e o inglês está previsto nesse documento.

Aulas de inglês não são novidade nem em escolas públicas, nem em particulares, uma vez que a maioria oferece o idioma, mas um estudo do British Council mostra que, apenas, 10,3% dos jovens, de 18 a 24 anos, dizem saber inglês. O percentual é menor se consideradas as pessoas mais velhas, com mais de 16 anos, chega a 5,1%.

“A gente não pára pra pensar por que não está aprendendo inglês. Então, se a gente quer mudar esse cenário, [precisa se perguntar] o que precisa mudar na maneira como se tem aprendido inglês porque, provavelmente, não está funcionando”, diz a gerente sênior de Inglês do British Council Brasil, Cíntia Gonçalves.

As respostas vêm de vários eixos, de acordo com o estudo do conselho, um deles é a formação de professores. “O Brasil tem em torno de 62 mil professores de inglês no ensino fundamental e médio e há grande contingente de professores que não estão habilitados em língua estrangeira ou inglesa”, diz.

Além disso, aulas muito voltadas para a gramática e aspectos pouco práticos tendem a não ser tão atraentes aos estudantes. “Buscamos nos currículos qual a visão que os Estados têm de inglês e língua estrangeira porque isso vai orientar a sala de aula. Vimos que a maior parte dos Estados têm uma visão predominantemente ou totalmente voltado para gramática”. Há bons exemplos em todo o país, mas, de acordo com Cintia, ainda é preciso definir um objetivo claro de onde queremos chegar como nação, para que as boas práticas cheguem a todas as escolas. “Antes de falar que precisa melhorar o ensino de inglês, [tem que se definir] onde quer chegar. A partir desses objetivos, traçar metas e ter plano de ação. Isso que o Brasil precisa definir como nação. O que a gente quer com os alunos aprendendo inglês? Para quê? Porque é isso que vai pautar o ensino e aprendizado”.

No ensino superior

Ter uma boa base de inglês é o que fará com que os brasileiros possam ter maior internacionalização do ensino superior, fazendo com que as pesquisas desenvolvidas no país ganhem uma dimensão global. “Hoje em dia, a informação que circula no mundo acadêmico é produção em inglês. Há demanda por ter acesso à produção corrente, à troca. Entrar no circuito de discussão sobre pesquisa a aprendizagem de inglês é fundamental”, diz a professora da Universidade Federal de Minas Gerais Maria Lúcia Castanheira.

Maria Lúcia é uma das responsáveis pelo estudo Paisagens de língua e letramento em mudança nas universidades brasileiras: o Inglês no desenvolvimento da política e da prática linguística, desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília e a Universidade de Birmingham, no Reino Unido.

O grupo mostrou que as formas como cada instituição trabalha com o uso de outros idiomas, além do português, varia. Há disciplinas inteiramente ministradas em outros idiomas, há disciplinas nas quais os estudantes leem textos em idiomas estrangeiros, mas as discussões são feitas em português, entre outras.

Assim como na fase escolar, quando as políticas públicas têm papel fundamental, os pesquisadores mostram que, também, as universidades sofrem influência das decisões políticas e dependem de recursos. “Acho que uma das conclusões a que a gente chega, muito clara, é que qualquer coisa que se faça nessa direção de implementar uma política linguística vai requerer recursos, que têm que estar na universidade para fomentar condições de trabalho”.

Universidades estrangeiras

O ensino e a aprendizagem de inglês em diversos países são feitos nas principais universidades do mundo. Uma das formas de ensinar é o chamado inglês como meio de instrução, cuja sigla em inglês é EMI. Trata-se de ensinar não apenas o inglês, mas determinada disciplina ou conteúdo em inglês, como é feito, por exemplo, em escolas bilíngues.

“No passado, as pessoas colocavam muita ênfase em ensinar a língua, ensinar o inglês e assumiam que o conteúdo viria depois, que uma vez que soubessem a língua, seriam capazes de estudar geografia, matemática, o que fosse, em inglês. Na verdade, esse pode não ser o jeito mais eficiente de olhar para isso. Acho que muitos estudantes, pais e governos perceberam que é mais eficiente e prático ensinar a matéria no inglês. Assim, o estudante ganha o aprendizado, ganha o conteúdo e aprende inglês”, diz o professor associado em Educação de Língua Internacional da Universidade de Bath, no Reino Unido, Trevor Grimshaw.

Estudos mostram, no entanto, que nem sempre os estudantes conseguem, sem uma base forte na língua estrangeira, absorver todo o conteúdo ensinado.

“Observamos que os alunos [de universidades de outros países] que têm acesso a aulas de apoio de inglês com propósitos acadêmicos [ou seja, com os jargões de cada área] têm mais sucesso do que aqueles que têm acesso apenas ao conteúdo ensinado em inglês”, diz o professor associado em linguística aplicada da Universidade de Oxford, Heath Rose.

(Fonte: Agência Brasil)

O resultado final do concurso público do Tribunal de Justiça do Maranhão foi publicado na última quarta-feira (29), no Diário da Justiça Eletrônico, por meio do Edital GP nº 4/2020. O resultado definitivo, com a classificação e notas, saiu depois de todas as etapas das provas objetivas, discursivas, títulos e análises de recursos realizadas. Também foi publicado o Edital GP nº 5/2020 com a convocação para as avaliações dos candidatos às vagas reservadas.

O concurso público do TJ-MA foi lançado em agosto de 2019 para provimento de cargos vagos e à formação de cadastro de reserva do quadro de pessoal efetivo do Poder Judiciário do Estado do Maranhão.

Todas as informações do concurso do TJ-MA podem ser acessadas no “site” da Fundação Carlos Chagas, entidade realizadora do certame.

Avaliações das vagas reservadas

De acordo com as regras dos editais do concurso, as avaliações dos candidatos às vagas reservadas ocorrerão da seguinte forma:

1. As avaliações dos candidatos com deficiência serão realizadas no dia 7/2/2020, na cidade de São Luís (MA), no local e horários constantes no Anexo III do EDT-GP-52020, informados por meio do “site” da Fundação Carlos Chagas e de Cartão Informativo, a ser enviado aos candidatos por “e-mail”;

2. As avaliações dos candidatos autodeclarados negros serão realizadas nos dias 8/2/2020 e 9/2/2020, na cidade de São Luís (MA), no local e horários constantes no Anexo II do EDT-GP-52020, informados por meio do “site” da Fundação Carlos Chagas e de Cartão Informativo, a ser enviado aos candidatos por “e-mail”;

3. O candidato deverá apresentar documento original de identidade, conforme estabelecido no item 8.8 do Capítulo 8 do Edital de Abertura de Inscrições;

4. O candidato convocado que comparecer após o horário limite de apresentação será considerado ausente;

5. Ao candidato somente será permitida a realização da avaliação no dia, horário e local preestabelecidos;

6. Não haverá segunda chamada, seja qual for o motivo alegado para justificar o atraso ou a ausência do candidato;

7. Eventuais despesas, tais como deslocamento e estada, correrão às expensas dos candidatos, conforme previsto no item 16.15 do Edital de Abertura de Inscrições;

8. O não comparecimento à avaliação implicará a perda do direito às vagas reservadas aos candidatos em tais condições;

9. A divulgação do Resultado da Avaliação dos candidatos está prevista para o dia 14/2/2020. O candidato poderá interpor recurso no prazo de dois dias úteis após a referida publicação, por meio do “site” da Fundação Carlos Chagas.

(Fonte: TJ-MA)