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Hoje (27) é o último dia para a inscrição no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Nacional). As inscrições ficam abertas até as 23h59, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep).

Até a última terça-feira (24), o Inep já havia registrado mais de 1 milhão de inscrições, sendo196,4 mil para o ensino fundamental e 824,7 mil para o ensino médio. Em 2017, quando o exame voltou a certificar o ensino médio, foram registrados 1,5 milhão de inscritos.

O Encceja é direcionado a jovens e adultos que não conseguiram concluir os estudos na idade apropriada. Quem quer a certificação de conclusão do ensino fundamental precisa ter 15 anos completos na data de realização do exame, em 5 de agosto. Já os candidatos à certificação de conclusão do ensino médio devem ter 18 anos completos. A participação é voluntária e gratuita.

Os resultados individuais do Encceja permitem a emissão de dois documentos: a certificação de conclusão de ensino fundamental ou do ensino médio, para o participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação, e a declaração parcial de proficiência, para o participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas ou em mais de uma, mas não em todas.

O Encceja Nacional será realizado em 5 de agosto. O Encceja Exterior, para brasileiros que vivem em outros países, será no dia 16 de setembro. Também serão realizadas em setembro edições para pessoas privadas de liberdade no Brasil e no exterior.

(Fonte: Agência Brasil)

Com o objetivo de despertar nos estudantes o interesse por assuntos relacionados ao controle social, à ética e à cidadania, por meio do incentivo à reflexão e ao debate destes assuntos nos ambientes educacionais, na família e na comunidade, o Ministério da Transparência e a Controladoria Geral da União (CGU) promovem, anualmente, o concurso de desenho e redação da CGU. Na edição de 2018, que tem como tema “Ser honesto é legal!”, as inscrições podem ser feitas até o próximo dia 31 de agosto.

O concurso, realizado desde 2007, é direcionado a estudantes regularmente matriculados em escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Assim, o público-alvo são alunos da educação básica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Dividida em 14 categorias, a competição já mobilizou, nesses 11 anos, mais de dois milhões de participantes.

Nas categorias do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, os alunos poderão concorrer com trabalhos do tipo desenho. Já os trabalhos do tipo redação devem ser inscritos por candidatos das categorias do sexto ao nono ano do ensino fundamental e primeiro ao terceiro ano do ensino médio, incluindo estudantes matriculados na modalidade EJA. Há, ainda, a categoria Escola Cidadã, pela qual as escolas poderão concorrer com trabalhos do tipo plano de mobilização, que subentende o planejamento de estratégias de mobilização para debater o tema do concurso com os alunos por meio de atividades conduzidas no ambiente escolar ou na comunidade.

A primeira etapa de julgamento dos trabalhos é realizada na escola, que escolhe um trabalho por categoria para ser enviado ao concurso. Em 2017, foram mobilizados mais de 350 mil estudantes, e mais de 7 mil trabalhos foram finalistas para julgamento.

Serão premiados os três melhores trabalhos em cada categoria, desenho e redação. Os alunos e os professores orientadores receberão um “tablet” e um certificado de premiação e reconhecimento emitido pela CGU. Na categoria Escola Cidadã, também serão premiados os três melhores trabalhos do tipo plano de mobilização, sem distinção de posição, sendo destinados às escolas vencedoras um “notebook” e um certificado de premiação e reconhecimento emitido pela CGU.

Edital

O concurso tem edital próprio, portaria de comissão julgadora composta por servidores da CGU e conta com um sistema exclusivo de processamento de inscrições, envio e julgamento dos trabalhos. Trata-se de um recurso tecnológico que confere rapidez e confiabilidade a todas as fases da competição. A equipe da CGU se coloca à disposição de professores e diretores de escolas para prestar quaisquer orientações acerca do processo de inscrições e envio de trabalhos.

A inscrição e o envio dos trabalhos deverão ser realizados pela escola, somente pela “internet”, no “site” Criança Cidadã.

Clique aqui para acessar todas as informações relativas ao concurso.

(Fonte: MEC)

Até as 10h desta terça-feira (24), o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Nacional) 2018 registrou 1.021.233 inscrições, sendo 196.435 para o ensino fundamental e 824.798 para o ensino médio. As inscrições ficam abertas até as 23h59 desta sexta-feira (27), na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação. Em 2017, quando o exame voltou a certificar o ensino médio, foram registrados 1,5 milhão de inscritos

O Encceja é direcionado a jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos na idade apropriada. A participação é voluntária e gratuita, mas existe uma idade mínima exigida. Quem visa à certificação de conclusão do ensino fundamental precisa ter 15 anos completos na data de realização do exame, em 5 de agosto. Já os candidatos à certificação de conclusão do ensino médio devem ter 18 anos completos. Maiores de 18 anos, se desejarem, podem se inscrever diretamente para o ensino médio.

Os resultados individuais do Encceja permitem a emissão de dois documentos distintos: a certificação de conclusão de ensino fundamental ou do ensino médio, para o participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação; e a declaração parcial de Proficiência, para o participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas.

Requisitos

Com o objetivo de auxiliar os participantes, o Inep preparou um tutorial com orientações para as inscrições. Os candidatos devem ficar atentos, algumas escolhas não podem ser alteradas – caso das respostas ao questionário socioeconômico. Outras informações só podem ser modificadas durante o período de inscrição, caso da cidade onde prefere fazer as provas, o nível de ensino e áreas do conhecimento.

Durante o processo de inscrição, o participante deve escolher a instituição certificadora na qual pretende solicitar o certificado ou a declaração parcial de proficiência, caso consiga a nota mínima exigida. Também é necessário ficar atento à seleção das áreas de conhecimento. Quem visa ao certificado de conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio precisa ter proficiência nas quatro áreas do conhecimento e na redação.

O estudante que já tem alguma declaração parcial de proficiência, obtida em edições passadas do Enem ou do próprio Encceja, fica liberado de fazer a prova da área na qual já tem proficiência comprovada. Quem não possui uma declaração parcial de proficiência deve escolher fazer todas as provas do nível de ensino para o qual busca a certificação.

Inovações

Uma novidade da edição de 2018 é que o participante que obteve nota mínima em qualquer área do conhecimento no Encceja 2017 não terá a opção dessa área. Automaticamente, o sistema de inscrição apresentará para seleção apenas as áreas de conhecimento que o participante ainda precisa fazer para solicitar o certificado.

Outra melhoria é relacionada aos atendimentos. Os participantes que solicitaram atendimento especializado no Encceja 2017 e tiveram seu documento comprobatório aprovado não precisarão enviar novamente a documentação. Se a solicitação for a mesma, será aprovada automaticamente. As solicitações de atendimento por nome social são posteriores à inscrição, devendo ser feitas entre 30 de abril e 4 de maio.

O Encceja Nacional será realizado em 5 de agosto. As provas no turno matutino serão aplicadas às 9h e as do turno vespertino, às 15h30. Em todas as localidades, deverá ser seguido o horário de Brasília (DF). A divulgação dos resultados está prevista para o último trimestre de 2018. Além do Encceja Nacional, o Inep aplicará o Encceja Exterior, em 16 de setembro, para brasileiros que vivem em outros países. Também serão realizadas edições para pessoas privadas de liberdade (PPL) no Brasil e no exterior. Essas duas edições serão realizadas em setembro, sendo no exterior entre os dias 17 e 21, e no Brasil, nos dias 18 e 19.

Encceja

O exame é composto por quatro provas objetivas por nível de ensino e uma redação. Cada prova tem 30 questões de múltipla escolha. No ensino fundamental, as áreas de conhecimento avaliadas são ciências naturais; matemática; língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação; e história e geografia. No ensino médio, as áreas são ciências da natureza e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; linguagens e códigos e suas tecnologias e redação; e ciências humanas e suas tecnologias.

Clique aqui para fazer a inscrição.

O passo a passo pode ser conferido nesta página.

(Fonte: MEC)

Quando a escola se adapta para receber seus estudantes, provoca mudanças não apenas na vida de quem precisa de atenção especial, mas em todos da comunidade escolar. Foi o que aconteceu na Escola Classe 115 Norte, em Brasília, com a chegada da pequena Thalita Natália Dias da Silva, de seis anos. A única estudante surda da instituição tem mostrado o quão enriquecedor é o convívio com pessoas diferentes. Agora, ela está aprendendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras), que tem sua data nacional comemorada nesta terça-feira (24).

Thalita entrou na escola no ano passado. Sua mãe, Renata Natália da Silva, lembra que ela era muito tímida e tinha dificuldade de interagir com os colegas e com a professora, porque não conhecia a linguagem especial. Mas, desde a chegada do professor intérprete, este ano, a situação tem mudado bastante para a estudante e toda a sua família.

“Ela conhece o alfabeto, os números e outras coisas, como banheiro, pai, mãe”, comemora Renata. “Ela sabe, entende. Tem vezes que ela quer conversar comigo e já chega da escola fazendo os sinais com a mãozinha. Ela faz o alfabeto e mistura com os números. Não consegue ainda me mostrar o que quer me falar, mas algumas coisas ela entende”.

Thalita nasceu surda e logo foi encaminhada para acompanhamento no Centro Educacional de Audição e Linguagem Luduvico Pavoni (Cealp) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Mas a família não tinha tempo nem recursos para seguir o acompanhamento semanal necessário.

A situação se complicou quando, forçada a interromper o tratamento e o desenvolvimento cognitivo de Thalita, Renata teve de enfrentar também a rejeição da filha ao aparelho auditivo. “Ela não queria usar e, muitas vezes, tirava o aparelho e o destruía. Acabou que ela passou um tempo sem usá-lo, e isso atrasou bastante”. Agora, que a família mora em Brasília – antes eles viviam em Planaltina de Goiás (GO), distante 60 quilômetros do Plano Piloto –, tudo ficou mais fácil.

Adaptação

A diretora da Escola Classe 115 Norte, Marta Caldas, conta que, antes da chegada de Thalita, nenhuma professora sabia se comunicar em Libras. Atualmente, tanto a menina quanto sua mãe estudam a linguagem de sinais, assistindo juntas a duas aulas por semana no Centro de Apoio ao Surdo (CAS).

A escola também solicitou à Secretaria de Educação do Distrito Federal o apoio de um professor intérprete, que atua em conjunto com a professora da turma em que a menina estuda. No momento da escrita ou dos comandos passados pela professora, quando são repassadas as tarefas, ele trabalha diretamente com a menina. Quando são realizadas atividades coletivas, ela interage com a turminha.

“Em menos de dois meses, Thalita já conhece o alfabeto, se comunica com os coleguinhas e está surpreendendo todo mundo”, relata a diretora. “O que a gente tem percebido é que, quando há condições favoráveis como essa – a de poder contar com um professor especialista –, as crianças dificilmente demonstram alguma reação de exclusão. Pelo contrário: a tendência é que incluam e cuidem dessas crianças”.

Marta destaca, ainda, o aspecto positivo da integração entre a família e a escola. “É importante que haja esclarecimento para essa comunidade sobre os direitos dessas crianças e que a família esteja junto com a escola, pois é mais uma cidadã se formando”, valoriza. “E na escola, mesmo achando que não vamos dar conta, é preciso estarmos dispostos a receber todos os alunos”.

Política pública

A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Ivana de Siqueira, ressalta que Libras é a primeira língua de um aluno surdo. “É importante que o mais cedo possível a criança possa utilizar a língua para ter um vocabulário maior”, afirma. “A inclusão é importante para todos – não só para os surdos, mas para todas as pessoas. Desde pequena, [a aluna] vai conviver numa sociedade que tem diferentes pessoas e vai se comunicar com elas, tanto com quem conhece essa língua quanto com quem não está familiarizado”.

No Ministério da Educação, a principal política voltada para esse público especial está na formação de professores e intérpretes. “O MEC tem feito grande esforço para que esses profissionais estejam nas salas de aula e também a formação de professor bilíngue”, frisa Ivana.

(Fonte: MEC)

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Aliar educação, esporte e meio ambiente é a proposta da Copa Verde, uma iniciativa que busca levar o futebol a regiões pouco exploradas pelas grandes competições e ligar o esporte ao conceito de sustentabilidade. Em 2018, o campeonato, que está em sua quinta edição, promove o concurso de redação com o tema “Vamos cuidar do Brasil, cuidando das águas”. Esse e outros assuntos foram debatidos em uma reunião, nesta segunda (23), em Brasília, entre os ministros da Educação, Rossieli Soares, e do Meio Ambiente, Edson Duarte, além do consultor de sustentabilidade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Carlos Rodrigues.

“A Copa Verde é uma iniciativa importante que une CBF, MEC, Ministério do Meio Ambiente e Ministério do Esporte, olhando para a atratividade que o esporte tem, para a importância da educação e do meio ambiente, atraindo os jovens a fazerem uma reflexão sobre isso”, explicou Rossieli Soares. “A importância da Copa Verde está na união de tantas paixões que nós temos, seja pela educação, meio ambiente e esporte, buscando transformar as crianças e jovens brasileiros que participam desse processo”.

Na avaliação de Edson Duarte, a Copa Verde é um sucesso no Brasil e repercute internacionalmente. “É o único campeonato de futebol no mundo com recorte de sustentabilidade e com ações socioambientais, como esse concurso de redação, com grande participação e mobilização”, afirmou o ministro de Meio Ambiente.

Dez Estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além do Espírito Santo, participam da Copa Verde. A divulgação das melhores redações de cada Estado vai ocorrer até 30 de abril. Já a premiação dos alunos e o anúncio do vencedor do concurso ocorrerão em 16 de maio, em Belém, na final do torneio, entre Paysandu e Atlético Itapemirim, do Espírito Santo. Entre os prêmios estão uma viagem com acompanhante para a final do campeonato e uma camisa autografada da Seleção Brasileira.

Concurso nacional

Durante a reunião, foi discutida a possibilidade de criar, nos mesmos moldes, um concurso de redação para o Campeonato Brasileiro. “Vou levar a proposta para a CBF”, adiantou Carlos Rodrigues. “Os jovens de cada Estado entrariam com uma redação falando do seu time de futebol preferido, e a gente definiria a premiação para ser entregue juntamente com a premiação do Campeonato Brasileiro, no fim do ano”.

CNIJMA

A Copa Verde se articula com a V Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), que se realiza de 15 a 19 de junho, em Brasília. Ela é uma estratégia de mobilização de estudantes, adolescentes e jovens de todo o país para promover a reflexão, o desenvolvimento de estudos e pesquisas, além de estimular a proposição de ações e projetos no contexto da temática socioambiental, considerando seus desafios e alternativas, no âmbito da escola e de seu entorno. “O que nós queremos é que o jovem brasileiro dentro da escola pense a importância do meio ambiente, seja nas conferências, na iniciativa da Copa Verde ou em qualquer outra iniciativa que nós estamos desenvolvendo”, reforçou Rossieli Soares.

Para Edson Duarte, a CNIJMA é um instrumento mobilizador e de educação para um tema estratégico. “A conferência vai trazer um resultado positivo pela grande quantidade de jovens e escolas que estão sendo mobilizados, assim como seus professores”, disse. “O encontro entre educação e meio-ambiente traz resultados muito importantes ”.

(Fonte: MEC)

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aprovou 3.318.149 pedidos de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, o que representa 87% do total de solicitações. As mais de 500 mil pessoas que tiveram a solicitação de isenção reprovada poderão apresentar recursos até o próximo domingo (29).

A maioria dos pedidos de isenção aprovados foi para estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e tem renda familiar menor do que um salário mínimo e meio por pessoa. Esse grupo somou mais de 2 milhões de pedidos aprovados.

Os candidatos cursando a última série do ensino médio em escola da rede pública somaram 956 mil isenções e candidatos em situação de vulnerabilidade econômica representaram 269 mil aprovações de isenção. Outros 3,2 mil conseguiram isenção por terem feito o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) no ano passado.

Para ver o resultado do pedido de isenção e entrar com recurso é preciso acessar a página do participante e informar o CPF e a senha cadastrada. O resultado do recurso será divulgado em 5 de maio. Quem teve a isenção aprovada já está liberado do pagamento da taxa, mas deve fazer a inscrição normalmente entre 7 e 18 de maio.

Justificativa de ausência

A partir desta edição, os candidatos que tiveram a isenção no ano passado e não compareceram aos dois dias de prova precisam justificar a ausência para conseguir a gratuidade novamente. Das 208.588 pessoas que acessaram o sistema para justificar ausência no Enem 2017, apenas 8.486 apresentaram alguma documentação.

As demais 200.102 pessoas afirmaram não ter documentos comprobatórios. Das 8.486 justificativas com documentos, 4.141 foram reprovadas pelo Inep.

(Fonte: Agência Brasil)

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O cineasta Nelson Pereira dos Santos será velado a partir das 8h30 da manhã desta segunda-feira (23), na Academia Brasileira de Letras (ABL). O cineasta morreu no sábado (21) de falência múltipla dos órgãos, após a descoberta de um tumor no fígado.

Nelson Pereira dos Santos é um dos precursores do movimento Cinema Novo e autor do filme "Vidas secas", inspirado na obra do escritor Graciliano Ramos, e de "Rio, 40 graus".

O sepultamento está marcado para as 15h30 desta segunda-feira, no mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, Zona Sul do Rio.

Nelson foi internado, no dia 12 de abril, com sintomas de pneumonia e, durante a internação, médicos descobriram um tumor no fígado. A morte foi confirmada por volta das 17h de sábado (21), quando teve falência múltipla dos órgãos.

Nascido em São Paulo, em 22 de outubro de 1928, Nelson Pereira dos Santos foi diretor, produtor, roteirista, montador, ator e professor. Ele ocupava a cadeira de número 7 da Academia Brasileira de Letras (ABL), desde 2006. O roteirista foi o primeiro cineasta brasileiro a se tornar integrante da ABL.

Formado em direito nos anos 1950, também trabalhou em jornais e era professor. Como cineasta, Nelson dirigiu mais de 20 filmes. Entre eles, marcos da cultura nacional como “Rio 40ºC”. O filme, lançado em 1955, foi o primeiro de uma trilogia sobre a cidade que o cineasta adotou e onde alcançou sucesso e prestígio.

“Rio 40ºC” retrata a realidade de meninos pobres, que vivem numa favela, e chegou a ser censurado com o pretexto de que a cidade não tinha temperatura tão alta.

(Fonte: Portal Globo.com)

O acadêmico e cineasta Nelson Pereira dos Santos morreu hoje, dia 21 de abril, sábado, às 15 horas, vítima de pneumonia, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Samaritano, no Bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, onde estava internado desde o dia 12 deste mês.

O velório será na Sala dos Poetas Românticos, do Petit Trianon, na Academia Brasileira de Letras, segunda-feira, dia 23 de abril. O corpo chegará às 8h30min. E o sepultamento será no mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, às 15 horas, no mesmo dia.

Assim que foi informado do falecimento de Nelson Pereira dos Santos, Marco Lucchesi determinou o cumprimento de luto de três dias e que a bandeira da Academia seja hasteada a meio mastro.
Nelson Pereira dos Santos deixa viúva a senhora Ivelise, quatro filhos, Nelson, Ney, Márcia e Diogo, e quatro netos, Thalita, Mila, Bruno e Carolina.

(Fonte: ABL)

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A Academia Brasileira de Letras elegeu, nessa quinta-feira (19/4), o novo ocupante da Cadeira 3, na sucessão do acadêmico, jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, falecido no dia 5 de janeiro deste ano. O vencedor, por unanimidade, foi o jurista e educador Joaquim Falcão. Participaram da eleição 24 acadêmicos presentes e onze por cartas (quatro não votam por motivo de saúde). Três votos foram, em branco. Os ocupantes anteriores da Cadeira foram: Filinto de Almeida (fundador) – que escolheu como patrono Artur de Oliveira –, Roberto Simonsen, Aníbal Freire da Fonseca e Herberto Sales.

A acadêmica e escritora Rosiska Darcy de Oliveira, logo após o fim da sessão, disse: “Joaquim Falcão é não só um jurista notável, é também uma figura incontornável da cultura brasileira. Seu lugar é nesta Casa e já tardava esta eleição. Joaquim é muito querido entre os acadêmicos, como prova a sua votação”.

O novo acadêmico

Jurista, educador, intelectual público, Joaquim Falcão, 74 anos, nasceu no Bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, mas mantém origem e vínculos com Olinda, Pernambuco. Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Rio de Janeiro (“Summa cum Laude”), é mestre em Direito na Harvard Law School, mestre em Planejamento de Educação e doutorado na Universidade de Genebra. Foi diretor, na década de setenta, da Faculdade de Direito da PUC-Rio. Professor Associado da Universidade Federal de Pernambuco e Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fundador e professor titular da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.

Trabalhou diretamente com Gilberto Freyre, que o convidou para criar, na Fundação Joaquim Nabuco, o Departamento de Ciência Política. Desse período, organizou, com Rosa Maria Araújo, o livro “O Imperador das Ideias”, publicado em 2010 pela Topbooks, Rio, no qual analisa as disputas entre Gilberto Freyre e a USP. Foi chefe de Gabinete do Ministro da Justiça Fernando Lyra e indicado pelo presidente José Sarney para a Comissão Provisória de Estudos Constitucionais, a Comissão Afonso Arinos. Os artigos da atual Constituição sobre veto legislativo (Art. 57., 3º, IV) e sobre a ampliação de patrimônio cultural, integrado por bens materiais e imateriais (Art. 216.), de sua inciativa, foram aceitos pela Assembleia Nacional Constituinte.

Indicado pelo Senado, foi conselheiro representante da sociedade civil na primeira gestão do Conselho Nacional de Justiça, na época presidido pelo ministro Nelson Jobim. Quando, então, se combateu o nepotismo e os adicionais salariais dos magistrados. Trabalhou diretamente com o ministro da Cultura Celso Furtado, que o convidou para presidir a Fundação Nacional Pró-Memória, responsável pelas principais casas de cultura do Brasil, tais como Biblioteca Nacional, Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional, Cinemateca Brasileira, Museu Lasar Segall e tantas outras. Antes, tinha trabalhado com Aloísio Magalhães e o ministro da Educação, Cultura e Desportos Eduardo Portella, na modernização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Trabalhou diretamente com Roberto Marinho, Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto, que o convidaram para dirigir a Fundação Roberto Marinho, na década de noventa. Na época, criou o Telecurso 2000, que chegou a ter mais de dois milhões de alunos. Criou, também, o pioneiro Globo Ecologia, com Cláudio e Elza Savaget, e o Canal Futura, com Roberto de Oliveira.

Ruth Cardoso o convidou para conselheiro da Comunidade Solidária, quando importantes avanços na organização e mobilização da sociedade civil foram feitos, inclusive a criação do GIF. Seu livro “Democracia, Direito e Terceiro Setor”, publicado pela Editora FGV – Rio de Janeiro, em 2006, reflete esta mobilização. Com um jovem grupo de professores de Direito, de formação nacional e global, criou a Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getúlio Vargas.

A convite de Otávio Frias Filho, começou a colaborar na “Folha de S.Paulo”, no movimento pela redemocratização do país, no fim dos anos setenta. Escreveu durante anos na página dois, onde depois Carlos Heitor Cony, a quem substitui na Cadeira 3 da Academia Brasileira de Letras, veio a escrever. Seu livro “A Favor da Democracia”, publicado em 2004, pela Editora Massangana/Bagaço - Pernambuco, com prefácio de Raimundo Faoro, é fruto desse período. Iniciou, desde então, um ativismo por meio da tecnologia da informação em favor da democracia, colaborando permanentemente para “O Globo”, o “Correio Brasiliense”, o “Jornal do Commercio”, no Recife, e o “site” jurídico “Jota”. Tem hoje mais de seiscentos artigos escritos. O livro “Mensalão – Diário de um Julgamento: Supremo, Mídia e Opinião Pública”, publicado pela Elsevier – Rio de Janeiro, em 2013, descreve uma nova estratégia de “difusão de massa do conhecimento jurídico”, traduzindo, para o grande público, as grandes questões sobre estado democrático de direito.

Na área jurídica, especializou-se no Supremo Tribunal Federal e publicou o livro “O Supremo”, pela Edições de Janeiro – Rio de Janeiro, em 2015. Organizou, com colegas, os livros “Onze Supremos”, publicado pela Editora Letramento – Belo Horizonte, em 2017; “Impeachment de Dilma Rousseff: entre o Congresso e o Supremo”, em 2017, Editora Letramento – Belo Horizonte; e, em breve, sairá o novo livro, o “Supremo Criminal”. Entre outros livros que escreveu, estão também: “Os advogados: ensino jurídico e mercado de trabalho”, pela Editora Massangana, 1984; “Quase Todos”, em 2014, pela Editora FGV.

Faz parte de múltiplas instituições como: vice-presidente do Instituto Cultural Itaú; conselheiro da Fundação do Câncer; conselheiro da Fundação Bienal de São Paulo; integrante do Instituto dos Advogados do Brasil; conselheiro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; integrante da Ordem dos Advogados do Brasil; conselheiro da Transparência Internacional.

(Fonte: ABL)

A Polícia Federal realizará concurso público para o preenchimento de 500 vagas para cargos policiais. A autorização foi publicada na manhã desta sexta-feira (20/4), no “Diário Oficial da União”.

Conforme consta na Portaria 8.380/2018, há previsão de 150 vagas para o cargo de delegado de polícia federal, 60 vagas para perito criminal federal, 80 vagas para escrivão de polícia federal, 30 vagas para papiloscopista policial federal e 180 vagas agente de polícia federal.

É a primeira vez que o concurso para o órgão é autorizado pelo diretor-geral da Polícia Federal. Esta alteração está prevista no Decreto 6.944/2009 que estabelece, entre outros, a prerrogativa do diretor-geral da PF para autorizar a realização de concursos público e decidir sobre o provimento de cargos, bem como expedir os atos complementares necessários para este fim.

Foram, ainda, observados os critérios exigidos no dispositivo legal de que o número de vagas atualmente não ocupadas exceda em 5% as dos respectivos cargos e a confirmação pelo MPOG da existência de disponibilidade orçamentária para cobrir as despesas com o provimento dos cargos.

O prazo para a publicação do edital de abertura do concurso é de até seis meses, contado a partir da publicação da portaria de autorização. O próximo passo será a seleção e contratação da empresa que ficará responsável pela realização do certame.

(Fonte: PF)