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Dicionário de erros correntes da língua portuguesa – João Bosco Medeiros e Adilson Gobbes
Via-sacra. Série de 14 quadros com a história de Paixão de Jesus Cristo. Com hífen. Plural: vias-sacras

Acrescentando...
DICIONÁRIO “AURÉLIO”
via-sacra [Do lat. via sacra, ‘caminho sagrado’.]
Substantivo feminino.
1. Série de 14 quadros que representam as principais cenas da paixão de Cristo; caminho da cruz. 2. As orações que se rezam em frente a esses quadros. [Pl.: vias-sacras.]

Fazer a via-sacra. 1. Contemplar os quadros da via-sacra (1) detendo-se ante cada um deles para rezar. 2. Visitar as igrejas na Semana Santa, principalmente na quinta e na sexta-feira. 3. Fig. Ir a vários lugares semelhantes, e com o mesmo fito: Fez a via-sacra das lojas, mas nada comprou.

DICIONÁRIO “CALDAS AULETE”
VIA-SACRA (vi.a-sa.cra)
sf.
1 Rel. Caminhada de Jesus do pretório de Pilatos até o Gólgota carregando a cruz; VIA-CRÚCIS. 2 Série de 14 quadros representando essa caminhada, colocados em sequência na igreja ou em vários pontos nas ruas, que os fiéis percorrem em oração 3 P.ext. Conjunto das orações que se recitam diante desses quadros 4 Fig. Padecimento, série longa de sofrimentos [Pl.: vias-sacras.] [F.: Do lat. via sacra.]

Fazer a via-sacra
1 Rel. Passar por quadros que a representam, parando para orar diante de cada um. 2 Rel. Visitar igrejas na Semana Santa. 3 Fig. Visitar pessoas conhecidas para delas obter algo.

DICIONÁRIO “HOUAISS”
VIA-SACRA
 substantivo feminino
1 série das 14 estações, constituídas de quadros ou esculturas que representam as principais cenas da Paixão de Cristo; caminho da cruz, via crucis, via dolorosa
Obs.: iniciais ger. maiúsc.
2 Derivação: por extensão de sentido.
conjunto das orações que se fazem diante dessas estações
3 Derivação: sentido figurado.
longo período de sofrimento
Ex.: o câncer foi a sua v.

Volp 5ª Edição 2009
via-sacra s.f.; pl. vias-sacras

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A Agência Nacional de Cinema (Ancine) anunciou hoje (29) que o edital do Concurso Produção para Cinema 2018 passará a incluir cotas para diretores negros e indígenas e, também, para cineastas mulheres. De acordo com o órgão, a decisão foi tomada pelo comitê gestor do Fundo Setorial do Audiovisual, após ouvir as demandas de entidades e associações do setor e levando em consideração um amplo diagnóstico feito sobre gênero e raça na produção cinematográfica brasileira.

O Concurso Produção para Cinema 2018 prevê a destinação de R$100 milhões a projetos de longas-metragens independentes de ficção, documentário ou animação. De acordo com a Ancine, pelo menos 35% desse total deverá ser destinado a propostas que tenham diretoras mulheres, incluindo mulheres transexuais e travestis. Além disso, no mínimo 10% do montante será reservado a projetos com diretores negros e indígenas.

O edital foi lançado no dia 19 de março sem essa novidade, mas, na última segunda-feira (26), as mudanças foram aprovadas. A versão retificada da chamada pública deve ser publicada na “internet” ainda hoje (29).

Os R$100 milhões são provenientes do Fundo Setorial de Audiovisual, gerido por representantes da Ancine, do Ministério da Cultura, de agentes financeiros credenciados e da indústria audiovisual. A principal fonte de receita do fundo é a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), que é cobrada sobre veiculação, produção, licenciamento e distribuição de obras cinematográficas e videofonográficas com fins comerciais.

Outra mudança aprovada pelo comitê gestor do fundo foi a alteração nos pesos dos quesitos de avaliação dos projetos na modalidade B, que beneficia longas-metragens de ficção, documentário e animação com ênfase em projetos de perfil autoral e propósitos artísticos evidentes. A pontuação do projeto será mais relevante para a classificação, do que outros critérios. A expectativa é que as mudanças permitam que produtoras pequenas e iniciantes tenham mais oportunidades de serem beneficiadas.

Pesquisas

Segundo a Ancine, uma pesquisa da Comissão de Gênero e Diversidade do órgão detectou que 75,4% dos filmes lançados em 2016 foram dirigidos por homens brancos. Daí a necessidade de se criar medidas voltadas para ampliar a representatividade de mulheres, negros e indígenas no setor. "A ideia é que o instrumento ajude a diversificar a produção audiovisual nacional, criando produtos que reflitam a imagem e a realidade da maioria da população brasileira", informou o órgão.

A defesa de medidas específicas para o financiamento de filmes dirigidos por mulheres, negros e indígenas é uma bandeira que vem sendo levantada nos últimos anos por atuantes no setor. Há dois anos, um levantamento divulgado pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), mostrou que nenhum dos 20 filmes nacionais com as maiores bilheterias entre 2002 e 2014 foi dirigido por uma mulher negra. Além disso, apenas 2% foram dirigidos por homens negros.

Durante a Mostra de Cinema de Tiradentes ocorrida em janeiro deste ano, evento que abre o calendário cinematográfico do país, o curador Cléber Eduardo defendeu editais específicos para diretores negros. Um ano antes, a mostra já havia chamado a atenção para a presença da mulher na produção de filmes brasileiros.

A questão de gênero no audiovisual também foi tema de outra pesquisa divulgada hoje (29) pela Ancine. Trata-se de um estudo inédito sobre os filmes exibidos nos canais de televisão por assinatura ao longo de 2017. O levantamento foi conduzido pelo Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA).

De acordo com o órgão, o cenário de desigualdade é similar ao observado nas salas de cinema. Embora as mulheres representem 53% do total de graduados em cursos de audiovisual e respondam por 52% dos empregos formais em empresas produtoras, assinaram apenas 15% das obras brasileiras veiculadas nos canais de televisão por assinatura no ano passado. Setenta e nove por cento dos filmes exibidos foram dirigidos por homens e 6% tiveram direção mista. Em 28 canais, não houve sequer uma produção com direção exclusivamente feminina.

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quinta-feira (29), os resultados individuais dos estudantes que fizeram o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Nacional) em 2017 para o ensino fundamental.

Somente o próprio participante pode acessar o boletim de desempenho, informando o CPF e a senha cadastrada durante a inscrição. Também foram disponibilizados, nesta quinta-feira, os resultados dos participantes do Encceja para pessoas privadas de liberdade. Segundo o Inep, as notas do Encceja Exterior (feito por brasileiros que moram no estrangeiro) serão divulgadas até o dia 6 de abril.

No ano passado, 301,5 mil pessoas se inscreveram para obter o certificado do ensino fundamental por meio do Encceja. Quem obteve a nota mínima exigida em todas as quatro áreas de conhecimento e na redação terá o certificado. Quem obteve a nota mínima apenas em uma área de conhecimento terá a declaração parcial de proficiência.

O Encceja é direcionado aos alunos que não concluíram os estudos na idade adequada e desejam obter a certificação no ensino fundamental ou no ensino médio.

(Fonte: Agência Brasil)

Em cerimônia hoje (28), no Palácio do Planalto, foi anunciada a implementação do Programa Mais Alfabetização com investimentos de R$ 523 milhões nos próximos dois anos. O programa do Ministério da Educação (MEC) busca fortalecer e apoiar escolas no processo de alfabetização dos estudantes no 1º e 2º anos do ensino fundamental.

Neste ano, serão liberados R$ 253 milhões, sendo R$ 124 milhões de forma imediata para escolas de Estados e municípios de todo o país, de acordo com o MEC. A segunda parcela dos recursos será liberada no segundo semestre deste ano, de acordo com o monitoramento e avaliação da execução do programa.

Um dos destaques do programa é a garantia de um assistente de alfabetização ao professor em sala de aula. O professor regente contará com o apoio do assistente para o desenvolvimento das atividades pedagógicas.

No evento, o ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância de reforçar a alfabetização no país para garantir o avanço das crianças no processo educativo. “Infelizmente, o desempenho da alfabetização no país é muito precário, distante do que seria razoável, o que compromete a vida educacional de milhões de crianças. Sabemos que uma criança mal alfabetizada acumulará dificuldades ao longo de todas as etapas de sua vida educacional. E uma criança bem alfabetizada terá outro desempenho”, disse.

O presidente Michel Temer disse que o governo tem feito grandes esforços para ampliar a qualidade da educação no país. “O Brasil é um país que tem povo talentoso, trabalhador e pode muito bem atingir um nível de justiça e bem-estar dos países desenvolvidos. E, para tudo isso, a chave fundamental é educação para todos e educação de qualidade”, disse.

O Ministério da Educação aponta que a adesão de Estados e municípios ao programa foi de 49 mil escolas atendendo, assim, 3,6 milhões de estudantes em 156 mil turmas dos dois primeiros anos do ensino fundamental.

O Mais Alfabetização foi lançado para mudar a estagnação na aprendizagem constatada pela Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) em 2016. Os resultados mostraram que 54,73% dos estudantes acima de 8 anos – faixa etária de 90% dos avaliados - permanece em níveis insuficientes de leitura.

Reajuste no repasse para transporte escolar

Durante o discurso, o ministro da Educação anunciou reajuste de 20% no repasse da União para o transporte escolar. “É um item relevante pelo custo de manutenção a Estados e municípios”, disse Mendonça.

Discurso de despedida

Mendonça Filho, que vai deixar a pasta da Educação para se candidatar nas eleições de outubro, terminou o discurso em tom de despedida. Após dizer que esse deve ter sido seu último discurso no Palácio do Planalto, ele agradeceu a confiança do presidente Temer e disse que exercer o cargo de ministro da Educação foi um dos períodos mais instigantes e desafiadores de sua carreira pública.

“De todas as funções que ocupei, e já fui governador do meu Estado, essa me tocou em profundidade” disse.

Temer desejou sorte a Mendonça Filho em sua vida pública e política e acrescentou que, pela “vida pública extraordinária” que tem no momento, ele continuará discursando por todo o Brasil nos cargos que venha ocupar.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta segunda-feira (26), o resultado da pré-seleção do P-Fies, uma das modalidades do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os estudantes já podem consultar o “status” do pedido na página do Fies Seleção.

O P-Fies é destinado a candidatos com renda mensal de até cinco salários mínimos por pessoa da família.

No primeiro semestre deste ano, serão oferecidas 75 mil vagas na modalidade. Nesta versão, o agente financeiro do empréstimo será um banco privado.

O P-Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. As condições para concessão do financiamento ao estudante serão definidas entre o banco, a instituição de ensino superior e o estudante.

(Fonte: Agência Brasil)

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) está com inscrições abertas até o próximo sábado (31). Escolas interessadas em inscrever alunos, públicas ou privadas, devem cadastrar-se pela “internet”. O evento, que ocorre em 18 de maio, é dividIDo em quatro níveis: três para alunos do ensino fundamental e um para estudantes do ensino médio.

Segundo a organização, trata-se da maior olimpíada científica do Brasil. Desde que surgiu, há 21 anos, contabiliza 8,5 milhões de participantes. Anualmente, 40 mil medalhas são distribuídas para estudantes de todo o país.

“O objetivo é levar a maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula, despertando o interesse nos jovens”, diz João Batista Garcia Canalle, professor de astronomia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador nacional do evento.

A prova é composta por dez questões, sendo sete de astronomia e três de astronáutica, a maioria delas de raciocínio lógico. Os melhores classificados na OBA vão representar o país, no próximo ano, na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica.

(Fonte: Agência Brasil)

O anúncio do Ministério da Educação de que os candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano terão 30 minutos a mais para fazer a prova de exatas agradou a professores e a estudantes. De acordo com o edital divulgado na quarta-feira (21), o primeiro dia da prova, que reúne redação e questões de linguagens e ciências humanas, terá cinco horas e meia de duração.

O segundo dia, com questões de ciências da natureza e matemática, terá cinco horas. Até o ano passado, o segundo dia tinha duração de quatro horas e meia.

Para o professor Eduardo Valladares, coordenador pedagógico do curso “on-line” Descomplica, a medida será positiva, porque a prova de exatas exige dos alunos muito raciocínio de cálculo. “Ter mais 30 minutos é bastante considerável, pois aumenta em cerca de 20 segundos o tempo para cada questão. Parece pouco, mas isso dá mais conforto para os alunos na hora de passar as respostas para o cartão”, disse Valladares, que, também, destacou o fato de o edital ter sido divulgado mais cedo neste ano. “Assim o estudante terá mais tempo para se preparar”.

Coordenador pedagógico do Colégio Mopi, do Rio de Janeiro, Luiz Rafael Silva também considera o aumento do tempo positivo. Segundo ele, essa mudança já deveria ter sido feita em 2017, quando o MEC decidiu agrupar as provas de exatas em um mesmo dia. “Muitos estudantes saíram da prova no ano passado falando que não tiveram tempo de resolver todas as questões”, acrescentou o professor.

Para ele, o aumento do tempo não significa que será uma prova mais difícil, pois o Enem vem mantendo a mesma modelagem e o mesmo nível desde 2009. Luiz Rafael disse acreditar que a ampliação vai beneficiar, principalmente, os alunos que não sabem gerenciar bem o tempo durante a prova.

Nas redes sociais, muitos estudantes comemoraram as alterações no Enem deste ano. “Que notícia melhor do que ter 30 minutos a mais na prova de Matemática desse ano?”, declarou uma estudante no Twitter.

No entanto, alguns levantaram dúvidas sobre a mudança. “30 minutos a mais na prova de exatas do Enem? Não sei se fico alegre ou triste. Será que a prova vem cabulosa?”, questionou um candidato no Facebook. “Tinha de diminuir o número de questões ao invés de aumentar o tempo. Depois de 3 horas de prova, a gente já sai dela sem saber o próprio nome”, disse outro aluno no Twitter.

Estrutura

Assim como em 2017, as provas do Enem deste ano serão realizadas em dois domingos seguidos: nos dias 4 e 11 de novembro. A estrutura também não mudou: no primeiro dia, serão aplicadas as provas de redação, linguagens e ciências humanas e, no segundo dia, as de ciências da natureza e matemática.

As inscrições no Enem deverão ser feitas das 10h do dia 7 de maio às 23h59 de 18 de maio deste ano. A taxa de inscrição foi mantida em R$ 82. O pagamento deve ser feito entre os dias 7 e 23 de maio.

Outra mudança anunciada no Enem foi para a isenção da taxa de inscrição. A solicitação de isenção será feita antes do período de inscrição, entre os dias 2 e 11 de abril. Além disso, os participantes que tiveram isenção da taxa de inscrição no ano passado e que faltaram às provas terão de justificar a ausência para fazer o Enem de 2018 sem pagar a taxa.

Veja o cronograma do Enem 2018

Solicitação de isenção – Das 10h de 2/4/2018 às 23h59 de 11/4/2018

Justificativa de ausência – Das 10h de 2/4/2018 às 23h59 de 11/4/2018

Resultado da solicitação de isenção - 23/4/2018

Período de recursos relacionados à isenção – Das 10h de 23/4/2018 às 23h59 de 29/4/2018

Inscrições (para todos) – Das 10h de 7/5/2018 às 23h59 de 18/5/2018

Pagamento da taxa de inscrição – De 7 a 23/5/2018 (Horário Bancário)

Solicitação de atendimento pelo nome social – Das 10h de 28/5/2018 às 23h59 de 3/6/2018

Confirmação do local de prova – Outubro de 2018

Aplicação das provas – 4 e 11/11/2018

Divulgação dos resultados – Janeiro de 2019

* Horário de Brasília (DF)

(Fonte: Agência Brasil)

 

 Um encontro para debater a literatura maranhense. Com a proposta de manter viva a memória literária e discutir novos olhares para o tema, é que a “Fale Escritor Maranhense” (Fema) promove, neste sábado (24), a primeira edição do Encontro do Fema. O evento ocorrerá no Espaço Cultural Amei, no São Luís Shopping, a partir das 17h, e contará com a participação da mestra em Literatura e Crítica Literária (PUC-SP), Natércia Moraes Garrido. A entrada é gratuita.

Neste primeiro encontro, os destaques ficam para as análises das obras de dois importantes escritores maranhenses: Nascimento Moraes e José Nascimento Moraes Filho. De acordo com a professora Natércia Garrido, a escolha por trabalhar com esses dois autores foi motivada por suas respectivas trajetórias como pessoas e escritores.

“Para mim, que sou professora de Literatura, é sempre muito bom falar de literatura maranhense, assunto um tanto esquecido em nosso cenário cultural. O evento proporciona novos debates e novos olhares sobre a literatura maranhense. Escolhi esses dois autores, pois a trajetória deles como pessoas e escritores representam também a memória da literatura maranhense”, explicou a professora.

Pelo perfil dos escritores escolhidos, o 1º Encontro do Fema promete ser um excelente debate sobre questões sociais, além de ser um resgate de duas obras marcantes como “Vencidos e Degenerados”, de Nascimento Moraes, e “Poesia em Azulejos”, de José Nascimento Moraes Filho.

A professora Natércia Garrido explica que, ao abordar temas sociais, os dois escritores ganham um espaço de destaque na literatura maranhense.

“O Nascimento Moraes escreve um romance emblemático do início da primeira República no Maranhão. “Vencidos e Degenerados”, em 1915, trata sobre a sociedade ludovicense, seus preconceitos, ranços e a inserção do negro no pós-abolição da escravatura. Já o Nascimento Moraes Filho, foi poeta e iniciador do movimento modernista no Maranhão. Na década de 1940, ele funda o Centro Cultural Gonçalves Dias e propõe as rupturas necessárias, junto a outros poetas, para uma poesia mais combativa, mais livre, com temáticas voltadas para o social. Eles são escritores que pertencem à história literária maranhense e deram uma ampla contribuição para a cultura do Estado”, revela a professora.

Além do debate sobre as obras dos escritores Nascimento Moraes, e “Poesia em Azulejos”, de José Nascimento Moraes Filho, o 1º Encontro do Fema também abrirá espaço para um sarau de poemas e poesias dos autores maranhenses.

O quê: I Encontro do Fale Escritor Maranhense (Fema)

Quando: Neste sábado (24), às 17h

Onde: Espaço Cultural da Associação Maranhense dos Escritores Independentes (Amei) – Shopping São Luís.

Entrada Gratuita

SOBRE NATÉRCIA MORAES GARRIDO

Ela é mestra em Literatura e Crítica Literária (PUC-SP), professora efetiva do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e da Universidade Estadual do Maranhão (Uema)

SOBRE O FEMA

O Fale Escritor Maranhense (Fema) é um grupo independente que busca conhecer e reunir escritores maranhenses e incentivar a escrita em todas as suas formas. O Fema pretende discutir a produção literária no Maranhão com o objetivo de influenciar escritores (iniciantes, amadores, entusiastas) de qualquer idade ou gênero literário.

O resultado da pré-seleção do P-Fies, uma das modalidades do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), será divulgado na próxima segunda-feira (26), de acordo com edital publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (23). O prazo foi ampliado para que os bancos conveniados entregassem as análises de crédito à Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) do Ministério da Educação.

Serão oferecidas 75 mil vagas, para o primeiro semestre de 2018, aos candidatos com renda mensal por pessoa da família de até cinco salários mínimos. Para atingir esse público, o Novo Fies terá recursos dos Fundos Constitucionais e dos Fundos Regionais de Desenvolvimento.

O P-Fies é o Programa de Financiamento Estudantil destinado à concessão de financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. As condições para concessão do financiamento ao estudante serão definidas entre o agente financeiro operador do crédito (banco), a instituição de ensino superior e o estudante.

(Fonte: MEC)

Celebrado em 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down busca conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito e da inclusão. Os desafios persistem, mas, a cada ano, esse apelo ganha mais força nas escolas.

Hoje, a presença nas escolas regulares de alunos com síndrome de Down é uma realidade e vem comprovar que a convivência com as diferenças, além de enriquecer o ambiente escolar, é um direito de todos.

Aluno do Centro de Ensino Especial nº 1 de Sobradinho, David Aquino de Oliveira, de 26 anos, tem síndrome de Down e faz da sua atuação uma forma de lutar contra o preconceito. Ele participa do projeto Fashion Inclusivo, uma ação que começou na escola onde estuda por iniciativa de uma professora. O projeto cresceu e a educadora que idealizou a proposta decidiu abrir uma associação. Mensalmente, crianças, adolescentes e adultos com síndrome de Down e outras deficiências se reúnem, juntamente com seus pais, para ensaiar e organizar os desfiles.

“As roupas são emprestadas pelas lojas ou a gente compra”, conta a mãe de David, Maria do Carmo Aquino. “A proposta do Fashion Inclusivo é mostrar que as pessoas que são especiais podem desenvolver qualquer coisa. ” Por conta do projeto, David já esteve duas vezes em Foz do Iguaçu (PR), em São Paulo, já foi para o Paraguai e para a Argentina”.

Maria do Carmo destaca o gosto do filho por atividades ligadas às artes. Na escola, David participa da oficina pedagógica onde aprende a fazer tapetes e outros artesanatos. Também na escola, já teve aulas de judô e, atualmente, faz natação, uma das disciplinas que mais aprecia. “Eu gosto de tudo, faço tudo aqui”, afirma o estudante.

Mobilização

A professora de David, Denirse Fonseca, tem especial carinho pelo jovem. “Ele é muito tranquilo e muito carinhoso e interage bem”, resume. “Na turma dele, tem mais duas meninas com Down. Para nós, professores, os desafios são muitos, mas, se a gente tem o apoio da família e da instituição, é um trabalho que pode ser bem realizado. Além da formação, é necessário ter boa vontade e amor pela profissão”.

Diretora de Políticas da Educação Especial do MEC, Patrícia Neves Raposo destaca que o 21 de março é uma data fundamental para mobilizar governos e sociedade em torno de uma reflexão sobre os direitos humanos. “O MEC, por meio dos seus programas e ações, tem apoiado sistemas de ensino para garantir o acesso à participação e aprendizagem de todos os alunos”, informa. “Nosso desafio, agora, é garantir a participação dos alunos, qualificando sistemas de ensino e professores e melhorando a acessibilidade para que todos os alunos tenham o seu processo escolar e de aprendizagem efetivos”.

(Fonte: MEC)