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O Ministério da Educação prorrogou, mais uma vez, o prazo para os estudantes pré-selecionados na chamada única do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) complementarem sua inscrição no Fies Seleção. Agora, os candidatos têm até a próxima quinta-feira para fechar a contratação.

A prorrogação abrange as 80 mil vagas a juro zero, destinadas, neste primeiro semestre, aos estudantes que comprovarem renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. O período de divulgação dos resultados da pré-seleção da modalidade P-Fies começa no dia 16 de março.

A lista de pré-selecionados na chamada regular do Fies foi divulgada na noite da última segunda-feira (5), e, desde então, candidatos relataram problemas para concluir a inscrição. O MEC já tinha adiado o prazo para a finalização da inscrição, que terminaria nessa sexta-feira (9).

Segundo o MEC, a nova prorrogação do prazo busca preservar os interesses dos candidatos pré-selecionados em chamada única e que estiverem classificados em lista de espera.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) assinou um acordo interinstitucional com a Universidade Fernando Pessoa (UFP), que passa a aceitar os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na seleção de estudantes brasileiros. Com isso, passa para 29 o número de instituições portuguesas que aceitam o resultado do Enem para ingresso de brasileiros.

As instituições portuguesas que usam os resultados do Enem têm liberdade para definir qual a nota de corte e os processos financeiros e acadêmicos para o acesso dos estudantes brasileiros aos cursos ofertados. O acordo favorece, principalmente, a comunicação entre as universidades e o Inep para conferência dos resultados dos participantes que pretendem utilizar as notas do Enem na obtenção de uma vaga.

A revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes que cursarem o ensino superior em Portugal estão sujeitos à legislação brasileira aplicável à matéria. Os convênios não envolvem transferência de recursos e não preveem financiamento estudantil por parte do governo brasileiro.

O Inep já concluiu 29 convênios interinstitucionais com as seguintes instituições portuguesas:
Universidade de Coimbra
Universidade de Algarve
Instituto Politécnico de Leiria
Instituto Politécnico de Beja
Instituto Politécnico do Porto
Instituto Politécnico de Portalegre
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
Instituto Politécnico de Coimbra
Universidade de Aveiro
Instituto Politécnico de Guarda
Universidade de Lisboa
Universidade do Porto
Universidade da Madeira
Instituto Politécnico de Viseu
Instituto Politécnico de Santarém
Universidade dos Açores
Universidade da Beira Interior
Universidade do Minho
Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Instituto Politécnico de Setúbal
Instituto Politécnico de Bragança
Instituto Politécnico de Castelo Branco
Universidade Lusófona do Porto
Universidade Portucalense
Instituto Universitário da Maia (Ismai)
Instituto Politécnico da Maia (Ipmaia)
Universidade Católica Portuguesa
Universidade Fernando Pessoa – UFP

(Fonte: Agência Brasil)

Cinemateca Brasileira, mais antiga instituição de cinema do país, criada em 1946, vai mudar de mãos. A Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp) vai assumir sua gestão, ao lado da TV Escola e da TV Ines, vinculadas ao Ministério da Educação. Para esse fim, foi assinado um contrato entre os ministérios da Educação e da Cultura, ao qual a Cinemateca era vinculada desde 1984, e a Acerp. Os ministros Mendonça Filho, da Educação, e Sérgio Sá Leitão, da Cultura, assinaram o contrato com o diretor-geral da Roquette Pinto, Fernando Veloso, em São Paulo.

“A Roquette Pinto tem expertise na gestão da TV Escola, que difunde conteúdos educacionais para todo o Brasil, e da TV Ines, que tem por tarefa propiciar o acesso desse conteúdo aos deficientes auditivos e surdos”, observou Mendonça Filho. “Agora ganha uma nova responsabilidade, que é a gestão da Cinemateca, algo que tem uma relação direta com as outras missões mencionadas, havendo total competência para o cumprimento das responsabilidades compactuadas no contrato”.

Com a assinatura do termo de contrato, a Acerp passa a gerir os núcleos de preservação, documentação e pesquisa, difusão, administração e tecnologia da informação da Cinemateca. O contrato tem vigência até 2021.

Sérgio Sá Leitão definiu esse documento como um “marco do processo de retomada e revitalização da Cinemateca”. “A instituição está inteiramente preservada e o que a gestão fará é nos dar mais e melhores meios para impulsionar a Cinemateca a realizar sua vocação”, disse Leitão. “O caráter público da Cinemateca está absolutamente assegurado e, agora, teremos meios mais eficientes e eficazes para fazer com que a cinemateca cumpra a sua função”, disse.

Além de preservar o maior acervo audiovisual da América Latina, a Cinemateca Brasileira, cuja sede está localizada em São Paulo, exerce atividades de restauro e preservação da produção cinematográfica nacional. “A nossa diretoria está dedicada e já sabe da dimensão e da grandeza da Cinemateca, e vamos trabalhar com todo compromisso para que a Cinemateca seja destaque em eventos nacionais e internacionais”, destacou Fernando Veloso.

O acervo da instituição conta com, aproximadamente, 245 mil roso de filmes, entre longas, curtas e cinejornais. Ainda compõem o patrimônio da entidade cerca de 1 milhão de documentos relacionados à área audiovisual, como livros, roteiros, periódicos, recortes de imprensa, documentos pessoais doados, cartazes, fotografias e desenhos.

(Fonte: MEC)

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O resultado da seleção do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o primeiro semestre de 2018 já está disponível. A lista de pré-selecionados na chamada regular pode ser consultada no site do programa.

De hoje (6) até quinta-feira (8), os candidatos pré-selecionados devem fazer a complementação da inscrição. Os estudantes que não forem pré-selecionados serão incluídos na lista de espera e poderão manifestar interesse até 30 de março. No caso dos estudantes inscritos pela modalidade P-Fies, a relação de selecionados sairá em 12 de março.

Para esta edição, há 155 mil vagas disponíveis, das 310 mil previstas para serem abertas pelo Fies em 2018. Dessas, 100 mil terão juro zero para os estudantes que comprovarem renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. O programa oferece uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.

A primeira atinge alunos com renda familiar bruta, por pessoa, de até três salários mínimos, sem juro real (0%). A segunda é destinada a alunos em cuja família cada membro tenha renda de até cinco salários mínimos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Estudantes com o mesmo teto de renda familiar das demais regiões estão incluídos na terceira faixa. Nesses dois últimos casos, os juros serão calculados em valor pouco acima da inflação.

O programa também passa a contar com a modalidade P-Fies, na qual o financiamento será feito por um banco e os candidatos deverão ter renda familiar mensal de três a cinco salários mínimos. A data de divulgação dos selecionados nesta categoria será no dia 12 de março.

Veja o calendário do processo:
de 6 a 8 de março
Complementação da inscrição no Fies Seleção pelos candidatos pré-selecionados na chamada única na modalidade do Fies.

12 de março
Resultado da pré-seleção na modalidade do P-Fies, para renda familiar de até cinco salários mínimos.

Até 30 de março
Candidatos participantes da Lista de Espera na modalidade do Fies que forem pré-selecionados deverão complementar sua inscrição no Fies Seleção. O prazo é de três dias úteis a contar da divulgação de sua pré-seleção.

(Fonte: Agência Brasil)

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Como resgatar e valorizar a cultura maranhense ao mesmo tempo? Uma importante resposta para tal pergunta pode ser encontrada no projeto “Diz a Lenda – Educação e Cultura nas Escolas”, ação idealizada pela Éguas! Paper Toy e que conta com o patrocínio da Cemar e do governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Essa é a essência do projeto, que teve início nessa segunda-feira (5), nas instituições de ensino da Região Metropolitana de São Luís. A primeira escola a receber o “Diz a Lenda” foi o Centro de Ensino São José de Ribamar.

Os alunos do ensino médio participaram de uma apresentação especial da Companhia de Teatro Miramundo sobre algumas lendas maranhenses e, logo em seguida, foram convidados a participar de uma oficina de montagem dos “paper toys”. A experiência vivenciada pelos alunos e a oportunidade de montar os bonecos de papel ficarão na memória dos estudantes.

“É muito interessante saber das histórias e lendas do Maranhão, até porque é um Estado muito rico em cultura. Não sabia de algumas lendas e achei muito legal trazer esse trabalho para a sala e podermos ter a oportunidade de montar pessoalmente os bonecos”, disse o estudante Ryhan Marcos dos Santos, de 16 anos.

Idealizador do projeto, o “designer” João Manoel Santos, disse que suas expectativas foram superadas devido à boa aceitação dos alunos e professores. Ele destacou a importância da encenação das lendas de forma teatral e, logo em seguida, a montagem dos “paper toys” pelos próprios estudantes do Centro de Ensino São José de Ribamar.

“Atiçou bastante a curiosidade dos alunos e dos professores também. Teve um incentivo dos coordenadores e dos professores para que os alunos viessem assistir à apresentação. A gente percebia os olhos deles atentos a cada palavra dita pelo grupo de teatro e encenação deles. Teve gente que não conhecia algumas das histórias. O mais legal é que foi uma peça interativa onde o aluno pôde participar em vários momentos”, analisou.

João explica que os “paper toys” não possuem “restrição de idade” e podem ser utilizado dentro de sala de aula sem problemas. “Uma oportunidade de ter uma aula diferente, de poder falar da nossa cultura. A gente viu o empenho dos alunos em montar os bonecos de papel, conhecer um pouco da história da gente, conhecendo um pouco das lendas maranhenses. O ‘paper toy’ não tem uma restrição de idade. O projeto vai atingirr crianças e, também, os adolescentes de ensino médio”, afirmou o “designer”.

Química perfeita

Por parte dos educadores, a experiência foi considerada bastante interessante para o ensino. A professora de Química Anabel das Silva Carneiro elogiou o projeto “Diz a Lenda” por poder aguçar a curiosidade dos alunos.

“Acho que deu uma química perfeita porque eles trabalham a criatividade. É tipo um quebra-cabeça porque eles vão montar os personagens. O projeto também ajuda na leitura. A união de teatro e ‘paper toy’ é muito interessante e aguça a curiosidade deles”, revela a professora.

A coordenadora do Centro de Ensino São José de Ribamar, professora Sandra Regina, ficou feliz pelo projeto ter conseguido unir o teatro aos “paper toys” e poder incentivar a leitura aos estudantes. “Esse projeto traz o incentivo à leitura. A contação de história das lendas é muito interessante porque as lendas têm um fator histórico do próprio Estado. E dessa forma teatral, esse aprendizado é lúdico, leve e não fica aquela coisa maçante”, disse.

Viagem cultural

O projeto “Diz a Lenda” é uma verdadeira viagem cultural, com foco na união da literatura e do teatro para estimular e transmitir ao público infantil o fortalecimento da cultura popular do Maranhão. Além de terem acesso à cultura maranhense, os alunos serão estimulados a desenvolver habilidades motoras a partir da construção de bonecos de papel com direcionamento ao tema cultural.

Em cada edição do projeto, os alunos receberão os “paper toys” da coleção “Diz a Lenda”. Com auxílio de monitores, os próprios estudantes irão participar de uma oficina e aprender a montar os personagens. A princípio, seis lendas maranhenses serão trabalhadas com estudantes de escolas da rede pública de São Luís durante o mês de março. São elas: “A Carruagem de Ana Jansen”, “A Manguda”, “A Serpente Encantada”, “O Rei Touro Dom Sebastião”, “A Gangue da Bota Preta” e “Pai Francisco e Catirina”.

“Paper toys”

“Paper toys” ou brinquedos de papel são modelos em miniaturas 3D de objetos ou personagens capazes de estimular a curiosidade de crianças e adultos. É uma arte mundialmente conhecida que, na coleção “Diz a Lenda”, está somada à riqueza cultural e artística da cultura maranhense. Assim, o material integrante da “Diz a Lenda” é composto por seis histórias muito conhecidas em todo o Estado e pela representação de seus principais personagens em “paper toy” e em um livro braile com fonte ampliada que poderá ser utilizado nas ações de escolas, bibliotecas e associações de pessoas com deficiência visual. É um recurso inédito e inclusivo que possibilita o democrático e imensurável acesso aos mais diversos públicos.

Programação do “Diz a Lenda”
6/3 (terça-feira) – Unidad Integrada Força Aérea Brasileira (São Cristóvão)
7/3 (quarta-feira) – Unidade Integrada Joaquim Aroso (Raposa)
8/3 (quinta-feira) – Unidade Integrada Francisco de Assis Sousa (Tibirizinho)
9/3 (sexta-feira) – Unidade Integrada Santa Tereza (Cidade Operária)

Horário das atividades: manhã (a partir das 9h30) e tarde (a partir das 13h30)

(Informações da Assessoria de Comunicação)

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Na próxima terça-feira (6), serão realizadas diversas ações voltadas para uma mobilização nacional em torno da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação infantil e do ensino fundamental.

Nessa data, que será marcada como o Dia D de Discussão da BNCC, o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime) vão promover discussões em diversas localidades explicando a estrutura e as competências do texto.

Vão participar do Dia D de Discussão da BNCC secretarias estaduais e municipais de Educação, escolas e professores. Entre as atividades previstas, estão apresentações informativas e dinâmicas, visando ao engajamento dos profissionais da educação no processo de concretização do currículo comum.

A Base Nacional Comum Curricular foi homologada em 20 de dezembro do ano passado. O documento, que apresenta os conhecimentos, competências e habilidades considerados essenciais no processo de aprendizado dos estudantes brasileiros ao longo da educação básica e servirá como referência para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares estaduais e municipais, foi cercado de polêmicas durante todo o ano.

O documento que já está em vigor trata apenas das diretrizes para os currículos das escolas de educação infantil e ensino fundamental. A base para o ensino médio deverá ser enviada pelo Ministério da Educação ao Conselho Nacional de Educação até o fim de março,

(Fonte: Agência Brasil)

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As instituições que quiserem participar dos programas de formação de professores anunciados essa semana pelo governo federal podem fazer a inscrição a partir de quarta-feira (7). De acordo com os editais do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e do Programa de Residência Pedagógica, o período de inscrição vai até o dia 16 de abril, e a previsão para o início dos projetos é a partir de 1º de agosto.

O primeiro passo para a inscrição nos dois programas é a inserção do currículo do coordenador institucional e dos docentes orientadores na Plataforma Freire, disponível no endereço eletrônico http://freire2.capes.gov.br. Depois, a proposta deverá ser preenchida no sistema de inscrições da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), contendo as informações necessárias para o processo de classificação e seleção.

O Pibid é voltado para alunos que estejam na primeira metade de curso de licenciatura ofertado por instituições de ensino superior pública ou privada sem fins lucrativos. Serão concedidas bolsas entre R$ 400 e 1,5 mil, para estudantes, professores e coordenadores dos projetos.

Segundo o MEC, o objetivo do Pibid é promover a iniciação do licenciando no ambiente escolar ainda na primeira metade do curso, visando estimular, desde o início da jornada do docente, a observação e a reflexão sobre a prática profissional no cotidiano das escolas públicas de educação básica. Os selecionados serão acompanhados por um professor da escola e por um docente de uma das instituições de educação superior participantes do programa.

O Programa de Residência Pedagógica é voltado para alunos de licenciatura que estejam na segunda metade do curso. O objetivo é induzir o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado, por meio da imersão do licenciando em uma escola de educação básica. A imersão deve beneficiar, entre outras ações, regência de sala de aula e intervenção pedagógica.

Assim como no Pibid, cada selecionado será acompanhado por um professor da escola com experiência na mesma área de ensino do licenciando, e por um docente de instituição de educação superior.

Cursos a distância

Outro programa que receberá recursos do governo é o Universidade Aberta do Brasil (UAB), que oferece cursos de formação a distância para professores já em exercício, em especial para aqueles que atuam em área diferente de sua formação. As propostas de cursos a distância pelo sistema poderão ser enviadas a partir de 19 de março pelas universidades públicas.

Segundo o MEC, a existência de professores lecionando fora de sua área de formação tem sido identificada pelo índice de formação docente do Censo da Educação Básica, cuja última edição data de 2017.

Na última quarta-feira (28), o Ministério da Educação (MEC) anunciou o investimento de R$ 1 bilhão na Política Nacional de Formação de Professores, com a criação de 190 mil vagas nos três programas.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Ministério da Educação (MEC) registrou 443,3 mil inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até às 12h de hoje (2), que é o último dia para os alunos interesados solicitarem o financiamento. As inscrições devem ser feitas até às 23h59 de hoje, exclusivamente pela internet, na página do Fies Seleção.

Para esta edição, são ofertadas 155 mil vagas, das 310 mil previstas para serem abertas pelo Fies em 2018. Dessas, 100 mil terão juro zero para os estudantes que comprovarem renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos.

Pode se inscrever no Fies o estudante que tiver média de pelo menos 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que não tenha tirado nota zero na redação. Outra exigência é se encaixar dentro dos limites de faixa de renda estabelecidos para o programa.

(Fonte: Agência Brasil)

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Os estudantes que aguardam o resultado da segunda chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) já podem conferir a lista dos pré-selecionados no site do programa. O resultado foi divulgado na tarde de hoje (2).

Os candidatos convocados têm de hoje até o dia 9 de março para comparecerem às instituições de ensino e entregar os documentos que comprovem as informações prestadas no momento da inscrição. Quem perder o prazo ou não comprovar as informações é desclassificado. Quem ainda não foi convocado pode aderir à lista de espera de 16 a 19 de março.

O Prouni oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em cursos de graduação de instituições privadas de educação superior. Nesta edição, foram ofertadas, aproximadamente, 243 mil bolsas. Dessas, 113.863 são integrais e 129.124, parciais. As integrais se destinam aos estudantes com renda per capita de até 1,5 salário mínimo. Já as bolsas parciais atingiram os candidatos que têm renda familiar per capita de até três salários mínimos.

Podem concorrer às bolsas brasileiros sem diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tenham obtido nota superior a 450 pontos e não tenham zerado a prova de redação. É necessário, ainda, que o candidato atenda a, pelo menos, um dos requisitos a seguir: ter cursado o ensino médio completo em escola pública, ou em instituição privada como bolsista integral, possuir alguma deficiência, ser professor da rede pública ou estar enquadrado no perfil de renda exigido pelo programa.

(Fonte: Agência Brasil)

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Para alguns, pode até parecer brincadeira de criança, mas os “paper toys”, que são aqueles bonecos feitos de papel, possuem uma função bem maior graças ao projeto “Diz a Lenda – Educação e Cultura nas Escolas”. Idealizado pela Éguas! Paper Toy com o patrocínio da Cemar e governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, a iniciativa é um verdadeiro resgate histórico e cultural do Maranhão. Por meio dos bonecos, estudantes de escolas públicas da Grande Ilha terão acesso a algumas das mais importantes lendas que integram o folclore maranhense. O evento de lançamento do projeto, realizado na noite da última quarta-feira (28), proporcionou um aperitivo de como o “Diz a Lenda” irá ajudar na preservação da cultura local.

A solenidade ocorreu no Restaurante Feijão de Corda, no Olho d’Água, e reuniu os idealizadores do projeto, o “designer” João Manoel Santos e a administradora Roouse Santos, diretores-executivos da Cemar, empresa patrocinadora do “Diz a Lenda”, representantes da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), professores e imprensa, que puderam conhecer e se encantar com as seis lendas maranhenses que integram o projeto: A Carruagem de Ana Jansen, A Manguda, A Serpente Encantada, O Rei Touro Dom Sebastião, A Gangue da Bota Preta, e, Pai Francisco e Catirina.

Nesta fase do projeto, o “Diz a Lenda – Educação e Cultura nas Escolas” irá trabalhar com todas essas lendas nas instituições de ensino a partir de segunda-feira (5). Para conseguir cumprir seus objetivos de preservar a cultura maranhense, haverá a união entre os “paper toys” e o teatro. O resultado final foi bastante elogiado

“O projeto ficou fantástico. Os bonecos me fizeram recordar o tempo em que eu era garoto. Quando eu vejo um projeto como esse, eu acho fantástico. Acho fantástico quando você consegue resgatar esse tipo de coisa com uma nova roupagem e faz a coisa ficar gostosa para que a criança se interesse em mexer com isso, em fazer trabalhos manuais, a desenvolver a parte cognitiva”, afirmou o diretor-técnico e comercial da Cemar, Sérgio Melo.

Melo ainda fez questão de valorizar o projeto “Diz a Lenda – Educação e Cultura nas Escolas”. “Para nós, como empresa, é uma oportunidade, uma satisfação, um prazer muito grande poder investir em projetos como esse. Não é fácil um projeto atingir de forma tão forte três dimensões importantíssimas: educação, cultura e inclusão. O ‘Diz a Lenda’ conseguiu fazer isso de forma magistral. Tenho certeza de que será um sucesso nas escolas e com a criançada”, concluiu o representante da Cemar.

Importância

A ideia inovadora é do “designer” João Manoel Santos e da administradora Roouse Santos, que perceberam a necessidade de manter vivo o desejo em divulgar as mais ricas histórias do Maranhão.

“Nosso desejo é de resgatar, preservar e recontar as lendas maranhenses, unindo ‘design’ e cultura, de uma forma criativa, inovadora, lúdica e atual. Foi aí que criamos a coleção ‘Diz a Lenda’. Difundir essas histórias em nosso Estado e para além das fronteiras do Maranhão, levando um pouco da nossa cultura”, explicou o “designer” João Santos.

Idealizador do projeto, João Santos destacou o patrocínio da Cemar e do governo do Estado, que acreditaram em uma boa ideia e viabilizou a realização desse sonho antigo por meio da Lei de Incentivo à Cultura. “É importante agradecer à Cemar e ao governo do Estado por terem acreditado no nosso projeto. Ao utilizarmos os ‘paper toys’, pretendemos tornar as lendas maranhenses mais acessíveis às crianças. Isso é o objetivo do projeto”.

A secretária-adjunta da Sectur, Caroline Veloso, comentou sobre a importância do projeto“Diz a Lenda – Educação e Cultura nas Escolas” para a preservação do folclore maranhense. Para ela, “esse projeto é um resgate histórico e cultural do Maranhão e tenho certeza de que as crianças vão ficar encantadas. A Éguas Paper Toys está de parabéns por esse primeiro projeto incentivado pela Lei de Incentivo”.

Inclusão

Um dos pontos positivos do projeto “Diz a Lenda” é o seu caráter de inclusão para quem é deficiente visual. O projeto se preocupou com este público que, muitas das vezes, é deixado de lado em atividades culturais pelo simples fato de não poderem enxergar. Pensando nisso, a Éguas! Paper Toy quis, de alguma forma, manter viva a cultura maranhense mesmo se alguém não puder ver os “paper toys”.

Foi aí que surgiu a ideia de promover inclusão social por meio da criação de um livro em braile e com fonte ampliada. “Todas as histórias foram escritas e traduzidas para o braile com o intuito de manter a magia e dar asas à imaginação aguçando a curiosidade e o anseio de reconhecer cada personagem com ilustrações em relevo das lendas, permitindo leitura pelo toque. Nosso desejo é de resgatar, preservar e recontar as lendas maranhenses, unindo ‘design’ e cultura, de uma forma criativa, inovadora, lúdica e atual”, explicou João Manoel Santos.

Para a diretora da Escola de Cegos do Maranhão, professora Maria Raimunda, é importante que projetos culturais também sejam desenvolvidos pensando nos deficientes visuais. “A importância desse projeto é que ele vem trazer um acréscimo aos conhecimentos dos nossos alunos. Os nossos alunos cegos e de baixa visão vão poder ler e vão ver como é a cultura do Maranhão”, declarou.

A princípio, seis lendas maranhenses serão trabalhadas com estudantes de escolas da rede pública de São Luís a partir deste mês

Viagem cultural

O projeto “Diz a Lenda” é uma verdadeira viagem cultural, com foco na união da literatura e do teatro para estimular e transmitir ao público infantil o fortalecimento da cultura popular do Maranhão. Além de terem acesso à cultura maranhense, os alunos serão estimulados a desenvolver habilidades motoras a partir da construção de bonecos de papel com direcionamento ao tema cultural.

Em cada edição do projeto, os alunos receberão os “paper toys” da coleção “Diz a Lenda”. Com auxílio de monitores, os próprios estudantes irão participar de uma oficina e aprender a montar os personagens, que serão utilizados posteriormente, na contação de histórias.

“Transformamos histórias em ‘paper toys’. Então, praticamente qualquer coisa pode virar um boneco para nós. E as lendas maranhenses são uma verdadeira inspiração da nossa terra, do desejo de ver união entre ‘design’ e folclore de maneira criativa e inovadora”, comentou Roouse Santos.

“Diz a Lenda”

O projeto “Diz a Lenda - Educação e Cultura nas Escolas” surgiu em 2014 como uma maneira de usar a arte dos “paper toys” como meio de educação para difundir a cultura imaterial popular do Maranhão e auxiliar no desenvolvimento educativo de crianças.
“Paper toys”

“Paper toys” ou brinquedos de papel são modelos em miniaturas 3D de objetos ou personagens capazes de estimular a curiosidade de crianças e adultos. É uma arte mundialmente conhecida que, na coleção ‘Diz a lenda’, está somada à riqueza cultural e artística da cultura maranhense. Assim, o material integrante da “Diz a lenda” é composto por seis histórias muito conhecidas em todo o Estado e pela representação de seus principais personagens em “paper toys” e em um livro em braile e fonte ampliada que poderá ser utilizado nas ações de escolas, bibliotecas e associações de pessoas com deficiência visual. É um recurso inédito e inclusivo que possibilita o democrático e imensurável acesso aos mais diversos públicos.

(Fonte: Assessoria de Comunicação)