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Termina, nesta quarta-feira (7), o prazo para que os candidatos aprovados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) façam a matrícula na instituição escolhida. Também é o último dia para os candidatos que pretendem concorrer a uma vaga na lista de espera manifestar interesse.

Para isso, o estudante deve consultar o boletim do candidato na página do Sisu. A convocação desses candidatos pelas instituições será feita a partir de 9 de fevereiro.

Este ano, são ofertadas 239.716 vagas em 130 instituições, sendo 30 instituições públicas estaduais e 100 públicas federais.

O Sisu é o ambiente virtual criado pelo Ministério da Educação para selecionar estudantes para vagas em instituições de educação superior com base nas notas registradas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Podem concorrer todos os que fizeram as provas do Enem em 2017 e obtiveram nota acima de zero na redação.

(Fonte: Agência Brasil)

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A participação no Conecta Biblioteca, programa nacional de estímulo à transformação social por meio de bibliotecas públicas, levou a biblioteca do município de Domingos Martins (ES) a registrar um número histórico de usuários em 2017. Um total de 15.041 pessoas, ou o equivalente à 50% da população da cidade, passou a utilizar o espaço da biblioteca para transformação sociocultural. Também a biblioteca de Juína (MT) experimentou um salto no número de usuários: de 700 empréstimos anuais, para 3 mil por ano.

Com o objetivo de fortalecer as habilidades dos profissionais de bibliotecas e incentivar o papel desses espaços no desenvolvimento de comunidades, o Conecta Biblioteca lançou, nesta segunda-feira (5), uma convocatória para selecionar 108 bibliotecas públicas em todo o Brasil até o próximo dia 5 de março. O edital está disponível na internet. O programa é coordenado pela organização não governamental (ONG) Recode e pela Caravan Studios e tem patrocínio da Fundação Bill e Melinda Gates.

“O programa visa fortalecer as habilidades profissionais dos bibliotecários, mas sempre com o objetivo de impactar os usuários, a comunidade”, ressaltou a diretora-executiva da ONG, Viviane Suhet. No ano passado, 92 bibliotecas de 86 municípios de 24 Estados e do Distrito Federal ingressaram no programa. Oitenta por cento desses 92 equipamentos criaram comitês de jovens, que contabilizam até o momento 550 voluntários, que ajudam nas pesquisas das comunidades, trabalham ligados no dia a dia das bibliotecas e, inclusive, ajudam na execução das ideias propostas.

Na biblioteca de Cariacica (ES), os jovens voluntários reforçaram a oferta de cursos on-line de tecnologia, que são ministrados por um integrante do comitê de jovens, João Carlos Valadares Júnior. Com apoio da prefeitura local, eles oferecem também um curso presencial gratuito, contribuindo para a inclusão digital da população. Outro caso que envolve bastante a comunidade é o da Biblioteca Maria Santana, em Juína (MT), que criou uma programação dentro do Carnaval oficial da cidade. A Bibliofolia é um espaço para contação de histórias e jogos. “Isso tem levado bastante a comunidade para dentro da biblioteca. O folião tem contato com os livros”, disse Viviane Suhet. “É o equipamento ser conhecido como um espaço de transformação social. Um equipamento cultural que dialoga com a comunidade que está no entorno, que contribui para o desenvolvimento das pessoas”, destacou.

Nova visão

Além de fortalecer as habilidades dos profissionais das bibliotecas, o programa visa a formar nas unidades uma nova programação que esteja em sintonia com a agenda de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). “No momento em que esses profissionais fortalecem suas habilidades e passam a entender como podem pesquisar uma comunidade, criar uma estratégia de comunicação, trabalhar uma gestão participativa, [eles] descobrem como trazer para dentro uma programação, novos usuários ou aumentar a frequência daqueles que já visitam a biblioteca”, disse Viviane.

A ideia é aumentar em, pelo menos, 60% o número de usuários, sendo um terço de jovens. Por meio da parceria com governos, organizações da sociedade civil e setor privado, o programa garante a continuidade, na medida em que os funcionários das bibliotecas conseguem articular parcerias em seus municípios e Estados para fazer com que esse apoio tenha caráter permanente e ultrapasse o programa.

Em Domingos Martins (ES), a bibliotecária Ana Maria Silva realiza aulões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) transmitidos on-line. Também promove uma feira de produtos agroecológicos dentro da biblioteca. Já em Abaetetuba (PA), a participante Alessandra Dias conseguiu, mediante parcerias entre secretarias de governo municipal, transformar a biblioteca em um polo de promoção da cidadania, onde usuários podem tirar a carteira de identidade, Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF) e Carteira de Trabalho, entre outras certidões.

Condições

Nessa segunda etapa do programa, podem se inscrever bibliotecas de municípios com até 400 mil habitantes de todos os Estados e do Distrito Federal, que tenham, no mínimo, três computadores voltados para a comunidade e conectados à internet, com cadastro atualizado no sistema nacional de bibliotecas públicas e sistemas estaduais. A preocupação é beneficiar municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), disse Viviane Suhet.

No período de 14 a 18 de maio próximo, o programa reunirá cerca de 200 participantes das duas etapas no 2º Encontro Nacional Conecta Biblioteca, no Rio de Janeiro, com presença dos parceiros do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), do Ministério da Cultura. A agenda inclui compartilhamento de boas práticas e o início da formação, com o módulo sobre pesquisa da comunidade. A expectativa é que, a partir de setembro, sejam criados indicadores que revelem o perfil dos usuários de bibliotecas no Brasil.

A diretora-executiva da ONG Recode analisou que a biblioteca pode ser muito mais do que um depósito de livros e ajudar a transformar a comunidade onde está localizada. O programa Conecta Biblioteca pretende deixar toda a formação dos profissionais em uma plataforma on-line, que possa ser utilizada pelas demais bibliotecas do país.

Viviane espera que, até 2020, todas as bibliotecas estejam ajudando a transformar suas comunidades de forma integrada. Isso envolve 6.102 bibliotecas cadastradas no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas; 110 bibliotecas comunitárias cadastradas na Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias (RNBC), além das bibliotecas escolares. De acordo com o Censo Escolar 2016, do total de 217.480 escolas públicas do país, apenas 21% dispõem de biblioteca em suas dependências.

(Fonte: Agência Brasil)

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Usuários da internet têm à disposição, gratuitamente, o acesso à revista National Geographic, por meio do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação. A publicação está disponível desde a primeira edição, de 1888, até o ano corrente. Por meio do acordo da Capes com a editora responsável pela publicação no Brasil, todo Internet Protocol (IP), o número de identificação do dispositivo em uma rede, terá acesso ao conteúdo.

Com quase 130 anos de história, a revista é reconhecida pela qualidade em fotojornalismo e cartografia, oferecendo cobertura aprofundada de ciência, tecnologia, geografia, cultura, vida animal, meio ambiente e ecologia. Devido à variedade de temas, o título beneficia professores, estudantes, pesquisadores e outros profissionais que têm curiosidade acadêmica e gostam de ampliar seus conhecimentos.

Na página da revista, os usuários também têm acesso a edições da National Geographic Brasil, além de material de áudio e vídeo originais produzidos pelas expedições da National Geographic Society – entidade norte-americana responsável pela editoração do conteúdo.

Abrangência

A National Geographic é mensal e divulgada em vários países. Possui visibilidade internacional devido à sua qualidade editorial e está indexada em uma plataforma de busca de fácil acesso, que permite navegação rápida pelos assuntos de interesse. É publicada em mais de 30 idiomas, incluindo português, grego, polonês, coreano, hebraico, tcheco e romeno.

A pesquisa pode ser feita por meio de qualquer computador ligado à internet – em casa, na escola, no trabalho ou onde o usuário se sentir confortável para navegar e explorar o conteúdo disponível. Além de visualizar na íntegra os artigos, é possível armazenar as informações de interesse em uma conta pessoal ou ainda imprimir o material para posterior leitura.

O acesso pode ser realizado a partir do banner localizado na página inicial do Portal de Periódicos da Capes – área “Parceiros” – ou no link “buscar base”. Há, ainda, a possibilidade de pesquisa pelo campo “buscar periódico”, onde o usuário encontrará as opções National Geographic Adventure, National Geographic Explorer e National Geographic Traveler.

Portal

O Portal de Periódicos da Capes é uma biblioteca virtual que reúne e oferece a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Possui um acervo de mais de 38 mil títulos com texto completo, 134 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.
Criado para ampliar o acesso das bibliotecas brasileiras à informação científica internacional, o portal é considerado um modelo único de consórcio de bibliotecas, sendo inteiramente financiado pelo governo brasileiro. Devido à sua abrangência, também é considerado a iniciativa do gênero com o maior alcance no planeta.

Clique aqui para acessar o conteúdo do portal disponível para a sua instituição.

(Fonte: MEC)

A partir das 18h de hoje (5), os candidatos que participaram do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), referentes ao ensino médio, poderão consultar o resultado da prova. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai publicar as notas na página do participante.

Para acessar os resultados é preciso informar o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e ter senha cadastrada na inscrição. A divulgação dos resultados do Encceja Nacional – referentes ao ensino fundamental, assim como das edições para pessoas privadas de liberdade e realizadas no exterior – permanece na data prevista: a partir de março.

O Encceja Nacional foi aplicado no dia 19 de novembro, em 564 municípios. Dos 1.575.561 inscritos, (81%) buscavam a certificação do ensino médio. O exame é direcionado aos alunos que não concluíram os estudos na idade adequada e desejam obter a certificação no ensino fundamental ou no ensino médio.

(Fonte: Agência Brasil)

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Termina, na próxima quarta-feira (7), o prazo para os candidatos ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) que pretendem concorrer a uma vaga em instituições de educação superior na lista de espera manifestarem seu interesse. A convocação desses candidatos pelas instituições será feita a partir de 9 de fevereiro.

Para manifestar o interesse na lista de espera, o estudante deve consultar o boletim do candidato na página do Sisu. Os candidatos também podem acompanhar sua inscrição pelo aplicativo para celulares, onde podem ser acessadas as classificações parciais e notas de corte, além do resultado final e a lista de aprovados.

Também termina na quarta-feira o prazo para matrículas na chamada regular do Sisu. Este ano, são ofertadas 239.716 vagas em 130 instituições, sendo 30 instituições públicas estaduais e 100 públicas federais.

O Sisu é o ambiente virtual criado pelo Ministério da Educação para selecionar estudantes para vagas em instituições de educação superior com base nas notas registradas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Podem concorrer todos os que fizeram as provas do Enem em 2017 e obtiveram nota acima de zero na redação.

(Fonte: Agência Brasil)

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O aprendizado por meio de projetos, sem aplicação de provas e com a participação da comunidade, é a proposta da Comunidade de Aprendizagem do Paranoá (CAP), que começará este ano a atender 560 crianças da região administrativa, que fica a cerca de 15 quilômetros do centro de Brasília.

A estrutura não terá a divisão usual por salas e cadeiras enfileiradas. A ideia é que os estudantes proponham temas e os desenvolvam por meio de projetos, oficinas e roteiros de estudo. Por exemplo, uma criança que mora em uma rua sem asfaltamento, que afeta a saúde de algum integrante da família, por causa da poeira, pode levar essa demanda para a escola, que será trabalhada em diversos aspectos.

“A partir dessa demanda, o currículo da criança vai ser trabalhado em torno desse projeto. Ela vai aprender em química como se faz a mistura do asfalto, pode aprender por que a poeira causa doenças. Também vai ter que ter atitudes para mudar a realidade, fazer passeatas, ligações para pressionar o governo. Ações cidadãs, além dos conteúdos que serão abarcados em todo o projeto”, explica a professora Marina Teatini de Carvalho, uma das idealizadoras do projeto.

Apesar da forma de ensino diferenciado, o conteúdo é o mesmo previsto na Base Nacional Comum Curricular. Não haverá medição do aprendizado por meio de provas, e a avaliação será feita de maneira contínua, processual e cumulativa.

Estrutura

O projeto foi elaborado por um grupo de professores para ser aplicado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, ou seja, será uma escola pública. O prédio onde funcionará a CAP ainda está em obras, e deve ficar pronto até abril. Por enquanto, as crianças da comunidade estão assistindo a aulas em uma escola na região administrativa do Cruzeiro, mas as professoras da CAP já estão trabalhando com os alunos em galpões no Paranoá.

A estrutura principal da Comunidade de Aprendizagem do Paranoá é dividida em três espaços amplos, semelhantes a galpões. Como o espaço é compartilhado, os estudantes não são agrupados no local de acordo com faixa etária ou ano.

A escola se organiza em dois núcleos de aprendizagem: iniciação e desenvolvimento. Todos os alunos entram no núcleo de iniciação, onde são trabalhados aspectos sociais, emocionais, lógicos e linguísticos. Para passar para o núcleo de desenvolvimento, o aluno precisa adquirir atitudes, valores e autonomia, além do aprendizado.

Conexão com a realidade

Para a professora Marina, a conexão com a realidade dos alunos é fundamental para o aprendizado. “Qualquer pessoa que estuda a ciência do conhecimento sabe como o conhecimento acontece de fato entre os neurônios. Sabemos que o conhecimento vai ser realmente aprendido se for realmente significativo, ele tem que ter alguma âncora com a realidade da pessoa. Não tem como aprender de verdade se a pessoa está em uma bolha, onde não está vivenciando os conhecimentos. Além disso há uma transformação da realidade, a criança descobre o seu potencial de transformação, e isso é impagável”, explica.

O secretário de Educação do Distrito Federal, Júlio Gregório Filho, também ressalta que a medida está alinhada com a necessidade de transformações no modelo pedagógico atual. “A sociedade do século 21 não se adapta à escola que foi criada para séculos anteriores. Não vamos conseguir alterar nosso sistema atual se não abrirmos espaços para novas práticas pedagógicas”, avalia.

A inspiração para a escola do Paranoá veio de outros projetos já existentes, como a Escola da Ponte, em Portugal, e o Projeto Âncora, em Cotia (SP). O pedagogo português José Pacheco, que encabeçou a criação da Escola da Ponte, participou do processo de formação da Comunidade de Aprendizagem do Paranoá.

(Fonte: Agência Brasil)

A Embaixada da China no Brasil recebe, até o dia 31 de julho, inscrições para o concurso de ensaios Eu e a China. Realizada em parceria com o China International Publishing Group, a premiação marca o 40º aniversário da política de reforma e abertura do país asiático.

De acordo com a embaixada, o concurso tem o objetivo de aprofundar a amizade entre Brasil e China e “fomentar o intercâmbio humanístico”.

Os autores das duas melhores redações serão premiados com uma viagem à China. Os demais 12 ensaios destacados serão agraciados com produtos eletrônicos.

Os participantes devem elaborar um texto em português, de até 8 mil palavras, descrevendo a relação individual e familiar com a China após a aplicação da política de reforma e abertura e o seu crescimento pessoal e em paralelo com o progresso do país.

Serão aceitas apenas obras individuais, e cada participante só poderá inscrever um ensaio. A obra deve ser original e inédita.

O anúncio dos vencedores está previsto para setembro.

Mais informações sobre o concurso estão disponíveis no site da Embaixada da China.

(Fonte: Agência Brasil)

Dicionário de dificuldades da língua portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla
cirurgião. [Do lat. * chirurgianus.]
Fem.: cirurgiã. Plural: cirurgiões (forma geralmente usada) e cirurgiães.

Manual de redação e estilo – jornal O Estado de S. Paulo.
Cirurgião. Flexões: cirurgiã, cirurgiões (prefira) e cirurgiães.

Tirando dúvidas de Português - Odilon Soares Leme

Nomes que apresentam duas ou três formas de plural:
(...)
cirurgião - cirurgiões, cirurgiães
(...)

1001 dúvidas de português – José de Nicola e Ernane Terra
CIRURGIÃO
O plural de cirurgião é cirurgiões ou cirurgiães.

Só palavras compostas (manual de consulta e autoaprendizagem) - Maria Tereza de Queiroz Piacentini
(...)
10. Presenciamos uma afiada briga de porcos-espinhos.
Substantivo + substantivo → os dois no plural como em: cirurgiões-dentistas (...)

Dicionário de erros correntes da língua portuguesa – João Bosco Medeiros e Adilson Gobbes
cirurgião-dentista. Plural: cirurgiões-dentistas.

Acrescentando...
DICIONÁRIO “AURÉLIO
cirurgião-dentista
Substantivo masculino.
1. V. dentista. [Pl.: cirurgiões-dentistas e cirurgiães-dentistas.]

DICIONÁRIO “CALDAS AULETE”
CIRURGIÃO-DENTISTA (ci.rur.gi:ão-den.tis.ta)
sm.
1 Od. Dentista que realiza cirurgias [Pl.: cirurgiões-dentistas, cirurgiães-dentistas. Fem.: cirurgiã-dentista.]

Volp 5ª Edição 2009
cirurgião-dentista s.m.; pl. cirurgiões-dentista e cirurgiões-dentistas

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Um levantamento inédito revelou que o Brasil apresenta os piores indicadores para a pluralidade na mídia entre 12 países em desenvolvimento analisados. Os dados foram apresentados nessa sexta-feira (2), em Brasília, e fazem parte de uma iniciativa internacional que ganhou o nome de Monitor de Propriedade de Mídia (MOM, na sigla em inglês), organizada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF). No Brasil, a coordenação do estudo foi feita pelo Intervozes, entidade da sociedade civil que atua em defesa do direito à comunicação.

Ao todo, a pesquisa do MOM-Brasil mapeou 50 veículos e redes de comunicação em quatro segmentos: 11 redes de TV (aberta e por assinatura), 12 redes de rádio, 17 veículos de mídia impressa (jornais de circulação diária e revistas de circulação semanal) e 10 veículos on-line (portais de notícias). Esses meios de comunicação foram selecionados com base em índices de audiência medidos por institutos de pesquisa e no potencial de influenciar a opinião pública, o chamado agendamento.

Dos 10 indicadores examinados na pesquisa, incluindo proteção legal contra concentração de audiência e de propriedade, controle político de emissoras, controle político do financiamento e transparência na propriedade, o Brasil apresentou alto risco em sete deles. É pior do que o desempenho de países como Peru, Sérvia, Filipinas, Tunísia, Marrocos, Ucrânia e Mongólia.

“Entre os 12 países analisados até agora pela pesquisa, o Brasil foi o que apresentou o maior número de indicadores de alto risco para a liberdade de expressão, principalmente com base no grau de concentração da mídia”, afirma Emmanuel Columbié, diretor da Repórteres Sem Fronteiras na América Latina. Em março, serão divulgados os dados do México, país que tem características similares às do Brasil, em termos populacionais e de sistema de comunicação.

Concentração

Em termos de concentração de mercado, por exemplo, o estudo apontou índices elevados, especialmente na televisão, a mídia mais consumida pelos brasileiros, em que as quatro principais redes (Globo, SBT, Record e Band) somam 71,1% de toda a audiência do país. Na mídia impressa, o grau de concentração também foi considerado de alto risco para a pluralidade de ideias, com 50% da audiência concentradas nos quatro principais grupos: Globo, Folha, RBS (que edita dois dos jornais de maior tiragem no país) e Sada (que edita publicações como o jornal Super Notícias, de Minas Gerais).

Até mesmo na mídia on-line foi encontrado alto grau de concentração, com os quatro principais grupos (G1, UOL, R7 e IG) dominando 58,75% do share de audiência. “O que esse estudo revelou é que temos, no Brasil, um cenário de oligopólio e de concentração excessiva dos diferentes tipos de mídia em poucos grandes grupos”, destaca André Pasti, integrante do Intervozes e coordenador da pesquisa no país.

A concentração da propriedade cruzada, quando um mesmo grupo controla diferentes veículos, também apresentou um resultado preocupante, segundo a pesquisa. Entre as 26 maiores redes, nove pertencem ao Grupo Globo, cinco ao Grupo Bandeirantes, cinco são controlados pelo Grupo Record e ligados à Igreja Universal do Reino de Deus), quatro pertencem ao grupo regional RBS (com atuação na Região Sul) e três pertencem ao Grupo Folha. Os veículos controlados pelo Grupo Globo atingem, na média ponderada, um total de 43,86% da audiência de todo o país.

Para a subprocuradora-geral da República Débora Duprat, titular da Procuradoria Federal de Defesa do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal (MPF), os resultados da pesquisa apontam graves riscos para a democracia no país. “Democracia pressupõe participação ampla da sociedade na discussão dos temas de interesse público, e para isso o acesso à informação é fundamental. Na medida em que esse acesso é bloqueado ou filtrado por um processo de concentração da mídia, a própria democracia fica comprometida”, observa.

A pesquisa ainda registrou a forte participação de grupos religiosos na mídia, com a revelação de que controlam nove das 50 maiores redes do país. Também foram analisadas as principais lacunas regulatórias na legislação brasileira para os meios de comunicação. Os dados e considerações completas do levantamento podem ser acessados por meio do link https://brazil.mom-rsf.org/br/.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Ministério da Educação liberou mais de R$ 2,9 bilhões para complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os recursos são referentes à última parcela de 2017, que soma R$ 1,9 bilhão, liberados na última quarta-feira (31), e à primeira parcela de 2018 que é de R$ 963,9 milhões, liberados na última segunda-feira (29). O dinheiro foi repassado via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, explica a importância desses recursos para os entes federativos: “O pagamento está todo em dia com tudo sendo cumprido, e esses recursos são importantes porque trazem o mínimo de equidade para municípios e estados que não atingem o valor mínimo por aluno e que recebem a complementação da União”.

O ministro ressalta, ainda, o cumprimento do calendário por parte do MEC: “Sua aplicação deve seguir as normas do Fundeb. Uma parcela mínima de 60% é para remuneração dos profissionais do magistério em efetivo exercício na educação básica pública, e 40%, para despesas na educação básica”.

Do total remetido a estados e municípios, R$ 291,5 milhões serão destinados à parcela de complementação da União para o pagamento do piso salarial dos professores, por parte dos sistemas de ensino. Atualmente, o piso corresponde a um salário de R$ 2.455,35 para jornada de 40 horas semanais. Já R$ 2,6 bilhões são para complementação do Fundeb.

(Fonte: MEC)