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Estão abertas, a partir de hoje (24), as inscrições para a edição de 2019 do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para residentes no exterior (Encceja Exterior). A participação é gratuita, e as inscrições devem ser feitas pela “internet” até o dia 5 de julho.

As provas serão aplicadas no dia 15 de setembro, em 18 cidades, de 12 países. O exame é para brasileiros residentes no exterior que não concluíram os estudos na idade apropriada.

Os candidatos que estiverem em busca do certificado do ensino fundamental devem ter, no mínimo, 15 anos de idade completos na data da prova. Já para o certificado do ensino médio, a idade mínima exigida é 18 anos.

Quem tem necessidades especiais pode solicitar atendimento especializado durante o período de inscrições.

Provas

O Encceja Exterior é composto por quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida é de 100 pontos nas provas objetivas e de cinco pontos na redação.

Os resultados do Encceja podem ser usados de duas formas. O participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação tem direito à certificação de conclusão de ensino fundamental ou do ensino médio.

O participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas, tem direito à declaração parcial de proficiência.

Locais das provas

As provas serão aplicadas na Bélgica (Bruxelas); Espanha (Barcelona e Madri); nos Estados Unidos (Boston, Houston, Nova Iorque e Miami); na França (Paris); Guiana Francesa (Caiena); Holanda (Amsterdã); Itália (Roma); no Japão (Nagoia, Hamamatsu e Tóquio); em Portugal (Lisboa); no Reino Unido (Londres), na Suíça (Genebra) e no Suriname (Paramaribo).

(Fonte: Agência Brasil)

Milhões de pessoas celebram hoje (21), em todo o mundo, o Dia Internacional da Ioga. Em Brasília, a data foi comemorada com uma aula pública em que participaram mais de 500 professores e instrutores da cidade, no pátio do Museu da República, no centro da capital federal.

O evento foi promovido pela Embaixada da Índia. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Piracicaba e Atibaia (ambas em São Paulo), entre outras, também realizam solenidades comemorativas hoje.

“A ioga oferece inúmeras recompensas, melhora nossa saúde, auxilia nosso desempenho no local de trabalho e nos assegura paz de espírito”, disse o diplomata A. Koventhan, encarregado de Negócios da Embaixada da Índia, em Brasília. Koventhan, que abriu a aula pública, lembrou que o Dia Internacional da Ioga foi criado pela Assembleia da ONU em 2014, quando uma proposta feita pelo primeiro-ministro da India, Narendra Damodardas Modi, foi aprovada.

Também presente na abertura do evento, a secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça, disse esperar que Brasília seja a capital brasileira de ioga. Segundo ela, milhares de pessoas são seguidoras da ioga na capital federal.

“A ioga já é o maior movimento de massa do país [que atua em favor] da saúde pública”, afirmou o diplomata. Ele observou que o Ministério da Saúde já aprovou a realização de 10 ações integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS), com base na prática da ioga. Com isso, conforme disse Koventhan, será possível oferecer para todos, “seja para um filho esperançoso, um jovem aspirante, um pai ou idosos [uma prática] que permita a harmonia com o ambiente em que vivemos”.

Koventhan disse que “é motivo de orgulho para a Índia”, berço da ioga, que essa arte milenar seja hoje praticada e seguida em mais de 200 países. Ele observou que o monge hindu Swami Vivekananda foi o responsável pela popularização da ioga no Ocidente.

(Fonte: Agência Brasil)

O futebol como ferramenta de inclusão social. É assim que o projeto da “Escolinha Gol de Placa” tem se utilizado dessa modalidade esportiva na cidade de Bacabal. Desde o fim do ano passado, a iniciativa, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Distribuidora Medeiros por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, beneficia 35 crianças de 8 a 12 anos, que participam diretamente do projeto. E, para mostrar a evolução da garotada dentro de campo, a organização da escolinha realizará, neste sábado (21), a primeira edição do Campeonato Interno da Escolinha Gol de Placa. O evento está marcado para começar às 8h, na Associação dos Profissionais da Saúde de Bacabal (APSB), localizada na Avenida João Alberto.

O Campeonato Interno da Escolinha Gol de Placa foi idealizado não para ter apenas o caráter esportivo e de competição que um evento desse possui. Na verdade, o principal objetivo é envolver as crianças da “Escolinha Gol de Placa” e de outras escolinhas convidadas para que elas adquiram os valores existentes no esporte em suas vidas.

Integrante do projeto desde o seu início, o professor Rochetauo Reis defende a necessidade de uma iniciativa como a “Escolinha Gol de Placa” para a vida das crianças de Bacabal. Segundo ele, chegou o momento de a garotada apresentar, para os pais e para toda a comunidade, tudo o que vem sendo trabalhado nos últimos meses, não apenas no que diz respeito às técnicas e táticas dentro de campo, mas como os valores que devem nortear o cidadão.

“Projetos como esse são fundamentais para nossas crianças. Aqui, esses meninos têm a oportunidade de conhecer e se aperfeiçoar no futebol. Mas, para isso, eles possuem acompanhamento pedagógico porque sabemos da importância da educação para a vida deles. A ‘Escolinha Gol de Placa’ é, sem dúvida, um caminho muito positivo para estes jovens que, agora, vão participar de uma competição muito importante. Tenho certeza de que será um grande espetáculo”, explicou o técnico.

Sempre é bom projetos com viés de desenvolvimento da prática esportiva que resultem na inclusão social e no avanço da educação das crianças do nosso município. O governador Flávio Dino, mais uma vez, faz um gol de placa, e a população bacabalense, sobretudo a criançada, vibra com isso.

Nesta edição do Campeonato Interno da Escolinha Gol de Placa, foram convidadas outras duas escolinhas de futebol de Bacabal para participarem do torneio. Os atletas participantes serão premiados com medalhas, e as equipes campeãs receberão troféus. Haverá, ainda, premiações individuais de Melhor Jogador, Melhor Goleiro e Artilheiro. Durante a disputa do campeonato, será oferecido aos presentes um “coffee break”.

Mais sobre o projeto

Lançado oficialmente em dezembro de 2018, o projeto “Gol de Placa” tem como perspectiva executar uma escolinha de iniciação e treinamento de futebol como expressão de cultura e rendimento, enfatizando a inclusão social, traduzida como um fator de desenvolvimento e transformação humana. Isso irá proporcionar mais saúde, equilíbrio, agregando valores e, principalmente, um importante instrumento para capacitar pessoas a ingressarem construtivamente na sociedade.

Essa iniciativa nasceu do desejo de atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social oriundas de comunidades carentes da cidade de Bacabal por meio da prática do futebol.

O projeto é desenvolvido por profissionais capacitados no esporte Futebol que seguirá uma metodologia especializada com teorias e práticas desenvolvidas, exclusivamente, para os participantes do projeto.

Vale destacar que todos os alunos da escolinha receberam um “kit” com todo o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras e bolsas esportivas) para participar das aulas. Outro ponto positivo é que, nos dias de treinos, cada aluno tem alimentação garantida pelo projeto, além de receber acompanhamento escolar e pedagógico.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Cinco prédios considerados patrimônios históricos e culturais de cinco diferentes municípios vão receber R$ 12,3 milhões do Fundo de Direitos Difusos para projetos de reforma e recuperação. O fundo é fonte de recursos vinculada ao Ministério da Justiça.

A verba de apoio será repassada ao Teatro Amazonas, em Manaus; ao Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre; às ruínas do Mosteiro de São Bento, em Maragogi, Alagoas; ao Moinho Kollross, em Itaiópolis, Santa Catarina; e à escola urbana de Timbó, também em Santa Catarina.

A verba do Fundo de Direitos Difusos é proveniente de condenações judiciais, multas e indenizações, que são destinadas a áreas diversas, como meio ambiente, direitos do consumidor e bens e atividades de valor artístico e cultural. No caso desses projetos, a verba será liberada em três parcelas, de 2019 a 2021.

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul vai ganhar R$ 5,6 milhões para restauração da cobertura e reforma do sistema de climatização. O Teatro Amazonas receberá R$ 2,6 milhões para obras de modernização e melhorias no sistema elétrico.

Foram destinados R$ 2,4 milhões para o escoramento das ruínas do Mosteiro São Bento, em Maragogi e, em Timbó, a antiga escola urbana terá R$ 1,1 milhão para obras de restauração, mesma finalidade dos R$ 503 mil que serão disponibilizados ao Moinho Kollross, em Itaiópolis.

A escolha se deu a partir de um edital divulgado em abril. Foi a terceira seleção de projetos do ano. Anteriormente, haviam sido repassados R$ 189,2 milhões para 23 projetos para patrimônios, museus e bibliotecas.

(Fonte: Agência Brasil)

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Começa, nesta quarta-feira (19), a edição de Brasília da Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia do país. Visa aproximar desenvolvedores, empreendedores, pesquisadores e cidadãos mediante palestras, apresentação de projetos e atividades de formação em diversos temas, como robótica, cibersegurança, “blockchain” (tecnologia distribuída que serve de base para transações financeiras) e realidade virtual.

O evento será no estádio Mané Garrincha, no centro de Brasília. A expectativa é que 70 mil pessoas passem pelas arenas, estandes e espaços montados.

Desses, seis mil campuseiros devem ocupar a área paga, sendo 2,5 mil acampados. Ao todo, serão mais de 350 horas de programação em cinco dias de duração.

Será o terceiro ano em que a Campus Party terá edição em Brasília. Em 2018, a etapa candanga foi uma das maiores do mundo. As inscrições podem ser feitas pelo “site” do evento, mas há opções também de espaços com acesso gratuito.

Na arena de debates, a principal palestra será com o empreendedor britânico e executivo na área de aviação Bruce Dickinson, mais conhecido por ter estado à frente de uma das maiores bandas de “rock” pesado do mundo, o Iron Maiden. Outra palestra prevista será com a professora Débora Garófalo, incluída no “ranking” das 10 principais docentes do mundo pela Global Teacher Prize. Ela discutirá as mudanças contemporâneas na educação.

O tema da educação será abordado em outras atividades, reunidas em torno do Fórum Educação do Futuro.

O objetivo das atividades será discutir os desafios do ensino em uma sociedade em transformação e, cada vez mais, atravessada por tecnologias, bem como as competências e habilidades desejadas para os alunos nos próximos anos.

Crianças e estudantes

A Campus Party Brasília tem diversas atividades voltadas para meninos e meninas. O espaço que ganhou o nome de crianças “hackers” vai oferecer oficinas sobre diversos temas voltados para a tecnologia com foco na faixa etária de oito a 16 anos.

Outra iniciativa, chamada de Campus Future, selecionou 20 projetos de estudantes que serão apresentados aos visitantes.

Segundo a organização do evento, entre os projetos escolhidos, estão iniciativas voltadas a diversos temas: saúde, sustentabilidade, educação, agronegócio e robótica.

Simuladores e “drones”

Além de visitar os projetos, os participantes vão poder também utilizar a tecnologia para vivenciar situações bem diferentes. Estarão disponíveis simuladores de carros de corrida, asa delta e helicóptero.

Também haverá uma arena de “drones”, com voos mostrando diferentes modelos e uma batalha com esses equipamentos, na qual os inscritos terão de mostrar seu desempenho de acordo com tarefas definidas pelos organizadores.

(Fonte: Agência Brasil)

O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) será divulgado hoje (18) às 15h, na página do programa, informou o Ministério da Educação em seu portal na “internet”. Para assegurar a bolsa de estudos, os estudantes que foram selecionados devem, a partir desta terça-feira, ir às instituições de ensino e comprovar as informações fornecidas na hora da inscrição.

Cabe aos estudantes verificar, nas instituições de ensino para as quais foram selecionados, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. O prazo para que isso seja feito vai até o dia 25 de junho.

Aqueles que não foram selecionados têm ainda outras chances. No dia 2 de julho, será divulgada a lista dos aprovados em segunda chamada. Os candidatos podem, ainda, participar da lista de espera nos dias 15 e 16 de julho.

Ao todo, serão ofertadas, para o segundo semestre deste ano, 169.226 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta “per capita” de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais beneficiam os candidatos que têm renda familiar bruta “per capita” de até 3 salários mínimos.

Quem pode participar

Podem participar do ProUni candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018.

Além disso, os estudantes precisam ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral.

É preciso ter obtido ainda nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem.

O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas, dividida por cinco. Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

Também podem se inscrever no programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.

(Fonte: Agência Brasil)

Hoje (17) é o último dia para que os estudantes selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) façam a matrícula nas instituições de ensino superior públicas nas quais foram aprovados. Aqueles que não foram selecionados têm também até esta segunda-feira para aderir à lista de espera do programa.

Cabe aos estudantes verificar os horários e locais de atendimento definidos pela instituição em edital próprio.

O resultado da chamada única do Sisu foi divulgado no último dia 10 e está disponível no “site” do programa.

Os estudantes selecionados podem pleitear auxílio para pagar transporte, moradia e outras despesas nas próprias instituições de ensino superior, de acordo com determinados critérios, como renda familiar. Os programas de assistência estudantil são implementados diretamente pelas instituições.

Lista de espera

As vagas que não forem preenchidas serão ofertadas para os estudantes em lista de espera.

Quem não foi selecionado em nenhuma das duas opções de curso feitas na hora da inscrição, na chamada única, e quiser integrar a lista tem até hoje para fazer a adesão, no “site” do Sisu.

O candidato deve acessar o sistema e, em seu boletim, clicar no botão que corresponde à confirmação de interesse em participar da lista de espera do Sisu.

O estudante poderá manifestar interesse para a primeira ou segunda opção de curso. Ao finalizar a manifestação, o sistema emitirá uma mensagem de confirmação.

Esses estudantes serão convocados a partir do dia 19. A convocação para a matrícula será feita pelas próprias instituições de ensino.

Nessa etapa, caberá aos próprios candidatos acompanhar a convocação na instituição na qual estiverem pleiteando uma vaga.

Sisu 2019

Nesta edição, o Sisu oferece 59.028 vagas em 76 instituições públicas de ensino em todo o país.

A seleção é feita com base no desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018.

Para participar, é preciso ter obtido nota acima de zero na redação. Ao todo, 640.205 estudantes se inscreveram no programa, de acordo com balanço divulgado pelo MEC.

(Fonte: Agência Brasil)

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Universidades de Minas Gerais e do Espírito Santo vão participar de pesquisas para identificar formas de recuperação das áreas da bacia do Rio Doce, impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 5 de novembro de 2015. A intenção dos estudos é monitorar e criar soluções inovadoras para as ações de reparação.

Os 15 projetos selecionados, entre as 40 propostas recebidas, foram divulgados pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), que desenvolve o trabalho em parceria com a Fundação Renova e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes). No total, as propostas receberão R$ 5,6 milhões de apoio aos projetos de pesquisa que têm duração de até dois anos.

Há projetos voltados para o desenvolvimento sustentável como o da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), que propõe a utilização do rejeito de barragem de minério para fabricação artesanal de tijolos que serão usados na construção de moradias.

Já a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai desenvolver o projeto de uso do rejeito sedimentado da bacia do Rio Doce no desenvolvimento de componentes para a construção civil.

Para a educação e a cultura, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) propõe a instalação de uma rede de conhecimento e cooperação entre pesquisadores, alunos e moradores da bacia do Rio Doce. Na área ambiental, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) pretende desenvolver meios para o monitoramento do ecossistema em áreas com influência da foz.

Na visão do líder das ações de Economia e Inovação da Fundação Renova, Paulo Rocha, é importante apoiar o desenvolvimento de pesquisas que tragam soluções conjuntas para os problemas enfrentados no processo de reparação na bacia. “Existe uma fronteira do conhecimento em vários temas e áreas em que a pesquisa científica é fundamental na busca por soluções. Entendemos que essa chamada vai nos dar a oportunidade de encontrar respostas que, seguramente, contribuirão para esse processo”, disse.

A escolha dos projetos ocorreu por meio de um edital e faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica, celebrado em maio de 2017. Nele, estão previstas as parcerias entre as instituições para o fomento e financiamento de estudos com foco na recuperação das áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão.

A Fundação Renova foi criada em março de 2016 com a assinatura do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) entre a Samarco, empresa responsável pela barragem, suas acionistas, os governos federal e dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de autarquias, fundações e institutos ligados ao meio ambiente.

O objetivo da Renova é gerir e executar, com autonomia técnica, administrativa e financeira, os programas e ações de reparação e compensação socioeconômica e socioambiental para recuperar, remediar e reparar os impactos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão.

(Fonte: Agência Brasil)

O ano de 1991 foi um marco para o perfil da mulher no mercado de trabalho porque, pela primeira vez, o nível de escolaridade feminina superou o dos homens. Segundo a professora Hildete Pereira de Melo, uma das coordenadoras do Núcleo de Pesquisa em Gênero e Economia (NPGE) da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), nesse período o tempo de estudo das mulheres passou a ser maior.

Conforme a pesquisadora, as mulheres aumentaram em um ano a escolaridade média em relação aos homens. “É a maior conquista das mulheres brasileiras terem conseguido se educar no século XX. Embora, a gente não tenha construído a igualdade, a gente conseguiu realmente uma vitória. Não houve política pública que facilitasse isso. Foram decisões pessoais das mulheres”, afirmou, acrescentando que, no Censo 1900, as mulheres eram analfabetas e terminaram o século XX mais escolarizadas do que os homens.

A evolução da escolaridade é um dos dados abordados pela pesquisa, que comprova a desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres no Brasil. O trabalho foi desenvolvido por Hildete e pela professora Lucilene Morandi, também coordenadora do NPGE. “A ideia dessa pesquisa era ter uma noção do impacto da diferença de participação no mercado de trabalho e na renda de homens e mulheres", disse Lucilene.

Escolaridade x Salário

O aumento da escolaridade, no entanto, não representou o fim do desequilíbrio salarial entre homens e mulheres. As pessoas com mais escolaridade no Brasil ganham mais, mas Hildete citou o próprio exemplo para comentar a diferença de gênero na questão salarial. “A distância entre o que eu ganho como doutora em economia e o meu colega que é doutor em economia é muito grande. É muito maior do que quando pega uma escolaridade mais baixa, então, educação é um prêmio para todos, mas o prêmio para os homens é bem superior ao que ela permite às mulheres”.

Trabalho doméstico

Outra avaliação da pesquisa, ao analisar o Produto Interno Bruto (PIB) feminino e masculino, é a falta de captação do resultado do serviço doméstico feito pelas mulheres, inclusive com extensão de jornada. “O problema do trabalho não pago, o trabalho gratuito, que as mulheres realizam, é que se somasse os dois tempos, o do que a gente chama pago ou produtivo com o não pago nos cuidados com as crianças, com a casa, com os doentes, com os idosos, vê-se que a jornada das mulheres é cinco horas, maior”, observou.

A professora acrescentou que o mercado costuma ter o argumento de que as mulheres ganham menos porque trabalham menos que os homens. “A jornada das mulheres no trabalho produtivo pago é menor, só que elas agregam uma jornada além, quando trabalham dentro de casa. Para as donas de casa em geral, a média das mulheres ocupadas é de 22 horas por semana, além da jornada que ela tem no trabalho pago, que é de 8 horas por dia”.

PIB

Segundo a professora Hildete, as avaliações do PIB “per capita” indicam que em 2005, conforme estudos baseados nos indicadores das contas nacionais elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados em 2006, se o PIB brasileiro contabilizasse as horas não pagas às mulheres, haveria um crescimento de 11%. “A gente fez um cálculo do PIB global; se agregasse o tempo de trabalho não pago, o PIB brasileiro aumentaria 11%. Naquele momento, era equivalente ao PIB fluminense, que era o segundo do Brasil, o primeiro era o de São Paulo. Aumentava a riqueza nacional se agregasse isso”, disse.

A pesquisadora contou como conseguiram contabilizar os dados. “Desde 2001, o IBGE publica uma estatística sobre o trabalho não pago, o qual classifica de afazeres domésticos. Por causa da publicidade desses dados, a gente pôde valorar as horas de trabalho”, completou.

Perfil

Hildete alertou ainda para a necessidade de a mulher se preparar para um novo perfil profissional. Segundo ela, o mercado de trabalho caminha para carreiras mais tecnológicas. “Essa revolução tecnológica vai jogar as mulheres no olho da rua, porque precisa fazer outros cursos universitários. As coisas de TI [tecnologia da informação] são todas de modelos matemáticos. Vamos ter que enfrentar isso. Não podemos ficar só com a psicologia, a enfermagem, a pedagogia. Nem a economia é curso de mulher. Somos minoria ainda, [o índice] está abaixo de 30% [quantidade de mulheres nos cursos em relação a homens].

Renda média

A professora Lucilene Morandi destacou que no período analisado, entre 2000 e 2015, além de avaliação de dados de 1991, a renda média da mulher aumentou. “A explicação que a gente tem para isso é que nesse mesmo período, a partir dos anos 80, as mulheres deram um salto em termos de escolaridade média, e isso se refletiu no mercado de trabalho. A gente tem também maior participação no mercado de trabalho. Então, o PIB dela cresce”.

O estudo concluiu que a competitividade da mulher também é influenciada pela dupla jornada. Segundo Lucilene, isso ocorre quando a mulher interrompe o período de trabalho para ter filhos ou precisa ter horário flexível para se adequar à vida doméstica. “Como esse encargo da criança ainda é majoritariamente da mulher no Brasil e boa parte do mundo, isso tem um custo para a mulher, porque, enquanto ela está grávida e tendo filhos, se prejudica no mercado de trabalho e quando volta é menos competitiva”, disse.

Políticas públicas

Para Lucilene, esse problema seria reduzido se houvesse políticas públicas como a instalação de creches, centros de atendimento e escolas de horário integral, onde pudessem deixar os filhos. “Mesmo que não fossem do Estado, teriam que ter apoio do Estado, porque teriam que ter um custo baixo para as famílias”, disse.

A pesquisa levou em consideração os dados de 1991 e a série de informações entre 2000 e 2015. As professoras já estão pensando no avanço do trabalho, que passará a analisar dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que desenvolve estudos após 2015, que se diferem da Pnad produzida em período anterior.

(Fonte: Agência Brasil)

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Já são nove os autores internacionais com presença confirmada na 19ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que ocorrerá entre 30 de agosto e 8 de setembro, no Riocentro. O cardápio é variado e promete agradar a todos.

Os convidados estrangeiros abordarão temas que vão desde a ciência política até a leitura de mentes, caso do primeiro escritor internacional confirmado, o sueco Henrik Fexeus, considerado o maior mentalista do mundo na atualidade. Especialista em linguagem não verbal e leitura de mente, o autor já vendeu, apenas no Brasil, mais de 100 mil exemplares do livro A “Arte de Ler Mentes”, pela Editora Record. A obra foi traduzida para 26 línguas e tem mais de um milhão de cópias vendidas. Fexeus diz que é possível identificar os pensamentos e sentimentos de uma pessoa a partir do tom de voz, postura corporal, respiração, entre outros fatores.

Os outros escritores internacionais que participarão da Bienal do Rio 2019 são:

- Josh Malerman, autor do “best-seller” “Caixa de Pássaros”, adaptado pela Netflix em filme estrelado por Sandra Bullock e John Malkovich;

- Steven Levitsky, professor de ciência política na Universidade de Harvard e autor de “Como as Democracias Morrem”, com mais de 35 mil exemplares vendidos no Brasil, pela Editora Zahar;

- C.J. Tudor, autora do sucesso “O Homem de Giz”, seu romance de estreia, publicado, no Brasil, pela Intrínseca;

- Mark Manson, autor do sucesso “A Sutil Arte de Ligar o F*da-se”, sobre a pressão negativa que a perseguição do sucesso e da felicidade exercem sobre os seres humanos;

- Rachael Lippincott, jovem autora de “A Cinco Passos de Você”, que virou filme que faturou mais de US$ 70 milhões em todo o mundo;

- Marc Levy, o autor francês mais lido do mundo atualmente, que escreveu 14 romances, entre eles “A Próxima Vez” e “E se Fosse Verdade”. É o autor francês mais lido do mundo hoje;

- Lisa Genova, autora de “Para Sempre Alice”, lançado em 2009 e que já vendeu mais de 150 mil exemplares no Brasil e acaba de ganhar uma nova edição pela HarperCollins; e

- Haemin Sunim que, além de escritor, é um dos mestres de zen-budismo mais influentes da Coreia do Sul, seu país de origem.

Novidades

O maior evento literário do país é organizado pela GHL Events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). Na edição deste ano, a Bienal do Rio terá mudanças, que poderão ser observadas já na entrada no local. Atendendo a pedidos nas edições passadas, o Pavilhão de Atividade Infantil, com editoras especializados em livros infantojuvenis, estará localizado logo na entrada.

Depois, vem o Pavilhão Azul, onde ocorrerá o Fórum de Educação, cuja programação é voltada para educadores e professores. Nesse espaço, os educadores conhecerão as novas tecnologias da Microsoft destinadas às salas de aula. Uma palestra para os professores já está confirmada: a do monge budista sul-coreano Haemin Sunim, que tem dois livros publicados pela Editora Sextante – “As Coisas Que Você Só Vê Quando Desacelera” e “O Amor pelas Coisas Imperfeitas”.

Em seguida, estará localizado o Café Literário, que já é uma tradição da Bienal do Rio. O espaço continua com a missão de expandir ideias ao levar para o público o debate de livros com seus autores preferidos, em temas que passeiam pela política, gastronomia, turismo, autoajuda, filosofia, entre outros.

Por último, o público passará para o pavilhão que abriga a Arena Jovem, espaço bem-sucedido da Bienal, que vai continuar tratando de temas atuais, contemporâneos.

No auditório, ocorrem encontros com autores celebridades, durante os quais os fãs terão a oportunidade de conseguir um autógrafo ou tirar uma foto.

Japão

A edição deste ano da Bienal vai homenagear o Japão. Segundo o presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira, a escolha do Japão como primeiro país asiático homenageado na Bienal é um resgate do caráter internacional do evento. Além disso, Pereira lembra que o país oriental tem uma ligação muito forte com o Brasil: "Aqui, está a maior comunidade japonesa do mundo fora do Japão".

Pipas

A Bienal Internacional do Livro do Rio mudou também sua identidade visual. Para a edição de 2019, a Agência Crama, responsável pela criação da primeira marca do evento, resolveu transformar os livros em pipas, convidando a população a “passear” e conhecer cada estande de livros do evento.

Time feminino

Nesta edição, um time feminino de mulheres vai comandar a curadoria cultural da Bienal: a premiada autora de livros e filmes Rosane Svartman vai responder pela Arena Jovem, enquanto a jornalista Mànya Millen cuidará do Café Literário, espaço tradicional do evento. Já o trio formado por Martha Ribas, Rona Ranning e Carolina Sanches, do coletivo Ler Conecta, se encarregará do Fórum Educação.

(Fonte: Agência Brasil)