Skip to content

Termina, na próxima quarta-feira (28). o prazo para inscrição de jovens entre 18 e 29 anos que desejam concluir o ensino fundamental e obter um certificado profissionalizante no Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), do Ministério da Educação (MEC).

O programa oferece 54 mil vagas, das quais 43 mil são destinadas à modalidade Urbano, distribuídas em 13 Estados e 25 municípios, incluindo oito capitais, entre elas Manaus, Belém, Recife, Rio de Janeiro, Rio Branco e Natal. Na modalidade Campo, há11 mil vagas, em 11 Estados e 45 municípios. Os interessados devem procurar a Secretaria de Educação estadual ou municipal de sua cidade. Clique aqui para saber os Estados e os municípios que vão oferecer vagas.

Criado em 2003, o programa é coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC e oferece cursos com duração de 18 meses, na modalidade Urbano, e 24 meses, na modalidade Campo.

Segundo o coordenador-geral de Política Educacional para a Juventude do MEC, Bruno Alves de Jesus, o objetivo do curso é beneficiar jovens de 18 a 29 anos que saibam ler e escrever mas ainda não concluíram o ensino fundamental.

Além disso, o Projovem tem cursos de iniciação profissional em diversas áreas, como administração, alimentação, arte e cultura, construção e reparos, agroextrativismo, produção rural familiar, transporte, turismo, vestuário, esporte e lazer, gestão pública, entre outros. O programa oferece também sala de acolhimento para filhos dos estudantes de até 8 anos ficarem durante o horário das aulas dos pais.

(Fonte: Agência Brasil)

A TV Ines está ampliando a sua programação. O canal tem extrapolado o perfil educativo com coberturas jornalísticas mais amplas e, no Carnaval de 2018, para o entretenimento, ao fazer a cobertura ao vivo dos desfiles das Escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro, nos dias 11 e 12 de fevereiro. O objetivo é atender o público de surdos no único canal bilíngue em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e português, filiada ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). Tanto a emissora quanto o instituto são órgãos vinculados ao Ministério da Educação.

A medida deu resultado e fez com que a variação de 2 mil e 4 mil visualizações no Facebook e Instagram saltasse para 44 mil, com a transmissão do Carnaval. A programação do canal, conforme explica o diretor de produção e programação da TV Escola, Claudio Jardim, está mais antenada com o que deseja o seu público.

Isso graças a uma pesquisa realizada no ano passado em nove capitais brasileiras, para saber o que o público pensa da TV Escola. Entre os resultados obtidos, foi verificado que o público de surdos deseja ter acesso a uma programação mais ampla.

“A pesquisa é importante para ouvirmos o que o nosso público quer e avaliarmos o que estamos fazendo”, observa Claudio Jardim. “Mais do que nunca, conseguimos perceber que a pesquisa estava certa e que estamos na trilha correta para a conquista desse público e para a satisfação dele”.

Embora a TV Ines já tivesse apresentado programas como a transmissão da última Copa do Mundo (2016), o resultado obtido com o Carnaval foi bem melhor, com aumento substancial de interações. Famosos de canais convencionais, como o ator Miguel Falabella e os apresentadores Zeca Camargo e Sabrina Sato, foram alguns dos entrevistados durante os desfiles.

A iniciativa foi noticiada por veículos de imprensa brasileiros e internacionais, como a Agência France Press (AFP). E a programação da TV promete continuar inovando. Entre os projetos, está a apresentação de um programa de entrevistas – “Café com Pimenta” – com convidados variados para tratar de temas que vão das artes ao cinema, literatura e, também, assuntos que sejam de interesse dos surdos, entre outros.

(Fonte: MEC)

A Escola Municipal Darcy Ribeiro, em São José do Rio Preto (SP), seguia por um caminho que parecia difícil de mudar. Estudantes e profissionais desmotivados, ambiente pouco acolhedor e uma lista interminável de problemas. Mas a chegada de um novo diretor fez mudar não apenas a realidade dos estudantes, como de toda a comunidade escolar. Por isso, Diego Mahfouz Faria Lima é um dos 10 professores finalistas do Global Teacher Prize 2018, considerado o Nobel da educação. A premiação e o vencedor serão conhecidos no dia 18 de março, em Dubai, e o Ministério da Educação estará presente.

Com apenas 30 anos, Diego já tem 12 anos de experiência como professor. Ele é de Paranaíba (MS), que fica, aproximadamente, a 300 quilômetros de São José do Rio Preto. Entrou no magistério quase por acaso, quando ainda morava em sua cidade natal e acompanhava a mãe todas as semanas à cidade paulista, onde ela fazia tratamento contra um câncer. O convite para se inscrever no curso de magistério partiu de uma amiga, que ressaltou que os aprovados ganhariam uma bolsa de um salário mínimo. O dinheiro seria muito bem-vindo para ajudar nas despesas da família.

Entre muitos percalços, o pior deles a perda da mãe, concluiu o curso, trabalhou na alfabetização como voluntário em uma escola e acabou se apaixonando pela profissão. O curso de pedagogia acabou se tornando o caminho natural a seguir. Poucos anos depois passou em um concurso da prefeitura da cidade e, em meados de 2014, assumiu como vice-diretor da Escola Municipal Darcy Ribeiro.

Pouco depois, a diretora, que seguiu com ele para a escola, pediu remoção. Não aguentava mais a realidade da escola. “Ninguém mais queria ir para lá. Nas reportagens, a escola sempre aparecia com o pior Ideb, aluno portando arma de fogo, tráfico de drogas na porta da escola”, conta o professor. No primeiro dia como diretor, resolveu se reunir com os alunos. Ao chegar ao pátio tudo o que havia era vazio e silêncio. De repente, os estudantes saíram dos banheiros gritando palavras de ordem, arremessando lixo, água e maçãs – que haviam sido servidas no lanche do dia – contra Diego.

Em vez de fugir, ele pegou o microfone, afirmou que não arredaria o pé da escola e passou a palavra aos estudantes. A cena chocou os jovens, que cessaram as agressões, se sentaram e passaram a elencar os problemas que eles viviam. “Diziam que a escola era feia, que eles não eram ouvidos, que havia muita suspensão”, lembra. A primeira providência de Diego foi buscar material em outras escolas para mudar a aparência da Darcy Ribeiro. “Quando eu vi, a notícia começou a se espalhar, e alguns pais começaram a vir ajudar na pintura. Nós conseguimos fazer isso em menos de um mês”.

A época da pintura, coincidiu com o período de matrículas, e Diego aproveitou para passar um questionário para os responsáveis responderem. O resultado foi bem parecido com os depoimentos que ele havia recebido dos estudantes. Muitos sequer renovaram a matrícula. Diego foi atrás para saber o motivo. Pais preferiam enfrentar distâncias maiores a deixar os filhos na Darcy Ribeiro. Os professores também não se sentiam seguros na escola. Os relatos de agressões eram comuns. Como resposta, davam suspensões. Em média, 60 por semana.

Por isso, outra medida foi o projeto de tutoria, em que cada professor ficou responsável por uma sala. Alunos faltosos ou indisciplinados deveriam ser vistos com atenção redobrada. A medida aproximou alunos e professores. Também foi criada uma caixa de sugestões em que as contribuições são lidas uma vez por mês, e a solução buscada em conjunto.

Além disso, se o estudante falta, Diego vai atrás para saber o motivo. Vai em casa, conversa tanto com estudantes como com responsáveis. O resultado das medidas é que as evasões caíram de 200 para duas, de um ano para o outro.

Livre

As sextas-feiras eram dias comumente vazios na escola. Havia uma cultura de não ir às aulas. Para reverter, Diego criou o Prata da Casa, show de talentos em que estudantes e seus parentes fazem apresentações diversas ao término da aula. O sucesso foi tamanho que as aulas fluem normalmente, e os dias de apresentação passaram a ser alternados.

“São várias ações ao longo deste ano que fizeram a escola se transformar. Isso é uma gestão democrática e os alunos são os protagonistas. É gratificante ver que a escola hoje é uma referência”, comemora o professor.

Prêmio

Global Teacher Prize é um prêmio de 1 milhão de dólares concedido pela Varkey Foundation a um professor excepcional que tenha feito uma contribuição extraordinária para a profissão. O prêmio destaca a importância da profissão de educador e simboliza o fato de que professores em todo o mundo merecem ser reconhecidos e celebrados.

“É um prêmio internacional de grande relevância e o Brasil teve a felicidade de ter dois participantes entre os 50 indicados e, agora, entre os 10 finalistas o Diego foi selecionado” conta o secretário-executivo adjunto do MEC, Felipe Sartori Sigollo. “É importante que valorizemos as boas práticas pedagógicas, os professores, a formação de professores. Iniciativas como essa o MEC valoriza e aplaude”, ressalta. “O Brasil tem boas práticas e deve disseminá-las, além de valorizar a carreira e esses servidores públicos tão dedicados”.

(Fonte: MEC)

Termina, nesta sexta-feirae (23), o prazo para os candidatos pré-selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) comparecerem às instituições de ensino e entregar os documentos que comprovem as informações prestadas no momento da inscrição. Quem perder o prazo ou não comprovar as informações é desclassificado.

O candidato deve verificar, na instituição, os horários e o local onde deve comparecer. Na página do Prouni na internet, estão relacionados os documentos a serem entregues, entre eles documentos pessoais e comprovantes de rendimento, de residência e de conclusão do ensino médio.

O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 2 de março e a comprovação de informações deverá ser feita entre os dias 2 e 9 de março. O estudante que não for pré-selecionado em nenhuma das duas chamadas pode aderir à lista de espera no período de 16 a 19 de março.

O Prouni oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em cursos de graduação de instituições privadas de educação superior. Nesta edição, foram ofertadas, aproximadamente, 243 mil bolsas. Dessas, 113.863 são integrais e 129.124, parciais. As integrais se destinam aos estudantes com renda per capita de até 1,5 salário mínimo. Já as bolsas parciais beneficiaram os candidatos que têm renda familiar per capita de até três salários mínimos.

(Fonte: Agência Brasil)

A coordenação do Mestrado Profissional em Artes em Rede Nacional (Prof-Artes) publicou o novo edital de seleção 2018. O curso é oferecido em formato semipresencial com obrigatoriedade de assistência às aulas em um dos campi das 11 universidades públicas que participam como instituições associadas. O Programa oferecerá 204 vagas distribuídas entre as instituições. As inscrições vão até 5 de abril.

O Prof-Artes é um programa de pós-graduação stricto sensu em Artes, com duração de 24 meses, reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O programa tem como objetivo capacitar professores da rede pública de ensino, na área de artes, para o exercício da docência na educação básica, com o intuito de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino no país.

Coordenado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), o curso conta com aulas presenciais e duas disciplinas semipresenciais de fundamentação, com oferta simultânea nacional, no âmbito do Sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB). O programa pertence à área de concentração ensino de artes e estrutura-se com duas linhas de pesquisa: Processos de ensino, aprendizagem e criação em artes, e Abordagens teórico-metodológicas das práticas docentes.

Poderão participar do Exame Nacional de Acesso candidatos que, entre outros requisitos, pertençam ao quadro permanente de servidores concursados, em efetivo exercício, em instituições de ensino da rede pública de educação básica. Os professores devem comprometer-se, durante o período de realização do mestrado, a manter carga horária de ensino de artes em no mínimo 10 horas/aula.

Rede

O Prof-Artes é parte do Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Educação Básica (Proeb). Gerido pela Diretoria de Educação a Distância da Capes, o Proeb reúne cursos de mestrado profissional em rede nacional nos formatos presencial ou semipresencial voltados a professores da educação básica.

O Proeb possui, atualmente, cursos nas áreas de matemática (Profmat); letras (Profletras); ensino de física – MNPEF (ProFis); artes (ProfArtes); história (ProfHistória); educação física (ProEF); química (ProfQui); filosofia (Prof-Filo); e biologia (ProfBio). Também são ofertados, neste mesmo formato, os cursos em administração pública (ProfiAP); em gestão e regulação de recursos hídricos (ProfÁgua); e em ensino de ciências ambientais (ProfCiamb).

UAB

Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) é uma rede formada por instituições públicas que oferece cursos de nível superior por meio de educação a distância. A prioridade da UAB é ofertar formação para pessoal atuante na educação básica – professores, gestores e colaboradores –, mas existem ofertas de formação para o público em geral. O Sistema UAB é coordenado pela Diretoria de Educação a Distância (DED) da Capes.

Conheça o Prof-Artes
Acesse o edital de seleção 2018
Conheça a Universidade Aberta do Brasil (UAB)

(Fonte: MEC)

As provas do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) serão aplicadas em maio deste ano em mais de 80 países. No Brasil, 19 mil alunos de 661 escolas passarão pela avaliação conduzida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O público-alvo do Pisa são estudantes de 15 anos, nascidos no ano de 2002 e matriculados a partir do 7º ano do ensino fundamental. A avaliação é feita a cada três anos e abrange as áreas de leitura, matemática e ciências.

Também são coletadas informações contextuais por meio de questionários aplicados aos estudantes, professores, diretores de escola. Em 2018, pela primeira vez, os pais dos estudantes selecionados deverão responder a um questionário em papel.

A partir dos resultados, serão produzidos indicadores que contribuem para a discussão da qualidade da educação nos países participantes e permitem a comparação da atuação dos estudantes e do ambiente de aprendizagem entre diferentes países. A divulgação dos dados ocorre no ano seguinte à aplicação.

Considerada a maior avaliação internacional em educação, o Pisa é coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Saúde pretende qualificar 250 mil agentes comunitários de saúde de todo o país em técnicos em Enfermagem nos próximos dois anos, por meio do Programa de Formação Técnica para Agentes de Saúde (Profags). Nesta segunda-feira (19), o ministério publicou um edital para que instituições de ensino públicas e privadas de todo o país que oferecem o curso se credenciem ao programa.

Ao todo, o Ministério deve investir R$ 1,25 bilhão na formação desses agentes, que poderão fazer o curso sem nenhum custo. Atualmente, segundo o ministério, até 30% dos agentes que atuam no Sistema Único de Saúde já têm a formação em Técnico em Enfermagem. A qualificação de mais profissionais vai ampliar a área de atuação desses agentes. A partir da formação, eles poderão, por exemplo, fazer curativos em domicílio, verificar a pressão arterial e a glicemia, entre outras atribuições que vão levar o atendimento primário à casa do paciente.

“O curso permitirá uma ampliação do acesso à Atenção Básica, levando um atendimento de qualidade e com alta resolutividade à população brasileira, evitando custos desnecessários e assistência mais complexa. Estamos contando com as instituições para que qualifiquem, com o que possuem de melhor, esses agentes de saúde”, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros, por meio da assessoria de imprensa.

As instituições de ensino interessadas precisam se credenciar e indicar quantas vagas têm disponíveis, por município e por semestre. Além disso, precisam enviar documentos que comprovem habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, além de qualificação técnica e econômico-financeira. As propostas serão analisadas em 10 dias e, caso a documentação da empresa seja aprovada, o credenciamento será homologado e publicado no Diário Oficial da União.

O objetivo do ministério é que os agentes comecem o curso a partir de março. Eles terão o prazo de dois anos (1.800 horas/aula) para concluir a formação.

É possível acessar o edital completo no site do Ministério da Saúde ou ir presencialmente ao órgão, que fica na Esplanada dos Ministérios, no centro de Brasília.

(Fonte: Agência Brasil)

6

Termina, nesta sexta-feira (23), o prazo para comprovação dos dados dos candidatos pré-aprovados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni). A confirmação das informações é requisito para garantir a vaga e deve ser feita na universidade onde o candidato vai estudar.

Os dados que devem ser comprovadas dizem respeito ao cadastro e à renda, tanto do candidato quanto de seu grupo familiar e prova de residência, entre outros. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), os candidatos devem ficar atentos e se informar nas instituições de ensino sobre os documentos, pois informações complementares poderão ser solicitadas.

O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação de instituições privadas de educação superior. Nesta edição, foram ofertadas, aproximadamente, 243 mil bolsas, sendo 113.863 integrais e 129.124 parciais.

De acordo com o MEC, as bolsas integrais foram destinadas a estudantes com renda per capita de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais são para os candidatos cuja renda familiar per capita vai até três salários mínimos. Podem concorrer às bolsas do ProUni brasileiros sem diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017, com nota superior a 450 pontos e que não tenham zerado a prova.

O estudante também deve ter cursado o ensino médio completo em escola pública, ou em instituição privada como bolsista integral, ter alguma deficiência, ser professor da rede pública ou estar enquadrado no perfil de renda exigido pelo programa.

O processo seletivo do ProUni é composto por duas chamadas sucessivas. A segunda chamada está prevista para 2 de março. No mesmo dia, tem início o prazo para comprovação de informações da segunda chamada, que vai até 9 de março. Em caso de não aprovação, o prazo para manifestar interesse na lista de espera é de 16 a 19 de março.

(Fonte: Agência Brasil)

9

Começam, nesta segunda-feira (19), as inscrições para o financiamento estudantil do governo federal. A iniciativa usa recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e é coordenada pelo Ministério da Educação (MEC). O período vai até o dia 28 de fevereiro, às 23h59. Os contratos vão seguir as novas regras do programa, aprovadas no ano passado. A previsão do governo é atender a 310 mil pessoas em 2018.

Os recursos do Fies são destinados a financiar alunos em cursos superiores privados, desde que esses tenham avaliação positiva no MEC. O montante a ser pago depende de uma fórmula que leva em consideração o preço da mensalidade e a renda familiar do candidato.

No início do mês, o Comitê Gestor do Fies definiu os limites do financiamento: máximo de R$ 30 mil por semestre e mínimo de R$ 300.

As condições do financiamento precisam ser estipuladas entre o banco que irá conceder o empréstimo, a instituição de ensino e o aluno. Após a conclusão do curso, o valor da parcela dependerá da renda do estudante.

As duas modalidades do financiamento (Fies e P-Fies) são estruturadas em três faixas. A primeira beneficia alunos com renda familiar bruta, por pessoa, de até três salários mínimos, que contarão com juro real zero. A segunda é destinada a alunos com cada integrante da família com renda de até cinco salários mínimos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e a terceira, a estudantes com o mesmo teto de renda familiar das demais regiões. Nesses dois casos, os juros serão um pouco acima da inflação.

Inscrições

Pode se inscrever quem teve média de pelo menos 450 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que não tenha zerado a redação. Outra exigência é se encaixar dentro dos limites de faixa de renda estabelecidos para o programa.

As inscrições devem ser feitas no site do MEC. O candidato deve fornecer o número do CPF, a data de nascimento e um e-mail válido. Além disso, deve informar a renda familiar para comprovar que se encaixa nas exigências do programa.

Calendário

Após o encerramento das inscrições, no dia 28 de fevereiro, serão divulgados os resultados de pré-seleção e as listas de espera. A modalidade Fies disponibilizará os nomes no dia 5 de março, enquanto a P-Fies tornará público os beneficiados no dia 12 de março.

Quem for pré-selecionado na modalidade Fies terá de 6 a 8 de março para fazer a complementação da inscrição. Para tirar dúvidas e obter mais informações sobre o calendário ou outros aspectos da seleção, o candidato deve acessar o site oficial do programa.

(Fonte: Agência Brasil)

Dicionário de dificuldades da língua portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla
blitz. [Abreviatura do al. Blitzkrieg.] S.f. 1. Guerra-relâmpago. 2. Batida policial de improviso. 3. Visita feita de surpresa por fiscais de um órgão público a um estabelecimento ou empresa para flagrar irregularidades e puni-las, se constatadas: A saúde pública fez uma blitz em bares e restaurantes. / “Deputados pedem á Polícia Federal e à Receita que façam blitzes nas casas de jogo”. (JB, 26/5/95)

Manual de Redação e Estilo – jornal O Estado de S.Paulo
Blitz. Existem dois equivalentes em português: incursão (guerra) e batida (policial). Plural: blitze.

Manual da Redação – jornal Folha de S.Paulo
blitz - Forma reduzida de “Blitzkrieg” (guerra-relâmpago, em alemão). É singular: Foi organizada uma blitz. O plural é blitze: Foram organizadas várias blitze.

Manual de Redação e Estilo – jornal O Globo
Blitz – Palavra alemã incorporada ao vocabulário, dispensa destaque gráfico. Como o plural alemão é pedante, recomenda-se usar, no plural, palavras nossas, como operações, incursões e batidas.

O português do dia a dia – prof. Sérgio Nogueira
Blitz - A palavra é alemã. Trata-se de flagrante organizado por uma corporação policial. O singular é “blitz”: “A polícia fez uma blitz”. Se considerarmos uma palavra já aportuguesada, o plural é blitzes: “A polícia fez várias blitzes”.

1001 dúvidas de português – José de Nicola e Ernane Terra
BLITZ
Palavra de origem alemã que significa “batida policial de improviso e que utiliza grande aparato bélico”, cujo plural é blitze.
Naquela noite, aconteceram duas blitze na zona leste da cidade.

Manual de Redação e Estilo – Fundação Assis Chateaubriand (por Dad Squarisi)
Blitz - Plural: blitzes (forma cada vez mais consagrada). Existem as formas portuguesas – batida, operação policial.

Tira-dúvidas da língua portuguesa – Antônio Mesquita
Blitze
variação para o plural de blitz, por ser palavra inglesa, se grafa conforme a segunda opção. Embora estranho, é assim mesmo.

Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa – Luiz Antonio Sacconi
blitz
Palavra alemã, abreviatura de Blitzkrieg. Pl. blitze. Os fiscais fizeram várias blitze na galeria Pajé, em busca de contrabandos.

Não erre mais! – Luiz Antonio Sacconi
uma blitz, duas...
blitze, já que em alemão o plural de blitz é blitze. Os nossos jornalistas que, até pouco tempo atrás usavam duas “blitz” já passam a usar a forma certa. Repare nestes exemplos, para firmar conhecimento: Em razão da onda de sequestros, a polícia tem feito muitas blitze pela cidade de São Paulo. Passei por várias blitze sem me pararem.
Mas sempre há exceções. No site do Terra: Garotinho faz ronda para avaliar as 81 “blitzes”.
Quem sabe sabe; quem não sabe continua batendo muitas palmas..

Acrescentando...
Dicionário “Houaiss”
BLITZ
Acepções
■ substantivo feminino de dois números
1 Rubrica: história, termo militar. ed. de blitzkrieg ('ofensiva poderosa') Obs.: inicial maiúsc., em al. 2 Rubrica: termo militar. ataque aéreo inesperado
3 Derivação: por extensão de sentido. Regionalismo: Brasil. batida policial, esp. de caráter inesperado, que ger. mobiliza grande aparato Ex.: durante a b. foram apreendidas armas de grosso calibre 4 Regionalismo: Brasil. operação ou campanha não militar, iniciada sem aviso prévio e de modo intenso e coordenado (p.ex., ação fiscalizadora, ou de pesquisa etc.)5 Derivação: sentido figurado. Rubrica: futebol. Regionalismo: Brasil. sucessão de ataques

Etimologia
red. do al. Blitzkrieg

Gramática
pl.: Blitzen (al.)

Uso
Blitz 'relâmpago' é do gên. masc. em al.; no Brasil, blitz é do gên. fem.

Dicionário “Aurélio”
Blitz (blits) [Al.]
Substantivo feminino.
Batida policial, esp. a que é feita para verificação de veículos e passageiros. [Com inicial maiúscula. Pl.: Blitze.]

Dicionário “Caldas Aulete”
Blitz (Al. /blíts/)
sf.
1. Batida policial ou ação militar de surpresa: A polícia fez uma blitz na saída do túnel 2. Mil. Ataque aéreo: A blitz aconteceu nas bases rebeldes 3. Fiscalização realizada sem aviso prévio: O MEC fará blitz em cursos superiores a cada quatro anos 4. Fut. Série de ataques: A partir daí começou a blitz em busca de gols5. F. red. de blitzkrieg (al.), ataque intenso, ofensiva-relâmpago [Com inicial maiúsc., nesta acp.][Pl.: blitze.][F.: Red. do al. Blitzkrieg, ' guerra-relâmpago'.]

Volp 5ª Edição 2009
Palavras estrangeiras
blitz s.f.2n. al.