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O desembargador Cleones Cunha, corregedor e vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), tomou posse nessa segunda-feira (11), na Academia Ludovicense de Letras, onde passa a ocupar a cadeira nº 7, patroneada pelo poeta caxiense Antônio Gonçalves Dias.

A cerimônia de posse foi prestigiada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Joaquim Figueiredo.

“É motivo de orgulho para o Judiciário ter, na Academia Ludovicense de Letras, um membro com a cultura do desembargador Cleones Cunha. Estamos felizes com sua posse e viemos aqui abraçá-lo e comemorar este importante momento da sua carreira literária”, frisou Joaquim Figueiredo.

A posse ocorreu na Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma), com a presença de confrades da Academia Ludovicense de Letras, dos desembargadores Lourival Serejo (vice-presidente do TJ-MA) e Paulo Velten (diretor da Esmam), juízes, vereador Osmar Filho (vice-presidente da Câmara Municipal de São Luís), convidados e parentes do novo imortal.

A mesa de honra foi composta pelo presidente do TJ-MA, desembargador Joaquim Figueiredo; Carlos Brandão (vice-governador); Luiz Gonzaga Martins Coelho (procurador-geral de Justiça); João Batista Ericeira (presidente da Academia de Letras Jurídicas e diretor da Escola Superior da Advocacia); Ângelo Santos (presidente da Associação dos Magistrados); e dom João Kot (bispo de Zé Doca).

O desembargador Cleones Cunha entrou no recinto, acompanhado dos acadêmicos Leopoldo Vaz, Ceres Fernandes, Ana Luíza Ferro e Osmar Gomes.

“Vivo um momento de muita alegria, satisfação e felicidade. Meu ingresso na academia é mais uma conquista, uma grande realização na área literária”, assinalou Cleones Cunha, cujo discurso de posse recebeu muitos elogios dos convidados pela eloquência e riquezas de detalhe nos trechos sobre a vida de Gonçalves Dias.

O presidente da Academia Ludovicense de Letras, Antônio Norberto, disse que o ingresso do desembargador Cleones Cunha vem somar, junto aos outros confrades, com seu grande conhecimento.

O acadêmico Osmar Gomes dos Santos fez a apresentação do novo imortal da Academia Ludovicense de Letras.

“O desembargador Cleones Carvalho Cunha é um ícone da magistratura do Maranhão, das carreiras jurídicas e das letras do Estado. Vem trazer um valor muito importante para nossa academia”, disse Osmar Gomes.

(Fonte: TJ-MA)

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Os estudantes que querem concorrer a um lugar no ensino superior em instituições públicas podem consultar as vagas disponíveis no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). É possível fazer consultas por curso, por instituição de ensino e por município. As inscrições para o segundo semestre começam amanhã (12) e vão até o dia 15.

Neste processo seletivo, o Sisu vai oferecer 57.271 vagas em 68 instituições públicas de ensino superior, segundo o Ministério da Educação.

Pode concorrer às vagas quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e obteve nota acima de zero em redação. Todo o processo de inscrição é feito, exclusivamente, pela “internet”, na página do Sisu.

Ao ingressar no sistema, o candidato deverá escolher, por ordem de preferência, até duas opções de curso entre as vagas ofertadas. É possível alterar essas opções durante todo o período de inscrição. A última modificação confirmada é a considerada válida.

As vagas serão oferecidas em oito instituições públicas estaduais, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de educação tecnológica, 27 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e 30 universidades.

O resultado da chamada regular está previsto para o dia 18 de junho. O período de matrícula vai de 22 até 28 de junho e o prazo para participar da lista de espera é de 22 a 27 de junho.

(Fonte: Agência Brasil)

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O terceiro dia de atividades da 34ª Feira Internacional do Livro de Brasília já supera a expectativa dos organizadores. Considerado um dos mais tradicionais eventos literários do país, a edição deste ano tem como tema “Literatura infantil: a invenção do sonho. Vamos brincar de inventar?”. A feira, que começou na última sexta-feira (8), continuará até o próximo dia 17 de junho, no Pátio Brasil Shopping, região central da cidade, é uma realização da Câmara do Livro do Distrito Federal, com a participação do Instituto Latino-americano, do Ministério da Cultura (MinC), da Câmara Brasileira do Livro (CBL), do Sindicato Nacional de Editores de Livro (SNEL) e do Sindicato dos Escritores do DF (Sindescritores). A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) também apoia e está fazendo uma cobertura especial, a partir de estúdio móvel montado no próprio evento.

"Nesses três primeiros dias, o público foi superior em relação às nossas expectativas. As atividades sempre muito cheias, com gente de pé. As famílias vieram em peso, com pais, mães e filhos aproveitando a programação, que é quase sempre muito interativa", disse Marcos Linhares, da organização da feira.

Ao todo, cerca de 340 mil exemplares estão à venda em 68 estandes. Estão previstas mais de 100 atividades, como contação de histórias, palestras, mesas de debate, lançamento de livros, sessão de autógrafos, entrega de prêmios literários e apresentações musicais. A organização estima que o bom público do primeiro fim de semana deve consolidar a presença de 200 mil pessoas até o fim do evento. A expectativa é movimentar R$ 5 milhões em vendas.

A edição deste ano da feira conta com a participação de escritores do Uruguai e de Portugal. Serão homenageados, ainda, os autores Ana Maria Machado, Luci Watanabe e Milton Hatoum. Um estande exclusivo para a literatura independente também foi montado na feira.

Agenda

Nesta segunda-feira (11), às 19h, no Auditório, está prevista a mesa de debate “Literatura e Internet”, com Luiz Humberto França, Leonardo Neto, Bárbara Moraes e Clara Arreguy. No mesmo dia, ao menos três contações de histórias estão programadas, além de debate, palestra e lançamento de livros

10h – (professores) – Lançamento de livro e Palestra: Educação Financeira nas escolas e BNCC • Álvaro Modernell

11h – (professores, pais e alunos) – O livro para infância numa conversa de gente grande • Alessandra Roscoe

14h – (infantil) – Fê Liz contando Zoic e Morando no Espaço • Fernanda de Oliveira e João Paulo Guerra Barrera (João, participação virtual)

15h – (infantil) – Apresentação: As minhas e as outras histórias • Nyedja Gennari

16h – (infantil) – Apresentação: Palavra também é brinquedo • Tino Freitas

17h – A Literatura na Escola • Jordenes Ferreira da Silva; Lucília Garcez; Márcia Nogueira; Lucinda Marque

19h – Literatura e Internet • Luiz Humberto França; Leonardo Neto; Bárbara Moraes; Clara Arreguy

Toda a programação é aberta, gratuita, com censura indicativa livre para todos os públicos.

(Fonte: Agência Brasil)

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País que inventou o relógio de pulso, o identificador de chamadas telefônicas e os caixas eletrônicos automatizados, o Brasil teve o talento reconhecido em nível internacional. Desenvolvedor de óculos de realidade virtual que exibem hologramas, o engenheiro Alex Kipman, nascido em Curitiba, tornou-se o primeiro brasileiro finalista do Prêmio Inventor Europeu, na categoria de países de fora da Europa.

A invenção de Kipman destacou-se em meio a mais de 500 inscrições neste ano e foi escolhida para ser um dos 15 concorrentes que disputaram o prêmio do Escritório Europeu de Patentes (EPO, na sigla em inglês), organização internacional com 38 países-membros. Ao todo, foram cinco categorias (indústria, pesquisa, pequenas e médias empresas, países de fora do EPO e reconhecimento da obra), com três finalistas cada uma.

A vencedora na categoria de Kipman foi a americana Esther Sans Takeuchi, que inventou as baterias compactas presentes em desfibriladores cardíacos e marca-passos. Apesar de não ter levado o prêmio, o engenheiro disse que se considera um vencedor por ter o trabalho reconhecido. Segundo ele, o HoloLens (nome comercial dos óculos de realidade virtual) está revolucionando a interação entre os seres humanos à medida que tem a utilização disseminada.

Kipman explicou que a invenção nasceu de uma interrogação há dez anos sobre o significado da tecnologia. “Não podemos existir sem a tecnologia. E a tecnologia pode deslocar o tempo e o espaço. Por meio da realidade virtual, posso andar em Marte. A realidade virtual até permite que eu converse com alguém que esteja em qualquer lugar do planeta, mesmo 100 anos depois da minha morte. Nossa tarefa é fazer o futuro acontecer, mais, melhor e mais barato”, afirmou.

Presidente do EPO, o francês Benoît Batistelli, disse à Agência Brasil que a premiação não se baseou apenas nas inovações, mas, principalmente, no impacto econômico e social de cada invenção patenteada. “Este não é prêmio para a inovação, mas aos inventores. Eles são heróis do nosso tempo, que trazem soluções para desafios. Criam valor para desenvolverem atividades econômicas, gerarem empregos e mudarem a vida da humanidade”, destacou.

Aplicações

Inicialmente utilizado em jogos eletrônicos, os óculos de realidade virtual aos poucos conquistam a confiança do público, com utilizações que vão de treinamento em empresas a projetos de educação. “Visitei uma faculdade de medicina nos Estados Unidos que começou a usar o HoloLens nas aulas, e o resultado foi fantástico. Em vez de aprenderem anatomia por meio de desenhos e de cadáveres, os alunos aprendem interagindo em tempo real em três dimensões. O conteúdo de meses agora pode ser ensinado em dias”, disse Kipman.

No Brasil, uma empresa de elevadores passou a usar os óculos de realidade virtual para treinar os técnicos que fazem a manutenção, com acesso a manuais por comandos de voz. O dispositivo, no entanto, ganhou outras utilidades, como avaliar o desgaste de cada componente e permitir trocas preventivas. “Antes, os funcionários da empresa tinham que viajar para treinamentos. Hoje, o trabalhador pode se teletransportar e consertar o elevador. Cada etapa da cadeia produtiva ficou melhor por causa da realidade virtual”, constatou Kipman.

O legado, no entanto, não se restringe à produtividade. O engenheiro destacou que os óculos de realidade virtual podem ser usados para romper barreiras entre os seres humanos, citando as pessoas com deficiência. “A realidade aumentada pode fazer todo mundo ter habilidades iguais. Da mesma forma que uma pessoa com deficiência pode sentir coisas que não sentiriam e se comunicar de uma maneira em que não se comunicariam, uma pessoa sem deficiência pode sentir na pele a sensação de ter limitações. Isso cria empatia”.

Desafios

Filho de diplomata, Kipman fez parte do ensino básico e médio no Brasil, mas cursou engenharia nos Estados Unidos. Ele hoje mora nos Estados Unidos, mas começou a desenvolver o projeto do HoloLens enquanto trabalhava na filial brasileira da Microsoft. Apesar das dificuldades na educação no Brasil, o engenheiro disse acreditar que a determinação e o talento do brasileiro inspiram o desenvolvimento de inovações.

“O povo brasileiro é determinado, apaixonado, empreendedor e criativo. Esses são ingredientes para o sucesso. Todos os países têm obstáculos, mas sou utópico e acredito que as pessoas certas, nos projetos certos, com a atitude certa e no tempo certo sempre mudarão o mundo. O que a sociedade brasileira pode fazer é intervir mais e exigir mais para conseguir um lugar melhor”, declarou.

O presidente do EPO disse que a entidade tem uma longa tradição de cooperação com o Brasil e que o país tem melhorado significativamente no registro de patentes. “O desafio para qualquer país inventar e inovar está em desenvolver a interação entre a pesquisa, as universidades e as indústrias. Mas o Brasil tem feito progressos e está usando ferramentas, base de dados, sistemas de busca de patentes muito positivos”, ressaltou Benoît Batistelli.

(Fonte: Agência Brasil)

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No primeiro semestre de vigência, o novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) preencheu cerca de um terço das vagas financiadas pelo governo, chegando a 35.866 mil.

Já a modalidade contratada nos bancos privados, chamada P-Fies, cuja previsão é a oferta de 210 mil vagas neste ano, preencheu, até o momento, apenas 800, de acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), Sólon Caldas.

O novo Fies foi anunciado no ano passado. O programa passou a ter uma modalidade financiada diretamente pela União, voltada para estudantes com renda familiar “per capita” mensal de até três salários mínimos, ou seja R$ 2.862. No total, são ofertadas 100 mil vagas nesta modalidade, das quais foram preenchidas mais de 35.866 no processo seletivo do primeiro semestre. Mais 16.351 vagas estão em contratação, ainda em curso, no âmbito do processo seletivo para vagas remanescentes.

As outras duas modalidades incluídas no P-Fies são financiadas com recursos de fundos constitucionais regionais e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O risco de crédito é assumido pelos bancos. As modalidades, no entanto, não foram muito procuradas no primeiro semestre.

Segundo Sólon, parte da baixa adesão ao P-Fies se deu por fatores econômicos. Com os altos índices de desemprego, os estudantes não conseguem assumir dívidas, em parte porque as regras e os sistemas ainda estavam sendo adequados para a oferta das vagas. O balanço refere-se aos números de cerca de duas semanas atrás. O processo seletivo para vagas remanescentes ainda está aberto, e o número de contratos pode aumentar.

"O P-Fies precisa ser melhor comunicado, tanto para agentes financeiros, quanto para instituições e para a sociedade. É preciso fazer uma campanha grande, com governo, com o setor, com bancos, para mostrar como funciona".

Para se candidatar ao P-Fies, o estudante precisa dizer, na hora da inscrição, que tem interesse na modalidade. Ele precisa, então, preencher um questionário, que será encaminhado para a análise e aprovação dos bancos.

Adesão maior no segundo semestre

Para o diretor de Vendas e Marketing do Pravaler, empresa que oferece financiamento estudantil, Rafael Baddini, a expectativa é que mais contratos sejam fechados no segundo semestre pelo P-Fies. Segundo Baddini, a Pravaler é responsável por cerca de 90% dos créditos aprovados pela modalidade privada.

"Essa rodada foi mais de aprendizado, porque o programa estava saindo do chão. Acho que esse era o ponto mais importante. Pode não parecer, mas, por trás, você tem que ligar o sistema dos bancos com o MEC, têm portarias que precisam ser definidas. O programa saiu do chão", afirmou.

Prazo

Está aberto, desde ontem (7), o prazo para que os agentes financeiros operadores de crédito, interessados em participar do P-Fies no segundo semestre, façam o cadastro na “internet”, no “site” do Fies. O prazo termina no dia 11 de junho. Já o prazo para as mantenedoras de ensino manifestarem interesse em participar do programa é de 12 a 20 de junho.

Fies

O Fies oferece financiamento para vagas em instituições privadas de ensino superior. Para concorrer às vagas, o estudante precisa ter tirado pelo menos 450 pontos na média das provas e não podem ter zerado a redação no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), em uma ou mais edições desde 2010.

A porcentagem de financiamento é calculada de acordo com o comprometimento da renda do aluno, o valor do curso e comprometimento da renda no pagamento das aulas. O estudante deverá iniciar o pagamento no mês seguinte ao término do curso, desde que esteja empregado. O prazo máximo para pagamento é de 14 anos.

As taxas de juros do P-Fies são determinadas pela política de crédito dos fundos constitucionais administrados pelos bancos regionais.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Ministério da Educação (MEC) autorizou a liberação de R$ 734,18 milhões para as instituições federais de ensino. Os recursos devem ser utilizados para manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil. Só este ano, o MEC autorizou o repasse de R$ 3,21 bilhões para as instituições federais.

A assessoria de imprensa do MEC informou que o ministro da Educação, Rossieli Soares, disse que a verba faz parte de um compromisso anterior e que vai auxiliar no “equilíbrio do orçamento de cada uma dessas instituições”.

Dos R$ 734,18 milhões autorizados, R$ 536,59 milhões vão ser repassados para as universidades federais, incluindo os hospitais universitários.

Para a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, serão destinados R$ 195,49 milhões. O restante, R$ 2,10 milhões, foi autorizado em favor do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), do Instituto Benjamin Constant (IBC) e da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Bolsas

O MEC anunciou ainda a liberação de um aporte financeiro de R$ 19,3 milhões para o pagamento de alguns programas da educação superior mantidos pela pasta. Os recursos foram enviados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao MEC, que realiza os reembolsos aos beneficiários dos programas.

Pelo menos R$ 10 milhões serão destinados ao Programa Bolsa-Permanência. Com o repasse, serão atendidos 17 mil bolsistas. A bolsa é um auxílio financeiro de cunho social e um de seus objetivos é viabilizar a permanência, nas instituições federais, dos universitários em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Além desse valor, foram garantidos, ainda, aproximadamente R$ 5 milhões para o pagamento de 9.341 bolsas do Programa de Educação Tutorial, incluindo estudantes e tutores. Por meio deste programa, são desenvolvidas atividades acadêmicas mediante grupos de aprendizagem tutorial, de forma coletiva e interdisciplinar.

Segundo a assessoria, também serão repassados recursos para o Universidade para Todos (Prouni), no valor de R$ 3,2 milhões, para o pagamento de 8.211 bolsistas. Têm direito ao benefício, com bolsa integral, os estudantes matriculados em cursos presenciais com, no mínimo, seis semestres de duração, e cuja carga horária média seja igual ou superior a seis horas diárias de aula.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) ampliou o teto do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A partir do segundo semestre deste ano, a quantia financiável passa de R$ 30 mil por semestre para R$ 42.983, o que representa um aumento de 43% no valor financiável da mensalidade. Isso significa que o programa vai custear cursos com mensalidade de até R$ 7 mil. O anúncio foi feito, nessa quarta-feira (6), pelo ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva.

O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. Segundo o ministro, a ampliação vai permitir um maior financiamento de cursos mais caros, como os de medicina.

Com a ampliação do teto do financiamento, o programa retorna ao patamar anterior ao Novo Fies. O ministro disse que a decisão de retomar o limite antigo foi tomada após a percepção de que as mudanças do Novo Fies trouxeram mais segurança ao programa. Uma delas foi que a instituição de ensino superior privada é agora obrigada a oferecer ao estudante beneficiado pelo Fies a menor mensalidade da turma em que se encontra.

Além disso, a pasta passa a garantir, pelo menos, 50% de financiamento do curso escolhido. As mudanças valem para a modalidade 1, o chamado Fies público. Neste ano, 100 mil vagas serão ofertadas nessa modalidade. Elas têm juro zero e são financiadas diretamente pelo governo.

“O sistema permitia financiamento menor que 50%. Em alguns casos, chegava a 8%. Não conectava com o jovem ou com a família que precisava do financiamento”, diz Silva. A intenção, segundo ele, é aumentar a atratividade do programa. As vagas são destinadas a estudantes com renda familiar “per capita” de até três salários mínimos, ou seja, R$ 2.862.

Segundo o ministro, a estimativa da pasta é que cerca de 25% dos estudantes sejam beneficiados, aqueles que conseguiriam financiamento abaixo dos 50%. Os alunos que já contrataram financiamentos inferiores no primeiro semestre e quiserem ampliar para 50% poderão fazê-lo ao renovar o Fies no segundo semestre.

Seleção

De acordo com balanço divulgado, nessa quarta-feira (6), pela pasta, no processo seletivo do primeiro semestre foram firmados 35.866 contratos do Fies. Outros 16.351 estão em contratação no âmbito do processo seletivo para vagas remanescentes. No total, em 2018, serão ofertadas 310 mil vagas em todas as modalidades do Fies, sendo 155 mil no segundo semestre.

O processo seletivo para as vagas do segundo semestre deve começar em meados de julho. Está aberto o processo seletivo para as vagas remanescentes do primeiro processo seletivo do ano. Atualmente, 2,7 milhões de estudantes são beneficiados pelo Fies.

(Fonte: Agência Brasil)

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Os estudantes que farão o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) este ano podem consultar os conteúdos que serão avaliados em cada uma das áreas.

Esta semana, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, no “Diário Oficial da União”, 27 portarias normativas com os perfis, competências e conteúdos que serão avaliados nesta edição do exame.

O Enade será aplicado no dia 25 de novembro e vai avaliar 27 áreas do conhecimento. A prova é voltada para estudantes que estão concluindo cursos de graduação. O exame é obrigatório, e a situação de regularidade do estudante no exame deve constar em seu histórico escolar.

De acordo com o Inep, responsável pela aplicação do exame, a prova terá dez questões do componente de formação geral, comum a todos os estudantes, sendo duas discursivas e oito de múltipla escolha; e 30 questões nos componentes específicos de cada área, sendo três discursivas e 27 de múltipla escolha.

Enade

O Enade é o principal componente para o cálculo dos indicadores de qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior. Os estudantes são obrigados a fazer o Enade para receber o diploma, mas não há desempenho obrigatório.

A cada ano, o exame avalia um grupo diferente de cursos superiores. A avaliação se repete a cada três anos.

Veja as áreas que serão avaliadas em 2018:

Grau de Bacharel
Administração
Administração Pública
Ciências Contábeis
Ciências Econômicas
Comunicação Social - Jornalismo
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda
Design
Direito
Psicologia
Relações Internacionais
Secretariado Executivo
Serviço Social
Teologia
Turismo

Grau de Tecnólogo
Tecnologia em Comércio Exterior
Tecnologia em Design de Interiores
Tecnologia em Design de Moda
Tecnologia em Design Gráfico
Tecnologia em Gastronomia
Tecnologia em Gestão Comercial
Tecnologia em Gestão da Qualidade
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Tecnologia em Gestão Financeira
Tecnologia em Gestão Pública
Tecnologia em Logística
Tecnologia em Marketing
Tecnologia em Processos Gerenciais

(Fonte: Agência Brasil)

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As inscrições referentes ao segundo semestre de 2018 para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começam no próximo dia 12 e vão até 15 de junho. O edital com todo o cronograma do programa foi publicado nesta terça-feira (5), no “Diário Oficial da União”. O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação no qual as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pode concorrer quem fez a prova em 2017 e obteve nota acima de zero em redação.

Todo o processo de inscrição é feito, exclusivamente, pela “internet”, por meio da página eletrônica do Sisu. Ao ingressar no sistema, o candidato deverá escolher, por ordem de preferência, até duas opções de curso entre as vagas ofertadas. É possível alterar essas opções durante todo o período de inscrição, sendo considerada válida a última modificação confirmada.

Nesta edição, serão ofertadas, ao todo, 57.271 vagas em 68 instituições. A distribuição se dá entre oito instituições públicas estaduais – um centro universitário e sete universidades –, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de educação tecnológica, 27 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e 30 universidades.

O resultado da chamada regular está previsto para 18 de junho. Já o período de matrícula vai de 22 até 28 de junho, considerando ainda os dias, horários e locais de atendimento definidos pela instituição em seu edital próprio. Já o prazo para participar da lista de espera é de 22 a 27 de junho, sendo necessário que o candidato manifeste interesse em participar dela.

Clique aqui para acessar a página do Sisu.

Confira a portaria publicada no “Diário Oficial da União”.

(Fonte: MEC)

Os ministros da Educação do país desde 1979 tiveram um curto período de gestão, alcançando em média somente dois anos, devido à instabilidade provocada por crises políticas e econômicas. A conclusão é do jornalista Antônio Gois, autor do livro “Quatro décadas de gestão educacional no Brasil”.

Segundo o autor, os “tempos conturbados” acabam por deixar a cada ministro um curto período de gestão, em uma média de cerca de dois anos. “Afinal, o país atravessou nessas quase quatro décadas períodos de graves crises econômicas e de instabilidade política, como o “impeachment” de dois presidentes da República”, enfatiza Gois.

A publicação faz uma análise da evolução das políticas públicas de educação a partir dos depoimentos de 13 ex-ministros e uma ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

As entrevistas abrangem desde o período anterior à redemocratização do país, durante o governo do general João Batista Figueiredo (1979-1985), até o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (2011-2016).

Esses cenários complexos também marcaram, de acordo com o jornalista, as decisões dos ex-titulares da pasta da Educação. “Foram tempos difíceis, mas também de avanços, a começar pela transição democrática após o fim de uma ditadura militar de 21 anos”, acrescenta. Além disso, esses gestores tiveram de enfrentar deficiências estruturais do país.

O ex-ministro do primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o atual senador Cristovam Buarque (PPS-DF), cuja gestão durou somente cerca de 12 meses, destaca, por exemplo, que tentou encarar como prioritária a diminuição do analfabetismo no país.

“Para mim, alfabetizar não é nem uma questão educacional, é primeiro uma questão de direitos humanos. A democracia acabou com a tortura nas cadeias, não acabou nas ruas. Segundo, eu sou de uma geração que viu João Goulart – Paulo Freire com João Goulart – falando em erradicar o analfabetismo, que viu Cuba erradicar o analfabetismo depois de Fidel Castro chegar ao poder, que viu os próprios militares preocupados com alfabetização. Isso fica na cabeça da gente, então eu tinha como meta a alfabetização”, diz Cristovam, em seu depoimento.

Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), com dados referentes a 2016, o Brasil ainda tem cerca de 11,8 milhões de analfabetos. A pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que 7,2% das pessoas maiores de 15 anos não sabem ler, sendo que, entre os negros, o percentual chega a 9,9%.

A publicação estará disponível para “download” gratuito na página do Observatório da Educação - https://observatoriodeeducacao.org.br/ - e no “site” da Fundação Santillana - https://fundacaosantillana.org.br/. As entrevistas foram gravadas em vídeo e podem ser vistas na íntegra no “link” https://observatoriodeeducacao.org.br/web-serie/ex-ministros-de-educacao-do-brasil/.

(Fonte: Agência Brasil)