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O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) vai ofertar 59.028 vagas em 76 instituições públicas de ensino em todo o país, no segundo semestre deste ano. As inscrições começam hoje (4/6) e podem ser feitas até sexta-feira (7/6), na página do programa.

O número de vagas aumentou em relação ao ano passado, quando foram ofertadas, no segundo semestre, 57.271. O número de instituições participantes também cresceu, eram 68. Nesta edição, de acordo com o Ministério da Educação, estão disponíveis 64 cursos a mais para os candidatos.

Os Estados com mais vagas são Rio de Janeiro, com 12.937, Minas Gerais, com 8.479, Bahia, com 6.745, e Paraíba, com 5.990.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 10 de junho. As matrículas devem ser realizadas de 12 a 17 de junho. O prazo para aderir à lista de espera é de 11 a 17 de junho.

Podem participar do Sisu os estudantes que fizeram prova do Exame Nacional do Ensino Médio em 2018 e obtiveram nota na redação acima de zero.

(Fonte: Agência Brasil)

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Criar instrumentos para aumentar a participação feminina nas produções audiovisuais é uma das preocupações da Agência Nacional do Cinema (Ancine). A última pesquisa mostra que a participação de mulheres na direção de filmes foi de 19,7. Em média, a participação de mulheres nos filmes lançados comercialmente, no Brasil, alcança 15%. Dependendo do ano, chega a 21%; em 2014, registrou apenas 10%.

Por causa disso, a agência promoverá, em junho, o “Seminário Internacional de Mulheres no Audiovisual”. Além de trazer experiências de outros países, será assinado um memorando de entendimento entre a Ancine e a entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, conhecida como ONU Mulheres, para aumentar a igualdade de gênero no setor audiovisual, por meio da promoção de ações transversais em diversas áreas.

"A Ancine vê isso [a participação feminina] como uma distorção. É por isso que estamos realizando esse seminário", disse à Agência Brasil a diretora da Ancine, Débora Ivanov. O evento ocorrerá no dia 13 de junho, em São Paulo, e 14 de junho, no Rio de Janeiro.

Paridade e cotas

Desde 2018, a Ancine já concretizou duas ações. A primeira estabeleceu paridade de gênero nas comissões de seleção de filmes para recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). "Já tem um peso mais feminino na seleção de obras", disse Débora. A segunda ação foi o estabelecimento de cotas para participação de gênero e raça. "Foram dois passos importantes, mas ainda há muito a ser feito", reconheceu a diretora.

De acordo com a pesquisa da Ancine de 2018, do total de filmes brasileiros lançados em 2016, somente 2% foram dirigidos por homens negros, enquanto nenhuma mulher negra assinou a direção de um filme.

Débora citou a experiência de política pública que a convidada internacional Amanda Nevill, diretora-executiva do British Film Institute (BFI), órgão do Reino Unido, apresentará no seminário. O BFI é considerado referência mundial na implementação de políticas para a diversidade no setor audiovisual britânico. Funcionando como agência do audiovisual do Reino Unido, o BIF estabeleceu uma política muito clara para promoção da diversidade em toda a cadeia produtiva, disse a diretora da Ancine. "É uma inspiração para nós", afirmou.

Movimento civil

Da Alemanha, vem a experiência da ProQuoteFilm, que Barbara Rohm vai apresentar no seminário. A ProQuoteFilm é uma organização da sociedade civil criada, em 2014, para promover a igualdade de gênero na indústria cinematográfica e televisiva alemã. Lá, como no Brasil, menos de um quarto dos filmes é feito por cineastas do sexo feminino. Débora Ivanov analisa que a experiência da Alemanha abre a possibilidade de conhecer o movimento da sociedade civil na luta para aumentar a inclusão de filmes nos festivais que sejam produzidos, dirigidos e roteirizados por mulheres. "É importante falar sobre isso sempre porque as políticas públicas são impulsionadas pelo movimento civil", comentou a diretora da Ancine.

A presidente da Comissão de Gênero, Raça e Diversidade da Ancine, Carolina Costa, destacou que o BFI do Reino Unido pede provas da diversidade de gênero nos filmes de várias formas, desde a etapa de estágio até a hora de postular recursos públicos. "Isso é muito útil", apontou. Carolina reconhece, entretanto, que a questão de raça é mais aguda que a de gênero. Argumenta que o estabelecimento de cotas para mulheres e para negros pode resolver a questão da diversidade racial, mas é preciso que, desde o primeiro edital, as políticas públicas abordem essa questão em profundidade.

Débora Ivanov afirma que, no Reino Unido, a política do BFI tem um papel mais liberal. No lugar de cotas, eles colocaram pontuações nos editais que as obras audiovisuais têm que atender para concorrer aos recursos públicos de fomento. Na Alemanha, existe o sistema de cotas. Na Suécia, foi criado, também, o sistema de cotas que já alcançou a paridade de gênero (50% homens, 50% mulheres), lembrou Débora. Disse que o seminário servirá para conhecer as diferentes propostas para promoção da diversidade de gênero. O objetivo é inspirar os gestores públicos e, ao mesmo tempo, envolver no debate os movimentos sociais para propor meios mais efetivos de combater a desigualdade existente no meio audiovisual nacional e internacional.

Parceria

O seminário conta com a parceria do Serviço Social do Comércio de São Paulo (Sesc São Paulo), da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e do Goethe-Institut. Na capital paulista, no dia 13 de junho, o evento ocorrerá na sede do Sesc, na Avenida Paulista, a partir das 9h. No Rio, será realizado na Casa Firjan, localizada na Rua Guilhermina Guinle, em Botafogo, no mesmo horário.

(Fonte: Agência Brasil)

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Em homenagem aos 10 anos do livro “A arte de Tim Burton”, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) no Distrito Federal mantém as portas abertas para a exposição “A beleza sombria dos monstros”. A atração, que fica em cartaz até 11 de agosto, explora, com originalidade, as criações do cineasta norte-americano, conhecido por dirigir filmes como “Os Fantasmas se divertem” e “A noiva cadáver”.

Seguindo os capítulos do livro, a exposição lança mão da tecnologia para proporcionar ao público um ambiente de imersão, a partir de estações multimídia. Em uma das primeiras salas, manipulam-se estruturas que antecederam às do cinema como se conhece hoje, para dar vida aos personagens do artista californiano. Uma delas é o folioscópio (“flip book”), criação do francês Pierre-Hubert Desvignes, que dá a ilusão de movimento e animação, como os quadros de um filme.

Além dos recursos visuais, o público também é convidado a reproduzir as peças de Burton e a criar as próprias em, ao menos, duas salas da exposição. No ambiente que remete ao capítulo 7 do livro, intitulado “Muito tempo livre”, conta-se que Burton sempre teve o costume de desenhar em guardanapos, envelopes e pedaços de papel, quando sentia enfado. Em 1979, ele entrou para a equipe dos estúdios Disney, como aprendiz de animador, mas a companhia descartou todas as criaturas que concebeu. Ainda assim, ele continuou criando, sempre mantendo seu gosto por palhaços, ventríloquos, fantasmas e monstros.

Para a arquiteta Milena Canabrava, o interesse pelas criaturas de Tim Burton, que, geralmente, têm um quê de sinistro, derivam da curiosidade que aguçam. “Ele é provocador, enigmático, exótico. A curiosidade não é negativa, é instigadora. Os monstros são cativantes, solitários, e a gente acaba querendo saber mais sobre eles”, disse ela, que levou os dois filhos, Ian, de 11 anos, e Enzo, de 14, para conferir a exposição.

Segundo a organização da mostra, no último sábado (1º/6) o evento reuniu cerca de 2,5 mil pessoas. A programação do CCBB inclui, além da exposição, uma mostra com filmes dirigidos por Tim Burton. A exibição das obras ocorrerá de 4 de julho a 11 de agosto e, como a mostra, terá entrada gratuita.

Serviço

De 28 de maio a 11 de agosto
Horário: de 9h às 21h
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília
SCES, Trecho 02, Lote 22, Brasília
Entrada gratuita
(61) 3108-7600

(Fonte: Agência Brasil)

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Começou, nesse domingo (2), uma das maiores mobilizações em prol da educação do mundo, a Semana de Ação Mundial (SAM), que completa 16 anos e a adesão de 70 milhões de pessoas de 100 países. Organizada no Brasil pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a atividade conta, este ano, com uma particularidade: traz um balanço da efetividade da Lei nº 13.005/2014, que criou o Plano Nacional de Educação (PNE).

Com metas até 2024, o PNE relaciona medidas que possam melhorar os índices educacionais do país. Passados cinco anos da publicação da lei, porém, sua implementação não tem transcorrido conforme o planejado. Em relatório, os integrantes da Campanha Nacional pelo Direito à Educação assinalam que, até o momento, 16 metas ainda não foram cumpridas e quatro foram parcialmente atingidas.

Embora ainda faltem cinco anos para o fim do plano, foram determinados prazos específicos para algumas metas. Um dos objetivos que não se concretizaram diz respeito à educação infantil. O PNE estabeleceu a universalização, até 2016, do acesso à escola a crianças de 4 a 5 anos. Adicionalmente, projetou a extensão da oferta de vagas em creches a, pelo menos, metade das crianças de até 3 anos.

Universalização

Segundo os autores do relatório, desde 2014, a taxa de escolarização de crianças de 4 e 5 anos cresceu apenas 4 pontos percentuais, dos 11 pontos necessários para chegar ao patamar esperado. Os dados têm como base levantamentos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números mostram que o indicador saltou de 89,1% para 93%, de 2014 para cá. O percentual de crianças de até 3 anos que frequentavam creches chegou a 34,1%, em 2017, contra 29,6% em 2014.

Os representantes da Campanha Nacional pelo Direito à Educação sublinham ainda que, apesar de a universalização do ensino fundamental estar próxima, vale analisar a qualidade do ensino, do ambiente escolar e da formação dos professores. Eles também chamam atenção para as discrepâncias entre regiões do país e entre escolas das áreas urbanas e rurais.

Os integrantes da rede comentam, em paralelo, que a proporção de adolescentes com 16 anos que concluíram o ensino fundamental continua aquém da meta de 95% para 2024. Desde 2014, o índice vem subindo, mas atingiu 75,8% no ano passado. “O ritmo lento de evolução do dispositivo sugere que muitas crianças brasileiras de 16 anos ou mais não terão saído do ensino fundamental em 2024”, escrevem.

Qualificação acadêmica

Entre as metas parcialmente cumpridas, destaca-se a qualificação acadêmica de docentes de ensino superior, que superou o nível desejado pelo PNE. Em 2017, 79,5% dos professores universitários tinham o título de mestre ou doutor, mais que a meta de 75%. Desse total, a proporção dos professores doutores era, em 2017, de 41,9%, contra meta de 35%.

As instituições públicas saem à frente na titulação, com 88,5% dos docentes com mestrado ou doutorado. As universidades particulares estão em estágio semelhante, mas ainda inferior: 71,5% dos professores conquistaram tais títulos.

Avaliação do cumprimento das metas

a) Metas não alcançadas

Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos, até o fim da vigência deste PNE.

Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14 anos e garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.

Meta 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o fim do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%.

Meta 4: universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o fim do terceiro ano do ensino fundamental.

Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, pelo menos, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.

Meta 8: elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo no último ano de vigência deste plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o fim da vigência do PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.

Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.

Meta 15: garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, no prazo de um ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do “caput” do Artigo 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica tenham formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Meta 16: formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos os profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.

Meta 17: valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas da educação básica, a fim de equiparar o rendimento médio dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o fim do sexto ano da vigência deste PNE.

Meta 18: assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do Artigo 206 da Constituição Federal.

Meta 19: assegurar condições, no prazo de dois anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no quinto ano de vigência desta lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao término do decênio.

b) Metas parcialmente cumpridas

Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem.

Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e, pelo menos, 50% da expansão no segmento público.

Meta 13: elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% doutores.

Meta 14: elevar, gradualmente, o número de matrículas na pós-graduação “stricto sensu”, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.

(Fonte: Agência Brasil)

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Mais de 1 bilhão de crianças e adolescentes no mundo vivem em um cenário de insegurança. Para diminuir essa situação, é necessário a adoção de medidas para frear esse problema, que se configura como uma ameaça real para o bem-estar e o futuro da juventude, alerta a pesquisa Infância [Des]Protegida, da Organização Não Governamental (ONG) Visão Mundial, lançada esta semana durante o Seminário da Rede Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em Brasília.

"Essa violência, infelizmente, começa dentro de casa. Nós queremos, enquanto organização, ser uma voz que represente a luta contra a violência de todas as crianças e adolescentes do país", disse a diretora Nacional da ONG Visão Mundial, Raissa Rossiter. "Precisamos trabalhar junto a todas as instituições da sociedade para garantir um lar saudável e seguro para aqueles que são o nosso futuro", completou.

Seja o espaço familiar ou escolar, principais lugares de convivência durante infância e adolescência, ter um ambiente adequado e seguro para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente se caracteriza como uma política tão urgente quanto necessária, indica a ONG.

No Brasil, o estudo foi realizado em 67 escolas de ensino público dos Estados de Alagoas, da Bahia, do Ceará, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro, no período de agosto a setembro de 2018. Foram selecionados, por amostragem aleatória simples, 3.814 estudantes do 5º ao 9º ano (entre 9 e 17 anos).

Dos entrevistados, 52% declararam não se sentir protegido no ambiente escolar. Quando a pergunta aborda a segurança dentro de casa, 78% disseram que dentro de casa se sentiam mais protegidos. Entre as escolas que participaram da pesquisa, o município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, teve o pior resultado entre as cidades analisadas, sendo que 36% dos alunos afirmaram que é normal o cancelamento das aulas devido a tiroteios, confusão na rua e situações de violência e perigo.

As comunidades onde vivem as crianças e os adolescentes entrevistados são regiões marcadas por marginalidade, violência, desemprego, fome e falta de acesso a políticas públicas. “Nesse contexto, quanto maior a densidade demográfica, mais crítica é a situação, e a criança fica exposta diariamente a toda essa violência, que inclui tráfico, assassinato e criminalidade. Isso afeta diretamente o bem-estar e a qualidade de vida desses jovens”, de acordo com a ONG.

A ONG Visão Mundial ressalta ainda que a segurança é um dos principais pré-requisitos para a aprendizagem. A importância de uma educação significativa e segura é reconhecida no Objetivo 4 de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

A violência em casa

Outro fator crítico é a violência dentro de casa. A pesquisa mostrou que a maioria das crianças e adolescentes sofre punição física quando faz algo de errado (62%), sendo mais frequente entre crianças de 9 a 11 anos (76%) e negros (66%). Para a Visão Mundial, isso indica que existem normas sociais que tornam aceitável e legítimo o uso da punição física como forma de educação dos filhos.

Além disso, metade das crianças fica desacompanhada. Isso vem a confirmar os dados oficiais de que a negligência familiar é a expressão mais significativa de denúncias contra os direitos fundamentais da infância e adolescência no Brasil. Foram registradas 26.842 denúncias (71,39%) apenas no primeiro semestre de 2018, segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Reação

Toda violência contra a infância deixa marcas a longo prazo: consequências sociais, emocionais, mentais e físicas, que se arrastam pela vida adulta. A ONG Visão Mundial realizou a pesquisa para, justamente, dar voz a crianças e adolescentes como uma oportunidade para que eles expressem sua percepção de segurança nos espaços familiares e escolares, visando aumentar a consciência coletiva da sociedade sobre o problema e, consequentemente, a proteção à infância.

O estudo conclui que os atores sociais precisam se mobilizar, com urgência, na luta contra a violação dos direitos das crianças e dos adolescentes para mudar o cenário atual e aponta para a intensificação de políticas públicas como uma possível solução para proteger os mais vulneráveis. Nesse sentido, foi criada a campanha global It Takes a World, pela ONG Visão Mundial, que tem como meta estudar e criar medidas de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas para frear a ameaça ao bem-estar e o futuro da juventude.

"Precisamos encontrar soluções para colocar fim nesse problema por meio de um esforço colaborativo entre todas as instituições do sistema de proteção", disse a especialista em Proteção à infância da Visão Mundial, Karina Lira.

Karina elencou algumas das iniciativas que a ONG trabalha em diversos âmbitos – urbano, familiar, escolar e religioso (com apoio de igrejas, no caso). “O Igreja Segura para as crianças é uma abordagem onde a Visão Mundial mobiliza, sensibiliza e capacita lideranças de igrejas cristãs ou outras organizações baseadas na fé, que desenvolvem projetos sociais com crianças e adolescentes, para que elas desenvolvam iniciativas de proteção à infância”, disse.

Segundo ela, a Visão Mundial apoia essas “organizações na construção de suas políticas de proteção e no plano de implementação dessas políticas, que são ações práticas de prevenção e acolhimento de jovens vítimas de violência no espaço das igrejas”.

Karina disse também que as comissões de proteção nas escolas ocorrem por meio de uma parceria que a ONG tem com as secretarias da Educação para formar um grupo, representado por famílias, professores, diretores, dentro das escolas. “Esses grupos têm como objetivo fazer com que seus integrantes sejam capazes de identificar situações de violência e, após isso, elas encaminhem esses casos ao sistema de garantia de direitos ou Sistema de Proteção Local. Esses grupos também constroem um plano para pensar e implementar ações de prevenção a violência e promoção de cultura de paz no âmbito escolar”.

Ao falar sobre o programa Família Cuidadora, disse que trata de uma metodologia, na qual a Visão Mundial sensibiliza e desenvolve oficinas de formação com as famílias com o objetivo de fortalecer o vínculo entre o cuidador e a criança para prevenir a ocorrência da violência doméstica. “A partir dessas oficinas, os cuidadores aprendem a como promover os bons tratos, como estimular as crianças e adolescentes e como educar de maneira positiva e sem violência”.

Segundo Karina, as ações e abordagens auxiliam na promoção de ambientes seguros, tanto no espaço familiar como nos espaços institucionais, como a escola e as igrejas. “Nesses espaços, a Visão Mundial ajuda a fortalecer mecanismos que permitam a identificação de situações de violência, o acolhimento e o encaminhamento dessas crianças e adolescentes que são identificadas para atendimento, além da própria ação de prevenção. Com as famílias, nosso foco de atuação é no fortalecimento de vínculos entre cuidadores e as crianças, na promoção de bons tratos”, concluiu.

Para a ONG Visão Mundial, fica evidente pela pesquisa que a pobreza e a desigualdade são condições estruturais geradoras da própria violência e impactam diretamente na qualidade da infância, sobretudo para grupos específicos como crianças e adolescentes de sexo feminino, com deficiência, negros e moradores em contextos urbanos. Dessa forma, é indispensável aprofundar o debate e a compreensão de como a sensação de insegurança afeta diretamente o aprendizado e o desempenho.

Sobre a Visão Mundial

A Visão Mundial Brasil integra a parceria World Vision International, que está presente em cerca de 100 países. No país, a Visão Mundial atua desde 1975 em dez Estados, beneficiando 2,7 milhões de pessoas com projetos nas áreas de educação, saúde/proteção da infância, desenvolvimento econômico e promoção da cidadania. Seus projetos e programas têm como prioridade as crianças e adolescentes que vivem em comunidades empobrecidas e em situação de vulnerabilidade. Nesses 42 anos de atuação no Brasil, a ONG se consolida como uma organização comprometida com a superação da pobreza e da exclusão social.

O estudo completo está disponível no “link” visaomundial.org/infanciadesprotegida

(Fonte: Agência Brasil)

As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies) poderão ser feitas de 25 de junho a 1º de julho, na “internet”. O edital dos programas foi publicado nessa sexta-feira (31), no “Diário Oficial da União”.

O resultado da pré-seleção na modalidade Fies ou na P-Fies será divulgado em 9 de julho. No primeiro caso, o resultado será constituído de chamada única e de lista de espera. A pré-seleção dos participantes da lista de espera ocorrerá no período de 15 a 23 de julho. Já o P-Fies terá apenas a primeira chamada.

Em ambos os casos, para concorrer a uma vaga, é necessário que o candidato tenha feito uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, e tenha obtido nas provas uma média igual ou superior a 450 pontos. Precisa ainda ter tirado nota acima de zero na redação.

Para obter o financiamento, o interessado deve ter renda familiar mensal bruta “per capta” de, no máximo, três salários mínimos por pessoa e estar matriculado em um curso superior cadastrado no programa e que seja reconhecido pelo Ministério da Educação. Candidatos inadimplentes com o programa ou que já tenham sido beneficiados anteriormente não podem participar.

ProUni e Sisu

Além de participar do Fies, os estudantes podem usar a nota do Enem para concorrer a vagas em instituições públicas de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As inscrições do Sisu poderão ser feitas de 4 a 7 de junho. Podem participar do Sisu os estudantes que fizeram prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 e obtiveram nota na redação acima de zero.

Os estudantes interessados já podem consultar, na página do programa, as vagas disponíveis nas instituições e cursos oferecidos na edição do Sisu do segundo semestre.

Também é possível concorrer a bolsas de estudos em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni). As inscrições poderão ser feitas de 11 de junho a 14 de junho pela “internet”, no “site” do ProUni. As bolsas de estudo ofertadas são parciais, de 50% do valor da mensalidade, e integrais, de 100%, e são para o segundo semestre deste ano.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta “per capita” de até 1,5 salário mínimo. Já as bolsas parciais beneficiam os candidatos que têm renda familiar bruta “per capita” de até três salários mínimos.

Além disso, cada estudante precisa ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral. Também podem participar do programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.

Os candidatos precisam ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 e ter obtido uma nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem.

Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) continua ganhando espaço no cenário nacional. Desta vez, o parlamentar maranhense foi eleito para ser vice-presidente nacional do Democratas. A escolha foi oficializada na manhã dessa quinta-feira (30), durante a realização da Convenção Nacional do partido, em Brasília, que reconduziu o prefeito de Salvador, ACM Neto, à presidência da legenda pelos próximos três anos.

Aos 34 anos, Juscelino Filho continua em ascensão ao assumir mais uma importante responsabilidade dentro do DEM, um dos partidos mais fortes do país neste momento. O parlamentar maranhense terá como missão primordial contribuir para que a legenda continue seu processo de fortalecendo no âmbito nacional.

“Estou muito feliz com o convite para assumir a vice-presidência nacional do Democratas. Tenho certeza de que vamos desempenhar um grande trabalho na busca de fortalecer ainda mais a nossa legenda no cenário nacional. Só tenho a agradecer a confiança de todos”, afirmou o deputado.

O convite para que Juscelino Filho integrasse a nova composição da Comissão Executiva Nacional como vice-presidente partiu do próprio ACM Neto, que reconheceu trabalho realizado pelo deputado no Maranhão, onde ocupa o cargo de presidente estadual. Na Convenção Estadual do DEM-MA, ocorrida no fim de abril, ACM Neto não poupou elogios a Juscelino Filho.

“Está havendo um processo constante de renovação dos quadros políticos. O Juscelino Filho é um exemplo disso. Por alguns anos, o Democratas no Maranhão ficou um pouco adormecido, acanhado, modesto nas suas articulações políticas. Porém, de 2016 para cá, quando o Juscelino assumiu a presidência, o comando e a liderança do partido, as coisas começaram a mudar. Ele conseguiu dar grande projeção ao nosso trabalho de base. Esse é o maior objetivo hoje do Democratas: reforçar a sua base em todo o Brasil. Juscelino tem todo o nosso apoio para preparar o Democratas para a eleição de 2020”, afirmou o presidente nacional do DEM à época.

Antes de assumir a vice-presidência nacional da legenda, Juscelino Filho já possuía influência dentro do DEM. O deputado fazia parte da Comissão Executiva como membro.

Além de ser vice-presidente nacional do Democratas e ocupar a presidência do partido no Maranhão, o deputado Juscelino Filho atualmente ocupa as presidências do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara e da Subcomissão Permanente de Previdência Social, além de ter sido escolhido como coordenador da bancada federal do Maranhão.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Nessa quarta-feira (29), a bancada federal do Maranhão esteve reunida com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), general Santos Filho, para discutir a situação das estradas federais do Estado. O encontro foi considerado positivo pelo coordenador da bancada maranhense, deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), que voltou a cobrar a conclusão da obra da BR-135.

“Essa questão da BR-135 sempre foi um ponto que a bancada vem cobrando muito veementemente. Houve um avanço no distrato e, brevemente, o Exército possivelmente estará assumindo a recuperação daquele primeiro trecho”, afirmou Juscelino Filho.

Além da conclusão da obra da BR-135, os parlamentares também trataram sobre a pavimentação e o contorno de Timon, na BR-226 e na BR-316, além da adequação de travessia urbana em Imperatriz (BR-010).

“A bancada está à disposição no que tiver ao nosso alcance para dar contribuição com o órgão para que seja recomposto esse orçamento de manutenção da nossa malha viária e a conclusão dessas obras que estão em andamento. Isso é muito importante. Temos que concluir essas obras. Não adianta estarmos pensando em novas e esquecendo as que estão aí. A bancada está à disposição para dar esse suporte na construção do orçamento de 2020”, explicou o deputado.

Durante a reunião, o Dnit também apresentou ações para o setor aquaviário. Dentre as ações, destaque para a manutenção do IP4 de Turiaçu, execução de serviços de dragagem no Rio Mearim e a desobstrução do leito da Hidrovia do Parnaíba.

“Conseguimos, após a reunião, atingir o nosso objetivo que é, principalmente, integrar um pouco mais o Dnit com as bancadas. É fundamental fazermos uma prestação de contas daquilo que a Autarquia está fazendo e até planejarmos, em conjunto, o ano que vem”, analisou o diretor-geral do Dnit, general Santos Filho.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Presidente da Subcomissão Permanente da Previdência Social, o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), defendeu, durante a reunião da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara, a necessidade de realização da Reforma da Previdência de maneira que corte privilégios e combata as desigualdades. Em seu discurso, o parlamentar maranhense disse que ainda é preciso discutir mais sobre o tema para saber qual será o tamanho dessa reforma.

“Acredito que o Brasil já entendeu a necessidade da Reforma da Previdência, o quanto ela é importante hoje para trazer, novamente, a confiança para o nosso país para que possamos ter a retomada efetiva do nosso crescimento e atração de investimentos. Agora, a grande discussão é saber qual reforma será, qual tamanho dessa reforma e o que entrará nesta reforma. Um dos pontos que está sendo bastante discutido é a questão de se vamos fazer a reforma do governo federal e se vamos incluir ou não Estados e municípios. Acho que isso é um ponto importante”, afirmou Juscelino Filho.

O deputado lembrou, ainda, que é preciso discutir a situação das aposentadorias especiais. “Temos, também, a discussão das aposentadorias especiais e saber como vai ficar a questão dos militares, policiais civis, professores. Muitas dessas discussões podem ser a nível de previdências estaduais, pois cada Estado conhece a sua realidade. Talvez, este seja um caminho mais fácil de avançarmos a nossa Previdência de colocar que cada Estado assuma sua responsabilidade, discuta lá com esses atores e cada um faça a sua reforma no seu devido tamanho exigido pela sua situação fiscal”, explicou.

A reunião dessa quarta-feira (29) da CSSF contou com a participação do deputado Marcelo Ramos, presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC nº 6/2019), que explanou a respeito do andamento dos trabalhos de sua comissão.

O deputado Juscelino Filho colocou a Subcomissão Permanente da Previdência Social à disposição da Comissão Especial da Reforma da Previdência no que for necessário para contribuir com a discussão sobre a PEC nº 6/2019.

“Estamos aqui para contribuir no que for possível. Queremos que essa nossa Previdência, nossa reforma avance, pois o Brasil já entende a sua necessidade. Precisamos construir o melhor texto para atender a nossa sociedade e o nosso país”, concluiu Juscelino Filho.

Seminário Internacional

Durante a reunião dessa quarta-feira da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), o deputado Juscelino Filho destacou, ainda, a realização do “Seminário Internacional sobre Longevidade Humana e Seguridade Social”, que deverá ocorrer no mês de junho, em Brasília. O evento, de autoria do parlamentar maranhense, foi aprovado pela CSSF com o objetivo de conhecer e trazer as experiências de alguns parlamentos que já realizaram suas reformas previdenciárias. São aguardados representantes dos Estados Unidos, Canadá, Portugal e Chile para a realização do seminário.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Neste sábado (25) pela manhã, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, reuniu-se com 30 docentes de todo o país que venceram o Prêmio Professores do Brasil do ano passado. O encontro ocorreu em um hotel da zona oeste de São Paulo. O ministro reuniu-se por mais de uma hora com os professores, com quem conversou e ouviu histórias dos projetos premiados. Depois, ele tomou um café da manhã com os docentes.

“Vocês são exemplo. Com criatividade, conseguiram mudar a realidade do país”, disse o ministro aos docentes.

Esses professores viajam hoje para o Canadá, onde passarão nove dias. O prêmio é uma iniciativa do ministério, que pretende valorizar, reconhecer, divulgar e premiar o trabalho de professores de escolas públicas que contribuam para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem nas salas de aula.

Segundo o Ministério da Educação, a viagem é fruto de uma parceria do prêmio com o Colleges and Institutes Canadá, por meio qual os docentes vão trocar experiências e fazer uma imersão na educação e na cultura local. A viagem e todos os custos serão por conta da instituição canadense.

“É importante a valorização dos professores. Eles têm uma série de iniciativas que são fantásticas. É o professor na ponta fazendo toda a diferença na formação de nossas crianças, na próxima geração de brasileiros que vão conduzir o país para um outro patamar. Vir aqui, prestigiar, escutar as histórias, conhecer cada um deles, escutar também as opiniões, as posições, desmitificar um pouco essa desconstrução que houve a respeito do que a gente quer fazer, que não é verdade: a gente quer reforçar a educação no Brasil e valorizar o professor”, disse o ministro a jornalistas, após conversar com os docentes.

Diálogo

Durante o bate-papo com os professores, o ministro criticou os ataques que vem sofrendo à frente da pasta. “As pessoas me atacam da forma mais abjeta possível. Tentam me descontruir”, disse ele, aos docentes. Segundo ele, há uma narrativa que prejudica o país. “Quero valorizar o professor. Tem uma falsa narrativa que foi construída. Não consigo entender como, em algum momento, disseram que eu quero destruir o professor. Eu estou do lado de vocês, não sou contra vocês”.

“Nunca falei que vou acabar com as universidades. Isso é coisa da narrativa que foi construída. Não estou satisfeito com o que temos hoje. Vim aqui para mudar. Quero ver os critérios. Quero ver os números porque está faltando dinheiro na educação básica. Só quero transparência”, disse ele, enfatizando que o governo pretende investir mais na educação básica. “É mentira que queremos cobrar mensalidade [das universidades]”.

Mais tarde, a jornalistas, ele disse que essa falsa narrativa levou as pessoas a pensarem que ele cortaria 30% do orçamento das universidades. “Se você cortar 30% do orçamento desse hotel, esse hotel fecha. E qual foi a universidade que fechou? Nenhuma. O que houve foi um contingenciamento de 3,5%. Isso é uma abordagem falaciosa, mentirosa”.

Em determinado momento do diálogo com o ministro, alguns dos docentes presentes levantaram livros escritos pelo educador Paulo Freire. Em resposta, o ministro questionou o método Paulo Freire. “Será que ele é o melhor que tem no mundo? Que eu saiba, ele não foi copiado no mundo”.

A jornalistas, o ministro disse que não pretende acabar com Paulo Freire nas escolas. “Pode levantar Paulo Freire. Eu aceito opinião contraditória, desde que a pessoa não me agrida fisicamente”.

Uma das docentes premiadas, Ana Beatriz Maciel, de Natal, que dá aulas para o ensino fundamental, além de formar professores, disse que o protesto foi feito de forma silenciosa e respeitosa, para mostrar que o contingenciamento no ensino superior também afeta a base da educação. “Somos todos professores. Como vão se formar bons professores, se em algum lugar da pirâmide ela estará prejudicada?”, questionou.

(Fonte: Agência Brasil)