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Uma estreia pra lá de positiva. Na rodada de abertura da primeira edição da Copa Arari de Futebol e Futsal, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, a equipe do Operário deu “show” no Estádio Municipal Santo Figueredo e estreou em grande estilo nesse domingo (11), no torneio de Futebol Adulto Masculino: 6 a 1 sobre o Malvinas.

Antes de a bola rolar, a expectativa era que seria um jogo equilibrado. No entanto, o Operário tinha uma dupla bastante inspirada no Dia dos Pais. Robson e Deylon comandaram a primeira vitória do time na competição e garantiram a liderança do Grupo B ao Operário.

Foi do centroavante Robson o primeiro gol do jogo na etapa inicial. Logo em seguida, Deylon ampliou para 2 a 0. Na etapa final, novamente o camisa 9 mostrou seu faro de artilheiro e foi às redes. Lucas, Antônio e mais uma vez Deylon fizeram os outros tentos do Operário. Pelo lado do Malvinas, Tafarel fez o gol de honra da equipe.

O outro jogo da rodada do fim de semana ocorreu na tarde de sábado (10). Nacional e Real Brasil abriram as disputas da Copa Arari de Futebol e Futsal com um empate, em partida válida pelo Grupo A. Maurílio chegou a abrir o placar para o Nacional, mas, de pênalti, Ricardo empatou para o Real Brasil ainda no primeiro tempo e deu números finais ao jogo: 1 a 1.

Próximos jogos

As disputas do Futebol Adulto Masculino voltam a movimentar o Estádio Municipal Santo Figueredo no próximo fim de semana. No sábado (17), às 15h45, tem o confronto entre Xeleleu e Morada Nova pelo Grupo C. Já no domingo (18), o Mearim encara o E.C. Arari pelo Grupo B.

Todos os detalhes sobre a primeira edição da Copa Arari de Futebol e Futsal estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento (@copaararima).

Copa Arari 2019

A primeira edição da Copa Arari de Futebol e Futsal é um torneio que reúne quase 600 atletas que estarão distribuídos em quatro categorias: Futebol Adulto Masculino, Futebol Sub-17 Masculino, Futsal Master e Futsal Feminino. Das quatro categorias envolvidas na Copa, apenas as disputas do Futebol Adulto Masculino já tiveram início

Nessa categoria, doze equipes estão participando. Os times foram divididos em três chaves: Nacional, Real Brasil, Florence e Portuguesa formam o Grupo A; Operário, Malvinas, Mearim e E.C. Arari estão no Grupo B; enquanto que Xeleleu, Morada Nova, Borussia e JM compõem o C.

Na primeira fase, eles jogam entre si dentro de seus grupos. Oito equipes se classificarão para a fase de quartas de final. Nesta edição, o campeonato é válido pelo Campeonato Arariense de Futebol.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

No último fim de semana, o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) cumpriu compromissos na Região do Médio Mearim. O coordenador da bancada maranhense no Congresso Nacional participou de eventos relacionados à educação e ao agronegócio nas cidades de Pedreiras e de Bacabal.

A agenda do parlamentar teve início na noite de sexta-feira (9), em Pedreiras. Juscelino Filho foi convidado para participar da Aula Magna de abertura da primeira turma do curso de Direito da Faculdade de Educação São Francisco (Faesf). O evento, realizado no auditório da instituição de ensino, teve a palestra do juiz Douglas Martins e contou com a participação de alunos e professores da Faesf, além do prefeito de Pedreiras, Antônio França, e do presidente da Câmara de Vereadores de Pedreiras, Bruno Curvina, e de outras autoridades da cidade.

Juscelino destacou os benefícios da nova graduação para a cidade de Pedreiras e para toda a região. Ele garantiu, ainda, estar à disposição para contribuir com a educação em outros municípios.

“A educação é a força mais poderosa e adequada para melhorar a vida das pessoas e das famílias. A educação é o passaporte do presente para o futuro. É grande a nossa alegria e a nossa satisfação por termos conseguido contribuir para este momento. Pelo nosso mandato, atuamos junto ao Ministério da Educação para a concretização desse sonho antigo. A Faesf tem uma importância muito grande para Pedreiras e para toda a região. Continuo à disposição da Faesf, de outras instituições privadas e públicas de Pedreiras e de toda a região em prol da educação. Esse é o nosso papel e a nossa missão”, afirmou o deputado.

Dia de Campo

No sábado (10), o deputado teve compromissos na cidade de Bacabal. Lá, Juscelino Filho participou da terceira edição do Dia de Campo, evento voltado para o agronegócio na região e realizado na Fazenda São Domingos. O 3º Dia de Campo teve como objetivo principal estimular agrônomos, técnicos agrícolas e produtores rurais em buscar conhecimento sobre a importância econômica, social e ambiental da adoção de novas práticas e tecnologias sustentáveis de produção.

Além do deputado Juscelino Filho, outras importantes lideranças políticas também prestigiaram o evento desse fim de semana. O deputado estadual Vinicius Louro, o ex-deputado estadual Stênio Rezende e o vereador Coronel Egídio estiveram no 3º Dia de Campo, em Bacabal.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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A participação de estudantes em olimpíadas de conhecimento abre portas profissionais e amplia oportunidades de estudo, mas não se limita aos alunos premiados. Na avaliação do diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana, há ganhos em uma cadeia muito maior.

“Uma olimpíada abre portas profissionais para os estudantes premiados, amplia os conhecimentos, mas é muito mais que isso. Você pega um município pequeno, onde as oportunidades são limitadas, e um estudante consegue uma bolsa em uma escola em outro município, ou continua seus estudos, são transformações extraordinárias”, destaca Viana, responsável pela organização da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

Ele afirma que as olimpíadas atingem um número imenso de estudantes e são importantes para que os alunos aprendam a gostar das disciplinas.

“Não é uma competição. Essas olimpíadas ensinam o gosto pelas disciplinas, no caso da Obmep, pela matemática”, afirma.

Atualmente, mais de 55 mil escolas de todo o país participam da Obmep, em mais de 99% dos municípios brasileiros, segundo o diretor-geral.

Internacional

Medalhista de ouro na Olimpíada Internacional de Economia, em São Petersburgo, na Rússia, Guilhermo Costa afirma que a participação nesse tipo de evento amplia os conhecimentos sobre o mundo e ajuda na escolha dos próximos passos da vida acadêmica.

Segundo Raphael Zimmermann, líder da equipe que foi campeã na Rússia, a oportunidade de estar em contato com pessoas cujos estudos vão criar impacto na sociedade é interessante para os estudantes. “É uma grande oportunidade de estar formando conexões. Você acaba tendo contato com uma diversidade cultural muito grande, com uma visão de mundo diferente. É muito valioso isso tudo”.

Obmep

Podem participar da Olimpíada de Matemática alunos inscritos em escolas públicas municipais, estaduais e federais, ou em escolas privadas brasileiras do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. As escolas fazem a inscrição e indicam quantos alunos irão participar da primeira fase. A inscrição é gratuita para escolas públicas, e o custo para escolas privadas varia de acordo com o número de estudantes participantes.

Este ano, os alunos inscritos para a 15ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2019) participam da segunda fase no dia 28 de setembro. A lista dos candidatos premiados será divulgada em 3 de dezembro de 2019.

Escolas públicas

Professores de matemática de escolas públicas podem participar do Programa Obmep na Escola que oferece uma bolsa para que docentes criem turmas especiais, com 20 alunos, para estudar matemática. Os selecionados recebem, durante sete meses, uma bolsa de R$ 765 que pode ser renovada de acordo com o desenvolvimento dos alunos. Atualmente, 900 professores e cerca de 18 mil alunos são beneficiados pelo programa.

(Fonte: Agência Brasil)

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Termina, neste domingo (11), o prazo para coordenadores de cursos superiores informarem a relação de novos alunos e formandos ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2019. As provas deste ano serão aplicadas no dia 24 de novembro, em todo o país.

Nesta edição, serão avaliados 29 cursos entre bacharelado e tecnológicos. As provas serão aplicadas às 13h30, no horário de Brasília.

Serão avaliados os estudantes dos cursos de agronomia, arquitetura e urbanismo, biomedicina, educação física, enfermagem, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de alimentos, engenharia de computação, engenharia de produção, engenharia de controle e automação, engenharia elétrica, engenharia florestal, engenharia mecânica, engenharia química, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia e zootecnia.

Nas áreas de grau de tecnólogo, serão avaliados os cursos de tecnologia em agronegócio, tecnologia em estética e cosmética, tecnologia em gestão ambiental, tecnologia em gestão hospitalar, tecnologia em radiologia e tecnologia em segurança no trabalho.

Para os novos alunos, não são obrigatórios a realização da prova e o preenchimento do questionário. No entanto, a inscrição, pelo Sistema Enade, é necessária para abastecer a base de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O Enade avalia o rendimento dos estudantes concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos estudados. O exame é obrigatório para os estudantes selecionados e é condição indispensável para a emissão do histórico escolar. As inscrições para a prova são de responsabilidade das instituições de ensino superior.

(Fonte: Agência Brasil)

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Criar estratégias para solucionar problemas financeiros, fazer um modelo de negócios, ampliar a área de atuação de uma empresa. As tarefas não eram voltadas para administradores, mas para estudantes que participaram da Olimpíada Internacional de Economia, no mês de julho, em São Petesburgo, na Rússia. Mesmo sem ter essa disciplina no currículo, dois estudantes brasileiros do ensino médio conseguiram trazer medalhas de ouro e bronze para o país. Com outros cinco integrantes na competição, o time brasileiro recebeu o Troféu de Melhor Equipe do Mundo.

Guilhermo Costa, 17 anos, morador de São Paulo, participou pela primeira vez da olimpíada de economia neste ano, mas já tem experiência em outras provas semelhantes, nacionais e internacionais, como as olimpíadas de física. Mesmo estreante, saiu com a medalha de ouro na prova. Segundo ele, o diferencial do exame de economia foi a dificuldade dos conteúdos cobrados. “Na prova de economia, você tem que avaliar se uma decisão de negócios faz sentido ou não, fazer uma apresentação oral em relação a isso, para convencer os jurados que fazem parte de uma renomada consultoria internacional. Então, é uma prova menos conteudista, que me marcou”, comenta.

“Eu pretendo participar novamente da olimpíada, seguir uma carreira em ciência da computação porque combina a modelagem de matemática com a física, duas áreas em que me interesso muito, com uma parte mais prática de como pegar modelo matemático teórico e transformar em uma simulação que pode ser aplicada no mundo real”, destaca Guilhermo.

Na prova, dividida em três fases, foram cobrados conceitos básicos de micro e macroeconomia, além de economia comportamental e finanças.

Medalhista de bronze, Rafael Akira, 17 anos, conta que já participou de competições semelhantes de informática, física, biologia e ciências, tanto no Brasil quanto no exterior.

“Me interesso muito pelas áreas de engenharia aeroespacial e biomédica, também sou fascinado pela parte de programação que envolve inteligência artificial e ‘machine learning’ [área que estuda meios para que máquinas possam fazer tarefas que seriam executadas por pessoas]”, disse Rafael, destacando que espera repetir a experiência no próximo ano.

Alunos do 3º ano do ensino médio do Colégio Objetivo Integrado, na capital paulista, Guilhermo e Rafael receberam orientações de vários professores, entre eles, Raphael Zimmermann. Para o professor, trazer o troféu de melhor equipe do mundo deve servir de inspiração para o país.

“Esse prêmio veio muito a calhar porque o Brasil passa por um momento de restrição econômica e é importante lembrar que temos muito potencial e falta colocar isso na mesa e fazer as coisas acontecerem”.

Realizado de 24 a 31 de julho, o evento reuniu estudantes de 24 países. O resultado final da Olimpíada Internacional de Economia classificou, em primeiro lugar geral, o Brasil; em segundo e terceiro lugares, dois times da China. A organizadora da olimpíada foi a High School Economics (HSE).

(Fonte: Agência Brasil)

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O maior projeto de integração esportiva que envolve refugiados e migrantes no Brasil é realizada em Brasília neste fim de semana. A etapa da Copa de Futebol dos Refugiados e Imigrantes no Distrito Federal conta com a participação de 160 jogadores amadores, 20 em cada seleção.

Os participantes representam equipes de seus países de origem, principalmente da República Democrática do Congo, de Cabo Verde, Gana, do Paquistão, Haiti, da Guiné Conacri, Colômbia e Venezuela.

O tema da Copa dos Refugiados e Imigrantes 2019 é “Reserve um minuto para ouvir uma pessoa que deixou o seu país”. Ao todo, a competição envolve, aproximadamente, 1.120 atletas de 39 nacionalidades, reunindo pessoas em situação de refúgio e migrantes.

Com a competição, as instituições organizadoras querem mostrar a realidade desses imigrantes ao público brasileiro e, assim, avançar na luta contra os preconceitos, as discriminações e a xenofobia. O evento também chama a atenção para a necessidade de inserção dos refugiados e imigrantes no mercado de trabalho.

Outro objetivo da iniciativa é reconhecer as tradições culturais desses povos.

Lançamento

O chefe da missão da Organização Internacional para as Migrações (OIM) no Brasil, Stéphane Rostiaux, destacou que “o aspecto sociocultural muitas vezes é deixado em segundo plano na integração dos migrantes". Acrescentou que para a OIM, apoiar iniciativas como a Copa dos Refugiados e Imigrantes é fundamental para criar condições que garantam uma inclusão sustentável e que beneficia a todos”.

O lançamento oficial da etapa de Brasília ocorreu nessa sexta-feira (9), no auditório do Estádio Mané Garrincha, com a presença de autoridades.

Disputas

Neste sábado (10), começam as disputas na Arena 310, e os times finalistas decidirão a etapa amanhã à tarde, no Estádio Valmir Campelo. Os eventos são abertos ao público.

A seleção campeã desta etapa disputará a chamada Copa do Brasil de Refugiados e Imigrantes no Rio de Janeiro, com vencedores das outras rodadas regionais que ocorrerão em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, em Curitiba, no Recife e em São Paulo.

Origem

O evento surgiu em 2014, na cidade de São Paulo, como uma iniciativa da Organização Não Governamental (ONG) África do Coração, com o apoio da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

Para o representante da Acnur no Brasil, José Egas, o evento representa um projeto de integração por meio do esporte, com refugiados que representam seus países e que buscam promover culturas, talentos e conhecimentos no Brasil.” Ele disse que, para o Acnur, “ganham os refugiados, imigrantes e a população brasileira”.

Promovida na capital paulista desde então, a iniciativa teve, em 2017, uma edição realizada em Porto Alegre e outra, em 2018, no Rio de Janeiro. Este ano, a Copa dos Refugiados e Imigrantes terá estreia em Brasília, Curitiba e no Recife.

A Copa dos Refugiados e Imigrantes tem, ainda, o apoio da empresa Sodexo, do governo do Distrito Federal, do Instituto Migração e Direitos Humanos e da Cáritas Brasileira.

(Fonte: Agência Brasil)

A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) divulgou, em seu “site”, nova imagem de Júpiter, o maior planeta do sistema solar e quinto mais próximo do Sol, depois de Marte e antes de Saturno.

A foto foi feita no fim de junho pelo telescópio espacial Hubble – satélite artificial lançado pela Nasa na década de 1990.

A imagem permite visão da mancha de cor vermelha, em tom alaranjado, e das nuvens de gelo e amônia que circulam Júpiter. O planeta estava a mais de 640 milhões de quilômetros da Terra. Pesquisadores da Nasa também observam a ocorrência de ciclones no astro.

(Fonte: Agência Brasill)

Que tal aproveitar os fins de semana de agosto para se divertir, praticar esportes e curtir diversas atrações culturais em um só lugar? A partir do sábado que vem (17), isso será possível em São Luís. O Círculo Militar foi o local escolhido para sediar a primeira edição dos Jogos de Verão Ludovicenses, projeto patrocinado pela Glacial e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que promete agitar a capital maranhense nos dias 17, 18, 24 e 25 deste mês.

Os Jogos de Verão Ludovicenses é um evento aberto ao público e totalmente gratuito e que permitirá à população em geral, participar de inúmeras atividades esportivas e culturais. Torneios de vôlei de praia, futebol society e futebol de travinha são algumas das disputas que serão realizadas ao longo do dia.

A programação dos fins de semana começará pela manhã com o início das competições esportivas, brincadeiras, ações sociais, oficinas, aulões de dança, de alongamentos, ioga, massagem e se estenderá até à noite, quando ocorrerão os “shows”. Atividades paralelas como “slackline” e frescobol também integram esta edição dos Jogos.

Para melhor atender quem for ao Círculo Militar durante a realização dos Jogos de Verão Ludovicenses, uma grande estrutura será montada no local com banheiros, estandes de alimentação e quiosques institucionais.

Todos os detalhes sobre os Jogos de Verão Ludovicenses estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento (@jogosdeveraoslz).

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Além de melhorar a leitura e o conhecimento em língua portuguesa, frequentar uma biblioteca integrada ao projeto pedagógico da escola pode incrementar o aprendizado dos alunos em matemática. A conclusão é de uma pesquisa do Instituto Pró-Livro, que será apresentada no Fórum de Educação da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em 2 de setembro.

Foram ouvidos, na pesquisa, professores de português, diretores e bibliotecários das 500 escolas públicas com melhor nota na Prova Brasil, comparando as diferenças entre os resultados obtidos e as atividades desenvolvidas nas bibliotecas. Sem antecipar todos os dados, a coordenadora da pesquisa, Zoara Failla, disse que foi possível identificar uma influência positiva das bibliotecas no aprendizado dos alunos do 5º ano do ensino fundamental.

A pesquisa leva em conta diversos fatores, inclusive físicos, como a infraestrutura da biblioteca, sua acessibilidade e a conexão à “internet”. Também são consideradas a atuação do responsável pela biblioteca e do professor entrevistado, a disponibilidade de acervo e recursos eletrônicos, e o uso desse espaço pelos alunos.

O grupo de escolas mais bem avaliadas na disponibilidade de acervo e recursos eletrônicos teve um acréscimo de 10 pontos em matemática no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), enquanto, em português, o incremento da nota foi de 6 para o acervo e de 10 pontos para recursos eletrônicos. Quando considerados todos os critérios, há uma associação positiva das bibliotecas bem avaliadas com o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

"A gente ficou surpreso, mas quando a gente pensa na matemática, o enunciado do problema é fundamental. Você tem que ter a compreensão leitora, depende da compreensão para resolver um problema", disse Zoara Failla, em entrevista à Agência Brasil.

A pesquisadora ponderou que ter uma biblioteca não é o bastante para que as escolas impactem a formação de seus alunos. É preciso que o espaço seja aproveitado de forma multidisciplinar, de modo que atividades orientadas incentivem os alunos a pesquisar em seu acervo. "É preciso ter uma mediação. As atividades têm que estar orientadas pelo currículo escolar e pelo projeto político-pedagógico da escola. É esse conjunto de possibilidades e ofertas que vai impactar na aprendizagem", acrescentou Zoara.

As conclusões que serão apresentadas no dia 2 de setembro na Bienal incluirão ainda informações sobre como a existência de uma biblioteca ativa é especialmente positiva em escolas que atendem a populações mais vulneráveis. No dia 23 de setembro, os dados serão novamente apresentados em São Paulo, em um seminário no Itaú Cultural.

(Fonte: Agência Brasil)

A escritora americana Toni Morrison, primeira negra a ganhar o Nobel de Literatura, morreu nessa segunda-feira (5), aos 88 anos, em Nova York. A morte foi comunicada, nesta terça-feira, pela editora que a representava e por sua família.

"Sua narrativa e sua hipnótica prosa deixaram uma marca indelével na nossa cultura. Seus romances dominam e demandam a nossa atenção", escreveu Sonny Mehta, diretor da editora Alfred A. Knopf, no Twitter.

Em comunicado, a família de Toni Morrison informou que a escritora "morreu após uma breve doença". "Apesar de sua morte representar uma tremenda perda, estamos gratos por ela ter tido uma vida longa e bem vivida", afirma a nota, segundo a agência de notícias AFP.

Conhecida por descrever as dificuldades enfrentadas pela comunidade negra nos EUA, Morrison ganhou o Nobel de Literatura em 1993 e, após uma carreira de décadas, deixa um legado com obras que se destacam pela sua humanidade, como “Amada, Canção de Salomão” e “Deus Ajude essa Criança”.

O romance mais famoso de Toni Morrison, “Amada”, foi inspirado em uma história verdadeira e angustiante que a escritora primeiramente achou "inacessível à arte". O livro lhe rendeu o Pulitzer de ficção em 1988.

Seus outros trabalhos incluíram “Playing in the Dark”, uma coleção de ensaios; “Dreaming Emmett”, uma peça sobre o adolescente assassinado Emmett Till; e vários livros infantis de coautoria com Slade Morrison, seu filho que morreu de câncer em 2010.

Toni Morrison também escreveu sobre os horrores da escravidão e do racismo, questionando a noção simplista do bem e do mal.

Nascida em 1931 em Lorain, no Estado de Ohio, Morrison formou-se em letras e lecionou em várias universidades, tendo trabalhado também como editora na Random House, num posto que lhe permitiu divulgar outros nomes da literatura afro-americana.

Sua estreia como autora aconteceu pouco antes de completar 40 anos, em 1970, com o romance “O Olho mais Azul”, baseado numa história de infância sobre uma criança negra que desejava ter olhos azuis e que foi assediada pelo pai.

Em entrevista ao jornal “The New York Times”, em 1979, Toni Morrison recordou que se sentia sozinha com os dois filhos, em Nova York, quando começou a escrever. "Escrever era uma coisa que eu fazia à noite, depois de as crianças irem dormir", contou.
Após “O Olho mais Azul”, seguiram-se “Sula” (1973), “Canção de Salomão” (1977), “Tar Baby” (1981) e “Amada” (1987), todos eles dando voz a personagens negras e evocando questões relacionadas ao racismo, segregação e minorias.

Em 1993, quando se tornou a primeira escritora negra a ganhar o Nobel de Literatura, a Academia Sueca destacou a presença da tradição afro-americana nas obras da autora, por influência dos livros que lia e das histórias que o pai lhe contava, e da transposição desse patrimônio cultural para romances sobre redenção e integridade.

No Twitter, nesta terça-feira, o Nobel escreveu: "Toni Morrison, ganhadora de um prêmio Nobel, morreu aos 88 anos. Ela foi uma das forças literárias mais poderosas e influentes do nosso tempo".

A escritora foi casada com o arquiteto jamaicano Harold Morrison, com quem teve dois filhos. O casal se divorciou em 1964. A escritora deixa o filho Harold Ford Morrison e três netos.

(Fonte: Agência Brasil)