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Comemorando dez anos de existência, a Feira Tijuana de publicações independentes reuniu, nesse sábado (3), pequenas editoras, poetas e artistas gráficos na Casa do Povo, espaço cultural no Bom Retiro, região central paulistana. O evento, que vai até hoje (4), conta ainda com rodas de conversa sobre literatura, artes e política, além de intervenções artísticas.

Entre os grupos que apresentam seus trabalhos, está o coletivo Ocupe a Cidade, que começou a atuar em 2007 com intervenções nas ruas por meio de estêncil e colagem de cartazes lambe-lambe. “Os mesmos cartazes que a gente cola na rua a gente também comercializa para sustentabilidade do grupo, além de publicações independentes e artesanais”, explica Luana Minari, uma das integrantes do coletivo.

Experimentações

Boa parte dos cartazes e livretos expostos pelo Ocupe a Cidade fazem referência ao Bairro do Bom Retiro, região marcada por diversas ondas de imigração e pela vizinhança considerada menos nobre do centro paulistano.

Em um dos livretos aparecem imagens de lhama, animal típico da Bolívia e do Peru, acompanhadas da frase “Nenhum ser humano é ilegal”. “Pequenas intervenções que dialogam com o bairro”, enfatiza Luana sobre os trabalhos que exploram uma variedade de técnicas. “A gente pesquisa bastante tipografia. Todas as técnicas artesanais de impressão e reprodução de imagem a gente vai apreendendo e experimentando”, completa.

Na mesa ao lado, estão os cadernos do grupo Tear, de Guarulhos, na Grande São Paulo. As encadernações, que aproveitam restos de caixa de papelão nas capas, são feitas por pessoas atendidas pelos serviços de atenção psicossocial do município. Um dos artesãos, Pármenas Ferreira, 66 anos, diz que o trabalho tem uma dupla função.

“É um serviço que é útil para a gente e útil para os outros”, disse, em referência ao papel da atividade no tratamento de pessoas com transtornos mentais.

Contato com o público

Essa foi a primeira vez que Pármenas veio a uma feira vender diretamente o resultado das oficinas do Tear. “As pessoas reconhecem o trabalho e participam, porque também estão participando quando levam os produtos”, disse, sobre suas impressões.

As feiras são uma forma importante de circulação da produção independente, destaca a poeta Ibu Helena, 23 anos. Participante de “slams” ou batalhas de poesia, ela conta que costuma vender seus livretos na rua.

“Eu e outros poetas vendemos zines de mão em mão, o que é muito difícil porque as pessoas raramente querem ouvir. Então, se a gente vai em um lugar em que a pessoa vai para ouvir, é muito mais fácil do que ficar abordando as pessoas na rua”, diz.

(Fonte: Agência Brasil)

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A 19ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro começa no fim do mês com uma novidade para o público infantil: o Pavilhão Pela Estrada a Fora…, montado logo na entrada do pavilhão de exposições Riocentro.

Montado em área de 500 metros quadrados, o cenário, especialmente preparado para as crianças, dá a impressão de estarem em uma floresta, dentro de um livro, que ganha vida. O espaço tem três tocas ilustradas com desenhos de personagens de fábulas, lendas e contos clássicos.

As crianças terão liberdade para explorar o cenário surpreendendo-se com a mudança de luz para marcar a passagem de tempo, sons de bichos e da natureza. Haverá também muitas atividades direcionadas aos pequenos, além de uma cabana que recria a floresta à noite. O local também poderá ser visitado por alunos de escolas públicas e privadas.

Ao longo dos dez dias de evento, de 30 de agosto a 8 de setembro, são esperadas 600 mil pessoas. Cinco milhões de exemplares estarão disponíveis para a venda. De segunda a quinta-feira, o horário de funcionamento é das 9h às 21h; na sexta-feira, o público pode ir à Bienal das 9h às 22h e, nos fins de semana, das 10h às 22h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).

A diretora do evento, Tatiana Zaccaro, disse à Agência Brasil que a feira vai manter a característica de ser um “evento para todos os públicos”: crianças, adolescentes, adultos, pessoas que gostam de ler, as que ainda não têm o hábito de leitura ou que têm contato com a leitura de forma individual, associada a um tema do seu interesse, como games e histórias policiais.

Tatiana explicou que, nesta edição, optou-se por trabalhar com categorias bem segmentadas, para reforçar a lógica de criar uma Bienal para cada público. “Desta forma, consolidamos o posicionamento de que a Bienal é um evento para toda a família e para todos os públicos, independentemente das idades e do perfil”, salientou.

Grupos escolares

A visitação de grupos escolares já pode ser agendada no “site” da Bienal. Até agora, cerca de 112 mil estudantes já estão cadastrados para visitar o evento, considerado o maior festival literário do Brasil. O Projeto Visitação Escolar prevê participação dos estudantes nos dias úteis, das 9h às 17h, em dois turnos (manhã e tarde).

Desde a primeira edição da Bienal, mais de 1,5 milhão de estudantes visitaram o festival. Os alunos de escolas públicas, indicadas por secretarias de Educação parceiras dos organizadores do evento, têm gratuidade na visita e. ainda, recebem, das prefeituras e do Estado, um cupom para a troca por um livro.

Também é possível comprar, antecipadamente, os ingressos pelo “site”. Nesta edição, a feira terá duas vias de acesso: pelas avenidas Salvador Allende e Olof de Palme, que contam com estações de BRT. Para quem for de carro, haverá estacionamento no local e vagas extras no condomínio Ilha Pura, que fica ao lado do Riocentro.

(Fonte: agência Brasil)

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Após uma breve pausa, o Campeonato Maranhense Sub-13 de Futebol 7, competição promovida pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7), retorna a todo vapor neste fim de semana. Doze partidas estão programadas para ocorrerem no campo da A&D Eventos, no Bairro do Turu, a partir das 7h45 deste sábado (3).

A rodada será iniciada com o duelo entre Grupama Maranhense B e Futuro da Colina pelo Grupo B. As duas equipes vão em busca da primeira vitória no torneio para subir na tabela de classificação. Na sequência, às 8h30, o Vasco SLZ tenta manter os 100% diante do Grupama Maranhense A.

Logo depois, tem Futuro do Amanhã x Slacc e, encerrando os jogos de sábado, o RAF 07 estreia na competição medindo forças com o Meninos de Ouro/Santa Rita, equipe que está na ponta do Grupo B com 3 pontos ganhos.

Domingo

No domingo (4), a bola também rola desde cedo para a rodada do Campeonato Maranhense Sub-13 de Futebol 7. Às 7h45, Amafut A e Grêmio Maranhense duelam pela liderança isolada do Grupo D. As duas equipes dividem a primeira colocação com 3 pontos. Logo em seguida, Juventude Maranhense e Grêmio Maranhense B buscam o primeiro triunfo no torneio.

Empatados na liderança do Grupo F, Cruzeiro/APCEF e Flamengo São Luís se enfrentam a partir das 9h. Na sequência, o Cruzeiro/Círculo Militar encara o Aurora encerrando a rodada matinal.

À tarde, a partir das 14h45, a rodada do Maranhense Sub-13 recomeça. Pelo Grupo C, Palmeirinha e Ponte Preta abrem a programação vespertina. Outras três partidas encerrarão a jornada de domingo: Meninos de Ouro/AABB x Elmo, Santos/Meninos da Vila x Grêmio Vinhais e Cescla FC x CT Sports/Alemanha.

Maranhense Sub-13

Nesta edição, o Campeonato Maranhense Sub-13 de Futebol 7 será disputado em três etapas com sedes em São Luís, Balsas e Chapadinha. De acordo com a organização, o torneio contará com a participação de 36 equipes e mais de 600 atletas no total.

No “site” (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma) estão disponíveis todas as informações da competição estadual. O Campeonato Maranhense de Futebol 7 é uma realização da Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7) e conta com os apoios da Super Bolla, River, Gelo da Ilha, Malharia Beth, MA Sportbets, A&D Eventos e AP Assessoria de Imprensa.

TABELA
Sábado (3.8) / A&D Sports
7h45 – Grupama B x Futuro da Colina
8h30 – Grupama A x Vasco SLZ
9h – Futuro do Amanhã x Slacc
9h30 – RAF 07 x Meninos de Ouro/Santa Rita

Domingo (4.8) / A&D Sports
7h45 – Amafut A x Grêmio Maranhense
8h30 – Juventude Maranhense x Grêmio Maranhense B
9h – Cruzeiro/APCEF x Flamengo São Luís
9h30 – Cruzeiro/Círculo Militar x Aurora
14h45 – Palmeirinha x Ponte Preta
15h30 – Meninos de Ouro/AABB x Elmo
16h – Santos/Meninos da Vila x Grêmio Vinhais
16h30 – Cescla FC x CT Sports/Alemanha

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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O cumprimento das metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) pode ajudar o Brasil a concluir, em 2024, 70% das metas previstas para 2030, pelo quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS4). A constatação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), obtida a partir de um levantamento que retrata a implementação do ODS4 no país, tendo por base indicadores de 2016 e 2017.

Assinada por 193 países, a Agenda 2030 aponta 10 metas visando à educação inclusiva, equitativa e de qualidade e à promoção de oportunidades de aprendizagem para os estudantes brasileiros. No caso do ODS4, foram estabelecidas metas para sua implementação tanto para a educação infantil como para os ensinos fundamental, médio, profissionalizante e superior.

Há, também, metas para a disseminação de conteúdos relacionados à sustentabilidade, à infraestrutura das escolas, ao apoio a países menos desenvolvidos e à criação de garantias para melhores condições de trabalho para os professores.

No Brasil, o ODS4 conta com um relevante aliado: o PNE (2014-2024), que fixa 20 metas a serem cumpridas até 2024. Entre as metas, estão a universalização da educação, o ensino em tempo integral na educação básica, a ampliação do ensino técnico e superior e a valorização dos professores.

Educação infantil e pré-escolar

De acordo com o levantamento do Ipea, não deverá haver problemas mais complicados para que o país atinja a meta de prevista para o acesso à educação infantil, uma vez que 93,7% das crianças com idade entre 4 e 5 anos já estão matriculadas na pré-escola. A meta é de chegar à marca de 100% até 2030.

No caso de crianças com idade até 3 anos, o estudo revela que pouco mais de um terço frequenta creche. Esse dado, especificamente, é considerado “sério” pelos pesquisadores pelo fato de implicar também dificuldades para o acesso das mães ao mercado de trabalho.

Ensino fundamental e médio

Segundo o Ipea, 98% das crianças de 6 a 14 anos estavam matriculadas no ensino fundamental no ano de 2016. Esse percentual, no entanto, cai para 70% quando o recorte abrange jovens de 15 a 17 anos frequentando o ensino médio.

“O acesso ao ensino fundamental e médio não é um problema no Brasil, pois 98% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade estão matriculadas na escola”, diz o estudo. “O desafio brasileiro para cumprir a meta 4.1 do ODS4 é a qualidade e a equidade no sistema escolar”, acrescenta.

Na avaliação do Ipea, o percentual de alunos que não concluíram o ensino fundamental e médio na idade adequada é alto. “Apesar da universalização do acesso ao ensino fundamental, é preocupante que, em 2017, um quarto dos jovens não concluiu o ensino fundamental na idade esperada”, conclui o estudo desenvolvido pelos pesquisadores Milko Matijascic e Carolina Rolon.

Tempo integral e infraestrutura

Para cumprir essa meta, o Ipea sugere a oferta de ensino em tempo integral, “pois uma maior permanência dos alunos na escola permite atingir um patamar maior de aprendizagem, sobretudo para as crianças e os jovens que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem e menores recursos materiais”.

O Ipea alerta que é preciso melhorar a infraestrutura escolar, para o cumprimento do ODS4, tema que demanda ações específicas, mas "não está focado de forma adequada” no Plano Nacional de Educação. O acesso à “internet” banda larga e a salas de informática, exemplifica a pesquisa, “são recursos didáticos presentes apenas em cerca da metade das escolas brasileiras”.

Equidade

No caso do ensino superior, o Ipea destaca o benefício proporcionado por iniciativas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Na avaliação do Ipea, esses planos “contribuem para que o país atinja a meta de assegurar a equidade de acesso e permanência à educação profissional e à educação superior de qualidade, de forma gratuita ou a preços acessíveis”.

Os resultados, no entanto, ainda mostram que o acesso ao ensino superior continua “desigual e restrito”, uma vez que apenas um quarto dos jovens de 18 a 24 anos cursava ou já tinha completado o ensino superior.

Negros e mulheres

Entre os que cursam o ensino superior, a desigualdade mais evidente está relacionada à cor da pele. “Apesar dos programas federais, as desigualdades de acesso ao ensino superior são significativas. As cotas aumentaram o número de negros cursando o ensino superior, mas, em 2017, a proporção de jovens negros que cursam este nível de ensino é pouco mais da metade da proporção de jovens não negros no ensino superior”, diz o estudo.

As mulheres são mais escolarizadas que os homens. Em 2017, havia 57% de mulheres matriculadas no ensino superior é 55,7% na educação profissional e técnica. No caso dos homens, os percentuais estavam em 43% e 44,3%, respectivamente.

(Fonte: Agência Brasil)

Um fim de semana inesquecível para os amantes de vaquejada. Tudo graças à 27ª edição da tradicional Vaquejada de Colinas, que reuniu milhares de pessoas durante os três dias de festa. Realizado com os patrocínios do governo do Estado e do Mateus Supermercados por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o evento de 2019 ocorreu no Parque Onildo Maior e contou com disputas dentro da pista e com diversas atrações culturais.

Em seu 27º ano, a Vaquejada do Parque Onildo Maior entrou definitivamente para a história. O vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, e o deputado federal Márcio Jerry marcaram presença no evento, assim como Júnior Latércio, considerado o melhor vaqueiro do Brasil. A linda festa teve como objetivo valorizar a cultura sertaneja e movimentar a região do Médio Sertão Maranhense.

As disputas na pista tiveram início na última sexta-feira (26) e, após três dias, foram conhecidos os campeões de 2019. Na categoria Aspirante, o título ficou com Preto Vaqueiro.

Já na categoria Amador, Genilson Melo levou a melhor e, na principal categoria da vaquejada – a Profissional, a vitória ficou com Claudinei. Ao todo, a Vaquejada do Parque Onildo Maior distribuiu uma premiação de R$ 80 mil.

Programação cultural

Além da disputa esportiva, a vaquejada também foi especial pelas atrações culturais que animaram uma verdadeira multidão no Parque Onildo Maior. A programação deste ano foi comandada por Aldair Playboy, Forró Dibanda, Saia Rodada, Andrio Henrique e banda Brasas do Forró.

O detalhe da programação deste ano é que o “show” de encerramento da tradicional vaquejada da cidade de Colinas, com a a banda Brasas do Forró, teve os portões liberados para o público.

RESULTADOS

CATEGORIA ASPIRANTE:
1º LUGAR – PRETO VAQUEIRO
2 º LUGAR – ALEXANDRE
3º LUGAR – JOÃO PAULO SILVEIRA
4º LUGAR – VITOR MAGAZINE
5º LUGAR – JULISSON

CATEGORIA AMADOR:
1º LUGAR – GENILSON MELO
2 º LUGAR – LEU LIRA
3º LUGAR – DANIELSON
4º LUGAR – ROBSON NERES
5º LUGAR – DHIOVANE

CATEGORIA PROFISSIONAL:
1º LUGAR – CLAUDINEI
2 º LUGAR – IRLAN PRAXEDES
3º LUGAR – CARLINHO TIMOTIO

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Foi prorrogado, até o próximo dia 4 de agosto, o prazo para as inscrições para a terceira edição da Virada Sustentável, considerado o maior festival de cultura da sustentabilidade do Brasil, que vai ocorrer na capital fluminense, em outubro, em mais de 100 locais. Podem se inscrever projetos artísticos, culturais, educativos, de bem-estar e saúde que objetivem a construção de um mundo melhor e que apontem soluções para toda a sociedade. As inscrições podem ser feitas no “site” www.viradasustentavel.org.br.

A Virada Sustentável Rio 2019 tem três linhas de curadoria, de acordo com a natureza do projeto: arte e cultura; ação e conhecimento e saúde e bem-estar. E envolvem projetos que se enquadrem nas modalidades atividades artísticas financiadas, ou seja, que necessitem de financiamento; adesões dependentes, projetos que não precisam de financiamento, mas apenas de local ou estrutura; e adesões independentes, que não necessitem de financiamento nem estrutura, mas que estejam alinhadas com a cultura da sustentabilidade.

O festival está aceitando também a inscrição de voluntários que possam ceder um espaço, atuar na divulgação, patrocinar o evento na página Quero apoiar a Virada!

O evento vai ocupar a cidade do Rio de Janeiro de 18 a 20 de outubro, com expectativa de reunir público de mais de 30 mil pessoas. Segundo os organizadores, o festival objetiva “unir causas e organizações transformadoras, proporcionando uma virada de consciência na população”.

Responsável pelo festival na capital fluminense, Renato Saraiva explicou que a virada não é só um festival, mas uma plataforma de projetos e atividades, que já existem na cidade. "É como se formássemos um mapa dessas ações em prol da sustentabilidade”.

Segundo Saraiva, trata-se de entender a sustentabilidade em sua forma mais ampla, uma vez que engloba temas de importância para a população, entre os quais direitos humanos, cultura de paz, igualdade de gênero e racial, preservação da natureza.

A Virada Sustentável reúne atrações culturais, apresentações musicais, atividades infantis, oficinas, “shows”, “performances”, atividades de meditação, rodas de conversa e painéis de conhecimento com temas relevantes no cenário atual da sustentabilidade, conduzidos por formadores de opinião.

(Fonte: Agência Brasil)

Termina nesta terça-feira (31), às 23h59 (horário de Brasília), o prazo para coleta de informações do Censo Escolar 2019. Realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o censo é a mais importante pesquisa estatística educacional do país e conta com a participação de todas as escolas públicas e privadas. O preenchimento dos formulários deve ser feito pela “internet”, diretamente no sistema Educacenso, que pode ser acessado pelo Portal do Inep.

A coleta de dados é feita em duas etapas. Na primeira, que se encerra hoje, os gestores informam dados sobre escolas, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula. A segunda etapa, Situação do Aluno, ocorrerá somente no ano que vem.

Todas as escolas que iniciaram o preenchimento dos dados terão as informações preliminares publicadas no “Diário Oficial da União” (DOU), inclusive as instituições que não realizarem o fechamento, até o dia 31 de julho.

Importância das informações

O objetivo do censo é fazer um raio-X da educação no país. Com essas informações, governos federal, estaduais e municipais podem criar e aperfeiçoar políticas públicas de educação. A realização do censo cumpre a legislação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A distribuição de recursos para merenda, livros didáticos e transporte escolar, por exemplo, é determinada pelas informações declaradas.

O Censo 2019 servirá também de base para a realização do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), previsto para outubro de 2019. O objetivo do Saeb é avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência do ensino praticado no país, e é um dos componentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Cidadania firmou, hoje (30), acordo com o Serviço Social da Indústria (Sesi), que prevê a oferta de aulas de reforço de língua portuguesa e matemática. As atividades visam facilitar a inserção no mercado de trabalho e beneficiarão 800 mil jovens de 18 a 29 anos de idade. As vagas serão distribuídas ao longo dos próximos quatro anos.

Estima-se que a iniciativa beneficie 44.318 jovens da Região Norte; 99.342, do Nordeste; 147.551, do Sul, 461.072, do Sudeste, e 47.717, no Centro-Oeste.

O atendimento será feito de forma progressiva. Ainda este ano, a expectativa é que o projeto chegue a 100 mil jovens.

Como critério de participação, será exigida a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais. No preenchimento das vagas, terão prioridade os jovens que não estudam nem trabalham, conhecidos como "nem-nem".

O plano de aulas será composto por módulos de 100 horas. Além da carga horária da disciplina, serão ministrados conteúdos relacionados ao desenvolvimento das habilidades socioemocionais, que totalizarão 200 horas.

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, disse que o projeto "cria oportunidades para jovens que vivem nas famílias mais pobres do Brasil".

"Mesmo na situação difícil em que o país está, podemos dar uma oportunidade nova e robusta de emprego e renda", complementou.

Segundo o ministro, o governo federal também tem estudado a possibilidade de viabilizar, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a abertura de cotas de vagas para jovens com o perfil do projeto. "Vamos dar um futuro para eles, abrir as portas de um novo futuro para eles, que eles não estão tendo", disse.

"É um momento de transição, a economia brasileira vai deslanchando aos poucos e vai, realmente, acho, dar um grande salto, em pouco tempo. Mas essa transição é ainda muito dolorosa, em função da recessão e do desemprego, e é muito importante que essas pessoas não fiquem para trás. Que os mais pobres, os jovens mais pobres, não fiquem para trás".

(Fonte: Agência Brasil)

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, lançou hoje (29), em Brasília, o Plano de Transformação Digital de 99 serviços prestados à população. “Envolve a unificação de todos os serviços que o MEC atende em todas as plataformas, visando simplificar a vida do usuário, de quem está pagando imposto, de quem está lá na ponta recebendo os serviços, e também reduzir os custos".

O plano envolve 48 serviços da educação superior, 47 serviços da educação básica e mais quatro da educação técnica e profissional. A migração completa se dará até 2020. Segundo o MEC, o objetivo é que o cidadão comum possa ganhar tempo para acessar informações e tramitar documentos.

O governo destaca que a agilidade e a desburocratização vão produzir economia. Conforme estimativa do Ministério da Economia para o MEC, a sociedade vai poupar R$ 25,9 milhões e a administração pública, R$ 6,5 milhões (total de cerca de R$ 32,5 milhões), com o ganho de tempo e a simplificação de operações e demandas via “internet”.

A transformação digital do MEC prevê a migração dos aplicativos do ministério para acesso via o portal Gov.br. A estimativa do ministério é que os serviços estejam disponíveis na plataforma, na próxima quarta-feira (31). Todos os cidadãos poderão ter “login” e senha únicos para acessar qualquer serviço do governo federal por este portal, que será único para qualquer área da administração pública.

A iniciativa “se enquadra em um projeto maior que é um projeto do governo federal inteiro, do governo digital”, assinalou o secretário-executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel.

“Em relação ao Enem, o próximo período de inscrição é no ano que vem. Nas inscrições do ano que vem já vamos implementar o ‘login’ único”, assinalou o secretário. Outras plataformas que já são digitalizadas e disponíveis no “site” do Ministério da Educação, como Sisu e o ProUni, serão acessadas de forma única.

Vogel fez questão de assinalar que Transformação Digital lançada pelo MEC nada tem a ver com a intenção do ministério de aplicar o Enem por meio digital. “Importante não confundir esse plano que estamos divulgando hoje com o que divulgamos dias atrás sobre o Enem digital”.

Conforme nota do Ministério da Educação, “a iniciativa segue o disposto em cinco decretos. O Decreto 8.936, de 2016, que trata da Plataforma Cidadania Digital; o 8.638, de 2016, sobre Estratégia de Governança Digital; o 9.723, de 2019, e o 9.094, de 2017, que tratam de simplificação de serviços e uso do CPF como chave única para identificação do cidadão; e, por fim, o Decreto 9.756, de 2019, que dispõe sobre a unificação dos canais digitais do governo.

(Fonte: Agência Brasil)

O prazo para renegociação de dívidas com Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) termina hoje (29). A vantagem é que os valores podem ser parcelados por, no mínimo, 48 meses. Antes de abril, quando foi aberto o período para renegociação, só era possível o pagamento à vista.

Para pedir a renegociação, os estudantes precisam: ter firmado o contrato com o Fies até o segundo semestre de 2017; estar com as parcelas atrasadas em, no mínimo, 90 dias; e ter contratos em fase de amortização. Além disso, os contratos não podem ser objeto de ação judicial. A depender do tipo de contrato, a renegociação também poderá ser feita pelo prazo de amortização.

De acordo com o Ministério da Educação, mais de 500 mil alunos estão com os contratos de financiamento na fase de amortização e com atraso no pagamento das prestações. O saldo devedor total alcança o valor de R$ 11,2 bilhões.

Para regularizar a situação, os interessados devem procurar a instituição bancária onde o contrato foi assinado. O valor da parcela resultante da renegociação não pode ser inferior a R$ 200. Há, ainda, a parcela de entrada. O estudante deve pagar ou 10% da dívida consolidada vencida, ou R$ 1.000.

(Fonte: Agência Brasil)