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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) quer revisar o Censo da Educação Superior. O objetivo, segundo a autarquia, é aperfeiçoar o processo da coleta de dados.

O Inep disponibilizou um questionário “on-line” voltado para pesquisadores, professores, gestores educacionais e demais usuários da base de dados, que ficará disponível até 30 de agosto.

"O instrumento de coleta de dados está em processo de revisão. Por isso, o Instituto conta com a colaboração fundamental de quem utiliza ou já consultou as informações do censo, acolhendo sugestões e críticas", diz a autarquia em nota.

O formulário da pesquisa traz perguntas, segundo o Inep, que ajudam a conhecer melhor quem usa as informações, com qual finalidade, quais são os dados mais consultados e, ainda, o que poderia melhorar no censo. Entre outras questões, está a pergunta se houve dificuldade para compreender o conceito de alguma variável do censo e se houve alguma informação que se esperava encontrar e não se identificou na base de dados.

O Censo da Educação Superior é realizado, anualmente, pelo Inep. Reúne informações sobre as instituições de ensino superior, os cursos ofertados, os professores e os alunos. O preenchimento do censo é pré-requisito para a expedição de atos regulatórios e para a participação das instituições em programas do Ministério da Educação, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e as bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O censo serve de base ainda para a Avaliação da Educação Superior, sendo usado para o cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Índice Geral de Cursos (IGC), dois dos indicadores da qualidade da educação superior divulgados pelo Inep.

Ensino superior

No total, o ensino superior brasileiro tem cerca de 8,3 milhões de estudantes em cursos de graduação. Desses, 6,5 milhões estão matriculados em cursos presenciais. A maior parte dos estudantes está matriculada em instituições de ensino privadas, que concentra 75,3% das matrículas.

Em relação à qualidade dos cursos, medido pelo CPC, em 2017, apenas 2,5% dos cursos avaliados nesse ano obtiveram o conceito máximo. Outros 36,3% obtiveram conceito 4. A maioria dos cursos, 52%, obteve conceito 3; 9,1% obtiveram conceito 2 e 0,4% obteve conceito 1, o menor na escala de qualidade.

(Fonte: Agência Brasil)

A partir do dia 5 de agosto, estarão abertas as inscrições para as bolsas de estudo que não foram preenchidas no processo seletivo regular do Programa Universidade para Todos (ProUni) do segundo semestre. Hoje (26), o Ministério da Educação (MEC) publicou, no “Diário Oficial da União”, o edital para o preenchimento das bolsas remanescentes do ProUni.

A inscrição deverá ser feita na “internet”, no “site” do ProUni. Diferente do processo seletivo regular, que exigia que os participantes tivessem feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018, agora, o estudante pode ter participado de qualquer uma das edições do Enem a partir de 2010.

A nota mínima, no entanto, continua sendo exigida. O participante precisa ter tirado nota igual ou superior a 450 pontos nas provas e nota maior que zero na redação. Podem concorrer às vagas também os professores da rede pública de ensino.

Os candidatos que ainda não estão matriculados na instituição onde desejam estudar devem fazer a inscrição entre 5 e 16 de agosto. Aqueles que já estão matriculados e querem concorrer a uma bolsa nessa instituição devem se inscrever no período de 5 de agosto a 30 de setembro.

Os candidatos que se inscreverem terão dois dias úteis para comparecer à instituição de ensino onde pleiteiam uma bolsa de estudos para comprovar as informações prestadas na hora da inscrição.

ProUni

Ao todo, foram ofertadas, para o segundo semestre deste ano, 169.226 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade, e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta “per capita” de até um e meio salário mínimo. As bolsas parciais beneficiam os candidatos que têm renda familiar bruta “per capita” de até três salários mínimos.

O processo seletivo regular começou em junho deste ano. Foram realizadas duas chamadas, além de lista de espera.

(Fonte: Agência Brasil)

Aproveitando o período das férias escolares, a Escolinha Gol de Placa, projeto patrocinado pelo governo do Estado e da Distribuidora Medeiros por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, realizou, nesta semana, a segunda edição de seu torneio interno. O campeonato, ocorrido na Associação dos Profissionais da Saúde de Bacabal (APSB), reuniu todos os alunos dessa importante iniciativa que tem transformado a vida de crianças entre 8 e 12 anos no município.

O Campeonato Interno da Escolinha Gol de Placa foi idealizado não para ter apenas o caráter esportivo e de competição que um evento desse possui. Na verdade, o principal objetivo foi o de proporcionar uma tarde divertida para as crianças do projeto, que puderam mostrar os resultados dos treinos.

Em campo, os meninos deram um “show” com belos gols e jogadas que resultaram nos aplausos dos pais, que marcaram presença no torneio. No fim, todos os alunos foram premiados com medalhas e houve a escolha dos destaques da competição.

Os meninos foram divididos em quatro equipes para disputar o torneio. O Time C foi o grande campeão e, ainda, teve Natan como o principal artilheiro da competição. As outras premiações individuais foram entregues para Gulherme (Melhor Goleiro) e Thiago (Melhor Jogador), que jogaram pelos times D e B, respectivamente.

Caráter social

Após as disputas em campo, a premiação da garotada e o “coffee break”, o sentimento é o de que o Campeonato Interno da Escolinha Gol de Placa conseguiu alcançar seu objetivo social e de entretenimento. Para quem trabalha desde o início do ano com os meninos do projeto, a hora de reconhecer a evolução da garotada tanto dentro como fora de campo.

“Projetos como esse são fundamentais para nossas crianças. Aqui, esses meninos têm a oportunidade de conhecer e de se aperfeiçoar no futebol. Eles contam com acompanhamento pedagógico porque sabemos da importância da educação para a vida deles. Ficamos felizes em ajudar na formação do cidadão. Muito bom que as famílias dos garotos marquem presença e deem apoio à nossa escolinha. Muito obrigado, também, para o governo do Estado e para a Distribuidora Medeiros por acreditarem nesta iniciativa”, disse o professor Rochetauo Reis.

O grande diferencial da Escolinha Gol de Placa é que ela une a prática esportiva com o acompanhamento pedagógico. As atividades ocorrem sempre duas vezes por semana e, nos dias dos treinos, os meninos também participantes têm aulas de reforço em várias disciplinas escolares.

Mais sobre o projeto

Lançado oficialmente em dezembro de 2018, o projeto “Gol de Placa” tem como perspectiva executar uma escolinha de iniciação e treinamento de futebol como expressão de cultura e rendimento, enfatizando a inclusão social, traduzida como um fator de desenvolvimento e transformação humana. Isso irá proporcionar mais saúde, equilíbrio, agregando valores e, principalmente, um importante instrumento para capacitar pessoas a ingressarem construtivamente na sociedade.

Essa iniciativa nasceu do desejo de atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social oriundas de comunidades carentes da cidade de Bacabal por meio da prática do futebol.

O projeto é desenvolvido por profissionais capacitados no esporte Futebol que seguirá uma metodologia especializada com teorias e práticas desenvolvidas, exclusivamente, para os participantes do projeto.

Vale destacar que todos os alunos da escolinha receberam um “kit” com todo o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras e bolsas esportivas) para participar das aulas. Outro ponto positivo é que, nos dias de treinos, cada aluno tem alimentação garantida pelo projeto, além de receber acompanhamento escolar e pedagógico.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Com o objetivo de garantir o melhor funcionamento dos conselhos tutelares de todo o país, o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) apresentou projeto de lei (PL) para alterar a Lei nº 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente). A finalidade do PL do parlamentar maranhense é assegurar um auxílio financeiro a esses órgãos que atuam na proteção da infância e em defesa dos direitos da criança e do adolescente.

Para Juscelino Filho, é necessário haver esse auxílio devido à atual dificuldade financeira dos municípios brasileiros em manter os seus conselhos tutelares funcionando de maneira adequada em prol de um dos segmentos mais vulneráveis da sociedade.

“O objetivo dessa proposição é justamente prestar um auxílio financeiro aos municípios e ao Distrito Federal no funcionamento dos conselhos tutelares. Assim, é possível garantir os avanços que esses órgãos conseguiram alcançar na proteção da infância e em defesa dos direitos da criança e do adolescente”, esclarece.

Com a alteração na lei, ficará a cargo da União repassar, anualmente, recursos que viabilizem o trabalho dos conselhos tutelares. Atualmente, as despesas dos órgãos são de responsabilidade dos municípios e do Distrito Federal.

“O repasse do auxílio financeiro será proporcional ao número de conselhos de cada ente federado. Acredito que essa medida seria fundamental para a garantia do funcionamento desses órgãos, em especial aqueles situados em municípios com recursos escassos”, concluiu o deputado.

Em prol dos conselhos tutelares

Essa não é primeira vez em que o deputado federal Juscelino Filho atua em prol dos conselhos tutelares. No início do mês de julho, por exemplo, o parlamentar beneficiou 18 cidades maranhenses com a entrega de um “kit” completo para os conselhos dos municípios de Alto Alegre do Maranhão, Barão de Grajaú, Bela Vista do Maranhão, Brejo de Areia, Cajari, Conceição do Lago-Açu, Feira Nova do Maranhão, Lima Campos, Loreto, Cedral, Olho d’Água das Cunhãs, Santo Antônio dos Lopes, São Domingos do Azeitão, São Raimundo do Doca Bezerra, Santa Luzia, São Luís, Viana e Vitorino Freire. O “kit” destinado aos conselhos tutelares dessas localidades era composto por automóvel, computadores, impressora, refrigerador e bebedouro.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Uma iniciativa que tem transformado a vida de crianças do Bairro da Vila Conceição, em São Luís. Assim, pode ser definido o Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol que, desde o início do ano, tem sido uma oportunidade de aliar a prática esportiva para meninos de 8 a 12 anos ao aprendizado pedagógico. E, como ação integrante deste projeto desenvolvido por meio da Lei de Incentivo ao Esporte com os patrocínios do governo do Estado, do El Camiño Supermercados e das Drogarias Globo, foi realizado, no último sábado (20), um torneio para a garotada.

A disputa do Campeonato de Futebol Educação e Esporte contou com a participação de todos os 40 garotos que integram o projeto, além da Escolinha Algarismo Romano, do Bairro Vicente Fialho, convidada para abrilhantar o evento realizado na Associação dos Médicos, no Altos do Calhau.

Esta foi a primeira competição dos meninos do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol. Acompanhados dos pais, que fizeram questão de prestigiar os filhos em campo, os garotos chegaram cedo para iniciar a disputa. Quando a bola rolou, era hora da garotada mostrar os resultados dos treinos para satisfação de todos os presentes.

“É visível a evolução dos fundamentos dos meninos dentro de campo. Apesar de pouco tempo de treinamento e de ser apenas a primeira competição que eles participam, gostei muito do desempenho deles. Nossos garotos deram o máximo dentro de campo e aproveitaram muito bem a oportunidade”, afirmou Magno Frós, técnico do Projeto Educação e Esporte.

Apesar de ser um torneio de futebol em que estaria em disputa troféus e medalhas, o mais importante foi perceber a alegria da garotada com a oportunidade que eles estavam tendo naquele momento.

“Muito gratificante ver o sorriso desses meninos. O projeto está tendo um significado muito grande para a vida de cada um deles. Aqui, queremos que estes meninos se tornem cidadãos de bem e é, por isso, que acreditamos nesse trabalho. Aqui, conseguimos unir o esporte, a educação e a família, porque os pais deles acompanham de perto. Agradecemos ao governo do Estado, ao El Camiño Supermercados e às Drogarias Globo por terem acreditado nesse projeto”, disse o coordenador do projeto, Kléber Muniz.

Após o término da competição, uma surpresa bem agradável para os meninos: um “show” de mágica com Rian Razzani. A divertida apresentação contagiou a todos antes da premiação do torneio.

Premiações

Mas, como a garotada estava participando de um torneio, era preciso ter um time campeão. E foram os meninos da Escolinha Algarismo Romano que ficaram com o título. Além do troféu de campeão, a escolinha do Bairro Vicente Fialho ainda garantiu dois prêmios individuais: Felipe foi eleito o melhor jogador, e Guilherme foi o artilheiro da competição.

O título pode não ter vindo para os meninos do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol. No entanto, os meninos da Vila Conceição comemoraram a escolha de Israel como o melhor goleiro da disputa do último fim de semana.

Além dos troféus entregues aos times campeões, todos os atletas participantes do Campeonato de Futebol Educação e Esporte foram premiados com medalhas. Após a solenidade de premiação, foi oferecido um “coffee break” especial a atletas, pais e professores.

Projeto Educação e Esporte

Atualmente, o Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol atende 40 crianças entre 8 e 12 anos que moram na Vila Conceição e Adjacências. Semanalmente, os treinos ocorrem na Associação dos Médicos e, paralelamente ao trabalho em campo, a garotada recebe acompanhamento educacional.

As aulas ministradas às crianças servem como uma espécie de reforço escolar, o que ajuda os meninos a conseguirem melhorar o rendimento na escola. Este é o grande diferencial do projeto, que consegue oportunizar benefícios para a formação de cidadãos melhores por meio da união do esporte com a educação.

As atividades são realizadas sempre duas vezes por semana: às segundas e quartas-feiras no turno vespertino. Nos dias dos treinos, sempre há o acompanhamento de uma pedagoga e um lanche para as crianças.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A partir desta sexta-feira (26/7), a cidade de Colinas sedia uma das mais tradicionais e importantes vaquejadas do Maranhão. Realizada pelo Grupo Brandão, a Vaquejada do Parque Onildo Maior completa, em 2019, 27 anos e contará com os patrocínios do governo do Estado e do Mateus Supermercados por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A expectativa da organização é reunir milhares de pessoas durante os três dias de festa.

O evento deste ano será o maior da longa história dessa vaquejada que tem como característica valorizar a cultura sertaneja e movimentar a região do Médio Sertão Maranhenses. As disputas na pista vão reunir os melhores vaqueiros do Maranhão e de outros Estados, o que representa a certeza de um lindo espetáculo para o público.

A Vaquejada do Parque Onildo Maior ainda reserva uma premiação de R$ 80 mil, que será distribuída aos vencedores das categorias Profissional Amador e Aspirante.

Programação

Além da disputa esportiva, o evento contará com uma vasta programação cultural, com direito à tradicional Missa do Vaqueiro, cavalgada e, é claro, “shows” encerrando todas as noites. A queda de boi começa já na sexta-feira ao longo de todo o dia. À noite, Aldair Playboy e Forró Dibanda comandam a festa.

Já no sábado, o dia começa com a celebração da Missa do Vaqueiro, evento dedicado a pedir proteção aos competidores. Em seguida, haverá a cavalgada pelas ruas de Colinas. Saia Rodada e Andrio Henrique comandarão os “shows” à noite, no Parque Onildo Maior.

No domingo (28), último dia da vaquejada, a principal atração será a banda Brasas do Forró. E um detalhe importante para os amantes de forró: o “show” de domingo terá portões liberados.

A partir desta sexta-feira (26/7), a cidade de Colinas sedia uma das mais tradicionais e importantes vaquejadas do Maranhão. Realizada pelo Grupo Brandão, a Vaquejada do Parque Onildo Maior completa, em 2019, 27 anos e contará com os patrocínios do governo do Estado e do Mateus Supermercados por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A expectativa da organização é reunir milhares de pessoas durante os três dias de festa.

O evento deste ano será o maior da longa história dessa vaquejada que tem como característica valorizar a cultura sertaneja e movimentar a região do Médio Sertão Maranhenses. As disputas na pista vão reunir os melhores vaqueiros do Maranhão e de outros Estados, o que representa a certeza de um lindo espetáculo para o público.

A Vaquejada do Parque Onildo Maior ainda reserva uma premiação de R$ 80 mil, que será distribuída aos vencedores das categorias Profissional Amador e Aspirante.

Programação

Além da disputa esportiva, o evento contará com uma vasta programação cultural, com direito à tradicional Missa do Vaqueiro, cavalgada e, é claro, “shows” encerrando todas as noites. A queda de boi começa já na sexta-feira ao longo de todo o dia. À noite, Aldair Playboy e Forró Dibanda comandam a festa.

Já no sábado, o dia começa com a celebração da Missa do Vaqueiro, evento dedicado a pedir proteção aos competidores. Em seguida, haverá a cavalgada pelas ruas de Colinas. Saia Rodada e Andrio Henrique comandarão os “shows” à noite, no Parque Onildo Maior.

No domingo (28), último dia da vaquejada, a principal atração será a banda Brasas do Forró. E um detalhe importante para os amantes de forró: o “show” de domingo terá portões liberados.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Mulheres negras evangélicas, católicas e candomblecistas apresentaram nessa terça-feira (23) durante a 12ª edição do Latinidades – Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha – suas experiências de resistência ao racismo a partir da prática religiosa. Ao participar de debate que discutiu as “Ancestralidades como pertencimento”, as mulheres reafirmaram a necessidade de combater a intolerância religiosa que, no Brasil, se expressa, sobretudo, no ódio às crenças de matriz africana.

A advogada Juliana Maia, da Comunidade Batista de São Gonçalo e pesquisadora do movimento pentecostal no Brasil, destacou, a partir da historiografia mundial, exemplos de levantes e atos de resistência negra que partiram da espiritualidade. Entre eles, ela citou o vudu no Haiti, no contexto de independência e libertação dos escravos; o islamismo na Revolta dos Malês, na Bahia, no século XIX; o movimento rastafári na Jamaica; e o cristianismo na luta abolicionista e contra a segregação racial. “E, no Brasil, as casas de candomblé, os terreiros de matriz africana como espaço de resistência e de luta”, disse.

A candomblecista Iyá Karen D’Osún, de Tradição Africana, em São Paulo, destacou o papel que a espiritualidade teve na resistência do povo negro escravizado. “Ainda estamos na batalha, cada dia, para falar, orientar, ir em mesas fazer palestras para divulgar a nossa religião e vencendo o preconceito. Temos muitas Iyás dedicadas à religião e que não desistiram”, disse.

Educação

Ekedi Sinha, do Terreiro da Casa Branca, em Salvador, disse que os terreiros são espaços de acolhimento. Para ela, a educação é o caminho para superar a intolerância religiosa. “Briga sempre houve, mas o problema é respeitar o outro. É educação. O que fazemos aqui e devemos fazer sempre é reafirmar a nossa fé e educar o povo. Educação é o caminho para alcançar a paz”, disse.
Uma experiência de educação religiosa é promovida pela Igreja Católica por meio da Irmandade do Rosário dos Pretos, também em Salvador. “Este ano, tivemos palestras com Mãe Jaciara, um dos ícones em Salvador na luta contra a intolerância religiosa, para pensar alternativas e construir uma educação para a diversidade religiosa. Até mesmo na nossa irmandade tem irmãos que parecem estar do lado do opressor. Por isso, esse diálogo é muito importante”, disse a professora e pesquisadora Analia Santana, integrante da irmandade.

Resistência evangélica

Juliana Maia, da Igreja Batista, disse que a comunidade evangélica é a que mais cresce no país. “Cresce muito alavancado pela presença dos pentecostais, e a gente precisa fazer um recorte racial e de classe. A igreja pentecostal brasileira é preta, periférica e pobre e não sabe que o pentecostalismo brasileiro tem na sua origem a figura de um pastor negro americano, William Seymour, que nasce de uma dissidência nos Estados Unidos”, disse.

Juliana explicou que Seymour nasce como contracultura no contexto de segregação racial estadunidense. “Ele começa um movimento em Los Angeles inspirado na passagem dos atos dos apóstolos de Pentecostes. Era um pastor negro, um culto com a presença de mulheres celebrando culto, falando sobre Deus, o divino, e foi duramente reprimido e criminalizado”, disse.

Para a advogada, essas histórias de resistência são invisibilizadas nas igrejas. “A espiritualidade e a religiosidade são muito potentes porque podem criar, pelo capital simbólico que elas carregam, novas realidades, novas perspectivas de vida, principalmente pra gente, o povo negro. Quando essa narrativa é controlada, quando tenho irmãos negros que estão se convertendo e não sabem a tradição de resistência de outras pessoas negras cristãs, eu limito as possibilidades de luta antirracista e vou criando desarticulações”, disse.

A integrante da Comunidade Batista acrescentou que é preciso entender o segmento evangélico como diverso, não homogêneo. “Os donos de igreja, os grandes pastores, têm um projeto político de poder, não é verdade que a minha cunhada, minha vizinha, a minha irmã que frequentam aquela igreja também têm. É preciso lembrar que a igreja é sociabilidade, acolhimento, de ressignificar e se colocar no mundo”, disse. Juliana reconhece que, muitas vezes, parte desse segmento pratica “atos de racismo religioso”. “A gente tem se comprometido a dialogar com a igreja e os irmãos pretos nesse sentido”.

O Festival Latinidades continua até sexta-feira (27) com debates e oficinas, além de uma feira voltada para empreendedores negros. A festa de encerramento, no dia 27, ocorre na Casa Natura Musical com desfiles e “shows” de A.M Strings (EUA) e participação de Laylah Arruda (Feminine Hifi), ZAV (Moçambique) e, do Brasil, Bia Ferreira e Doralyce, com o lançamento do “show” “Preta Leveza”. Apenas o encerramento é pago e o ingresso pode ser adquirido no “site” da casa de “shows”.

(Fonte: Agência Brasil)

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O antigo sonho da população da cidade de Penalva de ter novamente o Estádio Municipal Mariano Travassos em boas condições para receber atividades esportivas começa, finalmente, a virar realidade graças à Lei de Incentivo ao Esporte, do governo do Estado do Maranhão. Desde a semana passada, um dos principais símbolos do esporte do município passa por uma ampla reforma seguindo o cronograma do projeto aprovado, que conta com o patrocínio do Armazém Paraíba.

O projeto de reforma do Estádio Mariano Travassos foi orçado em R$ 494.842,33 e consiste na recuperação e reforço das estruturas do estádio, revestimentos, cobertura, recuperação das instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias, além de pintura e limpeza do local.

De acordo com o projeto, o estádio estará à disposição da população penalvense dentro de quatro meses. Após a conclusão dos trabalhos, a praça esportiva terá condições de receber um público de 7 mil pessoas com segurança e conforto.

A recuperação da edificação irá proporcionar conforto aos penalvenses. Além disso, a revitalização do Mariano Travassos servirá de forte estímulo ao esporte entre as comunidades que ali residem, criando condições propícias para o desenvolvimento do convívio esportivo, social, da educação e da saúde.

“A expectativa é que a obra seja entregue antes do fim do ano com qualidade e respeitando o cronograma para que a população utilize o espaço o mais rápido possível. A população de Penalva pode esperar uma obra com qualidade e que proporcionará conforto e lazer”, disse Pedro Igor da Silva, representante da empresa responsável pela reforma, a Par Engenharia.

A reforma do Estádio Mariano Travassos teve o apoio do deputado federal André Fufuca (PP), do prefeito Ronildo Campos e do secretário de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), Rogério Cafeteira. Eles se empenharam para que a Lei de Incentivo ao Esporte pudesse beneficiar a cidade de Penalva.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A rodada do último fim de semana da etapa de São Luís do Campeonato Maranhense Sub-13 de Futebol 7, competição promovida pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7), foi marcada pelo equilíbrio. E o melhor: não faltou emoção nos sete jogos realizados no campo da A&D Eventos, no Bairro do Turu. Tanto que duas partidas foram decididas somente no “shoot-out”.

O primeiro jogo da jornada a terminar empatado no tempo normal e ir para as cobranças “shoot-outs” foi o duelo entre CT Sports/Alemanha e Grêmio Maranhense C. Após empate por 3 a 3, a equipe gremista venceu por 2 a 1 e garantiu mais dois pontos na classificação do Grupo G. Apesar do revés, o CT Sports/Alemanha continua na ponta da chave.

Pelo mesmo grupo, Cescla F.C. e Slacc se enfrentaram. Melhor para a garotada do Slacc que fez 3 a 1 e conseguiu seu primeiro triunfo na competição.

Outra disputa que terminou com igualdade no placar foi entre o Amafut B e o Grupama B. Após empate por 0 a 0, o Amafut B superou o rival ,nas cobranças “shoot-outs”, por 2 a 0 e, agora, ocupa a segunda colocação no Grupo B. O líder da chave é o time dos Meninos de Ouro/Santa Rita, que folgou na rodada.

Outros resultados

A rodada do fim de semana ainda teve mais quatro partidas: Amafut A 5 x 3 Santos/Meninos da Vila, Meninos de Ouro/AABB 1 x 4 Cruzeiro/APCEF, Cruzeiro/Araçagi 2 x 1 Juventude Maranhense e Cruzeiro/Círculo Militar 0 x 1 Palmeirinha.

Craque da rodada

A Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7) divulgou o resultado da votação do craque da primeira rodada do Estadual Sub-13 realizada por meio de seu “site” oficial. Com 1.472 votos, o atleta Kayky Torres (Meninos de Ouro/Santa Rita) foi escolhido como destaque pelos internautas. O jogador brilhou na partida contra o Futuro da Colina e marcou dois gols na vitória de sua equipe por 5 a 1.

Maranhense Sub-13

Nesta edição, o Campeonato Maranhense Sub-13 de Futebol 7 será disputado em três etapas com sedes em São Luís, Balsas e Chapadinha. De acordo com a organização, o torneio contará com a participação de 36 equipes e mais de 600 atletas no total.

No “site” (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma) estão disponíveis todas as informações da competição estadual. O Campeonato Maranhense de Futebol 7 é uma realização da Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7) e conta com os apoios da Super Bolla, River, Gelo da Ilha, Malharia Beth, MA Sportbets, A&D Eventos e AP Assessoria de Imprensa.

RESULTADOS
Sábado (20/7) – A&D Sports
Amafut A 5 x 3 Santos/Meninos da Vila
CT Sports/Alemanha 3 (1) x (2) 3 Grêmio Maranhense C
Cescla F.C. 1 x 3 Slacc

Domingo (21/7) – A&D Sports
Meninos de Ouro/AABB 1 x 4 Cruzeiro/APCEF
Amafut B 0 (2) x (0) 0 Grupama B
Cruzeiro/Araçagi 2 x 1 Juventude Maranhense
Cruzeiro/Círculo Militar 0 x 1 Palmeirinha

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Com mais de 50 anos de profissão, o jornalista Alexandre Garcia é taxativo ao afirmar que “o jornalismo tem que ser escravo dos fatos” e complementa: “os fatos não precisam de ajuda. Na hora que a gente for ajudar os fatos, a gente estará deturpando-os sob o nosso ponto de vista, sob a nossa ética. Porque nós não somos isentos, neutros, anjos, assexuados. A gente tem que respeitar os fatos”.

Em entrevista à jornalista Roseann Kennedy, no programa “Impressões”, que vai ao ar nesta terça-feira (23), às 23h, na TV Brasil, da EBC, Garcia se revela assustado com a militância exercida por alguns profissionais, desde o ambiente acadêmico.
“Eu testemunhei um professor gritando comigo, dizendo que ensina os seus alunos a serem militantes ideológicos para combater o ‘status quo’ opressor. Ora, isso não é jornalismo, isso é militância, é partido político”, avalia.

Depois de passar por redações de grandes veículos de imprensa do país – somente na TV Globo trabalhou durante 30 anos – neste ano, Alexandre Garcia migrou para o ambiente virtual. No Twitter, tem quase 1,6 milhão de seguidores, no Youtube, mais de 700 mil. Mas ele também faz análises políticas para 300 rádios e 20 jornais, sempre sem medo de polêmicas.

Garcia brinca quando é perguntado sobre o ambiente hostil nas redes sociais. “Que agressividade?”, indaga. Ele conclui que o problema nesses casos é de quem agride.

“O sujeito está gastando os humores do corpo dele. Meu Deus, que burrice! No jornalismo, a gente não deve se envolver na notícia como não deve se envolver nas agressividades. O problema do agressor é do agressor”, afirma.

Pragmatismo

O jornalista revela que foi da mãe que guardou esse pragmatismo. “Ela lembrava das coisas boas. Eu falava com ela todas as noites, às 21h30, e, um dia, eu disse a ela que morreu um amigo do pai. Aí, ela disse: meu filho, desculpa, mas o Grêmio está entrando em campo agora, e mudou de assunto”.

Para Alexandre, focar nas coisas boas faz bem para o coração, o cérebro e o espírito.

O jornalista ressalta que preza pelas raízes. “Cultivar a vida das famílias é cultivar a história do país também. O nome disso é patriotismo”, diz, relatando que, todo fim de semana, hasteia a bandeira do Brasil no topo de sua casa.

Na entrevista, ele fala, ainda, das transformações que o país está vivendo, da vitória da direita na política e da importância do entusiasmo para impulsionar a economia no país.

Alexandre Garcia conta bastidores do seu dia a dia, enquanto caminha pela área verde de sua casa, em Brasília, onde recebeu a equipe da TV Brasil. Um local tranquilo com muita vegetação nativa do cerrado, distante do centro do poder em Brasília. “É uma casa pra se viver. Eu vim embora para Pasárgada”, finaliza.

(Fonte: Agência Brasil)