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A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, decidiu, neste sábado (4), manter a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que determinou a suspensão da regra prevista no edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que diz que quem desrespeitar os direitos humanos na prova de redação pode receber nota zero.

A decisão que suspendeu a norma do edital do Enem, no último dia 26, foi do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e atendeu a um pedido da Associação Escola Sem Partido, que alega que a regra era contrária à liberdade de expressão. O Inep só foi notificado da decisão judicial na última quarta-feira (1º) e aguardava o inteiro teor do acórdão.

Cármem Lúcia justificou a decisão sob o argumento de que “o cumprimento da Constituição da República, impõe, em sua base mesma, pleno respeito aos direitos humanos, contrariados pelo racismo, pelo preconceito, pela intolerância, dentre outras práticas inaceitáveis numa democracia e firmemente adversas ao sistema jurídico vigente. Mas não se combate a intolerância social com maior intolerância estatal. Sensibiliza-se para os direitos humanos com maior solidariedade até com erros humanos e não com mordaça. O que se aposta é o eco dos direitos humanos garantidos, não o silêncio de direitos emudecidos”.

O tema chegou ao Supremo em recursos da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), que nesses casos, queriam manter a nota zero para as redações do Enem com teor ofensivo aos direitos humanos.

Ao rejeitar os pedidos da AGU e da PGR, Cármen Lúcia manteve, na prática, a decisão da Quinta Turma do TRF-1, motivada por ação movida pela Associação Escola sem Partido. Ainda no ano passado, a entidade argumentou que o critério de correção do Enem ofende o direito à livre manifestação do pensamento, a liberdade de consciência e de crença e os princípios do pluralismo de ideias, impessoalidade e neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado. “Ninguém pode ser obrigado a dizer o que não pensa para poder entrar numa universidade”, argumenta a associação.

O exame começa amanhã (5) com as provas de redação, português, literatura, língua estrangeira, história, geografia, filosofia e sociologia. Mais de 6,7 milhões de candidatos estão inscritos.

(Fonte: Agência Brasil)

Nesta sexta-feira (3), o ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano terá a maior estrutura de segurança desde a sua criação. Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, ele lembrou que serão utilizados 67 mil detectores de metal em todos os locais de prova e mencionou a estreia dos detectores de ponto eletrônicos e das provas personalizadas como mecanismos para coibir fraudes.

A primeira prova do Enem ocorre no próximo domingo (5), com questões de linguagens, ciências humanas e redação. No outro domingo (12), será a vez das provas de ciências da natureza e matemática. Segundo o ministro, a aplicação da prova em dois domingos, mudança definida em consulta pública, dará mais tranquilidade aos participantes e acabará com o confinamento para os sabatistas, que tinham que esperar até o fim do dia para fazer a prova no sábado.

O ministro aproveitou o pronunciamento para desejar boa sorte e calma aos candidatos. “São mais de 600 mil pessoas trabalhando em todo o país para oferecer a melhor condição possível a você que vai fazer a prova. Tenha toda a tranquilidade. Boa sorte!”, disse Mendonça Filho.

Mendonça Filho destacou, também, que a prova deste ano terá o recurso da videoprova traduzida na Língua Brasileira de Sinais para participantes com deficiência auditiva.

“O Enem é a principal porta de entrada para a universidade. Os programas de acesso ao ensino superior, como o Sisu, para as universidades federais, o Prouni para bolsas e o Fies, com financiamento, estão garantidos. O novo Fies vai ofertar 310 mil contratos, com 100 mil deles a juros zero”, ressaltou o ministro.

(Fonte: Agência Brasil)

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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou nesta sexta-feira (3), com um pedido de suspensão de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que, na semana passada, determinou por maioria a suspensão da regra segundo a qual, quem desrespeitar os direitos humanos na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pode receber nota zero.

O pedido de Raquel Dodge foi feito, paralelamente, a outro recurso protocolado também nesta sexta-feira, no STF, com o mesmo objetivo, pela Advocacia-Geral da União (AGU), em nome do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A responsável por decidir sobre a questão será a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.

No pedido, a procuradora-geral da República alega que a regra do edital do Enem sobre o respeito aos direitos humanos na prova de redação existe desde 2013, sem prejuízo aos candidatos. Ela argumenta que o Enem deste ano foi todo organizado sob a vigência de tal regra, cuja suspensão às vésperas da prova traz insegurança jurídica ao edital.

A decisão do TRF1, que suspendeu a norma do edital do Enem, no último dia 26, atendeu a um pedido da Associação Escola Sem Partido, sob a alegação de que a regra é contrária à liberdade de expressão.

Raquel Dodge contra-argumenta, no entanto, que a liberdade de expressão não é direito absoluto e deve ser contido frente a outros direitos fundamentais expressos na Constituição e em tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, entre eles os de direitos humanos.

“A regra combatida na Ação Civil Pública tem previsão em edital destinado ao ingresso de alunos em universidades públicas. É serviço de educação superior custeado pelo Estado, que tem o dever, perante a comunidade nacional e internacional, por imperativo constitucional e convencional, de respeitar e fazer respeitar os direitos humanos. Essa lógica legitima a previsão de critério de correção de redação que imponha o respeito aos direitos humanos”, argumenta Raquel Dodge.

A procuradora-geral da República diz, também, que não seria adequado suspender a regra com base em uma liminar, decisão de natureza provisória, mas que se tornaria permanente uma vez realizado o exame, pois não seria mais possível revertê-la se assim for o entendimento final.

O Enem será realizado nos próximos dois domingos (5 e 12) em todo o país. As provas começam às 13h, horário de Brasília.

(Fonte: Agência Brasil)

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Os estudantes que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devem ficar atentos ao material que precisam levar no dia da prova e ao que não é permitido durante a aplicação do exame. No dia da prova, é obrigatório apresentar um documento oficial de identificação com foto.

O documento pode ser a carteira de identidade, carteira de motorista, carteira de trabalho, carteira de reservista ou passaporte. A carteira de estudante não será aceita como documento oficial. Também não serão aceitas cópias, nem mesmo as autenticadas.

Se o candidato perdeu ou teve o documento roubado, deverá apresentar um boletim de ocorrência expedido por órgão policial há, no máximo, 90 dias do primeiro domingo de aplicação do Enem – dia 5 de novembro.

Para fazer as provas, a redação e preencher o cartão de respostas o candidato terá de usar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente. Outra cor de tinta impossibilita a leitura óptica do cartão de respostas.

O cartão de comprovação de inscrição, que deve ser impresso na página do Enem, não é obrigatório, mas é recomendável levar para ter acesso mais fácil a dados como o local e a sala da prova. Quem precisar comprovar sua presença na prova, para apresentar no trabalho, por exemplo, deve levar a declaração de comparecimento impressa e colher a assinatura do coordenador no dia da prova. O formulário está disponível na Página do Participante.

Lanches são permitidos, mas os alimentos industrializados, como biscoitos, salgadinhos e iogurte precisam estar com as embalagens lacradas. Todos serão vistoriados antes do ingresso na sala.

Itens proibidos

Não é autorizado o uso de celular ou de qualquer aparelho eletrônico durante as provas. Os aparelhos terão de ser colocados em um porta-objetos com lacre, que deverá ficar embaixo da cadeira até o término das provas.

O candidato também não poderá usar lápis, lapiseira, borrachas, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, boné, chapéu, gorro e similares e portar armas de qualquer espécie, mesmo com documento de porte. Se estiver com um desses objetos, eles deverão ser colocados no porta-objetos.

Atenção

Neste ano, pela primeira vez será usada a prova personalizada, com os cadernos de questões e o caderno de respostas identificados com nome e número de inscrição do participante. Ao receber a prova, o candidato deverá verificar se o caderno de questões e o cartão de respostas têm a mesma quantidade de itens, se o nome está correto e se não há defeito gráfico.

O aluno poderá deixar o local duas horas depois do início da prova. Só é possível sair com o caderno de questões nos últimos 30 minutos antes do fim das provas.

Segurança

Neste ano, serão usados 67 mil detectores de metal durante o Enem, um para cada 100 participantes. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), esse número garante a vistoria dos participantes na entrada e na saída de todos os banheiros das 13.632 coordenações de local de aplicação. Neste ano, também serão usados detectores de ponto eletrônico.

Itens proibidos no dia da prova:
Lápis
Chaves
Livros
Manuais
Borracha
Anotações
Boné, chapéu, viseira, gorro ou similares
Fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados, imagens, vídeos e mensagens
Impressos
Lapiseira
Óculos escuros
Caneta de material não transparente
Dispositivos eletrônicos (calculadoras, agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, smartphones, tablets, ipods, pen-drives, MP3 ou similares, gravadores, relógios, alarmes)

(Fonte: Agência Brasil)

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Depois da preparação para as provas, o desafio dos candidatos que vão participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é se organizar para não chegar atrasado no dia da prova. Todos os portões serão abertos às 12h e fechados, impreterivelmente, às 13h, conforme o horário de Brasília. As provas começam 30 minutos após o fechamento dos portões.

A atenção deve ser redobrada em Estados que tenham fuso horário diferente, ou que, ao contrário de Brasília, não estejam no Horário Brasileiro de Verão. Os candidatos devem chegar com antecedência, pois, em locais grandes ou muito movimentados, o tempo para achar a sala onde farão a prova pode ser maior que o esperado.

No Acre, os portões fecham às 10h (horário local). Já nos Estados do Amazonas, Rondônia e Roraima, os candidatos só poderão entrar no local da prova até as 11h (horário local). Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins fecharão os portões às 12h (horário local). No Distrito Federal, Espírito Santo, em Goiás, Minas Gerais, no Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa em Catarina e São Paulo, o horário final é 13h (horário local).

Neste ano, o Enem será realizado em dois domingos: nos dias 5 e 12 de novembro. No primeiro domingo (5), serão aplicadas as provas de linguagens, ciências humanas e redação, com 5 horas e 30 minutos de duração. No segundo domingo (12), vão ser realizadas as provas de matemática e ciências da natureza, com 4 horas e 30 minutos de duração. Nos dois dias, o candidato que sair da sala em até duas horas após o início da prova terá sua nota zerada.

Como o Enem está marcado para o fim de semana, os estudantes devem lembrar que, nesses dias, o número de linhas de metrô, trem e ônibus circulando costuma ser menor. Uma dica é, antes do dia do exame, fazer o percurso até o local da prova para conhecer, com antecedência, o trajeto e ter noção do tempo gasto.

O que levar

No dia do exame, é obrigatória a apresentação de um documento oficial de identificação com foto. Pode ser a carteira de identidade, carteira de motorista, carteira de trabalho, carteira de reservista ou passaporte. Não serão aceitas cópias, nem mesmo as autenticadas. Carteira de estudante não é considerado documento oficial. Se o candidato perdeu o documento ou teve o documento roubado, deverá apresentar um Boletim de Ocorrência expedido por órgão policial há, no máximo, 90 dias do primeiro domingo de aplicação.

Outro item obrigatório é caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente. O cartão de comprovação de inscrição, que deve ser impresso na página do Enem, não é obrigatório, mas é recomendável levar para ter acesso mais fácil a dados como o local e a sala da prova.

Dicas

A diretora de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eunice Santos, listou dez dicas para que os candidatos não sofram imprevistos e cheguem no horário.

1. Conferir o local de prova com antecedência.

2. Separar os documentos necessários antes do dia da prova.

3. Fazer o percurso com antecedência para conhecer o caminho e verificar possíveis atalhos.

4. Verificar qual o melhor meio de transporte para chegar ao local de provas.

5. Certificar-se dos horários de ônibus e metrô.

6. Descobrir quanto tempo leva para chegar ao local de provas.

7. Não marcar compromisso no dia da prova.

8. Não sair nos dias anteriores à aplicação das provas.

9. Conferir o fuso horário da cidade onde será realizada a prova, pois o edital segue a hora de Brasília.

10. Verificar o trânsito no trajeto, pois em algumas cidades são feitas interdições temporárias de ruas e avenidas durante os fins de semana.

(Fonte: Agência Brasil)

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Se o país continuar no atual ritmo de melhorias no nível de aprendizado dos alunos, serão necessários 76 anos para que todos os estudantes sejam considerados proficientes em leitura ao término do 3º ano do ensino fundamental. O cálculo é do movimento Todos Pela Educação, feito com base nos resultados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2016, divulgados na última semana pelo Ministério da Educação (MEC).

Os dados da ANA mostram que o índice de alunos com nível insuficiente de leitura em 2016 correspondia a 54,73%. Em 2014, o número estava em 56,17%, o que pode ser considerado uma estagnação na melhoria das taxas. Pela classificação, alunos nos níveis insuficientes não conseguem realizar tarefas como identificar informações explícitas localizadas no meio ou no fim de um texto, escrever corretamente palavras com diferentes estruturas silábicas ou fazer contas de subtração com números maiores ou iguais a 100.

“Isso significa que as crianças vão para o 4º ano do ensino fundamental sem conseguirem, por exemplo, identificar relação simples de causa e consequência em textos pequenos, o que é uma habilidade absolutamente fundamental para a sequência escolar e para a construção de uma cidadania plena”, diz o coordenador de Projetos do Todos pela Educação, Caio Callegari.

Progressos

Apesar do quadro de estagnação, o especialista acredita que ocorreram processos importantes nos últimos anos, como a aprovação do Plano Nacional de Educação, em 2014, que estabelece para 2024 a meta de todas as crianças estarem alfabetizadas. Ele também cita a Base Nacional Comum Curricular, em análise no Conselho Nacional de Educação, e a construção do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). “A política foi bem desenhada, teve uma construção conjunta da sociedade civil. Foi um bom desenho, mas pecou na implementação”, diz.

Para Callegari, as novas ações anunciadas pelo MEC podem representar uma melhora no cenário da alfabetização do país, mas ainda é uma política tímida para o tamanho do desafio, especialmente em relação às desigualdades regionais. “Tanto o contingente de crianças que não estão sendo alfabetizadas, quanto o ritmo muito lento de superação, quanto esse quadro inaceitável de desigualdade são fundamentais para a gente conseguir refletir quais são as necessidades em termos de políticas públicas”, ressalta.

Desigualdades

Os dados da ANA mostram que as regiões Norte e Nordeste foram as que obtiveram os piores resultados de leitura, com 70,21% e 69,15% dos estudantes apresentando nível de insuficiência, respectivamente. Esses percentuais caem para 51,22% no Centro-Oeste, 44,92% no Sul e 43,69% no Sudeste. Em Estados como Maranhão, Sergipe e Amapá, o índice de crianças com nível considerado suficiente em leitura está em torno de 20%.

O especialista Ernesto Martins Faria, diretor do Portal Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), ressalta que os dados, divulgados pelo MEC, confirmam a dificuldade que o país tem para enfrentar as desigualdades. “É preciso ter altas expectativas e buscar dar mais recursos e suporte para as escolas que mais precisam. E é necessário, sim, ter altas expectativas já no 1º ano do ensino fundamental, no 2º, no 3º ano”, destaca.

Para Faria, ainda não dá para avaliar quais serão os resultados das medidas anunciadas pelo governo, pois o sucesso de uma política depende da qualidade da implementação. “A questão é complexa e passa por vários aspectos: promoção de altas expectativas nas escolas, alinhamento da Base Nacional Comum com o programa de formação e com o plano pedagógico da escola, a legitimidade que o programa terá com os docentes, entre outros aspectos”, explica.

Política

A Política Nacional de Alfabetização, anunciada pelo MEC, traz um conjunto de iniciativas que envolvem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Também será criado o Programa Mais Alfabetização, que deve atender, a partir de 2018, 4,6 milhões de alunos com a presença de assistentes de alfabetização, que trabalharão em conjunto com os professores em sala de aula.

A principal iniciativa da Política Nacional de Alfabetização é um programa de apoio aos Estados e aos municípios, às turmas do primeiro e do segundo ano, com material didático de apoio, de acordo com a escolha dos Estados e municípios, com apoio para o professor-assistente e formação continuada. O investimento corresponderá a R$ 523 milhões em 2018.

(Fonte: Agência Brasil)

 

Fórmulas, teorias e regras gramaticais não devem ser o único foco de quem está preparando-se para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova costuma abordar também assuntos do cotidiano, tanto em perguntas específicas como em textos que subsidiam as questões. Por isso, a sugestão dos professores é que os alunos acompanhem de perto os principais acontecimentos no Brasil e no mundo.

“Para a prova do Enem, saber do mundo é tão importante quanto o que vemos em sala de aula. Os acontecimentos na nossa história atual têm a capacidade de nos questionar constantemente sobre o que significa ser humano e viver em sociedade”, diz a professora de história Alba Cristina, da plataforma de ensino Me Salva!

O coordenador de história do Grupo Etapa, Thomas Wisiak, lembra que em qualquer disciplina os assuntos de atualidades podem aparecer ou servir de motivos para algum exercício. “Os alunos devem estar a par dos grandes acontecimentos acompanhando um ou mais meios de comunicação confiáveis”, orienta o professor. Ele também recomenda que os alunos fiquem atentos aos grandes temas da atualidade no Brasil, que costumam ser mais abordados no Enem.

O professor de geografia e atualidades do curso Anglo, Axé Silva, aconselha os alunos a fazerem uma autoavaliação crítica sobre seus conhecimentos em atualidades e aperfeiçoar o que não estiver com segurança. “Diante desses temas, eles devem pensar um pouco na essência de cada um deles, e se ele se sente seguro sobre cada assunto. O que atrapalha muito os candidatos é ele não confiar nele mesmo, é ter algumas inseguranças sobre alguns assuntos”. Ele também alerta para o cuidado com as notícias falsas e orienta os alunos a procurar sempre as fontes primárias de informações, como órgãos oficiais.

Apostas

Entre os temas que podem ser abordados no Enem deste ano, a professora Alba aposta nas relações étnico-raciais, nas migrações, nas questões de gênero e na tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos. Ela também lembra que este ano se comemora o centenário da Revolução Russa e do início da Primeira Guerra Mundial. “Pode ser este o estímulo para que apareçam no Enem relacionados a geopolítica, a concepção de Estado e relações socioeconômicas”, diz.

A Revolução Russa também é uma das apostas do professor Axé Silva. No cenário internacional, ele ainda cita a questão do multilateralismo e unilateralismo. “Por um lado, vemos a China formando um grande complexo socioeconômico, estratégico e logístico, que mostra esse multilateralismo, e por outro lado vemos ideias e ações de desintegração, como as ideias de Donald Trump e outros países que olham cada vez mais para si. Estamos vivendo essa nova ordem internacional”, explica.

No Brasil, questões ligadas à urbanização, saneamento básico, crise hídrica e violência urbana também podem ser abordadas. Axé lembra que os assuntos relacionados ao meio ambiente sempre têm destaque no Enem e podem ser abordados em várias disciplinas, como geografia, biologia e química. Um dos temas pode ser a busca de alternativas para a geração de energia limpa.

A discussão sobre a demarcação de terras indígenas e o acesso às terras de descendentes de quilombolas também pode ser abordada, segundo o professor Wiziak. “Isso gera muita discussão e também remete a um histórico de disputa no Brasil em torno da terra”, diz, lembrando que na prova do Enem existe a preocupação de verificar se o aluno conhece o processo de formação da identidade brasileira.

Outro tema que pode aparecer é a segurança pública, ou mais especificamente a crise no sistema carcerário brasileiro, assim como questões ligadas ao trabalho, que costumam aparecer bastante no Enem. “Isso pode remeter à discussão da reforma trabalhista ou a outros momentos da história em que houve mudanças na relação de trabalho, como a criação da CLT, no governo Getúlio Vargas, e mudanças na sociedade brasileira em função das questões de trabalho, como a escravidão”, diz Wisiak.

Segundo ele, questões de política da atualidade podem ser abordados como motivo para se referir a outros momentos da história. O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff pode ser relacionado, por exemplo, ao impeachment de Fernando Collor, em 1992, ou à crise política em 1955, durante o governo de Juscelino Kubitschek.

(Fonte: Agência Brasil)

Michaelis – Português Fácil: tira-dúvidas de redação – Douglas Tufano
Implicar
Com o sentido de “ter como consequência” ou “acarretar”, não deve ser usado com a preposição “em”. Por isso, devemos dizer: A corrupção política implica graves prejuízos para a nação (e não “implica em graves prejuízos”) / Liberdade implica responsabilidade (e não “implica em responsabilidade”). Com o sentido de “ter implicância”, devemos dizer “implicar com”: Ele vive implicando com o menino, não o deixa em paz.

 

1001 dúvidas de português – José de Nicola e Ernani Terra
Implicar
Quando empregado no sentido de “acarretar”, “trazer como consequência” exige complemento sem preposição.
Sua atitude implicará demissão
Tal procedimento implicará anulação da prova.

 

Redação Forense e Elementos da Gramática – Eduardo de Moraes Sabbag
Implicar
VTD no sentido de acarretar, envolver (sem a preposição “em”).
Exemplos:
A resolução da questão implica nova teoria.
Isso implica sérios problemas.

VTI no sentido de ter implicância, mostrar má disposição.
Exemplo:
Ela sempre implicou com os meus hábitos.

VTDI no sentido de comprometer-se, envolver-se.
Exemplos:
Implicou-se com negociações difíceis.
Implicou-se em negociações ilícitas.
Implicou o colega em questões políticas.

 

Manual de Redação e Estilo – jornal O Estado de S.Paulo
Implicar
1 – No sentido de pressupor, envolver, acarretar, adote a regência direta (sem a preposição em): A promoção implicava maiores responsabilidades. / Jornalismo implica dedicação. / Reforma implicará perda de receita para os Estados. 2 – Use preposição apenas quando o verbo pedir dois complementos (A polícia implicou o acusado no crime de receptação) ou objeto indireto (Implicava sempre com os colegas).

 

Manual da Redação – jornal Folha de S.Paulo
Implicar
Verbo transitivo direto quando significa acarretar, trazer com consequência: A decisão do presidente implicará o cancelamento do projeto. A derrota implica a demissão do técnico. O desenvolvimento da ciência implica benefícios para a humanidade. O discurso do candidato implica o recrudescimento da disputa. No sentido de comprometer ou envolver, o verbo é transitivo direto e indireto: No depoimento, o deputado implicou o senador no crime.

 

O Português do dia a dia – Prof. Sérgio Nogueira
Implicar
Segundo a regência clássica, é verbo transitivo direto quando significa “acarretar”, “trazer como consequência”: “A decisão do ministro implicou o cancelamento do projeto”; “A derrota implica a desclassificação”. Alguns autores já aceitam “implicar em”. A preferência é a forma tradicional: em vez de “implica em pagamento antecipado”, sugiro “implica pagamento antecipado”. Com o sentido de “comprometer” ou “envolver”, é transitivo direto e indireto: “Quando depôs, o senador implicou o empresário no crime”.

 

Dicionário de Erros Correntes da Língua Portuguesa – João Bosco Medeiros e Adilson Gobbes
Implicar
Envolver, comprometer, embaraçar. Admite a seguinte construção: A orientação implica a reorganização das tarefas. No sentido de “antipatizar” , pede a preposição com: Implicaram com Maurício.

 

Dicas da Dad (português com humor) – Dad Squarisi
Implicar implica e complica
O verbo implicar tem três empregos. Em dois deles, ninguém tem dúvida. Na acepção de ter implicância pede a preposição com: O diretor implicou com ele. Na de comprometer, envolver é vez do em: A secretária implicou a chefe no escândalo.
A dúvida surge no significado de produzir como consequência. Aí, implicar implica e complica. O verbo parece, mas não é. No sentido de acarretar consequência, o malandro é transitivo direto. Não suporta a preposição em: Autonomia também implica responsabilidade. Deflação implica recessão. Aumento de taxa de juros implica crescimento do deficit público.

 

Tira-dúvidas de Português: de A a Z – Alpheu Tersariol
IMPLICAR
É correto dizer:
O progresso de uma cidade implica uma boa educação de seu povo?

Sim. Trata-se de bom uso do verbo implicar. Muitos dizem: O progresso de uma cidade implica na boa educação de um povo. O verbo implicar, nesta última frase, está mal empregado.

O verbo implicar, no sentido de envolver ou trazer ou ter como consequência, tornar indispensável, acarretar, é transitivo direto, exige complemento sem preposição. Assim:
Tal afirmação implica ignorância do assunto.
A tentativa implicou sua desclassificação.

Não erre mais! – Luiz Antonio Sacconi
Representação das horas e dos minutos
As horas e os minutos se representam assim, e só assim: 20h, 20h15min, 15h02min, 18h, 12h38min.
Há os que usam os dois-pontos: “20:15”. Há os que usam, além dos dois-pontos: “20:15hs”. Há de tudo, menos o correto.
Certa vez, fixaram um grande aviso à entrada do elevado Costa e Silva, em São Paulo, conhecido popularmente por Minhocão: O elevado estará interditado “das 0 HS às 5 HS”.
Note que, além da representação gráfica erradas das horas, o zero foi considerado como nome do plural! Não seria mais econômico, mais sensato, mais educativo elaborar um aviso assim: O elevado estará interditado da 0h às 5h?
Recentemente, uma emissora de televisão, depois de encerrar suas atividades, deixou esta mensagem na tela: Fim de transmissão. Horário de programação: “de 08:00hs às 00:00hs”. Aqui, uma série de absurdos ocorrem, como facilmente se nota. E saber que é tão fácil (e muito mais econômico) escrever corretamente: das 8h à 0h!

Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa – Luiz Antonio Sacconi
h
Abreviatura de hora(s): 2h, 3h. Note: é minúsculo e sem ponto nem s. Deve vir imediatamente após o número. A fração de minutos vem logo após: 2h15min (também sem ponto nem espaço). Na língua portuguesa, não se representam as horas e minutos com o uso do dois-pontos (15:00), prática da língua inglesa. As palavras que indicam horas exigem artigo, sem exceção: Telefone-me antes do meio-dia. Estarei em casa a partir das nove horas. Elisa nos procurou da uma às duas. Telefonei-lhe entre as duas e as três horas. Estiveram aqui por volta da meia-noite. Vimos Ifigênia pouco antes das cinco horas. Só encontrei Neusa depois da uma da madrugada. O desfile começará por volta da meia-noite. Quando o numeral se refere a minutos, evidentemente é os que se usa: O telejornal começará aos cinco (minutos) para as oito. Cheguei aos quinze para a meia-noite. A reunião terá início a partir dos dez para as nove. O filme começou aos dois para as seis. O ônibus sai aos vinte para as nove. Cheguei por volta dos quinze para a uma. A imprensa brasileira ignora tudo isso.

O dia a dia da nossa língua – Pasquale Cipro Neto
COMO ESCREVER AS HORAS
Existe uma convenção internacional, da qual o Brasil é signatário, que estipula o seguinte: o símbolo de horas é “h”, o de minuto é “min”. Nada de “hs”, nada de “7:00”, nada de “7,00”. Horas e minutos se juntam: “O jogo começa às 21h30min”, “A reunião começou às 7h”.

Ainda sobre como escrever as horas
Leitores perguntam se há diferença entre a duração de algo e a indicação de hora certa. Não. Escreva “O jogo começou às 9h30min”. Tudo junto? Sim, sem espaço entre os números e os símbolos. Para a duração de algo, o processo é o mesmo. Se precisar abreviar, escreva: “O filme durou 2h30min”; “A aula durou 55min”.

Mais dicas da Dad: português com humor – Dad Squarisi
[...]
Na língua como na vida, alguns são mais iguais perante a abreviatura. É o caso do símbolo de hora, minuto, segundo, metro, quilo, litro e respectivos derivados (quilômetro, mililitro). Eles são sem-sem. Dispensam o ponto abreviativo e o s indicador de plural: 5h30, 3h30min, 4,5m, 20kg, 10ml.
[...]

Dicas da Dad: português com humor – Dad Squarisi
Olha a hora (hora: abreviatura)
Atenção, distraídos. Nesta alegre Pindorama, fala-se português. Por isso, a abreviatura de horas não suporta dois pontos (2:15). É coisa de inglês. Aqui, a redução segue regras próprias: 2h, 2h15, 2h15min.
Viu? Nada de plural. Nem de ponto depois da abreviatura.

Você pode (e deve) escrever melhor – Prof. Jáder Cavalcante
[...]
A grafia das horas é muito simples; em horas inteiras, escreva o numeral e, sem espaço, o símbolo de hora(s), que é h: 15h, 17h, 22h, 11h etc.
Se se tratar de hora quebrada, após o numeral que indica as horas, escreva o símbolo de hora(s) sem necessidade de espaço. Em seguida, escreva o numeral indicativo de minutos. É facultativo grafar o símbolo de minutos (min) após o numeral dos minutos: 15h25, 17h30, 22h10, 11h55 etc. ou 15h25min, 17h30min, 22h10min, 11h55min etc.
[...]

Manual de Redação e Estilo – jornal O Estado de S.Paulo
Horas (uso)
1 – À exceção de dos títulos e tabelas, evite abreviar as horas redondas: às 15 horas; às 8 horas (e não às 15 h, às 8h.
2 – Use sempre 14, 17, 22 horas, em vez de 2 ou 5 da tarde e 10 da noite. Escreva também às 2 ou às 4 horas. E não às 2 ou 4 da madrugada. Repare que as horas vão sempre em algarismos: às 4 horas, a 1 hora.
3 - Considere genericamente: a madrugada vai da zero às 6 horas; a manhã, das 6 ao meio-dia; a tarde, do meio-dia às 18; e a note, das 18 às 24 horas. Se necessário, nos horários de transição, faça ressalvas como: no começo da manhã, no início da noite, nos primeiros minutos de hoje, etc.
4 – Nas horas quebradas, use h, min e s, para horas, minutos e segundos (sem s). sem dar espaço entre os números: 5h15; 18h05; (o min só é necessário se a indicação especificar a hora até o número de segundos: 20h15min13s. Em casos especiais, minutos, segundos e décimos, poderão ser expressos desta forma: 1’25’’5 (especialmente em competições esportivas, lançamento de foguetes, etc.).
5 – Use artigo antes de horas: das 12 às 14 horas, às 8 horas, das 16 às 21 horas, aos 15 para as 9.
[...]

Dicionário de dificuldades da língua portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla
HORAS
[...]
5. Deve-se escrever: às 18h (e não às 18:00h), às 10h (e não às 10:00h), às 9h30 (ou às 9h30min). No plural, grafa-se h (sem s nem ponto): às 5h, às 20h etc.
[...]

O Português do dia a dia – Prof. Sérgio Nogueira
ABREVIATURAS
As abreviaturas do Sistema Métrico Decimal não têm ponto nem fazem plural: 2h, 10m, 3km, 40kg, 2h30min (aceita-se 2h30), 2h30min14s...

Michaelis Português Fácil: Tira-dúvidas de redação – Douglas Tufano
horas: abreviaturas
Na indicação das horas quebradas, usamos as abreviaturas “h” (= horas), “min” (= minutos), “s” (= segundos). Não há espaço entre os números e não se usa “s”: O foguete partiu às 8h12min10s (a indicação dos minutos só se faz se houver indicação dos segundos; senão, escreva apenas 5h12). Se as horas não foram quebradas, evite abreviar: O foguete partiu às 5 horas (e não “às 5h”).

DICIONÁRIO “AURÉLIO”
chuço [De or. incerta; esp. chuzo.]
Substantivo masculino.
1. Vara ou pau armado de aguilhão ou choupa1 (1). [Var. (bras., pop.): chucho. Sin.: jagunço.] 2. Ant. Arma que consiste numa ponta de ferro encastoada em um bordão:
“o corpo do almirante Coligny, atravessado com um chuço pelo ventre, foi despejado de uma janela a um pátio do Louvre.” (Ramalho Ortigão, As Farpas, II, p. 313). [F. paral.: chuça.]

chuçar [De chuço + -ar2.]
Verbo transitivo direto.
1. Ferir com chuço. 2. Impelir com chuço ou com outro instrumento de ponta. [Conjug.: v. laçar.]

chuçada [De chuço + -ada1.]
Substantivo feminino.
1. Golpe de chuço ou de instrumento semelhante.

Chucho2 [De chuço, com assimilação.]
Substantivo masculino.
1. Chuço (1). 2. Bras. Em algumas zonas agrícolas, pau de ponta com que o lavrador abre na terra preparada um buraco onde se deposita a semente. [Cf. xuxo.

chuchado [Part. de chuchar1.]
Adjetivo.
1. Chupado, mirrado, magro.]

DICIONÁRIO “CALDAS AULETE”
CHUÇO (chu.ço)
sm.
1 Pau armado com um aguilhão ou com uma ponta de ferro comprida e aguçada, us. como lança; CHUCHO 2 Mil. Miliciano do séc. XIX que usava essa arma 3 Bordão ou porrete ao qual se prende uma ponta metálica 4 Lus. Gír. Tamanco ou calçado grosseiro [Nesta acp., mais us. no pl.] 5 Lus. Certo peixe da costa portuguesa 6 Lus. Guarda-chuva 7 Lus. Aquele que não descende de judeus

a.
8 Lus. Que não descende de judeus [F.: or. obsc. Hom./Par.: chuço (sm. a.), chuço (fl. chuçar).]

CHUÇAR (chu.çar)
v.
1 Atacar ou ferir com chuço ou instrumento similar. [td.] [int.] 2 Impelir, fazer andar com chuço. [td.] 3 Fig. Estimular energicamente; INCITAR; AGUILHOAR. [td.] [F.: chuç(o) + -ar2. Hom./Par.: chuço (fl.), chuço (sm.); chuça (s) (fl.), chuça (sf. e pl.).]

CHUÇADA (chu.ça.da)
sf.
1 Golpe com chuço ou similar. 2 Fig. Incitamento, estímulo [F.: Fe. substv. de chuçado, part. de chuçar]

CHUCHO
s. m. (Bras., Rio Grande do Sul) || febre intermitente, sezões. || Calafrio. F. pal. cast. amer.

DICIONÁRIO “HOUAISS”
CHUÇO
substantivo masculino
1 vara armada de ferro pontiagudo ou de 2choupa; chuça, chucho
2 Rubrica: termo militar. Diacronismo: antigo.
espécie de lança ('arma')
3 Rubrica: termo militar. Diacronismo: antigo.
miliciano equipado com essa arma
4 Rubrica: armamento, termo de marinha.
ferro de três ou quatro pontas aplicado numa haste us. como arma em abordagens

adjetivo e substantivo masculino
5 que ou aquele que não é descendente de judeus

CHUÇAR
verbo
transitivo direto e intransitivo
1 ferir ou tocar fundo com chuço ou outro instrumento pontiagudo
Exs.: c. o inimigo
c. até sangrar
transitivo direto
2 movimentar, impelir com chuço
Ex.: c. as reses
transitivo direto
3 Derivação: sentido figurado.
estimular vigorosamente; aguilhoar, incitar
Ex.: é preciso c. esse preguiçoso

CHUÇADA
substantivo feminino
1 golpe ou investida com chuço ou objeto semelhante
2 Derivação: sentido figurado.
estímulo enérgico; incitamento, aguilhoada

CHUCHO
substantivo masculino
Regionalismo: Sul do Brasil.
1 tremor de frio ou de medo; calafrio
2 Derivação: por metonímia.
qualquer febre intermitente

CHUCHADA
substantivo feminino
Regionalismo: Portugal.
1 ato ou efeito de chuchar ('sugar')
1.1 mamada, mamadura