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Foi finalizada a restauração das fachadas da Estação da Luz, na região central da capital paulista, danificadas em um incêndio em dezembro de 2015. Na ocasião, o fogo destruiu o Museu da Língua Portuguesa, que funcionava no prédio inaugurado no início do século 20. Também voltou a funcionar, nesta quarta-feira (6), o relógio da torre principal do edifício.

Os trabalhos de restauração serão focados a partir de agora na reconstrução do museu. Mesmo as partes que não foram atingidas pelas chamas serão reformadas. “Esse incidente nos deu a oportunidade de olhar criticamente para os 10 anos de atuação do museu e tentar melhorar algum ponto negativo nesse novo projeto que nós estamos desenvolvendo”, destacou a coordenadora de museus da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, Regina Ponte. Segundo ela, está sendo pensados aperfeiçoamentos no fluxo de público dentro da instituição.

O governador Geraldo Alckmin vistoriou as obras. De acordo com ele, o restauro depende de materiais específicos que estão sendo trazidos para a capital. “A cobertura de zinco já está no Porto de Santos, 27 toneladas vindas do Peru. A madeira cumaru da Amazônia, de Santarém [Pará], também toda certificada. E nós teremos até o final do ano que vem a parte do prédio toda pronta e entregue”, disse ao visitar o local.

O museu, no entanto, só deverá voltar a funcionar em 2019.

Estão sendo investidos nos trabalhos um total de R$ 65 milhões, sendo que R$ 29 milhões vêm da indenização do seguro do prédio. Os R$ 36 milhões restantes são investimentos de empresas privadas por meio de renúncia fiscal da Lei Rouanet e da lei estadual de incentivo à cultura. Os aportes são do grupo EDP, da Rede Globo e do banco Itaú.

Trens

Alckmin aproveitou a visita à estação para entregar dois novos trens para a Linha 7 – Rubi, que liga a capital à Jundiaí. As composições fazem parte de um lote de 65 unidades compradas da Hyundai. Apesar da previsão inicial de que todos os trens já tivessem sido entregues ainda este ano, apenas 28 estão em operação, contando os dois que entraram em funcionamento hoje.

O governador disse que os atrasos ocorrem devido à crise econômica, que debilita as empresas. “A crise afetou não só o governo, mas também as empresas”, enfatizou. “Nós deixamos de arrecadar em três anos e meio R$ 27 bilhões. Deixamos de arrecadar pela crise, pela recessão”, exemplificou para dar dimensão do impacto da crise na economia.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Conselho Nacional de Educação (CNE) divulgou nota, no fim da tarde de hoje (5), para informar que as discussões sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define os conhecimentos e competências que devem ser ensinados nas escolas públicas e privadas ao longo da escolaridade básica, terão continuidade nesta quarta-feira (6). Segundo a assessoria de imprensa do CNE, a votação do documento está prevista para quinta-feira (7), durante sessão deliberativa pública do Conselho.

Em comunicado, o presidente do CNE, Eduardo Deschamps, disse que o conselho considera necessário "um pouco mais de tempo para finalizar o documento a ser deliberado pelo Conselho Pleno”. Havia expectativa de que o texto fosse votado nesta quarta-feira (6), mas, segundo o CNE, não houve adiamento. A sessão de amanhã será usada para aprofundar o debate entre os conselheiros e, se a discussão for concluída, o texto poderá ser votado quinta-feira.

A terceira versão do BNCC, elaborada pelo Ministério da Educação (MEC), foi entregue ao CNE em abril. Nos meses seguintes, o texto foi debatido em audiências públicas, e sugestões de alteração foram feitas. O CNE discutiu as novas propostas com o MEC em novembro. A pasta fez modificações no documento e enviou o texto final para discussão e votação pelo CNE, mas entidades educacionais reclamam que as mudanças não foram divulgadas publicamente.

Nesta segunda-feira (4), cinco entidades enviaram carta ao CNE em que pedem respostas às contribuições feitas durante as audiências públicas de julho e setembro. As entidades solicitam também a suspensão da votação da BNCC nesta semana. As entidades pedem que a matéria seja mais bem discutida em nova audiência pública.

A carta foi assinada pela Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação, Associação Nacional de Política e Administração da Educação, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Centro de Estudos Educação e Sociedade e Fórum Nacional de Diretores de Faculdade.

De acordo com a assessoria de imprensa do CNE, não existe relação entre a continuidade das discussões e a carta das entidades, que segundo o órgão, não foi recebida formalmente pelo CNE.

No comunicado, o CNE diz ainda que a análise do texto está na fase final, com a apresentação do parecer dos relatores.“O debate prevê aspectos legais, educativos e pedagógicos, além das manifestações gerais dos conselheiros”, afirma Ivan Siqueira, também integrante do colegiado.

Os procedimentos regimentais demandam tempo até que o documento final se torne apto à votação pelo Conselho Pleno, prevista para quinta-feira em sessão pública transmitida ao vivo pela internet.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Conselho Nacional de Educação (CNE) irá votar, nesta semana, seu parecer sobre a Base Nacional Comum Curricular, que deverá embasar os currículos da educação básica e descrever a aprendizagem que deve ser trabalhada na educação infantil e no ensino fundamental. A votação está marcada para os dias 6 e 7 de dezembro, e será feita em sessões públicas.

Após aprovação da base pelo CNE, o documento deverá ser homologado pelo ministro da Educação para começar a valer. Um dos pontos mais polêmicos diz respeito à proposta apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) de antecipar a alfabetização das crianças para o 2º ano do ensino fundamental. Ainda não há um posicionamento do CNE sobre a mudança, se vai ser mantida na votação.

Atualmente, as diretrizes curriculares determinam que o período da alfabetização deve ser organizado pelas escolas até o 3º ano do ensino fundamental. Esse também é o prazo previsto no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que estabelece que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade. No entanto, o governo entende que as crianças de famílias mais ricas já estão plenamente alfabetizadas ao término do 2º ano, e esse direito deve ser assegurado para todas as crianças.

Ideologia de gênero

As questões relacionadas à ideologia de gênero e orientação sexual também deverão ser tratadas no texto final da base. O CNE diz que vai trabalhar essa questão “respeitando o pluralismo, as diferença e os direitos humanos, com um texto que possa ser devidamente compreendido”, de acordo com o presidente do Conselho, Eduardo Deschamps. Segundo ele, foram recebidas muitas sugestões em relação ao tema nas audiências públicas, que devem ser levadas em consideração no texto final.

Ensino religioso

A oferta de ensino religioso nas escolas também deve ser tratada no texto final da base curricular, mas ainda não foi divulgado de que forma a questão será apresentada. Outros pontos que podem sofrer alterações no texto final da base são a incorporação de tecnologias, aperfeiçoamentos em língua portuguesa e na educação infantil, além de educação indígena e quilombola.

O CNE recebeu a terceira versão da BNCC em abril e realizou cinco audiências públicas regionais para colher sugestões de aperfeiçoamento ao texto. Foram recebidos 234 documentos com sugestões e críticas ao texto que foi enviado pelo MEC.

O documento que estabelece as diretrizes para os currículos das escolas de ensino médio será enviado pelo MEC ao CNE só no início do ano que vem. A previsão inicial do governo era que a Base Nacional Comum Curricular do ensino médio fosse concluída até o fim deste ano, mas, segundo o ministério, o adiamento ocorreu para priorizar a análise da base comum para a educação infantil e o ensino fundamental.

(Fonte: Agência Brasil)

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Marcelo Alves, 18 anos, é filho de pais surdos e tem três irmãos com deficiência auditiva, assim como ele. Desde 2013, estuda na Escola Bilíngue Libras e Português Escrito, que fica em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal. A escola despertou em Marcelo mais interesse pelos estudos, e lá ele aprende com mais facilidade. Comemorado em 3 de dezembro, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência traz como tema este ano a transformação para uma sociedade sustentável e resiliente para todos.

“Aqui foi a primeira escola em que estudei. Não era bilíngue, mas era inclusiva. Os professores começaram a me ensinar os sinais. Depois mudei para uma escola inclusiva no Recanto das Emas, e fui aprendendo com certa limitação, demorava a entender com clareza”, conta para a reportagem com auxílio de uma intérprete. “Em 2013 foi transformada em Escola Bilíngue e voltei para cá, no sexto ano. Comecei a gostar, interagir, conversar com os professores e alunos. A Escola Bilíngue para mim é uma escola ótima”.

A escola faz muita diferença no seu aprendizado, conta ele. “Até para tirar as dúvidas em sala de aula, pelo fato da interação professor aluno ser direta. O professor tem paciência de esperar nosso tempo. A Escola Bilíngue é muito importante para mim”, disse.

O Ministério da Educação, com base na implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, trabalha para assegurar que pessoas com deficiência tenham garantido o acesso a todos os seus direitos, especialmente à educação de qualidade e inclusiva. O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi instituído em 1992 pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 2009, o Brasil ratificou a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e, em 2015, promulgou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146, o que tem promovido avanços nas políticas públicas da área.

Capacitação

Em 2017, o MEC, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), o Instituto Benjamin Constant (IBC) e o Instituto Nacional de Surdos (Ines) realizaram capacitações dos 54 centros de formação na área da deficiência visual (CAP), 37 centros de atendimento à surdez (CAS) e 27 núcleos de atendimento em altas habilidades/superdotação (NAAHS) de todo o país. O objetivo é qualificar os multiplicadores para que possam garantir a atualização de conhecimentos aos professores nos seus Estados, proporcionando melhoria de atendimento dos estudantes da educação especial no sistema de ensino.

A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Ivana de Siqueira, reforça a importância desse trabalho de formação continuada dos professores que atuam na rede. O objetivo é garantir que esses profissionais tenham condições de atender a todos os alunos, especialmente os que têm deficiência. “O maior desafio do MEC é a formação de professores, pois não adianta ter a tecnologia sem ter o profissional habilitado para operá-la”, disse, citando equipamentos como os das salas de recursos multifuncionais das escolas.

Além disso, foram ofertadas 3.800 vagas nos cursos de formação para professores dos Estados e municípios nas universidades federais, por meio do Sistema de Formação de Professores (Simec/Sisfor) abrangendo letramento do estudante com deficiência; atendimento educacional especializado para o estudante com deficiência intelectual; atendimento educacional especializado para o estudante com deficiência visual; atendimento educacional especializado para o estudante com altas habilidades ou superdotação; curso libras na perspectiva bilíngue; atendimento educacional especializado para o estudante com surdez ou deficiência auditiva; e atendimento educacional especializado para o estudante com transtorno do espectro autista.

Equipamentos

O MEC também investe nas salas de recursos multifuncionais. Foram 41.801 escolas públicas estaduais e municipais beneficiadas pelo programa. Em junho deste ano, foi realizada audiência pública com o objetivo de ampliar o número de escolas beneficiadas com as salas. Também estão em curso negociações para atualização dos itens que compõem essas salas. A ata de registro é uma possibilidade que poderá facilitar a compra desse material por Estados e municípios.

O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)/ Escola Acessível, até o ano passado, beneficiou 50.510 unidades com recursos. Em 2017, 4.714 novas escolas serão beneficiadas. Em 2017, foram empenhados R$ 50.053.900. O valor deverá ser creditado ainda este mês. O programa oferece recursos às escolas beneficiadas com as salas de recursos multifuncionais e prevê adequação arquitetônica com rampas, sanitários, vias de acesso, instalação de corrimão e de sinalização visual, tátil e sonora. Também podem ser adquiridas cadeiras de rodas, recursos de tecnologia assistiva, bebedouros e mobiliários acessíveis.

BPC

Outra ação voltada para esse público é o Programa Benefício da Prestação Continuada (BPC na Escola), que envolve os ministérios da Educação, do Desenvolvimento Social (MDS), da Saúde (MS) e dos Direitos Humanos (MDH). O objetivo é garantir o acesso e a permanência na escola de crianças e adolescentes, entre 0 e 18 anos, com deficiência. O MEC é responsável pelo repasse de recursos para os Estados para a realização das capacitações e o pareamento dos dados. Ou seja, das informações dos alunos que se encontram dentro e fora da escola e seus percentuais.

Braille

Instituída pelo MEC em fevereiro de 2017, a Comissão Brasileira do Braille publicou a terceira edição da grafia química braille para o uso no Brasil. No momento, está em fase de revisão a grafia braille para a língua portuguesa e normas técnicas para a produção de textos em braille.

Motivação

O diretor-geral do Instituto Benjamin Constant (IBC), João Ricardo Figueiredo, nasceu com baixa visão. Natural de São Luís, sua mãe decidiu seguir com ele sozinha, aos três meses de idade, para o Rio de Janeiro, onde o filho pôde frequentar o Instituto Benjamin Constant (IBC).

Ele estudou no IBC até o fim do ensino fundamental. Seguiu para uma escola de ensino regular e, depois, para a Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ), para cursar letras. Trabalhou em cursos de língua, onde dava aulas para alunos sem deficiência, foi professor do Estado e, em 2006, passou em um concurso do IBC. À época, fazia o mestrado e, durante o doutorado, voltou sua pesquisa para a área de deficiência visual. Foi em 2015 que ele chegou à direção geral do Instituto.

“É uma oportunidade única passar em um concurso de uma instituição como o IBC, que é um centro de referência, e de estar em um local tão importante para minha formação”, disse. O diretor detalha um pouco das diferenças entre dar aulas para estudantes com e sem deficiência. “Quando você dá aulas para pessoas sem deficiência, pode contar com o apelo visual. Quando tem o público com deficiência visual, tem que transformar todas as informações para que possam aprender por meio dos outros sentidos”.

Para ele, ser um professor com deficiência visual serve como inspiração. “Quando a gente consegue ver alguém com a mesma deficiência que conseguiu vencer, toma como estímulo para buscar forças”, avalia.

(Fonte: MEC)

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O uso do celular em sala de aula é tema de uma pesquisa do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais. O trabalho teve início em 2016, no campus de Varginha, e se propõe a desmitificar o uso dos aparelhos telefônicos, mostrando de que forma eles podem ser aliados do professor e criar uma consciência entre os alunos, evitando a dispersão.

Intitulada É pra copiar ou posso tirar foto?, a pesquisa partiu de um clássico exemplo que já rendeu vários debates entre professores e alunos: o fato de tirar foto do assunto escrito no quadro, em vez de copiá-lo no caderno. “A princípio pesquisamos se os alunos que tiravam fotos retornavam àquelas imagens, isto é, se viam as fotos que eles tiravam do quadro”, explicou o orientador da pesquisa, o professor Lázaro Eduardo da Silva, de Ciências da Computação. “Com esses dados, verificamos alguns comportamentos, e o próximo passo será ir até os professores e identificar programas e softwares que seriam interessantes para as disciplinas deles”.

A pesquisa sugere o uso de aplicativos livres ou gratuitos que possam ser baixados por todos os alunos de maneira a acompanhar a explanação do professor, como explica Silva. Ele cita um aplicativo de fotos de satélite para as aulas de geografia. “No momento em que o professor de geografia quiser mostrar uma região, ele pede para o aluno entrar em um aplicativo a partir do celular e consegue que todos sigam o raciocínio dele olhando as localizações”, contou.

O professor Lázaro adverte, porém, que o celular deve ser visto com cuidado para que não substitua, por completo, a escrita dentro da sala de aula, tampouco interrompa o processo educacional. “No momento em que o aluno entender que pode usar o telefone, mas com o objetivo específico para o conteúdo que está sendo lecionado, aí acreditamos que vai obter resultados melhores do celular dentro da sala de aula”, explicou.

Assim como em boa parte das escolas em todo o país, no Cefet-MG, o uso do celular por parte dos alunos em sala de aula é proibido, salvo poucos casos em que o aparelho é usado para funções específicas. A pesquisa já foi apresentada durante a 26ª Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações (Meta) 2016 do Cefet-MG e durante a Semana Ciência e Tecnologia (C&T) do campus Varginha. Ela é coorientada pela professora Edilaine Gonçalves Ferreira e mantém um aluno bolsista do segundo ano do curso de informática.

(Fonte: MEC)

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O gabarito oficial do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2017 já está disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No mesmo endereço também é possível fazer o download dos cadernos de questões.

O resultado individual do Encceja será disponibilizado na Página do Participante, mas ainda não há data prevista. O exame é direcionado aos alunos que não concluíram os estudos na idade adequada e desejam obter a certificação no ensino fundamental ou no ensino médio.

As provas do Encceja 2017 foram aplicadas em 564 municípios de todos os Estados e, dos 1.575.561 inscritos, 481.887 (40,3%) compareceram às provas no período matutino, e 534.447 (43,1%) no período vespertino.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Ministério da Educação anunciou, nesta quarta-feira (29), a liberação de 100% do custeio para universidades, institutos federais de todo o país e instituições vinculadas à pasta. “Pelo segundo ano consecutivo, garantimos 100% do custeio para a rede federal, fato que não acontecia há alguns anos”, declarou o ministro Mendonça Filho. “Reafirmamos nosso compromisso com a educação superior, técnica e tecnológica, assegurando a manutenção adequada do dia a dia, como limpeza, vigilância e outras atividades essenciais, para o bom funcionamento dessas instituições, dando tranquilidade aos professores, servidores e todos os estudantes brasileiros”.

Do montante de R$ 1,023 bilhão liberados nesta quarta, R$ 497,04 milhões são referentes a recursos financeiros discricionários, quantia que, somada ao que já foi repassado este ano, chega a R$ 7 bilhões. Os repasses da atual liberação somam R$ 343,54 milhões para as universidades e R$ 148,54 milhões para os institutos federais. O restante, R$ 4,96 milhões, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), órgãos vinculados ao MEC. Os recursos serão aplicados em manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outras finalidades.

Os outros R$ 525,6 milhões liberados referem-se ao limite de empenho para custeio das instituições federais de ensino. Com isso, pelo segundo ano consecutivo, a atual gestão do MEC garante que as universidades e institutos federais tenham 100% do orçamento disponível para as despesas necessárias à manutenção e à regular continuidade da prestação dos serviços.

A maior parte do orçamento de custeio liberado, R$ 366,7 milhões, será repassada às universidades federais, cujo total de recursos chegará a R$ 5,1 bilhões liberados neste ano. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 158,9 milhões, chegando a R$ 2,21 bilhões de orçamento para custeio.

Em março de 2016, o MEC teve corte de R$ 6,4 bilhões no orçamento do ano. Quando assumiu, em maio do ano passado, a atual gestão do MEC recuperou R$ 4,7 bilhões do que havia sido cortado. Com essa recomposição, foi possível dar continuidade aos programas, preservar recursos para custeio e possibilitar a retomada de obras nas instituições federais.

(Fonte: MEC)

Termina, na próxima quinta-feira (30), o prazo para renovação dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre deste ano. Até a manhã de hoje (28) , 1,09 milhão de alunos já haviam feito o aditamento, o que representa 85,1% do total de contratos previstos para este semestre.

Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), quem não renovar o contrato dentro do prazo ficará sem o financiamento para este semestre, mas poderá tentar novo aditamento no semestre que vem. O prazo para renovação do Fies já foi estendido duas vezes e, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), não haverá mais prorrogação.

Os contratos do Fies devem ser renovados a cada semestre. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições de ensino e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas faculdades no Sistema Informatizado do Fies (SisFies).

Para os aditamentos simplificados, a renovação é formalizada com a validação do estudante no sistema. No caso do aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o estudante precisa levar a documentação comprobatória ao agente financeiro (Banco do Brasil ou Caixa) para finalizar a renovação.

(Fonte: Agência Brasil)

Leia:
"Paciente reclama que o hospital não empresta cadeira de rodas”

O uso do verbo RECLAMAR requer atenção. Sua variação de significado pode ser assinalada por uma simples preposição. RECLAMAR alguma coisa é diferente de RECLAMAR de alguma coisa.

Queixar-se de algo é o mesmo que RECLAMAR de algo. O leitor há de convir que RECLAMAR algo” tem sentido bem diferente. Quem reclama algo (sem o “de”) faz uma exigência, o que é bem diverso de apenas lamentar alguma coisa.

Exemplos podem ajudar a perceber isso: “Os manifestantes reclamavam seus direitos” (reivindicavam, exigiam) é diferente de “Os moradores reclamavam do barulho” (queixavam-se).

Numa construção como “reclamação trabalhista”, o termo “reclamação” deriva do transitivo direto (RECLAMAR um direito). O título acima reproduzido deveria, portanto, ter uma preposição “de” depois do verbo RECLAMAR.

Veja abaixo:

Paciente reclama de que o hospital não empresta cadeira de rodas

Acrescentando...
Dicionário de dificuldades da língua portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla
Reclamar. [Do lat. Reclamare, gritar contra, protestar.]
V. i. 1. Fazer reclamações, queixar-se: Quando as coisas vão mal nós reclamamos.

T.d. 2. Pedir, exigir, reivindicar: Ela reclamou a devolução do dinheiro. / A vida moderna reclama meios de transporte rápidos. / Os trabalhadores reclamavam melhores salários. / Que os cidadãos reclamem o respeito às leis.

T.i. 3. Manifestar descontentamento, queixar-se, protestar: Os moradores do bairro reclamam da falta de segurança. / São injustiças contra as quais o povo deve reclamar. / Reclamaram contra a mudança do itinerário.

T.d.e i. 4. Pedir a alguém uma coisa devida ou justa, exigir, reivindicar: Reclamei da empresa o pagamento dos salários atrasados. / Procurei-o várias vezes para reclamar-lhe a devolução do livro.

Manual de redação e estilo - jornal O Globo
Reclamar – Reclama-se alguma coisa ou de alguma coisa já “reclamou que” não é bom estilo.

Manual de redação e estilo – jornal O Estado de S.Paulo
ReclamarRegência. 1 – (tr. dir.). Exigir, pedir, invocar: Reclamar seus direitos, reclamar justiça, reclamar reformas, reclamar vingança, reclamar melhores salários. 2 – (tr. ind.). Protestar, opor-se a: Reclamar contra os preços altos, reclamar dos pais, reclamar dos preços. 3 – (tr. dir. e ind.). Invocar, implorar: Reclamou justiça ao presidente. / Reclamou a ajuda do irmão. 4 – (intr.). Queixar-se, protestar: Se não estiver satisfeito, reclame. / Todos reclamavam muito.

Michaelis – Português Fácil: tira-dúvidas de redação – Douglas Tufano

Reclamar
Podemos dizer: 1 reclamar de (ou contra, por) alguém ou alguma coisa: Ele reclamou do colega / Ela reclamou do barulho / Eles reclamaram contra as injustiças / Todos reclamam por um governo mais justo. 2 reclamar, sem preposição, significa exigir: Os trabalhadores reclamam melhores salários.

Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa – Luiz Antonio Sacconi
Reclamar
Rege contra ou de (queixar-se, protestar) e apenas de (exigir; reivindicar): Ela reclama contra a (ou da) comida do hospital; O povo reclama contra a (ou da) falta de segurança, e o governo não faz nada. Reclamar contra o (ou do) barulho. O namorado reclamou dela todos os presentes que lhe havia dado. O presidente reclamou do ministro as providencias necessárias. O eleitorado reclama agora do deputado as promessa feitas durante a campanha. Os trabalhadores reclamam da empresa o pagamento das horas extras.

O gabarito oficial do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), deste ano, será divulgado até a próxima sexta-feira (1º) no Portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O resultado individual será disponibilizado na Página do Participante, mas ainda não há data prevista.

As provas do Encceja foram aplicadas no dia 19 de novembro. O exame é direcionado aos alunos que não concluíram os estudos na idade adequada e desejam obter a certificação no ensino fundamental ou no ensino médio.

Avaliação

Assim como no Exame Nacional do Ensino Médio, (Enem), o cálculo das proficiências nas provas objetivas do Encceja tem como base a Teoria de Resposta ao Item (TRI), em que o valor de cada questão varia conforme o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item. O desempenho na prova objetiva será quantificado em cada prova numa escala de proficiência com média 100 e desvio padrão de 20 pontos.

O participante será considerado habilitado se atingir o mínimo de 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento do Encceja. O nível 100 dessa escala significa que o participante desenvolveu as habilidades mínimas necessárias para obter a certificação.

No caso de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes e Educação Física no ensino fundamental e de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias no ensino médio, para obter a certificação ou declaração de proficiência, você deverá obter proficiência também na Redação. Será considerado habilitado na Redação quem tiver nota igual ou superior a 5 pontos, em uma escala entre 0 e 10 pontos.

(Fonte: Agência Brasil)