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A Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) confirmou a realização de mais duas rodadas do Campeonato Maranhense de Futsal. Ao todo, seis partidas irão movimentar o Ginásio Castelinho nesta quinta (6) e sexta-feira (7), a partir das 19h. Os jogos correspondem às categorias Sub-19 e Adulto Feminino.

Nesta quinta-feira, serão três partidas da categoria Sub-19. Às 19h, o E.C. Boa Vontade encara o SBR FC/Codó. Na sequência, às 20h, a bola rola para o duelo entre Associação 2 de Julho e CAD CBP. E, encerrando a noite, às 21h, tem Magnólia/R13 Futsal x Atlef.

Já na sexta-feira, a rodada tripla será aberta com uma partida da categoria Adulto Feminino. Às 19h, o CT Sports LG mede forças com o Atlef. Em seguida, dois jogos pelo Sub-19: Xandanga Luneng E.C. x Atlético do Bequimão (20h) e SBR FC/Codó x Sempre Viva Morros (21h).

Próximos jogos

Nas redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (@fefusma) estão disponíveis os resultados, tabelas de jogos e fotos das partidas de todas as categorias do Campeonato Maranhense de Futsal 2018.

Últimos resultados

No último fim de semana, a Fefusma realizou jogos de outras categorias do Campeonato Maranhense de Futsal. Confira os resultados: CT Sports/Alemanha 1 x 1 CAD Juventude (Sub-6), CAD Athenas 4 x 4 Mearim A.C. Bacabal (Adulto Feminino), Cruzeiro APCEF 1 x 4 R13 Futsal (Sub-6), Seve 1 x 5 Ippon Cruzeiro (Sub-6), Cruzeiro APCEF 4 x 3 Projeto Paredão (Sub-8), Seve 4 x 1 Meninos de Ouro/Santa Rita (Sub-8), Afasca 6 x 1 CT Sports/Alemanha (Sub-10), Moto Club 3 x 3 Estrelinha Bom de Bola (Sub-10), Titans 4 x 7 Escola Modelo (Sub-14), ECEF 0 x 5 CMT/Titans (Sub-14), Mearim A.C. Bacabal 2 x 6 CT Sports LG (Adulto Feminino), Meninas E.C. Barreirinhas 2 x 4 Afasca (Adulto Feminino), Túnel do Sacavém 4 x 3 CMT/Titans (Sub-16), Vulcano/Itapecuru-Mirim 5 x 2 CMT/Titans (Sub-19), APCEF Cruzeiro 9 x 2 Shekina FC/Primeira Cruz (Adulto Masculino), Ippon Cruzeiro 5 x 0 Cruzeiro APCEF (Sub-6) e CT Sports/Alemanha 1 x 1 Ippon Cruzeiro (Sub-19).

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Liga de Basquetebol Maranhense

Um novo caminho para desenvolver o basquete no Estado do Maranhão. É com esse pensamento que a Liga de Basquetebol Maranhense (LBM) foi criada recentemente. A nova entidade entra no cenário do esporte maranhense com a proposta de levar a prática da modalidade para bairros, comunidades e associações, não se esquecendo da fomentação do basquete em cadeira de rodas. A apresentação oficial da LBM será realizada nesta sexta-feira (7), às 19h30, no Hotel Praia Mar, na Ponta d’Areia.

O presidente da LBM, Tito Nicolau, disse estar ansioso para pôr em prática os projetos traçados pela nova entidade que, segundo ele, beneficiará o basquete maranhense em todos os sentidos. Para Tito, a ideia da criação da liga surgiu há algum tempo, mas só agora conseguiu pôr em prática esse sonho antigo.

“Nossa intenção, com a criação desta liga, não é bater de frente com a federação. Nossa intenção é levar o basquete para onde hoje não tem. Vamos trabalhar nos bairros, nas comunidades, associações e com os cadeirantes”, explicou o presidente da LBM.

No evento desta sexta-feira, a LBM irá anunciar a sua estrutura administrativa, além de apresentar o cronograma de atividades programadas para o ano de 2019. Para conseguir o fortalecimento do basquete no Estado, Tito Nicolau adiantou que a LBM já deu entrada, na Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), de um projeto para realizar competições por meio da Leio de Incentivo ao Esporte, o que conseguir fomentará a modalidade não apenas na capital, como no interior.

“Esperamos mais desenvolvimento para o basquete. Todo mundo sabe que eu sempre fui um apaixonado por basquete. Eu fui atleta, árbitro, diretor-técnico da federação. Fui representante da LBF [Liga de Basquete Feminino] dois anos seguidos. Espero ajudar ainda mais no desenvolvimento do nosso basquete. Já demos até entrada em projeto incentivado e estamos aguardando a aprovação para começarmos 2019 a todo vapor”, explicou o presidente da LBM.

Capacitação

Ainda de acordo com programação da LBM para 2019, está a realização de cursos de capacitação para árbitros e técnicos. A iniciativa visa aprimorar o conhecimento dos profissionais que trabalham com o basquete no Maranhão. Os simpósios de técnicos e de arbitragem deverão ocorrer no segundo semestre.

Outro importante projeto que a Liga de Basquetebol Maranhense também visa pôr em prática é o da criação de uma escolinha de basquete para crianças. “Precisamos incentivar a criança a praticar basquete para que o esporte sempre se renove”, concluiu Tito Nicolau.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

 

Os 2,7 mil inscritos que participarão da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem acessar o cartão de confirmação, que contém o local de prova, a partir de hoje (5). As provas serão aplicadas nos dias 11 e 12 de dezembro, em 16 municípios, para os estudantes que tiveram o Enem cancelado devido a intercorrências logísticas como falta de energia elétrica e outros imprevistos.

Para saber o local de prova é necessário acessar a Página do Participante com o CPF e a senha cadastrados no ato da inscrição. Aqueles que não se recordam da senha podem redefini-la. O passo a passo encontra-se dentro do sistema de inscrição, na opção “Orientações para Recuperação de Senha”.

Também nos dias 11 e 12 de dezembro, será aplicado o Exame Nacional do Ensino Médio a Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL). Este ano, o Enem PPL teve 41.044 inscrições e será aplicado em 1.436 unidades em todos os Estados brasileiros.

O Enem regular foi aplicado nos dias 4 e 11 de novembro em 1,7 mil municípios. Mais de 4 milhões de estudantes participaram do exame. As notas do Enem podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) e a vagas no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

(Informações da Agência Brasil)

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A partir desta quinta-feira (5) até o próximo domingo (9), a cidade de Barreirinhas será palco da quinta etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer, competição promovida pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) com o patrocínio do governo do Estado e da Cerveja Glacial por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. As disputas ocorrerão na Arena do Módulo, montada no Bairro Riacho, com a participação de seis seleções municipais.

Dona da casa, a Seleção de Barreirinhas é uma das favoritas à conquista da etapa, que classificará os dois primeiros colocados para a fase final do Campeonato Maranhense. Além dos barreirinhenses, a quinta etapa contará com participação das seguintes equipes: Primeira Cruz, Santo Amaro, Urbano Santos, Itapecuru-Mirim e Humberto de Campos.

As seis seleções foram distribuídas em duas chaves. Na fase de grupos, as equipes jogam entre si dentro de suas respectivas chaves, e as duas primeiras colocadas avançam às semifinais. Os vencedores das semifinais, além de se tornarem finalistas da etapa, se classificam para a fase final da competição, que ocorrerá em janeiro de 2019, em São Luís.

Nesta quinta-feira, duas partidas vão abrir as disputas da quinta etapa do Maranhense de Beach-Soccer. Às 18h30, Humberto de Campos enfrenta Urbano Santos e, na sequência, a bola rola para Barreirinhas x Santo Amaro. A entrada na Arena Módulo é gratuita.

Após a realização de quatro seletivas, oito seleções já estão classificadas para a fase final do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer: São Luís, Paço do Lumiar, Pinheiro, Santa Helena, Parnarama, Matões, Trizidela do Vale e Lima Campos.

No “site” da FMBS (www.beachsoccerma.com.br) e em suas redes sociais oficiais (@beachsoccerma), estão disponíveis todas as informações da competição estadual. Vale lembrar que os jogos da etapa de Barreirinhas serão transmitidos, ao vivo, pelo “site” oficial da federação.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou, nesta terça-feira (4), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio. O documento define o conteúdo mínimo que será ensinado em todas as escolas do país, no ensino médio, públicas e privadas.

Na prática, a BNCC deverá ser implementada até 2020. “A grande diferença do ensino médio a partir de agora é uma mudança, um ensino médio que não é mais o mesmo ensino médio para todo mundo. Ele precisa trabalhar com diferenças que existem do ponto de vista regional e até individual do próprio estudante”, diz o presidente da Comissão da BNCC no CNE, Eduardo Deschamps.

A partir da BNCC, os Estados, as redes públicas de ensino e as escolas privadas deverão elaborar os currículos que serão de fato implementados nas salas de aula. Para isso, terão dois anos.

A BNCC tem como norte o novo ensino médio, aprovado em lei em 2017, que, entre outras medidas, determina que os estudantes tenham, nessa etapa de ensino, uma parte do currículo comum e outra direcionada a um itinerário formativo, escolhida pelo próprio aluno, cuja ênfase poderá ser em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico.

“Vemos esse processo como um ganho para a educação brasileira”, diz a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Smole. Segundo ela, governo se preparou para apoiar os sistemas de ensino e as redes estaduais no processo de implementação da BNCC. “Vamos seguir acompanhando enquanto estivermos aqui”, enfatiza.

Discussão

O documento foi aprovado, hoje, por 18 votos favoráveis e duas abstenções: do ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), professor Chico Soares e da conselheira Aurina Santana.

A BNCC começou a ser discutida no governo de Dilma Rousseff e, após o “impeachment”, o documento foi modificado pelo governo de Michel Temer, o que provocou vários protestos. As sessões de discussão do documento no CNE têm sido conturbadas. Duas das cinco audiências públicas, em São Paulo e em Belém, foram canceladas.

Ontem (3), Chico Soares, que era relator do documento, deixou a relatoria. O conselheiro Joaquim Soares Neto assumiu no lugar dele. “Sou completamente favorável a que haja uma Base que especifique os direitos do país. No entanto, nesse momento, estamos deixando de fora uma estrutura. Para mim, essencial”, disse Soares, que foi um dos únicos que se absteve na votação hoje. O conselheiro explica que a BNCC traz uma nova proposta de educação que não é mais estruturada em disciplinas, como é hoje.

Isso, segundo ele, encontrará várias barreiras para ser implementado, incluindo a alocação de professores. A BNCC não contempla os itinerários formativos que poderão ser escolhidos pelos estudantes. Nessa etapa da formação, a questão das disciplinas terá dificuldade maior de implementação, na avaliação de Soares.

Presente na reunião de hoje, a secretária-executiva do Movimento pela Base Nacional Comum Curricular, Alice Ribeiro, disse que houve avanços importantes comparando o documento da BNCC apresentado em abril e o documento final. Segundo ela, as redes de ensino passarão a contar com “a faca e o queijo na mão”, para implementar o novo ensino médio.

Implementação

Após revisão, a BNCC será encaminhada ao MEC e já tem data prevista para ser homologada, no dia 14 de dezembro. Junto com a homologação, segundo Kátia, o MEC apresentará os referenciais para que servirão de norte para as redes de ensino implementarem os itinerários formativos.

Os Estados, que detêm a maior parte das matrículas do ensino médio, terão um ano para fazer o cronograma da implementação da BNCC e um ano para implementá-la, ou seja, o documento deverá chegar na prática, nas escolas, até 2020. Após a implementação, o documento será revisto em três anos, em 2023.

Ainda terão que ser adequados ao novo ensino médio, os livros didáticos, a formação de professores e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

(Fonte: Agência Brasil)

Uma nave da Nasa chegou, nessa segunda-feira (3), à órbita de Bennu, um asteroide primitivo composto por moléculas que deram origem à vida na Terra e que pode apresentar novas informações sobre a história do Sistema Solar.

"Bennu está coberto de material carbônico e princípios orgânicos, as bases construtoras da vida", explicou a cientista-adjunta do projeto Amy Simon durante a transmissão da chegada da nave.

A missão, chamada Osiris-Rex, tem como um dos objetivos principais a extração de uma mostra deste asteroide para enviá-la à Terra, afirmou a agência espacial americana.

Para esse motivo, a nave conta com um dispositivo que propulsará uma cápsula com a amostra e que deverá atravessar a atmosfera de novo até aterrissar entre os Estados norte-americanos Califórnia e Nevada.

"É algo muito emocionante e que nunca fizemos antes", afirmou o cientista instrumental da Osiris-Rex, Dennis Reuter.

Os especialistas da Nasa consideram que este asteroide primitivo se formou em uma colisão cósmica contra um protoplaneta há, aproximadamente, um bilhão de anos.

A nave acompanhará, a partir de agora, o Bennu como se fosse seu satélite para, assim, conhecer como funciona o movimento dos asteroides que viajam pelo Sistema Solar sem uma onda gravitacional definida.

Depois, em 2020, extrairá a amostra, que não chegará à Terra até 2023, calculou a diretora de aeronaves da missão, Sandy Freund.

"Depois de dois anos de viagem e mais de uma década de planejamento e trabalho, estou aqui. Mas a chegada é só o começo", publicou, no Twitter, o perfil da missão em sua conta oficial (@OSIRISREx).

(Fonte: Agência Brasil)

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Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que 23% dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam (jovens nem-nem), na maioria mulheres e de baixa renda, um dos maiores percentuais de jovens nessa situação entre nove países da América Latina e Caribe. Enquanto isso, 49% se dedicam, exclusivamente, ao estudo ou capacitação, 13% só trabalham e 15% trabalham e estudam ao mesmo tempo.

As razões para esse cenário, de acordo com o estudo, são problemas com habilidades cognitivas e socioemocionais, falta de políticas públicas, obrigações familiares com parentes e filhos, entre outros. No mesmo grupo, estão o México, com 25% de jovens que não estudam nem trabalham, e El Salvador, com 24%. No outro extremo, está o Chile, onde apenas 14% dos jovens pesquisados estão nessa situação. A média para a região é de 21% dos jovens, o equivalente a 20 milhões de pessoas, que não estudam nem trabalham.

O estudo “Millennials na América e no Caribe: trabalhar ou estudar?” sobre jovens latino-americanos foi lançado nessa segunda-feira (3), durante um seminário no Ipea, em Brasília. Os dados envolvem mais de 15 mil jovens entre 15 e 24 anos de nove países: Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Haiti, México, Paraguai, Peru e Uruguai.

Nem-nem

De acordo com a pesquisa, embora o termo nem-nem possa induzir à ideia de que os jovens são ociosos e improdutivos, 31% deles estão procurando trabalho, principalmente os homens, e, mais da metade, 64%, dedicam-se a trabalhos de cuidado doméstico e familiar, principalmente as mulheres. “Ou seja, ao contrário das convenções estabelecidas, este estudo comprova que a maioria dos nem-nem não são jovens sem obrigações, e sim realizam outras atividades produtivas”, diz a pesquisa.

Apenas 3% deles não realizam nenhuma dessas tarefas nem têm uma deficiência que os impede de estudar ou trabalhar. No entanto, as taxas são mais altas no Brasil e no Chile, com aproximadamente 10% de jovens aparentemente inativos.

Para a pesquisadora do Ipea Joana Costa, os resultados são bastante otimistas, pois mostra que os jovens não são preguiçosos. “Mas são jovens que têm acesso à educação de baixa qualidade e que, por isso, encontram dificuldade no mercado de trabalhos. De fato, os gestores e as políticas públicas têm que olhar um pouco mais por eles”, alertou.

Políticas públicas

A melhora de serviços e os subsídios para o transporte e uma maior oferta de creches, para que as mulheres possam conciliar trabalho e estudo com os afazeres domésticos, são políticas que podem ser efetivadas até no curto prazo, segundo Joana.

Com base nas informações, os pesquisadores indicam, ainda, a necessidade de investimentos em treinamento e educação e sugerem ações políticas para ajudar os jovens a fazer uma transição bem-sucedida de seus estudos para o mercado de trabalho.

Considerando a incerteza e os níveis de desinformação sobre o mercado de trabalho, para eles [jovens], é essencial fortalecer os sistemas de orientação e informação sobre o trabalho e dar continuidade a políticas destinadas a reduzir as limitações à formação de jovens, com programas como o Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Os programas de transferências condicionadas e bolsas de estudo obtiveram sucesso nos resultados de cobertura”, diz o estudo.

De acordo com o Ipea, o setor privado também pode contribuir para melhorar as competências e a empregabilidade dos jovens, por meio da adesão a programas de jovens aprendizes e incentivo ao desenvolvimento das habilidades socioemocionais requeridas pelos empregadores, como autoconfiança, liderança e trabalho em equipe.

No Brasil, por exemplo, segundo dados apresentados pelo Ipea, há baixa adesão ao programa Jovem Aprendiz. De 2012 a 2015, o número de jovens participantes chegou a 1,3 milhão, entretanto esse é potencial anual de jovens aptos para o programa.

É preciso ainda redobrar os esforços para reduzir mais decisivamente a taxa de gravidez de adolescentes e outros comportamentos de risco fortemente relacionados com o abandono escolar entre as mulheres e uma inserção laboral muito precoce entre os homens.

Conhecimento e habilidades

As oportunidades de acesso à educação, os anos de escolaridade média, o nível socioeconômico e outros elementos, como a paternidade precoce ou o ambiente familiar, são alguns dos principais fatores que influenciam a decisão dos jovens sobre trabalho e estudo, de acordo com a pesquisa. Em todos os países, a prevalência de maternidade ou paternidade precoce é maior entre os jovens fora do sistema educacional e do mercado de trabalho.

A pesquisa traz variáveis menos convencionais, como as informações que os jovens têm sobre o funcionamento do mercado de trabalho, suas aspirações, expectativas e habilidades cognitivas e socioemocionais. Para os pesquisadores, os jovens não dispõem de informações suficientes sobre a remuneração que podem obter em cada nível de escolarização, o que poderia levá-los a tomar decisões erradas sobre o investimento em sua educação. No caso do Haiti e do México, essa fração de jovens com informações tendenciosas pode ultrapassar 40%.

A pesquisa aponta ainda que 40% dos jovens não são capazes de executar cálculos matemáticos muito simples e úteis para o seu dia a dia, e muitos carecem de habilidades técnicas para o novo mercado do trabalho. Mas há também resultados animadores. Os jovens analisados, com exceção dos haitianos, têm muita facilidade de lidar com dispositivos tecnológicos, como também têm altas habilidades socioemocionais. Os jovens da região apresentam altos níveis de autoestima, de autoeficácia, que é a capacidade de se organizar para atingir seus próprios objetivos, e de perseverança.

De acordo com a pesquisa, os atrasos nas habilidades cognitivas são importantes e podem limitar o desempenho profissional dos jovens, assim como a carências de outras características socioemocionais relevantes, como liderança, trabalho em equipe e responsabilidade. Soma-se a isso, o fato de que 70% dos jovens que trabalham são empregados em atividades informais. Entre aqueles que estão dentro do mercado formal, há uma alta rotatividade de mão de obra, o que desmotiva o investimento do empregador em capacitação.

Realidade brasileira

No Brasil, há cerca de 33 milhões de jovens com idade entre 15 e 24 anos, o que corresponde a mais de 17% da população. Segundo a pesquisadora do Ipea Enid Rocha, o país vive um momento de bônus demográfico, quando a população ativa é maior que a população dependente, que são crianças e idosos, além de estar em uma onda jovem, que é o ápice da população jovem.

“É um momento em que os países aproveitam para investir na sua juventude. Devemos voltar a falar das políticas para a juventude, que já foram mais amplas, para não produzir mais desigualdade e para que nosso bônus demográfico não se transforme em um ônus”, disse.

Além das indicações constantes no estudo, Enid também destaca a importância de políticas de saúde específica para jovens com problemas de saúde mental, traumas e depressão.

A pesquisa foi realizada em parceria do Ipea com a Fundación Espacio Público, do Chile, o Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento Internacional (IRDC), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com apoio do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG).

(Fonte: Agência Brasil)

No dia 5 de novembro, o estudante, de 20 anos, do Departamento de Física da Universidade de Brasília (UnB) Rafael Ferreira recebeu a notícia de que tinha sido aprovado em um programa especial do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge, Massachusetts, Estados Unidos. Era um sonho que se tornava realidade.

Veio, no entanto, com a aprovação, a informação de que deveria pagar, para cursar um semestre na instituição, US$ 25.760, o equivalente a, aproximadamente, R$ 100 mil. Sem condições de bancar os estudos, Ferreira lançou uma vaquinha “on-line” para tentar conseguir os recursos até o dia 27 de dezembro.

“Eu sempre sonhei em fazer física, é o curso dos meus sonhos. Sou uma pessoa curiosa, queria entender o universo e tentar melhorar o mundo por meio da ciência. Só que aqui no Brasil, não existe um investimento tão forte nessa área. Sempre corri atrás e lutei para tentar estudar fora”, diz.

Ferreira é dono de um currículo invejável. Foi bolsista no ensino médio, na escola particular Leonardo da Vinci, em Brasília. Foi aprovado em primeiro lugar em física na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e em segundo, no mesmo curso, na Universidade de Brasília, pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS).

O estudante é atualmente voluntário no Amun Kids, que é inspirado no Modelo das Américas das Nações Unidas (Amun), voltado para crianças. “A gente vai em escolas públicas do Distrito Federal para tentar trazer uma mensagem para as crianças de um futuro melhor, de melhores perspectivas de vida. Incentivamos que, por meio dos estudos, elas busquem a realização dos próprios sonhos”, explica. “Conhecimento é algo que ninguém pode tirar de você, por mais que tente, é seu, e você pode usar da melhor maneira possível”.

Ferreira conta que pretende trabalhar com física de partículas. A intenção é, tentar entender o funcionamento do mundo a partir do mais básico. Um exemplo de aplicação o Brasil é o acelerador de partículas Sirius, cuja primeira fase foi recentemente inaugurada. O acelerador é considerado a maior instalação científica do país.

Antes mesmo de ingressar, o estudante diz que já assiste às aulas que são divulgadas “on-line” dos professores de física do MIT. "São praticamente meus professores já, só que eles não me conhecem. Poder ver de perto autores de livro que tenho como referência, tê-los como meus professores, trabalhar com os melhores do mundo, ia ser um sonho realizado”.

Bolsas de estudo

Ferreira diz que não conseguiu nenhuma bolsa de estudos pelo Brasil para cobrir os gastos do curso no exterior. Desde 2011, o país conta com o programa Ciência sem Fronteiras, que tem o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. No entanto, desde 2016, o número de bolsas ofertadas vem sendo reduzido.

Procurado, o MIT diz em nota que não considera as condições financeiras como requisito para a aprovação dos estudantes. “Nós consideramos cada aplicação sem nos basear em critérios financeiros ou condições dos estudantes pagarem a taxa. Apenas selecionamos os estudantes que acreditamos ser melhores para o MIT”.

A instituição possui programas de bolsas de estudo, mas, no caso de Ferreira, como se trata de um intercâmbio, ele diz que não se enquadra em nenhuma das possibilidades de financiamento por parte do MIT.

(Fonte: Agência Brasil)

8

A equipe do Sampaio Corrêa se despediu da Copa Libertadores de Beach-Soccer com vitória e terminou a competição sul-americana na terceira colocação. Na manhã deste domingo (2), o time tricolor confirmou o favoritismo diante do Acassuso (Argentina) e venceu o duelo por 5 a 4.

O triunfo do time maranhense foi construído no primeiro período. Com um início arrasador, o Sampaio Corrêa terminou os 12 primeiros minutos com larga vantagem: 4 a 1. Eudim (2), Rodrigo e Filipe marcaram para a equipe tricolor.

No período seguinte, o Sampaio diminuiu o ritmo e deu espaços para os argentinos, que aproveitaram para criar boas oportunidades de gol. Eudim marcou para a equipe tricolor e manteve o jogo controlado: 5 a 2.

Nos últimos 12 minutos, o Acassuso foi bem mais ofensivo e conseguiu diminuir a vantagem tricolor para 5 a 4. Mas não havia mais tempo para buscar o empate. Melhor para o Sampaio que segurou a vitória e assegurou a terceira colocação na Copa Libertadores de Beach-Soccer.

O capitão Datinha fez questão de enaltecer o grupo após a partida. “Viemos para o Rio de Janeiro para conquistar o título. Esse era nosso objetivo. Infelizmente, saímos na semifinal, nos pênaltis, mas não poderíamos terminar a competição de outra forma que não fosse vencendo e levando esse honroso terceiro lugar para o Maranhão”, disse.

Confira a campanha do Sampaio Corrêa na Libertadores 2018:
1ª rodada: Sampaio Corrêa (BRA) 7 x 0 Hamacas (BOL)
2ª rodada: Sampaio Corrêa (BRA) 14 x 2 Code Iquique (CHI)
3ª rodada: Tito Drago (PER) 4 x 10 Sampaio Corrêa (BRA)
Quartas de final: Sampaio Corrêa (BRA) 7 x 2 Puerta del Lago (PAR)
Semifinal: Sampaio Corrêa (BRA) 6 (2)x(3) 6 Vitória (BRA)
Disputa Terceiro Lugar: Sampaio Corrêa (BRA) x Acassuso (ARG)

Artilharia:
Filipe – 11 gols
Eudin – 8 gols
Ze Lucas – 7 gols
Bruno Xavier – 6 gols
Rodrigo – 6 gols
Serginho – 4 gols
Edinho – 2 gols
Paulinho – 2 gols
Datinha – 2 gols
Jefinho – 1 gol

Gols marcados: 49
Gols sofridos: 18

(Fonte: Assessoria de comunicação)

7

Com o objetivo de aproximar as formas de ingresso no ensino superior de estudantes com características regionais e culturais, a Unicamp aplica, neste domingo (2), o primeiro vestibular indígena da história da instituição. As mais de 70 vagas de 34 cursos diferentes serão disputadas por 610 inscritos. Para diminuir o número de ausências devido à dificuldade de deslocamento dos candidatos de diversas etnias, as provas ocorrerão em cinco cidades: Campinas (SP), Dourados (MS), Manaus (AM), Recife (PE) e São Gabriel da Cachoeira (AM). Esta é a primeira vez que uma universidade pública oferece vestibular em São Gabriel da Cachoeira, que fica a 850 quilômetros de Manaus.

As provas começam a ser aplicadas às 13h. Serão 50 questões de múltipla escolha, além da redação, para os futuros enfermeiros, administradores, farmacêuticos, engenheiros, geógrafos e arquitetos. De acordo com a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest), o curso com maior concorrência é enfermagem, com 95,5 candidatos por vaga, seguido por farmácia, com 23,5 candidatos/vaga. A escolha dos cursos foi feita após consultas a líderes de comunidades indígenas para se descobrir o maior interesse da população.

"O número de candidatos inscritos surpreendeu por suas características regionais, com destaque para a expressiva presença dos estudantes de São Gabriel da Cachoeira e pelos interesses que os candidatos demonstraram nos cursos oferecidos pela Unicamp", destaca o coordenador-executivo da Comvest, José Alves de Freitas Neto.

A escolha dos locais das provas foi definida com base em experiências de outros vestibulares indígenas, como o da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde as provas já são aplicadas há 11 edições e o índice de abstenção atinge 40% em algumas cidades. Para participar da seleção, os indígenas precisam comprovar que pertencem a alguma etnia, apresentando declaração de três lideranças, do órgão regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) e justificativa sobre o vínculo com a comunidade. Dos 823 estudantes que se candidataram para o vestibular, 610 tiveram a inscrições homologadas.

Para a recepção dos indígenas, está sendo preparada uma programação específica em fevereiro de 2019. Além de um “tour” para conhecimento da universidade, estão sendo preparadas atividades de adaptação e apresentação dos projetos de apoio à permanência. Segundo a Unicamp, os futuros universitários poderão se candidatar a bolsas de auxílio social para trabalharem em projetos interdisciplinares, bolsas-alimentação e auxílio-moradia.

(Fonte: Agência Brasil)