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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou, nesta segunda-feira (13), o fato de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não ter editado uma resolução específica para tratar das notícias falsas (“fake news”) nas eleições deste ano. Para Marco Aurélio, que é ministro substituto do TSE, uma resolução do tipo poderia ser interpretada como censura prévia de conteúdo, o que não seria permitido pela Constituição.

“Felizmente”, uma norma sobre “fake news” não foi aprovada, afirmou o ministro.

“As ideias são incontroláveis. O que nós precisamos é, posteriormente, diante de uma mentira intencional – e não me refiro ao erro, e sim a uma inverdade – ter as consequências jurídicas. Mas, 'a priori', qualquer regulamentação soaria como censura”, disse Marco Aurélio, que, nesta manhã, participou de um seminário sobre democracia e eleições em uma universidade particular de Brasília.
Ele ressaltou a importância da imprensa profissional para esclarecer a população sobre informações falsas divulgadas como verdadeiras.

O ministro do TSE Tarcísio Vieira também participou do evento e comentou as “fake news”. Vieira afirmou que integrantes do Federal Bureau of Investigation (FBI) dos Estados Unidos, que visitaram o TSE, disseram não ter dúvidas de que as eleições norte-americanas foram manipuladas com informações falsas disseminadas em redes sociais.

Vieira destacou o enorme desafio das “fake news” para a Justiça Eleitoral, mas não detalhou como o TSE lidará com o tema durante as eleições. Hoje, o assunto é abordado dentro da resolução sobre propaganda eleitoral, que prevê a retirada de conteúdo e multa em caso de divulgação de notícias falsas.

Um grupo de trabalho sobre o assunto, formado no TSE, chegou a discutir a minuta de uma resolução específica para regulamentar o tema das “fake News” para as eleições deste ano, mas o documento nunca chegou a ser votado pelos ministros da Corte Eleitoral.

(Fonte: Agência Brasil)

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Na semana em que o Brasil recebeu o mais importante evento mundial da matemática, o Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018, na sigla em inglês), com a entrega dos principais prêmios da área e da Medalha Fields, considerada o "Prêmio Nobel” da matemática, um grupo de 220 estudantes brasileiros cruzava o globo terrestre em direção a Bangcoc, na Tailândia, para representar o país na “Asia International Mathematical Olympiad” (Aimo).

Segundo a Rede do Programa de Olimpíadas de Conhecimento (POC), 110 estudantes brasileiros foram premiados na Aimo, a maior competição internacional de matemática, que reúne 2 mil estudantes do ensino fundamental e médio de 14 países. Os colégios são convidados a participar de acordo com o resultado na Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras, a edição brasileira da “Mathématiques Sans Frontières”, criada na França em 1989.

No Rio de Janeiro, uma delegação se destacou: a do Colégio Pedro II, uma instituição pública federal. Foram 29 estudantes de 13 a 18 anos, todos premiados, dos “campi” Centro, Humaitá II, São Cristóvão III e Tijuca II, que trouxeram na bagagem oito menções de honra ao mérito, 14 medalhas de bronze, cinco de prata e duas de ouro, entre as três conseguidas pelo Brasil. A melhor prova entre os brasileiros foi de Marlon Fagundes Pereira Júnior, do “campus” Tijuca II, que ganhou o prêmio “Star of Brazil”. O grupo de estudantes e de professores da instituição retornou na quarta-feira (8) ao Brasil.

Oportunidade

Em entrevista à Agência Brasil, alunos e professores disseram que foi uma experiência única e que as premiações superaram muito a expectativa. Eles citaram dificuldades, como a ansiedade, a dificuldade com o idioma, já que a prova foi em inglês, e a falta de esperança de bons resultados.

Aos 14 anos, Marlon, do 9º ano, já tinha ido para a Índia, no ano passado, participar de uma competição de matemática, mas não obteve o ótimo resultado alcançado agora. “Essas viagens, além de estudos, também servem pra gente aprender mais sobre a cultura, especialmente no caso dos países da Ásia, e são uma experiência que podemos levar para toda a vida”, diz Marlon, que pensa em seguir carreira na pesquisa em matemática. “Todo mundo que queira seguir a carreira de matemática, que vá em frente, porque é uma área muito bonita. É preciso não ver a matemática como um bicho de sete cabeças, mas como algo com que você pode se divertir”.

Sobre o prêmio pela melhor pontuação do país, o jovem afirma que não esperava nem ganhar medalha. “Eu dizia para um amigo, ‘acho que não vou ganhar nada, porque há muita gente que se preparou a vida toda para essa olimpíada’. Nessa hora, apareceu meu nome no telão e saí correndo, com o professor atrás com a bandeira. Foi uma grande surpresa, uma mistura de confusão e felicidade, serve como grande estímulo”.

Marina Sargineto Jucá, do 2º ano da Tijuca, levou um trabalho em grupo e trouxe o bronze da Tailândia. “A competição tem duas horas, em inglês, toda discursiva. A prova é um nível acima. O inglês acrescenta mais um desafio, porque, além da matemática e do tempo, há o inglês e o nervosismo atrapalham. Ir em grupo ajuda na confiança, a gente estudou em grupo também, fazendo as provas antigas.

Segundo Thamires Nascimento Monteiro, do 1º ano de São Cristóvão, a turma não estava com esperança de ter bons resultados na prova. “A gente acreditava que não ia passar, porque todo mundo sabe que os asiáticos estudam bastante, são muito focados, estávamos com muito medo. Depois da prova a gente achava que não tinha ido muito bem, mas, quando o resultado saiu, vimos que foi o contrário do que imaginávamos”.

Olimpíadas de conhecimento

A trajetória desses estudantes até a Aimo passa pelas olimpíadas de conhecimento, principalmente a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), a Canguru e a Matemática sem Fronteiras. A coordenadora-geral do Departamento de Matemática do Colégio Pedro II, Maria Helena Baccar, explica que todos os “campi” são estimulados a participar de todas as olimpíadas possíveis.

“Em cada ‘campi’ temos um ou dois professores responsáveis por cuidar disso. É um trabalho muito grande e dura o ano todo. Obmep, Omerj, Canguru, Matemática Sem Fronteiras, que organiza essa internacional, a OBM, que está dentro da Obmep, tem a Tubarão e da Unicamp, a Omif, dos institutos federais para os ‘campi’ que têm ensino médio integrado ao técnico”.

Lavínia Ponso e Vasconcelos, do 2º ano de Humaitá, diz que a medalha de bronze fez com que acredite que a matemática é um caminho a ser seguido profissionalmente. “O significado disso para mim é imenso. Me inspirei muito com essa medalha, essa viagem, essa olímpiada, a acreditar que vale a pena”.

Outro ouro da turma, Francisco José Martins de Lima, do 3º ano de São Cristóvão, participa de olimpíadas de matemática e coleciona medalhas desde 2013. “A Obmep me despertou mais para ver o quanto a matemática é incrível. Quando ganhei a medalha da Obmep, vi esse mundo se abrindo e, agora, cheguei a um nível que jamais esperava alcançar”, afirma ele, que teve na viagem a Bangcoc sua primeira experiência internacional. Francisco diz que gostaria de voltar para o colégio como professor de matemática.

Responsável pelo Programa de Iniciação Científica em matemática no “campus” Centro, Josimar Silva destaca que, em 25 anos de carreira, é possível notar a contribuição que as olimpíadas trazem para os alunos e para a quebra do estigma que a matemática tem.

“A gente vai conseguir reverter essa coisa de a matemática ser uma disciplina chata, dura, ruim, e tentar trazer o caráter lúdico que a matéria tem naturalmente. Matemática é um barato e a gente acredita que, com isso, essa coisa vai reverberar e a gente acabará divulgando a matemática mais bacana, mais prazerosa, mais lúdica mesmo”.

A coordenadora das olimpíadas no “campus” Centro, Ana Patrícia Trajano de Souza, lembra que, além de despertar o interesse para as matérias, as competições conectam mais os jovens à escola. “Alguns vão ser depois monitores, acabam se integrando também a outras coisas no colégio, passam a ser referência dentro da sala, os colegas se juntam, pedem mais ajuda, porque, às vezes, o diálogo com outros alunos ajuda”.

Luiza Costa Pacheco, do 3º ano da Tijuca, prata na Aimo, diz que os colegas achavam “surreal” alguém gostar de matemática. “Eu tenho ajudado e, depois que eles aprendem, percebem que dá pra entender matemática e se tiver um esforço, é até tranquilo. Pararam de ver a matéria como algo estranho”.

Thales Araújo de França, do 3º ano do Centro, só se arrepende de não ter começado antes a participar das olimpíadas, já que fez a primeira prova em 2016, ganhando um bronze na Obmep. “Ganhei medalha de prata agora, queria fazer a Aimo de novo no ano que vem, mas o 3º ano bateu à porta, então essa coisa de chegar mais tarde na matemática complicou agora. Mas tudo bem, a faculdade está aí, pretendo fazer engenharia mecânica ou matemática. Vou aproveitar as olimpíadas que ainda vão ocorrer, como a Unicamp, Obmep, Omerj, e vamos ver no que vai dar”.

Ensino público

A professora Maria Helena explica que o colégio garantiu a verba para a viagem dos estudantes e o departamento oferece aulas preparatórias. “A aula que a gente dá já é uma preparação, mas para os alunos que têm interesse, também fornecemos aulas preparatórias, dependendo do “campus”. Estamos dando condições para os alunos, com aquela educação pública que a gente acredita ser de qualidade”.

Para o professor Josimar, há 15 anos no Pedro II, é importante ver oportunidades como a viagem à Tailândia como um investimento em educação, e não um gasto para o erário. “O investimento que é feito, muitas vezes é visto como custo, mas, na verdade, é um investimento, e a gente não consegue dimensionar o valor disso. Porque o impacto que vai causar nas crianças que estão vendo tudo isso acontecer, a maneira como vão olhar o ensino da matemática, como esses jovens que estão aqui agora vão lidar com o ensino dos seus filhos, isso não tem como calcular”.

O professor Luís Amorim Duarte, da Tijuca, explica que vários projetos são criados por vontade e persistência do próprio corpo docente. “Existem aptidões, as pessoas se envolvem mais com áreas afins. Você poder oferecer a cada um, que vai se tornar um cidadão, que quer estudar matemática a fundo, ou estudar mais ciências sociais, isso é importante. A gente tem a oportunidade de sair um pouco do currículo básico”.

O professor Wallace Salgueiro, da Tijuca, diz que os bons resultados dos estudantes estimulam também os docentes a continuar com os projetos. “A gente fica extremamente estimulado, tanto que, no próximo ano, vamos ter três professores dando aulas de aprofundamento para olimpíadas, hoje é só um”.

De acordo com ele, outras disciplinas também começaram a incentivar os estudantes a participar das olimpíadas, como ciências, química, física, história, filosofia, levando a um ciclo virtuoso que estimula o aprendizado no ensino público. “De fato, é importante mostrar que o ensino público no Brasil tem ótimas referências. A gente mostra que é possível, é a prova cabal de que tem solução sim o ensino público de qualidade para o país”.

Maria Luisa Mendes, do 8º ano do Centro, diz que começou a fazer as olimpíadas com o objetivo de treinar para uma seleção para outra escola. “Eu ficava muito nervosa ao fazer prova. Minha mãe sugeriu que eu fizesse para treinar. Vi que foi dando frutos, que ia passando de fase mesmo sem estudar, então pensei ‘talvez eu deva continuar fazendo isso’.

Veja a lista dos estudantes do Colégio Pedro II na Aimo:
“Campus” Centro:

• Daniel Iorio Alves (honra ao mérito)
• Gustavo Santos Gonçalves (prata)
• Lucas de Melo Brito (bronze)
• Maria Eduarda Pureza Guimarães (honra ao mérito)
• Maria Luiza Imenes Nobre de Almeida (honra ao mérito)
• Mariana Paixão Batista (honra ao mérito)
• Sophia Lay (prata)
• Thales Araújo de França (prata)

“Campus” Humaitá II:
• Ernesto Rui Alpes Gurgel do Amaral (bronze)
• João Vitor Leal de Souza (bronze)
• Lavínia Ponso e Vasconcelos (bronze)
• Lucas Rodrigues de Miranda (bronze)
• Pedro Miguel Moraes Vilella da Costa Braga Santiago (honra ao mérito)
• Tárik Haddad (honra ao mérito)
• Yan Gabriel Inagaki de Souza (bronze)

“Campu”s São Cristóvão III:
• Aline Alvarenga Sanches (prata)
• Ana Clara de Oliveira Campos (bronze)
• Davi Silvério Mascarenhas (bronze)
• Francisco José Martins de Lima (ouro)
• Ícaro Gabriel Moura Dias (honra ao mérito)
• Lucas de Lyra Monteiro (bronze)
• Thamires Nascimento S. Monteiro (bronze)

“Campus” Tijuca II:
• Carlos Eduardo Farias da Costa (bronze)
• Felipe de Faria Teixeira (bronze)
• Guilherme Scorza da Silva (bronze)
• Luiza Costa Pacheco (prata)
• Marina Sangineto Jucá (bronze)
• Marlon Fagundes Pereira Júnior (ouro, melhor prova do Brasil, prêmio Star of Brazil)
• Polyana Ferreira Freire (honra ao mérito)

(Fonte: Agência Brasil)

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O lançamento da sonda solar Parker, a primeira astronave que transitará pela coroa do Sol, foi adiado deste sábado (11) para amanhã (12), passando para três os lançamentos suspensos na base do Cabo Canaveral (Flórida).

A missão, que pretende ajudar a esclarecer os mistérios escondidos pelo Sol e está prevista para chegar em novembro, agora depende da nova data de lançamento.

O foguete Delta IV Heavy da companhia United Launch Alliance tinha previsão inicial de decolagem às 3h33 (hora local, 4h33 de Brasília) da base aérea de Cabo Canaveral da Agência Aeroespacial dos EUA (Nasa, na sigla em inglês) com a sonda a bordo e, após dois atrasos, foi cancelado por motivos técnicos.

Com previsões meteorológicas favoráveis de 90% e, após ter resolvido os problemas que tinham feito mudar as datas de lançamento duas vezes, a Nasa programou para hoje o início desta missão, considerada "histórica", e tentará novamente fazer o lançamento amanhã.

A sonda recolherá informação mais perto do Sol do que jamais foi feito por uma astronave até agora e permitirá descobrir porque a atmosfera do astro rei está a mais de 1 milhão de graus Celsius de temperatura, enquanto a própria superfície solar está a 6 mil graus.

Após anos de pesquisas, a equipe de cientistas descobriu uma forma de fazer com que a sonda resista a um calor equivalente a 500 vezes o que experimentamos na Terra e, assim, realizar observações “in situ”.

Trata-se de um escudo térmico que suportará temperaturas de 1.400 graus e manterá os instrumentos do interior da aeronave a uma temperatura de 30°C.

A sonda tem dimensões pequenas, com 65 quilos e três metros de altura, e chegará a uma distância de 6 milhões de quilômetros do Sol, o que equivaleria a quatro centímetros da estrela se a Terra estivesse a um metro dela.

Além disso, a sonda alcançará os 700 mil quilômetros por hora, a velocidade mais alta até agora em comparação com qualquer outra nave já construída pelo homem, que equivale a viajar entre Nova York e Tóquio em um minuto e que permitirá que a sonda consiga alcançar o Sol em novembro.

A sonda, que fará 24 órbitas ao redor do Sol e se aproximará progressivamente do astro com a ajuda da gravidade do planeta Vênus, chegará a seu ponto mais próximo da estrela em 2025, quando poderá recolher informações mais valiosas.

A sonda tem custo de US$ 1,5 bilhão e levará pela primeira vez o nome de uma pessoa viva, o físico americano Eugene Parker, de 91 anos, que desenvolveu nos anos 1950 a teoria dos ventos solares.

(Fonte: Agência Brasil)

Ter um diploma de curso superior não é garantia de emprego, mas coloca o trabalhador em vantagem salarial cada vez maior. Um trabalhador com ensino superior completo recebe, em média, 5,7 vezes o rendimento de um brasileiro com até um ano de estudo. O aumento dessa disparidade é mais um dos efeitos perversos provocados pela crise econômica: os brasileiros que foram para a escola por menos tempo têm sido os mais prejudicados pela piora no mercado de trabalho.

Atualmente, um trabalhador com ensino superior completo tem um rendimento médio de R$ 4.911,66, enquanto um brasileiro com até um ano de estudo ganha R$ 859,81. A diferença entre os rendimentos dos dois grupos, de 471%, é maior do que foi no ano passado, de 443%. Mas já foi ainda pior: em 2012, os mais escolarizados ganhavam, em média, quase 500% mais que os que tinham até um ano de estudo.

E não piorou só para quem tem pouco estudo: para os brasileiros com ensino médio completo, o diferencial neste ano em relação a quem tem o superior completo chegou a 169%. É a diferença mais elevada desde 2012.

A pesquisa

Os dados constam em um estudo feito pelo pesquisador Sergio Firpo, professor do Insper. Desde o fim dos anos 90 e, sobretudo ao longo do início dessa década, a economia brasileira conseguiu diminuir a disparidade de salário entre os diferentes níveis de escolaridade, o que foi fundamental para a redução da desigualdade, por exemplo.

"Em algumas faixas de escolaridade estamos observando uma volta da diferença salarial para o patamar observado em 2012", afirma Firpo. Os números da pesquisa foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e tiveram como base o rendimento mensal habitual do trabalho principal de brasileiros com mais de 14 anos.

"Há uma piora do quadro, embora ela seja lenta. Mas é importante lembrar que esse diferencial já foi maior, sobretudo nos anos 90 e no início dos anos 2000", afirma Firpo.

Sem emprego, bico vira opção

Parte da piora pode ser colocada na conta do crescimento da informalidade no mercado de trabalho, onde a remuneração em geral é menor do que no mercado formal.

Caso de Daniele Feitosa da Silva, 30 anos, demitida de uma confecção têxtil há dois anos, que concluiu o ensino médio e tem enfrentado dificuldade para se recolocar. Desde que foi dispensada, não conseguiu emprego formal. A renda mensal de R$ 1,2 mil caiu para R$ 500 graças aos bicos que consegue fazer em trabalhos de limpeza. Nas últimas semanas, passou a procurar emprego como atendente e caixa de supermercado.

Com três filhos, Daniele tem sido sustentada pelo marido, que trabalha como tatuador, e com a renda da sogra. "Em casa, cortamos bastante coisa: o passeio das crianças, o gasto com roupas e o supermercado. Já são dois anos desempregadas e sem muita perspectiva", afirma.

Assim como Daniele, os trabalhadores de baixa qualificação que não conseguem recolocar-se no mercado de trabalho têm optado pelo tradicional bico para reforçar a renda mensal.

Tatiane de Amorim, de 34 anos, está sem emprego desde 2017. O último trabalho foi como operadora de caixa. Com dois filhos, a renda da casa está sendo garantida pelo marido, que trabalha como motorista de ônibus. Para ajudar no orçamento doméstico, ela tem trabalhado como manicure. "Mas muitas pessoas deixaram de procurar manicures para economizar. As pessoas dão preferências para outros gastos", diz Tatiane.

Na plataforma digital Bicos, que se propõe a fazer a conexão entre os que precisam de trabalho e aqueles que procuram, a maior parte do cadastro de quem procura pela renda extra é de mulheres de baixa escolaridade.

"A procura maior é por trabalhos que exigem pouca qualificação, sem a necessidade de um curso específico. Há uma grande procura por diaristas e garçons", afirma a gerente de produtos de Bicos, Priscilla Comitto.

Ocupação despenca para os menos escolarizados

Com a recessão e a lenta saída da crise econômica, os trabalhadores com menos escolarização foram os mais prejudicados pelo fechamento de postos de trabalho. No primeiro trimestre deste ano, a ocupação para os trabalhadores sem instrução ou com menos de um ano de ensino recuou 19,9% na comparação com igual período de 2017.

Entre os brasileiros que concluíram o ensino médio, a ocupação cresceu 2% neste ano e, para os trabalhadores com ensino superior, o avanço foi de 5,3%.

"Durante a crise de 2015 e 2016, houve uma perda forte de vagas nas pessoas com menor escolaridade. Elas acabaram sendo mais prejudicadas", afirma a economista e sócia da Tendências Consultoria Integrada, Alessandra Ribeiro.

Além de enfrentar um mercado de trabalho mais restrito ou que cresce num ritmo mais fraco, os trabalhadores menos escolarizados ainda viram a concorrência aumentar. Nos últimos anos, os brasileiros estão passando mais tempo na escola - em média, 9,1 anos - e, portanto, hoje há mais trabalhadores com alguma qualificação melhor para um mercado reduzido.

"O ensino médio se popularizou muito. Então, a oferta de pessoas com esse nível de escolaridade tem mais concorrência para trabalho, enquanto a demanda diminuiu", afirma o diretor da FGV Social, Marcelo Neri.

Os dados da última Pnad sobre educação revelaram, por exemplo, que a quantidade de brasileiros com mais de 25 anos e que concluiu ensino médio era de 26,3%. A fatia de brasileiros com ensino superior é de 15,3%, enquanto a quantidade de brasileiros sem instrução ou com menos de um ano de estudo ficou em 11,2%.

(Fonte: Portal Globo.com)

Sábado (11) é dia da Região do Médio Mearim receber de braços abertos o deputado federal Juscelino Filho (DEM). Com o projeto político de se reeleger para mais um mandato na Câmara dos Deputados, o presidente estadual do DEM lançará sua candidatura em um grande evento na cidade de Pedreiras, com a participação das principais lideranças da região. O encontro está marcado para as 17h, no Global Eventos.

Em seu primeiro mandato, Juscelino Filho se destacou por levar benefícios para a Região do Médio Mearim. Por esse motivo, o lançamento deste sábado reunirá amigos, companheiros, aliados, militantes e correligionários dos municípios de Alto Alegre do Maranhão, Bernardo Mearim, Gonçalves Dias, Igarapé Grande, Lago dos Rodrigues, Lima Campos, Pedreiras, Santo Antônio dos Lopes, São Luís Gonzaga, São Raimundo do Doca Bezerra e Trizidela do Vale.

“Eu não poderia deixar de vir ao Médio Mearim para lançar minha candidatura à reeleição a deputado federal. A população dos municípios daqui reconhecem o trabalho que estamos fazendo em nosso mandato. Conseguimos inúmeros benefícios para essa região e, nada mais justo do que agradecer toda a confiança depositada pelas pessoas ao nosso projeto político”, afirmou Juscelino Filho.

Antes da realização deste evento em Pedreiras, o democrata já havia promovido outros dois lançamentos de sua candidatura nas regiões do Vale do Pindaré/Baixada e Centro Maranhense. O primeiro deles ocorreu em Santa Inês, enquanto que o seguinte foi realizado em Grajaú.

“Vamos realizar este lançamento em Pedreiras, mas todo mundo da Região do Médio Mearim está convidado. Será um grande dia para colocarmos o nosso nome à população, que tem demonstrado estar ao nosso lado nessa caminhada”, concluiu o deputado.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Leia:

“A Infraero prometeu instalar o sistema de ar-condicionado central do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de São Luís”.

Existe, sim, diferença entre “ar-condicionado” (com hífen) e “ar condicionado” (sem hífen).

A grafia com hífen designa o aparelho também chamado de “condicionador de ar”. Trata-se, nesse caso, de um substantivo composto, portanto grafado com hífen.

Assim: “Pediu a ela que desligasse o ar-condicionado” (aparelho).

Sem o hífen, temos uma locução que designa o ar resfriado ou aquecido por meio do condicionador de ar.

Assim: “O ar condicionado resseca a pele”.

Se a construção for “aparelho de ar condicionado” ou “sistema de ar condicionado”, não se usa o hífen.

Veja o texto corrigido:

A Infraero prometeu instalar o sistema de ar condicionado central do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de São Luís.

Acrescentando...
Manual de Redação e Estilo – jornal O Estado de S.Paulo
Ar condicionado, ar-condicionado
Sem hífen, é o próprio ar: O ar condicionado lhe faz mal. Com hífen, designa o aparelho: Comprou um ar-condicionado. Plural: ares-condicionados.

Ar refrigerado, ar-refrigerado
Sem hífen, é o próprio ar: O ar refrigerado lhe faz mal. Com hífen, é o aparelho: Mandou consertar o ar-refrigerado. Plural: ares-refrigerados.

Corrija-se! de A a Z – Luiz Antonio Sacconi
ar-condicionado e ar condicionado – qual a diferença?
ar-condicionado é o aparelho ou sistema que controla a umidade e a temperatura do ambiente, é o condicionador de ar: ar-condicionado importado, conserto do ar-condicionado; Tem como plural ares-condicionados.

Ar condicionado é o ar que sai do ar-condicionado ou do condicionador de ar e pode ser quente ou frio: Qualquer ar condicionado me faz mal. Sair dos 35 graus da rua e entrar no ar condicionado do escritório me foi fatal para  pegar o resfriado.

Manual de Redação e Estilo - Fundação Assis Chateaubriand (por Dad Squarisi)
Ar-condicionado / ar condicionado
Com hífen, é o aparelho. Sem hífen, o ar fresquinho.

Os 300 erros mais comuns da língua portuguesa – Eduardo Martins
O “ar-condicionado” estava gelado.
Ar-condicionado, com hífen, é o aparelho:
Mandou consertar o ar-condicionado.
Comprou um ar-condicionado para a sala.

Sem hífen, é o próprio ar:
O ar condicionado estava gelado.
Trocou o aparelho de ar condicionado.

Dicionário de Erros Correntes da Língua Portuguesa- João Bosco Medeiros e Adilson Gobbes
Ar-condicionado
Aparelho. Plural: ares-condicionados. Ocorre aqui metonímia; em vez de: Quebrou o aparelho de condicionamento de ar da sala, diz-se: Quebrou o ar-condicionado da sala. O próprio ar, no entanto, se diz ar condicionado.

Tira-dúvidas da língua portuguesa – Antônio Mesquita
Ar-condicionado/Ares-condicionados
Ar condicionado
O primeiro (com hífen) indica o aparelho ou sistema que condiciona o ar; o segundo (sem hífen), o ar que sai do aparelho. No plural, as duas palavras são flexionadas.

Dicionário “Caldas Aulete”
Ar-condicionado (ar-con.di.ci:o.na.do)
sm.
1 Tec. Aparelho que se destina a regular a temperatura e a umidade de ambientes fechados. 2 Aparelho que se destina a resfriar a temperatura de ambientes fechados; condicionador de ar; AR-REFRIGERADO. [Pl.: ares-condicionados.] [Cf.: ar condicionado, no verbete ar.]

Ar condicionado
1 Ar ambiente resfriado, ou aquecido, ou umidificado de acordo com certa regulagem, em aparelhagem a isso destinada. Cf.: ar-condicionado.]

Dicionário “Aurélio”
ar-condicionado
Substantivo masculino.
1. V. condicionador de ar: O ar-condicionado da sala está defeituoso. [Pl.: ares-condicionados. Cf. ar condicionado.]

Volp – 5ª Edição (2009)
ar-condicionado s.m.; pl. ares-condicionados

Está aberto o prazo de renovação da participação no programa de financiamento estudantil (Fies) para contratos celebrados até dezembro de 2017. A manutenção do benefício deve ser registrada no sistema do Ministério da Educação até o dia 31 de outubro deste ano.

O Fies é o programa de financiamento estudantil voltado a instituições de ensino particulares. Ele oferece empréstimos a alunos que desejam ingressar em cursos nessas universidades e faculdades, com percentuais variando a partir da renda dos candidatos e de outras variáveis. Para este ano, as regras do programa foram alteradas.

A renovação vale para quem está nas regras vigentes até 2017. Ela deve ser feita pelas Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) de cada instituição de ensino. Os alunos devem acompanhar esse processo por meio do sistema do MEC para verificar se o pedido foi encaminhado, se os dados estão corretos e para validar as informações.

O prazo para a confirmação é de até 20 dias após o registro da renovação no sistema. Concluído o processo, o estudante pode retirar um certificado atestando sua situação regular na comissão. Se for encontrado algum problema, será preciso procurar a Comissão de Acompanhamento para que solicitar a correção.

Caso o aluno decida ou precise mudar as condições de financiamento, como a quantidade ou os valores das parcelas, precisa levar a documentação do contrato ao banco operador do empréstimo. Neste caso, o prazo é menor e se encerra no dia 30 de setembro.

(Fonte: Agência Brasil)

Natural de uma família de pequenos agricultores da zona rural no entorno do Distrito Federal, Josemar Filho, 23 anos, é um exemplo de amor aos estudos e à pesquisa. Recentemente, foi aprovado em primeiro lugar no doutorado em ciência dos alimentos pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), uma das mais conceituadas do país. Vitória que ele atribui, principalmente, ao incentivo dos professores. Josemar é o convidado da edição desta quinta (9), do programa “Educação no Ar”, produzido pela TV MEC e transmitido pela NBR.

Neste sábado, 11 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Estudante, data em que pessoas como Josemar, ou Zeca, tal qual é conhecido entre os amigos, reforçam a importância de um direito essencial ao cidadão, que é o direito ao conhecimento.

“Eu nem acreditava que seria capaz de produzir este tipo de conhecimento, de pesquisa”, observa Josemar. “Minha área de estudo está dentro da ciência e tecnologia de alimentos. Tenho trabalhado com a parte de embalagens comestíveis e biodegradáveis de alimentos, principalmente filmes e revestimentos biodegradáveis para alimentos em geral, conservação pós-colheita de frutas, revestimentos comestíveis para tentar ampliar a conservação dessas frutas durante a colheita e reduzir as perdas”, descreve, orgulhoso, os projetos que desenvolve.

O Dia do Estudante é celebrado desde 1927, quando, por ocasião da comemoração dos cem anos das duas primeiras faculdades de direito do país – a de Olinda, em Pernambuco, e a do Largo de São Francisco, em São Paulo – o jurista Celso Gand Ley sugeriu a data. Exatos dez anos depois, em 11 de agosto de 1937, era criada a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Hoje, aluno de doutorado, Josemar quer seguir carreira acadêmica, pois vê na profissão o desafio de despertar em outros jovens o amor pelos estudos. Ele estudou toda a vida em escola pública, fez o curso técnico em agroindústria e o curso superior de tecnologia em agroindústria no Instituto Federal de Brasília e mestrado em agroquímica no Instituto Federal Goiano.

“Os professores sempre nos motivaram a criar, a buscar soluções para problemas e o ensino era muito baseado nisso”, recorda ele. “Eu também tive oportunidade de trabalhar com pesquisa, pude já de início quando ingressei no curso técnico, ser bolsista de iniciação cientifica. Foi onde tudo começou. Foi um mundo novo. Uma sementinha plantada no início e aquela curiosidade se estendeu. Se hoje eu desenvolvo pesquisa na área de ciência de alimentos foi incentivo das minhas professoras da graduação, que eram engenheiras de alimentos e despertaram o interesse por esta área”.

De outro lado, a criação que teve na zona rural e o convívio, desde pequeno, com a agricultura e a pecuária também motivaram o estudante a buscar mais conhecimento sobre o assunto. “Meu primeiro projeto de iniciação científica foi voltado para produção leiteira. O diagnóstico da cadeia produtiva de leite. Meu pai e meus avós eram produtores de leite. E isso me incentivou a fazer esta pesquisa”, lembra. Josemar confessa que quando saiu de casa para fazer a graduação os pais acharam que pouco depois ele voltaria. Josemar, porém, não quis parar mais de estudar. Dos pais, continuou a receber apoio, com a certeza de que estava no caminho certo.

Aos jovens que, como ele, vivem na zona rural e nutrem o desejo de estudar, buscar uma formação superior e uma pós-graduação, Josemar dá o incentivo. “É preciso acreditar e pensar um pouco fora da caixa. Muitas vezes a gente ouve as pessoas dizendo que não dá certo, que não vamos conseguir porque talvez elas não conseguiram ou não tenham tido coragem de buscar algo fora da realidade onde viviam. Mas a gente tem que tentar e é possível sim”, acrescenta. Para o futuro, Josemar Filho sonha em ser professor de Instituto Federal, mais exatamente do IF-Brasília. Quer retribuir o ensino que recebeu, transmitindo conhecimento a outros estudantes.

(Fonte: MEC)

Nesta sexta-feira (10), o deputado federal Juscelino Filho (DEM) realizará mais um evento de lançamento de sua candidatura à reeleição. Desta vez, o ato ocorrerá na cidade de Grajaú com a presença de lideranças políticas do município e região. O encontro está marcado para começar às 18h, na AABB.

O objetivo do lançamento é oficializar, na região, o nome do presidente estadual do DEM na disputa eleitoral deste ano. Além disso, é uma oportunidade de debater, com a população, benefícios e melhorias para toda a Região Central do Estado.

“Será um evento muito importante. Será um grande dia para colocarmos o nosso nome para a população, que reconhece o trabalho que estamos fazendo neste mandato e confia na nossa palavra. Estamos na fase de identificação das principais demandas do povo da cidade e dos povoados, para que eu possa – em parceria com as prefeituras – buscar os investimentos exigidos para melhorar a vida das pessoas”, afirmou Juscelino.

Este será o segundo evento de lançamento promovido pelo deputado federal. No fim de semana passado, o democrata já havia realizado atividade semelhante na cidade de Santa Inês, na Região de Pindaré, com a presença de milhares de pessoas.

Os prefeitos Vianey Bringel (Santa Inês), Dulcinha (Satubinha), Rodrigo Oliveira (Olho d’Água das Cunhãs), Maninho (Alto Alegre), Chico Eduardo (Brejo de Areia), Antônio França (Pedreiras), Alexandre Lavepel (Conceição do Lago-Açu), Camyla Jansen (Cajari), Erlânio Xavier (Igarapé Grande) e Luanna Bringel (Vitorino Freire) foram algumas das lideranças políticas que participaram do encontro na cidade de Santa Inês.

Pedreiras

No sábado (11), haverá outro grande evento de lançamento de candidatura do deputado Juscelino Filho destinado à Região do Médio Mearim. A cidade de Pedreiras será o palco do ato, que reunirá amigos, companheiros, aliados, militantes e correligionários de vários municípios dessa região do Estado do Maranhão. O encontro vai ocorrer no Global Eventos, a partir das 17h.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Ansiedade, desânimo, insônia, sensação de desamparo, desespero, falta de esperança, sentimento de solidão. Oito em cada dez estudantes de graduação relataram que já tiveram algum desses problemas emocionais, segundo levantamento feito, em todas as regiões do país, pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Outras questões apresentadas pelos jovens foram sensação de desatenção, desorientação, confusão mental, tristeza permanente, além de timidez excessiva. Pelo menos, 10% dos graduandos também já tiveram dificuldades alimentares, sentiram medo ou pânico. Mais de 6% dos alunos relataram ter ideias de morte, e cerca de 4% já tiveram pensamentos suicida.

O resultado aponta para um problema que tem desafiado as universidades do país: a saúde mental dos estudantes. O desafio tem ficado mais exposto com a divulgação, nos últimos meses, de vários casos de suicídios e tentativas de autoextermínio em diferentes faculdades do país.

Construção de política

A ausência repentina e inesperada de jovens tem comovido a comunidade acadêmica de vários Estados onde o problema tem extrapolado os limites dos “campi”. Na Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, os casos mais recentes de suicídio, principalmente um que ocorreu nas dependências da universidade, ganharam repercussão e acenderam, mais uma vez, o sinal de alerta para o assunto.

A direção evita falar em números, mas reconhece que o tema não pode ser ignorado pela academia. A reitoria está tentando criar medidas de redução das situações de pressão que não contribuem para a formação dos cidadãos nem para a produção de conhecimento.
“É um assunto que tem angustiado a todos. Nosso entendimento é que, como uma instituição educadora, devemos trabalhar pelo aprimoramento dos nossos serviços no campo do ensino, da pesquisa, da extensão com a perspectiva de criar um ambiente mais acolhedor, mais estimulante para o desenvolvimento de competências, de habilidades sociais e emocionais dos estudantes, professores, técnicos administrativos para lidar com as situações de estresse que atravessam a vida de todos nós”, declarou Mônica Nogueira, assessora de assuntos estratégicos da reitoria da UnB.

Segundo a assessora, a UnB está formulando uma política de atenção à saúde mental e à situação psicossocial dos estudantes. A proposta está sendo desenhada por uma comissão temporária criada no fim do ano passado. O grupo mapeou os serviços de apoio psicológico já existentes na universidade, experiências exitosas na área de saúde mental de outras universidades do país, fez uma sondagem inicial da situação emocional dos alunos e elaborou um conjunto de recomendações.

“Todas as recomendações no campo da saúde mental que foram produzidas pela comissão vão passar a contribuir com a construção de uma ampla política relativa à vida estudantil, para repensar e aprimorar os mecanismos de recepção dos nossos estudantes, de orientação para a jornada acadêmica, de monitoramento dos indicadores que nos auxiliem a identificar precocemente estudantes que estejam em sofrimento e trabalhar com a prevenção, explicou Mônica.

(Fonte: Agência Brasil)