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O resultado do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) será divulgado hoje (25), na página do programa, na “internet”. Ele poderá também ser verificado nas instituições de ensino participantes. Ao todo, são ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na modalidade P-Fies. As duas modalidades têm apenas uma chamada.

Aqueles que forem pré-selecionados para a modalidade juro zero devem complementar suas informações no FiesSeleção, no endereço eletrônico http://fies.mec.gov.br, no período de 26 de fevereiro a 7 de março de 2019, para contratação do financiamento.

Já os aprovados pelo P-Fies devem verificar os procedimentos com os agentes financeiros operadores de crédito e as instituições de ensino superior.

Na modalidade juro zero, aqueles que não forem selecionados serão incluídos automaticamente na lista de espera. Esses estudantes devem acompanhar sua eventual pré-seleção do dia 27 de fevereiro a 10 de abril, na “internet”.

Na modalidade P-Fies, não há lista de espera.

Fies

O Fies oferece financiamento para cobrir os custos das mensalidades de instituições privadas de ensino superior.

A modalidade de financiamento com juro zero é voltada para os estudantes com renda “per capita” mensal familiar de até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o limite de renda.

O P-Fies é destinado aos estudantes com renda “per capita” mensal familiar de até cinco salários mínimos. A modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e de Desenvolvimento e com recursos dos bancos privados participantes.

Podem participar do programa os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obtiveram nota média nas provas igual ou superior a 450 pontos. Além disso, não podem ter zerado a redação.

Os bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, podem participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa.

(Informações da Agência Brasil)

A consultora Liliane Rocha foi a única brasileira, entre 101 lideranças globais, premiada pelo seu protagonismo na luta pela valorização da diversidade no Brasil. O prêmio 101 Top Global Diversity&Inclusion foi entregue durante o 3º Congresso Mundial de Diversidade e Inclusão, realizado em Mumbai, Índia, dentro do Congresso Mundial de Desenvolvimento de Recursos Humanos.

O evento é realizado há 27 anos e reúne lideranças de todo o mundo para discutir o futuro do trabalho. São reconhecidos os líderes globais que contribuem para que as empresas sejam mais inclusivas e valorizem a diversidade entre seus funcionários.

Liliane é presidente e fundadora da Consultoria Gestão Kairós, especializada em sustentabilidade e diversidade. Brasileira de origem humilde, ela afirma que enfrentou, desde cedo, os desafios de ser mulher e negra. Da Índia, Liliane concedeu entrevista à Agência Brasil e destacou a honra de ter sido incluída entre os 101 líderes mundiais escolhidos pelo congresso.

“Eles acharam que o trabalho que venho realizando é legítimo, um trabalho de referência, um trabalho importante e, por isso, me convidaram para estar na terra de Mahatma Gandhi, um dos maiores líderes humanitários que já tivemos no planeta, para falar sobre diversidade”, disse.

Capacitação

Ela avaliou que o futuro do mercado de trabalho global tem que ser inclusivo. “A gente está em um momento da humanidade onde as pessoas querem igualdade, querem equidade, querem justiça social”, afirmou. No congresso, Liliane compartilhou a realidade do Brasil e conheceu a de outros países.

Desde 2015, a Gestão Kairós realizou mais de 100 palestras e oficinas de capacitação, nas quais participaram mais de 8 mil pessoas. “Elas começaram a pensar e refletir com a gente sobre o que é diversidade, como ser mais inclusivo na nossa empresa, na nossa sociedade, em nosso dia a dia”, afirmou.

O plano de Liliane é consolidar o trabalho da Gestão Kairós no Brasil, em parceria com empresas de vários segmentos, para falar sobre diversidade e inclusão para um número maior de pessoas.

Não é a primeira vez que Liliane representa o Brasil em eventos no exterior. Em 2017, ela compartilhou sua experiência sobre diversidade no primeiro congresso de liderança inclusiva “on-line” de Londres. Em 2018, foi convidada pela Comissão Europeia para fazer a abertura do Fórum Nacional de Diversidade de Portugal, que contou com a presença de representantes de grandes empresas da Europa.

(Fonte: Agência Brasil)

A Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) vai premiar iniciativas que promovam os direitos humanos. Podem participar instituições de ensino e organizações da sociedade civil. As inscrições começam esta semana e podem ser feitas até o dia 7 de maio.

O Prêmio Internacional de Educação em Direitos Humanos Óscar Arnulfo Romero visa reconhecer iniciativas que promovem o direito à educação, à convivência na escola, à paz, às liberdades, à inclusão e aos direitos humanos. Além do Brasil, podem participar escolas e organizações da Argentina, Bolívia, Colômbia, Espanha, Nicarágua, Guatemala, Costa Rica, República Dominicana, do Chile, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, de El Salvador, Honduras, Porto Rico, Portugal.

"O prêmio busca atuar na defesa e promoção de direitos considerando o papel da educação como meio de promoção dos direitos humanos na sociedade e no ambiente escolar”, explica o diretor da OEI no Brasil, Raphael Callou. Segundo ele, a escola é importante formadora dos cidadãos do futuro.

“Preconceito, racismo, desigualdades impactam a realidade de boa parte dos estudantes do Brasil, mas são também possibilidades de iniciativas que podem ser desenvolvidas para superar essas questões”, diz.

O prêmio conta com a parceria da Fundação SM, é realizado de dois em dois anos. Em 2015, o Brasil venceu o Prêmio Internacional de Educação em Direitos Humanos com a experiência do projeto Mulheres Inspiradoras, coordenado pela professora Gina Vieira.

O objetivo principal do projeto de Gina era estimular o interesse dos alunos pela leitura e escrita por meio da análise das obras escritas por mulheres. Os temas abordados eram a violência, o racismo, o protagonismo e “advocacy”, a diversidade, a igualdade de gênero e a representação feminina.

Inscrição

Os participantes podem se inscrever como escolas ou como organizações. Na etapa nacional brasileira, serão escolhidas duas experiências vencedoras, uma em cada categoria. A fase internacional do prêmio deve ocorrer até setembro quando serão escolhidos dois finalistas em nível ibero-americano em ambas as categorias.

Os premiados receberão U$ 5 mil para investir nas iniciativas apresentadas no concurso. A entrega do prêmio está prevista para ocorrer no último trimestre do ano. Mais informações estão disponíveis na página da OEI.

(Fonte: Agência Brasil)

Por João Batista do Lago

(dedico esta postagem, “in memorian”, ao poeta José Nascimento de Moraes Filho, falecido em 21/2/2009)

Transcorria o ano de 1922!

O país comemorava o centenário da Proclamação da Independência do Brasil, ocorrida no dia 7 de setembro de 1822; e também, a Aclamação de D. Pedro I como Imperador, a 12 de outubro.

O Estado do Maranhão em 1922, (e consequentemente na década de 20), portanto 100 anos após a Independência do Brasil, fora governado pelo então presidente Urbano Santos da Costa Araújo (conhecido no Maranhão e no Brasil como Urbano Santos); houvera um estado de ebulição em todos os campos das atividades: na política respingara no território maranhense a fundação e criação do Partido Comunista; repercute os fuzilamentos de quatro lavradores, assim como as ações político-sociais do agricultor e espírita Manoel Bernardino de Oliveira, apelidado pelos jornais de então de Lenine maranhense; não menos importante reverbera a Coluna Prestes; também a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana respingara no Maranhão.

Pois bem, é no meio desse contexto historiográfico que nascera José Nascimento de Moraes Filho, que, diga-se desde sempre, viera ao mundo com o gene paterno do poeta, romancista, cronista e jornalista José Nascimento de Moraes (pai), que também fora presidente da Academia Maranhense de Letras e professor do Liceu Maranhense, onde lecionara para alunos como o jornalista, escritor e poeta José Sarney, assim como também para o escritor, ensaísta e poeta Ferreira Gullar. Nascimento de Moraes (pai) fora casado com Ana Augusta Mendes Moraes. O casal tivera sete filhos: Nadir, Raimundo, João José, Ápio Cláudio, Talita, Paulo e (o nosso) José Nascimento de Moraes Filho.

Para entender melhor (o nosso) José Nascimento de Moraes Filho, aos meus olhos, torna-se indispensável traçar um panorama da sua ascendência paterna. “Trata-se, então, de dispor os leitores a conhecer (…) um professor negro (…) que marcou espaço na imprensa maranhense (…) manifestando-se por meio de contos, poesias, crônicas, além de, por muitas vezes, ter-se envolvido em polêmicas literárias e raciais. Era um defensor da promoção, pelos poderes públicos, da escolarização para os pobres, e constantemente debatia os problemas políticos, sociais e educacionais maranhenses. Foi considerado, durante o Estado Novo, o inspirador da criação de um tipo escolar exclusivo para as crianças pobres, denominado ‘escola dos pés descalços’ (…)” – (Mariléia dos Santos Cruz – Imperatriz/MA).

Nascimento de Moraes e eu

Minha amizade com Nascimento de Moraes dá-se a partir do ano de 1978, quando retornara de São Paulo para São Luís, para integrar a equipe de jornalistas da Secretaria de Comunicação Social – Secom, no governo João Castelo. Ele me fora apresentado pelo então deputado estadual e líder do governo, José Bento Nogueira Neves (itapecuruense de boa cepa), que fora o grande responsável pelo meu retorno (naquele período) ao Maranhão. E, de pronto, durante a apresentação, Nascimento de Moraes, com aquele vozeirão metálico que só ele tinha na Ilha, tascou: “– Bento, este é o teu mais novo pupilo comunista?”. Bento Neves soltou uma gargalhada e entrou no prédio da Assembleia Legislativa (ainda na Rua do Egito), deixando-me a sós com o “velho professor”.

Ora, em 1978, ainda vivíamos o princípio do ocaso da Ditadura Militar brasileira, que dera um golpe de estado e se locupletara das instituições governamentais e se instalara no governo central da nação. Nesse período, João Castelo Ribeiro Gonçalves, que se tornara governador do Estado, pela “porta da exclusão” – (muito embora muitos afirmem que ele seria uma indicação de Sarney, o que Castelo negava enfaticamente) -, pois, o então senador José Sarney estaria às turras com o governo ditatorial militar central e, portanto, impedido de fazer quaisquer indicações, fizera a Secom divulgar, com estardalhaço, a instalação da Alcoa (1980).

Aos poucos, fora me acostumando à verve indomável do “velho” professor Nascimento de Moraes. Mas não somente isso. Em verdade, eu fora sendo encantado, cada dia mais, e assim me tornando um discípulo do mestre, a quem admirava com paixão, a quem procura ouvir diariamente, ao meio-dia, na entrada da Praça Benedito Leite ou nos fins de tarde, na Praça João Lisboa, entre um cafezinho e outro… E muito do que sei, hoje, resulta daquelas conversas sem quaisquer parâmetros de superioridade sobre nós que o ouvíamos ou sobre qualquer pessoa que dele se aproximasse.

II

Nascimento, o governo e a Alcoa

O rompimento definitivo entre o professor Nascimento de Moraes e o governo João Castelo dá-se em razão da instalação de uma unidade industrial da Alcoa, no interior da Ilha, às margens da BR-135, única via de acesso à capital do Maranhão. O até então escritor, folclorista, poeta e professor José Nascimento de Moraes Filho, apesar de posturas libertárias em prol dos desvalidos, dos pobres, das injustiças sociais, políticas, econômicas e culturais – públicas ou privadas, manifestadas em praças públicas ou por meio de jornais, revistas, livros, panfletos, palestras, entrevistas, seminários, etc. – era uma pessoa de convívio com todos de sua terra bem-amada: São Luís do Maranhão.

Contudo, a partir do instante em que aquela voz metálica passara a bramir contra a instalação da Alcoa, contra os deputados estaduais da base do governo, contra a elite e a burguesia, contra industriais e comerciantes, contra trabalhadores que apoiavam aquela iniciativa governamental, contra vereadores, contra escritores e poetas, contra professores, Nascimento de Moraes foi sendo, paulatinamente, isolado em sua Ilha natal. Mas ele não se intimidara! E para demonstrar claramente para todos que sua luta não era uma espécie de samba do crioulo doido ou de um Sancho Pança quixotesco dos trópicos, criara e fundara uma entidade denominada Comitê da Ilha de São Luis (1979-80 – se não estou enganado), que tinha por objetivo fundamental reunir pessoas capazes de pensar aquele momento sem o viés de um modelo ideológico-político-partidário. Mas, pensar São Luís e o Maranhão, a partir de uma matriz “ambiental” – ampla, geral e universal.

Ocorre que, nem mesmo isso, arrefecera a animosidade das forças dominantes – políticas, econômicas, sociais e culturais. E isso se dera, fundamentalmente, porque Nascimento de Moraes pressentira e previra que, ao criar o “Comitê da Ilha”, este, passaria a ser abordado e assediado por todos os entes de poder, de todas as categorias, no sentido de cooptá-lo. “Se nós transformamos o ‘Comitê’ em uma entidade legal, eles nos trituram, nos aniquilam…”, dissera certa vez, com aquela voz de Tupã, rasgando a majestade dos ventos contrapostos até atingir definitivamente o outro lado da Ágora de João Lisboa.

Assinale-se que essa tentativa de cooptação foi tentada de diversas maneiras. Uma delas revelo aqui e agora: em certa oportunidade (não sei precisar a data, mas ocorrera dois ou três meses antes da greve geral dos estudantes), em uma reunião realizada no gabinete do governo, onde se encontravam presentes o governador João Castelo, o chefe da Casa Civil, José Burnet, o secretário da Secom, Arimatheia Athayde, o jornalista Nonato Massom, o deputado José Bento Nogueira Neves, e eu (como jornalista responsável pelas anotações para posteriormente escrever a matéria), discutira-se a possibilidade de aprovar uma verba, via Assembleia Legislativa, destinada ao “Comitê”. Esta ideia fora apresentada por Burnet, com a justificativa de que assim “se calaria a boca do Nascimento”. A iniciativa de Burnet fora pronta e imediatamente rejeitada pelo deputado Bento Neves, sob o argumento de que “se fizermos isso, Moraes, virá com mais argumentos contra o governo”. Esta reunião resultara em nada.

(Fonte: Blog do Alan Ramalho)

Com o objetivo de utilizar a prática esportiva como ferramenta de inclusão social, o Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol chega à sua terceira edição. Patrocinado pelo governo do Estado, El Camiño Supermercados e pela Drogarias Globo por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, a escolinha é destinada a crianças carentes da região da Vila Conceição, em São Luís. O lançamento da escolinha ocorrerá neste sábado (23), às 10h, na Associação dos Médicos, localizada no Altos do Calhau.

O grande diferencial do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol é justamente oportunizar a crianças de 8 a 12 anos os benefícios que a união entre esporte e educação podem proporcionar na formação do cidadão. Nesta edição, serão atendidos 35 meninos que participarão de ações de iniciação esportiva e atividades pedagógicas.

De acordo com a programação do projeto, as atividades serão realizadas sempre duas vezes por semana: às segundas e quartas-feiras no turno vespertino. Os participantes da escolinha são alunos matriculados em escolas públicas da rede municipal de ensino e devem possuir 80% de frequência e aproveitamento escolar.

“Problemas sociais, não só os de origem financeira, podem ser menores para aqueles que praticam uma atividade física regularmente. Levando em conta esse aspecto, o esporte é um grande aliado para a formação de cidadãos capazes de interagir com a sociedade”, explicou o coordenador do projeto, Kléber Muniz.

Durante a realização do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol, haverá, ainda, a realização de um torneio onde as crianças poderão pôr em prática o que foi trabalhado nos treinamentos.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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O pesquisador em Engenharia Aeroespacial e Aeronáutica, João Luiz Filgueiras de Azevedo, assumiu, nesta sexta-feira (22), a Presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com o desafio de enfrentar a redução de recursos – um orçamento de quase R$ 300 milhões a menos na comparação com o disponível em 2018 –, que podem ameaçar, inclusive, o pagamento de bolsas a pesquisadores. Outro desafio é o de trabalhar com uma equipe que tem ficado mais enxuta ao longo dos anos.

“Vemos uma perda constante de pessoas, principalmente por aposentadorias. A cada dia, temos que fazer mais com menos pessoas. As áreas técnicas e administrativas estão estressadas no limite e é urgente recompor o quadro de funcionários”, disse o pesquisador na cerimônia de posse em Brasília.

Azevedo já iniciou um levantamento dos custos de manutenção do CNPq. Segundo ele, o balanço será usado para um remanejamento de gastos para injetar o maior volume de dinheiro em pesquisas.

O presidente do CNPq, João Luiz Filgueiras de Azevedo, destacou que o país precisa investir em pesquisa para atender à crescente demanda por inovação. “A pesquisa de base é fundamental. Não há inovação sem pesquisa prévia que gere o conhecimento necessário”, alertou.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, reiterou a importância das pesquisas e pediu esforço para que a motivação pela ciência comece desde o ensino fundamental nas escolas e a reformulação de currículos.

Para Pontes, se a instituição conseguir fazer o dever de casa, apresentando resultados em prol do desenvolvimento do país e da melhoria da qualidade de vida dos brasileiros, será possível ampliar o debate com parlamentares, que definirão, no fim do ano, o orçamento de 2020.

“Isso precisa ser revertido. Acredito que, ano que vem, a situação pode ser diferente. Temos capacidade intelectual de sobra para chegar a esse objetivo”, disse o ministro.

Por ora, Pontes defendeu a busca de gastos mais eficientes e de novas fontes de financiamento para projetos da área.

Currículo

João Luiz Filgueiras de Azevedo é pesquisador em Engenharia Aeroespacial e Aeronáutica, bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, a modalidade de mais alto nível da instituição. Além disso, atuou, por três vezes, como integrante do Comitê de Assessoramento de Engenharias Mecânica, Naval e Oceânica e Aeroespacial do CNPq. Também é pesquisador titular do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da Força Aérea Brasileira e professor colaborador do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Graduou-se em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 1981, concluiu mestrado (1983) e doutorado (1988) em Engenharia Aeronáutica e Astronáutica na Stanford University, nos Estados Unidos

(Fonte: Agência Brasil)

A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa) anunciou que ocorreu com êxito o pouso da sonda espacial Hayabusa 2 no asteroide Ryugu, na primeira etapa da sua missão de coletar amostras de rocha no corpo celeste.

A Jaxa informou que o equipamento pousou no asteroide às 7h29 desta sexta-feira (22) — horário japonês.

Partindo de uma altitude de 20 mil metros, a Hayabusa 2 iniciou a descida em direção à superfície de Ryugu pouco depois das 13h de ontem. O destino era uma estreita área de pouso com seis metros de diâmetro. Quando estava a 500 metros da superfície do asteroide, a sonda mudou para modo automático de pouso.

A Hayabusa 2 está equipada com um aparelho de coleta de rochas com cerca de um metro de comprimento, que se estende da sua base para entrar em contato com a superfície do corpo celeste. O aparelho foi projetado para lançar projéteis na superfície do asteroide e, com a agitação resultante, coletar as rochas. A Jaxa declarou que um dos projéteis foi disparado a contento.

A equipe do centro de controle da Jaxa, situado perto de Tóquio, comemorou muito quando se confirmou o sucesso do pouso.

Após a conclusão dos passos programados, a Hayabusa 2 deverá retornar a uma altitude de 20 mil metros do asteroide e preparar, então, o pouso seguinte. A Jaxa planeja mais uma ou duas tentativas de coleta de rochas antes que a sonda se afaste definitivamente de Ryugu.

A Hayabusa 2 iniciou a sua jornada em 2014 e, em junho do ano passado, se aproximou do espaço em torno do asteroide, distante 300 milhões de quilômetros da Terra. O retorno da sonda à Terra está previsto para o fim de 2020.

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) utilizou a tribuna do plenário da Câmara dos Deputados para defender seu Projeto de Decreto Legislativo nº 37/2019, que visa sustar a Resolução 2.227/2018 do Conselho Federal de Medicina (CFM) que define, regulamenta e cria, oficialmente, a telemedicina no Brasil. De acordo com o parlamentar, a portaria em questão é “confusa e tem causado bastante polêmica em toda a classe médica do país”.

“Em dezembro de 2018, o Conselho Federal de Medicina editou a Resolução 2.227/2018. É um documento vasto, que tem muitas implicações e consequências na classe médica do nosso país. Essa decisão tem profundos impactos na medicina e na saúde, pois afeta, diretamente, as consultas, os tratamentos e até cirurgias, pois lá também trata de telecirurgias”, explica o deputado.

Ao expor alguns de seus argumentos para a aprovação de seu projeto, Juscelino Filho destacou a importância dos avanços científicos e tecnológicos, mas mostrou-se preocupado com a qualidade da medicina fornecida à população brasileira.

“A telemedicina é uma conquista e que, no Brasil, começa a se tornar uma realidade seguindo uma tendência mundial. A telemedicina não pode ser um instrumento de desumanização da relação médico/paciente e nem um mecanismo para a precarização do exercício profissional da medicina”, afirmou o democrata.

Além de ter como objetivo sustar a Resolução 2.227/2018 do CFM, o Projeto de Decreto Legislativo nº 37/2019 quer que o tema seja debatido em audiência pública na Comissão de Saúde da Câmara.

É importante destacar que a iniciativa do deputado Juscelino Filho tem o apoio da Frente Parlamentar da Medicina da Casa. Alguns integrantes da Frente, inclusive, solicitaram para ser coautores do projeto.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Escolas e professores têm papel fundamental no incentivo à escrita e à leitura, afirmou a escritora mineira Conceição Evaristo, primeira homenageada na Olimpíada de Língua Portuguesa.

"A escola e os professores têm responsabilidade grande, principalmente quando se pensa em escola pública, em que a maioria dos estudantes vem de classes populares, em que grande parte dos alunos vai ter contato com o objeto livro ou ter possibilidade de leitura e escrita na escola. A escola tem que ser um lugar que propicia essa atividade, e não um lugar que iniba essa atividade", disse, hoje (20), Conceição, ao participar da cerimônia de lançamento do sexto concurso.

Voltada para professores e estudantes de escolas públicas de todo o país, a Olimpíada de Língua Portuguesa incentiva a produção literária. O tema deste ano é “O lugar onde Vivo”.

Para Conceição, valorizar as experiências de vida dos estudantes é o primeiro passo para incentivar a escrita. "A escrita é uma experiência sobre tudo que você aprendeu, tudo que escutou, tudo que leu, tudo que observou, tudo que vive. Ela não parte do nada", afirmou a escritora. "Se a escola valorizar esses lugares como lugares importantes na vida e experiência do aluno, ela vai despertar [neles] esse desejo de escrita", acrescentou.

Segundo especialistas, a língua portuguesa é uma dos grandes gargalos da aprendizagem brasileira. De acordo com os últimos dados do Ministério da Educação, cerca de 70% dos estudantes que concluíram o ensino médio no país não aprenderam nem mesmo o considerado básico em português. Na prática, isso significa que muitos brasileiros deixam a escola provavelmente sem conseguir reconhecer o tema de uma crônica ou identificar a informação principal em uma reportagem.

Ler para escrever

A escritora considera a leitura essencial para mudar esse quadro. "Um dos elementos que podem bloquear [a escrita] é a falta de leitura", ressaltou Conceição. "O excesso de leitura – estou falando da possibilidade de leitura em grande quantidade – provoca o desejo de escrita".

Para ler, é preciso ter acesso aos livros. O Censo Escolar do ano passado mostrou que pouco mais da metade (51,2%) das escolas do país têm bibliotecas ou salas de leitura. Entre as escolas públicas, o percentual é 45,7% e, entre as particulares, 70,3%. Pela Lei 12.244/2010, todas as escolas do país devem ter biblioteca até 2020. A lei determina que as bibliotecas tenham, no mínimo, um livro para cada aluno matriculado.

O resultado desse cenário é averiguado na última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, lançada em 2016, segundo a qual os brasileiros leem, em média, 4,96 livros por ano – apenas 2,43 por inteiro. Os demais são lidos em partes. Além disso, a pesquisa mostra que 44% não leram nenhum livro nos três meses anteriores à aplicação do questionário.
Entre aqueles que leem mais, as mães ou responsáveis do sexo feminino são apontadas como incentivadoras desse hábito por 15% dos entrevistados. Os professores aparecem em segundo lugar, citados por 10% dos que participaram da pesquisa.

Inscrições abertas

A Olimpíada de Língua Portuguesa é um concurso de produção de textos para alunos de escolas públicas de todo o país. Podem participar professores da rede pública e seus alunos do 5º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio. É uma iniciativa do Ministério da Educação e do Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de abril, na “internet”.

Esta é a primeira edição que conta com uma homenageada. Militante do movimento negro, a escritora Conceição Evaristo nasceu em 1946, em uma favela de Belo Horizonte. É formada em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em literatura brasileira pela PUC-RJ e doutora em literatura comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

(Fonte: Agência Brasil)

Estão disponíveis para consulta e “download” os gabaritos do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2018 e os padrões de resposta das questões discursivas no “site” do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Enade 2018 foi aplicado em 25 de novembro do ano passado para 461,8 mil estudantes.

As provas foram aplicadas em estudantes formandos nas áreas de ciências sociais aplicadas, ciências humanas e em cinco áreas de cursos superiores de tecnologia. No “site” do Inep, os participantes podem também fazer “download” dos Cadernos de Questões das 27 áreas de graduação avaliadas no ano passado.

Os estudantes tiveram quatro horas para responder uma prova de 40 questões, sendo dez itens de formação geral, comum aos cursos de todas as áreas, e 30 questões de componente específico. A prova de formação geral teve duas questões discursivas e oito de múltipla escolha, enquanto a de componente específico teve três questões discursivas e 27 de múltipla escolha.

O Enade é o principal componente para o cálculo dos indicadores de qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior. A cada ano, o exame avalia um grupo diferente de cursos superiores. A avaliação se repete a cada três anos. O exame é obrigatório para os estudantes que estão concluindo esses cursos de graduação, e a situação de regularidade do estudante no exame deve constar em seu histórico escolar.

Foram avaliados estudantes concluintes dos cursos de bacharel nas áreas de: Administração Pública, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Design, Comunicação Social - Jornalismo, Psicologia, Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais, Secretariado Executivo, Serviço social, Tecnologia em Comércio Exterior, Tecnologia em Design de Interiores, Tecnologia em Design de moda, Tecnologia em Design Gráfico, Tecnologia em Gastronomia, Tecnologia em Gestão Comercial, Tecnologia em Gestão da Qualidade, Tecnologia em Gestão Financeira, Tecnologia em Gestão Pública, Tecnologia em Logística, Tecnologia em Marketing, Tecnologia em Processos Gerenciais, Tecnologia em Recursos Humanos, Teologia e Turismo.

(Fonte: Agência Brasil)