Skip to content

6

A Academia Brasileira de Letras elegeu, nessa quinta-feira (19/4), o novo ocupante da Cadeira 3, na sucessão do acadêmico, jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, falecido no dia 5 de janeiro deste ano. O vencedor, por unanimidade, foi o jurista e educador Joaquim Falcão. Participaram da eleição 24 acadêmicos presentes e onze por cartas (quatro não votam por motivo de saúde). Três votos foram, em branco. Os ocupantes anteriores da Cadeira foram: Filinto de Almeida (fundador) – que escolheu como patrono Artur de Oliveira –, Roberto Simonsen, Aníbal Freire da Fonseca e Herberto Sales.

A acadêmica e escritora Rosiska Darcy de Oliveira, logo após o fim da sessão, disse: “Joaquim Falcão é não só um jurista notável, é também uma figura incontornável da cultura brasileira. Seu lugar é nesta Casa e já tardava esta eleição. Joaquim é muito querido entre os acadêmicos, como prova a sua votação”.

O novo acadêmico

Jurista, educador, intelectual público, Joaquim Falcão, 74 anos, nasceu no Bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, mas mantém origem e vínculos com Olinda, Pernambuco. Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Rio de Janeiro (“Summa cum Laude”), é mestre em Direito na Harvard Law School, mestre em Planejamento de Educação e doutorado na Universidade de Genebra. Foi diretor, na década de setenta, da Faculdade de Direito da PUC-Rio. Professor Associado da Universidade Federal de Pernambuco e Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fundador e professor titular da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.

Trabalhou diretamente com Gilberto Freyre, que o convidou para criar, na Fundação Joaquim Nabuco, o Departamento de Ciência Política. Desse período, organizou, com Rosa Maria Araújo, o livro “O Imperador das Ideias”, publicado em 2010 pela Topbooks, Rio, no qual analisa as disputas entre Gilberto Freyre e a USP. Foi chefe de Gabinete do Ministro da Justiça Fernando Lyra e indicado pelo presidente José Sarney para a Comissão Provisória de Estudos Constitucionais, a Comissão Afonso Arinos. Os artigos da atual Constituição sobre veto legislativo (Art. 57., 3º, IV) e sobre a ampliação de patrimônio cultural, integrado por bens materiais e imateriais (Art. 216.), de sua inciativa, foram aceitos pela Assembleia Nacional Constituinte.

Indicado pelo Senado, foi conselheiro representante da sociedade civil na primeira gestão do Conselho Nacional de Justiça, na época presidido pelo ministro Nelson Jobim. Quando, então, se combateu o nepotismo e os adicionais salariais dos magistrados. Trabalhou diretamente com o ministro da Cultura Celso Furtado, que o convidou para presidir a Fundação Nacional Pró-Memória, responsável pelas principais casas de cultura do Brasil, tais como Biblioteca Nacional, Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional, Cinemateca Brasileira, Museu Lasar Segall e tantas outras. Antes, tinha trabalhado com Aloísio Magalhães e o ministro da Educação, Cultura e Desportos Eduardo Portella, na modernização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Trabalhou diretamente com Roberto Marinho, Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto, que o convidaram para dirigir a Fundação Roberto Marinho, na década de noventa. Na época, criou o Telecurso 2000, que chegou a ter mais de dois milhões de alunos. Criou, também, o pioneiro Globo Ecologia, com Cláudio e Elza Savaget, e o Canal Futura, com Roberto de Oliveira.

Ruth Cardoso o convidou para conselheiro da Comunidade Solidária, quando importantes avanços na organização e mobilização da sociedade civil foram feitos, inclusive a criação do GIF. Seu livro “Democracia, Direito e Terceiro Setor”, publicado pela Editora FGV – Rio de Janeiro, em 2006, reflete esta mobilização. Com um jovem grupo de professores de Direito, de formação nacional e global, criou a Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getúlio Vargas.

A convite de Otávio Frias Filho, começou a colaborar na “Folha de S.Paulo”, no movimento pela redemocratização do país, no fim dos anos setenta. Escreveu durante anos na página dois, onde depois Carlos Heitor Cony, a quem substitui na Cadeira 3 da Academia Brasileira de Letras, veio a escrever. Seu livro “A Favor da Democracia”, publicado em 2004, pela Editora Massangana/Bagaço - Pernambuco, com prefácio de Raimundo Faoro, é fruto desse período. Iniciou, desde então, um ativismo por meio da tecnologia da informação em favor da democracia, colaborando permanentemente para “O Globo”, o “Correio Brasiliense”, o “Jornal do Commercio”, no Recife, e o “site” jurídico “Jota”. Tem hoje mais de seiscentos artigos escritos. O livro “Mensalão – Diário de um Julgamento: Supremo, Mídia e Opinião Pública”, publicado pela Elsevier – Rio de Janeiro, em 2013, descreve uma nova estratégia de “difusão de massa do conhecimento jurídico”, traduzindo, para o grande público, as grandes questões sobre estado democrático de direito.

Na área jurídica, especializou-se no Supremo Tribunal Federal e publicou o livro “O Supremo”, pela Edições de Janeiro – Rio de Janeiro, em 2015. Organizou, com colegas, os livros “Onze Supremos”, publicado pela Editora Letramento – Belo Horizonte, em 2017; “Impeachment de Dilma Rousseff: entre o Congresso e o Supremo”, em 2017, Editora Letramento – Belo Horizonte; e, em breve, sairá o novo livro, o “Supremo Criminal”. Entre outros livros que escreveu, estão também: “Os advogados: ensino jurídico e mercado de trabalho”, pela Editora Massangana, 1984; “Quase Todos”, em 2014, pela Editora FGV.

Faz parte de múltiplas instituições como: vice-presidente do Instituto Cultural Itaú; conselheiro da Fundação do Câncer; conselheiro da Fundação Bienal de São Paulo; integrante do Instituto dos Advogados do Brasil; conselheiro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; integrante da Ordem dos Advogados do Brasil; conselheiro da Transparência Internacional.

(Fonte: ABL)

A Polícia Federal realizará concurso público para o preenchimento de 500 vagas para cargos policiais. A autorização foi publicada na manhã desta sexta-feira (20/4), no “Diário Oficial da União”.

Conforme consta na Portaria 8.380/2018, há previsão de 150 vagas para o cargo de delegado de polícia federal, 60 vagas para perito criminal federal, 80 vagas para escrivão de polícia federal, 30 vagas para papiloscopista policial federal e 180 vagas agente de polícia federal.

É a primeira vez que o concurso para o órgão é autorizado pelo diretor-geral da Polícia Federal. Esta alteração está prevista no Decreto 6.944/2009 que estabelece, entre outros, a prerrogativa do diretor-geral da PF para autorizar a realização de concursos público e decidir sobre o provimento de cargos, bem como expedir os atos complementares necessários para este fim.

Foram, ainda, observados os critérios exigidos no dispositivo legal de que o número de vagas atualmente não ocupadas exceda em 5% as dos respectivos cargos e a confirmação pelo MPOG da existência de disponibilidade orçamentária para cobrir as despesas com o provimento dos cargos.

O prazo para a publicação do edital de abertura do concurso é de até seis meses, contado a partir da publicação da portaria de autorização. O próximo passo será a seleção e contratação da empresa que ficará responsável pela realização do certame.

(Fonte: PF)

O Senado aprovou, nessa terça-feira (17), o projeto que obriga as escolas a desestimularem seus alunos à prática do “bullying”. Em votação simbólica, os senadores aprovaram a proposta, que segue agora para sanção presidencial.

O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para incluir, entre as competências dos estabelecimentos de ensino, a promoção de medidas de prevenção e combate a todos os tipos de violência, em especial a “intimidação sistemática”, mais conhecida como “bullying”. Além disso, coloca como atribuição das escolas o estabelecimento de ações destinadas à promoção da “cultura da paz” nas escolas.

Além das atitudes típicas de “bullying”, a matéria busca combater outros tipos de violência como agressão verbal, discriminação, práticas de furto e roubo, ameaças e agressão física.

Ao relatar a matéria, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) utilizou um dado para comprovar a importância de medidas de conscientização sobre o problema. Um estudo feito em 2016 pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, em parceria com o Ministério da Educação, aponta que 69,7% dos estudantes presenciou algum tipo de agressão dentro da escola.

Na mesma sessão, os senadores aprovaram a proposta que inclui o tema educação alimentar e nutricional nos conteúdos das disciplinas de ciências, no ensino fundamental, e biologia, no ensino médio. Com o objetivo de diminuir os índices de obesidade infantojuvenil, a matéria entrará em vigor seis meses após ser sancionada pelo presidente Michel Temer, o que deverá ocorrer nos próximos dias.

(Fonte: Agência Brasil)

Integrante da Academia Maranhense de Letras e autor de diversos livros na seara jurídica, o desembargador Lourival Serejo apresenta mais uma mensagem cultural de relevância na sua rica trajetória literária.

Trata-se do livro “Havana – Literatura, Música e Mojito” – que traz uma dinâmica narrativa fruto de uma viagem, tendo como pano de fundo as riquezas culturais de Cuba.

A viagem foi planejada desde a década de 60 do século passado. Era um sonho do desembargador, que, na hora do embarque, teve a sensação de que estava indo encontrar sua utopia – a utopia de um jovem sonhador, cheio de planos revolucionários, desejosos de mudar o mundo e transformá-lo num lugar de fraternidade, igualdade e cooperação mútua.

No chão de Havana, Lourival Serejo – ávido por novas descobertas – visitou livrarias, observou detalhes da Catedral de San Critóbal da La Habana e conheceu a Plaza de La Revolución, onde sentiu a pulsação dos ideais personificados nos líderes Fidel Castro, Ernesto Che Guevara e Camilo Cienfuegos.

O roteiro cultural incluiu, também, a cidade de Matanzas, localizada na Península Hicacos e conhecida como “Atenas de Cuba”, por reunir renomados intelectuais, entre eles, Juan Pedro Gutiérrez.

A grande emoção aflorou em Santiago de Las Vegas, onde Lourival Serejo procurou a casa em que nasceu Ítalo Calvino, escritor por quem o magistrado tem profunda admiração. O majestoso texto narrativo do magistrado traz fortes registros sobre o Malecón, para ele, espaço sagrado dos havaneses e trajeto comum do sonhador, do sofredor, do faminto que ali vai pescar o peixe para a refeição do dia, dos namorados, dos velhos em busca do passado.

“Toda alma de Havana passa pelo Malecón. Se eu não tivesse tirado uma foto no Malecón, teria voltado de Cuba com a sensação de que não tinha estado em Havana, de que não havia me sintonizado com aquele pedaço íntimo daquela gente”, enfatiza o magistrado.

Lourival Serejo revelou que, ao embarcar na viagem de volta ao Brasil, sentiu-se como um devoto que pagou uma promessa por uma graça alcançada.

“Se possível, espero voltar à Cuba para tomar um mojito na Bodeguita del Medio e passear pelo Malecón, sem deixar de banhar-me nos verdes mares de Varadero”, assinala.

(Fonte: TJ-MA)

O Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançaram na manhã desta terça-feira, 17, em Brasília, o programa Gestão da inovação em serviços e produtos do FNDE. Voltado para servidores e colaboradores da autarquia vinculada ao MEC, o programa tem como objetivo conectar os funcionários em pesquisa aplicada para a promoção de inovação e transferência de tecnologia.

O ministro da Educação, Rossieli Soares, destaca a importância do FNDE no processo da relação do MEC com os entes federados (municípios e Estados), razão pela qual investir no servidor e no planejamento estratégico do fundo significa pensar na educação brasileira. “Tudo aquilo que for planejamento estratégico, com a melhoria daqueles que atuam dentro do FNDE, é fundamental para o atendimento dos municípios”, afirmou. “E aí, quando falamos da melhoria do planejamento, estamos falando da melhoria do transporte escolar, do livro didático e de todos os programas em que o FNDE chega efetivamente na ponta”.

Na avaliação do ministro, o programa é um passo importante para a modernização de gestão dentro do FNDE. “Ele vai impactar, eventualmente, na melhoria de programas já existentes e na criação de outras formas de atendimento, tudo isso ligado ao fortalecimento e à formação dos profissionais do FNDE, sempre com o objetivo da ponta”.

Para o presidente do FNDE, Sílvio Pinheiro, inicia-se, agora, um novo ciclo do planejamento estratégico da autarquia, fundamental para o aprimoramento dos programas. Assim, devem ser melhorados o Caminho da Escola, que busca renovar, padronizar e ampliar a frota de veículos; o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública; e o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), destinado a avaliar e a disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa.

“O FNDE e o MEC têm uma capilaridade em todo o país e, ao capacitar os nossos servidores, ao conceder instrumentos para que eles aprimorem os nossos programas, com certeza a ponta também será beneficiada”, resumiu Pinheiro. “Tudo o que nós pudermos fazer para melhorar o nível de conhecimento dos nossos servidores, aprimorar nossos programas, ampliar o nível de conhecimento e o aperfeiçoamento dos nossos serviços, buscando atender municípios, Estados e o estudante, será feito”.

Linhas de atuação

O programa atuará em três frentes: revisão do planejamento estratégico, que tem por objetivo promover considerar as pessoas e suas perspectivas no processo; programa de capacitação, composto por um programa de gestão e liderança, que busca desenvolver competências nessas áreas; e inovação e transferência de tecnologia, por meio do programa Innovation Management Professional (IMP). Nesse último, a proposta é conduzir projetos ligados diretamente à inovação e à melhoria das instituições, utilizando os processos de pesquisa científica como caminho técnico para o alcance dos resultados.

O último ciclo do planejamento estratégico do FNDE foi concluído em 2017, e o objetivo agora é projetar as metas da autarquia para os próximos quatro anos. “Dentro desse programa, a capacitação do servidor é fundamental”, ressaltou Pinheiro. “Nós entendemos que não é possível elevar os nossos resultados sem que os nossos servidores sejam os principais beneficiados e os primeiros a ser atendidos. Melhorando a performance interna, com certeza, alcançaremos objetivos externos bem melhores .”

(Fonte: MEC)

8

Mais de 3,81 milhões de pessoas pediram isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano. O prazo terminou às 23h59 de ontem (15).

Desses, 208,5 mil foram participantes isentos no ano passado que faltaram aos dois dias de aplicação do teste e precisavam apresentar documentos que comprovassem o motivo da ausência para ter direito a nova isenção. Entretanto, apenas 8.486 apresentaram a documentação exigida e 200.102 declararam não ter documentos que justificassem a ausência no exame.

Do total de solicitações de isenção neste ano, 971.924 foram de estudantes concluintes do ensino médio em 2018 em escolas da rede pública. Também puderam pedir a isenção alunos que cursaram todo o ensino médio em escola da rede pública, ou como bolsistas integrais na rede privada e tenham renda “per capita” igual ou inferior a um salário mínimo e meio, além de integrantes de família de baixa renda e quem fez o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) do ano passado.

No Enem 2017, mais de 4,7 milhões de participantes obtiveram a isenção.

Recurso

Os resultados das solicitações de isenção e das justificativas de ausência serão disponibilizados na próxima segunda-feira (23), na Página do Participante. Entre os dias 23 e 29 de abril, os candidatos poderão apresentar recursos a esses resultados.

O resultado do recurso será divulgado no dia 6 de maio. Se o recurso for negado, o interessado em fazer o Enem poderá fazer a inscrição e pagar a taxa de R$ 82.

Todos os interessados em fazer o exame, isentos ou não, também deverão fazer a inscrição entre 7 e 18 de maio.

(Fonte: Agência Brasil)

9

O ministro da Educação, Rossieli Soares, garantiu, nesta segunda-feira (16), que a principal preocupação do governo federal em relação à realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é para com a segurança e o sigilo das provas.

Soares lembrou que, este ano, o formato do Enem terá poucas mudanças, com as provas sendo realizadas em dois fins de semana para dar maior tranquilidade aos alunos.

De acordo com o ministro, a preocupação maior é com a segurança. “O sigilo da prova, no caso do Enem, é muito importante. Nós temos acompanhamento de várias instituições, temos apoio da Polícia Federal e vamos nos reunir com a Secretaria de Segurança. Portanto, todos os mecanismos de segurança estão sendo mantidos e, inclusive, sendo ampliados”.

Gestão curta

O ministro disse que, na sua gestão, o principal será a continuidade das políticas traçadas. “O foco do ministério será a de dar continuidade às políticas que vêm sendo apresentadas, como, por exemplo, a discussão da Base Nacional Comum do Ensino Médio, já entregue e em discussão no âmbito do Conselho Nacional de Educação; a Base Nacional do Ensino Fundamental e a Educação Infantil aprovado no final do ano e que está em fase de implementação em todos os municípios e Estados brasileiros”.

Rossieli Soares defendeu a eficiência nos gastos para com a educação. “Isso precisa ser uma obsessão do país, fazer mais com menos, seja na base, seja no ministério, nas escolas, ou nas secretarias municipais e estaduais. Temos condições de melhorias e nós vamos buscar essa melhora da eficiência”.

Instituto

O ministro da Educação visitou o Instituto Benjamin Constant, instituição federal referência na educação e no tratamento de pessoas com deficiência visual, onde discutiu detalhes de um convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de cirurgias de catarata.

“Fizemos um grande mutirão com cerca de 200 cirurgias realizadas com a participação do instituto e de outras instituições que apoiaram a iniciativa, e teremos, nos próximos dias, reuniões para continuar auxiliando a estruturação de cirurgias no instituto”.

(Fonte: Agência Brasil)

As inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Nacional) deste ano serão abertas às 10h de hoje (16). O prazo para fazer a inscrição termina no dia 27 de abril. As provas serão realizadas no dia 5 de agosto. O sistema de inscrição pode ser acessado na página do Encceja na “internet”.

O exame é direcionado aos jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade apropriada para cada nível de ensino. Os participantes devem ter, no mínimo, 15 anos completos na data de realização do exame, para quem busca a certificação do ensino fundamental. Quem busca a certificação do ensino médio tem que ter, no mínimo, 18 anos completos na data de realização do exame. A participação é voluntária e gratuita.

Durante a inscrição, o participante deve ficar atento à seleção das áreas de conhecimento. Quem quer o certificado de conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio precisa ter proficiência nas quatro áreas do conhecimento e na redação. Mas o participante que já tem alguma declaração parcial de proficiência, obtida em edições passadas do Enem ou do próprio Encceja, fica liberado de fazer a prova da área na qual já tem proficiência comprovada. Na inscrição, o participante também precisa escolher a instituição na qual pretende solicitar a certificação ou a declaração parcial de proficiência.

Os resultados individuais do Encceja permitem a emissão de dois documentos: a certificação de conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio, para o participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação, e a declaração parcial de proficiência, para o participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas.

Também será realizado, neste ano, o Encceja para quem mora no exterior, para adultos submetidos a penas privativas de liberdade e para adolescentes sob medidas socioeducativas que incluam privação de liberdade.

(Fonte: Agência Brasil)

Termina neste domingo (15), às 23h59 (horário de Brasília), o prazo para solicitar a isenção da taxa de inscrição da edição 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O benefício pode ser solicitado na página do Enem.

O resultado da solicitação será divulgado no dia 23 de abril, e os candidatos que tiverem o pedido negado terão até o dia 29 de abril para apresentar recurso da decisão. Quem teve isenção concedida no ano passado e faltou aos dois dias de prova terá que justificar a ausência para ter a gratuidade novamente.

O pedido de isenção, entretanto, não garante a inscrição no exame. Todos os interessados em fazer o Enem 2018, isentos ou não, também deverão fazer a inscrição entre os dias 7 e 18 de maio.

Quem tem direito à isenção:

- Quem está cursando a última série do ensino médio neste ano em escola da rede pública;

- Quem cursou todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda “per capita” igual ou inferior a um salário mínimo e meio;

- Quem declarar situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser integrante de família de baixa renda, e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) ;

- Quem fez o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) do ano passado, que tenha atingido a nota mínima.

(Fonte: Agência Brasil)

1001 dúvidas de português – José de Nicola e Ernani Terra
TAMPOUCO/TÃO POUCO
Tampouco é advérbio e significa “também não”.
Não comeu a feijoada, tampouco a sobremesa.

Porque tampouco tem valor negativo, não se justifica a redundante expressão “nem tampouco”.

Em tão pouco, temos o advérbio de intensidade tão modificando ou o advérbio pouco ou o pronome indefinido pouco. Nessa construção, para diferenciar o advérbio do pronome indefinido, observe o seguinte: o advérbio é invariável e sempre estará modificando um verbo; o pronome indefinido sempre estará se relacionando a um substantivo, com quem estabelecerá concordância de gênero e número.
Ele estudou tão pouco. (o advérbio pouco está modificando o verbo estudar)
Ele mostrou tão pouco entusiasmo pela música. (o pronome pouco se refere ao substantivo entusiasmo)
Ele mostrou tão pouca consideração pela música.
Ele tem tão poucos amigos. (ou tão poucas amigas)

Manual de Redação e Estilo – jornal O Estado de S.Paulo
Tampouco, tão pouco
1 – Sempre numa única palavra para expressar também não: Não saiu, tampouco conseguiu dormir. 2 – Tão pouco usa-se em frases como: Tão pouco entusiasmo. / Em tão pouco tempo. / Nunca fez tanto por tão pouco (sentido de pequeno ou pouca coisa). Neste segundo caso, existe também tão poucos: Nunca havia recebido tão poucos amigos em casa (ou tão poucas manifestações de apoio).

O português do dia a dia – Prof. Sérgio Nogueira
TAMPOUCO/TÃO POUCO
Tampouco significa “nem”. “Não trabalha tampouco estuda”. Não devemos dizer “nem tampouco”, que é redundante, e “e tampouco”, que é incoerente. Tão pouco significa “muito pouco”: “Nada resolveu em tão pouco tempo”.

Manual de Redação e Estilo – Fundação Assis Chateaubriand (por Dad Squarisi)
Tampouco/tão pouco
1. Tampouco significa também não, muito menos: Ele não compareceu e tampouco deu explicações. 2. Tão pouco quer dizer muito pouco: Ele falou tão pouco na reunião...

Michaelis – Português Fácil: tira-dúvidas de português – Douglas Tufano
tampouco, tão pouco
A palavra tampouco, numa só palavra, equivale a “também não”: Ela não estuda e tampouco trabalha. Tão pouco, em duas palavras, equivale a “muito pouco”: Tenho tanto trabalho e tão pouco tempo disponível. Nesse caso, “pouco” pode ser flexionado no plural e no feminino: Nunca pensei que ela tivesse tão poucas amigas.

Dicionário de dificuldades da língua portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla
tampouco, tão pouco
1. Tampouco. Tem valor negativo, equivale a também não: Ela não gostou do filme, e eu tampouco. / Não bebe nem fuma, tampouco frequenta boates. / Não dá nada do que é seu e tampouco ajuda os outros. / Não me parece tampouco que o caso mereça tanto destaque. / “O povo da Inglaterra ainda não maduro para uma revolução luterana ou calvinista, tampouco estava disposto a aceitar a submissão imediata a Roma”. (E. Birns, História da civilização ocidental, I, p. 475). 2. Tão pouco. Usa-se para significar ‘tão pequena coisa’, ou algo diminuto, escasso, curto: Ganham tão pouco que mal podem viver. / Não creio que ele tenha pintado o quadro em tão pouco tempo. / Tinha tão pouco interesse pela notícia que nem se deteve para ouvi-la.

Corrija-se! de A a Z – Luiz Antonio Sacconi
tampouco e tão pouco – qual a diferença
Tampouco equivale a também não, nem sequer: Elisa não me cumprimentou nem eu tampouco a ela. • O pessoal não veio tampouco avisou que não vinha. • Ao chegar de viagem, ela tampouco me telefonou.
Tão pouco equivale a muito pouco, de tal forma pouco: Dormi tão pouco hoje, que não tive tempo de sonhar. • Ganho tão pouco, que mal consigo sobreviver. • Sua filha é tão pouca estudiosa, que deve repetir o ano. • Viajo tão pouco, que não conheço quase nada.
Usa-se também tão pouco por tão pouca gente e, se no plural, por tão poucas pessoas: Nunca tantos enganaram tão pouco. • Nunca tantos enganaram tão poucos.

Tirando dúvidas de português – Odilon Soares Leme
ELAS NÃO SE DÃO E TÃO POUCO SE CUMPRIMENTAM. (errado)
ELAS NÃO SE DÃO E TAMPOUCO SE CUMPRIMENTAM. (certo)

É preciso distinguir entre tão pouco e tampouco.

Tampouco é advérbio e significa “também não”.
Ele não a cumprimentou e tampouco olhou para ela.

Em tão pouco, temos o advérbio tão intensificando ou o advérbio pouco:
Dormi tão pouco esta noite... (“pouco” modifica o verbo “dormir””).

ou o pronome indefinido pouco:
Ele tinha tão pouco tempo, que não pôde atender-me... (“pouco” modifica o substantivo “tempo”).

Dicionário de erros correntes da língua portuguesa – João Bosco Medeiros e Adilson Gobbes
Tampouco/tão pouco
Tampouco quer dizer também não. A gramática não admite o uso de nem + tampouco, ou não + tampouco, porque são duas expressões negativas. Por isso, só admite como correta a expressão tampouco. Não saí, e ele tampouco. O estudante não entendeu o texto, e o professor tampouco. Não revisei o  texto; tampouco tive tempo para informar o redator. O livro não foi publicado e tampouco devolvido ao autor. Em tão pouco, há dois advérbios de intensidade (muito pouco): Ela fala tão pouco que ninguém a vê. Podem ser também, respectivamente, advérbio e pronome indefinido: Tenho tão pouco tempo! Tenho tão pouca paciência. Nesse caso, pouco é palavra variável.

Tira-dúvidas de português de A a Z – Alpheu Tersariol
Verifique se ocorre alguma incorreção:

Ele não estufou geografia, nem tampouco matemática.

O termo tampouco é um advérbio, usado para reforçar uma negação. Significa “também não”, “muito menos”. Assim: Não gosto de chuchu, tampouco de jiló. / Ninguém me enviou frutas, tampouco as pedi. / Não jantou, tampouco não sentiu fome.

A expressão tão pouco, por sua vez, significa: “muito pouco”. O advérbio “tão” modifica “pouco” (advérbio ou pronome indefinido) e “pouco” virá modificando o verbo devidamente empregado. Assim: Ele comeu tão pouco (o advérbio “pouco” está modificando o verbo “comer”). Observe que “pouco”, como advérbio, permanece invariável, como pronome indefinido concordará com o substantivo em gênero e número. Veja exemplos: Ele revelou tão pouco amor à camisa. / Ela revelou tão pouca simpatia pelos colegas. / Realmente, poucos têm tão poucos amigos. / Ontem, recebeu tão poucas visitas.

É bom observar que “tampouco”, significando “também não”, isto é, tendo valor negativo, não admite o “nem”, ficaria uma redundância muito vulgar. Não use: Ele não estudou geografia, nem tampouco, matemática. Use: Ele não estudou geografia, tampouco matemática.

Todo mundo tem dúvida, inclusive você. – Prof. Édison de Oliveira
Tão pouco e tampouco
A expressão “tão pouco” acompanha um substantivo; e a palavra “pouco”, no caso, é variável.
Exemplos:
Eu tenho tão pouco tempo, que não posso assumir novos compromissos.
Estava com tão pouca disposição para o trabalho, que não chegou a fazer nada.
Eu tive tão poucas oportunidades, que não arrisquei.
Tenho tão poucos amigos, que cabem todos num automóvel.

“Tampouco” se refere a um verbo; é invariável e significa “também não”.
Exemplos
Se o professor não resolveu o problema, tampouco resolveriam os alunos. (Se o professor não resolveu o problema, os alunos também não o resolveriam).

Não erre mais! – Luiz Antonio Sacconi
Tampouco ≠ tão pouco
Convém não confundir: Tampouco equivale a também não, nem sequer: Elisa não me cumprimentou nem eu tampouco a ela. *** O pessoal não veio tampouco avisou que não vinha.

Tão pouco equivale a muito pouco, de tal forma pouco: Dormi tão pouco hoje, que não tive tempo de sonhar. *** Ganho tão pouco, que mal consigo sobreviver.

Usa-se também tão pouco por tão pouca gente e, se no plural, por tão poucas pessoas: Nunca tantos enganaram tão pouco. *** Nunca tantos enganaram tão poucos.

No site do provedor Terra: O presidente da Claro afirmou à Reuters “nesta sexta-feira” que a participação acionária da Telemar seria minoritária na BCP, mas evitou dizer qual seria o percentual. “Tão pouco” confirmou se a Telemar decidiu exercer a opção.

Não escreveu tampouco no lugar de “tão pouco” nem tampouco usou hoje no lugar de “nesta sexta-feira”. Aliás, tampouco correto está o uso do ponto, que deveria ser substituído pela vírgula. (A cacofonia em destaque é propositada...).