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Apesar de proibido na maior parte das salas de aula do país, o uso do celular em atividades pedagógicas cresce ano a ano. Mais da metade dos professores dizem que utilizam o celular para desenvolver atividades com os alunos, que podem ser desde pesquisas durante as aulas, até o atendimento aos estudantes fora da escola. O uso não se restringe aos docentes: mais da metade dos estudantes afirmam que utilizaram o celular, a pedido dos professores, para fazer atividades escolares.

A Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras (TIC Educação 2017), divulgada esta semana, mostra que o percentual de professores que utilizam o celular para desenvolver atividades com os alunos passou de 39% em 2015 para 56% em 2017. O aumento aconteceu tanto nas escolas públicas, onde o percentual passou de 36% para 53%, quanto nas particulares, crescendo de 46% para 69%.

Entre os alunos, o uso também aumentou. Em 2016, quando a pergunta foi feita pela primeira vez, 52% disseram já ter usado o aparelho para atividades escolares, a pedido dos professores. No ano passado, esse índice passou para 54%. Entre os alunos de escolas particulares, o percentual se manteve em 60%. Entre os das escolas públicas, aumentou de 51% para 53%.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Daniela Costa, diante da falta de infraestrutura, sobretudo nas escolas públicas, o celular tem sido um importante instrumento de acesso à “internet”. Os dados mostram que 18% dos alunos usuários de “internet” utilizam apenas o celular para acessar a rede nas escolas urbanas – nas escolas públicas, esse índice é 22%, enquanto nas particulares, 2%. Metade dos estudantes de escolas particulares disse ter acesso à “internet” na escola. Entre os estudantes de escolas públicas, esse percentual é 37%.

“Mais de 90% das escolas proíbem o uso de celular na sala de aula. Mas, ainda assim, como a ‘internet’ muitas vezes não funciona, sobretudo nas escolas públicas, utiliza-se o celular”, afirma Daniela.

“Quando pensamos em crianças e adolescentes que fazem a tarefa só com celular, isso é complicado. Aqueles que têm acesso a mais dispositivos possivelmente têm mais oportunidade de conhecimento e aprendizagem”.

De acordo ainda com a pesquisa, 48% dos professores deram aulas expositivas com o auxílio de tecnologias, e 48% solicitaram a realização de trabalhos por esses meios. Outros 40% solicitaram exercícios e 40%, trabalhos em grupos pela “internet”.

Nas escolas rurais, a situação é mais complicada - 36% disseram ter acesso à “internet”, e 48% afirmaram que não há infraestrutura para acesso na região onde a escola está localizada. Em relação ao celular, 48% das escolas usam celulares em atividades administrativas, como acessar programas de gestão escolar ou mesmo para se comunicar com a Secretaria de Educação local, sendo que 42% desses aparelhos são pessoais e não custeados pelas escolas.

Na sala de aula

No Centro de Ensino Médio 01 do Paranoá, escola pública do Distrito Federal, os alunos não têm acesso à “internet” na sala de aula e, de acordo com a orientadora educacional Keila Isabel Ribeiro, a escola segue a Lei Distrital 4.131/2008, que proíbe o uso de celulares em sala tanto em escolas públicas quanto em escolas particulares.

“A escola não oferece ‘internet’ para os alunos. Tem laboratório, mas é pequeno, não atende nem à metade de uma turma nossa, que tem de 45 a 47 alunos. O laboratório acaba sendo usado pelo aluno que precisa fazer alguma pesquisa no turno contrário ao das aulas e para fazer provas de dependência”, diz.

Keila observa que o celular é proibido na sala de aula, mas que cada professor tem autonomia. "Alguns são mais benevolentes, permitem o uso desde que não estejam dando aula, por exemplo. E tem aqueles com tolerância zero". .

A professora de redação Verônica Araújo Leal, do Colégio Madre Carmen Salles, escola privada de Brasília, defende que a “internet” ajuda no aprendizado, mas é preciso ter alguns cuidados. “A gente leva à risca a proibição de uso de celular em sala de aula. Eu mesma, no entanto, abro um parêntese para fazer pesquisa. Eu aviso aos alunos para trazer os aparelhos e delimito um tempo para fazer pesquisa sobre determinada temática”.

O uso, segundo Verônica, é monitorado. “Eles são jovens, adolescentes, não podemos dar autonomia, deixá-los livres, porque ao mesmo tempo em que estão pesquisando, estão conversando na ‘internet’. Tem que verificar, passar entre as carteiras, é preciso estar atento”.

Pesquisa

A pesquisa foi feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

A coleta de dados em escolas localizadas em áreas urbanas ocorreu entre os meses de agosto e dezembro de 2017. Foram entrevistados presencialmente 957 diretores; 909 coordenadores pedagógicos; 1.810 professores de língua portuguesa, de matemática e que lecionam múltiplas disciplinas (anos iniciais do ensino fundamental); 10.866 alunos de 5º e 9º ano do ensino fundamental e 2º ano do ensino médio.

A partir de 2017, a pesquisa TIC Educação passou a coletar dados relativos a escolas localizadas em áreas rurais. Foram entrevistados pelo telefone e presencialmente 1.481 diretores ou responsáveis pela escola.

(Fonte: Agência Brasil)

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Um debate sobre temas relacionados à inclusão e à oferta de uma educação de qualidade para a comunidade surda, principalmente dentro de uma política de educação bilíngue. Este foi o tema da reunião entre o ministro da Educação, Rossieli Soares, e representantes da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), nessa quinta-feira (23), na sede do Ministério da Educação, em Brasília.

“A Feneis precisa estar junto conosco nesse debate. Nós não temos ainda a minuta pronta para a divulgação da Política e temos ouvido muito. Não só vocês desejam participar mais das discussões, mas nós precisamos que vocês participem, com muito mais voz”, afirmou Rossieli Soares.

Na avaliação do diretor de Políticas Educacionais e Linguísticas da Feneis, André Reichert, o encontro serviu para que eles tivessem um espaço democrático onde todas as questões relacionadas à educação plena e à acessibilidade das pessoas surdas pudessem ser garantidas. “A inclusão tem alguns ajustes necessários, que ainda não ratificam uma educação plena. Então, temos uma série de ações e políticas que precisam ser incluídas dentro dessa questão social e educacional”, explicou André Reichert.

As pessoas surdas usuárias da Língua Brasileira de Sinais (Libras) desejam uma educação em duas línguas, a de sinais, que é a sua primeira língua, e a língua portuguesa, como segunda opção, na modalidade escrita. “O que nós queremos construir junto com o MEC é uma escola bilíngue, priorizando essa discussão sobre o que significa realmente o bilinguismo e o acesso a uma educação plena”, reforçou André Reichert. “Se todas as pessoas que são ouvintes podem acessar a educação na sua língua, da mesma forma, nós gostaríamos que a comunidade surda tivesse a opção de não somente a inclusão, mas que elas pudessem ser educadas na sua língua de instrução”.

Para a diretora de Políticas de Educação Especial da Secadi, Patrícia Neves Raposo, o que se quer é assegurar que a educação bilíngue para surdos seja garantida. “Essa reunião é importante, especialmente para a Feneis, que reivindica ações relacionadas ao MEC e que se dirigem principalmente à educação bilíngue”, afirmou Patrícia Raposo. “Nós, aqui no MEC, entendemos que as pessoas surdas usuárias da Língua Brasileira de Sinais desejam essa educação em duas línguas, na sua língua materna, a língua dos sinais, e na língua portuguesa, como segunda língua, na modalidade escrita”, completou a diretora da Secadi, lembrando que isso vai atendê-los da maneira mais adequada ao seu desenvolvimento escolar e também pessoal e profissional.

Feneis

A federação é uma instituição fundada em 1987, no Rio de Janeiro, tendo por finalidade a defesa de políticas linguísticas, educação, cultura, saúde e assistência social em favor da comunidade surda brasileira, bem como a defesa de seus direitos. É filiada à Federação Mundial dos Surdos (WFD), conta com uma rede de seis administrações regionais, e suas atividades foram reconhecidas como de utilidade pública federal, estadual e municipal.

Uma de suas principais bandeiras é o reconhecimento da cultura surda, por meio da propagação da língua de sinais. Hoje, a federação atende surdos, pessoas com perda auditiva, professores de Libras, pesquisadores, parentes de surdos, instituições, organizações governamentais e não-governamentais, profissionais da área, entre outras.

(Fonte: MEC)

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Se em tempos atrás a matemática era o conteúdo mais temido por alunos das redes de ensino, hoje a língua portuguesa pode ser o mais novo líder do “ranking”. E isso já impacta nas grandes provas nacionais, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O “Salto para o Futuro” desta quarta-feira, 20h, aborda os desafios do aprendizado do idioma brasileiro e os motivos pelos quais ele se tornou um bicho de sete cabeças para os estudantes.

De acordo com dados do Enem 2017, dos seis milhões de candidatos, 300 mil tiraram nota zero na redação e somente 53 conquistaram a nota máxima na prova. Para um dos convidados do programa e professor de língua portuguesa da rede pública e privada Felipe Moraes, a habilidade de construir um bom texto não está atrelada apenas a interpretação de textos, mas também a outros problemas. “A ausência de leitura e o ensino descontextualizado tem dificultado a aquisição da língua. Quando o aluno aprende o conteúdo e vai para o texto, ele não consegue fazer a relação da regra com a estrutura textual”, analisa o especialista.

Outro convidado do debate é Romulo Bolivar, também professor de língua portuguesa e apresentador do programa “Como se Escreve”, da TV Escola. O especialista acredita que a tecnologia não atrapalha o aprendizado do aluno. “É um mito que a rede social emburrece o aluno”. Para ele, é preciso que os estudantes saibam separar os ambientes linguísticos, e a escola tem um papel fundamental nisso. “Essa é a reflexão que a escola tem que fazer o aluno entender: que a linguagem da escola é mais formal e ela não existe para substituir a da ‘internet’”.

Comandado por Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, o “Salto para o Futuro” vai ao ar todas as quartas-feiras, na TV Escola, às 20h. É possível assistir também pelo canal no YouTube da emissora, pelo portal oficial ou pelo aplicativo disponível nas lojas virtuais.

(Fonte: MEC)

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A agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, informou que foram identificados dois polos na Lua que comprovam a existência de superfícies de gelo. São áreas mais escuras, distribuídas de forma irregular e que têm características de formações antigas e distintas.

No polo sul, a maior parte do gelo se concentra em crateras lunares, enquanto, no norte, é mais distribuído, embora em menor quantidade.

O trabalho foi realizado por cientistas da Universidade do Havaí, Brown University e do Centro de Pesquisas da Nasa. A equipe é liderada pelos pesquisadores Shuai Li, da Universidade do Havaí e Brown University, e Richard Elphic, da Nasa.

Os pesquisadores utilizaram dados captados por um instrumento denominado Moon Mineralogy Mapper (M3), da Nasa, que identificou aspectos específicos sobre a existência de gelo, água e vapor.

Disposto na nave não tripulada Chandrayaan-1, lançada em 2008, o M3 foi capaz de identificar a presença de gelo sólido na Lua, coletando informações que distinguem água líquida, vapor e gelo sólido.

Segundo a Nasa, a maior parte do gelo descoberto está nas crateras, do lado norte, pois, ali, as temperaturas são baixíssimas por causa da inclinação do eixo de rotação da Lua, uma vez que a luz não chega a essa região. No caso do lado sul, a formação de gelo pode ser explicada por outros fenômenos, como o movimento do sistema solar.

(Fonte: Agência Brasil)

A partir de hoje (20), estudantes interessados em concorrer a bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) podem fazer a inscrição pela “internet”. Ao todo, serão ofertadas 106.252 bolsas que não foram preenchidas no processo de seleção regular, das quais 18.070 são integrais e 88.182, parciais de 50%.

O Prouni oferece bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior do país. Podem concorrer brasileiros sem diploma de curso superior que tenham participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010. É preciso ter obtido nota superior a 450 pontos nas provas e não ter zerado a redação.

Os interessados precisam ainda preencher um ou mais dos seguintes requisitos: ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral, ter alguma deficiência, ser professor da rede pública ou estar enquadrado no perfil de renda exigido pelo programa.

As bolsas integrais são para estudantes com renda “per capita” de até um salário mínimo e meio. Já as bolsas parciais destinam-se a candidatos que têm renda familiar “per capita” de até três salários mínimos.

O prazo para concorrer às bolsas varia. Os alunos já matriculados nas instituições de educação superior devem se inscrever até 28 de setembro. Para aqueles não matriculados, o prazo é menor e vai até 24 de agosto.

(Fonte: Agência Brasil)

Bolsas de doutorado sanduíche no exterior (quando o estudante faz parte do curso em uma instituição fora do país) deixarão de ser oferecidas por curso e passarão a ser ofertadas pela instituição de ensino superior. De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a medida deverá ser implementada em 2020, inicialmente, em 25 universidades (veja lista abaixo). A quantidade total de bolsas por universidade será mantida.

A mudança faz parte do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) e valerá para as instituições de ensino que fizerem adesão. Cada universidade deverá esclarecer a sua política para distribuição entre as áreas, bem como a seleção de candidatos. Com as bolsas de doutorado sanduíche, os estudantes recebem recursos para custear um período da pesquisa no exterior.

"As utilizações das cotas de doutorado sanduíche devem refletir uma política institucional clara de internacionalização, para ser um instrumento de construção de colaboração estratégica internacional, buscando a melhoria da qualidade de pesquisa e pós-graduação no Brasil", diz a Capes.

Os processos de seleção e homologação serão feitos dentro da instituição, que deve seguir as regras descritas no edital do programa. A Capes vai avaliar a utilização das bolsas por meio de um relatório institucional feito de dois em dois anos.

Internacionalização

O PrInt começará a ser implementado em novembro deste ano. Pelo programa, a Capes vai transferir, a partir de 2019, R$ 300 milhões por ano para as universidades realizarem ações de internacionalização da pós-graduação, como ofertar bolsas no exterior para brasileiros e bolsas para estrangeiros no Brasil e oferecer auxílio para missões de trabalho de pesquisadores brasileiros em outros países.

A intenção, segundo a Capes, é que as universidades brasileiras tenham um projeto claro de internacionalização e que isso leve as instituições a terem mais visibilidade no exterior, que as pesquisas sejam mais citadas e tenham mais reconhecimento.

Os recursos transferidos pela Capes poderão ser usados, dependendo do plano de cada instituição de ensino, para auxílio das missões de trabalho no exterior; manutenção de projetos; bolsas no exterior de doutorado sanduíche, professor visitante júnior e sênior e capacitação em cursos de curta duração; além de bolsas no Brasil, como Jovem Talento, professor visitante e pós-doutorado.

Instituições selecionadas

Hoje (20), a Capes anunciou o resultado preliminar da análise de mérito do PrInt. Cada instituição interessada apresentou o seu plano de internacionalização da pós-graduação, que foi submetido à análise de especialistas nacionais e internacionais.

As instituições que não foram selecionadas terão dez dias, a partir da notificação, para interpor pedido de reconsideração na Capes.

A autarquia vai oferecer consultoria para as instituições que não forem aprovadas nessa primeira edição do programa. Elas poderão participar do próximo edital do PrInt, que deverá ser lançado no início de 2019, com implementação no fim de 2020.

Recursos

Neste mês, o Conselho Superior da Capes enviou ao Ministério da Educação uma nota alertando que, se for mantido o orçamento previsto para o órgão em 2019, haverá suspensão das bolsas de pós-graduação e de programas de formação de professores.

Em reação ao alerta, o presidente Michel Temer e o ministro da Educação, Rossieli Soares, disseram que não haverá falta de recursos para as bolsas. Com a garantia, a Capes acredita na manutenção do programa de internacionalização.

Instituições pré-selecionadas:

Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio)

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Universidade Federal de Lavras (Ufla)

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Universidade Federal de Pelotas (Ufpel)

Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFM)

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Universidade de Brasília (UnB)

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)

Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

Universidade de São Paulo (USP)

(Fonte: Agência Brasil)

Centenas de pessoas e lideranças de Santa Luzia fizeram uma linda festa para recepcionar o deputado federal Juscelino Filho (DEM) no último sábado (18), no município. O ato, organizado pelo líder político Airton Cavalcante, contou com a participação do governador Flávio Dino, do deputado federal e candidato ao Senado Weverton Rocha, do suplente Dr. Roberth Bringel e da candidata à deputada estadual Andreia Rezende.

Ao agradecer o apoio da população de Santa Luzia em torno de sua reeleição à Câmara Federal, Juscelino Filho disse estar preparado para mais um mandato. Apoiado pela Família Cavalcante, o democrata garantiu que continuará se dedicando a levar benefícios e recursos para o município.

“Para nós, é muita responsabilidade exercer o mandato de deputado federal. Tenho me dedicado muito para fazer do meu mandato um instrumento para servir as pessoas, para levar benefícios e recursos para todos aqueles que estão ao nosso alcance porque sabemos que é lá onde as pessoas vivem, é onde estão os problemas do dia a dia. É nossa obrigação trabalhar para que as coisas cheguem aos municípios”, afirmou Juscelino.

O presidente do DEM no Maranhão destacou, ainda, a importância de dividir o palanque ao lado de pessoas como Flávio Dino, Weverton Rocha, Dr. Roberth Bringel, Andreia Rezende e Airton Cavalcante.

“Temos um palanque com homens e mulheres comprometidos com o Maranhão. Peço um voto de confiança para poder representar vocês, ainda mais, lá no Congresso Nacional, para poder continuar trabalhando, atendendo às necessidades do município, ajudando com nossas emendas e conhecendo os problemas que a cidade vive para poder estar levando para o governador”, concluiu

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A cidade de Santa Inês recebeu, de braços abertos, o deputado federal Juscelino Filho (DEM) durante uma grandiosa carreata realizada no último sábado (18), com a presença do governador Flávio Dino. Em campanha para se reeleger à Câmara Federal, o democrata agradeceu o apoio demonstrado pela população do município durante todo o percurso da carreata, que teve início em frente à sede da Maçonaria e terminou na Avenida Castelo Branco, com a abertura oficial do comitê do presidente estadual do DEM. Participaram da carreata os postulantes ao Senado, os deputados federais Weverton Rocha e Eliziane Gama, o suplente Dr. Roberth Bringel, além da prefeita Vianey Bringel e da candidata à deputada estadual Andreia Rezende.

“Fizemos uma linda e grandiosa carreata com o governador Flávio Dino pelas ruas da nossa cidade. Estamos inaugurando o nosso comitê para fazer uma campanha limpa, linda e forte. Mas, para isso, precisamos da ajuda de todos para levar a nossa mensagem à casa de cada um cidadão desse município. Não tenho dúvidas que, com a ajuda de vocês e do povo do Maranhão, nosso trabalho será reconhecido. Iremos continuar trabalhando por essa cidade”, afirmou o deputado.

Em seu discurso, Juscelino Filho reafirmou o compromisso em trabalhar ainda mais por Santa Inês, como fez durante todo o seu primeiro mandato. Foi no município onde o democrata obteve sua maior votação na eleição passada.

“Vocês sabem do nosso compromisso com esse município que me proporcionou uma grande votação com quase 18 mil votos na eleição passada. E, nada mais justo, de retribuir isso trabalhando por essa cidade, representando o município na Câmara Federal, mandando recursos para o município em todas as áreas, estando ao lado dessa prefeita lutadora, trabalhadora, de fé que é a Vianey”, concluiu.

Sim para a reeleição

Um dos principais defensores da reeleição de Juscelino Filho é o governador Flávio Dino, que declarou, abertamente, os benefícios conseguidos pelo deputado em seu primeiro mandato na Câmara Federal. Para Flávio Dino, o democrata conseguiu ser respeitado pelo excelente trabalho desenvolvido.

“Não posso esconder a minha alegria em dividir a chapa também aqui em Santa Inês com essa liderança jovem que é o meu amigo Juscelino. Ele conseguiu uma coisa muito importante: chegou em Brasília e, mesmo tão novo, conseguiu ser respeitado. Eu gosto muito de ver gente nova se mostrando para a política e mostrando talento. O Juscelino é um desses talentos da política”, afirmou o governador.

Considerada por muitos como uma das melhores prefeitas do Estado devido à sua administração em Santa Inês, Vianey Bringel aproveitou para destacar a importância de Juscelino Filho para o crescimento da cidade. “Temos que continuar com esse compromisso que assumimos, que é o de cuidar de Santa Inês. Se eu não tivesse um deputado federal como Juscelino, um estadual e um governador, estaríamos no mesmo lugar. Vamos multiplicar os votos de Juscelino”, pontuou.

Suplente de senador na chapa de Weverton Rocha e ex-prefeito de Santa Inês, o Dr. Roberth Bringel garantiu que “em time que está ganhando não se mexe”. “Aquilo que está dando certo não devemos trocar por nada. O Flávio tem se dedicado pelo Maranhão. Todos sabem das mudanças que tivemos nesses quatro anos com o governador à frente do Estado. Sem a participação do Flávio, do Juscelino Filho, Santa Inês não estaria desse jeito”, disse.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Com grandes nomes da literatura contemporânea, a 4ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília, pretende romper bolhas ideológicas virtuais e reais com a proposta de aproximar grupos com afinidades distintas. O evento começou no último sábado (18) e vai até o dia 26.

"Hoje, pela polarização política, fragmentação das famílias, incertezas do mercado de trabalho, as pessoas acabam se fechando em bolhas e acabam entendendo os outros por meio de estereótipos", diz um dos curadores da Bienal Sergio Leo. "As pessoas estão muito confusas e temerosas com o futuro. Acabam se reunindo não pela identidade, mas por um inimigo em comum, seja o homossexual, o imigrante, inventam espantalhos e brigam, cobrem de estereótipos e transformam grupos em verdadeiros vilões".

O evento irá trazer, pela primeira vez, ao Brasil autores como o premiado nigeriano Chigozie Obioma, autor do romance “Os Pescadores”. Também pretende propor reflexões sobre o tema “Os outros somos nós”, que faz um convite "a mergulhar nas experiências alheias para sentir suas dores e desejos", como descreve a organização.

O curador explica que a intenção foi buscar autores "que fugiam do estereótipo e que fossem capazes de fazer com que os leitores alcançassem uma identificação, que entendessem melhor determinado segmento da população, seja da população negra, feminina, indígena, LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros]".

Fazem parte da programação os autores Josélia Aguiar, curadora da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que, segundo Sergio Leo, falará sobre o livro ainda não lançado sobre o escritor Jorge Amado; Miriam Alves, que participará da mesa “O racismo na cultura”; Ana Maria Gonçalves, na mesa “Distopias femininas”; Daniel Munduruku, que abordará o índio na literatura, entre outros.

Além dos encontros com os autores, haverá um mercado literário. Segundo a diretora-geral da Bienal, Suzzy Souza, parte dos expositores da feira de livros estão participando pela primeira vez da Bienal, "trazendo mais diversidade de títulos disponíveis à venda".

Homenageada

A homenageada deste ano é a professora brasiliense Gina Vieira Ponte, criadora do premiado projeto “Mulheres Inspiradoras”, que incentiva a leitura de grandes autoras da literatura mundial e brasileira e instiga as crianças e adolescentes a contarem a própria história.

"Os professores estão na ponta, criam leitores, estimulam o gosto pela leitura. Nem todos têm em casa pais que incentivam a ler. A escola é um espaço fundamental da criação desse gosto pela literatura", diz Sergio Leo.

Expectativa

A expectativa da organização do evento é receber, ao longo de nove dias, aproximadamente 200 mil pessoas, superando os 180 mil visitantes recebidos em 2016. Neste ano, o orçamento da Bienal é de R$ 2,5 milhões, redução de 30% em relação à última edição, realizada em 2016.

"O Distrito Federal vive um momento muito especial no que se refere à produção literária e cultural de um modo geral, isso também facilitou. Nosso orçamento para esse ano, apesar de menor não significou uma programação menor, ao contrário, cresceu", diz Suzzy.

Programação

A programação da Bienal conta com mais de 280 atividades: 18 mesas e mais de 40 autores convidados; mais de 25 lançamentos entre Café Bienal e Banca da Conceição, além de sarau e “performances” literárias, espetáculos teatrais e infantis e infantojuvenis e exibições diárias de filmes. Dezenas de outros lançamentos ocorrem, de forma autônoma, nos estandes das livrarias e editoras, distribuídos em nosso mercado literário.

Há, também, novidades. Nesta edição, a Bienal estreia o Espaço HQ, com a presença de nomes relevantes das histórias em quadrinhos brasileiras da atualidade; e o Espaço Z, com a participação de autores e “youtubers” que usam a “internet” como plataforma de divulgação de suas obras e compartilhamento de ideias e conteúdos.

A programação conta ainda com “shows”, com destaque para o Palco D’Elas, com cantoras e grupos com protagonismo feminino, além de DJs mulheres; e para o Café Bienal, com choro, jazz e música instrumental.

A 4ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura ocorre até o dia 26, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A entrada é gratuita mediante cadastro pelo “site” do evento. O cadastro vai criar um ingresso individual válido para todos os dias da Bienal, basta sempre levá-lo impresso ou no celular.

(Fonte: Agência Brasil)

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A reabertura da exposição “Queermuseu – Cartografia da Diferença na Arte Brasileira” foi novamente palco para polêmica. Enquanto um grupo de conservadores protestou do lado de fora, os responsáveis pela mostra discursaram contra a censura e o fundamentalismo político e religioso. Banida em setembro do ano passado do Santander Cultural, em Porto Alegre, a exposição foi montada na Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, no Bairro Jardim Botânico.

Assim como na capital gaúcha, houve protestos de integrantes de grupos religiosos e políticos de direita. Os manifestantes ficaram separados dos demais presentes à cerimônia de inauguração, neste sábado (18), por uma grade de ferro, mas, em vários momentos, interromperam os discursos dos organizadores.

Ativistas ligados à causa LGBT chegaram a discutir com os manifestantes, mas não houve violência física. A organização do evento contratou 20 seguranças para garantir a ordem durante o evento de abertura. Um veículo da Polícia Militar (PM) foi chamado, mas os policiais se limitaram a observar de longe o protesto.

O curador da mostra, Gaudêncio Fidelis, discursou por 15 minutos e criticou a censura à arte, inclusive a autocensura. Uma decisão da Justiça, expedida ontem, proibiu a entrada de menores de 14 anos na exposição, mesmo que acompanhados dos pais. Determinou ainda que adolescentes de 14 e 15 anos só podem ver as obras com seus responsáveis.

“Este momento é da democracia, da gente fazer frente ao obscurantismo. A sociedade brasileira mais progressista reabriu esta exposição, esta possibilidade de a gente ter acesso ao conhecimento. O fascismo não terá espaço, e o fundamentalismo, muito menos. O Rio de Janeiro está de parabéns, porque historicamente sempre esteve à frente dos movimentos, de vanguarda da arte e da política. O Rio representa muito bem a diversidade da arte brasileira”, disse Gaudêncio.

O diretor-presidente da EAV, Fábio Szwarcwald, demonstrou inconformidade com a decisão judicial de proibir menores de 14 anos na exposição e disse que vai recorrer da medida. Ele mesmo veio acompanhado por dois filhos pequenos e não pôde entrar com eles nos espaços da mostra.

“Eu vejo isso como uma atuação muito triste [da Justiça]. O próprio Ministério Público indicou que deveríamos colocar recomendação para maiores de 14 anos e menores de 14 anos acompanhados de seus pais. Estão cerceando, de novo, a liberdade das pessoas terem a oportunidade de verem a exposição. É uma decisão dos pais se eles querem ou não levar seus filhos para ver uma exposição de arte. Cada um educa seus filhos da forma que achar melhor”, disse Szwarcwald.

Sobre os manifestantes conservadores, ele considerou que, na verdade, os ativistas estão buscando espaço para aparecerem na mídia: “Já foi dito várias vezes que [a exposição] não possui vilipendio religioso, pedofilia ou zoofilia. Só que eles querem palco para aparecer. Ficam com esse discurso antiquado de que fere valores da família brasileira, o que não é verdade”.

Protestos

Marlon Aymes, coordenador político do grupo Templários da Pátria, uma entidade criada para “dar segurança” a grupos conservadores e liberais durante protestos, assim como faziam os Cavaleiros Templários durante as Cruzadas, sustentou que não se tratava de um protesto contra pessoas LGBT.

“Nós estamos aqui contra algumas obras que estão sendo expostas, incentivando as práticas de pedofilia, zoofilia e o vilipendio religioso. Não temos nada contra a pauta LGBT. O Templários da Pátria surgiu como um movimento político para proteger os manifestantes conservadores e liberais nas manifestações de rua. Nós defendemos os valores da cultura ocidental, que são Deus, pátria e família”, explicou Marlon.

A exposição “Queermuseu” foi inaugurada em Porto Alegre, em 15 de agosto do ano passado, com previsão de seguir até 8 de outubro, no Santander Cultural. No entanto, protestos de ativistas conservadores provocaram o cancelamento da mostra em 10 de setembro. Posteriormente, cogitou-se a reabertura da exposição no Museu de Arte do Rio (MAR), mas o prefeito Marcelo Crivella vetou a iniciativa.

São 214 obras, de 82 artistas. A reabertura no Rio foi possível graças a doações de 1.659 pessoas, que totalizaram R$ 1,081 milhão. Em outra iniciativa para arrecadar verbas, o cantor e compositor Caetano Veloso fez um “show” e destinou a totalidade da renda para a exposição.

Além das obras de arte, haverá uma intensa programação cultural paralela, com “shows” musicais, debates e espetáculos de dança. A visitação é gratuita. Os horários são: de segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h.

(Fonte: Agência Brasil)