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Uma grande festa está programada para este sábado (4), na cidade de Santa Inês. Trata-se do lançamento oficial da candidatura do deputado federal Juscelino Filho (DEM), que disputará a reeleição à Câmara Federal. O evento começa às 17h30, na Bruts Gigante.

O lançamento da candidatura do deputado Juscelino Filho reunirá lideranças políticas da região e de todo o Estado. A prefeita de Santa Inês, Vianey Bringel, e o primeiro suplente a senador na chapa do candidato Weverton Rocha, Dr. Roberth Bringel, marcarão presença no evento deste sábado.

Na primeira eleição de Juscelino Filho, o município de Santa Inês foi onde o deputado obteve sua maior votação no Estado: foram quase 18 mil votos.

"Nossa expectativa para este lançamento é a melhor possível. Não é um evento somente para Santa Inês, mas para toda a região do Vale do Pindaré e da Baixada também. Será um grande dia para colocarmos o nosso nome para a população, que reconhece o trabalho que estamos fazendo neste mandato e confia na nossa palavra", afirmou o deputado Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo começou hoje (3), na capital paulista, com expectativa de atrair 700 mil pessoas durante os 10 dias do evento, mesmo público do ano passado. Em sua 25ª edição, a feira traz 197 expositores ao Pavilhão de Exposições do Anhembi, em uma área de 75 mil metros quadrados.

A atual edição da Bienal, cujo investimento girou em torno de R$ 32 milhões, espera ajudar a mudar a retração do mercado editorial estimada em 25% nos últimos 10 anos. João Scortecci, diretor editorial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf-SP), disse que o setor enfrentou momentos difíceis na última década.

“As editoras começaram a diminuir as tiragens, não fazer todos os títulos e, principalmente, não imprimir a reedição, que é muito importante para o mercado, pois os custos de produção da obra são absorvidos na edição anterior”, explicou.

Livrarias segmentadas

A situação econômica do país, com redução de consumo e diminuição na compra de livros didáticos por parte do governo, foram fatores que contribuíram para o cenário negativo, na avaliação de Scortecci. Desde 2017, o número de gráficas reduziu de 22 mil para 18 mil.

O diretor da Aigraf acredita que o modelo atual de grandes livrarias deve acabar no futuro. “As megalojas em ‘shoppings’ não têm como se sustentar, são espaços muito caros. Então, precisamos fazer o que aconteceu na França e outros países, a volta das livrarias segmentadas de pequeno porte. Em Paris, os editores se tornaram donos das livrarias e tiveram resultados muito melhores. O mercado está se reinventando”, disse.

Para ele, a moda do livro eletrônico passou, e a mudança de tecnologia não contribuiu para a queda nas vendas de livros. “O que está faltando são leitores, as pessoas não estão lendo. O mundo digital influenciou da seguinte forma, antes de você pegar um livro, vai para o Facebook. Isso acaba desviando o foco do leitor”, avaliou.

Leitores

Apesar das redes sociais, alguns leitores jovens como Lívia Figueiredo Soares, 11 anos, persistem. Ela tem uma prateleira de livros só seus em casa e visita a Bienal com objetivo de ampliar a coleção. “Meu livro favorito é ‘Querido diário otário’, estou querendo completar a coleção porque eu ainda não li todos”, disse. A mãe, Daniela Figueiredo, 30 anos, analista de comércio exterior, incentiva a leitura da filha. “Gosto de romance, aventura, história de época. Leio de dois a três livros por mês”, disse.

Daniele Santos Lima, 30 anos, professora, outra apaixonada por livros, gostou dos preços e das opções de obras na Bienal. “Eu gosto mais de literatura de ficção científica. Como estou terminando a pós-graduação, tenho lido poucos livros. Mas costumava ler 10 livros por ano”.

(Fonte: Agência Brasil)

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Um grupo de pesquisadores determinou que períodos de seca "extrema", que chegaram a registrar 70% menos chuvas, foram um dos motivos do colapso da civilização Maia. O estudo foi publicado nesta quinta-feira (2), na revista “Science”.
Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, desenvolveram um método para medir os diferentes isótopos de água presos na gipsita, um mineral que se forma em tempos de seca quando diminui o nível da água, no lago Chichancanab na Península de Iucatã (México).

Com base nessas medições, os pesquisadores descobriram que as precipitações anuais diminuíram entre 41% e 54% durante o período de colapso da civilização Maia - com períodos de até 70% de redução das chuvas durante condições de seca máxima.

"O papel da mudança climática no colapso da civilização Maia clássica é algo controverso, em parte porque os registros anteriores se limitam a reconstruções qualitativas, por exemplo, se as condições eram mais úmidas ou mais secas", assinalou o autor principal, Nick Evans.

Por outro lado, segundo Evans, o relatório representa um "avanço substancial", já que proporciona estimativas estatisticamente sólidas dos níveis de chuva e umidade durante o ocaso dos Maias.

A civilização Maia se divide em quatro períodos principais: o pré-clássico (2000 a.C.- 250 a.C.), o clássico (250 a.C.- 800 d.C.), o terminal clássico (800 d.C.- 1000 d.C.) e o pós-clássico (1000 d.C.- 1539 d.C).

Durante o século IX, houve um grande declínio político na região maia central, quando suas famosas cidades foram abandonadas, e as dinastias encerradas.

Existem muitas teorias sobre o que causou o colapso da civilização Maia, como a invasão, a guerra, a degradação ambiental e a ruptura das rotas comerciais.

Na década de 1990, no entanto, pesquisadores puderam reconstruir os registros climáticos para aquele período e descobriram que se relacionava com uma seca extrema prolongada.

Análise da gipsita

O professor David Hodell, diretor do Laboratório Godwin de Cambridge, proporcionou a primeira evidência física de uma correlação entre esse período de seca no lago Chichancanab e a queda da civilização Maia clássica em um documento publicado em 1995.

Agora, Hodell, Evans e seus colegas usaram um novo método geoquímico para medir a água presa dentro da gipsita de Chichancanab e construíram um modelo completo de condições hidrológicas da época em que aconteceu o colapso da civilização Maia.

Os pesquisadores analisaram os diferentes isótopos de água presos dentro da estrutura cristalina da gipsita para determinar as mudanças na chuva e na umidade relativa do ar durante o declínio dos Maias.

Em períodos de seca, a evaporação de água de lagos como Chichancanab é maior. Além disso, os isótopos mais leves de água evaporam mais rápido, o que deixa a água mais pesada.

Ao comprovar a proporção dos diferentes isótopos contidos em cada camada de gipsita, os pesquisadores puderam construir um modelo para medir as mudanças na chuva e na umidade relativa do ar durante o fim da civilização Maia e concluir que a seca teve papel importante.

(Fonte: Agência Brasil)

Até o dia 5 de agosto, Rondônia sedia a primeira edição da Campus Party na Região Norte do Brasil. Mais de 2 mil campuseiros estão acampados no Sesi de Porto Velho. Cerca de 20 mil pessoas devem passar pelo evento até domingo.

A primeira conferência, nessa quarta-feira(1º), foi sobre como a África passou a liderar o mundo em cinco áreas de tecnologias avançadas. O continente está em destaque na Campus Party de Rondônia. Uma das 350 palestrantes desta edição é a sul-africana Sharron McPherson, diretora do maior grupo de mulheres em investimentos em infraestrutura da África.

O diretor-geral da Campus Party, Tonico Novaes, destaca que, além de trazer um olhar internacional sobre as novidades em tecnologia, a programação atende a demandas específicas do público da região.

“A gente sabe que o público aqui de Rondônia é muito aficionado por ‘games’ e, com isso, a gente permite a experiência de ‘games’ gratuitos na área que não tem cobrança de ingresso, que é a área ‘open”’, afirmou.

Outra atração da Campus Party em Rondônia é o campeonato de robótica, que mobilizou estudantes do Instituto Federal do Estado, como Danielle Marrieli, de 16 anos. Ela dá aulas de robótica para crianças e passou os últimos meses preparando o próprio robô para a competição.

“O objetivo vai ser o robô cumprir toda a pista organizada pelos árbitros em uma série de atividades que o robô precisa fazer de forma autônoma”, informou a estudante.

A Campus Party foi criada há 20 anos, na Espanha, e, depois, passou a ter edições em países como Brasil, Colômbia e México. É considerado um dos mais importantes encontros sobre inovação, ciência, criatividade e entretenimento digital. Na edição em Rondônia, os participantes serão desafiados a pensar em soluções digitais para áreas como educação, Justiça e desenvolvimento sustentável.

(Fonte: Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (1º), manter a validade da norma que definiu a idade mínima em que crianças podem ser matriculadas no ensino fundamental nas escolas públicas e particulares. A questão foi julgada a partir de questionamentos da Procuradoria Geral da República (PGR) e do Estado do Mato Grosso do Sul.

Por maioria de votos, a Corte julgou constitucional resoluções editadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), em 2010. As regras definiram que a matrícula, no primeiro ano do ensino fundamental, só pode ser feita se a criança tiver completado 6 anos de idade até o dia 31 de março do ano da matrícula. Dessa forma, se ainda tiver 5 anos, a criança deve continuar na educação infantil até completar o critério.

O julgamento começou em maio, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Marco Aurélio, quando tinha sido registrado placar a favor das resoluções. Na sessão de hoje, os ministros Marco Aurélio, Celso de Mello e a presidente Cármen Lúcia, últimos a votar, também se manifestaram, favoravelmente, ao corte temporal.

Segundo Cármen Lúcia, o CNE levou em conta questões psíquicas e a unificação nacional da educação para definir a idade mínima para o ingresso no ensino fundamental. Em seu voto, a ministra, também, afirmou que o grande problema do Brasil é a falta de educação eficiente.

“Negar a uma criança a educação formal é negar a ela não a capacidade apenas de exercer sua liberdade, mas de se libertar de condições que não são aquelas constitucionalmente previstas”, disse.

Entenda

A controvérsia sobre a questão ocorre porque a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabeleceu que o ensino fundamental começa aos 6 anos de idade, no entanto, a resolução do CNE foi além e criou o corte etário no mês de março, em uma tentativa de organizar o ingresso dos alunos nos sistemas de ensino do país.

Especialistas em educação alegam que crianças com 5 anos não estão preparadas psicologicamente para ingressar no ensino fundamental. Além disso, governos estaduais afirmam que o corte é necessário porque não há vagas suficientes para todos os alunos na educação infantil.

A restrição já foi contestada nas instâncias inferiores da Justiça por pais de crianças que queriam matricular seus filhos menores de 6 anos no ensino fundamental e conseguiram fazê-lo por meio de liminares.

(Fonte: Agência Brasil)

O trabalho do deputado federal Juscelino Filho (DEM) na Câmara dos Deputados em obter benefícios para os municípios maranhenses tem resultado no fortalecimento e na consolidação de apoios políticos em todo o Maranhão. No último fim de semana, por exemplo, lideranças das cidades de São João do Caru e de Trizidela do Vale oficializaram o compromisso em torno do projeto de reeleição do deputado com a realização de grandes atos.

No domingo (29), no município de São João do Caru, o presidente estadual do DEM participou de um ato promovido pelo líder político Fernando do Ipiranga e pela vereadora Juça, outra importante liderança caruense. Os prefeitos Vianey Bringel (Santa Inês) e Dr. Francisco (Bom Jardim), além do deputado estadual Neto Evangelista, também participaram do evento.

“Estou muito honrado com os apoios que nosso projeto político tem recebido. Isso demonstra que o nosso trabalho está sendo reconhecido nos municípios. E cada novo apoio nos fortalece para buscar mais benefícios para a população do nosso Estado. Só tenho a agradecer a confiança dos maranhenses”, afirmou o deputado.

Trizidela do Vale

Já na última sexta-feira (27), o deputado federal Juscelino Filho recebeu o apoio do Dr. Gustavo Brandão, importante líder político no município de Trizidela do Vale. Na ocasião, o parlamentar comprometeu-se em continuar trabalhando pela população trizidelense.

Outras lideranças também marcaram presença no evento e manifestaram seu apoio ao deputado Juscelino Filho. Foi o caso dos diretores do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Trizidela do Vale, que voltaram a enaltecer a patrulha agrícola recebida no mês de maio.

O equipamento agrícola, adquirido por meio de uma emenda do deputado Juscelino Filho, está beneficiando dezenas de famílias de trabalhadores rurais no município.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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O Rio de Janeiro recebeu, nessa terça-feira (31), o primeiro Encontro Mundial para Mulheres em Matemática (World Meeting for Women in Mathematics - (WM)²), evento que faz parte do Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018, da sigla em inglês), que começa hoje (1º) e vai até o dia 9, no RioCentro, na zona oeste da cidade.

A organizadora do evento no Brasil, a pesquisadora do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) Carolina Araújo, disse que, pela primeira vez, a discussão de gênero entrou no debate. Segundo ela, encontros de mulheres matemáticas foram realizadas nas últimas duas edições do ICM, mas o foco era apenas a pesquisa científica desenvolvida por mulheres.

“Um momento de muita dificuldade na carreira profissional das mulheres é o momento da maternidade, na maioria dos países, onde esse papel em geral socialmente acaba recaindo sobre a mãe mesmo. É um momento em que as mulheres são muito impactadas na carreira e, muitas vezes, esse impacto vai ter um efeito para o resto da vida profissional da mulher”, diz Carolina.

De acordo com ela, a discussão busca iniciativas para não perder essa cientista que virou mãe, “porque são talentos que podem contribuir para a ciência e que a gente perde se não fizer alguma coisa”.

Na matemática, Carolina destaca que existe uma sub-representação das mulheres. “No Brasil, somos menos de 25% dentre os pesquisadores em matemática. Em outros países, a situação é ainda mais extrema. Parte do que a gente está fazendo aqui é tentando entender quais são os principais problemas, as principais dificuldades e discutir iniciativas, programas, políticas que possam ajudar a reverter essa situação”.

Segundo ela, a sub-representação é tão presente que, apenas em 2003, uma mulher foi aceita para ocupar um lugar no Comitê Executivo da União Internacional de Matemática (IMU), Ragni Piene. Apenas em 2014, uma mulher foi agraciada com a Medalha Fields, considerada o prêmio Nobel da matemática, a iraniana Maryam Mirzakhani. Morta no ano passado, vítima de câncer de mama, Maryam foi homenageada no (WM)² com uma exposição de painéis que mostram fotos inéditas da pesquisadora e seu trabalho.

Incentivo para mulheres na matemática

De acordo com a especialista, iniciativas para incentivar a entrada de mulheres na carreira científica são recentes. Por isso, ela acredita que a participação das mulheres na matemática deve melhorar nos próximos anos. “Parte desse encontro tem como objetivo juntar forças, se conhecer melhor, saber o que as outras estão fazendo, aprender da experiência umas das outras pra gente conseguir construir algo mais sólido nessa direção”.

Dados da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) – aplicada a estudantes de ensino fundamental e médio – mostram que a participação de meninas e meninos na prova são paritárias, inclusive entre os 5% que passam para a segunda fase da competição. Porém, entre os medalhistas, apenas 30% são meninas no nível 1 (6º e 7º anos) caindo para 20% no nível 2 (8º e 9º anos) e apenas 10% no nível 3 (ensino médio).

“Esses números são gritantes. Mostra que alguma coisa precisa ser feita. A Obmep traz um diagnóstico da situação. Ela também se apresenta como uma ferramenta muito potente para a gente mudar, porque a Obmep consegue ter acesso ao país todo, tem uma rede que conecta o país todo. Então, ela pode ser também uma ferramenta pra gente propor essas mudanças”, diz Carolina.0

Igualdade racial

O (WM)² também promove o incentivo com recorte racial. Um grupo de 20 matemáticas negras recebeu apoio do Instituto Serrapilheira para participar do encontro. Segundo a diretora de divulgação científica do instituto, Natasha Felizi, o fomento à produção e divulgação científica precisa levar em conta a diversidade de gênero e raça.

“Essa é uma parcela muito grande da população e, quando você exclui essa parcela da população, você está perdendo muitos talentos e muitos cérebros que poderiam contribuir para o desenvolvimento da ciência no Brasil. Porque as pesquisadoras elas existem, mas por ocuparem menos posições de prestígio e serem menos visíveis, a gente tem a impressão deque existem menos do que existem de fato”.

A ideia, de acordo com Natasha, é incentivar garotas a entrar para carreira científica a partir da divulgação de figuras inspiradoras que sirvam de modelo. “Não é só no Brasil, uma das bandeiras que a gente considera é a da representatividade, são os “role models”. Ao apoiar ações como essa, a gente procura mostrar para garotas, meninas e potenciais futuras cientistas que existem outras mulheres nessas carreiras e que esse é um caminho possível para elas também”.

Segundo um levantamento divulgado no fim do ano passado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a primeira mulher a obter um doutorado em matemática no país foi Marília Chaves Peixoto, em 1948, seguida de outras duas pioneiras no campo, Maria Laura Mouzinho Leite Lopes e Elza Furtado Gomide, que obtiveram o título em 1949.

Atualmente, a participação das mulheres na matemática do Brasil é comparável a de muitos países da Europa e da América do Norte, com cerca de 42% dos estudantes de graduação e 48% dos que terminaram a faculdade na área. Na pós-graduação, cerca de 27% dos graus são obtidos por mulheres. Entre os professores das universidades federais e estaduais, elas somam cerca de 40%.

(Fonte: Agência Brasil)

Professores da rede pública e servidores públicos federais que queiram trabalhar na aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2018 podem se inscrever, a partir de hoje (31), pela “internet”. No caso dos professores, podem participar os das redes estaduais e municipais de ensino.

As inscrições vão até o dia 20 de agosto. As provas do Enem 2018 serão aplicadas nos dias 4 e 11 de novembro.

Os inscritos que forem aprovados vão receber capacitação por meio de um curso à distância. Quem já participou da aplicação de provas anteriores do Enem também deverá fazer a capacitação. Para atuar no dia da prova é preciso ter, no mínimo, 70% de aproveitamento nas atividades do curso.

Critérios para inscrição

Alguns dos critérios para se inscrever são: ter o ensino médio; ser servidor público federal ou docente da rede estadual ou municipal de ensino efetivo e registrado no censo escolar; não estar inscrito ou ter cônjuge, companheiro ou parentes inscritos para as provas do Enem 2018; não ter vínculo com as atividades do processo de elaboração, impressão, distribuição, aplicação e correção da redação exame. Ainda é indispensável ter “smartphone” ou “tablet” com acesso à “internet” móvel.

O trabalho é remunerado, e o valor pago é de R$ 318 por dia de atuação na Rede Nacional de Certificadores (RNC) do Enem 2018. A carga horária diária é de 12 horas.

(Fonte: Agência Brasil)

No Brasil, metade dos professores não recomendaria a um jovem se tornar educador, por considerar a profissão desvalorizada, revela a pesquisa Profissão Docente, iniciativa da organização Todos Pela Educação e do Itaú Social.

De acordo com o levantamento feito pelo Ibope Inteligência em parceria com a rede Conhecimento Social, a maioria (78%) dos professores disse que escolheu a carreira principalmente por aspectos ligados à afinidade com a profissão. Entretanto, 33% dizem estar totalmente insatisfeitos com a atividade docente, e, apenas, 21% estão totalmente satisfeitos.

Durante a pesquisa, foram entrevistados 2.160 profissionais da educação básica em redes públicas municipais e estaduais e da rede privada de todo o país, sobre temas como formação, trabalho e valorização da carreira. A amostra respeitou a proporção de docentes em cada rede, etapa de ensino e região do país, segundo dados do Censo Escolar da Educação Básica (MEC/Inep).

Para o diretor de políticas educacionais da organização Todos pela Educação Olavo Nogueira Filho, os dados são preocupantes. Ele reforçou a necessidade de repensar a valorização da carreira dos professores brasileiros. “Há bastante tempo, conhecemos o desafio da desvalorização docente, da falta de prestígio em relação à carreira, mas acho que os novos dados chegam para reforçar e, mais uma vez, mostrar que temos um longo caminho a ser trilhado na educação, no que diz respeito à valorização da carreira”, afirmou.

Formação

Os docentes apontam como medidas mais importantes para a valorização da carreira, a formação continuada (69%) e a escuta dos docentes para a formulação de políticas educacionais (67%). Eles consideram urgente a restauração da autoridade e o respeito à figura do professor (64%) e o aumento salarial (62%).

Para o diretor Nogueira Filho, os números passam relevante mensagem no sentido de desmistificar o senso comum, que coloca a questão salarial como o principal problema para a carreira docente no país.

“O debate, de modo geral, tem colocado ênfase, de maneira quase isolada, na questão salarial. E, de fato, esse ponto surge no conjunto das principais medidas que as pessoas entendem como importantes para valorizar a carreira, mas não aparece na pesquisa como fator principal. Acho que isso traz uma questão importante sobre a discussão da valorização], que precisa ir além da questão do salário”.

A remuneração média dos professores no Brasil atualmente, segundo a pesquisa, é de R$ 4.451,56. A maioria dos docentes (71%) tem a profissão como principal renda da casa, e 29% afirmam ter outra atividade como fonte de renda complementar.

Segundo a pesquisa, um em cada três professores tem contrato com carga horária de menos de 20 horas semanais, o que pode ter impacto na renda e no cumprimento de um terço da carga horária, prevista na Lei do Piso do Magistério para atividades extraclasse. Pelo menos, 58% dos professores afirmam ter tempo remunerado fora da sala de aula. Contudo, somente cerca de 30% dos docentes dispõem de, aproximadamente, ou mais de um terço da carga horária para planejamento de aula.

Políticas públicas

Os professores ouvidos pela pesquisa consideram que é papel das secretarias de Educação oferecer oportunidades de formação continuada (76%), mas não concordam que programas educacionais, como um todo, estejam bem alinhados à realidade da escola (66%). Apontam a falta um "bom canal de comunicação" entre a gestão e os docentes (64%), e dizem que não há envolvimento dos professores nas decisões relacionadas às políticas públicas (72%). Também consideram aspectos ligados à carreira mal atendidos, como o apoio à questões de saúde e psicológicas (84%) e ao salário (73%).

Falta de confiança

Para o diretor de políticas educacionais da organização Todos pela Educação Nogueira Filho, os dados mostram que a falta de confiança entre o professor e as secretarias estaduais e municipais de educação é outro desafio a ser enfrentado. “Uma parcela significativa dos professores diz não acreditar que a secretaria tem lançado mão de políticas que tenham aderência à sua escola e, mais do que isso, mostram descrença com relação ao próprio compromisso da secretaria para com a aprendizagem dos alunos”.

O governo federal anunciou, em fevereiro deste ano, o aporte de R$ 1 bilhão para a Política Nacional de Formação de Professores, com objetivo de financiar 190 mil vagas em três diferentes iniciativas para formação docente: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), o Programa de Residência Pedagógica e a Universidade Aberta do Brasil (UAB).

“São políticas que apontam no sentido correto e desejável, mas, considerando o tamanho do desafio, é razoável dizer que são insuficientes para, de fato, mudar o cenário que a pesquisa traz no que diz respeito à valorização da profissão, das estruturas da carreira e a qualidade da formação, tanto do ponto de vista inicial quanto continuado”, disse.

O diretor ressaltou a necessidade de mudança estrutural na formação inicial dos docentes. Na sua opinião, o governo federal pode ter papel importante na indução de melhorias a partir da criação de parâmetros de estruturação de carreira que possam ser seguidos pelas secretarias de Educação.

Procurados pela reportagem, o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed) não se manifestaram até o momento de publicação da matéria.

(Fonte: Agência Brasil)

A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa, na sigla em inglês) comemora, neste domingo (29), o seu 60º aniversário, um feito que marca o momento em que o governo americano começou a olhar para as estrelas tanto com curiosidade científica quanto com temores militares.

Em um dia como hoje, há exatamente 60 anos, o então presidente dos Estados Unidos, Dwight Eisenhower, assinou a lei que deu origem à emblemática agência espacial, embora sua implementação só tenha ocorrido no dia 1º de outubro daquele mesmo ano.

No entanto, a história da Nasa remonta há mais de meio século, no alvorecer da aviação, quando em 1915 Washington criou o Comitê de Assessoria Nacional para a Aeronáutica (Naca, na sigla em inglês), cuja missão principal era buscar soluções práticas aos desafios apresentados pelos primeiros voos.

"[A Naca] não se limitava a estudar voos na atmosfera, por isso, com o passar do tempo, seus engenheiros e cientistas começaram a estudar foguetes e voos espaciais", explicou à Agência EFE o historiador e assessor do Pentágono para assuntos aeronáuticos e espaciais, Richard Hallion.

Em 1926, o físico e inventor americano Robert Goddard atraiu a atenção do mundo inteiro ao lançar com sucesso o primeiro foguete propulsado com combustível derivado do petróleo líquido.

Esse feito representou uma conquista científica de enorme valor, mas também uma oportunidade militar evidente.

Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), a Alemanha deu um grande passo à frente dos EUA ao desenvolver mísseis balísticos que podiam viajar por mais de 300 quilômetros, e com os quais aterrorizou os cidadãos de Londres, no Reino Unido.

"No fim da guerra, o desenvolvimento de foguetes se transformou em um assunto de grande interesse para os Estados Unidos e a União Soviética", assinalou Hallion, que acrescentou que, definitivamente, "isto foi basicamente o início do que depois acabaria ficando conhecido como a corrida espacial".

Naquela época, a pesquisa espacial já tinha duas vertentes claras: uma militar, que pretendia a desenvolver foguetes capazes de transportar uma ogiva nuclear; e outra científica, que buscava colocar um satélite em órbita.

Novamente, os americanos ficaram para trás e tiveram que observar como, em 4 de outubro de 1957, os soviéticos realizavam o feito de colocar em órbita o primeiro satélite da história: o Sputnik 1.

Esse novo revés levou o governo americano a refazer os planos sobre qual deveria ser o caminho a ser seguido na pesquisa espacial. O Congresso decidiu, então, criar uma agência que fundiria a Naca com a Agência de Mísseis Balísticos do Exército (ABMA, na sigla em inglês).

"O resultado desse casamento foi a agência que acabou se transformando na Nasa", disse o historiador. Ele destacou que, apesar de as Forças Armadas terem mantido "seus próprios interesses no espaço", essa decisão permitiu que a Nasa "se concentrasse nos aspectos civis e na exploração".

A partir daquele momento, a agência aeroespacial começou a acumular conquistas históricas, como a chegada do homem à Lua em 20 de julho de 1969, mas também sofreu reveses como a explosão do ônibus espacial Challenger, em 1986, na qual morreram seus sete tripulantes.

Os acidentes e o elevado custo da corrida especial levaram Washington a apostar nos últimos anos por manter os pés na Terra e olhar menos para as estrelas.

No entanto, com a chegada de Donald Trump à Casa Branca, o país voltou a situar a conquista do espaço como prioridade. Uma conquista que, agora, tende a ser tanto científica como militar.

A promessa de Trump de que os Estados Unidos serão o primeiro país a levar o homem a Marte parece hoje um pouco mais distante que seu compromisso de criar um Exército espacial, cuja missão será proteger os interesses americanos na estratosfera.

"Para garantir que nossos militares estão preparados para lutar e vencer neste cenário disputado, trabalhamos com afinco para aumentar nossa letalidade e nossa força e para garantir a manutenção da nossa liderança e liberdade de ação no espaço", disse à EFE o major da Força Aérea americana, William Russell.

Longe, portanto, parecem ficar os anos dourados nos quais as autoridades começaram a olhar para as estrelas com tanta curiosidade como apreensão. "O espaço já não pode ser considerado um ambiente benigno", frisou Russell.

(Fonte: Agência Brasil)