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Polícia Rodoviária Federal (PRF) inaugura delegacia na rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro

As provas discursivas da edição de 2025 do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), que será aplicado neste domingo (7), estão sob custódia das forças de segurança e, em várias regiões do país, armazenadas em unidades da Polícia Rodoviária Federal. O material, que começou a ser distribuído na semana passada, integra uma operação nacional que mobiliza mais de 22 mil profissionais responsáveis pela segurança, vigilância, transporte e aplicação do exame.

A logística é coordenada pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A operação tem apoio direto da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Força Nacional, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e das forças estaduais de segurança dos 26 estados e do Distrito Federal.

Dos 22 mil profissionais envolvidos na segurança do exame em todo o país, 11 mil pertencem a forças de segurança.

Vigilância 24h

A maior parte das provas já está armazenada em bases da PRF, que mantêm vigilância ininterrupta de 24 horas até o envio dos malotes a 228 municípios onde a avaliação será aplicada. No domingo (7) pela manhã, os materiais seguem para os 290 polos de aplicação; no mesmo dia, começa o recolhimento para digitalização e correção.

Segundo o governo, o modelo de armazenamento em estruturas de segurança federal tem como objetivo reforçar a integridade da etapa discursiva e reduzir riscos durante o fluxo de transporte.

Candidatos isolados

A megaoperação também busca garantir que todos os participantes classificados cheguem à prova, mesmo em áreas remotas. No Amapá, malotes seguirão com escolta da PRF até Oiapoque para atender duas candidatas. Situação semelhante ocorre em Uruguaiana (RS), Breves (PA) — na Ilha do Marajó — e em outros 26 municípios com até dez candidatos.

De acordo com o governo, a diretriz é garantir inclusão total: mesmo que haja apenas um inscrito em um município distante, a prova será levada até ele.

Segurança com eixo central

A etapa discursiva mantém a mesma lógica de governança integrada da primeira edição do CNU. A FGV, responsável pela aplicação, trabalha em conjunto com órgãos de segurança pública federais e estaduais para monitoramento constante do processo.

Todo o trabalho será acompanhado em tempo real, neste domingo, pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, que reunirá representantes de todas as instituições envolvidas.

Mais de 40 mil candidatos na disputa

Ao todo, cerca de 42 mil candidatos classificados farão a prova discursiva simultaneamente em polos distribuídos por todas as 27 unidades da Federação. A escolha dos locais priorizou acessibilidade e redução de longos deslocamentos.

A segunda edição do CNU busca consolidar o modelo unificado de concursos públicos federais, considerado pelo governo uma ferramenta para ampliar eficiência, diversidade e representatividade na seleção de servidores.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP) - 05/12/2025 - Não vou escrever poesia e outros textos.
Por Crianças do Mar e das Laranjas

Escrito por crianças palestinas, o livro Não Vou Escrever Poesia e Outros Textos traz artigos e ilustrações produzidos dentro de oficinas em diversos territórios da Palestina. 

“O objetivo deste projeto é sensibilizar as infâncias e juventudes no Brasil para a situação palestina, criando solidariedade, empatia, questionamento e consciência”, escreveu, em nota, o coletivo Editoras Pela Palestina.

O livro já está à venda no Brasil e todo o lucro obtido será revertido ao Instituto Tamer, que realiza atividades ligadas à educação e cultura na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. A versão brasileira pode ser adquirida exclusivamente no site Palavras.

O processo de criação de Não Vou Escrever Poesia e Outros Textos contou com apoio do escritor palestino Hani al-Salmi e com a artista Hana Ahmad, que conduziram mais de 80 crianças a refletir, dialogar e escrever suas experiências profundas e íntimas.

Os textos foram compartilhados com outras crianças em Jerusalém e Hebron, o que permite o contato de diversas regiões da Palestina, algo difícil de acontecer em meio aos bloqueios de acesso promovidos por Israel.

A ideia do projeto é mostrar a vivência das crianças palestinas, contadas por elas mesmas. A diretora editorial da Tabla, Laura Di Pietro, aponta que é muito importante ouvir as vozes palestinas.

“Só quem está ali pode dizer ou saber o que profundamente acontece, [...] como é o dia a dia. Esse livro traz as vozes das crianças, dos organizadores que trabalham com essas crianças. Gaza sempre foi atacada, violada, guerreada. Está mais do que na hora de escutar os palestinos em todas as suas manifestações,” explica.

A Tabla é uma editora especializada em publicações de livros árabes

Série

Não Vou Escrever Poesia e Outros Textos, é o terceiro da série Crianças do Mar e das Laranjas, que conta com os volumes Lembranças das Crianças do Mar, publicado em 2014, e O que Aconteceu com o Eid?, de 2022. A série busca capturar as experiências das crianças com a violência e com a guerra.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 06/12/2025 – Filarmônica mais antiga do Brasil celebra 280 anos.
Foto:  Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição

A história da música brasileira tem um capítulo fundamental no interior de Sergipe. A Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, fundada no município de Itabaiana, completa 280 anos em 2025 como o conjunto em atividade mais antigo do país. A celebração conta com um calendário de apresentações. 

Os eventos são gratuitos e ocorrem até o próximo dia 8 deste mês, em Itabaiana e cidades vizinhas, com apresentação das bandas sinfônica e infantojuvenil, orquestra preparatória e experimental, grupos de violões, quartetos, quintetos e a grande orquestra.

Para além do simbolismo histórico, a instituição realiza um trabalho de preservação patrimonial e cultural, com um dos maiores acervos musicais do Brasil, que cataloga cerca de quatro mil partituras originais, além de manter a própria oficina de luthieria, para construção e restauração dos instrumentos de corda. 

Segundo o maestro Valtênio Alves de Souza, vice-presidente da filarmônica, é um desafio equilibrar tradição e renovação. 

“Manter uma filarmônica é olhar para trás sem deixar de formar o próximo trompista, a próxima violinista. A cidade inteira passa por aqui em algum momento e nosso compromisso é garantir que essa história continue soando”, diz. 

Vínculo comunitário

Como parte da formação de novos talentos, a Filarmônica Nossa Senhora da Conceição também é responsável por um trabalho importante na integração social entre jovens com a música de concerto.

Cerca de 330 crianças e adolescentes de 7 a 18 anos participam gratuitamente de cursos de musicalização e prática instrumental da instituição. Parte das atividades também ocorre no povoado Carrilho, com objetivo de promover pertencimento, convivência e imaginação através da música. 

“Nosso papel é garantir que essas crianças possam ser crianças, possam brincar com a música e descobrir um mundo de possibilidades”, afirma Luan Lima, presidente da instituição. “A arte amplia horizontes e mantém viva uma tradição que faz parte da identidade de Itabaiana”.

 (Fonte: Agência Brasil)

Sala de aula

Nove em cada dez professores e professoras da educação básica e superior do ensino público e privado de todo o país já foram perseguidos diretamente ou presenciaram perseguições e censura contra profissionais da educação.

O dado consta da pesquisa inédita A violência contra educadoras/es como ameaça à educação democrática, realizada pelo Observatório Nacional da Violência Contra Educadoras/es (ONVE), da Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com o Ministério da Educação (MEC).

Participaram do levantamento 3.012 profissionais da educação básica e superior do ensino público e privado de todo o país.

O coordenador da pesquisa, professor Fernando Penna, da UFF, explicou à Agência Brasil que o trabalho teve como foco principal violências ligadas à limitação da liberdade de ensinar, tentativa de censura, perseguição política, embora tenha envolvido também a possibilidade de o professor registrar caso de violência física, embora esse não fosse o foco do relatório.

De acordo com Penna, o objetivo do trabalho foi identificar violências no sentido de impedir o educador de ensinar uma temática, de usar um material, ou seja, perseguição política.

“É mais uma censura de instituições em relação aos professores. E não são só instituições. Entre os agentes da censura, estão tanto pessoas dentro da escola, quanto de fora, figuras públicas”, informou.

Censura

Segundo o professor, um primeiro “dado preocupante” constatou que a censura se tornou um fenômeno disseminado por todo o território brasileiro e em todos os níveis e etapas da educação, englobando não só o professor, em sala de aula, mas todos que trabalham com educação.

A pesquisa mostrou um percentual alto de professores vítimas diretas da violência. Na educação básica, o índice registrou 61%, e 55% na superior. “Na educação superior, foi 55%, um pouquinho menor, mas, ainda assim, está acima de 50%”, destacou Penna.

Entre os educadores diretamente censurados, o levantamento constatou que 58% relataram ter sofrido tentativas de intimidação; 41% questionamentos agressivos sobre seus métodos de trabalho; e 35% enfrentaram proibições explícitas de conteúdo.

Os educadores também relataram casos de demissões (6%), suspensões (2%), mudança forçada do local de trabalho (12%), remoção do cargo ou função (11%), agressões verbais e xingamentos (25%), e agressões físicas (10%).

Temáticas

Fernando Penna analisou que os dados mostraram ainda que a violência e a censura já estão enraizadas no Brasil, nas instituições de educação básica e superior. “Isso é preocupante porque a gente está falando aqui de temáticas obrigatórias”.

Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) realiza audiência pública interativa para debater o programa Escola sem Partido. Entre os convidados, a subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat Pereira; professores da Unicamp e da UFF; e as presidentes da UNE e Ubes.

Em pronunciamento, professor adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF), Fernando de Araújo Penna.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Ele citou, como exemplo, o caso de uma professora do interior do estado do Rio de Janeiro, cujo um colega, durante a pandemia da Covid 19, pegou um material do Ministério da Saúde, com orientações sobre medidas sanitárias e a importância da vacinação, mas foi impedido sob argumento de “doutrinação”.

“E quando ele foi entregar isso à diretora da escola, ela disse para ele que na escola não ia ter doutrinação de vacina”.

A pesquisa identificou ainda professores proibidos de tratar, na sala de aula, temas como o da violência sexual, em que alerta o aluno sobre o fato desse tipo de violência ocorrer dentro de casa.

“E é depois de algumas aulas na escola sobre orientação sexual, gênero, sexualidade, que esse jovem que tem uma violência naturalizada acontecendo no espaço privado denuncia o autor disso”, explicou Pena, ao ressaltar a importância de o tema ser tratado no ambiente escolar. “Mas essa temática, que é a discussão dos temas envolvendo gênero e sexualidade, é que os professores mais indicaram como sendo o motivo da violência que eles sofreram”.

O professor disse ainda que o estudo deixa claro que essa violência não impacta só os educadores, mas a liberdade de ensinar e a liberdade de aprender. “Estudantes estão deixando de discutir temáticas vitais para a sua formação”, acrescentou.

Outro exemplo de tema óbvio, que é motivo de questionamentos de pais contra professores de ciência, é o da teoria da evolução. Alguns preferem que se discuta dentro da escola o criacionismo e não a teoria da evolução. “Então, professores que tentam fazer o trabalho de levar o conhecimento às crianças e adolescentes acabam sendo demitidos, transferidos”.

A proporção de professores que passaram diretamente por esse tipo de violência ficou em torno de 49% a 36%. A maior parte dos educadores disse que o episódio ocorreu quatro vezes ou mais.

Segundo o levantamento, os temas que motivaram o questionamento à prática do educador foram liderados por questões políticas (73%), seguidos por questões de gênero e sexualidade (53%), questões de religião (48%) e negacionismo científico (41%).

Polarização

A pesquisa pediu também que os educadores respondessem os anos que essa violência ocorreu, “porque uma das nossas hipóteses é que essa violência tem relação com a polarização política que nós vivemos. E quando eu falo polarização, eu estou dizendo extrema direita, extrema esquerda. É uma polarização assimétrica entre uma extrema direita e uma centro-esquerda, no máximo”.

“Os dados configuraram um gráfico que revela que a violência contra educadores sobe a partir de 2010 e tem um pico em 2016, em 2018 e em 2022, que são os anos do ‘impeachment’ e de duas eleições presidenciais”, destacou Penna, frisando que essa “tensão política que o país vive está, infelizmente, entrando nas escolas”.

Agentes da violência

Quando perguntados sobre quem foram os agentes da violência, os educadores citaram os próprios membros da comunidade interna da escola ou da universidade. Ou seja, a própria direção, coordenação, membros da família, estudantes. “Isso é muito grave porque traz um dado de pesquisa que mostra que essa violência pode ter partido de figuras públicas, de uma atenção política mais ampla, mas, infelizmente, ela já está dentro das comunidades educativas”.

A pesquisa identificou que são os próprios membros da comunidade educativa interna que estão levando essa violência para dentro da escola, liderados pelos profissionais da área pedagógica (57%), familiares dos estudantes (44%), estudantes (34%), os próprios professores (27%), profissional da administração da instituição (26%), funcionário da instituição (24%) ou da secretaria de educação (municipal ou esta- dual) ou reitoria, no caso das universidades (21%).

Perseguição

De acordo com o coordenador do estudo, esse quadro de perseguição e violência envolve tanto a política institucional, quanto a política partidária, mas também abre espaço para se pensar em dimensões políticas da vida comum. Então não é surpresa que o crescimento da violência que foi observado esteja mais vinculado ao dado político do momento. “Ele é um tema que realmente tenciona muito”.

A perseguição a educadores foi relatada como extremamente impactante para 33% dos educadores tanto na vida profissional como pessoal, e bastante impactante para 39% na profissão e também no lado pessoal. A consequência em muitos casos foi que grande parte dos professores que vivenciaram esses casos de violência acabaram deixando de ser educadores, o chamado apagão dos professores, confirmou Penna.

“Foi uma das ferramentas de manipulação política desse pânico moral usado pela extrema direita nos anos recentes”, afirmou.

Impacto

Fernando Penna salientou que os educadores nem precisam ter sido vítimas diretas da violência porque, quando ela acontece em uma escola ou universidade, “ela degrada o clima escolar”.

Quando perguntados sobre mudanças que esses eventos trouxeram para o seu cotidiano de trabalho, a maioria dos educadores afetados citou insegurança e desconforto. “O desconforto com o espaço de trabalho foi o terceiro maior impacto da censura citado pelos respondentes (53%). Isso levou 20% dos participantes a mudarem de local de trabalho por iniciativa própria.

“As pessoas estão com medo de discutir temas. Estão com medo de fazer o seu trabalho como elas foram formadas para fazer e de acordo com seus saberes da experiência. Aí você está falando que o dano para a sociedade é gigantesco. Porque, os professores estão com medo de discutir temas, alguns estão sendo prejudicados e não podem discutir temas, por exemplo, no caso do gênero”, afirmou Penna.

Vigiados

A pesquisa constatou que em torno de 45% dos professores entrevistados disseram se sentir constantemente vigiados. Fato que leva a censurar sobre o que falam na sala de aula. O coordenador do estudo disse ter encontrado professores que trabalham em escolas privadas e relatam já ter entendido que não podem abordar determinados assuntos sob risco de serem demitidos.

“Muitas vezes, esse educador precisa do emprego, mas pode estar sendo ameaçado ali no território onde ele vive”. Penna argumentou que é preciso reconhecer que esse é um problema da sociedade brasileira. “A gente está vivendo em uma sociedade na qual educadores têm medo de falar e de trabalhar de acordo com seu saber profissional”.

Ele indicou que todos os profissionais que trabalham com a produção de um conhecimento seguro, ou seja, que podem desmascarar mentiras, teorias da conspiração, ‘fake news’, são vítimas.

“Tanto que, em 2023, surgiu o Observatório Nacional da Violência Contra Educadoras/es, que é quem fez a pesquisa. Mas também surgiu o Observatório Nacional da Violência Contra Jornalistas, que são outra categoria que sofreu muito durante o governo Bolsonaro. Uma perseguição incrível”.

Regiões de destaque

O impacto que está ocorrendo nas comunidades educativas, que demonstram medo de discutir abertamente temas importantes para a formação dos estudantes foi mais identificado nas regiões Sudeste e Sul, onde foram registrados casos de professores que passaram por essas situações de violência mais diretamente.

O dado não surpreendeu o coordenador da pesquisa. “Tanto que um dos estados que teve mais respondentes no Sul do país foi Santa Catarina, onde a gente sabe de muitos casos de violência. É um Estado onde a extrema direita impera”, afirmou.

A sondagem apurou que em todas as cinco regiões brasileiras 93% dos educadores tiveram contato com situações de censura, sendo que 59% passaram diretamente por essa situação, 19% souberam que aconteceu com alguém e 15% ouviram falar.

Proteção aos professores

Fernando Penna afirmou a necessidade de serem criadas ações para proteger os professores, sobretudo em anos de eleição presidencial, quando se sabe que a tendência é essa violência recrudescer, se tornar mais intensa.

A pesquisa, até agora, gerou um banco de dados que ainda tem muitos cruzamentos para serem feitos, manifestou o coordenador.

“A gente pode fazer análises de estados separadamente. A segunda etapa da pesquisa, que está em curso, e de entrevistas. Do total desses de professores que responderam, a gente vai escolher 20 pelo país para entrevistar”, anunciando que serão divulgados outros relatórios vinculados a essa pesquisa inicial.

No relatório completo que está sendo preparado, o Observatório sugere a criação de uma política nacional de enfrentamento à violência contra educadores, como resposta do poder público. Essa política já estaria sendo elaborada no âmbito do MEC. O Observatório tem ainda um acordo de cooperação técnica com o Ministério dos Direitos Humanos.

“A gente tem insistido muito que os educadores trabalhem na perspectiva da educação e direitos humanos, porque são justamente aqueles que mais sofrem violência. Então, a gente tem uma demanda de que os educadores sejam reconhecidos como defensores de direitos humanos e incluídos como uma categoria específica nas políticas do ministério. É uma ferramenta de denúncia de violação de direitos humanos”, concluiu Penna.

(Fonte: Agência Brasil)

Fortaleza (CE), 05/12/2025 – Mesa debate divulgação de pesquisa sobre hábitos culturais, no Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR+Ibero-América), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza (CE). Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A falta de tempo é o principal obstáculo para o consumo de produtos culturais pelos brasileiros (33%). Em seguida, vem a falta de interesse (29%) e de dinheiro para o consumo (24%).

Os dados são da Pesquisa Nacional sobre Cultura no Brasil, apresentada nessa sexta-feira (5) no Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR+Ibero-América). O evento é realizado no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), na região central de Fortaleza, até domingo (7).

O estudo foi encomendado pelo Ministério da Cultura ao Instituto Nexus, que entrevistou 2.016 pessoas utilizando o mesmo método das pesquisas eleitorais, para que a amostra represente toda a população brasileira.

Fortaleza (CE), 05/12/2025 – A ministra da Cultura, Margareth Menezes durante divulgação de pesquisa sobre hábitos culturais, no Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR+Ibero-América), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza (CE). Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A ministra Margareth Menezes destacou que não existiam dados para guiar as políticas públicas do setor, e que o levantamento vai orientar os investimentos a partir de agora.

“Hoje existe uma disputa de espaço de mercado de trabalho, não só no Brasil, mas no mundo. E o Brasil tem muito a dar, se nós não nos adonarmos disso, produzirmos o que é nosso, da nossa terra, do nosso país, ficamos apenas como consumidores. A cultura é essa ponte para fortalecer essa soberania, você consegue expressar essa diversidade que é o povo brasileiro", disse.

"O setor cultural e artístico brasileiro merece esse respeito e precisa desse espaço e desse reconhecimento, para trazer a riqueza e fazer rodar a economia criativa em cada cidade, em cada estado. A cultura quem faz é o povo, o que a gente precisa fazer é ver o que precisa melhorar pra que o acontecimento cultural seja conduzido melhor”, completou a ministra.

Resultados

O diretor de Pesquisa do Instituto Nexus, André Jácomo, apresentou os dados. De acordo com ele, a população enxerga cultura como parte da formação histórica do país.

Fortaleza (CE), 05/12/2025 – O diretor de pesquisas do Instituto Nexus, André Jácomo durante divulgação de pesquisa sobre hábitos culturais, no Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR+Ibero-América), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza (CE). Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

“Nas respostas notamos uma predominância de um sentido amplo para o termo cultura, como um conjunto de valores, crenças, hábitos e comportamentos. Bem como as tradições e costumes que formam a nossa identidade. Ninguém vive sem cultura, todo mundo tem um gosto pessoal, e a cultura é relacionada a nossa formação como povo.”

André Jácomo explicou que foram colhidos dados quantitativos e qualitativos, e os resultados foram surpreendentes. A pesquisa aponta que a música é o produto cultural mais consumido, com 53%, seguido de filmes (52%) e séries (40%), ficando à frente das novelas, que são consumidas por 32% da população brasileira.

Quanto à visita a equipamentos culturais nos 30 dias anteriores, 24% foram a shows ou festivais de música, 23% a cinemas, 15% a feiras ou festas literárias, 8% a bibliotecas e 7% a teatros. Por outro lado, 47% não souberam ou não responderam a essa pergunta, indicando que quase a metade da população não visitou nenhum equipamento cultural no período.

Os dados contrastam com o desejo de visitar um equipamento cultural. Do total, 33% disseram que gostariam de ir ao cinema, 27% a show ou festival de música e 18% ao teatro. Quanto à participação em festas populares, o São João aparece em primeiro lugar, com 31%, superando os 28% do carnaval.

Quanto ao meio em que os produtos culturais são consumidos, o celular ganha disparado, sendo acessado por 62% da população. A televisão aparece com 53%, e o rádio vem em terceiro, com 9%. A pesquisa levantou que o Netflix é a plataforma de streaming mais acessada no Brasil, com 58%, seguido de YouTube Premium (23%) e Globoplay (21%).

A pesquisa levantou também que 34% das pessoas consideram que a cultura brasileira é valorizada no mundo. Na avaliação de 71%, o impacto da cultura é positivo para a imagem internacional do Brasil. Um total de 84% considera importante o apoio a artistas e a produtores locais e 53% avaliam que a cultura tem importância na atual agenda do governo federal.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 16/11/2025 – Estudantes aguardam abertura dos portões no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no Cefet Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os gabaritos do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 em Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará.

Foram registrados, ao todo, 95.784 inscritos para a prova nos três municípios, sendo 21.775 concluintes do ensino médio. Belém concentra o maior número de participantes (69.647). Em seguida estão Ananindeua (22.183) e Marituba (3.954).

Segundo dia de prova

No próximo domingo (7), os participantes participam do segundo dia de provas, incluindo questões de ciências da natureza e suas tecnologias e de matemática e suas tecnologias.

Os portões abrem às 12h e fecham às 13h. A aplicação das provas começa às 13h30 e termina às 18h30 (meia hora mais cedo em relação ao primeiro domingo). A aplicação segue o horário de Brasília (DF).

Segundo o Inep, o participante com solicitação de tempo adicional aprovada terá direito a 60 minutos extras em cada dia de aplicação das provas. No caso de solicitação aprovada para o recurso de videoprova em libras, o acréscimo será de 120 minutos.

Datas diferentes

As datas diferenciadas da aplicação do Enem nos três municípios foram definidas por causa da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém no mesmo período da aplicação regular da prova em todo o país.

Reaplicação

Participantes inscritos e confirmados para o Enem em Belém, Ananindeua e Marituba que não puderam participar do exame por alguma intercorrência prevista no edital podem solicitar a reaplicação.

O prazo para o pedido começa no próximo dia 8 e segue até as 12h do dia 12 de dezembro. As solicitações serão analisadas individualmente pelo Inep.

O recurso atende às pessoas que faltaram ao exame por problemas logísticos ou por serem acometidas por doenças infectocontagiosas. As provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro.

(Fonte: Agência Brasil)

Canoas (RS), 21/06/2024 - A professora Suelem Furlanetto dentro de sala de aula na Escola Municipal Rio Grande do Sul, após enchente que atingiu toda a escola. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

A partir de 2026, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) promoverá uma olimpíada inédita de matemática, voltada para a formação de professores da educação básica: a 1ª Olimpíada de Professores da Obmep Mirim.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, lembrou que, em 2022, o instituto ampliou a tradicional Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que começava com alunos a partir do 6º ano do ensino fundamental. Foi criada a Obmep Mirim, para incluir crianças do 2º ao 5º ano. O concurso para crianças ocorre em duas fases, aplicadas na própria escola dos do aluno.

“Desde o início, a Obmep Mirim já era uma olimpíada para crianças pequenas, mas também era voltada para os professores destas crianças”, disse Viana.

Segundo Viana, os professores dos anos iniciais normalmente têm formação geral em pedagogia, mas não têm uma formação específica em matemática. “É o professor que ensina tudo. E a gente sabe que muitos desses professores e professoras não têm uma boa relação com a matemática, e que Obmep Mirim ajuda um pouco os professores a perder o medo da matéria, e a se divertir com as crianças."

“Começamos a entender que é importante dar protagonismo ao professor. Por isso, a gente expandiu a olimpíada para eles que dão aula para as nossas crianças nos anos iniciais. São esses professores que vão poder se inscrever”.

A ideia é fazer com que os docentes ganhem mais afinidade com a matemática, percam o medo em muitos casos e, ao mesmo tempo, ganhem um protagonismo que é merecido, ressaltou o diretor-geral do Impa.

A prova para os docentes será realizada junto com a segunda fase da Obmep, entre setembro e outubro do próximo ano, que é presencial e ocorre em 9 mil pontos do país. Serão distribuídas 25 medalhas de ouro, 50 de prata, 100 de bronze e 500 menções honrosas aos melhores classificados.

Os medalhistas de ouro, prata e bronze vão ganhar um curso de formação online para ajudá-los no trabalho em sala de aula com a disciplina de matemática.

Projeto de trabalho

Os 25 medalhistas de ouro de todo o país irão para o Rio com todas as despesas pagas pelo Impa para fazer um curso de formação, no formato presencial, visando ajudar o professor na elaboração de um projeto de trabalho com suas crianças, em torno da matemática, que utilize a dinâmica da Obmep Mirim.

Os professores receberão bolsa mensal de R$ 700 como apoio financeiro para investir no projeto, que deverá ser aplicado nas escolas. O objetivo é valorizar o professor em sua relação com os alunos. Desde que foi criada, em 2022, a Obmep Mirim tem cada vez mais inscritos a cada ano.

“Já passamos de 5 milhões de inscritos de 35 mil escolas participantes em mais de 4 mil municípios do Brasil”, celebrou Marcelo Viana.

Do grupo de docentes medalhistas de ouro que participarão do curso de formação presencial, aqueles que forem identificados como mais vocacionados para a matemática poderão ser chamados para revisão de currículo. Eles terão chance, de se transformar em “colaboradores do próprio Impa, da olimpíada como um todo, da Obmep Mirim e de todos os aspectos que digam respeito à educação nos anos iniciais da matemática”, destacou Viana.

A olimpíada voltada aos professores do segundo ao quinto ano do ensino fundamental é desenvolvida em parceria com a B3 Social e contará com o apoio acadêmico da Associação Nacional dos Professores de Matemática na Educação Básica (ANPMat).

Compromisso

A coordenadora-geral de Ensino Fundamental do Ministério da Educação, Tereza Farias, disse que o anúncio da Olimpíada de Professores da Obmep Mirim integra os esforços do Compromisso Toda Matemática, fortalecendo o eixo de práticas pedagógicas da política”.

De acordo com Tereza, a iniciativa estrutura o compromisso do MEC no reconhecimento dos professores e da melhoria da aprendizagem em matemática". O Compromisso Nacional Toda Matemática é uma política do Ministério da Educação (MEC) voltada ao fortalecimento da educação matemática brasileira.

Também a presidente da ANPMat, Sumaia Almeida Ramos, ressaltou que a criação da olimpíada está alinhada à urgência de fortalecer a formação dos docentes dos anos iniciais.

“Percebemos que os docentes dos anos iniciais têm menos apoio específico em matemática e precisávamos atuar nessa ponta. A Olimpíada nasce para valorizar, identificar iniciativas transformadoras e oferecer suporte formativo a esses profissionais. É uma ação para os professores, mas cuja consequência primordial é para os alunos. Professores mais preparados impactam diretamente a aprendizagem”, disse Sumaia.

(Fonte: Agência Brasil)

48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Começou na última quinta-feira (4) e vai até domingo (7), em Fortaleza, a 9ª edição do Festival de Cinema do Brics, com sessões gratuitas de filmes, painéis e encontros institucionais entre representantes do audiovisual dos países-membros.

O Brics é uma aliança de cooperação entre países de economias emergentes, formada originalmente por Brasil, Rússia, Índia e China e, posteriormente, expandida para incluir a África do Sul e outros países como Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Indonésia.

Na programação, serão apresentados 16 filmes, entre longas e curtas-metragens de ficção, documentário e animação, com produções recentes do Brasil, China, Índia, África do Sul, Rússia, Indonésia e Emirados Árabes Unidos.

A entrada é gratuita, bastando retirar ingressos na bilheteria física do Cinema do Dragão, sempre uma hora antes de cada sessão.

A abertura foi no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 19h, com a exibição do longa cearense Morte e Vida Madalena, dirigido por Guto Parente. O filme traz a história uma produtora de cinema, a atriz Noá Bonoba, que interpreta Madalena. Ao longo da película, ela tem que lidar, ao mesmo tempo, com a morte recente do pai, sua gravidez de oito meses e a produção de uma ficção científica B onde tudo parece dar errado.

Além disso, haverá a pré-estreia do longa Guarde o Coração na Palma da Mão e Caminhe), com a presença de convidados. Dirigido por Sepideh Farsi, o documentário traz o relato da cineasta que se conecta com uma mulher palestina em Gaza que documenta a vida sob bombardeios de Israel.

Também haverá a realização de painéis pela manhã, dentro da programação do festival. A meta é promover articulações estratégicas no campo do audiovisual e ações de cooperação internacional, voltadas ao fortalecimento das políticas públicas do setor.

Festival

Este ano, o festival é realizado pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria do Audiovisual (SAv). O evento reforça a cooperação cultural entre países do Sul Global e acontece no mesmo período do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR)+Ibero-Américas.

Criado em 2016, o Festival de Cinema do Brics é um evento anual itinerante realizado pelo país que assume a presidência do bloco. A edição brasileira de 2025 é uma das entregas da Presidência Pro Tempore do Brasil, reafirmando o compromisso do país com o fortalecimento das relações culturais internacionais.

(Fonte: Agência Brasil)

A partir desta sexta-feira (5), será iniciada a edição 2025 do “Ocupação Barroca SLZ – Festival Multilinguagens de Arte Urbana e Cultura de Rua” – evento anual de ocupação artística e cultural que valoriza as expressões urbanas no Centro da capital maranhense –, com uma programação diversa, acessível a todos os públicos e gratuita.

A iniciativa, que desde 2020, transforma as ruas Isaac Martins de Barrocas e Graça Aranha e a Praça Manuel Beckman, no Centro Histórico de São Luís, em um território vivo de arte, reunirá, novamente, artistas de todo o Maranhão, assim como nacionais e internacionais, por meio de intervenções como lambe-lambe, grafite, performances e manifestações culturais diversas.

Em 2025, o evento chega a sua 6ª edição e, ao longo de três dias, contará com diversas atividades culturais no Centro da capital maranhense. No primeiro dia de programação – 5 de dezembro (sexta-feira) – assim como no sábado, das 8h às 18h, serão realizadas intervenções artísticas com os artistas Lea Pac, Emy May, Dash, Nia, Gabriel Lopez e Lix.

Também no sábado – 6 de dezembro – a programação terá três momentos importantes: oficina “Letras de Rua”, com TRAMA Ju, das 9h às 12h; a oficina “Olhos Fortes e Mãos Com Floresta”, com Manuelly Castelo, das 15h30 às 17h30 – atividade voltada para a comunidade surda; e, novamente, as intervenções culturais com seis artistas brasileiros.

Em ambos os primeiros dias de evento, o espaço estará aberto para intervenções artísticas voluntárias e colaborativas em grafite, lambe-lambe e outras linguagens visuais

Encerrando a programação, no dia 7 de dezembro (domingo), véspera de feriado, a “Ocupação Barroca SLZ – Festival Multilinguagens de Arte Urbana e Cultura de Rua” planeja várias atividades, consagrando o último dia de ações da edição 2025, com feira, oficina, performance e diversos shows – todos gratuitos.

Um dos destaques será uma edição especial da Feira Edb Slz (Encontro de Brechós SLZ), que ocorrerá das 16h às 20h. Paralelamente, outras atividades serão ofertadas ao público presente: uma oficina de graffiti “Crianças Ocupam”, ministrada por Edi Bruzaca, das 16h às 17h30; a performance circense “Brincando nas Alturas”, com as artistas Gabi Campos, Fê Marques e Ana Luiza, das 17h40 às 18h20; a discotecagem do DJ KL das 18h20 às 19h – e novamente das 19h20 às 19h40; e a performance + instalação sonora “Se a minha avó é indígena, eu sou o quê?!”, do DJ Adojy de Exu & Casa Yasuke, das 19h às 19h20.

Encerrando a edição 2025 da Ocupação Barroca SLZ, uma programação variada de shows, com a Batalha de MCs Amazonidxs da XXT & BDM, das 19h40 às 20h40; set da DJ Gabi Leão, das 20h às 20h40; a performance de dança “Eu Sou Brega, Eu Sou Funk”, da Cia. A Tropa SLZ, das 20h40 às 21h; o pocket-show da cantora Adh4raa, das 21h às 21h15; e o show de Nic Dias, das 21h15 às 22h, terminando com DJ Gabi Leão, das 22h às 22h20.

Ocupação Barroca SLZ 2025

A proposta de ressignificar o patrimônio histórico como espaço de vivência e convivência artística surgiu há cinco anos e foi criada pelo artista maranhense João Almeida, também conhecido como “Opedefeijão”, residente na região central da capital maranhense.

A Ocupação mobilizou artistas por meio de uma convocação on-line, incentivando-os a enviar suas obras em arquivos digitais ou físicos, que foram aplicadas nos muros da Rua Isaac Martins Barroca.

Ampliado para a edição 2025, a 6ª edição da Ocupação Barroca SLZ, enquanto festival multilinguagens, abrange de intervenções artísticas visuais (lambe-lambe, grafite, colagens) a apresentações musicais, discotecagens com DJs, grupos de dança urbana, performances, manifestações da cultura popular, ações formativas (oficinas, rodas de conversa, vivências) e uma feira de economia criativa.

A edição 2025 da Ocupação será realizada nos dias 5, 6 e 7 de dezembro, no Centro Histórico de São Luís – reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade (Unesco) –, com entrada gratuita e aberta a todos os públicos.

O projeto é financiado pelo Edital nº 19.2024 – Mais Festivais e Mostras, da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secma) e do governo do Maranhão.

Programação oficial completa

1º dia: 5 de dezembro (sexta)

Das 8h às 18h

Intervenções visuais com Lea Pac, Emy May, Dash, Nia, Gabriel Lopez e Lix.

2º dia: 6 de dezembro (sábado)

Das 8h às 18h

Intervenções visuais com Lea Pac, Emy May, Dash, Nia, Gabriel Lopez e Lix;

Das 9h às 12h

Oficina “Letras de Rua”, com TRAMA Ju;

Das 15h30 às 17h30

Oficina “Olhos fortes e mãos com floresta”, com Manuelly Castelo – atividade voltada para a comunidade surda.

* Observação geral sobre os dias 5 e 6 de dezembro: O espaço estará aberto para intervenções artísticas voluntárias e colaborativas em grafite, lambe-lambe e outras linguagens visuais.

3º 7 de dezembro (domingo)

Das 16h às 20h

Feira Edb Slz (Encontro de Brechós SLZ);

Das 16h às 17h3

Oficina “Crianças Ocupam”, com Edi Bruzaca;

Das 17h40 às 18h20

Performance circense “Brincando nas Alturas”, com Gabi Campos, Fê Marques e Ana Luiza;

Das 18h20 às 19h

 DJ KL;

Das 19h às 19h20

PeIrformance + instalação sonora “Se a minha avó é indígena, eu sou o quê?!”, do DJ Adojy de Exu & Casa Yasuke;

Das 19h20 às 19h40

 DJ KL;

Das 19h40 às 20h40

A Batalha de MCs: Amazonidxs da XXT & BDM;

Das 20h às 20h40

DJ Gabi Leão;

Das 20h40 às 21h

Cia A Tropa SLZ e a performance “Eu Sou Brega, Eu Sou Funk”;

Das 21h às 21h15

Pocket-show de Adh4raa;

Das 21h15 às 22h

Show de Nic Dias;

Das 22h às 22h20

DJ Gabi Leão.

Serviço

O quê:

6ª edição da “Ocupação Barroca SLZ – Festival Multilinguagens de Arte Urbana e Cultura de Rua” em São Luís;

Quando:

Nos dias 5, 6 e 7 de dezembro;

Onde:

Nas ruas Isaac Martins de Barrocas e Graça Aranha e a Praça Manuel Beckman, no Centro Histórico de São Luís;

Entrada:

Gratuita e aberta a todos os públicos;

Mais informações:

No Instagram da Ocupação Barroca SLZ, em @ocupacaobarrocaslz e/ou no link: https://www.instagram.com/ocupacaobarrocaslz.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Duas das equipes mais fortes da Superliga Masculina de Vôlei 2025/26 estarão em ação em São Luís para um confronto que promete muito equilíbrio e fortes emoções para a torcida maranhense. Praia Clube-MG e Vôlei Renata-SP se enfrentarão na noite da próxima segunda-feira (8), às 21h, no Ginásio Castelinho, em uma partida histórica pela 9ª rodada da fase classificatória da competição nacional e que reunirá vários craques, incluindo multicampeões pela Seleção Brasileira e destaques da temporada. Além da inesquecível experiência de presenciar um duelo da Superliga Masculina no Castelinho, o público de São Luís terá a oportunidade de conferir um dos confrontos mais importantes do torneio até o momento, já que Praia Clube e Vôlei Renata estão na briga pela liderança e são fortes candidatos ao título.

Praia Clube e Vôlei Renata chegam a São Luís dividindo a vice-liderança da Superliga Masculina 2025/26, com 23 pontos cada, e precisam de uma vitória no Ginásio Castelinho para continuarem na perseguição ou até mesmo se igualar ao líder Sada Cruzeiro, que soma 26 pontos após 10 partidas disputadas. O Praia Clube venceu nove dos 10 jogos que disputou na competição até o momento, mas vem de derrota para o Sada Cruzeiro, enquanto o Vôlei Renata levou a melhor em oito das nove partidas realizadas na temporada e está invicto há sete jogos.

Comandada por Fabiano Ribeiro, o Magoo, o Praia Clube conta com nomes como o central Isac, que já disputou duas Olimpíadas pela Seleção Brasileira, e o oposto Franco, segundo maior pontuador da Superliga até o momento. Além disso, o central Wennder e os ponteiros Paulo Vinicios e Lucas Lóh também figuram como peças importantes do Praia. Já o Vôlei Renata, que tem o argentino Horacio Dileo como treinador, é liderado pelos experientes Bruninho e Maurício Borges, campeões olímpicos pela Seleção Brasileira, e também tem o central Judson, o ponteiro Adriano e o oposto Bruno Lima como destaques.

"Nunca visitei São Luís, mas sempre tive vontade de visitar, a gente tem boas referências de São Luís. Espero ter uma estadia satisfatória e com uma vitória contra o Vôlei Renata, será um jogo bem bacana para todo o povo de São Luís acompanhar o voleibol. É um jogo diferente, espero casa cheia, com a torcida vibrando pelas duas equipes. O que mais importa é o evento, a competição e que o povo nos apoie nesse jogo, que vai ser extremamente duro e decisivo para as duas equipes. Fica o convite para que o povo de São Luís e de toda a região compareça ao ginásio, venha nos assistir e torcer para nós, esperamos que todos saiam felizes no final", afirma Magoo, técnico do Praia Clube.

"É uma expectativa diferente e uma ansiedade boa ir a um lugar onde a gente ainda não foi. A gente tem recebido muitas mensagens das pessoas que estão aguardando há muito tempo por esse jogo, pela oportunidade de ver alguns nomes que estão há muito tempo jogando pela Seleção Brasileira e por grandes clubes. Tenho certeza que vai ser um jogo especial, um grande espetáculo e uma grande oportunidade para a gente conhecer também o povo do Maranhão", diz Bruninho, levantador do Vôlei Renata.

Ingresso solidário

As entradas para a partida da Superliga Masculina entre Praia Clube e Vôlei Renata em São Luís continuam à venda, com destaque para as opções do ingresso solidário nos setores Prata, Ouro e Experiência Quadra, que proporciona um momento único para os torcedores maranhenses apaixonados por vôlei.

O ingresso solidário para o jogo entre Praia Clube e Vôlei Renata em São Luís conta com um desconto de praticamente 50% do valor em relação ao ingresso inteiro, o que torna essa entrada uma ótima opção para os torcedores maranhenses. Para validar esse ingresso, o torcedor terá que entregar 2kg de alimento não perecível na entrada do Ginásio Castelinho.

O setor Experiência em Quadra, por sua vez, é uma área especial no Ginásio Castelinho, com serviços de open bar de água, sucos e refrigerantes, além de open food com salgadinhos, bolos e lanches. Além de toda essa comodidade, os torcedores vão poder acompanhar a partida da Superliga Masculina na beira da quadra, vibrando bem de perto por seus ídolos.

Além disso, o jogo entre Praia Clube e Vôlei Renata terá as meias-entradas válidas por lei para estudantes, professores, idosos, policiais militares, bombeiros, doadores de sangue e PCDs, cujos acompanhantes também têm direito ao ingresso com 50% de desconto em relação ao valor integral.

Os ingressos para o duelo da Superliga Masculina no Ginásio Castelinho estão sendo comercializados no site e no app Banca do Ingresso. A venda física, por sua vez, ocorre na sede da Federação Maranhense de Vôlei (FMV), que fica localizada na Arena Domingos Leal, na Lagoa da Jansen, em São Luís.

Outras informações sobre o jogo entre Praia Clube e Vôlei Renata no Ginásio Castelinho estão disponíveis no Instagram oficial do evento (@superliganomaranhao).

VALORES DOS INGRESSOS PARA PRAIA CLUBE X VÔLEI RENATA EM SÃO LUÍS

Cadeira Prata

Meia-entrada: R$ 60

Solidário: R$ 70 + 2kg de alimento

Inteira: R$ 120

Cadeira Ouro

Meia-entrada: R$ 120

Solidário: R$ 130 + 2kg de alimento

Inteira: R$ 240

Experiência Quadra

Meia-entrada: R$ 250

Solidário: R$ 300 + 2kg de alimento

Inteira: R$ 500

POSTOS DE VENDA

- Banca do Ingresso (site e app)

- Sede da FMV (Arena Domingos Leal) / Segunda-feira: 14h às 18h - Terça a sexta: 9h às 12h / 14h às 18h

(Fonte: Assessoria de imprensa)