O nadador maranhense Davi Hermes teve um excelente desempenho na II Copa Brasil Paradesportiva de Natação, que foi disputada na última sexta-feira (27) e no sábado (28), na Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef), em São Luís. Mostrando mais uma vez a sua regularidade e o seu talento, Davi, que é atleta da Viva Água e conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, faturou seis medalhas na competição, sendo dois ouros, três pratas e um bronze, e manteve o ótimo momento na temporada de 2025.
Em sua participação na II Copa Brasil Paradesportiva de Natação, Davi Hermes teve como destaque o bicampeonato da competição nas provas dos 50m e 100m borboleta. O nadador maranhense também faturou a medalha de prata nos 50m livre, 100m livre e no revezamento 4x50m livre, além de levar o bronze nos 200m nado livre.
Com os seis pódios conquistados no evento, Davi Hermes amplia a sua vasta coleção de títulos e medalhas na temporada de 2025. Em junho, Davi teve boas performances no revezamento e nos 50m nado livre do VII Troféu Ivan Pereira, que foi válido como 2ª etapa do Circuito Master de Natação 2025, e ajudou a Viva Água a faturar o título por equipes do evento estadual.
Pouco antes, em abril, Davi Hermes fez história no Campeonato Brasileiro de Natação CBDI 2025, promovido pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Mostrando todo o seu talento e personalidade, o nadador maranhense faturou o hexacampeonato na prova dos 50m borboleta da competição nacional e atingiu a marca de 300 medalhas em sua vitoriosa carreira.
No começo da temporada de 2025, Davi Hermes também faturou cinco medalhas no Torneio Início da FMDA e no Troféu Aníbal Dias, válido como 1ª etapa do Circuito Maranhense Master de Natação, e venceu as provas dos 50m nado livre e 100m borboleta do Troféu Beto Silva, organizado pela Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA).
Definidas as duplas campeãs do Mandala Open, torneio que corresponde à 5ª etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis. A competição, chancelada pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM) – entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado –, foi encerrada no último domingo (29 de junho), no Mandala Beach, em São Luís. Ao todo mais de 350 atletas participaram desta etapa.
Nesta edição, o Mandala Open contou com disputas em 16 categorias. Ao longo de quatro dias, os principais atletas de beach tennis do Maranhão estiveram competindo em busca dos títulos e de pontos para os rankings estadual e nacional da modalidade, o que acirrou ainda mais o evento na capital maranhense.
No feminino, as duplas campeãs foram as seguintes: Fernanda Heluy / Nathalia Couto (30+), Milena Barros / Paty Monte (40+), Claudia Vieira / Ivonete Carneiro (50+), Raíssa Catossi / Renata Moura (B), Ilana Simons / Isabella Sena (C), Eliza Holanda / Rosalia (D) e Fernanda / Nathalia Couto (Open).
Já nas disputas do naipe masculino, os campeões foram: Manuel Chicote / Paulo Cardoso (30+), Augusto Fonseca / Fernando Mafra (40+), Arthur França / João Mesquita (A), Carlos Menezes / João Rodrigues (B), Romulo Bastos / Vinicius Mendes (C) e Augusto Neto / Pedro Santos (Open).
Houve, ainda, os torneios das categorias mistas. Os vencedores foram: Marina Pinho / Paulo Cardoso (Mista B), Dani / Diniz (Mista C) e Victoria Santana / Ernani Eugênio (Mista D).
“Mais um campeonato incrível, com uma grande quantidade de atletas participantes e jogos emocionantes que mostram a evolução do beach tennis no Maranhão. O Mandala Open foi um torneio muito importante porque somou pontos para os rankings estadual e nacional, o que motiva ainda mais os competidores. Fica aqui nosso agradecimento aos atletas e ao Mandala Beach, que proporcionou uma bela estrutura para a realização desta etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis”, afirmou Menezes Júnior, presidente da FBTM.
Outras etapas
Após o Mandala Open, a Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM) vai realizar a próxima etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis na cidade de Bacabal. A competição está marcada para os dias 18, 19 e 20 de julho e ocorrerá na Arena Club. Além de Bacabal, Lago da Pedra e Santo Amaro também deverão receber etapas até o fim do ano.
Outras informações sobre Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis 2025 estão disponíveis no Instagram oficial da Federação de Beach Tennis do Maranhão (@maranhaobeachtennis).
As inscrições para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) começam nesta quarta-feira, às 10h, e vão até as 23h59 minutos de 20 de julho, horário oficial de Brasília.
O prazo para os interessados solicitarem a isenção da taxa de inscrição também começa hoje e se estende até 8 de julho.
Como se inscrever
Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site da Fundação Getulio Vargas (FGV), banca responsável pela organização do concurso.
Ao se inscrever, os interessados deverão:
optar por apenas um dos nove blocos temáticos;
optar pelos diferentes cargos e especialidades, entre as opções ofertadas dentro do mesmo bloco temático;
indicar a ordem de preferência de ocupação dos cargos, como foi no CNU 2024;
indicar a cidade de realização das provas.
O candidato poderá escolher todos os cargos e suas respectivas especialidades ofertadas em um único bloco temático.
Como parte do processo de inscrição, o candidato deverá ainda preencher um questionário socioeconômico. No entanto, o edital único do CNU 2025 explica que as informações não serão usadas como critério de classificação ou eliminação no certame.
Taxa de inscrição
A taxa de inscrição única é de R$ 70, para todos os 3.652 cargos de nível superior e nível médio.
A Guia de Recolhimento da União (GRU) deverá ser paga até 21 de julho, por meio de Pix, com a leitura do QR Code disponível no próprio documento.
Há ainda as opções de pagamento online pela plataforma PagTesouro, gerida pela Secretaria do Tesouro Nacional. Nessa ferramenta digital, os pagamentos podem ser feitos por meio de Pix, boleto bancário, cartão de crédito ou saldo em carteira digital.
Outra forma é presencialmente, em qualquer agência bancária, casa lotérica e unidadesdos Correios.
O candidato deve observar o horário de funcionamento das agências e dos correspondentes bancários, bem como as regras de aplicativos e internet banking da instituição.
Em caso de feriado ou de qualquer evento que implique o fechamento de agências bancárias na localidade, o candidato deverá antecipar o pagamento ou realizá-lo por outro meio válido, no prazo limite.
A inscrição somente será validada após a confirmação do pagamento até a data do vencimento.
Isenção da taxa
A isenção total do pagamento do valor de inscrição poderá ser solicitada entre 2 e 8 de julho na página do concurso, por pessoas com os seguintes perfis:
ter inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico);
ser doador de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde;
ser ou ter sido bolsista do Programa Universidade para Todos (Prouni) do Ministério da Educação (MEC);
comprovar ser ou ter sido financiado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do MEC.
Para comprovar a condição de doador de medula óssea, o candidato deverá encaminhar, via upload no sistema de inscrição seu documento de identidade com foto e o comprovante da doação, contendo data da coleta de células de medula óssea, data da emissão do documento, assinatura da pessoa responsável pelo órgão emissor e o nome legível e completo da assinante.
A Fundação Getulio Vargas explica que para análise correta da solicitação de isenção do pagamento da taxa de inscrição, irá consultar os órgãos federais responsáveis pelo CadÚnico, Prouni, Fies ou o órgão gestor do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), conforme o caso de cada pedido.
Inscrição única
As provas de todos os nove blocos temáticos serão aplicadas em 228 cidades, nos mesmos dias e horários:
primeira etapa: prova objetiva, em 5 de outubro de 2025, das 13h às 16h30;
segunda etapa: prova discursiva, em: 7 de dezembro de 2025, das 13h às 15h, aos aprovados na primeira.
Por isso, não é permitida mais de uma inscrição no CNU 2025.
Caso a Fundação Getulio Vargas verifique a existência de mais de uma inscrição efetivada (por meio de pagamento ou isenção da taxa) por um mesmo candidato somente será considerada válida e homologada aquela que tiver sido feita por último, identificada pelo sistema de inscrições online pela data e hora de envio do requerimento por meio da internet.
Consequentemente, as demais inscrições serão automaticamente canceladas, não cabendo reclamações nem mesmo quanto à restituição do valor pago pela taxa de inscrição.
Após o pagamento da taxa de inscrição de R$ 70, se o candidato se inscrever novamente não precisará efetuar novo pagamento. O valor será transferido para a inscrição mais atualizada no chamado Enem dos Concursos.
Inclusão [ou reserva de vagas]
O concurso unificado apresentará as seguintes modalidades de concorrência de vagas: ampla concorrência; pessoas com deficiência (PCD); pessoas negras; indígenas e quilombolas.
As vagas ofertadas serão reservadas da seguinte forma:
65% para ampla concorrência;
25% para pessoas negras;
5% para pessoas com deficiência (PCD);
3% para indígenas;
2% para quilombolas.
Para concorrer às vagas reservadas, o candidato deverá, no ato da solicitação de inscrição, optar por disputar as reservadas às pessoas negras, indígenas e quilombolas.
Vale lembrar que essas pessoas serão convocadas, posteriormente, conforme cronograma descrito no edital, para passar por procedimentos complementares que comprovem a autodeclaração: pessoas com deficiência (PCD); pessoas negras; indígenas e quilombolas..
A autodeclaração é facultativa. Caso não opte pela reserva de vagas, o candidato será submetido às regras gerais do certame e disputará as vagas da ampla concorrência.
Outra novidade é que haverá equiparação entre gêneros dos candidatos, quando houver chamada para a segunda fase do processo seletivo.
Com isso, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou segunda-feira (30) que será chamado para a prova discursiva o mesmo número de homens e de mulheres. A regra funciona tanto para ampla concorrência quanto para as vagas destinadas às cotas.
Blocos temáticos
O CNU 2 terá nove blocos temáticos, sendo dois deles para cargos de nível médio. Confira:
seguridade social: saúde, assistência social e previdência: 789 vagas;
cultura e educação: 130 vagas;
ciências, dados e tecnologia: 212 vagas;
engenharias e arquitetura: 306 vagas;
administração: 1.171 vagas;
desenvolvimento socioeconômico: 286 vagas;
justiça e defesa: 250 vagas;
intermediário – saúde: 168 vagas;
intermediário – regulação: 340 vagas.
CNU 2025
Ao todo, o CNU 2025 vai selecionar 3.652 candidatos para 32 órgãos da administração pública federal.
São 3.144 vagas de nível superior, incluindo 1.172 para preenchimento a curto prazo e 508 de nível intermediário.
As provas serão aplicadas em 228 municípios, distribuídos em todas as 27 unidades federativas, com questões objetivas de conhecimentos gerais e específicos e dissertativas, por área de atuação, nos nove blocos temáticos do certame.
Do total das 3.652 vagas, 135 são para a Região Norte, 165 para o Nordeste, 814 para o Sudeste, 54 para o Sul e 4 para o Centro-Oeste (exceto o Distrito Federal, que concentra 2.089 vagas por abrigar a maior parte dos órgãos federais).
Outras 391 vagas serão para diferentes regiões, de acordo com o interesse da administração pública federal.
Mais informações sobre o Concurso Público Nacional Unificado 2 podem ser obtidas pelo telefone da FGV (0800 591 0452) e pelo e-mail [email protected] .
Termina, nesta quarta-feira (2), o prazo para os inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 recorrerem da negativa às solicitações de atendimento especializado. O período – que se encerraria na sexta-feira (27) – foi ampliado pelo Ministério da Educação (MEC).
Para solicitar nova análise pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do pedido de atendimento especializado, é necessário enviar a documentação que justifique o pedido e o uso de recurso de acessibilidade.
Os documentos solicitados devem estar no formato PDF, PNG ou JPG, com arquivo de tamanho máximo de 2MB. O documento deve ser legível e estar em língua portuguesa.
Para ser considerado válido para análise, os laudos precisam conter nome completo do participante; diagnóstico com a descrição da condição que motivou a solicitação e/ou o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10); além de assinatura e identificação do profissional, com respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), no Ministério da Saúde (RMS) ou em órgão competente.
Recursos de acessibilidade
Entre as condições para requerer o atendimento especializado estão a de pessoas com deficiência (PCD), pessoa idosa, gestantes, lactantes, com transtorno funcional específico (transtorno do espectro autista, dislexia e déficit de atenção), entre outras.
Se nesta segunda análise o participante tiver o recurso aprovado pelo Inep para atendimento especializado, poderá contar, por exemplo, com provas em braile; dispor de sala individual; mobiliário com dimensões adequadas para o manuseio da prova; tempo adicional; leitor de tela; prova com letra ampliada; ou guia-intérprete, conforme a solicitação.
Durante as provas, também será permitido usar material próprio, o que inclui máquina de escrever em braile; óculos especiais; bolsa de colostomia, medidor de glicose e bomba de insulina e outros. Todos os recursos autorizados podem ser conferidos no edital do Enem.
De acordo com o editaldo Enem 2025, no dia das provas, os materiais serão vistoriados pelo chefe de sala de aplicação do Enem para garantir a lisura e a segurança do exame.
Provas
O Inep aplicará as provas do Enem em 9 e 16 de novembro, em todas as 27 unidades da Federação.
Excepcionalmente, nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, o exame será aplicado, em 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) em período próximo.
Enem
O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e é considerado a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
A nota individual do Enem pode ainda ser aproveitada nos processos seletivos de instituições de ensino de Portugal que têm convênio com o Inep.
Além disso, o Enem voltou a ser uma opção aos candidatos com mais de 18 anos que querem obter o certificado de conclusão do ensino médio ou a declaração parcial de proficiência.
“Imaginem, nesse mundo em que a gente vive, se tirar o samba, tirar a salsa, tirar o jazz, tirar o hip-hop, tirar o funk. Será que a gente ainda estaria aqui?”. É com esse exercício, de pensar um mundo onde os ritmos e danças criados por pessoas negras não existem, que a coreógrafa e artista visual Ana Pi começa a explicar a um grupo de jornalistas o espetáculo Atomic Joy ─ em português, Alegria atômica. “Imagina se a gente tivesse decidido não dançar”.
No Brasil, a maior parte da população é negra ─ 55,5% se declararam pretos ou pardos no último Censo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E é também a população que mais sofre violências, já que ser uma pessoa negra no Brasil faz você enfrentar um risco 2,7 vezes maior de ser vítima de homicídio do que uma pessoa não negra, segundo o Atlas da Violência.
Como enfatizado por Ana Pi, é também a população negra a responsável por grande parte da produção cultural, tanto no Brasil, como no mundo. O espetáculo idealizado por Ana busca, ao mesmo tempo, a alegria e a batalha, a guerra e a miudeza das vibrações, por meio das diversas danças de rua. A obra, que conta com oito dançarinos, faz parte da programação da Temporada França-Brasil.
Ana Pi nasceu em Belo Horizonte, foi criada na capital mineira e em Salvador e mora na França há 14 anos. Ela é pedagoga, bailarina, pesquisadora das danças urbanas e reconhecida internacionalmente pelo trabalho com imagem e coreografia. Atomic Joy é o seu trabalho mais recente.
“Em Paris, a diversidade de danças de rua é muito importante. Há muitos séculos que Paris é Paris e, para das danças de rua, Paris também é Paris. É a cidade que acolhe a maior batalha do mundo. Não é à toa que breakdance passou a ser disciplina esportiva, com toda a complexidade que isso carrega, quando a cidade sediou os Jogos Olímpicos”, diz.
Não há dados oficiais de quantas pessoas negras vivem na França, mas a estimativa é que o país tenha a maior população negra da Europa, com mais de 60% de todos os europeus negros vivendo na França. De acordo com o Inquérito sobre Minorias e Discriminação na União Europeia, da Agência da União Europeia para direitos fundamentais (FRA), 29% das pessoas negras entrevistadas no país disseram ter sofrido discriminação nos 12 meses anteriores à pesquisa, e 48%, nos 5 anos anteriores.
A França foi responsável pela colonização de, pelo menos, 20 países africanos. Além disso, o país europeu ainda mantém o que chama de territórios ultramarinos, que incluem Guadalupe, Martinica e Guiana Francesa, na América Latina, cujas populações são, em grande parte, negras.
Centro e periferias
Foi na França, nos centros e nas periferias, nas áreas urbanas e rurais, que Ana Pi aprofundou, em diversas viagens, a própria pesquisa e o contato com as danças de rua.
“Essas danças, na verdade, são ferramentas de comunicação ancestrais que vêm passando por um processo de sofisticação ao redor do mundo, unindo as pessoas ao redor do mundo”, diz.
Ana Pi se propõe a trazer para os teatros tanto dançarinos quanto danças moldadas pelas ruas, evidenciando que a arte não está apenas nos espaços formais, mas em cada esquina, em cada quebrada.
Segundo a artista, espetáculo Atomic Joy fala também de batalhas. Batalhas individuais, coletivas e também batalhas de dança, tão comuns quando se trata das danças de rua. “É um lugar de encontro que parece uma competição, mas, na verdade, é uma troca de informação num grande nível de exigência”, define.
No espetáculo, Ana Pi quer falar da alegria, mas uma alegria, como ela mesma diz, amoral, afinal, “quem faz maldade por aí está muito alegre também, né? Então, dentro dessa tensão do que é alegria, tem a palavra resistência”, diz.
Já o atômico, que vem inicialmente para associar a alegria à guerra, a uma bomba atômica, depois, ao longo do processo criativo ganha outros contornos. “Quando a gente vai diminuindo, diminuindo, até ficar bem pequenininho, esse é o atômico também. A palavra átomo veio para trazer para a alegria uma dimensão menos bombástica, mas mais ínfima, mais tênue, mais frágil, mais simples, pequena e humilde”.
Da França para o Brasil
na Pi encontrou semelhanças com o Brasil e aprofundou as próprias pesquisas, foi no Brasil que a escultora e artista multidisciplinar francesa Beya Gille Gacha encontrou mais informações sobre as próprias origens. Ela nasceu em Paris, a mãe é do Camarões, e o pai, francês. Gacha faz parte do projeto Oceano Negro, que promoverá, entre outras ações, uma residência artística em Salvador, como parte da Temporada França-Brasil.
Gacha conta que conheceu o Brasil também em uma residência artística, em Itaparica, na Bahia, promovida pelo Instituto Sacatar. A residência a marcou profundamente. Ela diz que viveu ali um cuidado que a permitiu voltar a criar, a inventar novas peças e ter um espaço para se reinventar e se reimaginar.
Durante a residência, ela sonhou com dois continentes que se aproximavam, e Camarões estava no meio. Sentiu que era para a cidade de origem da mãe que precisava ir. Até então, não tinha entendido por que. Um tempo depois, em uma conversa, em uma exposição, quando contava a experiência no Brasil, perguntaram se ela conhecia o Porto de Bimbia. Ela não conhecia, mas entendeu que precisava fazer uma visita. O porto, nos Camarões, foi ponto de partida de muitos africanos escravizados para a Europa e Américas.
“Hoje, é um pouco difícil o acesso. Cheguei na frente de painéis, onde havia anotado alguns lugares de ‘expedição de seres humanos’. E estava escrito Brasil, Brasil, Brasil [Como destino das viagens que deixaram o porto com pessoas escravizadas]. Eu caí sentada”, conta. Ela entendeu, então, a ligação que tinha com o Brasil.
Segundo a artista, existe uma amnésia de ambos os lados: os descendentes de africanos, tanto os que foram levados quanto os que ficaram em África, desconhecem as próprias origens.
“Existe uma amnésia dos dois lados, que é muito violenta que foi imposta às pessoas deportadas e também uma amnésia nos Camarões. Ninguém sabe que pessoas dos Camarões foram embora [traficadas como escravizadas]”, diz.
Camarões reúne povos de mais de 200 etnias. Desde os anos 1470, a região foi ocupada por portugueses, alemães, ingleses e franceses. Apenas em 1961 conquistou a independência, unificando a porção francesa e a inglesa. Com tantos povos unidos em um país por acordos europeus, é difícil saber ao certo a própria origem. Praticante de vudu, religião originalmente africana, Gacha conta que encontrou no Brasil elementos dela que não via mais em Camarões.
Gacha é uma das artistas de Little Africa Village, espaço de arte contemporânea criado e formado por mulheres afrodescendentes, localizado no bairro de cultura africana Pequena África, em Paris. É reconhecida internacionalmente, e seus trabalhos fazem parte das coleções do Banco Mundial e do Museu Nacional Smithsonian de Arte Africana, em Washington, nos Estados Unidos.
Oceano Negro
Com o projeto Oceano Negro, no segundo semestre deste ano, ela volta a Itaparica. Dessa vez, promovendo ela mesma uma residência artística voltada para mulheres, junto com outras artistas. Por dois meses, elas ficarão imersas em trocas entre si e com o ambiente.
“É um projeto que foi gerado com a ideia de que raramente temos os espaços de criação que são valorizados e apresentados como espaços de cuidado. Eles são necessários aos artistas. Fala-se pouco das residências, não se sabe para que servem as residências de artistas. A residência serve para renascer, criar, descobrir. Dependendo da residência, permite também a concentração”, diz.
A artista brasileira Fabiana Ex-Souza, que vive em Paris desde 2010, também faz parte do grupo de artistas de Little Africa Village que irá promover a residência artística. Segundo ela, o encontro entre pessoas de diferentes origens, no Brasil, poderá criar muitas conexões.
“O Brasil funciona para muitos da diáspora quase como um santuário, porque dentro dessa nossa luta, a gente a gente preservou muita coisa que na África, em si, foi sendo perdida pelas histórias das colonizações que foram acontecendo sucessivamente. Então, o Brasil conservou muito dessa África”, diz.
Ela complementa: “Tem essa coisa de ir para África para encontrar, mas também tem uma coisa da África que vem para a gente para se encontrar. Então, eu acho que esse Oceano Negro mesmo é um local de encontro. Principalmente para nós todas, vai ser esse local de encontro, onde cada prática vai tentar se aliar e tentar criar essas novas formas de conjurar novos locais de experiência sensível para o mundo”.
Em busca da própria história, ela acrescentou o Ex no sobrenome. Fabiana conta que o nome Souza, de origem portuguesa, provavelmente veio até a família dela por conta da escravidão. As pessoas escravizadas que chegavam ao Brasil recebiam novos nomes e eram obrigadas a deixar a própria história para trás.
Ao mesmo tempo que queria assumir o controle sobre a própria trajetória, Fabiana não queria romper o vínculo com aqueles que vieram antes dela e que carregaram também o Souza.
“O Ex foi uma maneira, para mim, de criar um espaço entre esse nome que eu recebi, que eu herdei dessa colonização do Brasil, e uma maneira de começar a pensar esse espaço como um espaço de descolonização mental, espiritual, sem necessariamente mudá-lo”, diz.
Temporada França-Brasil
A temporada 2025 foi acordada em 2023, pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron. O objetivo é fortalecer a relação bilateral entre os dois países, principalmente por meio da cultura. No primeiro semestre deste ano, ocorreu a Temporada Brasil-França, ou seja, a programação brasileira em solo francês. Agora, no segundo semestre, é a vez da Temporada França-Brasil, elaborada pela França.
Os temas prioritários da temporada são: a diversidade de sociedades e diálogo com África; democracia e Estado de direito; e clima e transição ecológica. A programação, que ocorre de agosto a dezembro, será distribuída entre 15 cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belém, Salvador, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campinas, São Luís, Teresina, João Pessoa e Macapá.
Entre os dias 17 e 24 de maio, a Agência Brasil esteve em Paris para conhecer um pouco da programação, a convite do Instituto Francês, vinculado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da França, responsável pela programação do segundo semestre.
A gestão da COP30 divulgou, nesta terça-feira (1º), a imagem do personagem escolhido como símbolo do evento: o curupira, lenda do folclore brasileiro que atua como guardião das florestas. O menino com cabelo de fogo e pés virados para trás compõe a identidade visual do evento, que ocorrerá em Belém (PA), entre 10 e 21 de novembro.
A Conferência das Partes (COP30) marca os dez anos do Acordo de Paris, que determinou metas nacionais e internacionais para limitar o aquecimento da Terra. Para a organização, o curupira “reflete o compromisso da presidência brasileira em solidificar ações de redução das emissões dos gases que provocam o aquecimento da Terra”, afirma nota.
Em carta à comunidade internacional, o presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, defende que as florestas serão um “tópico central” nas discussões do evento.
“Quando nos reunirmos na Amazônia brasileira em novembro, devemos ouvir atentamente a ciência mais avançada e reavaliar o papel extraordinário já desempenhado pelas florestas e pelas pessoas que as preservam e delas dependem. As florestas podem nos fazer ganhar tempo na ação climática durante uma janela de oportunidade que se está fechando rapidamente”, afirma o embaixador.
Personagem
Curupira vem da língua indígena tupi-guarani, em que "curumim" significa menino e "pira" corpo. O personagem é muito presente na tradição amazônica e associado à proteção das matas e dos animais, especialmente contra a caça. Os pés virados ao contrário são uma artimanha usada para confundir aqueles que tentam seguir seus passos.
Segundo a organização do evento, a primeira referência ao Curupira na história brasileira foi feita pelo padre José de Anchieta, em 1560, em uma carta feita em São Vicente, no litoral da cidade de São Paulo. O jesuíta veio ao Brasil introduzir o catolicismo na cultura indígena e, para isso, escrevia poesias e peças de teatro. Em um desses textos, ele descreveu que os indígenas temiam muito essa figura folclórica e faziam oferendas para não serem atacados.
A Temporada da França no Brasil contará com uma programação com cerca de 300 eventos, entre encontros, shows, exposições, música, gastronomia, cinema e fóruns de discussão. A temporada, que ocorre entre agosto e dezembro, em 15 cidades brasileiras, tem como objetivo aproximar os dois países, principalmente por meio da cultura. Os destaques da programação foram apresentados em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (1º), no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.
O embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, destaca que a temporada marca os 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e França.
“Nossos dois países nunca tiveram conflitos, são relações recíprocas. Na base dessa admiração recíproca está a vida intelectual, a vida artística, a vida cultural. Nossos artistas, intelectuais, filósofos, se inspiraram uns dos outros durante essas décadas, desde o início de nossas relações. É por essa razão que esta temporada tem uma ambição única, a ambição de criar parcerias que irão perdurar para além desses anos”.
A Temporada 2025 foi acordada em 2023, pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron. No primeiro semestre deste ano ocorreu a Temporada Brasil-França, ou seja, a programação brasileira em solo francês. Agora, no segundo semestre, é a vez da Temporada França-Brasil, elaborada pela França.
Essa não é a primeira vez que ocorrem temporadas nos dois países. Em 2005, também sob o governo Lula, ocorreu o Ano do Brasil na França e, em 2009, da França no Brasil.
Segundo o embaixador brasileiro e diretor do Instituto Guimarães Rosa, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, Marco Antonio Nakata, esta temporada cruzada de 2025 deverá trazer muitos frutos para o Brasil, tanto com novas parcerias quanto com incremento, por exemplo, no turismo. O Instituto Guimarães Rosa foi o responsável por conceber a programação da Temporada do Brasil na França neste primeiro semestre.
De acordo com Nakata, o ano do Brasil na França, em 2005, resultou em um aumento de 23% de turistas franceses no Brasil no ano seguinte. Nesse mesmo período, a média de aumento de turistas estrangeiros vindos outros países ao Brasil foi apenas 4,68%. A receita decorrente deste fluxo de turistas, segundo o embaixador, foi 54 milhões de dólares. Foram publicados mais 15 mil artigos na imprensa francesa sobre o Brasil e foram veiculados mais de 87 horas de programas inéditos de televisão. As matrículas em cursos de português na França apresentaram crescimento superior a 30%.
“Esses números evidenciam o sucesso daquela iniciativa. Tendo presente esse resultado, é factível estimar que os frutos desta temporada para o Brasil, que leva agora mais de 300 atividades culturais e acadêmicas a França, para 50 cidades francesas, neste mundo de expansão das redes sociais, deverão ser igualmente expressivos. As programações do Brasil na França e da França no Brasil foram concebidas com muita competência e esforço pelos comissários brasileiro e francês”, destaca.
Neste ano, os temas prioritários da temporada, definidos pelos presidentes Lula e Macron são: a diversidade de sociedades e diálogo com África; democracia e Estado de direito; e, clima e transição ecológica.
De acordo com a comissária geral da Temporada França-Brasil 2025, responsável pela programação pelo lado francês, Anne Louyot, o principal objetivo é promover o diálogo. Ela representa o Instituto Francês, vinculado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da França.
“Essa temporada é um evento diplomático onde a cultura tem um papel fundamental para alimentar, para estimular esse diálogo. Não a cultura como uma identidade fechada, mas a cultura como uma fermenta de encontro e não a cultura como coisa do passado, mas a cultura como um poder de transformação, como uma dinâmica sempre em movimento”, diz.
Segundo Louyot, a intenção é apresentar ao Brasil uma França que muitas vezes não é conhecida, por isso as produções de territórios ultramarinos da França estão incluídas na programação. Os territórios ultramarinos franceses incluem Guadalupe, Martinica e Guiana Francesa, na América Latina.
“Queríamos mostrar no Brasil culturas francesas que vocês ainda não conhecem muito bem. São as culturas que vêm do Caribe francês. São culturas que vem de um território muito vizinho do Brasil”, diz. “Para nós era muito importante mostrar que essas culturas compartilham muitos traços com as culturas brasileiras. Então, compartilhamos com vocês uma diversidade extraordinária. Isso é uma nova energia para alimentar nossa amizade”, acrescenta.
As 15 cidades brasileiras que receberão a programação são: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belém, Salvador, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campinas, São Luís, Teresina, João Pessoa e Macapá. De toda a programação, segundo Louyot, aproximadamente 100 trabalhos são resultado de colaborações entre artistas ou instituições franceses e brasileiros.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos publicou nessa segunda-feira (30), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o edital da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU). Confira aqui.
Mais cedo, a ministra Esther Dweck detalhou em entrevista coletiva a estrutura e novidades do certame.
As inscrições começam nesta quarta-feira (2). A Fundação Getulio Vargas (FGV) é a banca examinadora responsável pela organização do concurso, cuja taxa de inscrição será de R$ 70.
O CNU terá 3.642 vagas distribuídas em 32 órgãos públicos. Desse total, 2.480 são vagas imediatas e 1.172 para provimento a curto prazo.
As provas objetivas serão aplicadas no dia 5 de outubro, das 13h às 18h, em 228 cidades de todos os estados e no Distrito Federal. O objetivo é garantir a acessibilidade e reduzir custos para os candidatos.
Para os habilitados, será aplicada prova discursiva no dia 7 de dezembro. A primeira lista de classificados deve ser divulgada no dia 30 de janeiro de 2026.
Blocos temáticos
Os cargos serão agrupados em nove blocos temáticos organizados por áreas de atuação semelhantes. O modelo – já adotado na edição anterior do concurso – permite que os candidatos concorram a diferentes cargos dentro do mesmo bloco, com uma única inscrição.
No momento em que fizer sua inscrição, o participante poderá definir a lista de preferência, de acordo com interesses profissionais, formação acadêmica e experiência.
Entre as novidades anunciadas pelo governo, estão as destinações de cotas. As vagas estão assim divididas: 65% para ampla concorrência, 25% para pessoas negras, 3% para indígenas, 2% para quilombolas e 5% para pessoas com deficiência
Cronograma do CNU 2025
Inscrições: de 2 a 20/07/2025
Solicitação de isenção da taxa de inscrição: 2 a 8/07/2025
Prova objetiva: 05/10/25, das 13h às 18h
Convocação para prova discursiva: 12/11/25
Convocação - confirmação de cotas e PcD: 12/11/25
Envio de títulos: 13 a 19/11/25
Procedimentos de confirmação de cotas: 8/12 a 17/12/25
Prova discursiva para habilitados na 1ª fase: 7/12/25
Previsão de divulgação da primeira lista de classificação: 30/01/2026
As inscrições para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) começam em 2 de julho e seguem até o dia 20, informou hoje o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. A taxa de inscrição única, de R$ 70, deverá ser paga até o dia 21 de julho.
O CNU terá 3.642 vagas distribuídas em 32 órgãos públicos. Desse total, 2.480 são vagas imediatas e 1.172 para provimento a curto prazo.
As provas objetivas serão aplicadas no dia 5 de outubro, das 13h às 18h, em 228 cidades de todos os estados e no Distrito Federal. O objetivo é garantir a acessibilidade e reduzir custos para os candidatos.
Para os habilitados, será aplicada uma prova discursiva no dia 7 de dezembro. A primeira lista de classificados deve ser divulgada no dia 30 de janeiro de 2026.
Os cargos serão agrupados em nove blocos temáticos, que organizam os cargos por áreas de atuação semelhantes. O modelo – já adotado na edição anterior do concurso – permite que os candidatos concorram a diferentes cargos dentro do mesmo bloco, com uma única inscrição.
No momento em que fizer sua inscrição, o participante poderá definir sua lista de preferência, de acordo com interesses profissionais, formação acadêmica e experiência.
Veja cronograma do CNU 2025
Inscrições: de 2 a 20/07/2025
Solicitação de isenção da taxa de inscrição: 2 a 8/07/2025
Prova objetiva: 05/10/25, das 13h às 18h
Convocação para prova discursiva: 12/11/25
Convocação - confirmação de cotas e PcD: 12/11/25
Envio de títulos: 13 a 19/11/25
Procedimentos de confirmação de cotas: 8/12 a 17/12/25
Prova discursiva para habilitados na 1ª fase: 7/12/25
Previsão de divulgação da primeira lista de classificação: 30/01/2026
As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) começam nesta segunda-feira (30) e vão até 4 de julho. Os candidatos que pretendem concorrer às bolsas que serão oferecidas para o segundo semestre deste ano podem se inscrever gratuitamente no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.
Criado em 2004, o Prouni oferta bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições ensino particulares do todo o país.
Para estar apto a participar da seleção, o estudante deve ter o ensino médio completo, ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 ou 2023 e obtido, no mínimo, 450 pontos de média nas cinco provas do exame, além de não ter tirado zero na prova de redação.
Ao optar pela seleção para bolsas integrais, o estudante deve ter renda familiar bruta mensal por pessoa de até 1,5 salário mínimo ((R$ 2.277) e, para bolsas parciais, de até 3 salários mínimos (R$ 4.554).
O resultado da primeira chamada da seleção será divulgado em 7 de julho, na página do Prouni. A segunda chamada está prevista para 28 de julho.
O Ministério da Educação (MEC) já divulgou a consulta prévia às bolsas, que estão disponíveis para mais 370 cursos de 887 instituições privadas.
Administração é o curso com maior oferta de bolsas, sendo 9.275 bolsas integrais e 4.499 parciais. Em seguida, aparecem os cursos de direito, com 13.152 bolsas (4.277 integrais e 8.875 parciais); pedagogia, com 11.339 bolsas (8.465 integrais e 2.874 parciais); e educação física, com 8.939 (6.063 integrais e 2.876 parciais).