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Lembrando papai… A MARCHA DO PROGRESSO*

Constantemente, Sarney afirma: “A maior obra do meu governo é uma obra sem placa, que não se vê, mas se sente em todos os recantos e em todas as atitudes do Novo Maranhão: a mudança de mentalidade”.

Aí está um pronunciamento corajoso e válido. Aí está uma afirmativa que vale um autêntico programa de governo, governo sério, honesto, construtivo.

Em dois anos, Sarney mudou a fisionomia do Estado, deu-lhe o vigor dum amplo trabalho de realizações admiráveis. E ninguém poderá desmentir isto. Estradas, escolas, ambulatórios, linhas de transmissão, novas faculdades e, dentro deste quadro impressionante de empreendimentos, de iniciativas, desponta, é esta a verdade, uma nova mentalidade que é de trabalho, de ordem, de progresso, de administração organizada. E de todos e até de seus adversários, há o testemunho eloquente desta capacidade, deste esforço, desta coragem cívica e patriótica do jovem governador maranhense.

Não há exagero no que afirmamos. Não. É o retrato real do Maranhão de hoje, de nossos dias. O Maranhão na batalha de soerguimento e de produtividade. O Maranhão nesta fase de rejuvenescimento. O Maranhão na caminhada para o desenvolvimento.

Não se pode negar isto. Não interessa, aqui, outro pensamento, o que parte da área minada por prevenções isoladas, que se concentram no “festim” dos grupos políticos que ficaram fora da órbita destas realizações. O que prevalece é a tomada de conta deste realismo empolgante. E aí o saldo benéfico está com Sarney.

Os depoimentos das maiores e expressivas figuras da política e da administração do país reconhecem, no nosso governador, a grandiosidade duma energia que não se abate, duma vontade que não se quebra, duma resistência que não se afasta de seus objetivos: mais progresso para o Estado, esse Estado que ele, em dois anos, arrancou do aprisionamento, arrancou dum estado de estagnação, este Maranhão que, por demorados anos, estava esquecido, jogado fora do mapa geográfico do país como uma unidade de participação na conjuntura das suas energias criadoras. Um Estado que estava no ostracismo, sem vida própria, sem identificação própria. Um Estado no torvelinho duma politicalha de grupos, politicalha de interesses inconfessáveis.

Era isto. Hoje, o Maranhão ressurge como uma das vivas esperanças do Brasil. Reintegrou-se na vida administrativa do país, está em todas as atenções. É este e não outro o quadro governamental, administrativo que aí está. E junto de Sarney, participação valorosa, o povo, a mocidade, todas as forças positivas que atuam em todos os setores da vida administrativa do grande Estado. Com Sarney, esta preocupação constante: soerguer o Estado.

E disse o governador duma feita: “O povo não é um instrumento passivo do progresso. Ele precisa ser despertado para o desenvolvimento. Sua participação é tão importante quanto os índices de investimento. Ele precisa estar ao lado do governo. Um governo só é de povo, quando o povo se sente no governo”.

E a verdade é que Sarney tem este apoio, tem esta participação. É um governo de povo. Integrado na luta do povo, nas suas reivindicações. Está na alma popular por meio de todo este trabalho de progressividade, de realizações que aí estão diante de todos marcando este presente de reformas, de novas estruturas e assegurando a grandiosidade do Maranhão do futuro.

E ninguém poderá desmentir isto. Ninguém poderá contestar este quadro administrativo que aí defrontamos. O Maranhão de hoje é trabalho. É recuperação. É crescimento.

Carlos Castelo Branco, o colunista do “Jornal do Brasil”, referindo-se ao nosso governador, disse: “O sr. Sarney não é engenheiro nem técnico de coisa alguma. É um político, com experiência política e um exemplo estimulante de que a ação política é a dominante e a principal no exercício do governo desde que se ajuste aos interesses da coletividade. O governo não é uma ação técnica, é uma ação política, que se socorre dos técnicos para formulação e execução das tarefas que estão na linha do interesse geral. É isso o que se vê um pouco por todo o Nordeste e, especialmente, no Maranhão”. E antes, afirmou: “A consequência é que todo o aparelho do Estado está motivado para a obra que ali se realiza sob o comando esclarecido de um jovem político que vai dando demonstração de inteligência e poder de adaptação do homem público a realidades emergentes”.

E é isto. Sarney tem, sempre a seu favor, pronunciamentos válidos como este. É uma força no exercício de suas tarefas governamentais. Uma ação que se precipita para a integração do Estado na vida construtiva do país.

E o Maranhão progride e assume a liderança que os maus governos tinham jogado à margem dum estado de desesperanças. Exato. Hoje, o Maranhão é um Estado rejuvenescido. E, no governo, há um jovem que representa a luta do povo, a luta dos que sentem esta imperiosa necessidade: ver crescer mais o Maranhão.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”,  6 de junho de 1968 (quinta-feira).