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Nesta quinta-feira, AMT expõe Trovas em Azulejos no Espaço de Arte da Amei

A Academia Maranhense de Trovas (AMT) promove a exposição Trovas em Azulejos e o Sarau das Rosas para homenagear as mães patronas e patronos da  academia. O evento ocorre nesta quinta-feira (18), a partir das 18h30, no Salão de Artes da Livraria Amei, localizado no Shopping São Luís.

A exposição conta com 44 azulejos com trovas de fundadores da academia, de patronos, de patronas e dos trovadores atuais integrantes da instituição. O evento terá, ainda, declamações dos trovadores, performances e apresentação musical das irmãs Ana Tereza e Carol Cunha, filhas da patrona da cadeira 40, Isabel Cunha, uma das homenageadas da noite.

Neste dia, 18 de maio, comemora-se o nascimento do professor, jornalista, poeta e historiador Carlos Cunha, patrono e fundador da academia. Para celebrar os 90 anos de Carlos Cunha, o Sarau das Rosas abrirá, também, espaço para o elogio ao escritor com explanação sobre sua vida e seus trabalhos pela presidente da AMT, Wanda Cunha, filha de Carlos Cunha.

E, como a AMT celebra, também, o Ano Cultural Gonçalves Dias, por ocasião do seu bicentenário de nascimento, o poeta de Caxias será também homenageado com performance de uma de suas poesias.

90 anos de Carlos Cunha

No cenário das letras contemporâneas, o ludovicense Carlos Cunha, em seu tempo, deu grande contribuição para sobrelevar a cultura do Maranhão, não apenas na literatura, mas também nas artes em geral, na educação e no jornalismo.

Ingressou no jornalismo aos 17 anos, no Jornal Pequeno. Trabalhou no Jornal do Dia, Jornal da Rua, O Coruja, em O Imparcial, ocasião em que ganhou prêmio de jornalismo por consagração pública. Colaborou também no jornal O Estado do Maranhão e redigiu editoriais para a Rádio Timbira. Na década de 1980, fundou o próprio jornal, chamado Posição, que tinha como slogan “o jornal que não suja as mãos e nem a consciência”.

De origem humilde, trabalhava e estudava desde cedo. Depois de adulto, o educador fundou o Colégio Nina Rodrigues, na Rua do Sol, onde promovia educação de qualidade a estudantes de baixa renda.

Ativista Cultural, foi incentivador de novos talentos e coexistiu como se fosse muitos: poeta, crítico, ensaista, cronista, jornalista, professor e historiador; um trovador revolucionário e exímio declamador. Morreu em 22 de outubro de 1990, aos 57 anos, deixando um legado de 30 obras publicadas, algumas reeditadas.

Sarau das Rosas – Sonho que virou realidade

Sarau das Rosas é um projeto que nasceu de um sonho da cordelista e trovadora Maria Goreth Cantanhede Pereira, integrante da AMT, ocupante da cadeira 18, patroneada por Vicente Maya. A cordelista sonhara com a saudosa Isabel Cunha, cantora, compositora e artista plástica maranhense, já falecida. Sob um olhar espiritual, Goreth Pereira descreve, de forma inspirada e contemplativa, o sarau proposto por Isabel: “Nem eu entendi o mistério, mas ela me disse em sonho que cada pessoa, ao participar do Sarau das Rosas, dedicaria sua trova a uma outra rosa (mulher) e dançaria ao som de uma música”.

O sarau proposto por Isabel Cunha, em sonho é uma homenagem a Rosas que falam e que também ocupam um espaço significativo na sociedade e que são deveras importantes para a construção de uma sociedade melhor: as mulheres, as mães, as trovadoras, as escritoras que hoje são patronas da AMT.

No projeto, foi incluída a exposição de Trovas em azulejos que contou com a colaboração de todos os integrantes efetivos da AMT.

O projeto foi desenvolvido por uma comissão formada por Clores Holanda, Elistia Mendes, Franci Montele, Goreth Pereira e Wanda Cunha.

Serviço:

O quê:

Exposição de Trovas em Azulejos e Sarau das Rosas

Quando:

18 de maio de 2023

Onde:

Livraria Amei, São Luís Shopping

Hora:

A partir das 18h30

(Fonte:  Inspirar Inovação e Comunicação)