A partir do ano que vem, os celulares estão proibidos nas escolas, públicas e privadas, de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas sancionou o Projeto de Lei 293/2024, da deputada Marina Helou (Rede), aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo. A nova lei substitui e amplia a lei de 2007, proibindo os tipos de dispositivos eletrônicos, com a vedação passando a valer também para tablets, relógios inteligentes e aparelhos similares.
Com a nova lei, São Paulo passa a ser o primeiro Estado a restringir o uso dos aparelhos eletrônicos, uma vez que a utilização ainda é permitida para fins pedagógicos, no acesso a conteúdos digitais e ferramentas educacionais. Os aparelhos serão suspensos também no intervalo entre as aulas, recreios e atividades extracurriculares.
Antes, as escolas determinavam como funcionaria a limitação do acesso aos celulares. Agora, as unidades de ensino seguirão um protocolo para o armazenamento dos celulares durante o período de permanência dos estudantes.
Câmara dos Deputados
Na Câmara dos Deputados, tramita o Projeto de Lei 104/2015, com o mesmo teor da lei sancionada em São Paulo. O projeto foi aprovado em outubro pela Comissão de Educação e aguarda aprovação pelo plenário da Casa.
– Evento da Associação Brasileira de Bibliófilos marcou a posse do palestrante, o maranhense Edmilson Sanches, que foi homenageado com a “Medalha do Mérito Cultural José Mindlin”. Na próxima semana, Sanches fará três palestras em Vitória (ES), na Assembleia Legislativa, na Academia Espírito-santense de Letras e no Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo.
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Às vésperas de completar 40 anos de fundação e ações, a Associação Brasileira de Bibliófilos (ABBi) encerrou o ano de trabalhos de 2024 com evento em Fortaleza, realizado dia 3 de dezembro, no Ideal Clube. A noite, iniciada às 19h e prolongada até próximo das 24h, contou com a presença de professores, escritores, historiadores, jornalistas, políticos, empresários, médicos, advogados e outros profissionais liberais, todos bibliófilos, o nome dado às pessoas que cultivam, colecionam, zelam e também escrevem e divulgam livros. Um dos presentes foi o Lúcio Alcântara, médico e escritor, que foi prefeito de Fortaleza, governador do Ceará e senador da República. Alcântara é o editor da prestigiada revista-livro “Scriptorium”, a publicação periódica da ABBi.
Considerada a mais antiga e atuante entidade do gênero no Brasil, a ABBi tem na presidência o administrador, empresário, escritor, professor e doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará José Augusto Bezerra, tido como, provavelmente, o dono da maior biblioteca de livros raros e antigos do País, com mais de 30 mil volumes. Esse “título” pertencia ao advogado, jornalista, empresário e bibliófilo paulista José Ephim Mindlin, falecido em 2010, cuja biblioteca foi doada à Universidade de São Paulo, onde recebeu o nome dele e de sua mulher: “Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin”.
O administrador, jornalista, escritor e consultor maranhense Edmilson Sanches foi comunicado em novembro de que seria homenageado em Fortaleza com a “Medalha do Mérito Cultural José Mindlin”, além de convite da presidência da ABBi para membro efetivo da Entidade, o que foi aprovado pela diretoria. Na oportunidade, o presidente José Augusto Bezerra convidou o jornalista maranhense para ser o palestrante do evento e sugeriu o tema “O Livro como Fonte de Desenvolvimento, Pessoal e Coletivo”.
NOVOS MEMBROS
Quatro novos membros tomaram posse em 3 de dezembro, na ABBi: Francisco Antônio Almeida Bezerra (Bezerrinha), jornalista, escritor e editor, graduado em Letras e Jornalismo; Francisco Sousa Nunes Filho, da Academia Cearense de Língua Portuguesa, professor, autor de livros didáticos, chefe do Departamento de Linguagens do Sistema Farias Brito de Ensino (Básico e Superior), graduado em Letras (Português, Inglês, Grego e Latim); José Nelson Bessa Maia, administrador, genealogista e ex-Secretário de Relações Internacionais do Estado do Ceará; e Edmilson Sanches.
A PALESTRA
Para Edmilson Sanches, “sim, mil vezes sim, o livro é produto e processo, é parte do progresso. E com a extensão semântica, com a ampliação do sentido ou significado da palavra ‘livro’ -- que é tanto a plaquinha de argila milenar quanto o rolo de desenrolar, o volume de folhear e, entre outros, o item digital a acessar --, com esse ror de acepções, o livro ainda é o principal, senão um dos principais, objetos de Cultura que à Humanidade, sábia e evolutivamente, com engenho e arte, coube inventar”.
O palestrante, subvertendo o conceito poético, disse que “a rima rica de ‘livro’ é ‘conhecimento’. Tome-se um porre de livros, um pileque de informações, infinitos goles de conhecimento e a ressaca será sempre um ser humano quem sabe mais sábio e um mundo quem sabe melhor. E isto é desenvolvimento.”
Sanches colocou em confronto o livro, aparentemente frágil, e as conquistas territoriais e grandes construções de povos, a maioria não sobrevivendo ao tempo, enquanto, com conteúdo inscrito em argila, madeira, metais ou em peles animais e películas vegetais, o livro tem sobrevivido às eras. O novo membro da ABBi citou as frustradas tentativas de conquistas do mundo por portugueses e alemães, do Brasil por franceses e holandeses, enquanto, por intermédio de livros, esses povos conquistas pessoas no planeta, no Brasil e no Maranhão com a literatura de seus escritores e a arte de seus pintores e músicos, entre outras formas de expressão cultural.
Dentro do assunto, Edmilson Sanches fez uma reflexão sobre o Estado do Maranhão e Caxias, sua terra natal: “Na minha terra, o Maranhão, se o desenvolvimento não chegou a ele em todas as suas possibilidades econômicas para todas as suas potencialidades territoriais; se o desenvolvimento não reduziu maximamente ou majoritariamente as carências muitas de muito do seu povo, meus Conterrâneos, é desse Maranhão potencialmente riquíssimo que brotou a força de maranhenses que foram indispensáveis para formação da identidade e para a construção do desenvolvimento de nosso País. Foram maranhenses --- e, da mesma forma, cearenses – que saíram de sua terra natal e vararam o Brasil de Norte a Sul, deixando um legado que, sem sua efetivação, resultaria em termos um País no mínimo menos melhor ao longo dos dois últimos séculos. Como ocorreu e ainda ocorre com muitos de nossos irmãos nordestinos, nossa região sofre com esse ‘brain drain’ (fuga de cérebros) para que nosso País se alegre com o vindouro ‘brain gain’ (ganho de inteligência).” Foram citados nomes e realizações de diversos maranhenses e caxienses que deram elevada contribuição ao Brasil, sobretudo nos séculos 19 e 20, na Literatura, na Ciência, na Cidadania, no Direito e Justiça, na Política e Administração Pública, entre outros campos: “A lista de nomes e feitos seria longa, mas o tempo é curto – e a paciência de quem ouve, se não é pouca, merece o respeito muito de quem fala” -- ressalvou Sanches.
Adotando um tom crítico e técnico, Sanches trouxe uma provocação que resultou em aplausos e citações posteriores. Disse o palestrante: “Se é verdade que os números não mentem, ilustremos: o Japão é um conjunto de quase 7.000 ilhas, área de 377 mil k2, 80% de seu território não servem para plantar nem para construir; é abalado com frequência por terremotos, maremotos e vulcões ativos... e ainda teve duas bombas atômicas destruindo importantes cidades e inocentes pessoas. A pergunta é: Como um país com todas essas pré-condições para dar errado é o terceiro mais rico do mundo, com qualidade de vida e longevidade... enquanto, do outro lado, um país 22 vezes maior em território, sem terremoto, maremoto nem vulcões ativos, um lugar com continuidade territorial e onde em se plantando tudo dá, como é que este país ainda permanece no Terceiro Mundo porque a classificação não vai até o Quarto? A economia japonesa totalizou em 2023 US$ 4,213 trilhões; o Brasil, a metade: US$ 2,174 trilhões. E, repita-se, nosso País é mais de 22 vezes maior que o Japão... Realmente, tamanho não é mesmo documento -- e, no caso do Brasil, ainda maior do que as dimensões territoriais, é o descaramento ético, a incompetência administrativa e a insensibilidade humana de grande parte, a maior parte, de uma estirpe de gente a que denominamos políticos ou autoridades, que se comportam como patrões do povo quando deveriam ser servidores dele. Por tudo isso e algo mais, pode-se afirmar: O problema do Brasil não é o Governo sem dinheiro – é o dinheiro sem governo... Se alguém disser que leitura e livro não tem nada a ver com isso, com Ética e Economia, por que as crianças japoneses leem em média 36 livros por ano e, no Brasil, a média por habitante, excluindo livros escolares, obrigatórios, não chega a três livros anuais? Verdadeiramente, o Brasil tem estudantes demais e estudiosos de menos.”
MANCHETES
Edmilson Sanches comentou três manchetes extraídas, em datas distintas, da Confederação Nacional dos Municípios, do “site” Brasil de Fato e do jornal “Folha de S. Paulo”. As manchetes:
–- “ESTUDANTES BRASILEIROS DEVEM DEMORAR MAIS DE 260 ANOS PARA ATINGIR QUALIDADE DE LEITURA DE PAÍSES DESENVOLVIDOS”;
–- “NO BRASIL, 44% DA POPULAÇÃO NÃO LÊ E 30% NUNCA COMPROU UM LIVRO”;
–- “LEITURA NO BRASIL É UMA ‘VERGONHA’”.
Para Sanches, “não importa a data ou origem da informação, no Brasil a realidade do acesso ao livro e sua leitura não é a desejável nem é defensável.” O escritor maranhense lembrou a necessidade de documentar-se a existência das pessoas em livro ou outro suporte, pois em três ou quatro gerações já ninguém mais sabe quem foram os antepassados sem os quais os mais novos não existiriam. Sanches é categórico: “Uma coisa é você ter história. A outra, é a História ter você. O livro será quando você não mais for. O livro estará quando você não mais estiver.” Ao final, desejou um algo a mais além do conceito de liberdade: “Sejam livres. Sejam livros.”
REPERCUSSÃO
Em relação à palestra de Edmilson Sanches, uma das manifestações que se diferenciou entre as demais foi a do escritor Eduardo Fontes (Eduardo Humberto Fontes Júnior), da Academia Fortalezense de Letras, bacharel em Direito e em Administração, profissional nas áreas de Finanças, Controladoria, Auditoria e Logística, entre outras, e também jornalista, poeta e historiador com 24 obras publicadas. No microfone, Fontes, que declarou estar às vésperas dos 80 anos, nascido em 16 de dezembro de 1944, revelou que o conteúdo da palestra levou-o a chorar, tanta a emoção de ouvir palavras como as que foram ditas: “Eu quero dizer ao senhor Edmilson Sanches que o senhor me levou às lágrimas naquela cadeira onde eu estou. [...] Achei muito importante as suas observações [...].”
O advogado e jornalista Reginaldo Vasconcelos, presidente da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo e membro da Arcádia Alencarina, fez questão de dizer da boa impressão que teve em relação ao palestrante e ao que acabara de ouvir: “Professor Edmilson, eu queria louvar a beleza do seu discurso. Vou até invocar o Chico Anysio [ator, escritor, artista plástico cearense, falecido em 2012] para dizer, já que você é tão jovem: ‘Eu só queria um filho assim’. Parabéns!”
O técnico Vinicius do Som, que coordenava a parte sonora do evento, disse a Edmilson Sanches que ele era acostumado, na sua função, a “assistir, ver e ouvir, mas, além de técnico, sou um cidadão, e percebo aquilo que é dito com verdade, com gosto, com clareza e que nos toca como pessoa”. Para Levi Torres Madeira, médico oftalmologista e escritor especializado em literatura de cordel, com diversas obras publicadas, “Edmilson Sanches brilha por onde passa”.
Para o jornalista e escritor Francisco Antônio Almeida Bezerra, o Bezerrinha, Edmilson Sanches “tem no talento e na bondade qualidades extremas” e fez “uma palestra supimpa, extraordinária, exuberante...”
O presidente José Augusto Bezerra, da ABBi, classificou: “A palestra de Edmilson Sanches foi memorável, é inesquecível, todos gostaram e vai ter repercussões.”
O poeta, escritor e jornalista Francisco Barros Alves, membro da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, da Academia Cearense de Retórica, da Academia Brasileira de Hagiologia e da Sociedade Cearense de Geografia e História, também cumprimentou o palestrante e, por escrito, reforçou: “Mais uma vez, parabéns pela palestra”.
O professor Francisco Sousa Nunes Filho, da Academia Cearense de Língua Portuguesa, escreveu: “Seu discurso [...] foi monumental. Suas palavras não apenas cativaram, mas também aprofundaram nossa compreensão sobre o poder transformador do livro na história da humanidade. Com uma análise clara e inspiradora, você nos conduziu por um mergulho profundo nas dimensões intelectuais e históricas desse audaz guerreiro, mostrando sua influência em todos os aspectos da vida do Homem. // Estou particularmente impressionado com a forma como você demonstrou o efeito do livro no crescimento da economia e da vida intelectual no Japão e seu contraponto com o Brasil, além de desvelar a capacidade do livro de transcender tempos e espaços, conectando gerações em um fio contínuo de sabedoria e progresso. // Sua admissão na Associação Brasileira de Bibliófilos é um reconhecimento justo e merecido. O Sábio Dr. José Augusto Bezerra, com sua visão criteriosa, acertou em cheio ao incluir alguém com sua competência e erudição na seleta grei que é a ABBi. // Como um admirador do legado de grandes nomes da literatura, vejo em você um digno sucessor de Josué Montello e Coelho Neto, entre outros ícones que o Maranhão e o Brasil ofereceram ao mundo. É uma honra tê-lo como Confrade e compartilhar dessa jornada de celebração do conhecimento e da cultura. // Sou seu admirador e espero ansiosamente pelos próximos momentos de aprendizado e inspiração que certamente nos proporcionará.”
A MEDALHA
A Associação Brasileira de Bibliófilos – conta o presidente José Augusto Bezerra – “é a única no País que faz esse reconhecimento nacional às pessoas que fazem parte dessa grei de grandes guardiões da nossa memória. Queremos nesse momento oferecê-la, conforme decisão da Diretoria, ao nosso palestrante Edmilson Sanches”. Na história de quase 40 anos da Associação Brasileira de Bibliófilos, a “Medalha do Mérito Cultural José Mindlin” foi concedida para um reduzido número de pessoas. Segundo o presidente da ABBi, José Augusto Bezerra, “a ‘Medalha do Mérito Cultural José Mindlin’ é uma medalha em alto estilo, banhada a ouro, que pode figurar em destaque nos melhores acervos de Numismática. É concedida parcimoniosamente, como honraria a pessoas que hajam se distinguido em nossa área de bibliofilia, no Brasil ou no exterior.” O presidente da ABBi relaciona os “nomes que já foram distinguidos com a comenda: o próprio patrono da honraria, Acadêmico da ABL [Academia Brasileira de Letras] e bibliófilo José Mindlin, que a recebeu ainda em vida; à Rachel de Queiroz ‘in memoriam’, representada por sua irmã, escritora Maria Luiza; empresário Jaime Aquino, maior plantador de cajueiros do mundo, patrocinador da medalha; o ex-governador do Estado do Ceará, bibliófilo Lúcio Alcântara; o escritor e bibliófilo Ruy Sousa e Silva; o escritor, bibliófilo e editor, Pedro Corrêa do Lago; a escritora, historiadora e romancista Ana Miranda; o Acadêmico da ACL [Academia Cearense de Letras], escritor e bibliófilo Pádua Lopes, possuidor de um dos maiores acervos brasileiros sobre cangaço e cangaceiros; o Acadêmico da ACL, escritor e bibliófilo Cid Carvalho, ex-senador e homem de vastíssima cultura, possuidor de uma notável biblioteca; o Acadêmico da ABL e laureado escritor Antônio Torres; e a premiada brasilianista, escritora Ingrid Schwamborn [também filóloga, professora, tradutora, historiadora, conferencista e editora alemã, nascida em Berlim e residente em Bonn]”.
LIVROS E DOCUMENTOS
Edmilson Sanches recebeu do presidente da ABBi dois presentes em forma de documentos raríssimos, posto que únicos, originais: uma correspondência, com seu envelope, datada de 5 de maio de 1966, assinada por Josué Montello, quando era diretor do Museu da República. O outro documento, bem mais antigo, é de 31 de outubro de 1861, assinado pelo Marquês de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva. Segundo José Augusto Bezerra, sendo Edmilson Sanches do Maranhão e de Caxias, e sendo bibliófilo, tornava-se o destinatário mais indicado para receber o documento assinado por um grande escritor maranhense (Josué Montello) e o outro, por alguém que escolheu como título de nobreza o nome da cidade natal de Sanches, Caxias. Na oportunidade, o palestrante caxiense reforçou e relembrou que “o nome de Caxias não veio do título de Luís Alves de Lima e Silva; o nome do título dele é que veio de nossa cidade, escolhido pelo próprio e futuro Duque de Caxias e que também influenciou nos topônimos de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e Duque de Caxias, no Rio de Janeiro”.
Diversos autores presentes ao último evento do ano da ABBi fizeram questão de presentear Edmilson Sanches com seus livros, autografados: Eduardo Fontes, Francisco Bezerra, José Augusto Bezerra, Margarida Alencar, Reginaldo Vasconcelos. Pelo que deve ter sido um gigantesco esforço redacional, editorial e gráfico-industrial, ressalte-se, de entre cinco obras de Francisco Bezerra, o “songbook” “Ba Freyre – Versos & Canções”, sobre o cantor, músico e compositor José Zilmar de Queiroga Freire, nascido em Sousa (PB), que se mudou aos 17 anos para Fortaleza e faleceu em 2021, em Tel Aviv, Israel, onde morava desde 1992. Também, e considerado o mais completo trabalho bibliográfico já feito sobre o Padre Cícero Romão Batista, o livro “Padre Cícero 180 Anos – O Santo do Povo”, lançado neste ano de 2024. O grande livro, com mais de 500 páginas, todas em cores, fartamente ilustrado e pesando mais de 3 kg, vem acompanhado de duas publicações em formato de revista, todas em papel “couché” fosco e brilhante, coloridas, um livro de cordel (autoria de Geraldo Amancio) e duas caixinhas contendo uma réplica do terço e uma estatueta do Padre Cícero. Todos os seis itens vêm acondicionado em uma caixa em forma de maleta, em esmerado trabalho de produção gráfica e industrial. Para José Augusto Bezerra, reconhecidamente conhecedor de livros, “não se fez até agora um trabalho editorial que possa superar esta obra coordenada por Francisco Bezerra”.
EM VITÓRIA
Na próxima semana, de 8 a 12 de dezembro de 2024, Edmilson Sanches estará em Vitória, capital do Espírito Santo, no sudeste do País. A convite da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, presidida por Clério José Borges; da Academia Espírito-santense de Letras, presidida por Ester Abreu; e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, presidido por Getúlio Neves, o jornalista maranhense fará palestras no plenário da Assembleia Legislativa do Estado e nas sedes da Academia e do Instituto Histórico. Dois maranhenses de Caxias --- o médico e historiador César Augusto Marques e o advogado, economista, professor e político Ferdinand Berredo de Menezes – contribuíram com a História e o desenvolvimento da capital e do Estado: César Marques pesquisou o Estado e escreveu o “Dicionário Histórico, Geográfico e Estatístico da Província do Espírito Santo”, de 1878, e Berredo de Menezes foi vereador, presidente da Câmara e prefeito – considerado dos melhores – de Vitória, onde também foi professor da Universidade Federal por mais de 30 anos.
FOTOS: Edmilson Sanches, o presidente da ABBi, José Augusto Bezerra, a “Medalha José Mindlin”, o
diploma e os documentos originais assinados por Josué Montello e pelo Marquês de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva).
O Campeonato Maranhense de Futsal 2024, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), terá continuidade com a realização de 26 jogos entre sexta-feira (6) e domingo (8), no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís. As partidas são válidas por 10 categorias do Estadual, do Sub-7 ao Adulto Masculino.
A rodada da semana no Maranhense de Futsal 2024 começa na noite desta sexta-feira (6), a partir das 18h45, com três partidas válidas pelas categorias Sub-9, Sub-10 e Sub-14 da competição estadual.
Já no sábado (7), a partir das 7h45, o Ginásio Costa Rodrigues receberá 12 jogos do Maranhense de Futsal 2024, pelas categorias Sub-7, Sub-9, Sub-10, Sub-11, Sub-12, Sub-13, Sub-14, Sub-15 e Adulto Masculino. O último confronto da rodada será disputado às 17h10, entre School Futsal Alemanha e Balsas Futsal, pelo torneio Adulto.
Fechando a rodada do Maranhense de Futsal 2024, mais 11 partidas ocorrem neste domingo (8), com a bola começando a rolar às 7h45. O Costa Rodrigues receberá jogos dos torneios Sub-7, Sub-8, Sub-9, Sub-10, Sub-11, Sub-13 e Sub-14, além de um duelo da categoria Adulto Masculino, entre 2 de Julho e AAGB UEMA, que se enfrentam a partir das 16h20.
Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal 2024.
TABELA DE JOGOS
Sexta-feira (6/12) - Ginásio Costa Rodrigues
18h45 - AFC UDC x AFC Juventude (Sub-9)
19h45 - AFC UDC x Craques da Veneza (Sub-10)
20h30 - Craques da Veneza x AFC UDC (Sub-14)
Sábado (7/12) - Ginásio Costa Rodrigues
7h45 - AFC UDC x APCEF Cruzeiro (Sub-7)
8h50 - AFC UDC x AAGB Aurora Futsal A (Sub-9)
9h40 - Balsas Futsal Lyon x APCEF São Luís Academy A (Sub-9)
10h30 - Balsas Futsal Palmeirinha x Instituto Bom Pastor (Sub-15)
11h20 - APCEF Cruzeiro x Balsas Futsal (Sub-10)
12h10 - AFC UDC x APCEF Cruzeiro (Sub-14)
13h - School Futsal Alemanha x AAGB Aurora Futsal B (Sub-9)
13h50 - AFC Juventude x APCEF São Luís Academy (Sub-11)
14h40 - AFC Juventude x School Futsal Alemanha (Sub-12)
15h30 - AFC Juventude x AFC UDC (Sub-10)
16h20 - AFC RAF 07 x AFC UDC (Sub-13)
17h10 - School Futsal Alemanha x Balsas Futsal (Adulto Masculino)
Domingo (8/12) - Ginásio Costa Rodrigues
7h45 - AFC Madri x AFC UDC (Sub-7)
8h50 - APCEF São Luís Academy B x Balsas Futsal Lyon (Sub-9)
9h40 - AFC Madri x AFC UDC (Sub-9)
10h30 - AFC Madri x AFC UDC (Sub-10)
11h20 - AFC Juventude x APCEF Cruzeiro (Sub-8)
12h10 - AFC UDC x AFC Madri (Sub-13)
13h - AFC Madri x AFC UDC (Sub-14)
13h50 - Craques da Veneza x AFC Juventude (Sub-10)
14h40 - Craques da Veneza x Balsas Futsal (Sub-11)
15h30 - Craques da Veneza x School Futsal Alemanha (Sub-13)
16h20 - AD 2 de Julho x AAGB UEMA (Adulto Masculino)
Depois de muita expectativa, a segunda etapa do Circuito Maranhense de Judô - Troféu Via Mundo, competição promovida pela Federação Maranhense de Judô (FMJ), será realizada neste sábado (7), no Ginásio Paulo Leite, em São Luís. Um dos principais eventos da modalidade na temporada de 2024, o Circuito Maranhense reúne os principais clubes, associações e judocas do Estado.
Em sua segunda etapa, o Circuito Maranhense de Judô contará com disputas em diversas classes, do Sub-11 ao Veteranos, obedecendo às normas da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da Federação Maranhense de Judô (FMJ).
"Estamos muito felizes e com as maiores expectativas possíveis para a segunda etapa do Circuito Maranhense de Judô, que reunirá os principais nomes do esporte em nosso Estado. Com a evolução dos atletas e o grande trabalho das academias, temos certeza que a competição será realizada em um nível técnico altíssimo e será um sucesso", destaca Rodolfo Leite, presidente da FMJ.
De acordo com a FMJ, a solenidade de abertura da segunda etapa do Circuito Maranhense de Judô – Troféu Via Mundo ocorre a partir das 8h, com os combates sendo realizados a partir das 8h30.
Circuito Maranhense
Realizada no mês de junho, a primeira etapa do Circuito Maranhense de Judô – Troféu Via Mundo coroou a Academia Judô Góes como a grande campeã. A agremiação brilhou nas disputas e fechou sua participação no evento com 45 medalhas, sendo 25 de ouro, 15 de prata e 5 de bronze. A equipe vice-campeã foi a Academia de Judô Tiradentes com 39 medalhas (16 ouros, 12 pratas e 11 bronzes). A competição ocorreu no Ginásio do Instituto Divina Pastora, no Anil.
O Top 5 da primeira etapa do Circuito Maranhense de Judô foi completado pela Academia Monte Branco (14 ouros, 7 pratas e 3 bronzes), Fitosports (10 ouros, 3 pratas e 1 bronze) e pelo Fórum Jaracaty (9 ouros, 2 pratas e 1 bronze).
PROGRAMAÇÃO DA SEGUNDA ETAPA DO CIRCUITO MARANHENSE DE JUDÔ
Os candidatos reintegrados ao Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) que foram convocados para a prova de títulos acadêmicos e profissionais devem enviar os documentos até esta quinta-feira (5).
O envio dos documentos comprobatórios deve ser feito na área do candidato, no site do CPNU, com acesso pelo portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha.
Apesar de os novos participantes terem a oportunidade de enviar os títulos, a data-limite para a emissão dos documentos permaneceu sendo a mesma prevista anteriormente.
Como enviar os documentos
A Fundação Cesgranrio, organizadora do certame, explica que os títulos deverão ser enviados exclusivamente via upload da imagem do documento original ou cópia autenticada em cartório, frente e verso, conforme as orientações dos editais.
Somente serão aceitos os documentos enviados nos formatos PDF, JPEG e JPG, no tamanho máximo de 2MB.
O envio dos documentos comprobatórios é obrigatório e deve corresponder a cada um dos cargos/especialidades a que o candidato concorre. A falta de qualquer documento exigido resultará na não pontuação do respectivo título.
As orientações gerais para envio de títulos estão disponíveis no site do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Pontuação atribuída
A prova de títulos vale 0%, 5% e 10% do total da nota final com base no quadro de percentuais, publicado em cada um dos editais dos oito blocos temáticos do concurso. O valor máximo é dez pontos, mesmo que a soma dos valores dos títulos apresentados exceda esse limite.
A apresentação do diploma ou declaração comprobatória da escolaridade – exigida como requisito básico para a titulação de cada cargo – é obrigatória para a análise da experiência profissional do candidato.
Por isso, somente foram considerados os títulos listados nos quadros de atribuição de pontos para a avaliação disponíveis nos editais, entre eles diplomas de curso de pós-graduação – doutorado e mestrado –, certificado de curso de especialização em nível de pós-graduação.
Já a experiência profissional foi pontuada com 0,5 ponto por ano completo, sem sobreposição de períodos de experiência.
A comprovação de títulos é apenas classificatória, portanto, a classificação do candidato pode mudar de acordo com a pontuação obtida na etapa.
Aqueles candidatos que não enviarem a documentação até as 23h59 desta quinta-feira receberão nota zero nesta avaliação, que não é eliminatória.
A ausência de títulos não implica na desclassificação do candidato, que manteve a pontuação obtida nas etapas anteriores do certame. O candidato continua na disputa, com a nota obtida na fase das provas objetivas e discursiva ou de redação.
Cronograma
A análise dos títulos será realizada a partir desta sexta-feira (6) até 10 de janeiro de 2025. De acordo com o cronograma atual, o resultado preliminar da avaliação de títulos será conhecido em 15 de janeiro de 2025. Caso os candidatos não concordem com a nota prévia, podem entrar com recurso nos dias 15 e 16 de janeiro.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) decidiu, nessa quarta-feira (4), incluir os modos de fazer o Queijo Minas Artesanal na Lista Representativa do Patrimônio Imaterial da Humanidade.
Esta é a primeira vez que os modos de fazer um alimento brasileiro recebem o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A produção do Queijo Minas Artesanal abrange 106 municípios do Estado de Minas Gerais. O alimento é feito há três séculos, desde o período colonial, a partir do leite cru.
Desde 2008, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal são reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura.
O pedido de reconhecimento foi feito pelo Iphan à Unesco em março de 2023. A demanda foi aprovada durante a 19ª Sessão do Comitê para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, realizada em Assunção, capital do Paraguai.
Em nota, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou que o reconhecimento é “uma maneira muito especial de preservar a nossa memória, a sabedoria do nosso povo”.
Já o presidente do Iphan, Leandro Grass, destacou que o queijo não tem valor sem a parte humana. Por isso, não é simplesmente o queijo minas que é patrimônio, mas sim os modos de fazê-lo. "Por trás da história do queijo minas nós temos a história do Brasil e da agricultura familiar."
Para Grass, o reconhecimento significa um pacto de cuidado e de preservação deste bem cultural. Ele disse esperar que isso ajude na projeção do patrimônio mineiro e brasileiro. “Um grande viva às comunidades produtoras do queijo artesanal, este alimento que nos traz tantos saberes, memórias e a preservação da agricultura familiar”, acrescentou a ministra Margareth Menezes.
Além do Iphan e do Ministério da Cultura, o reconhecimento da Unesco também era reivindicado pela Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).
Na noite dessa quarta-feira, o governo de Minas Gerais fez um pequeno recital com coro e violão no Palácio da Liberdade para marcar a conquista do produto que tem profunda identidade com a cultura mineira.
Mais da metade dos estudantes brasileiros do ensino fundamental não domina conhecimentos básicos de matemática. De acordo com os resultados do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (Timss), divulgado nessa quarta-feira (4), esses estudantes estão abaixo do nível considerado baixo. Em ciências, mais de um a cada três estudantes não obtiveram pontuação suficiente para chegar ao nível mais baixo de proficiência. Na outra ponta, apenas 1% dos estudantes alcançaram o nível máximo de conhecimento nessas áreas.
Isso significa, por exemplo, que a maior parte dos estudantes do Brasil do 4º ano do ensino fundamental não foi capaz de resolver questões de soma de números em matemática ou mesmo, em ciências, identificar que plantas precisam de luz para sobreviver.
Esta é a primeira vez que o Brasil participa do estudo. O país aderiu ao Timss em 2022, e a primeira aplicação foi realizada em agosto e setembro de 2023. Participaram ao todo 72 países.
O estudo avalia o desempenho de estudantes em ciências e matemática no 4º e no 8º ano do ensino fundamental e é aplicado mundialmente a cada quatro anos. Os dados permitem comparações entre países e ao longo do tempo. As provas são eletrônicas, e os participantes do 4º ano tiveram duas sessões de 36 minutos para resolver as questões, e os do 8º ano, duas sessões de 45 minutos.
Pontuações
As pontuações são divididas em quatro níveis: baixo (a partir de 400 pontos), intermediário (475), alto (550) e avançado (625). No 4º ano, o Brasil obteve uma média de 400 pontos em matemática e 425 pontos em ciências. A média internacional foi, respetivamente, 503 e 494 pontos.
Já no 8º ano, o Brasil obteve 378 em matemática e 420 pontos em ciências. A média internacional foi 478 pontos em ambas as avaliações.
As pontuações colocam o Brasil no nível baixo ou mesmo abaixo do baixo. Para se ter ideia, no 4º ano, pelos critérios do exame, os alunos demonstram, por exemplo, uma compreensão básica de matemática. Conseguem adicionar e subtrair números inteiros com até três dígitos, multiplicar e dividir números inteiros de um dígito e resolver problemas com palavras simples.
Em ciências, no mesmo nível, os estudantes mostram, por exemplo, ter conhecimento sobre alguns fatos científicos. Eles demonstram um conhecimento básico sobre plantas, animais e o meio ambiente. Mostram ainda algum conhecimento sobre as caraterísticas da Terra, suas mudanças ao longo do tempo e seu clima.
Abaixo do baixo
No Brasil, grande parte dos alunos não chegou sequer ao nível baixo. Os resultados mostram que 51% dos estudantes brasileiros ficaram abaixo do nível baixo em matemática no 4º ano. No 8º ano, essa porcentagem é ainda maior, 62% abaixo do baixo em matemática. Na média internacional, 9% dos estudantes ficaram nesse nível no 4º ano e 19% no 8º ano.
Em ciências, 39% dos estudantes brasileiros não alcançaram o nível baixo no 4º ano, e 42% ficaram abaixo do baixo no 8º ano. Na média internacional, essa porcentagem foi de 10% no 4º ano e 20%, no 8º.
Na outra ponta, tanto em matemática quanto em ciências e tanto no 4º quanto no 8º ano, apenas 1% dos estudantes brasileiros atingiram o nível máximo de proficiência.
Comparações
Em relação aos demais países participantes, o Brasil ficou mais próximo à base dos rankings. Entre os estudantes do 4º ano, com 58 países participantes, o Brasil ficou em 51º em ciências e em 55º em matemática. No 8º ano, com 42 países participantes, o Brasil ficou em 33º em ciências e em 41º em matemática.
O país ficou atrás de países como o Chile, Espanha, Portugal, Canadá, Coreia e Finlândia. Ficou à frente do Marrocos, em todos os rankings.
O Timss é organizado pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (IEA) e avalia o desempenho de estudantes em ciências e matemática no 4º e no 8º ano desde 1995.
No Brasil, participaram 44.900 mil estudantes, sendo 22.130 matriculados no 4º do ensino fundamental de 796 escolas públicas e privadas e 22.770 do 8º ano de 849 instituições de ensino. Responderam, também, aos questionários 904 professores de matemática e 916 de ciências.
A rotina diária nos terminais de integração de São Luís é dinâmica, com chegadas e partidas de pessoas a todo instante, correria para não perder o ônibus e evitar chegar atrasado aos compromissos. Mas, entre os dias 18 e 20 deste mês de dezembro, quem passar por algum dos cinco terminais da capital maranhense vai se surpreender com uma vasta programação natalina. Serão espetáculos gratuitos com a temática do Natal, comandados por músicos instrumentais, corais maranhenses e cantores líricos e populares. As apresentações integram o Projeto Natal da Integração, iniciativa realizada pela Oito Projetos Criativos e patrocinada pela Equatorial Energia por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Esta será a quarta edição do Natal da Integração em São Luís, sendo que a última foi realizada em 2021. Para este ano, o projeto vai promover nove apresentações diárias, sempre começando às 17h30. Os espetáculos ocorrerão em todos os terminais de integração simultaneamente.
“Estamos muito felizes com a retomada do Projeto Natal da Integração, uma iniciativa que visa exatamente levar à população, que está na correria do dia a dia, do trabalho, sem tempo para parar e contemplar o Natal fora dos terminais, um pouco da música instrumental, dos corais, da música popular. E o retorno do Natal da Integração só pôde virar realidade novamente graças ao edital da Equatorial Energia através da Lei Federal de Incentivo a Cultura. Esse patrocínio é fundamental para que consigamos proporcionar mais cultura e lazer às pessoas de São Luís”, explicou Cássia Melo, idealizadora e diretora-geral do projeto.
Assim como nas edições anteriores, as atrações serão gratuitas dentro dos terminais de integração. Além de proporcionar um momento diferente aos usuários do transporte coletivo, o Natal da Integração ainda dá oportunidade a artistas locais de mostrarem seu talento a milhares de pessoas que utilizam os terminais diariamente.
"A gente continua seguindo a ideia de que o artista vai aonde o povo está, e é justamente nesse período natalino, o momento de contemplar e renovar a magia no coração das pessoas. Tenho certeza de que o público vai se encantar com os espetáculos. O Natal da Integração é para todos. Só tenho a agradecer à nossa equipe formada pelo maestro Rui Mário (diretor musical, Deusa Brabo (coordenadora) e César Araújo (diretor-executivo) e a todos que contribuem para a execução desse lindo projeto, em especial ao secretário municipal de Cultura, Maurício Itapary”, concluiu Cássia Melo.
Programação
A programação completa da quarta edição do Natal da Integração está disponível nas redes sociais do Natal da Integração (@nataldaintegracao). Siga o projeto no Instagram e fique por dentro do que vai ocorrer nos dias 18, 19 e 20 de dezembro nos terminais de integração e se prepare para conhecer um pouco mais da energia do Natal.
O Natal da Integração é uma iniciativa realizada pelo Grupo Oito e patrocinada pela Equatorial Energia por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O projeto conta, ainda, com os apoios da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), Viação Primor, Consórcio Via SL, Rede 6, Consórcio Upaon-Açu e Consórcio Central.
Atleta do projeto social Fórum Jaracaty, Paola Morais encerrou a temporada 2024 do tênis de mesa maranhense em grande estilo. Um dos principais nomes da modalidade na atualidade, a mesatenista conquistou títulos em duas categorias do TMB Estadual, competição realizada no último fim de semana, no Ginásio do Sesi Araçagy. Paola subiu no lugar mais alto do pódio nas disputas do Sub-19 e do Sub-21 Feminino.
“Encerro a temporada 2024 com mais dois grandes resultados. Feliz com mais uma competição finalizada e em poder conquistar mais duas medalhas de ouro. Só tenho a agradecer a todos que estiveram na torcida. Agora é continuar treinando bastante e partir para os próximos desafios no ano que vem”, afirmou Paola.
Vale destacar que o ano foi muito especial para a atleta do Fórum Jaracaty, iniciativa que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Equatorial Maranhão por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Antes dos títulos nesta última etapa do TMB Estadual, Paola Morais já havia se destacado na etapa do TMB Challenge Plus, um dos eventos mais importantes do tênis de mesa brasileiro, realizado em outubro na cidade Imperatriz (MA). Na competição nacional, ela foi campeã na categoria Adulto Feminino e terceira colocada na disputa do Sub-19 Feminino.
Outros resultados
Com os resultados, a maranhense se consolida como um dos principais talentos do tênis de mesa no Estado. Nesta temporada, Paola Morais já havia colocado o Maranhão no pódio na etapa de Teresina (PI) do TMB Challenge Plus, realizado no mês de agosto. Na ocasião, a mesatenista maranhense foi medalha de bronze nas categorias Absoluto B e no Sub-21.
E, Paola Morais também sagrou-se campeã da 4ª etapa do TMB Estadual. No evento estadual, ela brilhou nas categorias Sub-19 e Absoluto A subindo no lugar mais alto do pódio. No TMB Estadual, o Fórum Jaracaty esteve no pódio com os atletas Hian Sá (bronze no Sub-19 e Sub-21) e César Valentin (bronze no Sub-19 e no Absoluto E).
Fórum Jaracaty
O Fórum Jaracaty conta com o patrocínio do governo do Estado e da Equatorial Maranhão via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte para desenvolver atividades nas áreas esportiva, de informática e brinquedoteca. O projeto existe há mais de duas décadas no Jaracaty, ajudando crianças e jovens da região e bairros adjacentes a terem um futuro digno por meio do esporte e demais atividades.
Para a comunidade, o Fórum Jaracaty oferece cursos, palestras e demais atendimentos, com apoio dos patrocinadores e parceiros. Todas as atividades do projeto são gratuitas.
Neste fim de semana, a cidade de São Luís sediará a terceira edição da Copa Sadamu Uriu de Karate Shotokan, evento que encerrará a temporada maranhense em 2024. A competição será realizada no Ginásio Paulo Leite e deverá contar com os principais caratecas do Estado. A solenidade de abertura da Copa Sadamu Uriu está marcada para as 8h30 e, na sequência, às 9h30, começam as disputas de kata, kumite e por equipe.
Nesta edição, a Copa Sadamu Uriu de Karate Shotokan contará com a participação dos atletas que representaram o Maranhão na 28ª edição do Campeonato Brasileiro de Karate Shotokan, competição promovida pela Confederação Brasileira de Karate Shotokan (JKS Brasil). No evento nacional, que ocorreu em outubro, a equipe maranhense foi formada por 16 caratecas.
O saldo do Maranhão foi bastante positivo: a equipe faturou 22 medalhas, sendo cinco ouros, cinco pratas e 12 bronzes, resultados que colocaram o Estado entre as referências do país na modalidade.
Uma das principais conquistas do Maranhão no Brasileiro Shotokan foi a medalha de ouro na disputa do Kata Masculino por equipes com atletas entre 17 e 18 anos, com o trio formado por Vítor Augusto Moraes, Daniel Caripunas e João Micael da Silva. Os três atletas, inclusive, estão confirmados na Copa Sadamu Uriu de Karate Shotokan.
Programação
8h30 – Abertura oficial
9h30 – Disputas das categorias até 15 anos
13h – Disputas das categorias de Kata Equipe e 16 anos acima