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Brasília, DF 29/01/2024 A Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024 continua até amanhã (30), em Brasília. O encontro começou ontem (28) e na Universidade de Brasília (UnB). Nos colóquios de hoje, cerca de 2,5 mil representantes da sociedade civil, de vários segmentos educacionais e setores sociais, e de entidades que atuam na educação e em órgãos do poder público, discutiram propostas para a educação no país. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Professores de universidades e de institutos federais de educação e governo federal chegaram a um acordo, encerrando a greve iniciada há cerca de 60 dias. O termo de acordo foi fechado nesse domingo (23) e será assinado na quarta-feira (26).

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o fim da greve se inicia nesta segunda-feira (24), devendo se consolidar plenamente até 3 de julho.

“Reunido em Brasília nesse fim de semana, o Comando Nacional de Greve informa que, finalizada a sistematização dos resultados deliberados nas assembleias da base nos Estados entre os dias 17 e 21 de junho, a categoria docente definiu pela assinatura do termo de acordo apresentado pelo governo, a ser realizada em 26 de junho, bem como pela saída unificada da greve a partir de tal data, até 3 de julho”, informou, em nota, o Andes.

Avanços

Em comunicado, a entidade diz que, apesar de as propostas apresentadas pelo governo não atenderem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, o movimento será encerrado. No entanto, acrescenta, os termos “refletem avanços que só foram possíveis graças à força do movimento paredista. Para além do que já conquistamos, nos últimos retornos que tivemos do governo federal, a conjuntura aponta para os limites desse processo negocial”.

O Andes acrescentou que a greve “alcançou seu limite e que estamos no momento de seguir a luta por outras frentes”, acrescentou.

A proposta apresentada pelo governo - acatada pelo Comando Nacional de Greve - foi a de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias. Para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear, até 2026, de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

(Fonte: Agência Brasil)

educação física nas escolas

Uma pesquisa realizada com mais de 3 mil professores de educação física de todo o país revelou problemas como necessidades de melhoria da estrutura e falta de material para as aulas. O estudo, realizado pela Organização não Governamental Instituto Península, envolveu profissionais de escolas públicas (86%) e de escolas particulares (13%), entre outubro e novembro de 2023.

Segundo o levantamento, 94,7% dos professores apontaram que o espaço onde são ministradas as aulas de educação física precisam de melhorias. Entre os problemas apontados, estão a situação ruim de quadras esportivas, a ausência de vestiários e a falta de material como bolas de handball, basquete, vôlei e até mesmo de futsal.

Quando questionados sobre que estratégias adotam quando enfrentam problemas de infraestrutura, 51,9% dizem levar seu próprio material, 50,9% respondem que fazem seu próprio material, 16% usam doações e 14,6% só fazem tarefas que não precisam de material e 11,1% levam estudantes para fora do ambiente escolar.

Além disso, segundo a pesquisa, 79,8% dos professores informaram já ter comprado material com dinheiro do próprio bolso em algum momento. Entre os itens mais comuns adquiridos pelos próprios docentes, estão bolas de futsal (19,2%), bolas de vôlei (17%), bambolês (13,6%) e bolas de handballl (11,2%).

“Isso quer dizer que eles sentem que não têm as ferramentas suficientes para poder fazer o seu trabalho. Eles também sentem necessidade da melhoria nos espaços das escolas para que eles possam dar aula. Ou seja, eles não têm o espaço nem o material para atuarem como professores de educação física”, afirma Daniela Kimi, do Instituto Península, ONG que trabalha com a capacitação de professores.

Bullying

Outro destaque da pesquisa é o fato de que 76,1% dos professores já presenciaram bullying, ou seja, a intimidação sistemática, física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação, cometidos por alunos em aulas de educação física.

A maior parte dos casos de bullying envolve a habilidade técnica de outros alunos (79,7%), mas também foram registradas temáticas como aparência (54,6%), gênero (28,8%) e sexualidade (23%).

Entre aqueles professores que já presenciaram bullying nas aulas, 21,4% disseram não ter preparo para lidar com a situação.

“A reflexão que a gente traz é que o espaço da educação física é mais propício para que os alunos tenham essas atitudes. E os professores também nos trazem a necessidade de saber como intervir nessas situações”, explica Daniela.

A pesquisa questionou também sobre dificuldades para incluir meninas nas aulas de educação física. Aqueles que apontaram esse problema somaram 36,9% do total. “O curioso é que a gente pergunta ‘você gostaria de ter apoio no sentido de incluir as meninas?’, mais de 60% [63,6%] afirmam que sim. Então a gente acha que esse número de 37% seja ainda maior”, destaca Daniela.

A Agência Brasil entrou em contato com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), mas não teve resposta.

(Fonte: Agência Brasil)

Nasceu em 21 de junho, há 185 anos.

– A MORTE NÃO O QUIS CRIANÇA

*

Ele nasceu com todas as pré-condições para dar errado na vida. Para não ser nada na vida. Para não ser notado, não ser visto nem admirado na vida.

Imagine alguém nascido assim: preto, pobre. Descendente de escravos. Pai preto e pobre, pintor de paredes. Mãe lavadeira. Morador de morro. Com problemas nervosos. Gago. Epiléptico. Sem estudo...

Imagine que a morte não o levou criança, e ele  “escapou” com vida ao duro período ali do primeiro aos cinco anos.

Mas, como desgraça pouca é bobagem e atrás do pobre corre um bicho, sem contar que além da queda vem o coice, aos seis anos, sua mãe morre.

Depois, morre a irmã.

Aos doze anos, morre-lhe o pai.

Fica com a madrasta. Viúva. Pobre. Ela se torna doceira em uma escola.

E o menino, órfão de mãe e pai, torna-se vendedor de doces na escola.

Nas “folgas”, o pequeno vendedor de doces, para ter alguma “educação”, espia as aulas ministradas para os estudantes. Depois, frequenta escolas públicas.

Com tudo isso “contra”, essa pessoa escreve. Torna-se fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. 

Escreve muito. Escreve bem. Escreve excepcionalmente bem.

Escreve em qualquer gênero. Contista, cronista, crítico literário, dramaturgo, folhetinista, jornalista, poeta e, sobretudo, romancista, romancista dos melhores – senão o melhor – do Brasil. E o maior escritor negro de todos os tempos, na opinião mais do que abalizada de Harold Bloom (1930-2019), historiador literário, escritor, professor, crítico literário e jornalista norte-americano, dos mais respeitados do mundo.

Não fez curso superior. Não foi à universidade – mas seus livros estão em muitas delas.

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839 e renasce sempre.

Renasce a todo instante, com estudos nacionais e internacionais sobre sua obra.

Com publicação e republicação de seus livros no Brasil e no estrangeiro.

Com citação de suas frases nas redes sociais, nos grupos digitais.

Falecido em 29 de setembro de 1908, na mesma cidade em que nasceu (Rio de Janeiro/RJ), Machado de Assis tornou-se exemplo de qualidade como escritor e de superação como pessoa.

Já escreveram, e continuam escrevendo, quase tudo sobre ele.

Viraram de ponta-cabeça ele, seus livros e seus personagens... e até suas intenções explícitas ou submersas nas palavras dele e de seus personagens nas obras literárias que deixou.

Com menos de 70 anos de idade deixou uma vida que não morre...

... e uma morte que não se esquece – porque sua obra é sempre (re)vi)vida.

Viva Machado de Assis.

* EDMILSON SANCHES

Padre Francisco Damasceno... Cônego Aderson Guimarães Júnior... Irmã Zenir Alves... Padre Luiz Gonzaga Ribeiro Gonçalves... Monsenhor Clóvis Vidigal (que me convidou para criar um jornal em Caxias, na década de 1970)...

Todos esses religiosos e mais alguns estão unidos por um mesmo nome: COLÉGIO DIOCESANO, fundado em 21 de junho de 1956, com o nome de Colégio São Luís de Gonzaga, que ofertava educação até o ginásio (hoje, ensino fundamental) e, posteriormente, também o científico (ensino médio).

O Colégio

Após estender seu ensino para o, à época, curso científico (ensino médio), a escola passou a se chamar COLÉGIO DIOCESANO SÃO LUÍS DE GONZAGA. Inicialmente, o Colégio aceitava apenas meninos – assim como outra escola católica, que aceitava apenas mulheres, o Colégio São José, das Irmãs Missionárias Capuchinhas. Anos mais tarde é que os dois estabelecimentos educacionais passaram a ter estudantes de ambos os sexos – o Diocesano, segundo ex-alunos, a partir de 1966, dez anos após sua fundação. Um dos tios meus, Raimundo João Gama Soares, hoje aposentado, foi aluno do Diocesano.

O Colégio Diocesano passou a se chamar Centro de Ensino Médio Cônego Aderson Guimarães Júnior no fim de 1991. A sugestão de criação de uma escola de ensino médio de responsabilidade do município foi do caxiense Aluízio Bittencourt de Albuquerque, farmacêutico-bioquímico, professor e gestor universitário, fundador e ex-presidente da Academia Caxiense de Letras e diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias, entidades em que somos confrades e, que nem Aluízio, sou membro fundador da Academia e membro e ex-diretor do mesmo Instituto, de cujo jornal (“Folha do IHGC”) e revista (“Revista do IHGC”) fui diretor, editor e redator. O nome do Cônego Aderson Guimarães Júnior foi dado como patrono da Cadeira nº 5 do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias.

Por sua vez, o nome do Cônego Aderson para o novo Centro de Ensino foi uma sugestão de Antônio José Bittencourt de Albuquerque, o Catulé, economista caxiense, vereador e, à época, presidente da Câmara Municipal de Caxias. Catulé havia sido aluno do Diocesano, e o Cônego Aderson, além de diretor da escola, foi um de seus professores, aliás, famoso por seu rigor – alguns diriam severidade – no processo ensino-aprendizagem.

A lembrança do nome do conhecido religioso e educador Aderson Guimarães Júnior foi um tributo à sua memória e aos relevantes serviços prestados à Espiritualidade, à Educação e à Cultura em Caxias. Em 10 de agosto de 1947, quando foi fundado em Caxias o Centro Cultural Coelho Netto, Padre Aderson Guimarães Júnior foi seu primeiro presidente. A cidade ainda não registrava reconhecimento a esse destacado papel do famoso Padre Aderson em prol do município. Lamentavelmente, no dia da inauguração, nenhum parente convidado para a solenidade pôde participar.

Na sua inauguração em 1991, o Centro de Ensino Médio Cônego Aderson Guimarães Júnior teve como primeiro diretor o experiente, conhecido e reconhecido professor Deusiano Bandeira de Almeida, professor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) em Caxias, graduado em Ciências Biológicas e pós-graduado em Ciências do Ambiente, chefe de Departamento de Química e Biologia. Deusiano Bandeira foi meu professor de Química e Biologia no ensino médio, no Colégio São José, das Irmãs Missionárias Capuchinhas, em Caxias. Ele e Aluízio Bittencourt são também meus companheiros de Rotary Club.

O Fundador

O Colégio Diocesano foi uma das realizações do bispo Dom Luís Gonzaga da Cunha Marelim, que, em 7 de dezembro de 1941, chegou de trem a Caxias. Dom Luís Marelim, como era mais conhecido, nasceu em Salvador (BA), em 17 de abril de 1904. Foi ordenado padre em 11 de junho de 1927. Nomeado pelo papa Pio XII o primeiro bispo de Caxias, em 19 de julho de 1941, e ordenado 50 dias depois, em 7 de setembro de 1941, pelo arcebispo de São Luís (MA), Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, e pelo bispo de Ilhéus (BA), Felipe Benito Conduru Pacheco. Em 18 de fevereiro de 1981, por idade, sua renúncia foi aceita pelo papa João Paulo II. Retirou-se para um mosteiro em Salvador, onde faleceu em 21 de dezembro de 1991, com 87 anos, 8 meses e 4 dias. Dom Luís Marelim também construiu o Palácio Episcopal, sede da Diocese caxiense.

A Diocese

A Diocese de Caxias foi criada no dia 22 de julho de 1939; portanto, completa no próximo mês 85 anos. Desde 20 de dezembro de 2017 está com seu quinto bispo, Dom Sebastião Lima Duarte.

Na ordem, os bispos de Caxias foram:

1º) Luís Gonzaga da Cunha Marelim, que permaneceu de 19 de julho de 1941 a 18 de fevereiro de 1981;

2º) Jorge Tobias de Freitas, alagoano nascido em 14 de junho de 1935 em Palmeira dos Índios, que ficou de 15 de março de 1981 a 7 de novembro de 1986;

3º) o italiano Luís d’Andrea, nascido dia 23 de fevereiro de 1934 em Albano Laziale (42 mil habitantes), na região do Lácio, província de Roma. Faleceu em sua cidade natal em 8 de setembro de 2012. É bispo emérito de Caxias, onde esteve à frente do bispado de 29 de outubro de 1987 a 19 de março de 2010; e

4º) Vilsom Basso, gaúcho de Tuparendi, onde nasceu em 16 de fevereiro de 1960. Foi bispo de Caxias de 19 de março de 2010 a 19 de abril de 2017. Atualmente, é bispo de Imperatriz (MA).

O quinto e atual bispo de Caxias é Dom Sebastião Lima Duarte, maranhense de Carutapera, onde nasceu em 3 de abril de 1964. Ex-bispo de Viana (MA), foi nomeado bispo de Caxias em 20 de dezembro de 2017 e 66 dias depois, em 25 de fevereiro de 2018, começou a exercer seu mandato à frente da Diocese caxiense.

O Santo

São Luís de Gonzaga, que dá nome ao Colégio Diocesano, é o padroeiro da Juventude, dos Estudantes e dos Seminaristas. Nasceu em 9 de março de 1568, em Castiglione delle Stiviere, uma pequena cidade italiana, e faleceu em 21 de junho de 1591, em Roma, onde cuidou de doentes de tifo. A doença, altamente contagiosa, assolava a capital italiana, e Luís de Gonzaga veio a contraí-la também.

Quando seu pai, Ferrante Gonzaga, soube que seu filho queria seguir vida religiosa, levou-o para festas e outras “tentações”, querendo demovê-lo de seguir ou realizar o ideal espiritual. Luís resistiu e o pai, enfim, concordou.

Luís de Gonzaga posicionava-se clara e fortemente sobre certos assuntos. Por exemplo, ante algo a fazer, questionava: “De que serve isto para a Eternidade?”. Ele escreveu que “também os príncipes são pó como os pobres: talvez, cinzas mais fétidas". Foi beatificado, em 19 de outubro de 1605, pelo papa Paulo V e canonizado, em 31 de dezembro de 1726, pelo papa Bento XIII.

A Coincidência

O nome “Luís de Gonzaga” está presente no nome do santo padroeiro, na denominação do Colégio Diocesano, no nome do primeiro diretor dessa escola e nome do bispo que a construiu.

* EDMILSON SANCHES

Chegou a hora da decisão no torneio de Fut7 Beach Adulto Feminino do projeto Esporte na Minha Cidade, iniciativa que conta com o patrocínio do governo do Estado e do Grupo Audiolar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Com promessa de muitas emoções e gols, a competição terá sua última rodada da fase de grupos e a grande final ocorrendo na manhã deste domingo (23), na Praia do Calhau, em São Luís.

A partida que abre a última rodada da fase de grupos do Esporte na Minha Cidade começa às 9h40, com AFA e Sports Club 37 fazendo um confronto direto pela segunda vaga na final da competição. Em seguida, a partir das 10h20, o invicto e já classificado Nacional luta para confirmar a liderança diante do Grêmio Ribamarense, que terá a chance de se despedir do torneio com vitória.

A final do Fut7 Beach Adulto Feminino do Esporte na Minha Cidade, por sua vez, será realizada às 11h. O Nacional, que garantiu vaga antecipada após vencer seus dois primeiros jogos na fase de grupos, encara AFA ou Sports Club 37 na decisão do torneio.

Esporte na Minha Cidade

Vale destacar que todas as equipes participantes da quarta edição do Esporte na Minha Cidade receberam kits com bolsas esportivas e uniforme completo. Esse material será utilizado pelos times durante a competição. A entrega desses kits ocorreu na cerimônia delançamento oficial do projeto, realizado no fim do ano passado.

Além das disputas do Fut7 Beach Adulto Feminino, esta edição do Esporte na Minha Cidade também promoveu um torneio de Futebol 7 Sub-12. Nessa categoria, a equipe dos Craques da Veneza sagrou-se campeã ao derrotar o Paredão na grande final. 

Todas as informações sobre o Esporte na Minha Cidade e a programação completa de jogos estarão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@esportenaminhacidade).

TABELA DE JOGOS

1ª Rodada

AFA‎ 1 x‎ 2 Nacional‎

Sports‎ Club‎ 37‎ 3 x‎ 0 Grêmio‎ Ribamarense‎ 

2ª Rodada

AFA‎ 7 x‎ 0 Grêmio‎ Ribamarense‎

Nacional‎ 5 x‎ 1 Sports‎ Club‎ 37

3ª rodada (23.06)

9h40 – AFA x Sports Club 37

10h20 – Nacional x Grêmio Ribamarense

Final (23.06)

11h – Melhor campanha geral x 2ª melhor campanha geral

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília (DF) 12/12/2023 – Poetisa Adélia Prado comemora 88 anos de vida.
Frame TV Cultura

A escritora mineira Adélia Prado é a vencedora do Prêmio Machado de Assis de 2024. Essa é a mais importante honraria da Academia Brasileira de Letras e uma das mais tradicionais do país.

O prêmio celebra os mais de 20 livros publicados por Adélia Prado, cuja escrita é construída entre a prosa e o verso, poetizando temas do cotidiano, da religiosidade e do feminino. Em um artigo publicado no Jornal do Brasil, em 1975, Carlos Drummond de Andrade a descreveu como: “lírica, bíblica e existencial” e disse que ela “faz poesia como faz bom tempo”.

Considerada uma das principais escritoras brasileiras, Adélia Prado escreveu os primeiros versos aos 15 anos. Depois de alguns anos de ausência, se prepara para lançar uma obra ainda este ano, com o título provisório de “Jardim das Oliveiras”.

O Prêmio Machado de Assis será entregue no dia 19 de julho, data de aniversário da Academia Brasileira de Letras.

Batizado em homenagem a um dos fundadores da instituição, o escritor Machado de Assis, o prêmio é distribuído desde 1941. No ano passado, a premiada foi a escritora Marina Colasanti. Adélia Prado é a 11ª mulher laureada.

(Fonte: Agência Brasil)

Ocupação Machado de Assis, aberta à visitação no Itaú Cultural. Foto: Itaú Cultural

“Machado de Assis me ensinou como ser um homem negro”. A frase é do escritor e professor Jeferson Tenório, vencedor do Prêmio Jabuti de 2021 com o livro O Avesso da Pele. Dentre os muitos significados que “negro” pode ter, o intelectual contemporâneo recusou os que remetem a lugares de inferioridade. É de se esperar, portanto, que tenha como referência aquele que é considerado o maior escritor brasileiro de todos os tempos.

Machado de Assis nasceu há exatos 185 anos. Vida e obra sempre provocaram debates dos mais variados, o que prova a complexidade de ambas. Há pelo menos uma década, ganharam proeminência a afirmação de uma identidade negra e a identificação de um tipo menos óbvio de engajamento antirracista. Para pesquisadores negros, é fundamental manter o debate em destaque, por evidenciar questões que ainda têm força no presente.

Rio de Janeiro, 18/03/2024, Trilha de Letras exibe entrevista inédita com Jeferson Tenório, autor de 'O Avesso da Pele'. Foto: TV Brasil/Divulgação

“Causa espanto que, em 2024, a gente ainda tenha que provar que ele era um escritor negro”, afirmou Jeferson Tenório, durante participação no seminário Machado de Assis e a questão racial promovido pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

Até o momento, não se conhece documento escrito pelo próprio Machado em que assuma uma determinada identidade racial. Que ele tenha sido negro é uma premissa dos pesquisadores a partir de, pelo menos, quatro questões: ascendência, fotografias, depoimentos de terceiros e contexto sociopolítico.

A mãe era uma mulher branca, portuguesa. O pai, descendente de escravos alforriados. Imagens dele em idade mais avançada, apesar de serem em preto e branco, mostrariam traços e tons mais próximos de uma pele negra. E relatos contemporâneos reforçariam essa característica.

Ana Flávia Magalhães Pinto, historiadora e diretora do Arquivo Nacional, considera como mais emblemático uma carta enviada para Machado, em 1871, pelo escritor Antônio Cândido Gonçalves Crespo. O autor escreve: “A Vossa Excelência já eu conhecia de nome há bastante tempo. De nome e por uma secreta simpatia que para si me levou quando me disseram que era de cor como eu”. Não se sabe se Machado teria respondido a essa questão. Nenhuma carta dele para Crespo foi encontrada.

Para a historiadora, também se destaca a maneira como Machado apoiava frequentemente outros homens negros ou “de cor”, como era mais comum chamar à época os que não eram brancos. O que ela avalia como uma “rede antirracista”.

“Machado de Assis, ao longo de sua trajetória, fez-se um grande apoiador de outros homens de cor como ele. Uma forma de desqualificar a postura de Machado em relação à ascendência africana, é justamente dizer que ele teria se afastado de suas origens, que não teria se envolvido com os debates acerca dos destinos dos africanos e descendentes no Brasil”, disse a historiadora em seminário na ABL. “Encontrei José do Patrocínio em seus textos agradecendo a participação de Machado de Assis pelas lutas abolicionistas”.

Ana Flávia diz ser um mito que Machado de Assis quis se passar por branco e não se interessou pelos sentidos da liberdade e do racismo, temas que mobilizaram a sociedade à época. A forma como demonstraria esse engajamento, no entanto, não seria a mesma adota por outros nomes que ganharam protagonismo na luta, como o advogado Luís Gama. Haveria diferentes maneiras de viver a identidade negra e de defender causas abolicionistas e antirracistas.

“Entre aparentes polos opostos, um de discrição e outro de uma desenvoltura pública desconcertante muitas vezes, nós temos uma infinidade de outras possibilidades que fazem com que tenhamos de pensar como que, num país, com uma ampla presença de gente negra na liberdade, essas vidas se fizeram possíveis”, disse a historiadora. “Não era preciso esbravejar um orgulho pela origem africana, relembrar parentes presos à escravidão ou ostentar uma pele em tom de azeviche para ser obrigado a lidar com os constrangimentos gerados a partir da raça”.

RIO DE JANEIRO (RJ), 07/07/2023 - A diretora-geral do Arquivo Nacional, Ana Flávia Magalhães Pinto durante seminário O caso do navio escravagista Camargo, no Arquivo Nacional. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Ana Flávia Magalhães Pinto

Paulo Dutra é professor de literatura e pesquisador de questões raciais na obra de Machado de Assis. Ele endossa a argumentação da historiadora, no sentido de que a luta do escritor no século XIX se dava de outra maneira, nas entrelinhas.

“Cada um usa a sua luta da forma como pode. Nem todas as pessoas vão ter essa iniciativa de ir para uma luta mais aberta. A ele tem que ser dado esse direito de não ter podido falar abertamente como outros falaram por várias razões. A culpa dele ter sido branqueado não é dele. É da sociedade brasileira, que ainda almeja um ideal europeu e branco de civilização”, disse o professor  Agência Brasil.

Jeferson Tenório reforça que Machado de Assis mostra como pensar a literatura a partir de um “devir negro”. A expressão, segundo Tenório, parte de duas ideias. Primeiro, a recusa em aceitar os significados de “negro” impostos por um pensamento colonial. Segundo, a aceitação de ser “negro”, mas sob sentidos por aqueles que foram vítimas da racialização. Para Tenório, é na estratégia discreta de apontar as origens racistas de uma sociedade injusta que Machado atua.

“Pensar o devir negro na literatura significa não esquecer de onde viemos. Não esquecer que a nossa fundação enquanto país se constituiu a partir do sequestro de corpos negros, da aniquilação de povos originários e do roubo de riquezas naturais. Assim, podemos pensar que Machado de Assis nos aponta uma literatura altamente sofisticada e que analisa com precisão as sutilezas da sociedade brasileira. A obra de Machado é uma recusa categoria do que se espera de um homem negro sob a égide da colonização”, disse Tenório.

Nesse sentido, recuperar Machado a partir de identidades e lutas afrodescendentes têm impactos diretos nos processos de autoafirmação da população negra.

“Há pessoas que desejam ser escritoras ao ver que o nosso maior escritor era uma pessoa afrodescendente. Isso produz um impacto social”, analisa Paulo Dutra. “Eu estive em uma comunidade do Rio de Janeiro, a convite de uma biblioteca, e Machado de Assis está grafitado nos muros. Essa recuperação da imagem de afrodescendente está levando Machado para um público menos elitizado. Machado saiu do povão e está voltando para o povão”.

(Fonte: Agência Brasil)

Ouro Preto. MG 21/06/2024 Programação da Mostra de Ouro Preto dá destaque ao cinema de animação. Foto: Leo Lara/Universo Produção

A Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP), cuja cerimônia de abertura foi realizada na noite dessas quinta-feira (20), busca neste ano dar centralidade aos filmes de animação. O gênero responde por 47 dos 153 títulos selecionados para exibição no evento. Realizada na cidade histórica mineira, a mostra, que está na 19ª edição, vai até segunda-feira (24). Parte dos filmes também pode ser assistido pela internet, por meio da plataforma da mostra.

Ouro Preto. MG 21/06/2024 Programação da Mostra de Ouro Preto dá destaque ao cinema de animação. Foto: Leo Lara/Universo Produção

"Nesta edição, colocamos o holofote no cinema de animação, que envolve uma produção de resistência e de resiliência. Existe uma dificuldade muito grande de continuidade. De um ponto de vista da história, vamos abordar as várias descontinuidades. A proposta é abrir um espaço de diálogo, de encontros e de entendimento do que é a produção do passado e de hoje, com as diversas tecnologias e os diversos estilos e desenhos", explica a coordenadora-geral da CineOP, Raquel Hallak.

Referência no calendário cinematográfico nacional, a CineOP é organizada pela Universo Produção, que também é responsável pela tradicional Mostra de Cinema de Tiradentes (MG). O evento surgiu em 2006 com o intuito de suprir uma demanda do setor audiovisual por um festival estruturado em três eixos: patrimônio, educação e história. Para cada um deles, há uma vasta programação, totalmente gratuita, que mobiliza cineastas, pesquisadores, restauradores, professores, críticos, estudantes e cinéfilos em geral. São realizados debates, rodas de conversas, oficinas, apresentações musicais, atrações infantis e outras atividades.

O tema da edição deste ano é Cinema de animação no Brasil: uma perspectiva histórica. Dos 153 filmes selecionados, 15 são longas-metragens, um média e 122 curtas, produzidos em 18 Estados brasileiros e em mais seis países (Angola, Argentina, Benin, Colômbia, França e Portugal). Segundo Raquel, a programação atende uma demanda dos produtores. "Existe essa lacuna. O Anima Mundi, que é um festival importante da animação, não acontece desde 2019. Então, tinha já uma reivindicação do setor para que a animação fosse destacada dentro de uma das nossas mostras".

Na cerimônia de abertura, o homenageado deste ano, Alêu Abreu, recebeu o Troféu Vila Rica. Ele é diretor do longa-metragem O Menino e o Mundo, que foi indicado ao Oscar 2016 na categoria de melhor animação.

Ao todo, 31 animadores estarão presentes na CineOP. "Vamos focar em vieses de discussão: a animação ontem e hoje, as autoras na animação, a animação em Minas, que tem uma formação muito forte através das universidades públicas – UFMG [Universidade Federal de Minas Gerais] e UEMG [Universidade do Estado de Minas Gerais] – e a animação de invenção, que envolve os traços autorais desses artistas", acrescenta Raquel.

Patrimônio

Uma das principais marcas da CineOP é o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros, que ocorre dentro da programação do eixo Patrimônio. Trata-se de um dos principais fóruns em que se discutem políticas públicas voltadas para preservação dos filmes nacionais. A pauta inclui temas como prioridades para a restauração, processos de digitalização, acesso da população aos filmes e organização de bancos de dados.

Na edição deste ano, o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros conta com a presença da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmen Lúcia.

"A preservação era tida como o 'patinho feio' entre os temas envolvendo a cadeia produtiva do audiovisual. Desde que a colocamos em pauta na primeira edição da CineOP, pudemos testemunhar vários avanços. Sempre fazemos um alerta sobre a necessidade de pensar a preservação antes de começar a filmar. Isso vale para qualquer gênero, inclusive para a animação. E a ideia é gerar uma reflexão. Onde que estão esses filmes? Qual o estado da cópia desses filmes? Quem é dono desses filmes?", questiona Raquel Hallak.

Ela destaca a animação como uma arte coletiva: "são várias mãos fazendo. Muitas vezes você tem o animador e tem outro diretor. Então, tem mais de uma autoria dentro do sistema da animação. E realmente existe essa preocupação sobre  como que esses filmes estão preservados."

(Fonte: Agência Brasil)

Ouro Preto. MG 21/06/2024 Programação da Mostra de Ouro Preto dá destaque ao cinema de animação. Foto: Leo Lara/Universo Produção

Reunidos na Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP), gestores e especialistas da educação e do setor audiovisual discutem a elaboração de um plano nacional de cinema para a escola. A proposta vai ao encontro da Lei Federal 13.006/2014, que, dez anos depois de aprovada, ainda não foi regulamentada. A lei fixa a obrigatoriedade de exibição de duas horas mensais de filmes brasileiros dentro da grade curricular da educação básica.

Ouro Preto. MG 21/06/2024 Programação da Mostra de Ouro Preto dá destaque ao cinema de animação. Foto: Leo Lara/Universo Produção

"Se essa lei de fato tiver efeito, que é o que a gente torce, como vai se dar a formação dos professores? Como serão as condições de exibição e produção nas escolas? Quem que vai escolher esses filmes? Onde esse acervo vai ser consultado?", questiona a coordenadora-geral da CineOP, Raquel Hallak.

Segundo Raquel, esta é uma discussão fundamental. "A ideia é contribuir com a construção de uma política pública que vai conectar o cinema com a educação. É um assunto que já vem sendo trabalhado há algumas edições da CineOP. Já chegamos inclusive a editar três livros. Como é que cinema e educação podem se conectar e dar bons frutos? ", acrescenta.

Raquel Hallak lembra que a CineOP é uma mostra cinematográfica que tradicionalmente se volta para a discussão sobre preservação de patrimônio audiovisual. "A gente vai precisar falar sobre os acervos nas instituições, onde estes filmes serão selecionados. As condições de guarda, as possibilidades de pesquisa. E também a metodologia. Como esse filme vai ser explorado? Como o professor vai conseguir levá-lo para a sala de aula e torná-lo não só um atrativo, mas também um instrumento pedagógico por meio da história e das narrativas”.

Buscando amadurecer a discussão, foram criados quatro grupos de trabalho dentro da CineOP: formação docente; condições de exibição e produção; acervos e curadorias; e pedagogias. Eles contam inclusive com representantes de diferentes instâncias do governo como os ministérios da Cultura, da Educação, dos Direitos Humanos e da Cidadania e a Secretaria de Comunicação (Secom), além de especialistas e pesquisadores que atuam nas áreas e educação, cultura e audiovisual.

Também já foi realizada uma consulta pública para coletar colaborações para cada um dos quatro grupos de trabalho. A programação do evento inclui dois debates abertos ao público. "A partir de todas essas contribuições, vai ser feito um documento que vamos depois entregar oficialmente para o Ministério da Cultura, para o MEC e para os demais órgãos envolvidos", informa Raquel.

Referência no calendário cinematográfico nacional, a CineOP chega à 19ª edição dando destaque ao cinema de animação (linkar para matéria 1):  o gênero responde por 47 dos 153 títulos selecionados para a exibição. Aberta na noite dessa quinta-feira (20), a mostra será encerrada segunda-feira (24).

O evento é organizado pela Universo Produção, que também responde pela tradicional Mostra de Cinema de Tiradentes (MG). O evento surgiu em 2006 com o intuito de suprir uma demanda do setor audiovisual por um festival estruturado em três eixos: patrimônio, educação e história. Para cada um deles, há uma vasta programação, totalmente gratuita, que mobiliza cineastas, pesquisadores, restauradores, professores, críticos, estudantes e cinéfilos em geral. São realizados debates, rodas de conversas, oficinas, apresentações musicais, atrações infantis e outras atividades.

No eixo Educação, também ocorre o 15º Fórum da Rede Kino, que congrega pessoas e instituições da América Latina interessadas em ações e em políticas públicas que envolvam cinema e educação. Buscando beneficiar a comunidade local, a CineOP realiza ainda sessões cine-escola, cine-debates e oficinas para atender a demanda de mais de estudantes e educadores da rede pública de ensino em Ouro Preto.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF) 10/04/2024 - Inpeção nos presídios de Goiânia,  em 21/05/2023 - Inspeção da equipe do DMF na Casa de prisão Provisória em Aparecida de Goiânia.
Foto: Luiz Silveira/Agência CNJ

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, na edição da última quarta-feira (19) do Diário Oficial da União o edital do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) de 2024 para pessoas privadas de liberdade (PPL) ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade.

Realizado pelo Inep, o exame avalia os aprendizados, competências, habilidades e saberes de jovens e adultos no processo escolar ou extraescolar que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio na idade adequada.

O exame é uma oportunidade para esse público obter a certificação do ensino fundamental e médio, conforme o desempenho nas provas. O certificado de conclusão da etapa, emitido pelas secretarias estaduais de Educação e institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia, que firmarem o termo de adesão ao Encceja.

O edital de 2024 do Encceja-PPL estabeleceu o prazo de 15 de julho a 2 de agosto para que os órgãos de administração prisional e socioeducativa interessados em aplicar o exame indiquem as unidades para a aplicação e o responsável pedagógico.

O documento deverá ser enviado por e-mail, com o assunto da mensagem Adesão Encceja Nacional PPL 2024.

Já os responsáveis pedagógicos pelos jovens e adultos privados de liberdade devem inscrever os participantes entre 22 de julho e 9 de agosto, até às 23h59, com a indicação do nível da prova (para conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio), neste site. No momento da inscrição, poderá ser solicitado atendimento especializado ou tratamento pelo nome social do participante.

As provas do Encceja são aplicadas em um único dia, nos turnos matutino e vespertino. No caso do Encceja Nacional PPL 2024, serão realizadas no dia 15 de outubro, para o ensino fundamental e no dia seguinte (16), para o ensino médio, dentro de unidades prisionais e socioeducativas.

Provas

A participação dos jovens e adultos no Encceja é voluntária e gratuita. Para o participante ser inscrito e pleitear a certificação do ensino fundamental é necessário ter, no mínimo, 15 anos completos no dia de realização das provas. O candidato à certificação do ensino médio precisa ter, no mínimo, 18 anos completos no dia das provas e não ter concluído essa etapa do ensino.

O exame terá quatro provas objetivas, por nível de ensino. Para o ensino fundamental, os conhecimentos avaliados serão das áreas de ciências naturais; matemática; língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação; história e geografia.

Os candidatos à certificação do ensino médio responderão questões de ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia); matemática; língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física; ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia).

 O Inep criou uma página com material de estudo para os participantes.

Exame

O Encceja  possibilita a retomada da trajetória escolar. As secretarias de Educação e os institutos federais também usam os resultados como parâmetro para certificar os participantes em nível de conclusão do ensino fundamental e médio.

Desde 2002, o exame também estabelece uma referência nacional para a avaliação de jovens e adultos porque serve de base à implementação de procedimentos e políticas para a melhoria da qualidade na oferta da educação de jovens e adultos.

O exame tem quatro aplicações nacionais, com editais e cronogramas distintos: Encceja Nacional para residentes no Brasil; Encceja Nacional PPL, para residentes no Brasil privados de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas; Encceja Exterior, para brasileiros residentes no exterior; e Encceja Exterior PPL, para residentes no exterior privados de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas.

Para acessar o edital do Encceja PPL 2024, basta clicar aqui. Para mais informações, o MEC disponibiliza o telefone 0800-616161.

(Fonte: Agência Brasil)