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O surfista maranhense Kadu Pakinha, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, brilhou na disputa do Semillero Olas Pro Tour, evento que integra o Circuito Latino-Americano de Surf e foi realizado entre os dias 24 e 26 de maio, na Praia da Macumba, no Rio de Janeiro. Competindo contra os atletas mais promissores da modalidade na América do Sul, Kadu teve um bom desempenho e chegou até as quartas de final da categoria Sub-18, além de competir na categoria Sub-16.

A performance no Semillero Olas Pro Tour reforça o crescimento de Kadu Pakinha no cenário nacional do surf de base. Antes do evento continental, o jovem atleta maranhense garantiu a terceira colocação na categoria Sub-16 Masculino da 1ª etapa do Circuito Tríplice Coroa Sundek Classic Saquarema 2024, que ocorreu no início de maio, na Praia de Itaúna, em Saquarema (RJ).

Também na temporada de 2024, Kadu Pakinha representou o Maranhão na primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, um dos eventos mais importantes da temporada, que ocorreu em abril e contou com a organização da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf). Na abertura da competição nacional, realizada em Porto de Galinhas, na cidade de Ipojuca (PE), Kadu teve uma boa performance na categoria Sub-18, chegando até à segunda fase e, também, competiu na categoria Sub-16.

Temporada anterior

Kadu Pakinha colecionou ótimos resultados durante o ano de 2023, representando o Maranhão em eventos nacionais de surf. O surfista maranhense ficou entre os quatro melhores colocados nas três etapas do Circuito ASN Puro Suco Nova Geração, em Niterói, e foi semifinalista das categorias Sub-16 e Sub-18 da 2ª etapa do Circuito de Surf Cyclone, no Rio de Janeiro.

Além disso, Kadu Pakinha chegou às semifinais do Canto Open, garantiu a quarta posição na categoria Sub-16 Masculino do Grumari Masters, disputou o Saquarema Surf Pro Am e esteve em duas etapas do Circuito Brasileiro de Surf de Base, onde obteve experiência para os eventos de 2024.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Rio de Janeiro (RJ) 05/11/2023 - Estudantes chegam para o primeiro dia de provas do Enem 2023, na Universidade Veiga de Almeida, na Tijuca. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou, nesta quinta-feira (30), nota corrigindo estimativa divulgada esta semana sobre jovens que não estudam, nem trabalham, mais conhecidos como jovens nem-nem.

De acordo com a pasta, no primeiro trimestre de 2024, o número de jovens entre 14 e 24 anos nessa condição ficou em 4,6 milhões. Um recuo de 0,95% em relação a igual trimestre de 2023, quando 4,8 milhões de jovens não estavam estudando, trabalhando e nem procurando trabalho.

O balanço inicial indicava aumento nesse indicador, o que agora foi corrigido.

Em entrevista à Agência Brasil, a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, disse que as mulheres jovens são as que mais enfrentam obstáculos. O trabalho doméstico e a sobrecarga do cuidado familiar contribuem para que muitas delas entrem mais tarde no mercado de trabalho.

Para tentar diminuir o universo de jovens que deixam o ensino médio, o governo federal lançou, recentemente, o programa Pé-de-Meia, que oferece incentivo financeiro para jovens de baixa renda permanecerem matriculados e concluírem essa etapa do ensino.

O programa prevê o pagamento de incentivos anuais de R$ 3 mil por beneficiário, chegando a até R$ 9,2 mil nos três anos do ensino médio, com o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na última série. Mas, segundo Paula Montagner, os efeitos mais significativos desse programa entre os jovens só poderão ser sentidos nos próximos anos.

Ocupação e desocupação

Cerca de 17% da população brasileira é formada por jovens entre 14 e 24 anos, que somam 34 milhões de pessoas. Desse total, 14 milhões de jovens tinham uma ocupação no primeiro trimestre deste ano.

Dentre os jovens ocupados, 45% estavam na informalidade, o que corresponde a 6,3 milhões de indivíduos. Esss porcentagem, segundo Paula Montagner, é maior do que a média nacional, atualmente em 40%.

“A informalidade tem a ver com o fato dos jovens trabalharem predominantemente em micro e pequenas empresas. Jovens que vão muito cedo para o mercado de trabalho e não vão na condição de aprendizes; na maioria das vezes, não têm uma situação de contratação formalizada. Quase sempre eles estão trabalhando como assalariados, sem carteira de trabalho assinada, porque o empregador, por vezes, fica na dúvida se o jovem vai, de fato, desempenhar corretamente as funções, se ele vai gostar do emprego ou não. Então, eles esperam um tempo um pouquinho maior para formalizá-los”, explicou.

Já os jovens que só estudam somam 11,6 milhões de pessoas, e o número de desocupados nessa faixa etária chegou a 3,2 milhões em 2024.

Aprendizes e estagiários

O levantamento também apontou que houve, recentemente, um crescimento no número de aprendizes e de estagiários no país. No caso dos aprendizes, só entre os anos de 2022 e 2024 houve um acréscimo de 100 mil jovens que passaram para a condição de aprendizado. Em abril deste ano, eles já somavam 602 mil, o dobro do que havia em 2011.

Já em relação aos estágios, o crescimento foi 37% entre 2023 e 2024, passando de 642 mil adolescentes e jovens nessa condição para 877 mil neste ano.

Para Rodrigo Dib, da superintendência institucional do Ciee, os resultados dessa pesquisa "mostram que a empregabilidade jovem é um desafio urgente para o Brasil".

“Precisamos incluir essa faixa etária no mundo do trabalho de maneira segura e de olho no desenvolvimento desses jovens a médio e longo prazo”, disse. “São jovens que não têm oportunidades e estão tão desesperançosos que não estão buscando uma oportunidade para dar o primeiro passo na carreira profissional”.

Paula Montagner entende que, para aumentar a inserção produtiva do jovem no mercado de trabalho, é preciso, primeiramente, elevar a escolaridade desse público. “Ele precisa estudar, elevar a escolaridade e ampliar sua formação técnica e tecnológica”, afirmou.

“A gente precisa também reforçar as situações de estágio e aprendizado conectado ao ensino técnico e aos cursos profissionalizantes não só para o jovem buscar uma inserção para sobreviver, mas para ele criar um acúmulo de conhecimento que permita que ele desenvolva uma carreira, para que ele encontre áreas de conhecimento que são do seu interesse”, acrescentou a subsecretária.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 10/04/2023 - Fachada do ministério da Educação.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

O Ministério da Educação (MEC) vai ofertar 80.040 bolsas para estudantes de cursos de licenciatura de todo o país, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada à pasta. Lançado na última terça-feira (28), o edital do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) prevê o investimento de R$ 1,8 bilhão no programa. Pelo edital, caberá às instituições de educação superior apresentarem, no período de 7 de junho a 25 de julho de 2024, os projetos de iniciação à docência.

Cada estudante de licenciatura participante do programa vai receber uma bolsa no valor de R$ 700, em até 60 mensalidades. Também recebem o benefício mensal os supervisores (R$ 1,1 mil) e os coordenadores de área (R$ 2 mil) e institucionais (R$ 2,1 mil).

Segundo o MEC, o objetivo é fortalecer a formação dos futuros professores da educação básica, ao inseri-los na realidade escolar durante o percurso formativo.

As bolsas serão destinadas para projetos nas áreas de alfabetização, artes, artes visuais, biologia, ciências agrárias, ciências naturais, ciências sociais, computação, dança, educação bilíngue de surdos, educação do campo, educação especial, educação física, educação indígena, educação quilombola, filosofia, física, geografia, história, letras espanhol, letras inglês, letras língua brasileira de sinais (libras), letras português, licenciaturas interdisciplinares, matemática, música, pedagogia, química e teatro.

A maior quantidade de bolsas será para a Região Nordeste, que ficará com 20.688. Em seguida, vêm o Sudeste, com 16.584; e o Sul, com 12.264. A Região Norte contará com 8.040 bolsas; e o Centro-Oeste, com 7.440.

O MEC informou ainda que, do total, 10.008 bolsas serão destinadas a subprojetos da área de alfabetização, enquanto 5.016 seguem para o Pibid Equidade, que reúne cursos de educação do campo, educação bilíngue de surdos, educação especial inclusiva, educação indígena e educação quilombola.

O procedimento de inscrição é feito pelo Sistema Integrado Capes (Sicapes). Os interessados em submeter propostas precisarão solicitar acesso ao sistema entre os dias 5 de junho e 5 de julho. A divulgação do resultado definitivo está prevista para 17 de setembro. As atividades devem ter início até 13 de dezembro. A vigência dos projetos selecionados é de dois anos, mas o período pode ser prorrogado de acordo com a avaliação da Capes.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP) 05/11/2023 - Estudantes e pais na Universidade Paulista no bairro do Paraiso . 
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O prazo para adesão ao Desenrola Fies, que permite a renegociação de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), foi estendido por três meses até o dia 31 de agosto. O período para que estudantes tivessem condições especiais para quitar ou estender o prazo de parcelamento das dívidas terminaria nesta sexta-feira (31).

Em nota, o Comitê Gestor do Fies informou em Brasília, nesta quarta-feira (29), que a baixa adesão e a situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul definiram a dilatação do prazo.

De acordo com o colegiado, apenas 22,8% das estimativas de adesão foram efetivadas. No Estado impactado pelo extremo climático, com muitas chuvas, as adesões esperadas chegaram a 26,8%. “Pedidos de prorrogação foram apresentados por estudantes que perderam seus documentos e bens devido ao alagamento de suas casas”, informou o comitê.

Mudança de prazo

A resolução com a mudança do prazo foi publicada nesta quarta-feira (29), no Diário Oficial da União. As regras para a negociação permanecem as mesmas. O contrato de financiamento precisa ter sido celebrado até o ano de 2017 com débito ainda vigente em 30 de junho de 2023.

Criado em 2001, o Fies tem como meta viabilizar a permanência e conclusão de estudantes de baixa renda familiar no ensino superior, por meio do financiamento dos cursos de graduação em instituições privadas. Desde 2018, o Fies possibilita juros zero aos estudantes com menor renda familiar e uma escala de financiamento para estudantes de famílias de até três salários mínimos.

Para se inscrever, é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, com média de notas nas provas igual ou superior a 450 pontos, além de não ter zerado a redação.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF) 29/05/2024 - Músico Hermeto Pascoal em uma apresentação
Foto: Paulo Rapoport/Facebook Hermeto Pascoal/Divulgação

O compositor e multi-instrumentista Hermeto Pascoal é famoso por ser capaz de produzir sons que formam música a partir de praticamente qualquer objeto, incluindo os longos fios brancos de sua barba. Uma faceta menos conhecida do músico, que tem 88 anos e carreira desde a década de 1950, pode ser vista na exposição que abre, nesta quarta-feira (29), ao público. Chaleiras, chapéus, restos de embalagens e inúmeros outros itens mostram que também transforma qualquer coisa em páginas de um livro infinito de partituras musicais.

Sob o título de Ars Sonora, a exposição no Sesc Bom Retiro, na região central paulistana, reúne uma extensa obra que mescla música com artes visuais. Em alguns casos, o curador Adolfo Montejo Navas define os trabalhos como “partituras tridimensionais” ou “poemas-objeto”. Porém os desdobramentos múltiplos vão dificultando as classificações. Como no que ele chama de “ataque dadaísta” – tampas plásticas de privada cobertas de notas musicais – em referência ao artista Marcel Duchamp, que enviou um mictório a um concurso artístico em 1917.

O impulso de transformar qualquer objeto em plataforma para partituras e em trabalhos artísticos não vem de uma ideia, explica Hermeto, mas de um modo de vida. “Criação é a minha respiração”, diz o músico que busca uma originalidade radical e o improviso total. “Às vezes, as pessoas perguntam: como é que vai ser o show hoje? Eu digo: se eu souber, eu não vou mais, porque já não preciso mais tocar”, diz sobre a rejeição que sente a tudo que é premeditado.

“Eu nunca digo é assim. Porque se eu disser é assim, aquilo acabou naquela hora que eu disse. Não tem mais o que eu falei. Já é mentira se eu confirmar depois. Não é mais. Porque a criatividade não é repetitiva. Não existe repetição. Criatividade, entendeu? Esse é o bonito. O nome é bonito: criatividade. Expande o que você imagina, o que você pensa”, explica sobre a filosofia de vida que se desdobra em método de trabalho.

Brasília (DF) 29/05/2024 - Hermeto Pascoal apresenta obra que une música e artes visuais em SP.
Arte Everton Ballardin/Divulgação

Uma atividade ininterrupta, como se pode ver nas revistas distribuídas em voos comerciais que o artista fez intervenções. As partituras escritas nas páginas não se sobrepõe simplesmente ao conteúdo impresso, mas dialogam os blocos de texto e com as imagens, formando o que o curador define como colagens. Há, ainda, desenhos em telas de pintura, ainda que acompanhados de notas musicais, em trabalhos feitos com canetas coloridas e giz de cera pastel.

Estudo da natureza

Brasília (DF) 29/05/2024 - Hermeto Pascoal apresenta obra que une música e artes visuais em SP.
Arte Everton Ballardin/Divulgação

Nenhuma dessas linguagens foi estudada por Hermeto, que é autodidata e tem aversão às padronizações dos sistemas de ensino. “Se tem 50 alunos na escola, o professor fala: vocês façam isso assim. Olha, 50 pessoas para fazer a mesma coisa. Você imagina o atraso que eu sempre achei as escolas. Por isso que eu não fui”, diz com humor e ironia.

O aprendizado, Hermeto procurava sentindo o mundo ao redor. Albino e com dificuldades de visão, ele conta que, desde criança, buscava experiências ao se aprofundar na escuta da vida. Deitado no chão do interior rural de Alagoas, ele fazia descobertas que os adultos não compreendiam. “O que era o mato para mim? Era justamente escutar os caçadores, escutar as coisas, até os mais velhos falando, dizendo: esse menino não enxerga nada”, lembra sobre a infância.

Essa forma de sentir e entender o mundo abriram as portas de Hermeto para uma carreira de sucesso internacional e para uma obra que parece se estender de maneira infinita. Por isso, Montejo Navas diz que o trabalho de curadoria das peças que integram a mostra foi milagroso, ao gosto de Deus ou do acaso. “São muitas coisas que estão umas se escondendo dentro de outras”, conta sobre as visitas ao ateliê de Hermeto. “Um dia me mostram coisas e, no outro dia, me mostram mais coisas, mas e as outras [vistas anteriormente] quase desapareceram. Tem um certo Triângulo das Bermudas [região do Caribe conhecida pelo desaparecimento de aviões e barcos]”, diz.

A visitação da exposição vai até o dia 3 de novembro de 2024. Mais informações estão na página do Sesc Bom Retiro.

(Fonte: Agência Brasil)

*

Ontem, 27 de maio de 2024, realizou-se, na “Princesa do Tocantins”, a posse solene dos membros do Instituto Histórico e Geográfico de Imperatriz (IHGI).

Diz-se "posse solene" porque, formalmente, todos os membros (inclusive os que não aparecem nas fotos, não puderam estar presentes) já se encontravam formalmente, oficialmente, estatutariamente empossados, condição que se deu um ano antes, em 27 de maio de 2023, com a lavratura da ata da Assembleia Geral de (re)fundação da Entidade, para os iniciais 40 membros fundadores.

A mesma condição oficial de membros deu-se com a assinatura de ata de Assembleia Geral que, quase um ano depois, elegeu, em 27 de fevereiro de 2024, outros quatro membros (candidataram-se onze), inclusive para ocupação de Cadeiras de membros fundadores que, antes da posse solene de ontem, por motivos pessoais ou por renúncia tácita, optaram por desistir da condição de membro do IHGI. Com esse justo gesto, os antigos membros fundadores oportunizaram que outros interessados – quiçá mais disponíveis e dispostos – pleiteassem, em eleição entre onze candidatos, as vagas desocupadas e/ou aquelas novas, das dez que haviam restado, do total de cinquenta Cadeiras.

E por que, no título deste texto e em seu segundo parágrafo, fala-se em "(re)fundação” e que o IHGI “já nasce... histórico”?

O Instituto Histórico já nasce histórico – bom humor e trocadilho à parte – porque, quando foi (re)fundado em 27 de março de 2023, ele já contava 34 anos! Explica-se: Houve uma fundação primeira do Instituto, em 23 de fevereiro de 1989. Na época, aquela nova entidade tinha como pessoas de frente o jornalista Sebastião Negreiros (da sucursal imperatrizense de “O Imparcial”, jornal de São Luís), Edmilson Sanches, Agostinho Noleto Soares, José de Ribamar Fiquene e outros. Como está na ata de fundação de 23/2/1989, foi eleita a primeira diretoria. Cite-se, “ipsis litteris”: “O senhor José de Ribamar Fiquene foi aclamado entusiasticamente Presidente da nova entidade. Foram aclamados, também, para os demais cargos da diretoria os seguintes membros fundadores: para Vice-Presidente, Sebastião de Almeida Negreiros; para Secretário-Geral, Agostinho Noleto Soares; para Primeiro-Tesoureiro, Maria da Guia Rocha da Silva; para Segundo-Tesoureiro, Hermenegildo Gomes Ferreira. Para o Conselho Fiscal foram eleitos, como membros efetivos, Edelvira de Moraes Barros, Raimundo Jurivê Pereira de Macedo e Edmilson Sanches. Como Suplentes, Ney Vasconcelos Milhomem, Jucelino Pereira da Silva e Edmilson Franco da Silva. Para o Conselho Consultivo, órgão de assessoramento direto da Diretoria, foram aclamados Ulisses de Azevedo Braga (presidente), Frederico de Almeida Rocha, André Paulino d’Albuquerque, Luís Gomes, José de Ribamar Silva Sousa e Ozenir da Costa Gomes, como membros."

Pois bem: os que mais tentavam levar adiante a novel Instituição éramos o Sebastião Negreiros e eu. O Sebastião ficou com toda a papelada (algumas vias comigo) e, homem vivido, experiente em coisas e causas do tipo, ficou de registrar o Instituto no Cartório do 1º Ofício, em Imperatriz.

Assuntos de trabalho e dificuldades na saúde da mulher, entre outros óbices, levaram o velho jornalista Negreiros a ir adiando o registro e consequentes reuniões... até que, por força do ofício, teve de transferir-se para a capital maranhense, São Luís, sede do jornal para o qual há tanto tempo prestava bons serviços.

Com a transferência “ex officio”, Sebastião Negreiros e o Instituto se distanciaram e todos nós diretores e conselheiros e demais membros, levados pela vida, fomos tendo mais o que fazer. Nas décadas seguintes, tentei reativar o Instituto, falava com um, falava com outro, mas a “struglle for life” se impunha e interpunha. Como dizem os ingleses: “The greatest motivation is the struggle for life” (A motivação maior de tudo é a luta pela vida).

Continuando a faina pela reativação do Instituto Histórico, nos anos 2000, fiz contatos com os amigos e professores universitários Jaílson de Macedo Sousa (graduado em Geografia, com mestrado e doutorado nessa Ciência, falecido em 27/1/2021) e Jessé Gonçalves Cutrim (graduado em História, com mestrado em Desenvolvimento e Planejamento Territorial e em Ciências da Educação). Os dois receberam a boa-nova com entusiasmo e companheirismo. Aí vem a pandemia de covid-19, leva-nos o Jaílson e alunos, Universidade, o município e seu entorno deixam de conter e de contar com o sorridente e competente professor, mestre, doutor, autor de obras indispensáveis sobre a geografia territorial e humana de Imperatriz e região.

De longe, mantinha contato com o Jessé; depois, com o também confrade, colega e amigo professor doutor e escritor Marcos Fábio Belo Matos, à época vice-reitor da Universidade Federal do Maranhão.

Dezenas de pessoas e centenas de telefonemas mais tarde, “fechamos”, isto é, chegamos ao número de 40 membros iniciais do Instituto, até a realização da Assembleia Geral que criou o novo e recriou o velho Instituto.

Portanto, parece óbvio ou natural que um Instituto Histórico, o primeiro, não ficasse na História.

Redigi minutas de atas, editais, histórico do antigo Instituto, minibiografias de nomes sugeridos como Patronos e, é claro, o Estatuto do novo IHGI. Nesse documento, já no Artigo 1º, incluí o parágrafo 1º, cuja redação e propósito foi compreendido e aprovado sem questionamento pelos membros da Assembleia Geral de 27/3/2023: "Fica mantida a data de 23 de fevereiro de 1989 como data oficial de criação do IHGI, em homenagem aos esforços dos seus primeiros idealizadores e com o fim de preservar os registros históricos de início da Entidade”.

Pois é: o Instituto Histórico já nasceu histórico...

*

Agradeço aos poucos que não têm pejo no reconhecimento aos que investem tempo, esforço, saúde e outros recursos para iniciar e levar adiante uma causa. De sua fundação até 1989 e de sua fundação até 2023, Imperatriz teve 137 e 171 anos, respectivamente. Em nenhum desses períodos de tempo, antes de 1989 e antes de 2023, alguém procurou esforçar-se para dotar a cidade, o município, a região de uma Entidade assim, ativa e atuante, que só faz (o) bem e nenhum mal faz ao lugar onde se instala e às pessoas com as quais o território dividem.

Os outros sempre têm muitas ocupações... Mas, ainda bem, diversos desses encontram tempo no tempo contado de 24 horas para ombrearem-se e assumirem responsabilidades no erguimento, manutenção e desenvolvimento de uma Instituição.

Quando criei a Academia Imperatrizense de Letras, a Associação de Imprensa da Região Tocantina (Airt), o Sindicato dos Jornalistas e Radialistas (SindjorI; o nome oficial é Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas Jornalísticas e de Radiodifusão de Imperatriz), entre outras Entidades, o mesmo enfrentamento, antes e depois da criação: Com quem começar? Quantos vão prosseguir? Quem está a fim, mesmo, de ir adiante?

Não é fácil – nunca é; se fosse, haveria uma pletora, uma superabundância de Instituições por aí, delas cujo endereço são as axilas de um presidente ou diretor, que levam ao sovaco uma pasta contendo papeis, geralmente estatuto (às vezes, registrado), e submetem a Entidade de celulose e tinta à vileza e vilipêndio de, geralmente, políticos de maus bofes e hálito. São entidades que, por preguiça e má gestão, se tornaram mortos-vivos de aluguel, símiles de zumbis cartorários. (Quem não é ousado, é usado.)

Não é o caso do IHGI. Há (muita) vida e há (muito) talento e há (muita) vontade de, nessa jornada estelar, a Entidade ir até onde ninguém antes foi. Pesquisando, conversando, escrevendo, compartilhando, publicando, divulgando, vão sendo escritos aspectos da geografia de nossa História e vai sendo consolidada a história de nossa Geografia (territorial, humana, social...).

Para isso, e representando todos os membros do IHGI, mais de 30 professores, jornalistas, pesquisadores, diversos integrantes de antigas e tradicionais famílias imperatrizenses, enfim, um conjunto biodiverso de boas pessoas, todos que se apresentaram, nessa segunda0feira (27/5/2024), à Sociedade de que são gente e agente e estão prontos para conhecer e dar a conhecer informações sobre (quase) tudo de (quase) todos. Há muita geografia para andar e muita história para contar...

E uma nota distinta: grande parte, senão a maior parte, dos que, agora mais que antes, estão, via IHGI, comprometidos com a História e a Geografia de Imperatriz não são imperatrizenses.

Pois, como se sabe, há os que nascem em Imperatriz...

... e há os que Imperatriz nasce neles.

Parabéns a todos. Parabéns ao IHGI. Parabéns, Imperatriz.

* EDMILSON SANCHES

ILUSTRAÇÃO:

Fotos e texto compartilhados de Instagram pessoal, enviados por Luís Pereira Santiago, membro fundador do IHGI (Cadeira nº 19).

Criança sendo alfabetizada

Ao melhorar a qualidade da educação pública, o governo pretende ganhar a confiança da classe média, a ponto de ela optar por colocar seus filhos em escolas públicas e gratuitas, em vez de privadas. A declaração foi feita, nesta segunda-feira (28), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia no Palácio do Planalto, onde foram apresentados os resultados do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

De acordo com números apresentados pelo Ministério da Educação, o Brasil recuperou o desempenho de alfabetização que era observado no período pré-pandêmico, atingindo as metas estabelecidas para 2023.

O levantamento mostra que, em 2019, o percentual de estudantes alfabetizados na rede pública do país estava em 55%. Devido à pandemia, este índice caiu para 36% em 2021, mas, em 2023,  retomou ao patamar anterior, chegando a 56%.

Metas

Para 2024, a meta de alfabetização almejada pelo governo é de 60% das crianças brasileiras. Este percentual sobe para 64% em 2025 e para 67% em 2026. Nos anos seguintes, as metas sobem para 71% (em 2027); 74% (2028), 77% (2029), até superar os 80% a partir de 2030.

Segundo Lula, o compromisso com essas metas não é algo muito glorioso. “Por que 80% e não 100%? Vamos ser francos. Não tem nenhum motivo de orgulho constatar que em 2019 você só tinha 55% de crianças alfabetizadas na idade certa. E que, com a pandemia, esse número caiu para 36%. E que, agora, a gente voltou para 56%. Ou seja, em 2024 voltamos para 2019. Não deixa de ser um feito extraordinário, mas pode ser melhor. Por isso estamos propondo que, até 2030, a gente chegue a, pelo menos, 80%”, disse o presidente.

“É, claro, uma coisa nobre, mas também uma coisa pequena, porque nós precisamos chegar a 100%. Não tem sentido a gente explicar para qualquer ser humano do planeta Terra que, nesse país, as crianças não são alfabetizadas quando estão na escola”, acrescentou.

Qualidade atrairá classe média

Lula lembrou que as escolas públicas tinham “qualidade extraordinária” quando eram para poucos. “Se você pegar os grandes quadros intelectuais desse país, todos são oriundos das escolas públicas. Mas, quando você universalizou o ensino e colocou [nele] todo mundo, uma parte da sociedade acabou saindo da escola pública, porque ela não tinha a qualidade exigida, e foi para escola particular. Ficou, então, a parte mais pobre da população com a escola pública”, disse o presidente.

“A gente só vai trazer a classe média de volta para educação pública no ensino fundamental quando a gente melhorar a qualidade da educação. Quando isso acontecer, as pessoas de classe média vão preferir colocar seu filho em uma boa escola pública do que na particular”, complementou.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília 60 Anos - Congresso Nacional

A Comissão de Educação do Senado aprovou hoje (28), em Brasília, o projeto de lei (PL) 5.665/23 que prorroga a vigência do Plano Nacional de Educação (PNE) até 31 de dezembro de 2025. Inicialmente, o texto previa a prorrogação até 2028, mas senadores disseram haver um comprometimento do governo e do parlamento para que a matéria fosse votada o mais rapidamente na Câmara dos Deputados, para onde o texto foi encaminhado, após ser aprovado pelo colegiado, salvo se houver recurso para análise no plenário do Senado.

Os senadores aprovaram uma emenda do senador Cid Gomes (PSB-CE) para reduzir o prazo. Gomes argumentou que a Câmara e o Senado devem se comprometer com a rápida tramitação da proposta.

Composto por 20 metas, o atual plano decenal vence em 25 de junho. Instrumento de base da educação brasileira, ele tem como diretrizes questões como a erradicação do analfabetismo, a universalização do atendimento escolar e a valorização dos profissionais de educação.

“A nosso ver, a prorrogação por quatro anos, como pretende o texto original, traz uma sinalização negativa para a sociedade de que o país não é capaz de fazer o planejamento estratégico da educação e de que nem o Poder Executivo, nem o Legislativo priorizam as metas educacionais”, justificou Gomes. 

Acrescentou que “embora seja importante assegurar que não haja um lapso de tempo sem que tenhamos metas definidas para o setor educacional, é também fundamental que esse lapso seja restrito ao tempo necessário para a deliberação legislativa compromissada com a educação brasileira”.

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) chegou a defender a manutenção do prazo de vigência em 2028, mas não houve aceitação do colegiado.

Prazo de vigência

“Se manter [a vigência] até o ano de 2028, qual o problema se a gente aprovou [o novo PNE] antes de findado o prazo?”, disse.

“Agora, se a gente coloca no fim de 2025, aí eu pergunto: ano que vem vamos fazer outro projeto de lei para cobrir a lacuna já que não fomos capazes de convergir e aprovar esse plano?”, indagou.

Autora da proposição, a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) propôs a prorrogação da lei até 31 de dezembro de 2028, argumentando que a primeira edição do plano (PNE 2001-2011) - apresentado em 1998 - acumulou, pelo menos, três anos de análise no Congresso Nacional, vindo a se transformar em lei somente em 2001.

A senadora disse ainda que o atual PNE (2014-2024) teve tramitação lenta no Congresso Nacional, virando lei cerca de três anos e meio após dar entrada no legislativo.

“Eu estou entendendo aqui uma resistência do próprio governo e, ao mesmo tempo, acho que o que estamos  fazendo é assumindo um compromisso público de que a gente faça essa tramitação muito rápida na Câmara dos Deputados para que a gente não perca a atual vigência”, finalizou.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 08/03/2023 - Ato denúncia em frente à Câmara Municipal, organizado pelo campanha Levante Feminista contra o Feminicídio, colocarão 210 cruzes nas escadarias do Palácio Pedro Ernesto, simbolizando cada uma das 111 mulheres assassinadas no estado em 2022 e as 99 mulheres assassinadas em 2023. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Aumenta o número de jovens, entre 14 e 24 anos, que não trabalham, não estudam nem buscam trabalho. Se nos três primeiros meses do ano passado o contingente de jovens “nem-nem” somava 4 milhões de pessoas, em igual período deste ano alcançou 5,4 milhões.

O levantamento foi feito pela Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego. Os dados foram divulgados durante o evento Empregabilidade Jovem, promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) nessa segunda-feira (27), em São Paulo.

Em entrevista à Agência Brasil, a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, disse que esse crescimento se deve a vários fatores e atinge, principalmente, as mulheres, que representam 60% do total desse público.

Brasília (DF), 04/03/2024 - Subsecretária de Estudos e Estatísticas do Trabalho no Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, durante entrevista ao programa A Voz do Brasil, nos estúdios da EBC. Foto:Wilson Dias/Agência Brasil
Subsecretária Paula Montagner

“Há muita dificuldade de as mulheres entrarem no mercado de trabalho, em especial, mulheres jovens. Por outro lado, há esse apelo para que as jovens busquem alguma outra forma de ajudar a sociedade, que é ter filhos mais jovens, além de um certo conservadorismo entre os jovens que acham que só o marido trabalhando seria suficiente”, disse,

A subsecretária acrescentou que isso faz com que elas entrem mais tarde no mercado de trabalho e, com menos qualificação, tenham mais dificuldade em conseguir emprego de melhor remuneração salarial.

Para tentar diminuir o universo de jovens que deixam o ensino médio, o governo federal lançou, recentemente, o programa Pé-de-Meia, que oferece incentivo financeiro para jovens de baixa renda permanecerem matriculados e concluírem essa etapa do ensino.

O programa prevê o pagamento de incentivos anuais de R$ 3 mil por beneficiário, chegando a até R$ 9,2 mil nos três anos do ensino médio, com o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na última série. Mas, segundo Paula Montagner, os efeitos desse programa entre os jovens só poderão ser sentidos nos próximos anos.

Ocupação e desocupação

Cerca de 17% da população brasileira é formada por jovens entre 14 e 24 anos, que somam 34 milhões de pessoas. Desse total, 14 milhões de jovens tinham uma ocupação no primeiro trimestre deste ano.

Dentre os jovens ocupados, 45% estavam na informalidade, o que corresponde a 6,3 milhões de indivíduos. Essa porcentagem, segundo Paula Montagner, é maior do que a média nacional, atualmente em 40%.

“A informalidade tem a ver com o fato dos jovens trabalharem predominantemente em micro e pequenas empresas. Jovens que vão muito cedo para o mercado de trabalho e não vão na condição de aprendizes; na maioria das vezes, não têm uma situação de contratação formalizada. Quase sempre eles estão trabalhando como assalariados, sem carteira de trabalho assinada, porque o empregador, por vezes, fica na dúvida se o jovem vai, de fato, desempenhar, corretamente, as funções, se ele vai gostar do emprego ou não. Então, eles esperam um tempo um pouquinho maior para formalizá-los”, explicou.

Já os jovens que só estudam somam 11,6 milhões de pessoas, e o número de desocupados nessa faixa etária chegou a 3,2 milhões em 2024.

Aprendizes e estagiários

O levantamento também apontou que houve, recentemente, um crescimento no número de aprendizes e de estagiários no país. No caso dos aprendizes, só entre os anos de 2022 e 2024 houve um acréscimo de 100 mil jovens que passaram para a condição de aprendizado. Em abril deste ano, eles já somavam 602 mil, o dobro do que havia em 2011.

Já em relação aos estágios, o crescimento foi 37% entre 2023 e 2024, passando de 642 mil adolescentes e jovens nessa condição para 877 mil neste ano.

Para Rodrigo Dib, da superintendência institucional do Ciee, os resultados dessa pesquisa “mostram que a empregabilidade jovem é um desafio urgente para o Brasil”. 

“Precisamos incluir essa faixa etária no mundo do trabalho de maneira segura e de olho no desenvolvimento desses jovens a médio e longo prazo”, disse. Ele considera grave o Brasil somar mais de cinco milhões dos chamados “nem-nem”.  "São jovens que não tem oportunidades e estão tão desesperançosos que não estão buscando uma oportunidade para dar o primeiro passo na carreira profissional”. 

Paula Montagner entende que, para aumentar a inserção produtiva do jovem no mercado de trabalho, é preciso, primeiramente, elevar a escolaridade desse público. “Ele precisa estudar, elevar a escolaridade e ampliar sua formação técnica e tecnológica”, afirmou.

“A gente precisa também reforçar as situações de estágio e aprendizado conectado ao ensino técnico e aos cursos profissionalizantes não só para o jovem buscar uma inserção para sobreviver, mas para ele criar um acúmulo de conhecimento que permita que ele desenvolva uma carreira, para que ele encontre áreas de conhecimento que são do seu interesse”, acrescentou a subsecretária.

(Fonte: Agência Brasil)

Em greve há cerca de 50 dias, os professores das universidades e dos institutos técnicos federais se dividiram. A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) assinou, nessa segunda-feira (27), acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Em contrapartida, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) rejeitou a proposta e quer manter a greve.

Nas greves de 2012 e 2015, a divisão entre as entidades se repetiu, com o Proifes aceitando a proposta do governo e encerrando a mobilização antes da Andes-SN.

Em nota, a Proifes afirmou que o Conselho Deliberativo da entidade, composto por 34 delegados, considerou que as rodadas de consultas, reuniões e assembleias gerais dos sindicatos ocorreram de forma democrática.

“O Conselho Deliberativo reuniu-se extraordinariamente no dia 26 de maio de 2024 para avaliar o resultado do processo de consulta e, após amplo debate, referendou o processo ocorrido, cuja indicação, pela maioria dos sindicatos federados, foi a aprovação da proposta”, destacou a Proifes no comunicado.

“Seguindo o estatuto e em respeito à maioria, diante dessa indicação favorável, o CD [Conselho Deliberativo] encaminha à Diretoria da Federação para que proceda à assinatura do acordo com o governo federal, na Mesa de Negociação Específica no dia 27 de maio de 2024”, acrescentou a Proifes.

Reação

Em vídeo postado nas redes sociais, o presidente da Andes-SN, Gustavo Seferian, classificou de autoritária a atitude do governo federal de assinar o acordo com apenas uma entidade em reunião fechada. “É a consumação de uma farsa, de um golpe que se deu do prédio do MGI”, criticou.

“Temos a necessidade de reconhecer que nossa luta não só continua, mas que nós vamos, pela nossa luta, pelos nossos enfrentamentos, fazer cair esse engodo que está aqui sendo construído”, acrescentou.

A Andes-SN também pede a recomposição do orçamento das universidades federais. 

No site do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), o secretário de Relações de Trabalho, José Lopez Feijóo, destaca que o processo de negociação foi amplo e transparente, com a realização de cinco rodadas de conversas com as entidades dos docentes. “Dentro dos limites orçamentários, temos buscado construir a melhor proposta possível e dialogando com as demandas de reestruturação apresentada pela categoria”, afirmou.

Proposta

No último dia 15, o MGI apresentou o que chamou de proposta final. O governo oferece aumentos de 13,3% a 31% até 2026, com os reajustes começando em 2025. As categorias que recebem menos terão os maiores aumentos. Quem ganha mais terá menor reajuste.

Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, informou o MGI, ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos. A pasta ressaltou que o governo melhorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão aumento acima da inflação estimada em 15% entre 2023 e 2026.

A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Somado ao reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total chegaria a 21,5% no acumulado de quatro anos.

(Fonte: Agência Brasil)