A primeira edição da Corrida Barão de Caxias foi realizada com sucesso em São Luís. O evento esportivo promovido pelo 24º Batalhão de Infantaria da Selva (24º BIS) e pela Associação dos Oficiais Temporários (AORE), com o patrocínio do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, reuniu 500 corredores de rua na Avenida Litorânea, no último domingo (25). A iniciativa celebrou o Dia do Soldado, que é comemorado no dia 25 de agosto.
Nesta edição, a Corrida Barão de Caxias foi disputada em duas categorias: Civil e Força Militar. Em cada uma das categorias, ocorreram provas de 5km e 8km com largada e chegada sendo realizadas no Círculo Militar.
Além do caráter esportivo, a Corrida Barão de Caxias também teve seu lado social. Todos os 500 corredores inscritos no evento fizeram a doação de uma cesta básica para terem direito ao kit oficial de corrida. As cestas básicas arrecadadas serão destinadas a instituições de caridade.
“Foi um evento muito especial e de sucesso. Conseguimos realizar uma linda corrida reunindo pessoas de várias faixas etárias e, ainda por cima, arrecadar alimentos para aqueles que mais precisam. Ficamos felizes com o resultado da Corrida Barão de Caxias, que, temos certeza, vai fazer parte do calendário esportivo de São Luís daqui para frente. Nosso muito obrigado ao governo do Estado e ao Grupo Mateus que, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, acreditaram no evento”, afirmou Menezes Júnior, um dos organizadores da corrida.
Dia do Soldado
A I Corrida Barão de Caxias presta uma homenagem ao Dia do Soldado, que é comemorado em 25 de agosto. A data celebra todos os militares do Brasil e foi escolhida por ser o mesmo dia do nascimento do marechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, um dos militares mais importantes da história do Brasil e patrono do Exército brasileiro.
O Dia do Soldado é comemorado oficialmente desde o ano de 1923, quando a celebração foi estabelecida como forma de homenagear Duque de Caxias e sua importância para o Exército brasileiro. Naquele ano, o nascimento de Duque de Caxias completava 120 anos e foi sugerida a criação de uma celebração para homenagear o militar.
Após a disputa da terceira etapa do Sertões 2024, nesta segunda-feira (26/8), o piloto da equipe Tag Racing manteve-se no pelotão da frente na classificação geral dos quadriciclos. Agora, ele se prepara para a maratona da prova – formato que não permite auxílio mecânico externo. A primeira “perna” do desafio será percorrida nesta terça-feira (27/8), na quarta etapa, fazendo um laço com largada e chegada eaLuís Eduardo Magalhães (BA). O percurso, novamente longo, será de 434 quilômetros, 418 deles de especiais (trechos cronometrados).
A terceira etapa da prova teve início em Santa Maria da Vitória (BA) e somou 386km, incluindo 336 de especiais. O piloto Marcelo Medeiros, que compete a bordo da YFM700R #100, foi o mais rápido do dia – mesma posição que ocupa na classificação geral dos quadriciclos -; e foi o 18º colocado na geral entre as motos e quadris com o tempo de 5h19min27s16.
Nos próximos dois dias seguintes (etapas 4 e 5), serão de etapas Maratona, em torno de Luís Eduardo, com uma das principais novidades deste ano: enquanto as motos / quadriciclos / UTVs no regulamento da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) estiverem na especial de 411km, os carros / UTVs das classes Challenger e SSV (regulamento da Confederação Brasileira de Automobilismo / Federação Internacional de Automobilismo) farão o trecho cronometrado de 268km, o que se inverte no dia seguinte. Isso aumentará a ênfase na navegação, já que haverá menos rastros e referências no terreno.
“Uma etapa bem mais rápida do que a segunda, hoje não peguei nenhuma moto, andei limpo. Então, fez com que eu viesse imprimindo um ritmo mais forte. No começo, foi bem travado, mas, depois, começou abrir em velocidade máxima. Vamos revisar o quadri porque o rally está duro”, declarou Marcelo Medeiros.
“Agora, é hora de se concentrar e descansar porque a maratona vem aí. São dois dias superimportantes. Então, vamos manter o foco para concluir essas duas etapas em um ritmo bom e com um ótimo resultado”, diz o piloto maranhense.
A caravana começa a fazer o caminho de volta na sexta etapa, com término em Posse (GO). De lá, a penúltima etapa faz com que competidores e equipes retornem a Formosa, de onde largam no último dia para chegar a Brasília, onde serão confirmados os vencedores do Sertões BRB 2024. O roteiro prossegue até o dia 31 de agosto e terá 3.704 quilômetros, dos quais 2.306 deles são de trechos cronometrados.
O piloto Marcelo Medeiros é beneficiado pela Lei de Incentivo do governo do Estado do Maranhão por meio do Centro Elétrico e da Granorte.
Resultado da terceira etapa – Sertões 2024 – Quadriciclos (extraoficial):
Começa a ser paga, nesta segunda-feira (26), a primeira parcela do programa Pé-de-Meia para estudantes do ensino médio público com famílias que se inscreveram no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico) até 15 de junho de 2024.
De acordo com o calendário do programa, o pagamento da primeira parcela, no valor de R$ 200, segue até a próxima segunda-feira (2) e beneficia estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo.
As contas dos novos beneficiários, de acordo com o Ministério da Educação, já foram abertas pela Caixa. “Os estudantes, porém, passar a receber o incentivo apenas após sua inclusão no programa, ou seja, não receberão, retroativamente, as quatro parcelas já pagas pelo Pé-de-Meia”, destacou a pasta.
Alunos que já faziam parte do programa também recebem, a partir desta segunda-feira, a quinta parcela do incentivo, de acordo com seu mês de aniversário. O pagamento é referente à frequência às aulas no mês de maio.
O calendário de pagamentos para esses dois grupos, segundo o ministério, já está definido até o fim do ano. Já os alunos da educação de jovens e adultos (EJA) passarão a participar da poupança do ensino médio em setembro.
Entenda
Para receber o benefício, é preciso que o estudante esteja assistindo às aulas com, no mínimo, 80% de frequência no mês. A regra é válida para todos os públicos. Caso a assiduidade esteja abaixo desse patamar, a parcela referente a esse período não será paga.
De acordo com o ministério, o pagamento é normalizado caso, nas próximas medições, o aluno volte a ter frequência média mensal acima dos 80%. Os estudantes podem conferir seus dados de atendimento às aulas na secretaria da escola.
Por meio da chamada poupança do ensino médio, o aluno recebe um incentivo por frequência de R$ 200, além de depósitos de R$ 1.000 ao término de cada ano concluído com aprovação, que só podem ser sacados após a formatura no ensino médio.
Os depósitos são feitos pelo ministério em uma conta aberta automaticamente pela Caixa para estudantes que cumprem os critérios do programa.
Caso o aluno contemplado seja menor de idade, para movimentar a conta, sacar o dinheiro ou utilizar o aplicativo Caixa Tem, é necessário que o responsável legal manifeste autorização por meio do próprio app ou em uma agência bancária.
Se o aluno tiver 18 anos ou mais, a conta já estará desbloqueada para utilização do valor recebido.
Instituído pela Lei nº 14.818/2024, o Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de pessoas matriculadas no ensino médio público.
“O objetivo é democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social”, destacou o ministério.
Começa a ser paga, nesta segunda-feira (26), a primeira parcela do programa Pé-de-Meia para estudantes do ensino médio público com famílias que se inscreveram no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico) até 15 de junho de 2024.
De acordo com o calendário do programa, o pagamento da primeira parcela, no valor de R$ 200, segue até a próxima segunda-feira (2) e beneficia estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo.
As contas dos novos beneficiários, de acordo com o Ministério da Educação, já foram abertas pela Caixa. “Os estudantes, porém, passar a receber o incentivo apenas após sua inclusão no programa, ou seja, não receberão, retroativamente, as quatro parcelas já pagas pelo Pé-de-Meia”, destacou a pasta.
Alunos que já faziam parte do programa também recebem, a partir desta segunda-feira, a quinta parcela do incentivo, de acordo com seu mês de aniversário. O pagamento é referente à frequência às aulas no mês de maio.
O calendário de pagamentos para esses dois grupos, segundo o ministério, já está definido até o fim do ano. Já os alunos da educação de jovens e adultos (EJA) passarão a participar da poupança do ensino médio em setembro.
Entenda
Para receber o benefício, é preciso que o estudante esteja assistindo às aulas com, no mínimo, 80% de frequência no mês. A regra é válida para todos os públicos. Caso a assiduidade esteja abaixo desse patamar, a parcela referente a esse período não será paga.
De acordo com o ministério, o pagamento é normalizado caso, nas próximas medições, o aluno volte a ter frequência média mensal acima dos 80%. Os estudantes podem conferir seus dados de atendimento às aulas na secretaria da escola.
Por meio da chamada poupança do ensino médio, o aluno recebe um incentivo por frequência de R$ 200, além de depósitos de R$ 1.000 ao término de cada ano concluído com aprovação, que só podem ser sacados após a formatura no ensino médio.
Os depósitos são feitos pelo ministério em uma conta aberta automaticamente pela Caixa para estudantes que cumprem os critérios do programa.
Caso o aluno contemplado seja menor de idade, para movimentar a conta, sacar o dinheiro ou utilizar o aplicativo Caixa Tem, é necessário que o responsável legal manifeste autorização por meio do próprio app ou em uma agência bancária.
Se o aluno tiver 18 anos ou mais, a conta já estará desbloqueada para utilização do valor recebido.
Instituído pela Lei nº 14.818/2024, o Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de pessoas matriculadas no ensino médio público.
“O objetivo é democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social”, destacou o ministério.
Nesse domingo, 25 de agosto, ocorreu a segunda etapa da 32ª edição do Sertões, depois do cancelamento da primeira etapa no último sábado (24), em virtude de queda de uma ponte. Foram 29 quilômetros de deslocamento inicial, com especial de 433 quilômetros e deslocamento final de 208 quilômetros, em um total de 670 quilômetros, com largada em Formosa (GO) e chegada a Santa Maria da Vitória (BA).
E no primeiro desafio entre os pilotos da categoria Quadriciclos, a vitória ficou nas mãos do piloto da Tag Racing, o maranhense Marcelo Medeiros (Yamaha YFM700R #100), com o tempo de 7h8min30seg. O roteiro prossegue até o dia 31 de agosto e terá 3.704 quilômetros, dos quais 2.306 deles são de trechos cronometrados.
“A etapa de hoje foi bem longa e cansativa. Começou bem rápida, com longas retas em trecho agrícola e médias e altas velocidades, com lombas e deps. Depois, pegamos, na parte final, solo arenoso. Mesmo assim, conseguimos impor um bom ritmo sem cometer erros e chegar ao final, na primeira colocação. Agora, vamos fazer revisão no quadri e nos preparar para largar amanhã, para mais um novo desafio e com cautela, com foco no título deste ano”, comenta o piloto de São Luís (MA).
A prova deixou Goiás e entrou na Bahia, ponto de passagem constante dos roteiros do Sertões, já a partir da primeira edição, em 1993. De lá até aqui, foram, ao todo, 13 anos em que o maior rally das Américas cruzou o Estado nordestino. Luís Eduardo Magalhães recebeu a prova três vezes. Enquanto Santa Maria da Vitória recebe, pela primeira vez, uma das paradas do percurso.
Nesse domingo, o roteiro do maior rally das Américas margeou o Parque Nacional Grande Sertão Veredas, criado sob a inspiração da jornada de Guimarães Rosa que originou o livro de mesmo nome. Com 2.315km2 de área entre Minas Gerais e Bahia, na região do Chapadão Central, o roteiro é composto por áreas de floresta e mata de galeria. Em sua fauna, destacam-se a ema, o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e o veado-campeiro.
Nesta segunda-feira (26), a caravana dos Sertões segue para a terceira etapa que vai de Santa Maria da Vitória (BA) a Luís Eduardo Magalhães (BA). No trecho, muita poeira, lombas, trechos de trial e visuais incríveis, entre os desafios e obstáculos dos 336 quilômetros de especiais cronometrados do dia, em um total de 386 quilômetros.
A cidade de Luís Eduardo Magalhães é localizada em uma região que destaca a pujança do agronegócio brasileiro, elemento ressaltado pelo Sertões BRB. Suas lavouras hoje colaboram de modo significativo com a produção nacional de soja, algodão e feijão, entre outras culturas. Um parque industrial surgido para dar suporte a essa vocação completou o cenário de desenvolvimento econômico e criação de empregos.
Os dois dias seguintes (etapas 4 e 5) trazem as etapas Maratona, em torno de Luís Eduardo, com uma das principais novidades deste ano: enquanto as motos /quadriciclos / UTVs no regulamento da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) estiverem na especial de 411km, os carros / UTVs das classes Challenger e SSV (regulamento da Confederação Brasileira de Automobilismo / Federação Internacional de Automobilismo) farão o trecho cronometrado de 268km, o que se inverte no dia seguinte. Isso aumentará a ênfase na navegação, já que haverá menos rastros e referências no terreno.
A caravana começa a fazer o caminho de volta na sexta etapa, com término em Posse (GO). De lá, a penúltima etapa faz com que competidores e equipes retornem a Formosa, de onde largam no último dia, para chegar a Brasília, onde serão confirmados os vencedores do Sertões BRB 2024.
O piloto Marcelo Medeiros é beneficiado pela Lei de Incentivo do governo do Estado do Maranhão por meio do Centro Elétrico e da Granorte.
ROTEIRO SERTÕES 2024
26/8 – Terceira etapa: Santa Maria da Vitória / Luís Eduardo Magalhães (BA) DI: 3km / SS: 336km / DF: 47km – Total: 386km
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, considerado um dos mais importantes equipamentos culturais do Brasil, receberá investimento de R$ 11 milhões para reforma do palco principal e melhoria na sua estrutura física. Os recursos são do acordo de cooperação técnica entre a Fundação Teatro Municipal e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab), responsável por injetar mais de R$ 103 milhões na economia fluminense a partir deste semestre.
A presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Clara Paulino, destacou que, mesmo durante as intervenções que serão feitas, o local não vai parar de funcionar. “A temporada está a todo vapor e nada será cancelado. A maioria da reforma será feita aos poucos, como já tem acontecido com a mudança de estofados, a troca do carpete e das cortinas das frisas”, disse.
Duas etapas importantes que envolvem a troca da cortina do palco e o processo de nivelamento do piso ocorrerão no período de recesso, em janeiro, e parte de fevereiro, esclareceu Clara.
O novo palco terá piso flutuante chamado Harlequim Floors, utilizado nas principais casas de espetáculos do mundo que abrigam companhias de balé consagradas como o Royal Ballet, de Londres, e o ballet da Ópera de Paris. Devido à sua alta qualidade, os bailarinos poderão fazer mais movimentos de técnica apurada, que exigem esse tipo de piso para a execução.
O sistema digital chamado Waagner Biro, que funciona como um sofisticado computador para operar as varas cênicas do palco, também precisa ser retificado. Atualmente, em um palco com cerca de 80 dessas varas cênicas, divididas entre manuais e digitais, somente as varas cênicas manuais estão funcionando, o que torna o processo mais demorado. A recuperação desse sistema é considerada crucial para garantir que as apresentações sejam realizadas com a eficiência e a precisão requeridas.
A Fundação Teatro Municipal conta com 81 artistas na orquestra sinfônica, 90 no coro, 85 integrantes no corpo de baile, além de técnicos, funcionários na sede, no anexo do Theatro, onde funciona a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, com 282 alunos inscritos, e ainda na Central Técnica de Produção de Inhaúma e da Gamboa.
Poderia ser só mais uma competição de estudantes do ensino médio com questões práticas e teóricas sobre astronomia e astrofísica, valendo medalhas de ouro, prata, prêmios e menções honrosas. No entanto, vai além. Jovens de 53 países estão reunidos no Brasil, para uma imersão nas ciências espaciais, mas especialmente para a urgência de valorização do planeta Terra diante das mudanças climáticas. É a 17ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), que entra na reta final e segue até o próximo dia 27, nas cidades de Vassouras e Barra do Piraí, no Estado do Rio. Como tema central do encontro, que, pela segunda vez, é sediado no Brasil, figura a sustentabilidade.
Mais de 300 estudantes e 130 professores de quase todos os continentes, com exceção da África, participam da competição organizada pelo Observatório Nacional, vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Mas, por que não aproveitar um momento como este só para os avanços astronômicos e da astrofísica e observar o céu do Vale do Café, em Vassouras (RJ), por exemplo? A resposta vem no embalo: alinhada com movimentos globais que saem em defesa do planeta, a competição quer engajar a pauta ambiental entre os jovens e futuros cientistas.
Para Ricardo Ogando, vice-coordenador do evento e astrônomo do Observatório Nacional, a imersão é uma oportunidade para tratar do negacionismo climático e da importância da união pela Terra.
“A astronomia tem papel fundamental em situar as mudanças climáticas, um dos maiores desafios atuais da humanidade, em um contexto cósmico. Entender, por exemplo, que não há planeta B – ou plano B – e que o planeta Terra é um oásis de vida no universo. Precisamos cuidar dele”, alerta.
Defesa do planeta
Josina Nascimento, coordenadora do comitê brasileiro da IOAA 2024 e astrônoma do Observatório Nacional, diz que a ideia é mostrar aos estudantes que ações em defesa do planeta precisam ser colocadas em prática. Para exemplificar, ela destaca que, além de iniciativas como uso de materiais recicláveis e o não uso de descartáveis, a olimpíada conquistou o Evento Selo Neutro, uma demonstração de preocupação e empenho em neutralizar as emissões de carbono durante o encontro, iniciado no último dia 17.
Assim como na IOAA 2024, a sustentabilidade também é a pauta do movimento internacional Astronomers for Planet Earth(Astrônomos pelo Planeta Terra, em tradução livre), que reúne cerca de dois mil voluntários de 76 países, entre astrônomos, astrônomos amadores, educadores e estudantes. Todos unidos para tentar reduzir os avanços exponenciais da degradação do planeta e reafirmar que a Terra é a única chance para a humanidade.
“Junto com o negacionismo climático, vemos ideias como a de conquistar outros planetas, mas é muito mais fácil, barato e, acima de tudo, viável, preservar o planeta Terra”, assegura o astrônomo Ricardo Ogando que integra a rede internacional, também conhecida como A4E.
A organização – criada em 2019 – destaca a validade de todas as descobertas astronômicas, impulsionadas por telescópios e missões espaciais que já ocorreram e que ainda estão previstas para viabilizar a conexão interplanetária. Mas, acentua que a Terra é a única opção viável para a raça humana. Isso porque os exoplanetas descobertos em zonas habitáveis, especialmente pela possibilidade de água em estado líquido e a distância segura das estrelas que orbitam, ficam a milhares de anos daqui, com as tecnologias existentes hoje.
Os “Astrônomos pela Terra” ainda alertam para os riscos à saúde humana em colonizações, mesmo em planetas vizinhos como Marte. Assim, destaca que é mais fácil, justo e economicamente viável cuidar do planeta Terra.
Esta é a preocupação também da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem chamado a atenção para os esforços em equalizar os prejuízos causados por eventos climáticos extremos, como os temporais acontecidos recentemente no Rio Grande do Sul e que afetaram 298 dos 497 municípios gaúchos.
Populações mais vulneráveis
Para a ONU, é chegada a hora de as nações mais ricas se comprometerem a financiar políticas de proteção aos países em desenvolvimento e às populações mais vulneráveis do globo.
O Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA) tem na agenda do segundo semestre encontros internacionais para debater a viabilidade da Terra na perspectiva astronômica.
De 3 a 5 de dezembro, será promovido o Fórum Espacial Mundial das Nações Unidas, “Espaço Sustentável para a Sustentabilidade na Terra”, que será realizado pela ONU em Bonn, na Alemanha, em parceria com os Emirados Árabes e com o Peru.
O objetivo é entender como as tecnologias espaciais e todo o desenvolvimento impulsionado na última década podem ser revertidos em favor das questões ambientais e sociais do planeta. A iniciativa reunirá especialistas, organizações privadas e entidades não governamentais para reafirmar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, agenda da ONU com objetivos e metas a serem atingidos até 2030.
Além da IOAA, Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, que finaliza as competições até a próxima terça-feira (27), o Brasil está na agenda central do tema pelos próximos 18 meses, pelo menos.
O país se prepara para receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em novembro de 2025. A COP30 reunirá, além de especialistas, governos em defesa do clima e do meio ambiente e dos desafios imperativos como justiça climática, economia sustentável e o uso de tecnologias e da inteligência artificial a serviço do planeta.
Estudantes de todo o Brasil fazem, neste domingo (25), as provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2024. Ao todo, 895.512 pessoas estão inscritas, das quais 754.267 (84,23%), buscam a certificação para o ensino médio, e 141.245 (15,77%), a do ensino fundamental.
O Encceja é realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde 2002 para avaliar o conhecimento e as habilidades de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio na considerada idade apropriada para cada etapa do ensino. O exame é a oportunidade desses estudantes terem o certificado.
A participação é voluntária e gratuita, com provas aplicadas em dois turnos. Pela manhã, das 9h às 13h, com abertura dos portões às 8h e fechamento às 8h45. À tarde, os portões abriram às 14h30 e fecharm às 15h15. O início das provas é às 15h30 com término às 20h30.
“Os participantes com direito a tempo adicional contarão com uma hora a mais para finalizar o exame nos dois turnos. A aplicação seguirá o horário de Brasília”, informou o realizador do Encceja.
Resultados
Os resultados do Encceja são utilizados pelas secretarias de Educação e institutos federais como parâmetro para certificar os participantes em nível de conclusão do ensino fundamental e médio. “O exame também estabelece uma referência nacional para a avaliação de jovens e adultos, tendo, assim, uma relevância multidimensional para a educação brasileira”, observou.
“O Encceja ainda serve de baliza à implementação de procedimentos e políticas para a melhoria da qualidade na oferta da educação de jovens e adultos, além de viabilizar o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre o sistema educacional brasileiro”, concluiu o Inep.
Revalida
O Inep ainda aplica, neste domingo, as provas da primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2024/2. Os exames ocorrem em nove cidades brasileiras: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
“O objetivo é avaliar habilidades, competências e conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS)”, informou.
A exemplo do Encceja, as provas (objetiva e discursiva) são aplicadas em dois períodos. Conforme o horário de Brasília, o acesso aos locais de prova objetiva foi liberado às 7h, para o primeiro turno, com duração de cinco horas, e, à tarde, será a partir das 14h30. O início pela manhã foi às 8h e, na parte da tarde, para a prova discursiva, será às 15h30.
“O participante com recurso de tempo adicional terá uma hora a mais para finalizar a prova”, acrescentou o Inep.
Segundo o órgão, o Exame aborda as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).
“As referências são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional. A participação na segunda etapa depende da aprovação na primeira”, indicou.
Não foi contemporâneo da internet, mas é possível relacionar sua obra a ela, pela variedade de estilos e referências. Marcado pelo impulso de constantemente criar, é, até hoje, visto como uma figura altamente produtiva, que foi de poeta a judoca, contrariando a opinião daqueles que acham que quem desenvolve atividades muito diversas faz tudo de modo medíocre ou deixa algumas inacabadas.
A pessoa descrita é o escritor e poeta curitibano Paulo Leminski, que faria 80 anos neste sábado (24). Por causa da data, sua família, que ainda destina muitas e muitas horas à preservação de sua memória, organizou o Festival Paulo Leminski, que será realizado na pedreira que leva seu nome, também hoje. O evento reunirá nomes como Arnaldo Antunes, Paulinho Boca de Cantor, da banda Novos Baianos, e A Banda Mais Bonita da Cidade, todos tocando composições de Leminski. A proposta é reunir diversas gerações que o influenciaram nos processos criativos.
A programação conta ainda com uma feira literária, intervenção de grafite e oficinas. Na tarde dessa sexta-feira (23), os três lotes de ingressos estavam esgotados e havia fila de espera de mil pessoas.
Muitas pessoas desconhecem as composições musicais de Leminski, principalmente porque a tendência é a de se atribuir a autoria ao intérprete da obra. No caso do curitibano, as parcerias incluíram nomes de gigantes da música, como Itamar Assumpção e Caetano Veloso.
Pai brincalhão
Essas são colocações de uma das filhas do escritor e da também poeta Alice Ruiz, a escritora e musicista Estrela Ruiz Leminski, que tinha 8 anos quando o pai morreu. Não se pode dizer que o conheceu tão pouco porque, embora fosse nova quando ele faleceu, a convivência se esticava e se fortalecia ao longo dos dias, salpicando o cotidiano com um bem-querer recíproco e certo grau de comicidade.
Enquanto a mãe trabalhava fora, como publicitária, o expediente dele era cumprido em casa, onde cuidava de Estrela e podia ser "uma pessoa obsessiva, que trabalhava o dia inteiro".
A musicista conta que foi o pai a primeira pessoa a incentivá-la a fazer suas próprias invencionices no ramo. "Foi a primeira pessoa que colocou um violão no meu colo e falou: Vamos fazer uma composição'", relata.
Às vezes, Estrela acordava de madrugada, e seu pai colocava O Gordo e o Magro para que assistisse até cair no sono novamente. Além disso, Paulo Leminski adorava histórias em quadrinhos de terror e as lia para ela, o que irritava a mãe, e ensinou os filhos a arremessar facas e a fincá-las nas paredes. "Ele adorava bangue-bangue, ele tinha isso. Eu me lembro de ele me levar para ver luta livre, eu, pequena. Era um Paulo meninão. Foi isso que ficou", recorda.
Estrela lembra que o pai era um estudioso de vários idiomas e culturas, como a japonesa, e tem como uma de suas singularidades a poesia rápida. "Toda vez que tentam colocar um rótulo no meu pai, ele escorrega", diz ela, justificando que isso ocorre porque buscava conhecer inúmeros movimentos culturais e outros campos, como a geografia.
"A gente sempre sentiu necessidade de trazer para as pessoas todas as facetas e complexidades", sublinha.
Um lado explorado, mas pouco reconhecido de Paulo Leminski, é o da música. Um dos motivos por que parte de suas obras ficou oculta foram as proibições de agentes da ditadura instaurada com o golpe de 1964.
"Recentemente, apareceram canções inéditas do meu pai com o Ivo [Rodrigues] que o Blindagem [banda de rock em que Ivo era vocalista] ia gravar, mas tinham caído na censura, tinham sido vetadas pela censura, na época da ditadura [civil-militar]. Foi uma coisa que ficou parada", explica a filha do escritor. Segundo ela, sua família pretende organizar ainda mais os itens que compõem a biografia de Paulo, incluindo um sistema com termos que facilitem buscas.
"Eles foram tocando o barco. Foram gravando as que estavam autorizadas, mas tem músicas inéditas. Tem todo um material que a gente ainda está organizando e a ideia é fazer uma nova redigitalização, porque a tecnologia avançou absurdamente nesses últimos dez anos", emenda, esclarecendo que o site que agora hospeda o festival dará lugar ao do Instituto Paulo Leminski, gerido, principalmente, pela irmã, Áurea Leminski.
Há 22 anos companheiro de vida e de trabalho de Estrela, o músico, produtor e compositor Téo Ruiz assume que, quando esbarraram um no outro, ele não tinha noção da grandeza da obra de Paulo Leminski. Hoje, percebe como sabia manejar o simples, sendo que isso é, na verdade, algo complicado de se fazer. Ruiz, que até já coordenou uma exposição, a Múltiplo Leminski, ainda relaciona as criações do curitibano às do soteropolitano Dorival Caymmi e às do recifense Lenine.
Estrela preparou e lançou, em 2014, o disco duplo Leminskanções, com músicas inéditas de Paulo Leminski e alguns de seus parceiros, lançado em 2014. O projeto ainda rendeu, um ano depois, um livro de canções com mais de 100 músicas de Leminski. Artistas consagrados, como Moraes Moreira, Zélia Duncan e Zeca Baleiro, participaram da iniciativa.
Uma das sensações que existem atualmente, pontua Estrela, é a de que ela e a família fazem "o gerenciamento de carreira de alguém que não está mais aqui". Contudo, há limites. Sua mãe, Alice Ruiz, se recusa a dar entrevistas sobre o companheiro, reafirmando seu posto de mulher que não permite que a transformem em um acessório ou alguém menor, que apenas auxiliou um homem a alcançar a notoriedade.
"Ela fala: minhas filhas tocam o barco [em torno das obras de Paulo Leminski] e eu quero dar entrevista sobre a minha obra, porque eu ainda estou produzindo", diz Estrela. "Desde o primeiro livro, ela estava com ele quando ele publicou e acompanhou boa parte da produção e um outro livro ele enviou para a minha mãe antes de enviar à [editora] Brasiliense. E deixou um livro organizado, que é O Ex-Estranho. Minha mãe estava lá, in loco, dizendo o que estava passando na cabeça dele", acrescenta.
Segundo Estrela, a responsável por concretizar a publicação do livro Toda Poesia foi sua mãe. "Foi um ato de amor, de acompanhar cada manchinha no papel, na edição, até para reproduzir aquela coisa caótica e frenética de sair escrevendo, produzindo a mancha no papel e de ter o máximo de poesia por página, para ser uma coisa popular e barata. A gente trabalhou para que fosse algo definitivo e de impacto", conta.
Para Téo Ruiz, o que Paulo Leminski deixou foi um presente bastante longevo e de impressionante contemporaneidade. "Ele era um mundo inteiro."
As semifinais da segunda edição da Copa Capital do Vale de Futsal Adulto Masculino estão definidas. O torneio, que está sendo realizado na cidade de Santa Inês, chega à sua fase decisiva recheado de jogos equilibrados e emocionantes. Após a disputa das quartas de final, as equipes do Dinâmico, do Gênesis, dos Oz Acabados e do Palmeirense garantiram classificação para as semifinais. Os duelos das semis serão na próxima semana: na segunda-feira (26) ocorrem os jogos de ida e, na quarta-feira (28), os jogos de volta. Todas as partidas serão no Ginásio João Cambinha.
Com os patrocínios do governo do Estado e do El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, a Copa Capital do Vale teve início esta semana com duelos de quartas de final que agitaram a cidade de Santa Inês. No duelo que abriu as quartas, o Dinâmico eliminou o Athletíc ao vencer o jogo da volta por 3 a 1: na ida, os times haviam empatado por 4 a 4.
Na próxima fase, o Dinâmico terá pela frente o Gênesis, que eliminou o Revelação vencendo os dois confrontos: 6 a 3 na ida e 2 a 1 na volta. Quem também avançou na competição vencendo as duas partidas nas quartas de final foi o Palmeirense. Atual campeão da Copa Capital do Vale, o Palmeirense superou o Canecão: 2 a 1 na ida e 4 a 2 na volta.
O último classificado para as semifinais foi o time dos Oz Acabados, que precisou da disputa por pênaltis para eliminar o Palermo. Após empate por 2 a 2 no duelo da ida e 1 a 1 no da volta, a decisão da vaga foi para a penalidade. Nos pênaltis, Oz Acabados levou a melhor, fez 8 a 7 e segue vivo em busca do título da Copa Capital do Vale.
Semifinais
Assim como na fase anterior, as semifinais serão disputas em jogos de ida e volta. Na segunda-feira (26), a bola rola a partir das 19h30 para Dinâmico x Gênesis. Na sequência, às 20h30, tem Palmeirense x Oz Acabados, que fizeram a final da Copa Capital do Vale em 2022. Já na quarta-feira (28), ocorrerão os jogos de volta para definir os times finalistas do torneio em 2024. A final será realizada na sexta-feira (30), em jogo único. Tudo sobre competição está disponível no Instagram oficial do torneio (@copacapitadovale).
Premiação
Ao final das disputas da Copa Capital do Vale de Futsal Adulto Masculino haverá a premiação dos times campeões e vice-campeões com troféus e medalhas. Durante a solenidade de encerramento, haverá, também, a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador, Artilheiro, Goleiro Menos Vazado e Melhor Treinador.