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– Qual é a sua trilha musical?

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Houve um tempo em que a música era para ser ouvida com a consciência.

Consciência do outro. Do sofrimento do outro.

Fraternidade. Solidariedade. Irmandade.

Foi no dia 13 de julho de 1985 que ídolos do "rock and roll" tocaram para os estômagos famintos da Etiópia (África).

Fome que dura até hoje.

Com um "show" simultâneo em Londres (Reino Unido) e na Filadélfia (Estados Unidos) e também na Austrália e no Japão, o show "Live Aid" (um feliz duplo sentido: "ajuda ao vivo") atingiu, pelo menos, cem países e cerca de 2 bilhões de pessoas.

Entre os participantes, cantores, músicos e bandas de minha adolescência e de todas as épocas: The Who, Status Quo, Dire Straits, Led Zeppelin, Queen, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton, Black Sabbath, Tina Turner, Santana, The Pretenders, Bob Dylan, Lionel Ritchie...

E lembrando esses nomes, recordo-me dos muitos mais que eu ouvia nos idos anos 1970/1980: AC/DC, Bread, ELO (Electric Light Orchestra), Black Oak Arkansas (Carvalho Negro do Arkansas), Uriah Heep, o sinfônico rock do YES / Genesis / Rick Wakeman, ELP (Emerson Lake Palmer), UFO, Pink Floyd, Kraftwerk, Yanni, Jean Michel Jarre, Kitaro, Giorgio Moroder, Joahann Timman (o Connor Faria ["in memoriam"], radialista e apresentador de TV de Imperatriz pediu-me emprestado o LP do Timman, para pesquisar umas vinhetas sonoras, e gostou do disco... e não o devolveu...), Beatles, KC and the Sunshine Band, Jeff Beck (e outros "monstros" da guitarra: Eric Clapton, Lou Van Eaton, Santana...), Voyage, Vangelis, The Vamps, Stevie Wonder, Janis Joplin, Nazareth...

E ainda Chicago, Bruce Springsteen, Carpenters, Barrabas, Automat, Aretha Franklin, Anthony Philips, Andreas Vollenweider, Alice Cooper, The Peppers, Isaac Hayes, Iron Maiden, Passport, Alan Parson's Project, Gary Glitter, Grand Funk Railroad, Harry Nilson, Eurythmics, Simply Red, Frank Sinatra, Men At Work, Ruby Winters, Scorpions, Simon and Garfunkel, Israel Sings, Mercedes Sosa, Willie Nelson, Rush, Rick Wakeman, The Moody Blues, The Monkees, Munich Machine, Ravi Shankar, Marillion, Larry Coryell, Creedence Clearwater Revival, Yazoo, Frank Zappa, Supertramp, The Concept, Commodores, Green on Red, Deep Purple e muito, muito mais...

Claro que havia muita MPB. Do "A" do "Abertura" ao "Z" dos Zés Geraldo e Ramalho. E o "rock" do Terço, da Casa Encantada, Casa das Máquinas, Joelho de Porco, Rita Lee e muito, muito mais...

Esse povo todo não está somente nas lembranças ou na memória. Todos estão em discos LP (vinil) e CD e DVD ou "Blu-ray", que guardo com zelo e os reescuto em conservado toca-discos e no "player" dos discos digitais.

Como se lê, não faço nenhuma objeção aos CDs / DVDs / Blu-rays nem aos músicos clássicos, do "A" do italiano Albinoni ao "Z" do tcheco Zelenka (coincidência: tanto Albinoni quanto Zelenka eram elogiados por Johann Sebastian Bach).

Clássica, erudita, popular, folclórica, sacra, a música é a trilha sonora da História humana e da história de cada um de nós.

Qual é a sua trilha musical?

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Falando em Música ("rock" é música), não há como não reiterar registros de músicos mais pertos de nós, seja pela espacialidade, seja pela brasilidade/regionalidade. Embora sejam músicos de um modo, digamos, mais brasílico, eles também têm suas referências rockeiras.

São artistas (compositores, instrumentistas, cantores) da música imperatrizense, tocantina, maranhense e nordestina.

Conheço muitos deles e conheço um pouco mais de seus trabalhos, em especial as produções mais antigas, que coleciono. Já escrevi textos sobre alguns desses músicos, compositores e intérpretes, e diversos deles  -- e suas produções, os discos – foram descritos e documentados na "Enciclopédia de Imperatriz", que escrevi, lançada no primeiro semestre de 2003, nos ecos dos 150 anos de Imperatriz, maior município do Maranhão, após a capital

E referindo-me só às obras gravadas que tenho (em DVD, CD, LP, K-7, compacto duplo e simples), estão trabalhos e primeiros discos do Neném Bragança (falecido em 15 de janeiro de 2015) e outras produções "antigas" da "rapaziada", como, por exemplo:

Wilson Zara (meu ex-colega de faculdade), Erasmo Dibell, Henrique Guimarães (competente; um dia será [re]descoberto...), Clauber Martins, Zeca Tocantins, Washington Brasil,...

... Lourival Tavares (parceiro de composições, uma delas – "Cenas” – gravadas no seu disco "Lobo da Lua"), Luís Carlos Dias (meu apoiador e general de campanha), o (ins)piradíssimo e "fissurado" Chiquinho França (sobre quem escrevi textos e para quem agradeci a espontânea colaboração com belíssimo "blue" que compôs para campanha eleitoral minha),...

... meu colega e amigo Gildomar Marinho, Deive Campos, Lena Garcia, Olívia Heringer, Canta Imperatriz (CD), Carlinhos Veloz (a quem entreguei título de "Cidadão de Imperatriz", por minha indicação e pelo que representa sua música "Imperador Tocantins", hino não oficial de Imperatriz), Chico Brawn (que levava adiante projeto de formação musical para crianças; faleceu em 2021), Nani Vieira (Ernanes Vieira), VieiraDK6, Dumar Bosa, Elcias, Franck Seixas, Genésio Tocantins, Itamar Dias Fernandes, Adrianna Dias,...

... Dona Francisca do Lindô e da Mangaba (caxiense como eu; conversava com ela em sua residência no Bairro Santa Inês, de Imperatriz; falecida em 5 de junho de 2017), Zuza e seu sax, Paulo Pirata (ou Paulo Maranhão), Ostérnio, Josean Amaury, Ires, Lídia, Gerson Alves, Ed Millson, Diogo Rodrigues, Ageu Santos, Adriana e suas Adrenalinas, Marcelino, Samya, Cleyton Alves, Alcides, Flor de Maria, Cia. Cristã de Fátima (Cocrifá), Victor Cruz, Lídia,...

... César & Matheus, Suzanna, Jandel & Jordão, Ray & Roger, Plebeu & Nativo, Acássio Reis, Rael & Ricardo, Grupo Celebr'Art, Banda Baetz, Júlio Nascimento, Fruta Mel, Pollyana, Valdenice, Elizeth Gomes, Chirley Camargo, Conexão Explosão, Cristo Melquíades, Luciano Guimarães & Banda, Marcos Villar, Forró Doce Paixão, Furacão Brasil, Galego & Adriano, Benerval Silva, Elissâmya, Elson Santos,...

... Raimundo Soldado, Paulinho dos Teclados, Pedrinho dos Teclados, Sandez, Raimundo Paulino e os Conscientes do Forró, Ray Douglas, Henrique Braga, Paulinho, Arão Filho, Wilson Júnior & Luciano, entre outros.

Documentei exaustivamente quase todos eles na "Enciclopédia de Imperatriz".

Não esquecer as obras e outros autores maranhenses como Josias Sobrinho (tenho quase todos seus CDs, com dedicatória e tudo), "Arrebentação da Ilha", Beto Pereira, Boizinho Barrica, Bumba-boi de Morros, Chico Saldanha, Cláudio Valente e Sérgio Habibe, Coral do Maranhão, Gerude, Hermógenes Som Pop, "Pedra de Cantaria", Tribo de Jah, Tutuca, Ubiratan Sousa e Souza Neto.

De Minas Gerais, Rubinho do Vale.

De São Paulo, Ângelo Alves.

Do Pará, Wada Paz.

Em Fortaleza (CE), "entrosei-me" com o pessoal da música popular cearense. Gente do naipe de Calé Alencar (abraço, amigo!), Pingo de Fortaleza, Acauã, Edmar Gonçalves (além de músico, excepcional artista plástico/pintor; é primo do Calé Alencar), Augusto Bonequeiro, Lúcia Menezes, Abdoral Jamacaru, Adauto Oliveira, Alcântara, André & Cristina, Bernardo Neto, Cacau, Cego Oliveira, Cleivan Paiva, Jabuti, Manassés, Patativa do Assaré, Ricardo Augusto, Ronaldo Lopes & Banda Oficina, Talis Ribeiro, Tom Canhoto, e outros... (Calé, Edmar, Gildomar, como está esse povo todo?).

Fiz textos sobre Chiquinho França, Luís Carlos Dias, Zeca Tocantins, Lourival Tavares (que gravou duas músicas minhas e dele)... Também escrevi sobre o Luís Brasília (falecido em 14 de fevereiro de 2011), jornalista e produtor cultural, criador do programa de TV "ArteNativa" (Mirante/Rede Globo), que divulgou ou lançou diversos nomes e obras.

Também ouço e aplaudo excelências musicais como Heury Ferr (violão), Humberto Santos e Junior Schubbert (violino), excepcionais nos instrumentos que tocam com mestria e Maestria.

Em minha terra natal, Caxias, Chico Belezza Beleza, Naum, Roger Maranhão, Jorge Bastiani, Antônio Cruz (falecido em 2020), Hilter (violão) e tantos outros são referência e orgulho caxiense, que nem José Salgado Maranhão, letrista de nome e nomeada, residente no Rio de Janeiro (RJ), com suas produções já gravadas por diversas grandes estrelas da MPB.

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Os artistas da música acima são de variada flora, florada e floração. Todos os gêneros de composição. Da MPB ao "gospel", do compromisso com a raiz que se finca na terra ao pólen que se espalha e se espraia pelos ares, mares, lares e outros lugares de muitos cantares.

* EDMILSON SANCHES

Manto Tupinambá. Foto: Museu Nacional da Dinamarca

O Museu Nacional confirmou, na última quinta-feira (11), que o Manto Tupinambá, artefato indígena que estava na Dinamarca, desde o século XVII, retornou ao Brasil. A instituição informou que apresentará a peça nas próximas semanas, em data a ser confirmada.

“Após a adoção de todos os procedimentos necessários para a perfeita conservação da peça, tão importante e sagrada para nossos povos originários, apresentaremos o manto a sociedade”, informa nota do Museu Nacional.

O manto é uma vestimenta de 1,80 metro de altura, confeccionado com penas vermelhas de guará sobre uma base de fibra natural e chegou ao Museu Nacional da Dinamarca (Nationalmuseet) há mais de três séculosanos, em 1689. Provavelmente, foi produzido quase um século antes.

Além do valor estético e histórico para o Brasil, a doação da peça representa o resgate de uma memória transcendental para o povo tupinambá, já que eles consideram o manto um material vivo, capaz de conectá-los diretamente com os ancestrais e as práticas culturais do passado.

Acredita-se que o povo tupinambá não confeccione esse manto há alguns séculos, já que ele só aparece nas imagens dos cronistas do século XVI. 

O Conselho Indígena Tupinambá de Olivença (Cito), da Bahia, divulgou nota informando que havia sido acordado, em maio, que o manto seria recebido no Brasil com uma cerimônia coordenada pelos próprios tupinambás, para “o bem espiritual” do povo e do próprio artefato.

No entanto, segundo a nota, a cacique tupinambá Maria Valdelice de Jesus, a Jamopoty, foi informada por WhatsApp, na última segunda-feira (8), que o manto já estava no Museu Nacional, mas que seria inviável organizar uma recepção antes da apresentação do artefato ao público.

Manto Tupinambá. Foto: Museu Nacional da Dinamarca

“O manto retornou para nós, mas ainda não foi recepcionado pelo nosso povo, de acordo com as tradições. Esse manto de mais de 300 anos é um ancião sagrado que carrega consigo a história e a cultura de nosso povo”, informa a nota.

O Museu Nacional, por sua vez, pede a compreensão de todos. "Queremos organizar a apresentação do manto com todo cuidado e respeito aos saberes dos povos indígenas, com quem estamos trabalhando em harmonia e contato direto, por meio do Ministério dos Povos Indígenas”.

A equipe da instituição informa ainda que está otimista com a confiança depositada pela Dinamarca na reconstrução do Museu Nacional, destruído por um incêndio em 2018, e que espera que essa iniciativa seja seguida por outros países.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 11/07/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de encontro com atletas paralímpicos e olímpicos brasileiros, no Palácio do Planalto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na íltima quinta-feira (11), no Palácio do Planalto, em Brasília, atletas que vão representar o Brasil na Olimpíada e na Paralimpíada de Paris, na França. No encontro, Lula assinou decreto que reajusta em 10,86% o Bolsa-Atleta, programa que completa 20 anos em 2024 e estava há 14 anos sem reajuste.

“Quando nós resolvemos criar o Bolsa-Atleta era porque a cultura brasileira, muitas vezes, ela não leva em conta que, antes das pessoas virarem importantes, famosas e terem patrocínio privado, muitas pessoas não tinham sequer um tênis para praticar o seu esporte. O empresário não tem nenhuma obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro, mas o Estado brasileiro e o seu governo eles têm que olhar para todos os atletas e mais para aqueles que podem, no futuro, ganhar medalha de ouro se eles tiverem condições de praticar esporte”, disse o presidente.

“Se ele tiver condições, numa cidade pequena do interior, de ter um salário que ele possa comer as calorias e as proteínas necessárias, que ele possa fazer academia que ele precisa fazer, que ele possa nadar, correr, lutar; se você não garantir essa oportunidade para as pessoas esse país sempre vai ficar fora das disputas principais”, acrescentou o Lula.

Medalha

Emocionado, o presidente se lembrou da sua participação na cerimônia que elegeu o Rio de Janeiro como sede do Jogos Olímpicos de 2016 e disse que o governo quer contribuir para que o Brasil suba no quadro de medalhas.

“Mas também, se não ganhar uma medalha, ninguém fica diminuído porque não ganhou uma medalha. O castigo de quem não ganha medalha é o sofrimento interior, é a mágoa, é a frustração […]. Se a gente não ganhar, o que valeu, na verdade, foi a dedicação, foi o esforço, foi a perseverança. E quando a gente consegue ver pessoas comprometidas com o esporte, a gente tem noção de que está livrando as pessoas de droga, está livrando as pessoas de promiscuidade. É isso que a gente tem que apostar”, ressaltou o presidente.

Os Jogos Olímpicos começam no dia 26 de julho e vão até 11 de agosto. A delegação brasileira conta com 277 atletas, sendo 153 mulheres e 124 homens. Já as paralimpíadas serão realizadas de 28 de agosto a 8 de setembro, com 124 atletas brasileiros.

Lula foi convidado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para acompanhar o evento, mas não irá a Paris para os jogos. O governo brasileiro será representado pelo ministro do Esporte, André Fufuca, e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, representará o presidente Lula. “Vou ver as olimpíadas pelos olhos da Janja”, disse o presidente.

Bolsa-Atleta

Atualmente, mais de nove mil esportistas recebem o Bolsa-Atleta, que varia de R$ 370 a R$ 15 mil. Os novos valores, com reajuste, começam a ser pagos em agosto para todas as categorias do incentivo: Estudantil, Base, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica.

O reforço também vale para a Bolsa-Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.

A judoca Rafaela Silva recebe o auxílio há 15 anos e vai participar de sua terceira olimpíada. “É muito importante para uma atleta de alto rendimento você ter uma segurança, uma tranquilidade de poder se preparar, de se dedicar só ao seu sonho que, no meu caso, é treinar judô. Porque tenho a segurança de ter o meu Bolsa-Atleta, meu Bolsa-Pódio, todo mês na minha conta, que eu posso ajudar minha família e no meu material do trabalho”, disse.

Rafaela tem uma carreira promissora e, em 2008, tornou-se campeã mundial sub-20. Três anos mais tarde, já entre os adultos, foi prata no campeonato mundial, na França. Nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, acabou desclassificada, mas, no ano seguinte, tornou-se a primeira judoca brasileira campeã mundial. Na Olimpíada do Rio, em 2016, conquistou a medalha de ouro em sua cidade natal. Em 2022, ganhou novamente o título mundial.

O ex-atleta paralímpico e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, destacou que o Bolsa -tleta tem sido crucial para a formação de atletas de elite no Brasil e que muitos dos esportistas que conquistaram medalhas em competições são beneficiários do programa.

Segundo ele, em 2021, dos mais de 300 atletas que foram para a Olimpíada de Tóquio, 242 recebiam a bolsa. Já nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Santiago, em 2023, 90% dos medalhistas contam com o auxílio.

Cidadania

O ex-jogador de futebol de cegos afirmou ainda que o esporte é capaz de entregar cidadania para as pessoas, “para tantos brasileiros que, por sua deficiência, ainda são invisíveis no nosso país” e agradeceu o apoio do governo brasileiro ao CPB.

Conrado falou sobre a melhora no desempenho dos atletas paralímpicos brasileiros ao longo das últimas edições dos Jogos Olímpicos, saindo do 24º lugar em Sydney, em 2000, para o sétimo lugar em Tóquio, em 2021.

“Ao longo dessa jornada, o Bolsa-Atleta foi o principal instrumento que garantiu, primeiro, condições para que os atletas pudessem desenvolver suas atividades, pudessem treinar com tranquilidade e tão bem representar o nosso país. E, segundo, garantir dignidade para esses atletas, garantir que eles pudessem ter um suprimento de qualidade, que eles tivessem o alimento adequado para performar melhor. Então, realmente o Bolsa-Atleta, hoje, é um dos principais instrumentos que vem levando o Brasil a vitórias, e eu espero que, em Paris, não seja diferente”, finalizou.

(Fonte: Agência Brasil)

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Esperança de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o kitesurfista maranhense Bruno Lobo está de volta a São Luís após duas semanas de treinamentos na Marina de Marselha, local onde será realizada a inédita competição olímpica de Fórmula Kite. Bruno, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, falou sobre a preparação em águas francesas e demonstrou otimismo em um grande desempenho no maior desafio de sua vitoriosa carreira.

“A disputa dos Jogos Olímpicos é um grande sonho que está se aproximando. Foram semanas boas em Marselha, treinamento bem intenso com outros atletas, conhecendo o local onde vão ser as regatas. As condições são maravilhosas, com o mar um pouco mexido, eu gostei bastante porque é semelhante ao que tem em São Luís. Também tivemos várias condições de ventos fortes, é o que a gente espera na competição, mas as condições no geral se assemelham muito com o nosso quintal de casa aqui em São Luís. Estou me sentindo bem preparado, agora é intensificar ainda mais os treinos nessa reta final em São Luís. Vamos com tudo para representar o Maranhão e o Brasil", declara Bruno Lobo.

Além de detalhar os últimos ajustes para a briga por medalha nos Jogos Olímpicos, Bruno Lobo recordou o início de sua carreira na Fórmula Kite, saindo de São Luís para conquistar sete títulos brasileiros e se tornar o kitesurfista número 1 das Américas, em uma trajetória brilhante que ajudou a desenvolver a modalidade no Maranhão.

"Realmente, é um filme que passa pela cabeça, principalmente nessa reta final para os Jogos Olímpicos. A gente começa a repensar, olhar para trás e ver que todo o nosso esforço valeu a pena. Quando comecei na Fórmula Kite, não tinha ninguém competindo, fui o primeiro a fazer em São Luís, tive que aprender só, treinar só, fui competir na Europa sem nenhuma referência e sem técnico. O começo foi muito difícil, mas valeu a pena, são sementes que a gente planta. Agora estão vindo outros atletas, como a Socorro Reis, que virou minha parceira de treino, e o Lucas Fonseca, atleta júnior que agora está no Mundial, para representar o Maranhão em alto nível", afirma o kitesurfista.

Por fim, Bruno Lobo destacou a criação do Centro de Alto Rendimento de Vela Olímpica, que foi lançado oficialmente na última segunda-feira (8), em São Luís, em iniciativa do Ministério do Esporte com parceria da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). Para o heptacampeão brasileiro de Fórmula Kite, esse espaço será fundamental na formação de novos talentos maranhenses para o esporte.

"O Centro de Alto Rendimento vem para fomentar e dar continuidade em tudo o que a gente tem feito no kitesurf. Teremos mais suporte na parte técnica, além de todo o apoio da CBVela, para que a gente trabalhe nessa renovação e auxilie quem quer entrar na modalidade, porque a gente tem muito potencial e condições perfeitas para a prática do esporte. Desse Centro, vão vir outros representantes olímpicos para o Maranhão", ressalta Bruno, que vai disputar a competição olímpica da Fórmula Kite em Marselha entre os dias 4 e 8 de agosto.

Resultados em 2024

Antes do período de treinos para os Jogos Olímpicos em Marselha, Bruno Lobo conquistou um excelente resultado em outra competição na França, ficando em nono lugar no Campeonato Mundial de Fórmula Kite, realizado em maio, na cidade de Hyères. O kitesurfista maranhense teve um ótimo desempenho diante dos principais nomes da modalidade no planeta, chegando até as semifinais e garantindo presença no Top 10 do Mundial pelo segundo ano consecutivo.

Sétimo colocado no ranking mundial de Fórmula Kite, Bruno Lobo também registrou grandes performances em dois eventos na Espanha no início da temporada de 2024. O kitesurfista maranhense conquistou o quarto lugar no Campeonato Europeu de Fórmula Kite, realizado em março, em Los Alcázares, e garantiu a 11ª posição do Troféu Princesa Sofia, que foi válido como etapa da Copa do Mundo e disputado em abril, em Palma de Mallorca.

Temporada anterior

Em 2023, Bruno Lobo colecionou resultados históricos, com destaque para a vaga antecipada em Paris 2024, o hepta brasileiro de Fórmula Kite e a conquista de seu segundo ouro na história da modalidade nos Jogos Pan-Americanos, em Santiago, no Chile. O maranhense também alcançou o Top 10 do Mundial de Vela, foi o nono colocado na Allianz Regatta e colocou o Brasil em sétimo lugar na disputa por países do Troféu Princesa Sofia, na Espanha.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

As disputas do Mandala Open de Beach Tennis, torneio válido pela 6ª etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis, ocorrem até domingo (14), em São Luís. Nesta etapa da competição chancelada pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), instituição que representa, oficialmente, a modalidade no Estado, os atletas inscritos estão na briga por pontos no ranking estadual. Os jogos ocorrerão na Arena Mandala Beach, na Lagoa da Jansen. 

Após passar pela cidade de Bacabal, no mês passado, as disputas do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis retornam à capital maranhense com grande expectativa por duelos emocionantes e de alto nível técnico. 

“Nossa expectativa é a melhor possível. A temporada de 2024 do beach tennis no Maranhão está muito acirrada. A cada etapa, o nível técnico aumenta. Os atletas estão dando o melhor para somar pontos necessários para se classificarem para o Campeonato Brasileiro Oficial de Beach Tennis, que vai ocorrer em novembro, na cidade de Vitória (ES). Tenho certeza de que a nossa sexta etapa será incrível”, afirmou Menezes Júnior, presidente da FBTM. 

Premiação

 Além das 370 inscrições confirmadas no Mandala Open, outro ponto positivo desta 6ª etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis diz respeito à premiação. Ao todo, serão distribuídos R$ 30 mil em premiação, sendo raquetes para os primeiros colocados das categorias D, C, B e A de gêneros (Masculino e Feminino). 

Próxima etapa

E a próxima etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis já está marcada. Na semana que vem, a FBTM vai realizar o Santa Inês Open de Beach Tennis. A competição ocorrerá no CT Vila Beach, na cidade de Santa Inês, entre os dias 19 e 21 deste mês. As inscrições para a 7ª etapa da competição estadual já estão abertas e podem ser realizadas pelo LetzPlay. Outras informações pelo telefone (98) 99190-5181. 

Tudo dentro sobre as etapas do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis estão disponíveis no Instagram oficial da Federação de Beach Tennis do Maranhão (@maranhaobeachtennis).

PROGRAMAÇÃO DE JOGOS

Quinta-feira (11) / Mandala Beach

17h – 30+ Feminino e 40+ Feminino (Grupo 1)

18h30 – 40+ Feminino (Grupo 2), 40+ Masculino e 30+ Feminino 

Sexta-feira (12) / Mandala Beach

16h – Mista D

17h30 – Mista C

19h – Mista B 

Sábado (13) / Mandala Beach

8h – Feminino D

9h30 – Masculino D

14h – Masculino C

15h30 – Feminino C

17h – Feminino B

18h30 – Masculino B 

Domingo (14) / Mandala Beach

A partir das 8h30 – Semifinais e finais

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Estão abertas as inscrições para a primeira edição da Corrida Barão de Caxias. A iniciativa, promovida pelo 24º Batalhão de Infantaria da Selva (24º BIS) e pela Associação dos Oficiais Temporários, conta com o patrocínio do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. O evento vai ocorrer no dia 25 de agosto, na Avenida Litorânea, em São Luís. 

Em sua edição de estreia, a Corrida Barão de Caxias contará com a participação de 500 corredores. Os interessados em participar devem se inscrever pelo site da Central da Corrida (https://centraldacorrida.com.br/evento/corridabaraodecaxias2024).

É importante destacar que cada competidor deverá doar uma cesta básica para participar do evento. A entrega da cesta ocorrerá durante o recebimento do kit oficial da corrida, no dia 24 de agosto, no Círculo Militar. Tudo o que for arrecadado será destinado a instituições de caridade. 

A I Corrida Barão de Caxias contará com duas modalidades em disputa: Civil e Militar. Em cada modalidade, haverá provas de 5km e de 8km. 

O QUÊ: 

I Corrida Barão de Caxias

QUANDO: 

25 de agosto de 2024

ONDE: 

Avenida Litorânea (São Luís)

INSCRIÇÕES: 

Central da Corrida (https://centraldacorrida.com.br/evento/corridabaraodecaxias2024)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

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Manoel Ferreira de Araújo, mais conhecido como Manoel da Caçamba, faleceu em Caxias (MA), ao meio-dia dessa quarta-feira, 10 de julho de 2024. Viúvo, aposentado, havia completado 84 anos em 9 de março (data registrada em página pessoal no Facebook; outros registros dão-no como nascido em 1º e em 19 de março de 1940).

Manoel da Caçamba marcou seu tempo em Caxias. Foi vereador três vezes. Foi presidente da Liga Esportiva Caxiense (LEC), a entidade máxima do esporte da “Princesa do Sertão” (na época, eu fui eleito diretor-administrativo).

Manoel também foi pequeno empresário, trabalhando com caminhão tipo caçamba, de onde lhe veio o famoso apelido – que foi transferido para o filho Frank da Caçamba. Antes de tudo isso, Manoel Ferreira de Araújo foi estivador em Caxias – portanto, um homem de força e resistência.

Manoel nasceu em São Francisco do Maranhão, município de 12 mil habitantes, área territorial de 2.284 quilômetros quadrados e economia de R$ 99 milhões (Produto Interno Bruto, 2021). Situado no leste maranhense, São Francisco do Maranhão integra a microrregião das Chapadas do Alto Itapecuru e, em 2024, completou 100 anos como cidade, embora tenha história bem mais antiga, pois, em 29 de abril de 1835, já ganhava a condição de vila, com o nome de  Manga do Iguará.

Vindo de pequena cidade e tendo, em Caxias, exercido atividades simples, Manoel da Caçamba manteve sua humildade e simplicidade – e também generosidade: são diversos os testemunhos que o colocam como ser humano de bom coração, atento às necessidades dos mais carentes, aos quais procurava auxiliar, na medida do possível. Foram muitos desses que o levaram à distinção de conduzi-lo ao Poder Legislativo caxiense, onde, em três legislaturas, Manoel da Caçamba exerceu a função de vereador. Em 2004, foi candidato a vereador pelo PL, tendo recebido 766 votos, ficando como suplente. Em 2008, foi eleito vereador pelo PSC. Em 2012, candidato a vereador pelo PSB, recebeu 1.145 votos, ficando como suplente. Em 2016, candidato a vereador novamente pelo PSB, recebeu 1.135 votos, ficando como suplente. Em 2018, candidato a deputado estadual pelo PSL, recebeu 2.535 votos, sendo 2.106 votos em Caxias e os demais 429 distribuídos por outros 34 municípios. Em 2020, candidato a vereador pelo PTC, recebeu 517 votos, ficando como suplente. As boas votações que lhe destinaram às suplências também, a partir destas, o conduziram ao exercício da vereança.

A atividade empresarial e o exercício da atividade política levaram Manoel da Caçamba a ser citado até em questionário de prova de concurso público. Foi, no município maranhense de Poção de Pedras, cuja prefeitura realizou concurso público para gari e uma das questões, a de número 27, trazia o seguinte enunciado: “Um caminhão, do Manoel da Caçamba, vereador em Caxias (MA), tem, em razão do peso, capacidade máxima de carregar 90 sacos de areia ou 60 sacos de cimento. Manoel, para fazer apenas uma viagem levando areia e cimento, já colocou no seu caminhão 30 sacos de areia. Se o restante da carga é cimento, quantos sacos de cimento o Manoel ainda pode transportar no seu caminhão nesta mesma viagem?”. Opções para resposta: “a) 50; b) 45; c) 40; d) 35; e) 30”.

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Conheci o Manoel da Caçamba na década de 1970. Eu jogava como ponta-direita (geralmente, camisa 7) no Duque de Caxias Atlético Clube, presidido pelo conhecido relojoeiro Zequinha. Joguei em partidas em Caxias e em municípios do Piauí. (Na minha família, praticamente todos os homens sabiam jogar bem futebol – meus tios Raimundo João Gama e José Lourenço, eu e meus irmãos Carlos Magno, Júlio César e, como goleiro, Wendel – que recebeu, premonitoriamente, esse nome em razão do famoso goleiro Wendell Lucena Ramalho [1947-2022], de Recife (PE), que foi goleiro do Botafogo do Rio de Janeiro, capital onde morreu).

Sabendo-me bom com os pés e com as palavras, meu time indicou e defendeu meu nome para compor a chapa para a direção da Liga Esportiva Caxiense, cujo estádio ficava onde na área onde há anos se construiu o hoje Ginásio João Castelo, um centro de eventos no Largo São Sebastião, no centro de Caxias. Assim, ainda adolescente ou muito jovem, embora precoce para muitos enfrentamentos do trabalho e da vida, fui eleito diretor-administrativo da LEC.

Lembro-me de que Manoel e eu viajamos algumas vezes a São Luís. Na capital, despachávamos com a presidência e demais diretores da centenária Federação Maranhense de Futebol. (Atualmente, segundo registros, os clubes caxienses que participam da Federação são apenas dois: a Associação Esportiva Caxiense, fundada em 23 de abril de 1973, e o Sabiá Futebol Clube, fundado em 23 de abril de 2007. A Sociedade Esportiva Juventude, embora formalmente com sede em Caxias, transferiu-se para São Mateus do Maranhão, em cujo estádio, o Pinheirão (Marcos Pinheiro Neto), tem mando de campo). Recordo-me de que, como resultado de uma das reuniões na capital maranhense, a Federação, que, à época, cuidava também de outros esportes além do futebol, recomendou que informássemos às pessoas físicas e jurídicas que explorassem outras atividades esportivas para que solicitassem, por meio da LEC, registro na Federação estadual. O primeiro a quem levei essa informação foi um conhecido meu, o professor Rubem, de “karate”, que ensinava sua arte marcial em um salão que ele alugara no prédio do Excelsior Hotel. O Rubem não gostou, achou que era uma ameaça (!) e até falou com meu amigo Abreu Sobrinho, conhecido e reconhecido jornalista e homem de muitos saberes, meu colega no jornal “O Pioneiro”, onde cada um de nós tinha coluna assinada. Sobre o assunto, o Abreu Sobrinho chegou a fazer registro em sua coluna (“De Tudo um Pouco”, era o título).

*

Há cerca de 10 anos, a “caxiensidade”, isto é, o espírito de caxiense de Manoel da Caçamba, e sua prestação de serviços ao município, foram reconhecidos oficialmente em 18 de novembro de 2015, data em que a Câmara de Vereadores, por proposição do vereador Paulo Simão, outorgou o Título de Cidadão Caxiense ao são-franciscano Manoel Ferreira de Araújo.

Que Paz e Luz sejam o prêmio na Eternidade para o Manoel da Caçamba, ele que tanto se afadigou nos fazeres de sua longa vida.

Condolências para os Familiares.

* EDMILSON SANCHES

FOTO:

Manoel da Caçamba em 2015: cidadão caxiense.

O mês de julho será intenso para o jovem tenista maranhense Marco Nunes. Em ascensão no cenário nacional do tênis, o atleta de 14 anos vai representar o Maranhão em seis competições importantes do calendário brasileiro a partir desta sexta-feira (12). Marco, que conta com o apoio da Hidrocenter, está confirmado em eventos em São Paulo e em Minas Gerais, onde vai encarar os principais tenistas infantojuvenis do país. 

Promessa da nova geração do tênis maranhense, Marco Nunes vai iniciar sua maratona de jogos pelos torneios Robin Soderling Tennis Tour – Etapa 26 e no Aberto Infanto-Juvenil Yacht Clube Paulista, que vão ocorrer nas cidades de Santo André e São Paulo, respectivamente. 

“Estou ansioso para competir com os melhores tenistas do país. Quero aproveitar essa oportunidade para elevar o nível do meu tênis. Vou ter grandes desafios neste mês de julho e quero fazer o meu melhor sempre. Vamos com tudo para colocar o Maranhão no topo do tênis”, disse Marco Nunes. 

Na semana que vem, Marco Nunes vai para a cidade de Uberlândia (MG) para a disputa do Campeonato Brasileiro de Tênis. Ainda em julho, o jovem maranhense terá outros três desafios: Copa Play Tennis Infanto-Juvenil Morumbi (São Paulo), Robin Soderling Tennis Tour – Etapa 29 (Santo André) e Copa Play Tennis Infanto-Juvenil Granja Viana (São Paulo). 

Últimos resultados

No mês passado, Marco Nunes foi um dos destaques da primeira edição do Hidrocenter Open de Tênis, evento realizado no Sports Village, em São Luís. O maranhense disputou o torneio em duas classes: na 2ª Classe, Marco chegou às semifinais e, na 1ª Classe – principal categoria do torneio –, o jovem obteve grandes vitórias, mas acabou sendo eliminado nas quartas de final. 

O jovem tenista também representou o Maranhão na Copa Playtennis e nas etapas 20 e 21 do Circuito Robin Soderling, todos os eventos realizados em São Paulo, no mês de junho. 

Calendário de competições em julho

- 12 a 14/7

Robin Soderling Tennis Tour – Etapa 26 (Santo André-SP)

- 12 a 14/7

Aberto Infanto-Juvenil Yacht Clube Paulis (São Paulo-SP)

- 15 a 20/7

Campeonato Brasileiro de Tênis (Uberlândia-MG)

- 19 a 21/7

Copa Play Tennis Infanto-Juvenil Morumbi (São Paulo-SP)

- 20 a 22/7

Robin Soderling Tennis Tour – Etapa 29 (Santo André-SP)

- 26 a 28/7

Copa Play Tennis Infanto-Juvenil Granja Viana (São Paulo-SP)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Em evolução no cenário nacional do surf, o maranhense Kadu Pakinha conquistou excelentes resultados na disputa do Sara Surfe Treino, competição realizada nos dias 6 (sábado) e 7 (domingo), na Praia do Recreio, no Rio de Janeiro. Kadu, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, garantiu a terceira posição na categoria Sub-18 e chegou às semifinais da categoria Open no evento em águas cariocas.

Após o grande desempenho no Sara Surfe Treino, Kadu Pakinha terá pouco mais de três semanas de treinamentos para um de seus maiores desafios na temporada: a segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Surf de Base, que será disputada entre os dias 1º e 4 de agosto, em Matinhos (PR).

Kadu Pakinha acumula resultados expressivos nas competições disputadas em 2024. Em maio, o surfista maranhense sagrou-se vice-campeão da categoria Sub-16 do Barra Surfin Festival e chegou até as quartas de final da categoria Sub-18 do Semillero Olas Pro Tour, torneio que integra o Circuito Latino-Americano de Surf e reuniu os atletas mais promissores da modalidade no continente. Os dois eventos foram realizados no Rio de Janeiro.

Além disso, Kadu Pakinha também garantiu, no início de maio, a terceira colocação na categoria Sub-16 Masculino da 1ª etapa do Circuito Tríplice Coroa Sundek Classic Saquarema 2024, que ocorreu na Praia de Itaúna, em Saquarema-RJ.

Também na temporada de 2024, Kadu Pakinha representou o Maranhão na primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, um dos eventos mais importantes da temporada, que ocorreu em abril e contou com a organização da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf). Na abertura da competição nacional, realizada em Porto de Galinhas, na cidade de Ipojuca (PE), Kadu teve uma boa performance na categoria Sub-18, chegando até à segunda fase, e também competiu na categoria Sub-16.

Temporada anterior

Kadu Pakinha se destacou durante o ano de 2023, representando o Maranhão em eventos nacionais de surf. O surfista maranhense ficou entre os quatro melhores colocados nas três etapas do Circuito ASN Puro Suco Nova Geração, em Niterói, e foi semifinalista das categorias Sub-16 e Sub-18 da 2ª etapa do Circuito de Surf Cyclone, no Rio de Janeiro.

Além disso, Kadu Pakinha chegou às semifinais do Canto Open, garantiu a quarta posição na categoria Sub-16 Masculino do Grumari Masters, disputou o Saquarema Surf Pro Am e esteve em duas etapas do Circuito Brasileiro de Surf de Base, onde obteve experiência para os eventos de 2024.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília-DF, 12.11.2023, Candidatos chegam para fazer a segunda etapa da prova do Enem 2023, na UNIP em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Após sucessivos ajustes, com idas e vindas entre as duas casas do Congresso e nove meses de tramitação, a reforma do novo ensino médio segue agora para a sanção presidencial, após ter sua última versão aprovada nessa terça-feira (9) na Câmara.

O projeto aprovado prevê a aplicação de todas as mudanças já para 2025 no caso de alunos ingressantes no ensino médio. Os que já estiverem com o ensino médio em curso terão um período de transição.

Ao término, foi mantida a essência do projeto do governo federal, que era ampliar a parcela de conteúdos da formação básica curricular – as disciplinas tradicionais, como português, matemática, física, química, inglês, história e geografia, conforme delineado pela Base Nacional Comum Curricular.

Pelo texto agora aprovado, a carga horária da formação geral básica nos três anos de ensino médio voltará a ser de 2,4 mil. Outras 600 horas obrigatórias deverão ser preenchidas com disciplinas dos itinerários formativos, nos quais há disciplinas opcionais à escolha do aluno. A carga horária total será, então, de 3.000 horas, 1.000 horas para cada ano, dividido em 200 dias letivos de cinco horas cada um. 

A proposta atende à reivindicação da comunidade escolar e de entidades ligadas à educação, que se mobilizaram e pressionaram pela mudança, descontentes com o novo modelo de ensino médio que entrou em vigor em 2022, quando a formação geral foi reduzida a 1,8 mil horas.

A reforma que segue para sanção aumentou para 2,1 mil horas a formação geral básica também no ensino técnico. As demais 900 horas devem ser dedicadas ao ensino profissionalizante, totalizando as 3 mil horas da carga total. No fim, a Câmara rejeitou proposta aprovada no Senado que previa a possibilidade de que o ensino técnico chegasse a 3,6 mil.

A exceção ficou para o caso de profissões que exijam tempo maior de estudo. Nesse caso, 300 horas da formação geral poderão ser utilizados para o aprofundamento de disciplinas que tenham relação com o curso técnico - por exemplo, mais física para alunos de eletrotécnica.

Itinerários

Outra mudança no novo ensino médio, proposta pelo Senado e mantida na Câmara, prevê menos liberdade nos itinerários formativos, que, agora, deverão seguir diretrizes nacionais, a serem elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), colegiado formado por representantes da sociedade civil indicados pelo Ministério da Educação.

Pelo novo texto, as disciplinas optativas no ensino médio deverão estar relacionadas a um dos seguintes quatro itinerários formativos: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ou ciências humanas e sociais aplicadas. As diretrizes nacionais devem observar ainda especificidades da educação indígena e quilombola.

Isso restringe as possibilidade dos itinerários formativos. Os defensores da restrição apontaram a experiência malsucedida em diversos Estados nos quais a ausência de padronização levou a uma ampliação de desigualdades, com a oferta de mais de 30 trilhas de aprofundamento em alguns locais e de nenhuma em outros.

Também prevaleceu, ao término, a novidade de que, a partir de 2027, sejam cobrados, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), conteúdos dos itinerários formativos, além daqueles da formação geral básica que já são cobrados. Essa ideia havia sido retirada no Senado, mas acabou reinserida no texto final pelo deputado Mendonça Filho (União-PE), relator do tema na Câmara.

A proposta foi criticada, publicamente, por integrantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o Enem.

Língua estrangeira

Uma proposta inserida pelo Senado e rejeitada na Câmara foi a obrigatoriedade do espanhol na formação geral básica. O texto que segue para sanção prevê apenas o inglês como língua estrangeira obrigatória, conforme defendiam secretários de Educação, que alegavam aumento de custos com a novidade, além de falta de professores.

Pelo texto final, o espanhol poderá ser ofertado de acordo com a disponibilidade dos sistemas de ensino. Em comunidades indígenas, o ensino médio poderá ser ofertado nas língua maternas de cada povo.

Escolas noturnas

O Senado inseriu e a Câmara manteve a exigência de que seja mantida na sede de cada município brasileiro, ao menos, uma escola com a oferta de ensino médio regular noturno. A condição é que haja demanda manifestada e comprovada por esse turno nas matrículas feitas nas secretarias de Educação.

(Fonte: Agência Brasil)