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Brasília (DF), 27/01/2025 - Crianças com perfil aberto em redes sociais. Ian Fernandes de Alencar. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Cada vez mais o brasileiro está dando adeus à TV por assinatura e aderindo aos serviços pagos de vídeo por streaming. Dos 75,2 milhões de lares do país com aparelho de televisão, 43,4% deles têm streaming, ou seja, 32,7 milhões. Por outro lado, o número de casas com TV por assinatura ficou em 18,3 milhões, o que representa 24,3% das residências com ao menos uma TV. Moram nesses endereços 51,7 milhões de pessoas.

Os dados fazem parte de um suplemento sobre tecnologia da informação e comunicação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

TV Digital

O levantamento foi feito no último trimestre de 2024 e constatou o menor número de domicílios com TV paga desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2016. No intervalo de oito anos, o número de casas com o serviço caiu de 22,2 milhões para 18,3 milhões. Em termos proporcionais, isso significa que, em 2016, 33,9% pagavam para assistir TV. Em 2024, a marca foi reduzida para 24,3%.

Ao identificar os motivos apontados pelos brasileiros para não ter TV por assinatura, o IBGE apresenta uma inversão de tendências: não haver interesse pelo serviço passou de 39,1% em 2016, para 58,4% em 2024. Já considerar o preço alto, no mesmo período, passou de 56,1% para 31%. Ou seja, atualmente, o principal motivo é a falta de interesse e não o preço da TV por assinatura, de acordo com a Pnad.

O analista do IBGE Gustavo Geaquinto Fontes explica que a pesquisa não pergunta o motivo da falta de interesse, mas afirma que é possível inferir que o desinteresse tem a ver com outras formas de consumir entretenimento.

“Possivelmente um dos motivos dessa falta de interesse pode ser, por exemplo, o streaming, o acesso a vídeos, a filmes e séries por outros meios”, diz o analista.

Alta do streaming

Em relação ao streaming de vídeo, o número de domicílios com o serviço passou de 31 milhões em 2022 (ano em que o dado começou a ser coletado) para 32,7 milhões em 2024. Moram nesses endereços 95,1 milhões de pessoas.

Por meio de streaming, o assinante tem acesso a uma oferta de filmes, séries, desenhos infantis, programas jornalísticos e eventos esportivos, por exemplo. Com exceção de programações ao vivo, as atrações são sob demanda, ou seja, ficam disponíveis para serem vistas a qualquer momento.

Brasília (DF), 27/01/2025 - Crianças com perfil aberto em redes sociais. Ian Fernandes de Alencar. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Os pesquisadores do IBGE identificaram ainda que, nas casas onde há serviço pago de streaming, 86,9% deles tinham também acesso à TV aberta, uma redução ante os 93% de 2022.

Em 39,7% dos lares com streaming, havia acesso também a canal de TV paga. Em 2022 eram 41,5%.

Já 8,2% não tinham sequer televisão aberta ou fechada, ou seja, faziam uso exclusivo dos canais de streaming. Em 2022, essa marca era de 4,7%.

A pesquisa mostra associação entre renda e presença de streaming. Nas casas com o serviço digital, o rendimento médio mensal por pessoa é R$ 2.950. Nos domicílios sem essa modalidade paga, o rendimento médio é de R$ 1.390.

Os dados revelam também desigualdades regionais. Enquanto o Sul (50,3%), o Sudeste (48,6%) e o Centro-Oeste (49,2%) têm cerca de metade dos domicílios com streaming pago, os percentuais chegam a 30,1% no Nordeste e 38,8% no Norte.

Aparelhos de TV

O levantamento do IBGE revela que está diminuindo a proporção de casas com aparelhos de televisão. Em 2016, havia TV em 97,2% dos domicílios, superando os 93,9% de 2024. No entanto, em números absolutos houve crescimento, de 65,5 milhões em 2016 para 75,2 milhões em 2024.

A pesquisa identificou que 86,5% dos domicílios recebiam sinal analógico ou digital de TV aberta e 21,3% recebiam sinal de antena parabólica. Apenas 1,5% dos lares brasileiros dependiam exclusivamente das parabólicas para assistir TV.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 23/07/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fala durante anúncio de novas medidas para expandir o provimento e a formação de médicos especialistas para atuação em áreas em que há escassez de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Ministério da Saúde deu, nessa quarta-feira (23), o pontapé inicial para as ações do programa Agora Tem Especialistas que visa ampliar o número de médicos especialistas nas regiões mais necessitadas desses profissionais no país e reduzir o tempo de espera no atendimento especializado. Segundo a pasta, o edital para a seleção dos profissionais será publicado amanhã (24). 

As inscrições começam na próxima segunda-feira (28) e vão até o dia 10 de agosto. O programa oferecerá 1.778 vagas, sendo 635 delas para início em 15 de setembro. As inscrições podem ser feitas na plataforma da universidade aberta do Sistema Único de Saúde (SUS).

A princípio, são 239 vagas voltadas para profissionais com algum tipo de especialidade atuarem na Região Nordeste, 146 para a Região Norte, 168, para o Sudeste, e 37, no Sul. Além disso, serão ofertadas 1.143 vagas para cadastro de reserva. Segundo o Ministério da Saúde, serão disponibilizados cerca de R$ 98 milhões até 2026 para a iniciativa.

Necessidades

O programa, lançado por meio da Medida Provisória 1301/25, prevê o direcionamento de especialistas para regiões com difícil acesso a esses profissionais e também o aprimoramento de profissionais em áreas como oncologia, ginecologia, cardiologia, saúde de mulheres, crianças e adolescentes, anestesiologia atenção e cuidados com pessoas com deficiência e reabilitação.

A preocupação com a distribuição de especialistas pelo país motivou o governo a criar o programa. Dados do Ministério da Saúde mostram que a maior parte dos especialistas se concentra em apenas três unidades da federação: Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. Em todos o país, são 244.141 médicos generalistas (40,9%), enquanto os especialistas chegam a 353.287 (59,1%), mas sem atuação em regiões mais distantes dos grandes centros urbanos e ainda se concentram majoritariamente na iniciativa privada.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a iniciativa vai ampliar o acesso e reduzir o tempo de espera da população por consultas, exames e cirurgias, acelerando o diagnóstico de doenças como o câncer.

Brasília (DF), 23/07/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fala durante anúncio de novas medidas para expandir o provimento e a formação de médicos especialistas para atuação em áreas em que há escassez de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Alexandre Padilha

“O primeiro caminho é tentar aprimorar a capacidade de atendimento das estruturas que já existem no SUS, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em coletiva sobre o programa, em Brasília.

Outro eixo do programa se destina a qualificação de profissionais, por meio de programas de residência. A expectativa da pasta é que cerca de 3 mil profissionais sejam formados até 2028.

Segundo as regras, os especialistas contratados atuarão em equipamentos como policlínicas, laboratórios especializados, entre outros. Além disso, eles disponibilizarão quatro horas de atividades educacionais, que podem ser por mentorias ou imersões.

Padilha destacou que a medida prevê também a parceria com entidades de saúde privadas e filantrópicas para a realização de consultas, exames e cirurgias de pacientes do SUS como contrapartida para sanar dívidas junto à União. Da mesma forma, os planos de saúde poderão ressarcir os valores aos SUS através de atendimento, como consultas, exames e cirurgias.

Segundo o ministro, esse é um caminho para a formação e fixação desses profissionais em áreas que não contam com serviços especializados.

“É um caminho estruturante de formar mais médicos especialistas, com qualidade, mais profissionais da residência multiprofissional, perseguindo sempre a qualidade”, apontou.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 23/07/2025 - 18º Festival Latinidades celebra protagonismo das mulheres negras até 31 de julho
Foto: José Cruz/Agência Brasil

As mulheres negras latino-americanas e caribenhas como protagonistas de suas lutas e resistências e, ainda, como geradoras de arte, cultura e saberes ancestrais. Elas são o foco do Festival Latinidades 2025, que se iniciou nessa quarta-feira (23) e vai até o dia 31 de julho, em diversas localidades do Distrito Federal.

Brasília (DF), 23/07/2025 - A fundadora do Festival Latinidades e diretora do Instituto Afrolatinas, Jaqueline Fernandes. Foto: Ester Cruz/Divulgação
Jaqueline Fernandes

A 18ª edição tem o tema Mulheres Negras Movem o Mundo e homenageia a intelectual e ativista do movimento negro Lélia Gonzalez (1935-1994). O evento é parte das celebrações do Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, em 25 de julho 

A fundadora do Festival Latinidades e diretora do Instituto Afrolatinas, Jaqueline Fernandes, garante que, nesta semana, o público terá encontros potentes, conteúdos transformadores e muita arte negra de diferentes territórios.

“Uma celebração da maioridade do festival, mas também um marco de reinvenção, afirmação e futuro”, adiantou em entrevista à Agência Brasil.

Programação

A programação do Latinidades 2025 abrange rodas de conversa sobre diversas temáticas e conferências, atrações de artistas negros de diferentes regiões do país, como exposições, teatro, música e batalhas de rimas com convidadas, festival infantil de dança breaking, experiências imersivas; shows com artistas nacionais e internacionais. A Feira Preta de empreendedorismo com 30 marcas lideradas por mulheres negras, na loja Latinidades, está instalada na área externa do Museu Nacional da República, no centro de Brasília.

Para Jaqueline Fernandes, garantir autonomia econômica para mulheres negras é também garantir liberdade, dignidade e justiça. 

“O Latinidades investe em formação, visibilidade e oportunidades para que mulheres negras empreendam, inovem e vivam da sua arte, do seu saber e do seu trabalho”.

A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) também será homenageada pela organização do Latinidades pela defesa da garantia de direitos sociais de pessoas pretas e transgêneras. A parlamentar é autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala de trabalho 6x1, entre outras iniciativas. 

O pensar negro

Um dos destaques do evento é a exposição coletiva Alumbramento, instalada no Museu Nacional. Desenvolvida especialmente para a celebração dos 18 anos do Festival Latinidades, a galeria de obras de 25 artistas negros teve a curadoria da pesquisadora de Nathalia Grilo, com assistência de Lara Godoi.

Brasília (DF), 23/07/2025 -A curadora da exposição mirasawá alumbramento, Natalia Grilo, no 18º Festival Latinidades celebra protagonismo das mulheres negras até 31 de julho
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Natalia Grilo

Durante a abertura da exposição, nesta quarta-feira (23), Nathalia Grilo explica que o alumbramento brasileiro, inspirado no surrealismo negro e no conceito do que é maravilhoso no Caribe, tem imaginações temporais próprias. 

"O alumbramento nasce do fazer cotidiano dentro do ateliê, de uma intimidade que o corpo do artista vai criando consigo mesmo e com o seu entorno, com os materiais que utiliza, com as linguagens trabalhadas. Dessa intimidade corriqueira vêm esses lapsos de tempo, que nos botam em outro estado de consciência, de comunicação, que vai preencher o ateliê de encantamento”, sintetiza.

A gestora cultural Jaqueline Fernandes explica que a exposição propõe uma travessia pelo escuro fértil da criação artística, em experiências sensoriais e imersivas, em que som, luz e temperatura acompanham o público desde a entrada no espaço. “Alumbramento é uma ode à criação que nasce fora dos centros e do mercado, mas profundamente conectada à vida”.

Organizada em quatro zonas circulares, a exposição reúne obras de 25 artistas negros e indígenas das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil.  

Brasília (DF), 23/07/2025 - Exposição mirasawá alumbramento no 18º Festival Latinidades celebra protagonismo das mulheres negras até 31 de julho
Foto: José Cruz/Agência Brasil

No teatro, a peça “Pequeno Manual Antirracista” é baseada no livro de autoria da professora e filósofa brasileira Djamila Ribeiro, vencedor do Prêmio Jabuti em 2020. No palco, a atuação é de Luana Xavier, artista, apresentadora, roteirista e neta da atriz pioneira da teledramaturgia brasileira e mãe de santo Chica Xavier (1932-2020). O texto aborda o racismo estrutural, a resistência e a consciência crítica.

Entre as artistas que farão shows musicais no Museu Nacional, estão a atriz e cantora Zezé Motta; com a participação da artista da Cidade de Deus (RJ), Malia; as cantoras da contemporâneas  Luedji Luna, Karol Conká e Larissa Luz. Esta última canta rocks da carreira do ícone da MPB, Gilberto Gil. O festival ainda registra as apresentações da inglesa IAMDDB, de Duquesa e Isa Marques, entre outras artistas de diferentes gerações.

Ainda no campo da música, o Catálogo de Cantoras Negras Brasileiras – de autoria de Luciana Oliveira e publicado pela editora Dandara – mapeia as vozes negras da música brasileira. Um passeio pelo canto feminino e negro de diversos ritmos. De Dolores Duran, passando por Elizeth Cardoso e Dona Ivone Lara à atual Liniker.

Dentro do Cine Afrolatinas, que tem o cinema como instrumento de memória, estética e resistência negra, a sessão de curtas traz produções feitas por mulheres negras. Entre os filmes estão ‘Diaspóricas - Episódio Maximira Luciano "Ventos de Si’, de Ana Clara Gomes; ‘Super Jinga’, de Inara Régia Cardoso e Dandara Caldeira; e ‘Farinha, Festas e Memórias’, de Jackeline Silva.

A mostra audiovisual, ainda registra a estreia nacional, na noite de 30 de julho, do longa ‘Bam Bam: a história de Sister Nancy’, ícone da música jamaicana.

Na sessão literária, o festival contabiliza o lançamento da obra ‘Empoderadas Narrativas Incontidas do Audiovisual Brasileiro’, de Renata Martins. A publicação reúne ensaios, entrevistas e artigos de 35 mulheres negras profissionais do cinema.

Na estação de metrô de Ceilândia Centro, a 30 quilômetros de Brasília, a exposição Chão Ancestral divulga fotografias que celebram os 279 anos do quilombo Mesquita (Cidade Ocidental, GO) e a resistência das mulheres quilombolas brasileiras na luta por seus territórios, por memória e direitos. 

Confira a programação completa do festival 

Brasília (DF), 23/07/2025 - Exposição mirasawá alumbramento no 18º Festival Latinidades celebra protagonismo das mulheres negras até 31 de julho
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Apoio

Nesta edição, o Festival Latinidades conta com apoio do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, via Lei Rouanet, que autorizou a captação de mais de R$ 3,11 milhões. De acordo com o MinC, até o momento, R$ 2 milhões foram captados.

Em nota, o Ministério da Cultura reforçou a importância do investimento público em ações de fortalecimento da diversidade cultural brasileira. “A realização do festival com apoio do Ministério da Cultura reafirma o compromisso das políticas públicas culturais com a inclusão, a democratização do acesso e o fomento à produção artística de grupos historicamente invisibilizados”.

O festival conta, ainda, com apoio da Agência Brasil, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), e patrocínio da empresa multinacional de energia Shell.

Serviço

18º Festival Latinidades Mulheres Negras Movem o Mundo

Período: 23 a 31 de julho

Locais: Museu Nacional, Cine Brasília, Teatro dos Bancários e diversos pontos do Distrito Federal.

Sitehttps://www.latinidades.com.br/

(Fonte: Agência Brasil)

A terceira edição do projeto "Mais Futebol, Mais Inclusão", que tem o objetivo de incentivar a prática esportiva na Grande Ilha de São Luís e conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, foi realizada no último sábado (19) e domingo (20), com mais de 250 jovens atletas de 16 escolinhas disputando minitorneios de quatro categorias: Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16. Após grandes partidas marcadas por muitas emoções e gols, as equipes do Seve, da Alemanha, do Craques da Veneza e do 21 FC soltaram o grito de campeão na Arena Olynto, em São Luís.

As primeiras categorias a definirem seus campeões na terceira edição do "Mais Futebol, Mais Inclusão" foram a Sub-10 e a Sub-12, cujas partidas decisivas ocorreram na tarde de sábado (19), nos campos 1 e 2 da Arena Olynto. No torneio Sub-10, o Seve ficou com o título após golear o Grêmio por 6 a 0 nas semifinais e derrotar o Geração Alpha por 5 a 2 na final. Já na disputa do Sub-12, a equipe da Alemanha garantiu a taça após passar pelo Jeito Moleque nas semifinais com uma vitória por 2 a 1 e golear o Aurora por 5 a 1 na decisão.

Já na tarde de domingo (20), a Arena Olynto sediou os torneios Sub-14 e Sub-16 do "Mais Futebol, Mais Inclusão". O Craques da Veneza foi o vencedor da categoria Sub-14 após eliminar Paredão e Ego Fut nos pênaltis, enquanto o 21 FC sagrou-se campeão na disputa do Sub-16, derrotando o Canarinho por 1 a 0 nas semifinais e goleando o São Paulo por 6 a 0 na final.

Premiação

Após as finais das quatro categorias do "Mais Futebol, Mais Inclusão", foram realizadas as solenidades de premiação, com entrega de troféu e medalhas para os campeões, além da entrega de medalhas de participação para as equipes que ficaram na segunda, terceira e quarta posição de cada torneio. Vale ressaltar que as 16 escolinhas participantes foram beneficiadas com 22 conjuntos de uniformes e 20 coletes antes da competição.

Os torneios do "Mais Futebol, Mais Inclusão" também tiveram bolas de futebol como premiação, obedecendo a uma proporção de acordo com a posição do time: o campeão recebeu 20 bolas, o segundo colocado ficou com 15 bolas, o terceiro colocado ganhou 10 bolas e a equipe que ficou na quarta posição levou cinco bolas.

"A terceira edição do Mais Futebol, Mais Inclusão foi um grande sucesso, estamos muito felizes de ver a grande participação das escolinhas, dos atletas e de seus familiares nessa grande festa do esporte, que tem esse poder de inclusão social e merece todo o incentivo. Mais uma vez, agradecemos ao governo do Estado e à Potiguar por todo o suporte nessa competição tão importante", afirma Waldemir Rosa, diretor-técnico do "Mais Futebol, Mais Inclusão".

Todos os detalhes do "Mais Futebol, Mais Inclusão" estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento no Instagram (@maisfutebolmaisinclusao).

RESULTADOS

Sub-10

Semifinais

Grêmio 0 x 6 Seve

RAF 1 x 2 Geração Alpha

Disputa de 3° lugar

Grêmio 0 x 7 RAF

Final

Seve 5 x 2 Geração Alpha 

Sub-12

Semifinais

Aurora 2 x 1 Atalanta

Jeito Moleque 1 x 2 Alemanha

Disputa de 3° lugar

Atalanta 0 x 4 Jeito Moleque

Final

Aurora 1 x 5 Alemanha

Sub-14

Semifinais

Revelação‎ 0‎ x‎ 3‎ Ego‎ Fut

Craques‎ da‎ Veneza‎ 1‎ (1p)‎ x‎ 1‎ (0p)‎ Paredão‎ 

Disputa de 3° lugar

Paredão‎ 6‎ x‎ 0‎ Revelação‎

Final

Craques‎ da‎ Veneza‎ 1‎ (1p)‎ x‎ 1‎ (0p)‎ Ego‎ Fut

Sub-16

Semifinais

IJC‎ 1‎ x‎ 4‎ São‎ Paulo‎ 

Canarinho‎ 0‎ x‎ 1‎ 21‎ FC

Disputa de 3° lugar

Canarinho‎ 6‎ x‎ 0‎ IJC

Final

21‎ FC‎ 6‎ x‎ 0‎ São‎ Paulo‎

(Fonte: Assessoria de imprensa) 

Brasília (DF) 22/07/2025 - Montagem de estrutura para o Festival Latinidades 2025, no Museu Nacional. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A 18ª edição do Festival Latinidades começa nesta quarta-feira (23) e se estende até 31 de julho, com o tema Mulheres Negras Movem o Mundo, em diversas localidades do Distrito Federal.

Considerado o maior festival dedicado às mulheres negras da América Latina e Caribe, nesta edição, o evento homenageia a intelectual negra Lélia Gonzalez (1935-1994).

Afundadora do Festival Latinidades e diretora do Instituto Afrolatinas, Jaqueline Fernandes, justifica a escolha de Lélia Gonzalez por ter sido uma ativista à frente do seu tempo e pelos ensinamentos dela orientarem as trajetórias de outras mulheres até os dias atuais.“Ela trouxe para o centro do debate questões como racismo, sexismo, classe e cultura, criando conceitos fundamentais como “amefricanidade”.

“Suas ideias seguem atuais e urgentes. Lélia [Gonzalez] nos ensina a pensar a partir do nosso território, da nossa língua, do nosso corpo, das nossas raízes. Ensina que não existe democracia possível sem o protagonismo das mulheres negras”, disse a diretora do Instituto Afrolatinas, Jaqueline Fernandes.

História

O projeto do festival foi idealizado em 2008 pelo Instituto Afrolatinas, como parte das comemorações do Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, em 25 de julho.

A cada edição, o Latinidades aborda um tema central que reflete as discussões e desafios atuais da comunidade negra relacionados à promoção da igualdade racial, ao enfrentamento do racismo e sexismo, e à valorização da cultura negra.

Nesta trajetória de quase duas décadas, o primeiro festival de mulheres negras do Brasil registra mais de 400 apresentações artísticas de mulheres negras, com o público direto de 400 mil pessoas e mais de 2 milhões de pessoas impactadas de 70 países. Em entrevista à Agência Brasil, Jaqueline Fernandes avalia os impactos da iniciativa que chega à maioridade, em 2025.

“Ao longo desses 18 anos, o festival impulsionou políticas públicas, fortaleceu redes, emplacou espaços nos principais meios de comunicação para falar sobre a produção artística e intelectual de mulheres negras, movimentou a economia criativa e formou uma geração que se reconhece no projeto”, explicou.

Além do Distrito Federal, o Latinidades já passou por Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Londres, Cabo Verde e Colômbia. A edição comemorativa de 18 anos volta à cidade onde o festival nasceu e construiu sua trajetória. “Escolhemos celebrar aqui como forma de honrar essa história e também de fortalecer o Distrito Federal como um polo cultural relevante, diverso e afrocentrado”, afirmou.

Segundo Jaqueline, a proposta do evento é continuar “irradiando ideias, práticas e conexões a partir do nosso território. Mas seguimos com ações descentralizadas em outros Estados e países ao longo do ano.”

Programação

A programação do Latinidades 2025 abrange atrações de artistas negros de diferentes territórios, como exposições, teatro, música e batalhas de rimas com MCs [mestres de cerimônias] convidados de todo o país, rodas de conversa e conferências, festival infantil, experiências imersivas; shows com artistas nacionais e internacionais, além da Feira Preta de empreendedorismo com 30 marcas lideradas por mulheres negras, na área externa do Museu Nacional da República, no centro de Brasília.

Para a fundadora do Festival Latinidades, a economia criativa é uma ferramenta estratégica de impacto, inovação e transformação social. “Quando mulheres negras são impulsionadas, toda a sociedade avança”, frisou.

Confira a programação completa do festival.

Serviço

18º Festival Latinidades: Mulheres Negras Movem o Mundo!

Período: 23 a 31 de julho

Locais: Museu Nacional, Cine Brasília, Teatro dos

Bancários e diversos pontos do Distrito Federal.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 11/02/2025 - O Prêmio Jabuti Acadêmico. Foto: Fabio Prêmio Jabuti/Divulgação

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou, nessa terça-feira (22), os finalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025. Criado em 2024, o Prêmio Jabuti Acadêmico é voltado às áreas científicas, técnicas e profissionais e tem o objetivo de reconhecer a produção acadêmica nacional e dar visibilidade às contribuições desses campos para o desenvolvimento do Brasil.

“Estamos muito entusiasmados com a proximidade da grande cerimônia de premiação. O Jabuti Acadêmico representa uma importante forma de reconhecimento das obras acadêmicas que tanto nos orgulham. A cada nova edição, reforçamos o valor da produção científica e técnica no país”, disse Sevani Matos, presidente da CBL, em nota.

As categorias estão organizadas em dois grandes eixos, chamados de Ciência e Cultura e Prêmios Especiais. No eixo de Ciência e Cultura, a Câmara reconhece 23 áreas de conhecimento como Artes, Direito, Economia e Geografia. Já em Prêmios Especiais, o eixo se divide em três áreas: divulgação científica, ilustração e tradução.

A entrega dos prêmios está marcada para o dia 5 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, na capital paulista. Os autores premiados vão receber a estatueta, além de um prêmio de R$ 5 mil. As editoras das obras premiadas também recebem uma estatueta do Jabuti Acadêmico.

Livro Acadêmico Clássico e Personalidade Acadêmica

Neste ano, o Prêmio Jabuti Acadêmico homenageou a obra Metodologia do Trabalho Científico, de Antônio Joaquim Severino, como o Livro Acadêmico Clássico, um reconhecimento às obras de referência que permanecem relevantes e impactantes ao longo do tempo. A obra tem 50 anos e, segundo o prêmio, apresenta aos universitários alguns subsídios teóricos e práticos para o enfrentamento das várias tarefas que lhes serão solicitadas ao longo de sua formação acadêmica.

Já o sociólogo José de Souza Martins foi anunciado como a Personalidade Acadêmica do prêmio, em reconhecimento ao conjunto de sua obra.

Saiba a lista completa dos finalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico.

(Fonte: Agência Brasil)

Escolas adotam medidas de segurança contra a covid-19 na volta presencial às aulas.

As inscrições para o Prêmio Jovem Cientista podem ser feitas até as 18h do dia 31 de julho. A 31ª edição do prêmio tem como tema "Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”.

Podem submeter seus projetos de pesquisa alunos do ensino médio, do ensino superior, e pessoas que estejam cursando ou já tenham concluído mestrado ou doutorado. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e valores em dinheiro que vão de R$ 12 mil a R$ 40 mil. As inscrições podem ser feitas no site do prêmio.

De acordo com as regras do concurso, estudantes de graduação ou pós-graduação podem apresentar projetos em 11 linhas de pesquisa. Já os alunos do ensino médio devem propor trabalhos científicos dentro de um dos seis eixos previstos no edital. Mais informações estão disponíveis neste link..

O Jovem Cientista ainda reconhece um pesquisador de destaque na área temática da edição (categoria Mérito Científico) e também instituições de ensino e pesquisa cujos alunos matriculados e egressos se destacaram na premiação (categoria Mérito Institucional).

O prêmio é iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e copatrocínio da Shell Brasil Petróleo Ltda.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 22/07/2025 - Cantor Ozzy Osbourne. Foto: ozzyosbourne/Instagram

A lenda do rock, o ícone do heavy metal que a essa altura parecia imortal para muitos, finalmente fechou os olhos pela última vez. Ozzy Osbourne faleceu nesta terça-feira (22) aos 76 anos, vítima de Parkinson. Em comunicado, a família confirmou a morte do “Príncipe das Trevas”.

“É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que comunicamos que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor”, afirmou a nota divulgada pela família.

No dia 5 de julho, há apenas duas semanas, o Black Sabbath se aposentava oficialmente, em um dia de música pesada de homenagens ao titã do heavy metal. Diversas bandas, como Metallica, Guns N’ Roses, Pantera, Slayer e Gojira, subiram ao palco para homenagear o Sabbath para uma plateia de 45 mil pessoas no estádio em Birmingham (Inglaterra) e para cerca de 150 mil pessoas que assistiam pela internet.

Ao final, o quarteto liderado por Ozzy subiu ao palco pela última vez.

Brasília (DF), 22/07/2025 - Cantor Ozzy Osbourne (c) acompanhado de vários músicos. Foto: ozzyosbourne/Instagram

Ozzy não tinha mais a vitalidade e energia que sempre apresentou aos fãs em cada show. Sentado em um belo trono preto colocado no centro do palco, ele cantou quatro clássicos da banda que, para muitos, inventou o heavy metal.

Agarrado ao pedestal do microfone enquanto buscava demonstrar uma firmeza que já lhe faltava, Ozzy disparou War Pigs, N.I.B, Iron Man e Paranoid. Essas foram as músicas escolhidas para encerrar um dos capítulos mais longevos e vitoriosos da história do rock. Dezessete dias depois, Ozzy faleceria.

Ícone do rock e... e do popo

Ozzy surgiu para o mundo com o Black Sabbath no disco homônimo, de 1969. Trazendo uma estética soturna, a banda moldou o estilo que seria conhecido como heavy metal anos depois. Sua voz não era uma unanimidade, mas combinava com perfeição com o que traziam a guitarra de Tony Iommi, o baixo de Geezer Butler e a bateria de Bill Ward. Toneladas de bandas que viriam nas décadas seguintes seriam influenciadas diretamente por esse quarteto.

Após oito discos, Ozzy deixa a banda e se lança em carreira solo. E o mundo descobriu que existia vida após o Black Sabbath. Seu disco de estreia na empreitada solo, Blizzard Of Ozz, empilha clássicos um atrás do outro. Crazy Train, Mr. Crowley e Goodbye do Romance escancaram as portas da indústria para o ex-Sabbath. A partir daí, Ozzy se tornou eterno.

Brasília (DF), 22/07/2025 - Cantor Ozzy Osbourne com integrantes da primeira formação da banda Black Sabbath. Foto: ozzyosbourne/Instagram

Foram 13 discos na carreira solo. Ainda teve tempo, em 2013, de gravar um disco de músicas inéditas com o Black Sabbath, intitulado 13, e sair em turnê com os velhos parceiros.

Carregava fama de mau, de um sujeito mais próximo do inferno do que do céu. Mas após cada show, se despedia de sua plateia com um “Deus abençoe vocês todos!”.

Virou ícone pop, com um reality show que colocava o público dentro de sua casa, no sofá de sua sala com sua família. Virou astro de cinema, com participação em 11 filmes. Arrancou a cabeça de um morcego no palco achando que era de brinquedo. Tomou vacina contra raiva, tomou coisas que poucos teriam coragem.

Ozzy viveu cada minuto dos seus 76 anos como se fosse o último. Um dia, inevitavelmente, teria que ser.

(Fonte: Agência Brasil)

O nadador maranhense Davi Hermes brilhou na disputa do Open Internacional de Natação 2025, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI) e realizada entre sexta-feira (18) e domingo (20), no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Mantendo o seu excelente momento no ano, Davi, que é atleta da Viva Água e conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, faturou quatro medalhas no Open Internacional CBDI, sendo dois ouros, uma prata e um bronze, e ampliou a sua vasta coleção de conquistas na carreira.

Com muita concentração, habilidade e preparo físico, Davi Hermes conquistou duas medalhas de ouro nas provas dos 50m e 100m borboleta do Open Internacional CBDI. Além desses títulos, o nadador maranhense foi medalhista de prata na disputa dos 200m borboleta e também faturou o bronze nos 200m livre, resultados que colocaram o atleta da Viva Água entre os principais nomes do evento em São Paulo.

"Estou muito feliz e muito orgulhoso pelo desempenho no Open Internacional de Natação. Quero saudar a todos que me acompanharam nessa viagem: meus pais e meu irmão, parceiros de minha vida, e também aos meus técnicos da Viva Água, Denise Araújo e Osvaldo Telles, que estão presentes me estimulando desde a natação para bebês até o treinamento da equipe master. Agradeço, também, ao governo do Estado e à Potiguar pelo patrocínio via Lei de Incentivo, que possibilitam atingir esses objetivos!", destaca Davi Hermes.

Depois de se destacar no Open Internacional de Natação CBDI, Davi Hermes volta aos treinamentos com foco total em seu próximo desafio no ano. O atleta da Viva Água vai disputar a 3ª etapa do Circuito Maranhense Master de Natação nos dias 8 e 9 de agosto, na piscina da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em São Luís.

Outros resultados

Davi Hermes está vivendo um grande momento em 2025, com títulos e pódios em várias competições. Nos dias 12 e 13 de julho, Davi representou a Universidade Ceuma nos Jogos Universitários Maranhenses (JUMs), onde teve um desempenho de alto nível nas provas de 50m livre, 50m borboleta e 100m borboleta, garantindo a classificação para os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), marcados para o mês de outubro, em Natal. O nadador maranhense vai para a sua quarta participação nos JUBs, onde já faturou 15 medalhas, sendo 11 ouros, três pratas e um bronze.

Pouco antes, em junho, Davi Hermes teve uma excelente performance na II Copa Brasil Paradesportiva de Natação, que foi disputada na Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef), em São Luís. O atleta da Viva Água faturou seis medalhas na competição, com destaque para o bicampeonato nas provas dos 50m e 100m borboleta, além de conquistar três pratas e um bronze.

Os pódios na II Copa Brasil Paradesportiva de Natação reforçaram o ótimo ano de Davi Hermes, que também se saiu bem no revezamento e nos 50m nado livre do VII Troféu Ivan Pereira, que ocorreu em junho e foi válido como 2ª etapa do Circuito Master de Natação 2025. Com esse desempenho, Davi ajudou a Viva Água a faturar o título por equipes do evento estadual.

Em abril, Davi Hermes fez história no Campeonato Brasileiro de Natação CBDI 2025, promovido pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Mostrando todo o seu talento e personalidade, o nadador maranhense faturou o hexacampeonato na prova dos 50m borboleta da competição nacional e atingiu a marca de 300 medalhas em sua vitoriosa carreira.

No começo da temporada de 2025, Davi Hermes também faturou cinco medalhas no Torneio Início da FMDA e no Troféu Aníbal Dias, válido como 1ª etapa do Circuito Maranhense Master de Natação, e venceu as provas dos 50m nado livre e 100m borboleta do Troféu Beto Silva, organizado pela Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Canoas (RS), 21/06/2024 - A professora Suelem Furlanetto dentro de sala de aula na Escola Municipal Rio Grande do Sul, após enchente que atingiu toda a escola. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Os candidatos que necessitam de atendimento especializado no dia de aplicação da Prova Nacional Docente (PND) 2025 devem fazer a solicitação no momento da inscrição, até sexta-feira (25).

O pedido deve ser feito exclusivamente no Sistema PND, disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Apelidada de CNU dos Professores, a PND pretende incentivar a realização de concursos públicos e aumentar o número de docentes qualificados nas redes públicas de ensino.

Atendimento especializado

Conforme o edital da PND 2025, ao solicitar o atendimento especializado, o participante deve informar as condições que motivam o pedido, entre elas ser pessoa com deficiência física, auditiva, intelectual e visual, ter dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista (TEA), diabetes e ser gestante, lactante ou idoso.

Para ter o pedido de atendimento especializado analisado pelo Inep, é necessário enviar a documentação legível que comprove a condição declarada no ato de inscrição.

O laudo apresentado deve conter, obrigatoriamente: nome completo do participante; diagnóstico com a descrição da condição que justifica a solicitação, com código da Classificação Internacional de Doenças (CID-10); assinatura e identificação do profissional responsável, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), no Ministério da Saúde.

Resultado

O resultado da análise do documento comprobatório será divulgado pelo Inep em 1º de agosto e poderá ser consultado pelo Sistema PND.

Em caso de reprovação da primeira documentação anexada, o participante poderá solicitar recurso, no período de 4 a 8 de agosto, e inserir novo documento que comprove a necessidade do atendimento especializado. O resultado final do recurso será conhecido em 13 de agosto.

PND

A Prova Nacional Docente (PND) será aplicada anualmente pelo Inep em todos os estados e no Distrito Federal. A PND tem como base a avaliação teórica do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das Licenciaturas que, em 2025, está agendado para 26 de outubro.

O CNU dos Professores não substitui o processo seletivo das redes públicas de ensino.

Os gestores das redes que aderiram voluntariamente à prova, em junho, poderão usar o resultado dos participantes como etapa única ou complementar em seus concursos públicos ou processos seletivos simplificados de professores, e também aplicar etapas adicionais na seleção, como provas práticas e avaliação de títulos.

A PND é parte do programa Mais Professores para o Brasil, criado em 2024 para fortalecer a formação docente, incentivar o ingresso de professores no ensino público e valorizar os profissionais do magistério.

A iniciativa pretende atender 2,3 milhões de docentes em todo o país.

(Fonte: Agência Brasil)