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Pesquisadora e referência internacional em Empoderamento e Salvaguarda Infantil, Zsuzsanna Rutai.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é a principal legislação brasileira que trata dos direitos da infância. Apesar de ter começado a vigorar há 35 anos, ainda precisa superar obstáculos para ser plenamente integrado à vida das pessoas.

Para a pesquisadora e referência internacional em empoderamento e salvaguarda infantil Zsuzsanna Rutai, o mesmo ocorre com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, o principal tratado multilateral sobre o tema ratificado por 196 países, inclusive o Brasil, e que também vigora desde 1990.

Em visita ao Brasil, a especialista falou com exclusividade à Agência Brasil e destacou um dos principais desafios compartilhados por grande parte dos países signatários da convenção: o acesso de crianças ao direito de participar e manifestar opiniões sobre temas que lhes dizem respeito. 

Esse direito está previsto tanto no ECA quanto no tratado internacional.

“Após tantas décadas de implementação da convenção, esse princípio ainda não está estabelecido em todos os países e, mesmo nos países onde há iniciativas, não está estabelecido em todos os níveis em que deveria estar presente. Desde a família até nas políticas internacionais”, avalia.

Atualmente, a pesquisadora atua na organização social Child Rights Connect, que desempenha a função de articuladora no Comitê dos Direitos da Criança, responsável por monitorar a implementação da Convenção das Nações Unidas nos países partes.

Para Zsuzsanna, uma forma de medir o estabelecimento desse direito infantil é observar os debates acerca da implementação de novas leis que tratam de temas sobre a infância. De acordo com a pesquisadora, são poucos os países que reservam algum tipo de participação social nos debates, e quando essa consulta envolve o direito da criança em opinar sobre o que lhe diz respeito, nem a democracia é capaz de superar esse desafio. 

“Quando crianças se erguem em defesa dos próprios direitos humanos, defendem o direito de outras crianças ou de grupos adultos, não são levadas a sério. A sua posição, o seu direito de estar ali, também é questionada”, reforça.

A pesquisadora, que traz a experiência de ter atuado na Divisão de Direitos da Criança do Conselho da Europa, onde também apoiou as atividades do Comitê de Lanzarote, para a proteção de crianças contra a exploração e o abuso sexual, diz que a ausência dos espaços de participação é apenas uma forma de uma violação, que também se manifesta na repressão. 

“São muitas vezes exemplos sutis, como a aplicação de exames extras às crianças que são defensoras dos direitos humanos e que acabam apresentando um mau desempenho escolar por terem professores que não gostam da postura ativista”, observa.

Transformação

A transformação do ambiente escolar seria a base para a construção de sociedades fundamentadas na valorização do direito da infância, mas é preciso envolver as crianças nesse processo, defende a especialista. 

Para fazer frente a esse desafio, Zsuzsanna trabalha em uma agenda internacional para sensibilizar tomadores de decisões e formar crianças ativistas, a partir da criação de um currículo de formação que vem sendo desenvolvido em parceria com o Instituto Alana, organização social brasileira sem fins lucrativos e referência na defesa dos direitos da infância.

O projeto-piloto chamado Agora e o Futuro será desenvolvido a partir da experiência em quatro países: Brasil, Togo, Moldávia e Tailândia. A ideia é desenvolver um currículo não formal, a partir de encontros com grupos de especialistas e crianças interessadas em atuarem como lideranças.

De acordo com Zsuzsanna, os primeiros encontros estão sendo realizados no Brasil, em São Paulo, e a agenda seguirá para os demais continentes. 

“Será um currículo baseado na educação não formal, portanto, é aprender fazendo. Definitivamente, não será composto por palestras formais, textos longos ou livros que sejam obrigatórios às crianças, mas composto por atividades interativas que as ajudem a conhecer os seus direitos e a defender os seus interesses de uma forma segura e significativa”, explica.

O esperado com a disponibilização desse novo currículo aos países signatários da convenção é que a ferramenta seja capaz de alcançar e transformar as estruturas dos judiciários e os sistemas de proteção, por meio das crianças. 

“É preciso ter gerações bem-educadas, empáticas e realmente confiantes no que fazem, acreditando na democracia, nos direitos humanos, protegendo a terra, respeitando o ambiente. Por isso, se quisermos realmente deixar um legado, temos que erguer as próximas gerações”, afirma.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 02.05.2024 - Os candidatos do Distrito Federal que farão o Concurso Público Nacional Unificado (CNU) estão aproveitando os últimos dias para revisar o conteúdo. Cerca de 160 pessoas acompanharam o último aulão preparatório promovido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

As inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) 2025 terminam neste domingo (20), às 23h59. Neste ano, o certame vai oferecer 3.652 vagas em 32 órgãos públicos federais.

Quem tem interesse em participar da segunda edição do CNU pode se inscrever no site oficial do concurso. As provas objetivas serão aplicadas em outubro pela banca examinadora FGV.

A taxa de inscrição é de R$ 70 e pode ser paga até as 23h59 desta segunda-feira (21) por Pix, cartão PagTesouro ou presencialmente nas casas lotéricas, agências bancárias ou Correios.

O candidato só terá a inscrição validada se fizer o pagamento da taxa dentro do prazo previsto. A falta do pagamento acarretará o cancelamento automático da inscrição.

Confira o cronograma oficial do CNU

Inscrições: até 20/7/2025
Pagamento da taxa: até 21/7/2025
Prova objetiva: 5/10/2025
Divulgação da objetiva e convocação para a discursiva: 12/11/2025
Envio de títulos: 13 a 19/11/2025
Prova discursiva (para aprovados na prova objetiva): 7/12/2025
Verificação de cotas afirmativas: 30/11 a 8/12/2025
Resultado final previsto: 30/1/2026.

(Fonte: Agência Brasil

Médicos chegam ao local de prova para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020, em Brasília.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou a prorrogação do período de inscrições para o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). O novo prazo termina em 30 de julho. A nova data também vale para as solicitações de atendimento especializado e de tratamento por nome social.

As inscrições para a primeira edição da prova devem ser feitas exclusivamente pelo Sistema Enamed.

O exame será aplicado no dia 19 de outubro e vai considerar conteúdos, habilidades e competências das áreas de clínica médica; cirurgia; ginecologia e obstetrícia; pediatria; medicina da família e comunidade; saúde coletiva e, de maneira interdisciplinar, da área de saúde mental.

De acordo com Ministério da Educação (MEC), a avaliação será baseada em critérios definidos para o Enade, observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), os normativos e as legislações de regulamentação do exercício profissional vigentes e pertinentes à área médica. Serão 100 questões objetivas, de múltipla escolha, com quantidade idêntica para cada uma das áreas da medicina abordadas.

Também devem compor o exame um questionário para o estudante concluinte do curso de medicina inscrito no Enade e um questionário contextual para os demais participantes, ambos de preenchimento obrigatório, além de um questionário de percepção de prova.

Cronograma

Inscrição: 7 a 30 de julho

Atendimento especializado

Solicitação: 7 a 30 de julho

Recurso: 11 a 15 de agosto

Resultado do recurso: 20 de agosto

Primeira edição

Iniciado em 2025, o Enamed é obrigatório para quem estiver habilitado e inscrito no Enade pelo coordenador do curso como concluinte de graduação em medicina. Podem participar ainda, de forma voluntária, demais interessados em utilizar os resultados nos processos seletivos das especialidades médicas de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare).

Os objetivos do Enamed, segundo o MEC, incluem: verificar se os concluintes dos cursos de medicina adquiriram as competências e habilidades exigidas pelas DCNs; e fornecer insumos para o aprimoramento das graduações em medicina, contribuindo para a qualidade da educação médica no Brasil.

O exame também tem como meta unificar a avaliação do Enade e a prova teórica do Enare, otimizando o acesso à residência; e garantir que futuros médicos estejam preparados para atuar de maneira qualificada no Sistema Único de Saúde (SUS).

(Fonte: Agência Brasil)

A bola vai rolar para a terceira edição do projeto "Mais Futebol, Mais Inclusão", que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e tem o objetivo de incentivar a prática esportiva na Grande Ilha de São Luís. A competição de futebol 7 foi lançada oficialmente na noite da última quarta-feira (16), em solenidade realizada na Arena Olynto, em São Luís, e que contou com a presença de representantes das 16 escolinhas participantes do torneio.

Na abertura da terceira edição do "Mais Futebol, Mais Inclusão", ocorreu o congresso técnico para definição dos confrontos das categorias Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16. Todas as equipes foram beneficiadas com 22 conjuntos de uniformes e 20 coletes antes da disputa do torneio, que será realizado neste sábado (19) e domingo (20), na Arena Olynto.

Reforçando o seu caráter formador, o "Mais Futebol, Mais Inclusão" terá a participação de mais de 250 jovens atletas em sua terceira edição. Assim como nas temporadas anteriores, o evento terá quatro torneios nas categorias Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16, que serão realizados em formato mata-mata, com semifinais, decisão de terceiro lugar e final, totalizando quatro partidas em cada categoria e 16 em toda a competição.

De acordo com a organização do "Mais Futebol, Mais Inclusão", a competição terá início na tarde deste sábado (19), às 15h, com as disputas das categorias Sub-10 e Sub-12. Já no domingo (20), também a partir das 15h, ocorrem os confrontos dos torneios Sub-14 e Sub-16. Os jogos serão realizados nos campos 1 e 2 da Arena Olynto.

"A expectativa é muito grande para a realização de mais uma edição do ‘Mais Futebol, Mais Inclusão’. É um projeto já consolidado no cenário do futebol 7 maranhense, com o seu caráter formador, valorizando o trabalho das escolinhas locais e mostrando a importância do esporte na vida das crianças. Mais uma vez, fica o nosso agradecimento ao governo do Estado e à Potiguar por todo o suporte na realização desse evento", destaca Waldemir Rosa, diretor-técnico do "Mais Futebol, Mais Inclusão". 

Premiação

No término de cada minicampeonato do "Mais Futebol, Mais Inclusão", ocorrerá a solenidade de premiação com entrega de troféu e medalhas para o campeão, além da entrega de medalhas de participação para as equipes que ficarem em segundo, terceiro e quarto lugares.

Os torneios também terão como premiação bolas de futebol, obedecendo a uma proporção de acordo com a posição do time: o campeão recebe 20 bolas, o segundo colocado fica com 15 bolas, o terceiro colocado ganha 10 bolas e a equipe que ficar na quarta posição leva cinco bolas.

Todos os detalhes do "Mais Futebol, Mais Inclusão" estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento no Instagram (@maisfutebolmaisinclusao).

Tabela de Jogos

Sábado (19/7) / Arena Olynto

Campo 1

15h - Alemanha X Jeito Moleque (Sub-12)

15h40 - Grêmio Ribamarense X Seve (Sub-10)

16h20 - Final (Sub-12)

17h - Final (Sub-10)

Campo 2

15h - Aurora X Atalanta (Sub-12)

15h40 - RAF 07 X Geração Alpha (Sub-10)

16h20 - Disputa 3º/4º (Sub-12)

17h - Disputa 3º/4º (Sub-10)

Domingo (20/7) / Arena Olynto

Campo 1

15h - IJC X São Paulo (Sub-16)

15h40 - Revelação X Ego Fut (Sub-14)

16h20 - Final (Sub-16)

17h - Final (Sub-14)

Campo 2

15h - Canarinho X 21 FC (Sub-16)

15h40 - Craques da Veneza X Paredão (Sub-14)

16h20 - Disputa 3º/4º (Sub-16)

17h - Disputa 3º/4º (Sub-14)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

São Paulo (SP), 10/11/2024 - Estudantes  no segundo dia de provas do ENEM na UNIP Vergueiro em São Paulo. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Terminam, nesta sexta-feira (18), as inscrições para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) voltado a vagas no segundo semestre deste ano. Os interessados deverão se inscrever exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior até as 23h59, no horário de Brasília. As inscrições são gratuitas.

Confira todos os prazos no edital do Fies

Desde 2001, o programa federal financia a graduação em instituições de educação superior privadas com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Neste ano, o MEC oferece 112.168 vagas para o Fies, sendo 67.301 no primeiro semestre e 44.867 na segunda metade do ano.

Os candidatos a obter o financiamento estudantil devem atender aos seguintes requisitos:

  • ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010;
  • ter conquistado média aritmética, nas cinco provas do exame, igual ou superior a 450 pontos;
  • não ter zerado a prova de redação;
  • não ter participado no referido exame como treineiro;
  • ter renda bruta familiar mensal por pessoa de até três salários mínimos (R$ 4.554, em 2025).

Fies Social

O edital do processo seletivo reserva 50% das vagas para o Fies Social, lançado em 2024 pelo MEC. Para concorrer, os candidatos devem ter inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal e renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ─ R$ 759.

A nova modalidade permite financiamento de até 100% dos encargos educacionais cobrados pela instituição de ensino superior, além de reservar cotas para pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.

Classificação

A classificação no processo seletivo do Fies será feita de acordo com as notas obtidas pelos candidatos no Enem, por tipo de vaga, grupo de preferência e modalidade de concorrência. Terão prioridade os candidatos que não concluíram o ensino superior e/ou não foram beneficiados pelo financiamento estudantil.

É vedada a concessão de novo financiamento do Fies a candidatos que não tenham quitado o financiamento anterior pelo Fies ou pelo Programa de Crédito Educacional ou que se encontrem em período de utilização do financiamento.

Calendário

O Fies tem chamada única e lista de espera. O resultado com os nomes dos pré-selecionados na chamada única será divulgado no dia 29 de julho. Os estudantes, então, deverão acessar o Fies Seleção para comprovar as informações e complementar sua inscrição do dia 30 de julho a 1º de agosto.

Os estudantes que não forem pré-selecionados estarão automaticamente na lista de espera para preenchimento das vagas não ocupadas, observada a ordem de classificação. A pré-seleção da lista de espera ocorrerá de 5 de agosto a 19 de setembro.

“Todos os inscritos e aqueles que venham a ser pré-selecionados devem ficar atentos aos prazos e aos procedimentos estabelecidos no edital para não perderem as oportunidades de ocupar as vagas ofertadas nesta edição do Fies”, alerta o MEC.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Alto Paraíso de Goiás (GO) - Cachoeira conhecida como Cariocas, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Há 25 anos, uma lei marcou o fim de décadas de incertezas e debates sobre o modelo ideal para criar e gerir espaços capazes de proteger a diversidade biológica e sociocultural do país. A data foi um marco para que o Brasil pudesse se manter como o país mais completo em genes, espécies e ecossistemas do mundo, considerando que o ser humano também é parte dessa natureza.

A Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei nº 9.985/2000, conhecida como Lei do SNUC) foi sancionada em 18 de junho de 2000, sem se limitar à escolha de um lado conservacionista ou outro desenvolvimentista. O texto estabeleceu 12 categorias de áreas protegidas que atendem a toda a diversidade do território brasileiro.

São cinco tipos de unidades de conservação (UCs) para proteção integral: estação ecológica, reserva biológica, parque nacional, monumento natural e refúgio da vida silvestre. Há ainda sete para uso sustentável: área de proteção ambiental (APA), área de relevante interesse ecológico (Arie), floresta nacional (Flona), reserva extrativista (Resex), reserva de fauna, reserva de desenvolvimento sustentável (RDS) e reserva particular do patrimônio natural (RPPN).

Bragança (PA), 13/06/2025 – Manguezal da Vila dos Pescadores de Ajuruteua, na área da Reserva Extrativista Marinha de Caeté-Taperaçu. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Juntas, essas áreas cobrem atualmente mais de 260 milhões de hectares do território brasileiro, representando 18,6% do continente e 26,3% da porção marinha do país. “São desde áreas que podem ser restritas para uso científico, como as reservas biológicas, até os parques de uso turístico ou reservas extrativistas para pequena agricultura ou pecuária, por exemplo. Mas o mais importante de tudo é o banco genético que elas contêm”, ressalta a engenheira agrônoma Maria Tereza Pádua, presidente de honra da Funatura – instituição que desenvolveu o texto do projeto de lei apresentado ao Congresso Nacional, em 1992.

Antes mesmo do início da elaboração da proposta, ainda no final da década de 1980, a ambientalista já trabalhava arduamente nos projetos de criação de unidades de conservação, em uma época em que ainda eram raras as iniciativas de proteção de locais com vegetação nativa abundante.

“Quando eu comecei a trabalhar, ou pensar em conservação da natureza, o Brasil tinha quatro ou cinco unidades de conservação federais. E hoje tem todo um sistema nacional, com vários locais de refúgios da vida silvestre, mas também muitas áreas que estão sendo bem utilizadas, bem manejadas”, lembra Maria Tereza.

Ao todo, foram quatro anos de elaboração do projeto de lei e mais oito de tramitação no Congresso Nacional, para que, duas décadas e meia depois, o país pudesse sair de 207 unidades de conservação para as atuais 3.185.

Os locais foram criados pela união, estados e municípios, muitas vezes sobrepostos e geridos de forma integrada e participativa. Há ainda iniciativas privadas, onde pessoas decidem conservar os recursos existentes em suas propriedades e criam reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs). “São unidades, em geral, menores do que as unidades públicas, mas que têm um grande valor de conservação e que complementam o sistema de forma muito interessante, porque elas protegem nichos bastante frágeis da natureza”, destaca o diretor de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Pedro Menezes.

Guapimirim (RJ), 30/03/2023 - Uma Guarça-moura(Ardea cocoi) pousa perto de manguezal na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, Guapimirim, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasill

Conectividade

De acordo com o gestor do governo federal, o SNUC possui uma arquitetura bastante completa, o que permitiu todo esse avanço, mas é necessário ir além. “O que nos falta hoje, e nós estamos trabalhando para ter, é um instrumento mais forte de conectividade, para que essas unidades não se transformem em ilhas, com consequente enfraquecimento genético”, diz.

Pedro Menezes explica que a conectividade permite um fluxo genético entre as populações, gerando uma base genética mais forte e resistente a doenças, portanto resiliente e com menor risco de mortalidade. “Para isso, a gente está com essa política pública Rede Nacional de Trilhas e Conectividade – que ganhou todos os prêmios possíveis nos últimos anos – com o objetivo de conectar as unidades de conservação por meio de corredores florestais, que também servem como infraestrutura de recreação para a população, colocando aí, no Brasil, as pegadas amarelas e pretas [para sinalização] por todo o país”, detalha.

Desafios

Outra iniciativa para viabilizar a conexão dessas áreas protegidas é o lançamento de chamadas públicas para suporte técnico, jurídico e institucional aos estados e municípios, na criação e ampliação das unidades de conservação. A ideia é viabilizar estudos socioambientais e fundiários, além de apoiar as etapas seguintes de planejamento, realização de consultas públicas e formalização jurídica e administrativa das novas áreas protegidas.

“O Brasil tem um compromisso assumido perante a convenção da diversidade biológica de proteger 30% do seu território. Nós ainda não atingimos essa meta”, complementa o diretor.

Para o ambientalista Virgílio Viana, superintendente-geral da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), a atuação de governos subnacionais, além de fortalecer o SNUC, também corrige possíveis limitações na lei. “No Amazonas, o Seuc, que é o Sistema Estadual de Unidades de Conservação, corrigiu questões que o sistema nacional ficou deficiente”, aponta.

Um exemplo foi a reclassificação da RPPN para proteção integral na lei estadual, como já ocorre na prática, embora não esteja descrito no SNUC, segundo Virgílio Viana. “Na lei federal, a RPPN está dentro da categoria de uso sustentável, só que os vetos presidenciais que foram feitos deixaram ela como proteção integral”, detalha.

Parque Nacional da Serra da Capivara

O ambientalista considera também necessárias políticas complementares que viabilizem uma sustentabilidade financeira para unidades de conservação que não são vocacionadas às atividades que geram recursos, como o turismo, além do fortalecimento da governança, por meio de uma melhor estruturação.

“Eu acho que a destinação de áreas públicas é uma coisa superimportante, porque a gente tem ainda um volume enorme de áreas públicas não destinadas. Outra questão é a gestão dessas áreas já destinadas. Eu diria que a primeira é a mais importante no contexto de urgência. Nós precisamos, com a maior urgência possível, destinar essas áreas de uma maneira a retirá-las do mercado de grilagem de terras no Brasil”, defende.

Na avaliação de Maria Tereza Pádua, apesar dos desafios, há mais o que celebrar do que lamentar em relação à implementação da lei.

“Nós saímos de quase nada de proteção na década de 40 para o que temos hoje, o que é realmente impressionante. Um sistema de unidade de conservação para qualquer país representa um banco genético à disposição da ciência, do homem, do desenvolvimento. Isso é que é importante a gente fazer sentir. Não é possível desenvolver um país ou uma região se você não tiver nada de banco genético”, avalia a engenheira agrônoma.

Um Dia no Parque

Em comemoração aos 25 anos do SNUC e para aproximar ainda mais as pessoas desses espaços protegidos, a Rede Pró-UC promoverá no próximo domingo (20) a programação Um Dia no Parque, com a participação de mais de 450 unidades de conservação que estarão de portas abertas com diversas atividades de conexão com a natureza.

“A gente só ama, só defende aquilo que a gente conhece. Então, como é que as pessoas vão ajudar a defender esse patrimônio, que é delas e é tão importante, tão fundamental para a nossa vida, para a nossa existência na Terra, se a gente não conhecer?”, destaca Angela Kuczach, diretora executiva da rede que reúne conservacionistas de todo o Brasil.

Parque Nacional de Aparados da Serra

Esta será a oitava edição do encontro que engaja centenas de organizações sociais, instituições públicas e outros parceiros institucionais. “A nossa expectativa é conseguir ultrapassar os 135 mil visitantes e crescer, de fato, a quantidade de pessoas impactadas e de atividades”, reforça a diretora executiva do Instituto Semeia, Renata Mendes.

A diretora aponta que a visitação, além de fortalecer a conservação, gera impacto de desenvolvimento social e econômico. “Atualmente, a gente está em um patamar de 16 milhões de visitas ao ano. Mas a gente sabe, pelos nossos estudos, que podemos chegar a 56 milhões de visitas de forma sustentável. Isso geraria um impacto de R$ 44 bilhões todos os anos na nossa economia”, diz.

Sobre os benefícios sociais, a educação ambiental, o lazer e a prática de esporte são os que mais ganham destaque entre os visitantes, mas Renata Mendes reforça que há muito mais vantagens em tornar frequente essas visitações. “Há vários estudos que apontam o quanto esse contato com a natureza reduz os seus hormônios do estresse, ajuda com a saúde mental e essa sensação de bem-estar, para além do fato de ser uma oportunidade de você se conectar e se sensibilizar sobre a importância daquele espaço para a nossa natureza”.

Serviço:

Um Dia no Parque 2025 – Dia do Amigo e 25 anos do SNUC

Data: 20 de julho

Local: Unidades de conservação em todo o país
Informações: site da Rede Pró-UC e nas redes sociais @umdianoparqueoficial

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo - 17/07/2025  Festival do Vale do Café. Foto: Cristina Indio do Brasil

Municípios do sul do Estado do Rio de Janeiro estarão em festa a partir desta sexta-feira (18), quando começa a 20ª edição do Festival Vale do Café. O evento segue até o dia 27 de julho e, ao longo dos anos, se transformou em uma programação cultural que junta o passado e o presente, valorizando o patrimônio histórico e o desenvolvimento sustentável.

Neste ano, o violonista e compositor maranhense Turíbio Santos será homenageado pelo festival, que terá espetáculos gratuitos de música instrumental, erudita e popular, espalhados por praças, fazendas históricas e igrejas centenárias da região conhecida como o Vale do Café. Estão incluídas as cidades de Pinheiral, Barra do Piraí, Piraí, Rio das Flores, Vassouras, Valença e Engenheiro Paulo de Frontin.

Além do homenageado Turíbio Santos, a programação terá a cantora e instrumentista Nilze Carvalho. Ela será convidada especial de Marcel Powell, violonista de destaque na música brasileira contemporânea.

Entre outros espetáculos, estão previstas também apresentações do pianista Felipe Naim, do saxofonista, compositor e produtor musical Leo Gandelman, da harpista, cantora e compositora Cristina Braga e do violonista e compositor Ulisses Rocha.

Os organizadores do festival destacaram que o evento movimenta a região e, a cada real investido, o retorno é de R$ 5,09 para a economia local. Há reforço também na rede hoteleira, que chega a atingir 100% de ocupação durante o evento, o que permite a geração de mais de 600 empregos em turismo, transporte, segurança e alimentação.

Fazendas históricas

São Paulo - 17/07/2025  Festival do Vale do Café. Foto: Cristina Indio do Brasil

Nas fazendas em estilo colonial que fazem parte da programação do festival, os visitantes terão contato direto com a história da região e do Brasil. Uma delas é a Fazenda Florença, em Conservatória, distrito de Valença, onde será a abertura do festival, às 14h desta sexta-feira, com um concerto de piano de Felipe Naim.

Na sequência o público fará uma visita à sede, que é uma casa histórica de influência neoclássica, com uma guia vestida com figurino da época colonial.

“A fazenda é muito procurada por causa desta parte histórica e arquitetônica. As pessoas que estão vindo nos contratar para fazer esta visita guiada. Se visitarem outras fazendas da região, vão ver que cada uma tem uma arquitetura distinta”, explicou o proprietário da fazenda, Paulo Roberto dos Santos.

Na propriedade, será possível conhecer detalhes dessa arquitetura como, por exemplo, que os casarões têm pé direito alto para que a temperatura em seu interior se mantenha sempre amena.

“A arquitetura das casas, aqui, tem uma característica: no inverno, as temperaturas são excelentes, baixas; amanhece a 7 graus Celsius (ºC); à tarde, sobe um pouco e vai a 20 e poucos graus; e, à noite, começa a esfriar de novo. No verão, de noite, é fresco. Durante o dia é quente, até 31°C. Nada como no Rio de Janeiro, mas é quente também. Essas casas têm o pé direito alto, porque isso mantém a temperatura. O ar quente fica em cima, e o ar frio, embaixo”, informou Paulo Roberto dos Santos.

Outra característica marcante é que as casas tinham também um quarto para abrigar os padres que chegavam para celebrar missas e fazer batizados nas crianças que nasciam no local. O pernoite nas propriedades era necessário diante das grandes distâncias entre as localidades e as dificuldades de deslocamentos.

“Naquela época, a religiosidade era muito grande, e eles vinham para fazer eventos de rezas e de orações. Era muito comum essas festas nas fazendas”, comentou, acrescentando que esses quartos ficavam logo na entrada das casas, sem contato com as partes mais destinadas à família.

Algumas casas do Vale do Café são rústicas, e outras, mais requintadas. Paulo Roberto conta que muitos de seus antigos proprietários tinham casas também no Rio de Janeiro, junto à Corte, e traziam o requinte do entorno da Família Real para as fazendas.

"Outros fazendeiros, mais raiz, construíram casas muito grandes porque tinham muitos filhos ─ dez, 12, 14 ─, mas não tinham esse requinte. Era comum o mobiliário dessas casas vir da Europa, que foi a influência da chegada de D. João VI [Rei de Portugal que se mudou para o Brasil em 1822]”, contou o fazendeiro, que antes de ser proprietário da Fazenda Florença era dentista e professor de Odontologia na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Café especial

Enquanto estiverem nas propriedades, os visitantes poderão ficar bem perto do produto principal da economia da região: o café, que pode ser degustado nas próprias fazendas, depois de passeios pelos cafezais já premiados pela sua alta qualidade. No caso da Fazenda Florença, o café é classificado de especial. Segundo o gerente da fazenda, João Roberto Costa Medeiros, isso se deve, entre outros fatores, à colheita manual, permitindo um controle maior dos melhores grãos.

São Paulo - 17/07/2025  Festival do Vale do Café. Foto: Cristina Indio do Brasil

“Geralmente, é uma produção menor [na classificação especial], em que você faz tudo muito manual, tudo muito artesanal. A colheita que fazemos aqui é diferente do que se fazia no Século 19. Quando tinha um volume maior de café maduro, eles puxavam tudo [os grãos] de uma só vez. O que nós fazemos? Visualizamos e só colhemos os maduros. Cinco pessoas durante dois meses colhendo, porque precisa esperar o tempo de maturação dos grãos, que não é uniforme”, apontou.

O atual cultivo de café na propriedade, que começou em 2017, tem 14 mil pés, com produção anual de 30 sacas, cada uma de 60 quilos em média.

Em 2019, a Fazenda Florença conquistou o primeiro lugar no 3º Concurso de Cafés Especiais do Estado do Rio de Janeiro, promovido pela Associação dos Cafeicultores do Estado do Rio e pelo Sebrae, com apoio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais. O grão vencedor era do tipo arábica.

Embora a história tenha dado à região o nome de Vale do Café, por ter sido o maior polo de produção do grão no mundo em períodos do Século 19, sua produção atual é considerada pequena em relação ao restante do estado e representou apenas 1% da produção fluminense. Dono de uma fazenda que fez parte da história e faz parte do presente dessa cultura, Paulo Roberto relembrou como essa produção foi estabelecida no passado:

“Quando o café sai da Etiópia, os holandeses e os franceses o trouxeram para as guianas francesa e holandesa, pouco depois de 1700. Eles cultivaram o café em estufa e, das guianas, foi trazido para o Brasil, em 1717. Veio para a província do Grão Pará, hoje estado do Pará e para o Maranhão. Chega no Rio de Janeiro em 1764”, contou, acrescentando que onde atualmente é um quartel da Polícia Militar, no centro da cidade, existia um convento no qual os padres cultivaram o café, que depois se espalhou para outras localidades, como o Vale do Paraíba, até chegar no interior do estado na época do Segundo Reinado.

Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio), a retomada da produção do grão no Vale do Café ocorreu há cerca de seis anos, motivada pela ação de produtores e pelo suporte de instituições como a própria empresa e o Sebrae. O foco da iniciativa é a valorização da produção local e a reestruturação da cadeia produtiva de forma qualificada e sustentável.

“Grande parte do café produzido na região é consumida localmente, com valor agregado elevado, em função da importância histórica do Vale do Café e da qualidade em ascensão. A produção é fortemente voltada ao público turístico que visita as fazendas históricas da região”, acrescentou.

Segundo a empresa pública, em 2022, foram produzidas 9,65 toneladas (t), com média de 2,41 t por produtor. Dois anos depois, a produção quase dobrou e alcançou 18,90 toneladas, com média de 2,36 t por produtor.

Cursos de música

Além de assistir às apresentações principais, os visitantes terão oportunidade de acompanhar ensaios na Praça Central de Vassouras, realizados por alunos dos cursos de música oferecidos pelo evento. Com a coordenação do professor Rodrigo Belchior, turmas de todas as idades poderão passar por oficinas de cordas, sopro e metais.

“Por cinco dias, [os alunos] ampliam seu repertório nas aulas de musicalização e passam pela experiência do coral cênico. Se apresentam durante a semana no centro Cultural Cazuza, e o encerramento é marcado por uma apresentação entre alunos e professores, na Igreja Matriz de Vassouras”, indicaram os organizadores.

O Festival Vale do Café é um projeto da Backstage Produções e a 20ª edição tem patrocínio da empresa de logística MRS, Light, Sebrae e da Secretaria de Estado de Turismo e de Cultura do Rio de Janeiro. O Sesc é o parceiro cultural. O Festival conta ainda com apoio institucional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços e parceria de mídia da Onbus Digital e Rádio Vassouras FM; Lei Rouanet, realização Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo - 17/07/2025  Filme: Cazuza, boas novas. Foto: Divulgação

Garra, vontade de viver e maturidade no palco. Esse é o Cazuza que o espectador brasileiro pode ver nas salas de cinema a partir desta quinta-feira (17), no documentário Cazuza, Boas Novas.

O diretor do longa-metragem, Nilo Romero, foi o baixista de Cazuza a partir da turnê de Exagerado. Além disso, gravou o disco Só se for a dois (1987), coproduziu o álbum Ideologia (1988) e seguiu com Cazuza até o fim da turnê.

Confira o trailer do filme Cazuza, Boas Novas

No documentário, os dois últimos anos de Cazuza são revisitados por Romero, com imagens inéditas de arquivo e depoimentos de pessoas próximas, como Roberto Frejat, George Israel, o músico Christiaan Oyens, Gilberto Gil, o fotógrafo Flávio Colker e um dos seus melhores amigos, Ney Matogrosso.

Rio de Janeiro (RJ), 14/07/2025 – O idealizador e diretor do documentário Cazuza: Boas Novas, Nilo Romero, na pré-estreia no cinema Estação Net Rio. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O espectador vai poder conferir no filme vários registros da turnê de Ideologia, que foi dirigida pelo próprio Ney Matogrosso.

‘’Eu consegui muitas imagens inéditas, por conta da minha proximidade com Cazuza e com o George Israel, músico do Kid Abelha, muito meu amigo e também de Cazuza. Israel tinha o hábito de registrar tudo em vídeo’’, relembra Romero.

Momentos de intimidade com amigos também podem ser vistos no documentário, assim como Cazuza sempre bem-humorado e irônico. O filme mostra ainda o quanto a fragilidade física não o impediu de fazer mais de 40 shows naquela que seria sua última turnê.

O documentário emocionou amigos que compareceram a pré-estreia como o cantor Léo Jaime: "A trajetória do Cazuza se mistura com a minha própria trajetória. Ele faz uma falta tremenda. Pensar que já temos 35 anos da morte dele e ainda estamos celebrando sua obra é inacreditável’’.

São Paulo - 17/07/2025  Filme: Cazuza, boas novas. Foto: Divulgação

(Fonte: Agência Brasil)

Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima – COP28. – Meio Ambiente; mudanças climáticas; poluição do ar; fumaça fábricas; chaminés; CO2. Foto: Ralf Vetterle/Pixabay

Estudos científicos voltados ao enfrentamento das mudanças climáticas sobre a economia brasileira poderão concorrer ao Prêmio iCS de Economia & Clima de 2025. As inscrições estão abertas até 8 agosto.

A premiação faz parte das iniciativas do HUB de Economia & Clima, entidade criada para estimular a produção de conhecimento científico e fortalecer a conexão entre ciência, políticas públicas e estratégias de desenvolvimento sustentável.

As ações são apoiadas pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), organização filantrópica que dá suporte a projetos voltados ao enfrentamento da crise climática em todo o território nacional. Atuando como elo entre financiadores nacionais e internacionais e iniciativas locais, o iCS busca ampliar a ambição climática do país, promovendo inovação, investimentos e benefícios sociais e ambientais de longo prazo.

O prêmio será concedido a três publicações já lançadas em periódicos nacionais ou internacionais ou apresentadas em eventos reconhecidos, como os seminários e encontros sobre o tema. Os trabalhos devem ter sido publicados entre julho de 2022 e julho de 2025, por pesquisadores brasileiros com título de doutor e vínculo com instituições de ciência e tecnologia no país.

 Os estudos deverão abordar temas que conectam economia e clima, com foco no contexto brasileiro. Serão aceitos artigos nas seguintes linhas: macroeconomia e clima/meio ambiente; custos econômicos e sociais da inação; e política fiscal e incentivos econômicos relacionados ao clima.

As três publicações mais bem avaliadas receberão prêmios de R$ 20 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, de acordo com a classificação. As propostas serão avaliadas por uma comissão de especialistas com base em critérios como relevância macroeconômica, qualidade metodológica e potencial de impacto sobre políticas públicas.

Mais informações sobre as instruções do prêmio e o formulário de inscrição estão disponíveis nos sites do HUB e do iCS.

(Fonte: Agência Brasil)

A cidade de Bacabal receberá, entre sexta-feira (18) e domingo (20), a 6ª etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis, competição chancelada pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado. Com expectativa de grandes partidas, o Bacabal Open será realizado na Arena Club, valendo pontos para os rankings estadual e nacional da modalidade.

O Bacabal Open contará com disputas nas categorias de gênero e categorias mistas B, C e D, além do torneio Open Masculino e do Open Feminino. A competição também vai distribuir mais de R$ 20 mil em premiações, com os vencedores das categorias de gênero levando raquetes Quicksand 3K e os campeões dos torneios Open faturando R$ 3 mil em premiação.

"O beach tennis do Maranhão se alegra muito com a realização do Bacabal Open, que dá sequência ao Maranhense Oficial e reforça o crescimento da modalidade em todo o Estado. A nossa expectativa é de uma competição de alto nível técnico, assim como foram as etapas anteriores, principalmente por causa da evolução e da dedicação dos nossos atletas, que cresce a cada evento", destaca Menezes Júnior, presidente da FBTM. 

Outras etapas

De acordo com o calendário divulgado pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), além do Bacabal Open, outras cidades (Lago da Pedra e Santo Amaro) também deverão receber etapas do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis até o fim do ano.

Outras informações sobre Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis 2025 estão disponíveis no Instagram oficial da Federação de Beach Tennis do Maranhão (@maranhaobeachtennis).

Programação

Sexta-feira (18/7) / Arena Club

A partir das 18h - Categorias Mistas

Sábado (19/7) / Arena Club

A partir das 8h - Categorias de Gênero

Domingo (207) / Arena Club

9h - Open Masculino e Open Feminino

(Fonte: Assessoria de imprensa)