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Orquestra Sinfônica Brasileira

Começa, neste sábado (5) e segue até 3 de agosto, a 55ª edição do tradicional Festival de Inverno de Campos do Jordão, um dos maiores eventos de música clássica da América Latina. Haverá 75 concertos gratuitos, separados em quatro palcos na própria cidade, mas também outros quatro em São Paulo.

Entre os destaques da programação figuram a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), interpretando a Sinfonia doméstica, de Strauss, no concerto de abertura do festival; a Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo, com participação do violinista Guido Sant’Anna, e o grupo norte-americano Quarteto Ulysses, especializado em música de câmara.

Também estão em destaque na programação as filarmônicas de Goiás e Santa Catarina, bem como as sinfônicas de Campinas, Santos e do Paraná, além do Quinteto Villa-Lobos, Quarteto Zahir, Quarteto Camargo Guarnieri, a Camerata Grecco e o Brazilian Winds Ensemble.

Dança

Uma novidade desta edição do Festival de Inverno é a série de espetáculos da Jornada Paulista de Dança, no palco da Estação Motiva Cultural, ao lado da Sala São Paulo. As atividades de dança e artes do corpo são abertas ao público.

Outra novidade é o Prêmio Anna Laura de Música Antiga (Palma), que reconhece jovens músicos brasileiros dedicados ao repertório de música clássica. Após avaliação de uma comissão julgadora, os três primeiros colocados serão contemplados com valores entre R$ 3 mil e R$ 10 mil.

 “O Festival de Inverno de Campos do Jordão é um símbolo da vitalidade cultural do nosso Estado. Ao reunir grandes artistas, promover novas gerações por meio de bolsas de estudo e formar plateias com acesso gratuito, o evento reafirma nosso compromisso com uma cultura viva, plural e acessível. É uma celebração da excelência artística aliada à política pública que transforma”, afirma Marilia Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

A programação completa pode ser encontrada no site do Festival de Inverno. 

Programa para bolsistas

O festival também conta com um programa que receberá bolsistas para aulas de práticas orquestrais, música de câmara, música antiga e camerata. Ao todo, serão 141 alunos e 82 professores.

No dia 26, sob nome de Orquestra do Festival, os bolsistas vão se apresentar com a performance de o Concerto para piano, de Ravel.

Ao final do evento, haverá a entrega do Prêmio Eleazar de Carvalho, uma tradição do festival. Contemplará o bolsista que tiver o melhor desempenho com uma bolsa de US$ 1.400 mil mensais para estudar em uma instituição estrangeira de sua escolha.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 18/08/2024 - Candidatos chegam para as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU)na UERJ, zona norte da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) pediu, na última quinta-feira (3), à Justiça Federal do Distrito Federal a suspensão imediata da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado. O CNU de 2025 oferece 3.652 vagas distribuídas em nove blocos temáticos, abrangendo 32 órgãos do poder Executivo federal.

O MPF alega que o certame foi lançado, na última segunda-feira (30), pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) “sem a correção das falhas estruturais apontadas em ação civil pública ajuizada há uma semana e sem adoção de medidas capazes de garantir o cumprimento efetivo das cotas raciais no certame”.

O Ministério Público relata que, em 25 de junho, apresentou ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) ação civil pública que aponta problemas estruturais do edital do processo seletivo e solicitou a comprovação da adoção de medidas que corrijam as falhas.

“A suspensão imediata do concurso pode evitar prejuízos à efetividade da política de ações afirmativas e aos candidatos cotistas”, diz a nota do MPF.

Nesta sexta-feira (4), a Advocacia-Geral da União (AGU) disse à Agência Brasil, que “a União não foi intimada de decisão judicial, nem instada a se manifestar nos autos do processo”. Em resposta aos questionamentos da reportagem, o Ministério da Gestão declarou em nota que “ainda não foi notificado pela justiça federal sobre qualquer decisão nesse processo”.

O edital do CNU 2025 foi publicado na segunda-feira, alguns dias depois do MPF ter ajuizado a ação civil pública. Com base no texto do edital, os procuradores entendem que as regras do certame mantém os mesmos problemas já registrados na primeira edição do concurso, em 2024, quando vários candidatos questionaram judicialmente os critérios do certamente para o enquadramento (ou negativa) como cotista. Confira os apontamentos do MPF:

1 - Comissões de heteroidentificação

A Procuradoria da República assinalou que o edital do certame mantém a orientação de que as decisões das comissões de heteroidentificação permanecem definitivas. “Isso contraria os princípios do contraditório, da ampla defesa e da motivação dos atos administrativos”, aponta o MPF.

Em concursos públicos, a comissão de heteroidentificação é responsável por verificar a autodeclaração de candidatos que concorrem a vagas reservadas a pessoas negras (pretos e pardos). Em janeiro deste ano, o MPF chegou a recomendar a suspensão da divulgação dos resultados finais do primeiro concurso unificado de 2024, até que as falhas no cumprimento de regras relativas às cotas raciais fossem sanadas.

Na época, o Ministério Público Federal relatou que recebeu reclamações de candidatos sobre a aplicação dos critérios de avaliação dessas comissões. Os relatos tratam de falhas no processo de heteroidentificação de candidatos cotistas, falta de transparência, dificuldades para apresentação de recursos e violação ao direito ao contraditório, entre outras situações.

Mesmo assim, o cronograma de divulgação dos resultados do CNU 2024 foi mantido.

2 - Sorteio para cotas

O Ministério Público Federal aponta que o sorteio de vagas do CNU 2025 para aplicação proporcional das cotas raciais, nos casos de cargos com número de vagas inferior ao mínimo legal, adotou critérios sem transparência e que carecem de mecanismos de controle externo. De acordo com o MPF, isso compromete a ação afirmativa e a segurança jurídica dos candidatos de cotas étnico-raciais.

O Ministério da Gestão realizou o sorteio em 26 de junho, com transmissão ao vivo pelo canal da pasta no YouTube.

3- Reserva proporcional por cota

Para o Ministério Público Federal, o edital também não cita, de forma expressa, o cadastro de reserva proporcional por modalidade de cota, o que impediria o monitoramento da convocação de candidatos até o fim do prazo de validade do concurso e fragilizaria o cumprimento da reserva legal.

lei federal nº 15.142/2025 – nova legislação que trata das cotas étnico-raciais – e o decreto nº 9.508/2018, que trata de cotas para pessoas com deficiência, estabelecem que a reserva de vagas somente se aplica automaticamente quando o edital oferece:

  • aplicação da reserva legal de 30% para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas.
  • aplicação da reserva legal de 5% para PCDs.

4 - Listas classificatórias

Por fim, o MPF declara falta de clareza sobre a publicidade das listas classificatórias específicas e sobre o ranqueamento contínuo.

(Fonte: Agência Brasil)

Promover maior autonomia na busca por recursos públicos e privados e impactar no fortalecimento da atuação de grupos e agentes culturais. Esses são alguns dos pontos centrais do projeto Ciclo de Formação para Agentes Culturais, que ganhou nova edição em 2025: desta vez, alcançará mais quatro municípios maranhenses, localizados na Baixada Maranhense e no Litoral Ocidental do Maranhão.

Neste ano, o Ciclo ocorrerá em duas etapas, sendo a primeira no mês de julho – entre os dias 7 e 12, nas cidades de Matinha e Viana –, e a seguinte no mês de agosto, nos municípios de Cururupu e Bequimão. O projeto é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), do Governo do Maranhão, com idealização e realização da Afrodite Produções e Orgânik Produções.

Contemplando fazedores de cultura com formações presenciais e gratuitas, a edição 2025 do Ciclo de Formação para Agentes Culturais inicia já no próximo dia 7 de julho (segunda-feira), no município de Matinha, com a Oficina de Leitura e Interpretação de Editais Culturais, das 14h às 18h.

Ao todo, serão três dias de atividades – nos dias 8 e 9 de julho, ocorre a Oficina de Portfólio Cultural, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Todas as ações em Matinha ocorrerão na Sala de Reunião da prefeitura, localizada na Rua Coronel Antônio Augusto, no Centro da cidade. As inscrições já foram iniciadas e podem ser feitas até o dia 4 de julho – os interessados podem se inscrever por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc8l28ZeoIIQo6EvV79gADfZu1NiQEq9aYaB5irjcCB_ovocQ/viewform.

Já a partir do dia 10 de julho, as oficinas serão realizadas na cidade de Viana, no Prime Delux, localizado no Bairro Subestação, no Km 37, da MA-014. Nesse dia, a Oficina de Leitura e Interpretação de Editais Culturais ocorre das 14h às 18h. Nos dias 11 e 12, a Oficina de Portfólio Cultural será das 8h às 12h e das 14h às 18h. Os interessados podem se inscrever até o dia 7 de julho, por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf73KF5ccUy5Nx5onIW6ICPGioS26ERqkrDrL6edmbF6VjDUA/viewform.

“As oficinas são espaços importantes para que o público interessado tanto da Baixada Maranhense quanto do Litoral Ocidental possa fortalecer sua atuação cultural com ferramentas práticas e acesso à informação”, analisa Mariana Cronemberger, idealizadora e uma das instrutoras do projeto.

Além das inscrições on-line – no total, são 25 vagas disponíveis em cada oficina –, o público interessado também pode se inscrever de forma presencial e gratuita nos seguintes endereços: em Matinha, das 8h às 12h, na Secretaria de Juventude, localizada na Av. Major Heráclito Alves da Silva, S/N, Centro); em Viana, também das 8h às 12h, na Cooperativa Folclórica e Cultural de Viana e Municípios Adjacentes (FOLCUT), localizada na Rua 7 de Setembro, nº 337, Centro).

Para Júlia Martins, também idealizadora e instrutora do projeto, a grandeza do Ciclo está no impacto da qualificação ofertada por meio de oficinas práticas voltadas à profissionalização da cultura. “É uma iniciativa que visa ampliar o acesso de agentes culturais aos mecanismos de fomento existentes, para que possamos contribuir, de forma efetiva e direta, no crescimento da cena cultural local”, acrescenta.

A segunda etapa do Ciclo de Formação para Agentes Culturais será realizada no próximo mês de agosto, nos municípios de Cururupu e Bequimão – mais informações sobre a nova fase serão divulgadas em breve, no Instagram do Ciclo de formação para agentes culturais, no perfil @ciclodeformacaocultural e/ou no link: https://www.instagram.com/ciclodeformacaocultural/.

Ciclo de Formação das Agentes Culturais

Idealizado pelas produtoras culturais maranhenses Julia Martins e Mariana Cronemberger, sócias da Afrodite Produções e Orgânik Produções, respectivamente, o projeto nasceu do desejo compartilhado de transformar a realidade da participação de agentes culturais do Estado em processos de captação de recursos e editais.

A partir de suas experiências com gestão cultural e atuação em bancas avaliadoras, as idealizadoras compreenderam a urgência de ampliar o acesso à informação e às ferramentas necessárias para que mais pessoas e coletivos culturais do Maranhão pudessem acessar editais e políticas públicas de fomento.

Desde sua criação, em 2021, a iniciativa já formou mais de 350 agentes culturais em mais de 15 turmas. A primeira edição aconteceu por meio do edital “Ocupa CCVM”, do Centro Cultural Vale Maranhão, com uma oficina de elaboração de portfólios culturais. A partir daí, o projeto seguiu de forma independente, com oficinas realizadas no Centro de São Luís, acessíveis por meio de valor social.

Em 2023, o ciclo foi beneficiado pelo edital de Economia Criativa FAPEMA/Sebrae, levando oficinas a cinco bairros de São Luís. No mesmo ano, a convite do Sesc Maranhão, integrou o projeto Sesc Propulsar, com formações em Alcântara, além de realizar, também em 2023, uma oficina de portfólio cultural em Pindaré-Mirim, em parceria com o Centro Cultural Vale Maranhão.

Já em 2024, o projeto voltou a ser executado em parceria com o Sebrae/MA, realizando um ciclo formativo em cinco polos culturais da capital maranhense – Itaqui-Bacanga, Centro, Coroadinho, Liberdade e Cidade Operária –, promovendo a descentralização das ações e o acesso democrático à formação cultural.

O Ciclo beneficia um conjunto de oficinas que abordam temáticas fundamentais para o desenvolvimento de agentes culturais: leitura e interpretação de editais culturais; elaboração de portfólios artísticos; elaboração de projetos culturais; e gestão cultural (como pensar programações inclusivas, diversas e com olhar contra-colonial).

Com uma metodologia acessível, pensada a partir das realidades dos territórios e dos agentes participantes, o Ciclo de Formação para Agentes Culturais reafirma seu compromisso com a democratização do conhecimento, o fortalecimento da cultura local e o estímulo à autonomia dos fazedores de cultura do Maranhão.

Serviço

O quê: edição 2025 do Ciclo de Formação para Agentes Culturais;

Onde: nos municípios de Matinha, Viana, Cururupu e Bequimão;

Quando: no mês de julho, com a oficina de Leitura e Interpretação de Editais Culturais em Matinha, no dia 7 de julho, e em Viana, no dia 10 - ambas das 14h às 18h; e a Oficina de Portfólio Cultural, das 8h às 12h e das 14h às 18h, nos dias 8 e 9, em Matinha, e nos dias 11 e 12, em Viana;

Endereços: em Matinha, as ações serão na Sala de Reunião da Prefeitura, localizada na Rua Coronel Antônio Augusto, no Centro da cidade; e em Viana, no Prime Delux, no Bairro Subestação, no km 37, da MA-014;

Inscrições em Matinha: pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc8l28ZeoIIQo6EvV79gADfZu1NiQEq9aYaB5irjcCB_ovocQ/viewform ou presencialmente, das 8h às 12h, até o dia 4 de julho, na Secretaria de Juventude, na Av. Major Heráclito Alves da Silva, S/N, Centro);

Inscrições em Viana: pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf73KF5ccUy5Nx5onIW6ICPGioS26ERqkrDrL6edmbF6VjDUA/viewform ou presencialmente, das 8h às 12h, até o dia 7 de julho, na Cooperativa Folclórica e Cultural de Viana e Municípios Adjacentes (FOLCUT), na Rua 7 de Setembro, nº 337, Centro);

Mais informações: no Instagram do Ciclo de formação para agentes culturais, no perfil @ciclodeformacaocultural e/ou no link: https://www.instagram.com/ciclodeformacaocultural/;

Assessoria de Imprensa: (98) 99968-2033 – Gustavo Sampaio.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília (DF), 24/10/2024 - Alunos do colégio Galois em sala de aula na preparação dos últimos dias antes da prova do Enem 2024.  Foto: José Cruz/Agência Brasil

Os representantes dos 384 cursinhos populares gratuitos selecionados pela Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP) devem cadastrar os coordenadores e  professores que receberão as bolsas do programa até esta sexta-feira (4).

O prazo para o cadastramento dos auxílios de permanência para os estudantes termina neste sábado (5).

Para isso, os representantes dos cursinhos devem seguir as orientações recebidas no e-mail cadastrado.  É fundamental que os bolsistas indicados também verifiquem a caixa de spam e realizem o cadastro dentro do período estipulado.

O Ministério da Educação (MEC) avisa, porém, que os cursinhos que perderem o prazo continuam fazendo parte da rede CPOP e poderão receber os recursos em novo calendário a ser definido.

Criada em março deste ano, a rede de apoio a cursinhos populares no Brasil tem o objetivo de garantir o suporte técnico e financeiro para a preparação de estudantes da rede pública socialmente desfavorecidos, especialmente pessoas negras, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência (PCD). 

A preparação dos cursinhos populares e comunitários é geralmente voltada para quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Prioridade

A iniciativa federal prioriza os cursinhos populares sem fins lucrativos que não recebem apoio financeiro direto ou indireto.

De acordo com o edital da primeira chamada pública da CPOP, cada cursinho popular selecionado receberá R$ 163,2 mil por turma aberta.

O valor abrange auxílio de R$ 200 mensais a cada um dos estudantes da unidade que ingressarem nas turmas dos cursos selecionados para a permanência nos estudos, pelo período de seis meses; auxílio financeiro para a contratação de coordenadores e professores, pelo período de sete meses; apoio de R$ 6 mil para atividades técnicas e administrativas; formação de gestores e professores e a disponibilização de materiais pedagógicos gratuitos aos docentes e aos alunos voltados à preparação para o Enem e outros vestibulares.

A bolsa permanência será paga a no máximo 40 alunos por cursinho, por ordem de prioridade determinada ação estabelecida no Decreto nº 12.410/2025.

Também poderão receber o auxílio alunos de baixa renda que tenham renda familiar por pessoa de até um salário mínimo, que equivale hoje a R$ 1.518.

Confira aqui os cursinhos populares selecionados em 2025 para integrar a rede nacional

Cadastro dos bolsistas

Os cursinhos populares e comunitários selecionados devem fazer o cadastro de informações pela Plataforma da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), de acordo com o e-mail recebido no endereço eletrônico cadastrado.

Até esta sexta-feira, devem ser informados os nomes dos coordenadores e do quadro de educadores voluntários do cursinho que receberão o auxílio financeiro do programa.

Confira o passo a passo para cadastro de coordenadores e professores aqui

Os estudantes cadastrados que devem ser indicados até este sábado para receber a bolsa permanência precisarão, posteriormente, enviar para os coordenadores dos cursinhos a documentação que comprove a condição financeira. Para fins de comprovação de baixa renda, serão aceitas inscrições no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico).

Na ausência de inscrição no CadÚnico, o MEC aceitará, excepcionalmente, uma autodeclaração de insuficiência financeira, condicionada a posterior inscrição no CadÚnico.

Saiba mais sobre a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), que apoia cursinhos populares no Brasil.

(Fonte: Agência Brasil)

O Fórum Jaracaty continua sendo um verdadeiro celeiro de novos talentos do esporte do Maranhão. O projeto social, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Equatorial Maranhão por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, é referência esportiva tanto em competições locais quanto nacionais. Prova disso, foram os expressivos resultados obtidos pelos atletas do projeto em importantes eventos estaduais de tênis de mesa e judô realizados no mês de junho. Nas disputas da 1ª etapa do TMB Estadual Maranhão de Tênis de Mesa e do Troféu Emílio Moreira de Judô, o Fórum Jaracaty faturou um total de 23 medalhas. 

Na 1ª etapa do TMB Estadual Maranhão, que foi realizado nos dias 14 e 15 de junho, no CT Independente, o Fórum Jaracaty subiu ao pódio com os seus quatro atletas: Paola Morais, Hian Sá, Eike Silva e Nadson Silva Com um ouro, quatro pratas e três bronzes, a equipe do projeto social conquistou a 3ª posição na classificação geral do evento estadual. 

Já no Troféu Emílio Moreira de Judô, evento promovido pela Federação Maranhense de Judô (FMJ) e disputado no fim de junho, no Ginásio Costa Rodrigues, o Fórum Jaracaty terminou o evento com 15 medalhas, sendo 10 ouros, três pratas e dois bronzes. 

As medalhas obtidas nessas duas competições ressaltam a força do Fórum Jaracaty na formação de novos talentos para o esporte maranhense. No fim de março, sete judocas do projeto social foram convocados para o Time Maranhão e faturaram cinco medalhas no Campeonato Brasileiro Regional I, disputado em Manaus. Já em 2024, a mesatenista Paola Morais foi campeã na categoria Adulto Feminino e terceira colocada na disputa do Sub-19 Feminino do TMB Challenge Plus, um dos eventos mais importantes do tênis de mesa brasileiro. 

“É gratificante ver que todo o nosso esforço tem sido recompensado não apenas com medalhas e excelentes resultados esportivos, mas com o crescimento pessoal de nossas crianças e jovens. O Fórum Jaracaty é um projeto que transforma vidas por meio do esporte e de ações sociais. Para nós, conquistar tantas medalhas vale muito, mas formar cidadãos tem um significado enorme. E se hoje somos referência no cenário esportivo, muito se dá ao incentivo do governo do Estado e da Equatorial Maranhão que acreditam no nosso trabalho”, afirmou a diretora-executiva do projeto, Márcia Assunção. 

Fórum Jaracaty

O Fórum Jaracaty conta com o patrocínio do governo do Estado e da Equatorial Maranhão via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte para desenvolver atividades nas áreas esportiva, de informática e brinquedoteca. O projeto existe há mais de duas décadas no Jaracaty, ajudando crianças e jovens da região e bairros adjacentes a terem um futuro digno por meio do esporte e demais atividades. 

Para a comunidade, o Fórum Jaracaty oferece cursos, palestras e demais atendimentos, com apoio dos patrocinadores e parceiros. Todas as atividades do projeto são gratuitas.

MEDALHISTAS DO FÓRUM JARACATY NA 1ª ETAPA DO TMB ESTADUAL

OURO

Paola Morais (Sub-19)

PRATA

Paola Morais (Sub-21)

Hian Sá (Sub-19)

Hian Sá (Absoluto D Masculino)

Eike Silva (Sub-11)

BRONZE

Paola Morais (Absoluto B Feminino)

Hian Sá (Sub-21)

Nadson Silva (Sub-11)

MEDALHISTAS DO FÓRUM JARACATY NO TROFÉU EMÍLIO MOREIRA DE JUDÔ

OURO

Midrya Rachelly Almeida Lima (Sub-13 Feminino Ligeiro / -31kg)

Renan Correa Sá (Cadete Masculino Meio-Pesado / -90kg)

Marlon Silva Vieira (Júnior Masculino Meio-Leve / -66kg)

Marvin Silva Vieira (Júnior Masculino Leve / -73kg)

Nassary Kelrem da Silva Sousa (Júnior Feminino Leve / -57kg)

Jardiene Correa Sá (Júnior Feminino Meio-Pesado / -78kg)

Mateus Souza Sodré (Sub-21/Sênior - Iniciante Masculino Leve / -73kg)

Marcos Eduardo Barros dos Passos (Sub-21/ Sênior - Iniciante Masculino Meio-Médio / -81kg) 

Rafael Roberto Ribeiro Ferreira (Sub-15 - Iniciante Masculino Meio-Médio / -60kg) 

Laila Sofia Pavão Soledade (Sub-15 - Iniciante Feminino Meio-Pesado / -63kg)  

PRATA

Davi Lucas dos Santos Lima (Sub-13 Masculino Ligeiro / -31kg) 

Jonathan Pereira Costa (Cadete Masculino Meio-Leve / -60kg) 

Hilton Ryan Freire de Azevedo (Sênior Masculino Meio-Leve / -66kg)

BRONZE

Jimyclif Dourado Cantanhede (Sênior Masculino Leve / -73kg)

João Victor Ribeiro Barros (Sub-21/Sênior - Iniciante Masculino Meio-Médio / -81kg) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília (DF), 30/06/2025 -  Usando lençóis como tela, o artista beninense Roméo Mivekannin, recria obras consagradas mundialmente, principalmente das coleções do famoso Museu do Louvre, com um novo olhar e novos personagens
Tela Galeria Superfície/Divulgação

Usando lençóis como tela, o artista beninense Roméo Mivekannin recria obras consagradas mundialmente, principalmente das coleções do famoso Museu do Louvre, em Paris, com um novo olhar e novos personagens. Nas releituras, as pessoas brancas que protagonizam as obras originais perdem espaço para autorretratos de Mivekannin, um homem negro.

A exposição O Avesso do Tempo, que entre dezembro de 2024 e junho de 2025, ocupou o Museu Louvre Lens – unidade localizada em Lens, cidade no norte da França, chega ao Brasil no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador, de agosto a novembro, como parte da Temporada França-Brasil.

Confira os destaques da programação da Temporada da França no Brasil

Nas obras do artista, as substituições evidenciam questões como: Quem está pintando? Quem está sendo pintado? Quem está presente nas obras e quem está ausente nelas? Na releitura da Balsa da Medusa, de Théodore Géricault, de 1819, por exemplo, é ele que aparece ocupando alguns dos rostos daqueles que sobreviveram ao naufrágio Fragata de Medusa, no qual o quadro foi inspirado.

“Ele se insere para reescrever a história, para propor a sua narrativa. Ele também nos interpela para nos fazer entrar nessa história para, quem sabe, reescrever as nossas narrativas e questionar os sistemas de dominação atuais”, explica a gerente de atividades educacionais do museu, Evelyne Reboul, que acompanhou a Agência Brasil em visita guiada pela exposição no Louvre Lens.

Brasília (DF), 30/06/2025 -  Usando lençóis como tela, o artista beninense Roméo Mivekannin, recria obras consagradas mundialmente, principalmente das coleções do famoso Museu do Louvre, com um novo olhar e novos personagens
Foto: FREDERIC IOVINO/Divulgação

Roméo Mivekannin nasceu em 1986, em Bouaké, na Costa do Marfim, mas vive e trabalha entre a França e o Benin. É formado em arquitetura e começou a pintar em 2019, influenciado pela exposição O corpo negro, de Géricault a Matisse, no Museu D’Orsay, em Paris. A exposição discutia a presença negra nas obras de arte.

Mivekannin é também descendente da realeza de Benin. O último rei independente de Daomé – que, quando colonizado pela França, passa a se chamar Benin – foi Behanzin, tataravô dele.   

O material escolhido para as obras também é simbólico, de acordo com Reboul. Pela cultura à qual pertence, lençóis não devem ser reutilizados. Ele usa justamente lençóis de brechós europeus, que passam por uma lavagem de ervas para purificação. É sobre eles que o artista redesenha a história. 

“Em certas obras, ele nos mostrou que costurou, dentro dos lençóis, cartas que ele escreveu para pedir às personagens autorização para ocupar os seus lugares”, conta. O pedido, segundo Reboul, faz parte de prática religiosa do vudu, religião que nasce no Benin. Além de praticá-la, Mivekannin a retrata em suas próprias obras.

Outra obra da exposição traz uma releitura do quadro Retrato de Madeleine, de Marie-Guillemine Benoist, de 1800. Ao invés de Madeleine, é ele quem aparece com um turbante na cabeça, olhando diretamente para quem observa a obra.

“Esse quadro se chamava Retrato de uma Mulher Negra. Durante muito tempo, foi uma obra sem identidade”, diz Reboul. O quadro original foi renomeado em 2019, quando a mulher foi reconhecida como Madeleine, que foi de Guadalupe para a França após a abolição da escravidão nos territórios franceses, em 1794. Ela trabalhou para a família de Bernoist.

O tataravô também é homenageado na exposição. O último rei independente de Daomé aparece com as esposas em uma fotografia. Mivekannin também se insere no retrato. Assim como se insere em outra fotografia, que mostra um grupo de mulheres negras e um homem branco colonizador junto com elas. Uma delas tem um olhar desafiador, mostrando descontentamento com a situação. É essa mulher que Mivekannin imita.

Brasil ilustrado

A exposição Brasil Ilustrado – Um legado pós-colonial de Jean-Baptiste Debret também impõe um desafio: olhar cuidadosamente para as imagens produzidas pelo pintor francês sobre o Brasil, entre 1816 e 1839, evidenciando as violências ali presentes e propondo ressignificações. A exposição, apresentada em Paris, na Casa da América Latina, chegará ao Museu do Ipiranga, em São Paulo, acompanhada de colóquio e publicação sobre a obra de Debret, também como parte da programação da Temporada França-Brasil.

Debret foi um pintor, desenhista e professor francês que integrou a Missão Artística Francesa (1817). O grupo fundou, no Rio de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde lecionou. Quando voltou à França, publicou Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839), com gravuras que havia mantido em segredo, não enviando ao país de origem. As imagens mostram o cotidiano do Rio de Janeiro, em uma sociedade escravocrata repleta de violências contra pessoas negras.

O livro chegou a ser censurado pela biblioteca imperial na França e foi esquecido, até ser publicado no Brasil em 1940. O problema, de acordo com o pesquisador especialista na obra de Jean-Baptiste Debret, Jacques Leenhardt, curador da exposição, é que o que era violência e chocou a sociedade francesa não teve o mesmo impacto no Brasil, que viu as cenas como corriqueiras. As gravuras foram amplamente divulgadas em livros didáticos e até mesmo em souvenires, em panos de prato e outros objetos.

"Por isso, eu coloquei na exposição uma seleção de imagens ligadas ao trabalho, porque o tempo todo ele está falando que quem trabalha no Brasil é o escravo. O português não trabalha. Aparece comendo doces, etc. Quem trabalha é o negro, é o escravo", diz. 

Quando o livro é rejeitado na França, ele recebe um parecer: "Esta não é a realidade brasileira. Tem um desenho que mostra os negros escravizados que chegam ao Valongo [porto no Rio de Janeiro] muito magros e quase morrendo após a viagem. E o comentário que se faz, que hoje é inacreditável, é de que 'o que Debret faz são esqueletos, ele não sabe desenhar`. Mas a realidade era exatamente aquela", diz Leenhardt. 

Brasília (DF), 30/06/2025 -  Usando lençóis como tela, o artista beninense Roméo Mivekannin, recria obras consagradas mundialmente, principalmente das coleções do famoso Museu do Louvre, com um novo olhar e novos personagens
Galeria Nara Roesler/Divulgação

A exposição reúne obras de 15 artistas brasileiros que dialogam ou mesmo recriam os desenhos de Debret. Uma delas, a obra Retrato da Mãe e transformações (2022), de Eustáquio Neves, utiliza imagens da própria mãe em uma série de negativos fotográficos nos quais vai, aos poucos, inserindo uma máscara de metal que era usada nas pessoas escravizadas, tapando a boca para que elas não pudessem se matar para fugir da situação de escravidão, comendo terra. Ao lado, o desenho de Debret no qual a máscara aparece. 

A obra Trabalho (2017), de Jaime Lauriano, reúne uma série de elementos que reforçam o racismo presente na sociedade, como avisos de "A entrada de serviço é pelos fundos" e uma lista de profissões muitas vezes ocupadas por pessoas negras sem que seja dada a elas alternativas, como empacotador, faxineira, empregada doméstica, garçom, gari, entre outras. Ele reúne também objetos que utilizam e normalizam os desenhos de Debret, como calendários e tapeçarias. 

Em Espera da reza pro bater do tambor (2024), Gê Viana recria a obra de Debret, dando protagonismo às pessoas negras e inserindo elementos atuais como uma aparelhagem de som. 

Temporada França-Brasil

A Temporada 2025 foi acordada em 2023, pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron. O objetivo é fortalecer a relação bilateral entre os dois países, principalmente por meio da cultura. No primeiro semestre deste ano, ocorreu a Temporada Brasil-França, ou seja, a programação brasileira em solo francês. Agora, no segundo semestre, é a vez da Temporada França-Brasil, elaborada pela França.

Os temas prioritários da Temporada são: a diversidade de sociedades e diálogo com África; democracia e Estado de direito; e, clima e transição ecológica. A programação, que ocorre de agosto a dezembro, será distribuída entre 15 cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belém, Salvador, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campinas, São Luís, Teresina, João Pessoa e Macapá.

Entre os dias 17 e 24 de maio, a Agência Brasil esteve em Paris, a convite do Instituto Francês, vinculado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da França, responsável pela programação do segundo semestre, para conhecer um pouco da programação.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 13/02/2025 - Programa Pé de Meia. Professor durante aula para alunos da escola Setor Oeste. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O prazo para os interessados em solicitar isenção da taxa de inscrição para a primeira Prova Nacional Docente (PND) termina às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (4). A taxa é de R$ 85.

Os interessados poderão fazer o pedido de gratuidade online, exclusivamente pelo Sistema PND, coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A prova será realizada pelo Ministério da Educação (MEC) anualmente.

Direito à gratuidade

Têm direito à isenção os candidatos que estejam em uma destas situações:

·  formandos de cursos de licenciatura e estar inscrito no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2025 pela instituição de ensino superior;

·  pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de família de baixa renda inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do                governo federal (CadÚnico), com renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 759, em 2025);

·  doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde, conforme lei federal que trata da isenção de taxas de concursos.

Documentação

Os interessados na gratuidade da CNU dos Professores que se encaixam nos critérios exigidos devem inserir no site do Sistema PND a documentação que comprove a respectiva situação declarada.

De acordo com o edital público, no caso de concluintes de curso de licenciatura, é necessário apresentar declaração emitida pela instituição de ensino superior que comprove a inscrição no Enade 2025, com assinatura e carimbo ou assinatura eletrônica, chave de autenticação ou ainda outro meio que confirme a autenticidade do documento.

Os inscritos no CadÚnico devem informar os dados pessoais iguais aos dados cadastrados na Receita Federal. Não serão aceitos protocolos de inscrição no CadÚnico. O Inep avisa que consultará o órgão gestor do cadastro para confirmar a condição declarada pelo participante.

Se for o caso do doador de medula óssea, o participante deverá inserir no site do Sistema PND o documento que comprove a condição, com nome completo; a descrição do que motivou a solicitação ou o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10).

A documentação precisa ainda, trazer a assinatura e identificação do profissional de saúde com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou no Ministério da Saúde ou em órgão competente.

Inconsistências nas informações fornecidas online ou dados incompletos dos participantes podem resultar na reprovação do pedido de isenção de pagamento da taxa de inscrição para a PND.

Resultado

O candidato deve consultar na segunda-feira (7) o resultado do pedido de isenção de pagamento da taxa de inscrição pelo Sistema PND.

Caso a solicitação seja reprovada pelo Inep, o participante poderá pedir recurso da decisão de 7 a 11 de julho.

O resultado definitivo de quem conseguiu a isenção do pagamento da taxa de inscrição na Prova Nacional Docente será divulgado em 14 de julho.

Os professores que quiserem participar do exame nacional poderão se inscrever no período de 14 a 25 de julho.

arte cnu dos professores

PND

A Prova Nacional Docente não é um concurso público, e a participação no exame não é condição para exercer a profissão de professor no Brasil.

A prova é respondida por concluintes de licenciaturas (cursos que formam professores) em 2025 e pelos já licenciados.

Veja as regras da prova apelidada de CNU dos Professores.

A PND tem o objetivo de apoiar as redes de ensino municipais e estaduais de educação nos processos de seleção e ingresso de professores qualificados para vagas do magistério da educação básica.

O governo federal também pretende padronizar a qualidade do trabalho dos novos docentes em salas de aula de todo o país.

As redes de ensino de estados e municípios que aderiram voluntariamente à prova até junho poderão usar os resultados para a seleção de professores.

A PND pode ser adotada pelos gestores locais como mecanismo único ou complementar para contratar novos docentes.

Saiba mais sobre a prova no site oficial do Inep.

(Fonte: Agência Brasil)

O piloto maranhense Ciro Sobral continua com uma intensa preparação para a segunda etapa da Fórmula 4 Brasil 2025, principal categoria-escola em monopostos do automobilismo nacional. Único representante do Norte/Nordeste na F4 Brasil, o jovem piloto da TMG Racing projeta bons resultados nas três corridas que serão realizadas entre os dias 18 e 20 de julho, no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu, para permanecer entre os líderes da competição e ganhar mais posições na classificação geral.

Em sua segunda temporada consecutiva na Fórmula 4 Brasil, Ciro Sobral teve um desempenho histórico na primeira etapa da categoria-escola em 2025, com três corridas sendo realizadas entre os dias 3 e 4 de maio, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Com muito talento e personalidade, o piloto maranhense se destacou no "templo do automobilismo brasileiro", garantindo a primeira pole position do ano, vencendo a Corrida 1 e iniciando a F4 Brasil 2025 no Top 5 da classificação.

Em meio aos preparativos para a segunda etapa da Fórmula 4 Brasil 2025, Ciro Sobral também contou com uma mudança na classificação e assumiu o quarto lugar da temporada. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do Automobilismo puniu Ethan Nobels em 20 segundos por ter atingido Ciro durante a Corrida 3 da primeira etapa da F4 Brasil em Interlagos, o que fez o piloto maranhense herdar a 8ª colocação da prova, somar mais dois pontos e chegar aos 31 pontos no ano, ficando a 13 do líder Heitor Dall'Agnol e a apenas três do segundo colocado Pietro Mesquita.

"A preparação para a segunda etapa da Fórmula 4 Brasil está sendo muito boa, bate uma ansiedade para voltar logo às corridas, ainda mais depois da performance excelente em Interlagos. Estou bem motivado e confiante para fazer ótimas corridas em Mogi Guaçu, esses pontos serão fundamentais para o meu objetivo na temporada, que é brigar pelo título. Conto com a torcida de todo o Maranhão para continuar fazendo história na F4", afirma Ciro Sobral.

Bons resultados

Em sua segunda temporada consecutiva na TMG Racing, atual campeã por equipes da F4 Brasil, Ciro Sobral se consolidou como uma das revelações da modalidade e chega a esta temporada como um dos postulantes ao título. Em 2024, quando fez a sua temporada de estreia e foi o único piloto do Norte/Nordeste a participar da categoria-escola, Ciro colecionou bons resultados e garantiu o Top 5 do campeonato dos novatos, além de atingir o Top 10 da classificação geral, adquirindo um grande aprendizado para a sequência da carreira no automobilismo. 

No ano passado, Ciro Sobral teve uma temporada de estreia com oito etapas, cada uma com três corridas, e subiu ao pódio três vezes, com destaque para o segundo lugar na abertura da competição, ocorrida no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu. O piloto maranhense também garantiu o terceiro lugar na quarta etapa, que foi disputada em Goiânia, e na quinta etapa, em Buenos Aires, faturando o seu primeiro pódio internacional justamente na estreia da F4 Brasil no exterior. 

Em processo de adaptação à Fórmula 4 Brasil e de evolução a cada corrida, Ciro Sobral encerrou a temporada de 2024 com ótimos resultados. Além de ficar em 4º lugar no campeonato dos novatos, com 260 pontos, Ciro esteve no primeiro pelotão da classificação geral durante toda a F4 Brasil 2024 e concluiu o ano em 9º lugar, somando 109 pontos, sendo peça importante na vitória da TMG Racing no campeonato por equipes. 

Treinos e corridas na Itália

Em meio à temporada 2024 da Fórmula 4 Brasil, Ciro Sobral teve uma experiência internacional de destaque no fim de outubro, participando de treinos e disputando três corridas da sétima e última etapa da Fórmula 4 Italiana no Autódromo de Monza, um dos circuitos mais famosos do automobilismo mundial e conhecido como o "Templo da Velocidade". 

Único piloto do Norte/Nordeste a disputar a F4 Italiana 2024 e representante do Brasil na última etapa da competição, Ciro Sobral correu pela escuderia Jenzer Motorsport e teve um desempenho regular na categoria mais competitiva do mundo para jovens pilotos, com destaque para o Top 20 na primeira corrida em Monza. 

CLASSIFICAÇÃO DA F4 BRASIL 2025 APÓS UMA ETAPA (TOP 10)

1º - Heitor Dall’Agnol, 44 pontos

2º - Pietro Mesquita, 34 pontos

3º - Murilo Rocha, 31 pontos

4º - Ciro Sobral, 31 pontos

5º - Ethan Nobels, 27 pontos

6º - Alceu Feldmann Neto, 26 pontos

7º - Rogério Grotta, 19 pontos

8º - Marcelo Hahn, 15 pontos

9º - Pedro Lins, 14 pontos

10º - Cadi Baptista, 12 pontos

CALENDÁRIO DA F4 BRASIL 2025

1ª etapa: 3 e 4 de maio, Interlagos (SP) – já realizada

2ª etapa: 20 de julho, Velocitta (SP)

3ª etapa: 28 de setembro, Velocitta (SP)

4ª etapa: 5 de outubro, Velocitta (SP)

5ª etapa: 9 de novembro, Interlagos (SP) – Preliminar do GP de São Paulo de Fórmula 1

6ª etapa: 30 de novembro, Brasília (DF) – ou alternativa

7ª etapa: 14 de dezembro, Interlagos (SP) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Rio de Janeiro (RJ), 18/08/2024 - Candidatos chegam para as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU)na UERJ, zona norte da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) contabilizou 100.070 inscritos na segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), cerca 23 horas após o início do período de inscrições, na terça-feira (2). 

O período para se inscrever no exame vai até 23h59 de 20 de julho, horário oficial de Brasília. As inscrições devem ser feita pelo site da Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pela organização do concurso. 

O número final de candidatos do CNU 2025 será conhecido somente após 21 de julho, prazo final para o pagamento da taxa de inscrição de R$ 70. Inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) podem pedir isenção da taxa. 

Realizada em agosto de 2024, a primeira edição do chamado Enem dos Concursos teve 2.114.145 inscritos. Porém, apenas 970.037 compareceram aos dois dias de provas.

Passo a passo da inscrição

Para se inscrever é preciso ter conta ativa no portal Gov.br e número de Cadastro de Pessoa Físico (CPF) válido. 

Os interessados deverão:

  • optar por apenas um dos nove blocos temáticos;
  • dentro do mesmo bloco temático, selecionar por diferentes cargos e especialidades, entre as opções ofertadas;
  • indicar a ordem de preferência de ocupação dos cargos, como foi no CNU 2024; 
  • escolher o local de prova, selecionando a unidade federativa e a cidade de preferência, que não poderá ser alterada posteriormente;
  • assinalar a opção “SIM”, caso deseje tratamento por nome social ou necessite de atendimento especializado para realizar a prova. A solicitação deve ser feita até 20 de julho, com documentação que comprove a necessidade;
  • selecione a opção “SIM”, caso deseje concorrer para as vagas reservadas a pessoas com deficiência (PCDs), pessoas negras, indígenas, quilombolas;
  • informar se deseja solicitar a isenção da taxa de inscrição entre 2 e 8 de julho.

Como parte obrigatória do processo de inscrição, o candidato deverá ainda preencher um questionário socioeconômico. O edital único do CNU 2025 esclarece que as informações não serão usadas como critério de classificação ou eliminação no certame.

Após esta etapa, o participante deve concordar com os termos e condições do concurso para gerar a inscrição.

O sistema da FGV gerará uma Guia de Recolhimento da União (GRU) que deverá ser paga até 21 de julho. 

Clique aqui e confira o guia do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGO) com um passo a passo para inscrição. .

CNU 2025

A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado oferta 3.652 vagas para 32 órgãos, com provas aplicadas em dois dias — a primeira fase, de questões objetivas, em outubro e a segunda, as dissertativas, em dezembro, apenas para os aprovados na etapa anterior.

Os cargos serão agrupados em nove blocos temáticos, com a possibilidade do candidato se inscrever para diferentes cargos dentro do mesmo bloco e definição de sua lista de preferência pelas vagas​.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 30/06/2025 - Discussões sobre IA, crise climática e futuro do mundo fazem parte do ano da França no Brasil
Foto: Arnaud Robin/EPPDCSI/Divulgação

Carro, moto, pessoa, helicóptero, casa. Associar imagens e mapas que aparecem diante da tela do computador a palavras é o trabalho de pessoas, principalmente de países do Sul global, que ficam horas confinados em ambientes de poucos metros quadrados, em troca de baixas remunerações. As identificações servem para treinar inteligências artificiais (IA) de grandes empresas de tecnologia. Os chamados microtrabalhos surgem como alternativa de renda, ao mesmo tempo que colocam trabalhadores em situações extenuantes física e psicologicamente.

A instalação artística de Lauritz Bohne (Alemanha), Lea Scherer (Austria) e Edward Zammit (Malta) denuncia essa precarização, que afeta milhões de pessoas no mundo. Em Meta Office: Atrás das telas da Amazon Mechanical Turks (2021-2025), eles reúnem dados, por cidade, da remuneração média dos microtrabalhos, do tamanho do espaço em que as pessoas realizam essas atividades, entre outros. Além disso, exibem fotografias desses locais de trabalho.

Confira os destaques da programação da Temporada da França no Brasil

A instalação é uma das obras que fazem parte da exposição O mundo segundo a IA, que está em cartaz em Paris até setembro e, em novembro, chega ao Brasil, ao Sesc Campinas, como parte da programação da Temporada França-Brasil. A exposição reúne obras de diversos artistas que questionam os impactos da inteligência artificial, sejam eles sociais, ambientais, cognitivos ou econômicos. A Agência Brasil visitou a exposição na França, a convite do Instituto Francês.

“Muitas vezes, falamos das tecnologias digitais como se fosse uma espécie de desmaterialização. Utilizamos metáforas como a nuvem, armazenamento na nuvem, a nuvem computacional, que, na verdade, não são nuvens, são centros de dados que consomem quantidades enormes de energia. O consumo de energia ligada à IA representa 3% do consumo de energia no mundo e é uma quantidade que vai aumentar de maneira fenomenal nos próximos anos”, diz o curador-chefe da exposição, Antonio Somaini.

Outra obra da exposição discute todo o trabalho necessário para que um simples sistema de IA, como a Alexa, da Amazon, chegue na casa das pessoas. O trabalho é de Kate Crawford (Austrália) e Vladan Joler (Sérvia) e se chama Anatomia de um sistema de IA: Um caso de estudo anatômico do Amazon Echo como um sistema de inteligência artificial feito de trabalho (2018).

Em um pedestal, está um aparelho Amazon Echo, em que os usuários interagem com a inteligência artificial Alexa. Atrás, um grande cartaz mostra do que é feito aparelho, desde as rochas e metais que precisaram ser extraídos da terra para que ele fosse construído até os trabalhadores necessárias para que isso fosse possível. A cartografia mostra ainda o que acontece após o uso, quando descartado, o que é feito com esse equipamento até que seja desintegrado completamente. Enquanto o aparelho ocupa apenas alguns centímetros quadrados, a cartografia se estende por toda uma parede de metros de altura e largura.

Vieses preconceituosos

Já Faces do ImageNet (2021), de Trevor Paglen (Estados Unidos), convida os visitantes a se posicionarem diante de uma tela. Rapidamente, adjetivos e características, como esquisito, fumante, professor, começam a ser associados, apenas baseados na imagem captada. O telão usa os dados do ImageNet, criado em 2009 para treinar os sistemas de reconhecimento facial e de objetos. Esse sistema, por sua vez, é treinado por trabalhadores que tinham que associar palavras aleatórias a rostos de pessoas.

“Esses trabalhadores recebiam 50 imagens por minuto, recebiam uma lista de palavras e deviam rapidamente associar uma palavra e uma imagem. E, como utilizaram todos os substantivos da língua inglesa, também havia palavras que eram insultos”, explica Somaini. “Trevor Paglen, o artista autor da tela com Kate Crawford, analisou a composição do banco de dados e evidenciou todos os vieses sexistas, raciais e de gênero presentes ali”.

Essas características que podem parecer inocentes ou até mesmo engraçadas para quem visita a exposição podem servir para discriminar pessoas no mundo real e até mesmo para colocá-las em risco caso a tecnologia seja usada em uma guerra, por exemplo. 

A exposição propõe também uma reflexão sobre o futuro, que, para o artista Grégory Chatonsky (França), não é animador. Sua obra A quarta memória (2025) é uma instalação que simula um cenário distópico no qual a humanidade não mais existe e restam apenas as máquinas. Na parede, uma projeção que mostra, ao mesmo tempo, fotos e vídeos do próprio artista e imagens geradas por IA das vidas que poderiam ter sido vividas por ele, com base em um banco de imagens dos séculos 19 e 20.

“Ele fala que é uma obra póstuma. Depois que ele morrer, depois do final da humanidade, o que vai restar são essas imagens que vão reexplorar o nosso passado até o final da energia”, diz Somaini, que complementa: “Mas quem sabe se até lá terão inventado um sistema capaz de alimentar a energia e as máquinas não vão ter mais o problema do aquecimento?”.

As máquinas, então, se salvam e os seres humanos sobrevivem apenas nos bancos de dados. 

Urgência Climática

Ao contrário de Chatonsky, há quem acredite que ainda é possível tomar medidas para que a Terra não se torne um planeta impossível de ser habitado humanos. A exposição O Novo Anormal, que chega ao Brasil também como parte da Temporada França-Brasil, busca refletir sobre futuros possíveis e também mostrar que as mudanças devem ser feitas coletivamente para que tenham impacto. A exposição ocorrerá no Rio de Janeiro, Brasília e Belém, como uma adaptação da exposição Urgência Climática, em cartaz em Paris.

"Não estamos sujeitos ao futuro, nós o construímos", defende o gerente de projetos de museu da Cidade da Ciência e da Indústria, onde a exposição está em cartaz em Paris, Adrien Stalter. 

O início da exposição é um aviso: “As atividades humanas geram CO2 (dióxido de carbono), e uma concentração importante de CO2 provoca um desajuste climático em escala planetária. Não se trata de uma opinião, há um consenso científico sobre o tema”, diz o texto introdutório da mostra, que segue com um convite para “elaborar um pensamento crítico, que nos tire do nosso estado de estupefação e nos impulsione a passar para a ação de forma coletiva, para poder seguir habitando a Terra”.

Brasília (DF), 30/06/2025 - Discussões sobre IA, crise climática e futuro do mundo fazem parte do ano da França no Brasil
Foto: Arnaud Robin/EPPDCSI/Divulgação

Uma das obras interativas convida os visitantes para uma refeição. Em uma tela, é possível escolher entrada, prato principal, sobremesa e até um cafezinho. No final, é gerada uma conta em pegadas de carbono, ou seja, o quanto do gás poluente apenas aquela refeição emitiu para atmosfera. Para cada alimento escolhido, há uma explicação de todas as etapas de produção, transporte e preparo até ele chegar ao prato.

Outra obra mostra em um globo suspenso o que significa o aumento de temperatura, que não ocorre de forma uniforme em todas as partes do planeta, e as consequências para as populações mais afetadas, como o calor extremo, o avanço no nível das águas do mar e o alagamento de cidades e comunidades litorâneas.

“A nossa missão não é dizer ao público você deve fazer isso, ou fazer aquilo. Nós mostramos a realidade dos números para que ele depois adapte seus hábitos de vida e de consumo. Não estamos aqui para impor aos visitantes outros comportamentos, mas mostramos que outros comportamentos são possíveis e talvez sejam melhores para o planeta”, diz Stalter.

Discutindo o futuro

Além das trocas culturais, a Temporada França-Brasil terá espaços de discussão. Um deles será o Fórum Nosso Futuro – França-Brasil, Diálogos com a África, que será aberto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo francês Emmanuel Macron. O fórum será em novembro, em Salvador. 

No Fórum, jovens e figuras importantes da África, Europa e Brasil se encontrarão para discutir a cidade inclusiva e sustentável do futuro: justiça territorial, inclusão social, igualdade de gênero, culturas afrodescendentes, entre outros.

Já o Fórum Juventude e Democracia reunirá 80 jovens franceses e brasileiros em workshops e palestras no SesiLab, em agosto, em Brasília, para debater questões globais como a luta contra a desinformação, a economia solidária e sustentável, a democracia cultural e a igualdade de gênero.

Temporada França-Brasil

A Temporada 2025 foi acordada em 2023, pelos presidentes Lula e Macron. O objetivo é fortalecer a relação bilateral entre os dois países, principalmente por meio da cultura. No primeiro semestre deste ano, ocorreu a Temporada Brasil-França, ou seja, a programação brasileira em solo francês. Agora, no segundo semestre, é a vez da Temporada França-Brasil, elaborada pela França.

Os temas prioritários da Temporada são: a diversidade de sociedades e diálogo com África; democracia e Estado de direito; e clima e transição ecológica. A programação, que ocorre de agosto a dezembro, será distribuída entre 15 cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belém, Salvador, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campinas, São Luís, Teresina, João Pessoa e Macapá.

Entre os dias 17 e 24 de maio, a Agência Brasil esteve em Paris, a convite do Instituto Francês, vinculado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da França, responsável pela programação do segundo semestre, para conhecer um pouco da programação.

(Fonte: Agência Brasil)