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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, lançou nessa sexta-feira (28), na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, edital para seleção de dez propostas de longas-metragens dirigidos por mulheres estreantes no audiovisual. Chamado de Ruth de Souza, o edital terá R$ 20 milhões em recursos, sendo R$ 2 milhões para cada filme selecionado.

De acordo com a ministra, além de ser uma homenagem à atriz Ruth de Souza, primeira artista negra a conquistar projeção na dramaturgia brasileira e primeira brasileira indicada a um prêmio internacional de cinema, o edital pretende promover, ampliar e estimular a participação de mulheres na direção de filmes brasileiros. A atriz Ruth de Souza morreu em julho de 2019, aos 98 anos.

Segundo Débora Ivanov, que foi diretora da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e, agora, está à frente do projeto +Mulheres Lideranças no Audiovisual Brasileiro, um estudo feito pela instituição demonstrou que a participação de mulheres em projetos de direção e de roteiro no cinema nacional é muito baixa.

Entre mais de 2 mil obras analisadas no estudo, mulheres foram responsáveis por apenas 20% do total produzido. “É preciso usar o poder do audiovisual para a mudança. E, para mudar a realidade nas telas, é preciso começar mudando a realidade por trás das telas. Em uma sociedade cada vez mais perpassada por imagens e sons, precisamos, com urgência, de uma produção mais diversa, que venha espelhar a realidade do mundo em que vivemos e quebrar esse ciclo vicioso que perpetua estereótipos e preconceitos. E o lançamento do Edital Ruth de Souza marca a retomada dessa pauta tão cara para nós”, disse Débora durante o evento.

Além de valorizar as cineastas, o projeto busca ampliar a participação de mulheres negras e indígenas no audiovisual. É por isso que o edital prevê que, pelo menos, três projetos escolhidos sejam de filmes dirigidos por negras e, pelo menos, dois, por mulheres indígenas.

“O Edital Ruth de Souza vai apoiar a produção de dez filmes, com aporte de R$ 2 milhões para cada filme, dois de cada região do Brasil. Estamos fazendo também um recorte de mulheres negras e mulheres indígenas porque há pouca oportunidade para que elas dirijam um longa-metragem. Esta é uma ação que visa potencializar a produção das mulheres cineastas do Brasil”, disse Margareth Menezes.

As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas de 15 de maio a 14 de julho, no portal Mapa da Cultura.

Cinemateca

Cinemateca Brasileira

Durante o evento de ontem, a ministra da Cultura anunciou, também, o repasse de R$ 24 milhões para a Cinemateca Brasileira. De acordo com a secretária de Audiovisual, Joelma Gonzaga, o aporte é 30% maior do que era garantido anteriormente à instituição.

A Cinemateca Brasileira guarda o maior acervo de filmes da América do Sul e é um importante instrumento para a preservação da memória do cinema e do audiovisual brasileiros.

Nos últimos anos, a Cinemateca Brasileira sofreu com enchentes, incêndios e um grande desmonte de sua estrutura. Isso se agravou a partir de 2020, quando a instituição ficou fechada por um período de 16 meses, o que colocou em severo risco a preservação de seu acervo. “Um acervo precioso ficou sem acompanhamento técnico por 16 meses. Tudo foi trancado, sem que ninguém pudesse entrar. Um total de 45 mil títulos ficou sem nenhuma assistência nesse período”, reclamou a diretora-geral da Cinemateca, Maria Dora Mourão, que participou do evento dessa sexta-feira com a ministra da Cultura.

Segundo Maria Dora, o trabalho de conservação está sendo retomado, mas a Cinemateca ainda não conta com a mesma estrutura que tinha antes da crise. “Hoje, temos 80 colaboradores. Até o final deste ano, devemos chegar a 100. Antes da crise, tínhamos 150 técnicos e colaboradores”.

“Precisamos superar as dores da inundação e do incêndio que atingiram nossa memória do audiovisual em tempos recentes, com muito trabalho, programas, projetos e participação institucional e social. Por isso, celebramos a assinatura do novo contrato de gestão da Cinemateca Brasileira com a Sociedade Amigos da Cinemateca [que gere a instituição], que foi aditivado em valores 30% maiores do que seu valor original”, disse Joelma.

A ministra Margareth Menezes enfatizou que seu grande objetivo à frente da pasta é retomar a importância da cultura brasileira. “Queremos fortalecer a cultura do Brasil. Queremos que a cultura se torne uma política de Estado no país”, afirmou.

(Fonte: Agência Brasil)

Os institutos federais (IFs) de todo o país promoveram, na manhã desta sexta-feira (28), um abraço pela paz simultâneo. O ato simbólico marca o Dia Mundial da Educação, celebrado em 28 de abril, e contou com a participação de estudantes, professores e demais servidores dos institutos federais e da comunidade em geral.  

A iniciativa foi organizada pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), que engloba 41 instituições com mais de 600 campi, em todo o país. O objetivo é promover a cultura de paz nas instituições de ensino e na sociedade. Os estudantes foram convidados a fazer publicações nas redes sociais com as hashtags  #BrasilUnidoPelaPaz e #EscolaSegura, para  juntar os conteúdos publicados.

No Distrito Federal, o Instituto Federal de Brasília (IFB) realizou a atividade nos oito campi para marcar posição no enfrentamento à violência no ambiente escolar.  

A reitora do IFB, Luciana Massukado, que preparou a mobilização na área externa do Campus Brasília, acredita que a harmonia começa pelo respeito às diferenças.

“É preciso trabalhar uma cultura de paz que venha dentro de cada um de nós, para melhorar nossas relações humanas, com a comunicação não violenta, com empatia, com respeito às diversidades. Eu vejo a educação como um lugar que você pode transformar vidas por meio de uma educação ‘com e para’ a diversidade”.

Abraço coletivo

A diretora do IFB Campus Brasília, Patrícia Albuquerque de Lima, entende que o ato contribui para devolver o ambiente escolar para seu real propósito: educar.

“A instituição de ensino faz parte desse processo de cultivar o respeito à diversidade. A gente não tem que ficar preocupado só com as questões de segurança. Precisamos voltar a investir, cada vez mais, o nosso tempo para devolver à sociedade tudo que a gente recebe dela.”  

A professora de física Christine Loureço aposta que o Abraço pela Paz deixa um legado positivo. “Deste ato simbólico, fica a mensagem [de paz] para a nossa comunidade. Às vezes, você não pensa a respeito disso. Mas, quando a sua atenção é chamada para aquele momento, você passa a reconsiderar e olhar de maneira diferente”.

A professora de licenciatura em dança Juliana Passos trouxe vários alunos do curso para participar da dinâmica coletiva: “tirei os alunos da sala porque nós, da dança, os artistas, temos que apoiar esses movimentos pela paz”.

A estudante Nicole Cristina saiu da sala de aula, no Campus Brasília, para se unir aos colegas: “acho importante a gente falar sobre isso, ter essas atitudes para resgatar a paz e se conectar com os outros”.

“O abraço de hoje serve para relembrarmos que o amor é importante. Precisamos nos preocupar, não somente com o caos, mas com o respeito aos outros”, disse o estudante Jhone Soares Costa,

Efeito multiplicador

O diretor-geral do Instituto Federal de Sergipe (IFS), Campus Aracaju, Francisco Gumes, destacou o efeito multiplicador na sociedade para manter o ambiente seguro. “Esse evento sensibiliza o aluno, o traz à responsabilidade também. Não é só para o aluno, mas para o servidor administrativo, o docente, o colaborador terceirizado, enfim, para toda a gestão como um elemento a mais em um processo de segurança e de manutenção dessa cultura de paz”.

“Todo mundo tem um pouco de responsabilidade para a manutenção da paz na escola. A gente entende esse abraço simbólico como um momento de necessidade de resgatar valores”, defendeu Gumes.

Para o professor de Sociologia do Campus Aracaju Alysson Rocha coloca este ato consciente se contrapõe à violência vivida recentemente dentro do ambiente escolar no país.

“Os atos terroristas que aconteceram nas escolas do Brasil têm o intuito de dispersar, fazer a gente ter medo, não confiar no outro. Então, o abraço de hoje é mais do que um símbolo. Ajuda a gente a se sentir mais próximo pelo toque, pelo olhar e, também, para a gente se sentir pertencente à comunidade escolar. Essa é maneira que a gente tem para combater a violência que vinha se construindo”.  

Cartilha

Na semana passada, o Ministério da Educação publicou a cartilha on-line Recomendações para Proteção e Segurança no Ambiente Escolar, em formato digital. A publicação é parte do trabalho do grupo interministerial coordenado pelo MEC para tratar da violência nas escolas. 

(Fonte: Agência Brasil)

A violência surgiu de onde ela menos esperava. Em pleno Dia das Mulheres, há quase dois meses, a professora Edmar Sônia Vieira Valéria, de 50 anos, em uma escola da região administrativa de Ceilândia (DF), recebeu de “surpresa” de um aluno uma palha de aço. A ação, considerada de caráter racista e machista, abalou a docente, mas não alterou as convicções de que é necessário e possível uma educação antirracista.

 “O nosso trabalho deve ser com amor. Devemos levar em conta que as características dos alunos de hoje são muito diferentes das de 20 anos atrás”, afirmou a professora em entrevista à Agência Brasil. As agressividades, segundo ela, são voltadas para serem filmadas e espalhadas pelas redes.

O celular, segundo testemunha, virou protagonista no dia a dia educacional. “Tudo acontece por meio do telefone dentro de uma escola. É por ali que eles combinam qualquer ato, qualquer ação. É o que eles usam para se agredirem, por onde se ameaçam. Ou quando desejam filmar um professor recebendo um pacote de palha de aço, como aconteceu comigo”. 

Ela defende maior participação das famílias na escola e uma revisão geral do processo de ensino-aprendizagem para efetivação de uma escola antirracista.

“Nós precisamos de ações efetivas. Além das leis, precisamos de modelos de educação mais atuantes, uma escola mais atraente. O caminho é a educação séria e não o castigo”. Para ela, as escolas precisam contar histórias de pessoas negras a fim de que os alunos se vejam representados.

A professora explica que o aluno que a ofendeu pediu desculpas em diferentes ocasiões desde então e crê que ele aprendeu com o erro.

“Ele nunca foi um aluno agressivo. Chegava sempre com muita alegria. Sentava próximo à minha mesa. Ele se arrependeu e entendeu”. A conscientização passou pelo caminho da repercussão e da solidariedade à professora, que se seguiram à violência, e pelas constantes conversas em sala.

Sem tabu

O caminho para uma educação antirracista, no entender do cientista social Vidal Mota Junior, obriga que o tema deixe de ser tratado como tabu e seja reconhecido como um problema a ser discutido e enfrentado em sala de aula. 

“A gente vê como um longo caminho de conscientização. Mais de 56% da população são negros e menos representados em posições de liderança ou dentro de uma sala de aula”, afirma o especialista, que coordena a organização não governamental (ONG) Dacor, com sede em São Paulo, que promove políticas e campanhas de conscientização sobre a questão racial no Brasil. 

Para o pesquisador, é preciso que essa violência do racismo não seja naturalizada, e todos os crimes gerem intervenções sérias. “A escola tem que chamar os alunos que cometem a violência para reensiná-los. E mostrar para toda a comunidade escolar que o preconceito racial não terá vez naquele espaço”.

Protagonismos e prioridades

Além disso, segundo os professores, a escola deve apresentar sinais nítidos de democracia racial, com inclusão e protagonismos de histórias de heróis negros e não os clássicos personagens brancos de origem europeia. 

Em 2023, ano em que a Lei Antirracista nas escolas completou 20 anos, a legislação tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira. O desafio dos sistemas educacionais, de todos os âmbitos, é que, além da lei, efetivamente se promova empatia e estrutura para que os estudantes entendam as próprias raízes, e de uma forma atraente.

Essa necessidade é reconhecida pela advogada brasiliense Karina Berardo, mãe de dois filhos negros adolescentes. “Na escola deles, a lei não saiu do papel. Não tem professores ou diretores negros. Para enfrentar isso, eles vão ter que cortar na própria carne. Claro que não precisa ser negro para falar sobre democracia racial”.

Outra preocupação de Karina é o que chega pelos celulares, como alertaram os pesquisadores. Ela procura acompanhar, por exemplo, os grupos de mensagens dos filhos. “Não raras vezes, eu encontro a utilização de termos utilizados para agredir e diminuir as pessoas. Os meninos têm hábito de um chamar o outro de gay, de retardado, de preto. Quer dizer: utilizam termos de forma completamente equivocada. Eu conversei isso na escola: é preciso trazer pessoas deficientes, pessoas gays, pessoas negras para conversarem com os alunos. As escolas precisam abraçar a causa de verdade”.

(Fonte: Agência Brasil)

Com promessa de belas jogadas, muitos gols e duelos emocionantes, a segunda edição da Copa Golzinho de Praia, competição de futebol de travinha patrocinada pelo governo do Estado, pelo El Camiño Supermercados e pela Potiguar, terá continuidade na manhã deste domingo (30), quando será realizada a abertura do torneio Adulto Feminino. Os confrontos das oitavas de final serão realizados a partir das 8h15, na Praia do Calhau, em São Luís.

Os duelos das oitavas de final são os seguintes: R13 x Vasco, Cruzeiro x Tutela, Brutus x Atlético Cohab, Espias x Roma, Fut Girls x Boa Esperança, IJC x AFA, Fênix x RB Sports e Jeito Moleque x Trivela. As equipes que vencerem avançam à próxima fase.

O torneio Adulto Feminino da Copa Golzinho de Praia contará com a participação de 16 equipes, que receberam coletes e bolsas esportivas personalizados para serem utilizados durante toda a competição. 

Entre as equipes confirmadas no segundo torneio Adulto Feminino da Copa Golzinho de Praia, destaque para o atual campeão Espias e o vice-campeão Atlético Cohab. A competição também contará com a participação dos seguintes times: R13, Vasco, Cruzeiro, Tutela, Brutus, Roma, Fut Girls, Boa Esperança, IJC, AFA, Fênix, RB Sports, Jeito Moleque e Trivela.

Sub-17

A Copa Golzinho de Praia começou no dia 2 de abril, com as oitavas de final da categoria Sub-17. O destaque da rodada foi o Audaz, que garantiu classificação com uma goleada de 10 a 1 sobre o Corinthians.

Também pelas oitavas do torneio Sub-17, o América venceu o Flamengo por 4 a 3, o Geração Jovem derrotou o Afasca por 3 a 2, o Athletico bateu por 2 a 1 o Craque na Escola, o Revelação ganhou por 4 a 2 do Inovar, e o Comercial goleou o GM Sports por 4 a 1.

Outras duas partidas terminaram sem vencedor no tempo normal e só foram decididas no shootout. Após um emocionante empate por 4 a 4 no tempo normal, o Raf 07 bateu o 15 de Novembro por 1 a 0 no desempate. O Palmeirão, por sua vez, empatou por 1 a 1 com o Lyon e venceu por 1 a 0 nas cobranças de shootout.

Quer saber mais sobre a Copa Golzinho de Praia? Nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copagolzinhodepraia) estão disponíveis todos os detalhes da competição.

TABELA DE JOGOS

Domingo (30/4) / Praia do Calhau (Campo 1)

8h15 - R13 x Vasco

9h - Cruzeiro x Tutela

9h40 - Brutus x Atlético Cohab

10h20 - Espias x Roma

Domingo (30/4) / Praia do Calhau (Campo 2)

8h15 - Fut Girls x Boa Esperança

9h - IJC x AFA

9h40 - Fênix x RB Sports

10h20 - Jeito Moleque x Trivela

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Começam nesta quinta-feira (27), às 15h, as inscrições para o Prêmio Rádio MEC 100 anos. A iniciativa pretende revelar e divulgar gravações de obras musicais inéditas e valorizar a produção de artistas de todo o Brasil. Os interessados em concorrer devem preencher um formulário na página do concurso, até o dia 12 de junho.

Como parte da programação de aniversário da Rádio MEC que completou, no dia 20 de abril, 100 anos, o prêmio dará visibilidade a cantores, compositores e instrumentistas. As músicas selecionadas entrarão na programação da emissora.

“Esta edição, além de comemorar os 100 anos da Rádio MEC, dará continuidade à história desse prêmio, conhecido por abrir espaço para o artista novo e independente. Então, vamos celebrar o centenário da emissora, mantendo a dinâmica de fazer uma rádio para a sociedade e para os artistas”, destaca Thiago Regotto, gerente-executo de Rádios da EBC.

Os inscritos poderão concorrer com até duas composições em cada uma das quatro categorias do festival: Música Clássica, Instrumental, Infantil e Canção. A regra (acesse aqui) exige composições inéditas e em português.

Ao todo, serão 12 prêmios: Melhor Música Clássica, Melhor Intérprete Música Clássica, Melhor Música Instrumental, Melhor Intérprete Música Instrumental, Melhor Música Infantil, Melhor Intérprete Música Infantil, Melhor Canção, Melhor Intérprete Vocal, Melhor Música Clássica - Voto Popular, Melhor Música Instrumental - Voto Popular, Melhor Música Infantil - Voto Popular e Melhor Canção - Voto Popular.

A Comissão Julgadora será composta por personalidades de notório saber ou em atividade na área musical, e por profissionais da EBC. Os vencedores serão conhecidos no dia 25 de setembro no site do Prêmio e durante programação especial.  

Confira o cronograma do Prêmio:

27/4 – Abertura das Inscrições

27/4 a 12/06 – Período de inscrição

11/7 – Divulgação das músicas classificadas

11/7 a 17/8 – Período de veiculação nas emissoras

11/7 a 17/8 – Votação Popular (Internet)

18/8 – Divulgação das músicas semifinalistas

18/8 a 14/9 – Período de veiculação nas emissoras

18/8 a 14/9 – Votação Popular (Internet)

15/9 – Divulgação das músicas finalistas

15/9 a 25/9 – Período de veiculação nas emissoras

25/9 – Divulgação dos vencedores

(Fonte: Agência Brasil)

A escritora e militante negra Alzira Rufino morreu na noite dessa quarta-feira (26), em São Paulo. Ela tinha 73 anos de idade e será cremada sem velório hoje, no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos. Ela deixa a companheira Urivany Carvalho.

Graduada em enfermagem, fundou, em 1990, a Casa de Cultura Mulher Negra em Santos, no litoral paulista. O espaço oferecia acolhimento, com apoio psicológico e jurídico, às vítimas de preconceito racial e violência doméstica. A organização foi responsável também pela revista Eparrei!, que tinha Alzira como editora.

Como poeta e contista, Alzira participou de algumas edições dos Cadernos Negros, organizados pela editora Quilombhoje. Em 1988, lançou o livro de poemas Eu, mulher negra, resisto.

Foi autora de diversos ensaios, como Mulher negra, uma perspectiva histórica (1987) e O poder muda de mãos, não de cor (1996).

Em 2014, recebeu a medalha Ruth Cardoso, conferida pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

(Fonte: Agência Brasil)

Pela sexta vez em sua história, o Balsas Futsal será o Maranhão na Copa do Brasil, uma das mais tradicionais competições de futsal do país. Dono de dez títulos estaduais, o Balsas – que conta com os patrocínios do governo do Estado, do Grupo Mateus e da HotBel Distribuidora por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte – chega a esta edição do torneio nacional com moral elevado graças à conquista do Campeonato Maranhense de 2022, que consolidou o time como o maior do Estado. E, nesta sexta-feira (28), a equipe maranhense inicia sua caminhada na Copa do Brasil diante da AABB/Mesa 14 (PI). O duelo de ida será às 20h, no Ginásio Vale do Gavião, em Teresina (PI). 

Para este desafio válido pela primeira fase da Copa do Brasil, o Balsas Futsal manteve a base vitoriosa da temporada passada. O time está focado em conseguir um bom resultado fora de casa para ter vantagem no jogo de volta, que ocorrerá no dia 6 de maio, no Ginásio do IFMA, em Imperatriz (MA). Quem avançar deste duelo vai encarar o vencedor do confronto entre Campo Largo (PI) e São João Jaguaribe (CE) na próxima fase. 

“Sabemos que o duelo contra a AABB/Mesa 14 será muito complicado, mas estamos confiantes em passar de fase na Copa do Brasil. Para alcançarmos o nosso objetivo, precisamos fazer um bom jogo fora de casa, o que dará mais confiança para a partida diante da nossa torcida em Imperatriz. Vamos dar o nosso melhor dentro de quadra. O Balsas Futsal é o Maranhão na Copa do Brasil e isso nos empolga e nos motiva ainda mais”, afirmou Hallyson Dias, técnico do time maranhense. 

Em suas últimas participações na Copa do Brasil, o Balsas Futsal sempre avançou da primeira fase. Em 2020, o time do Maranhão terminou na terceira colocação, em sua melhor participação no torneio nacional. “Claro que almejamos chegar à final e sermos campeões, mas a competição é muito difícil. Temos de pensar jogo a jogo. Temos um elenco competitivo graças aos patrocínios do governo do Estado, do Grupo Mateus e da HotBel Distribuidora que, por meio da Lei de Incentivo, que têm sempre nos ajudado nas competições locais e nacionais”, explicou Hallyson.

Calendário cheio

A temporada 2023 do time adulto do Balsas Futsal está apenas no início. Por ser o atual campeão maranhense, o principal time de futsal do Estado está garantido nas seguintes competições: Copa do Brasil, onde enfrentará a AABB/Mesa 14 na primeira fase; Taça Brasil de Clubes, que ocorrerá em agosto, no Amazonas; e na Copa do Nordeste, em outubro, em Sergipe. Além disso, o time vai em busca do 11º título estadual para ampliar sua hegemonia dentro do Maranhão. 

O Balsas Futsal também tem força nas categorias de base. Inclusive, o time disputará a Taça Brasil de Clubes em três categorias: Sub-8 (em agosto, na cidade de Campo Grande/MS); Sub-11 (em julho, na cidade de João Pessoa/PB); e Sub-15 (em agosto, na cidade de Campo Grande/MS). 

Para esses compromissos com seus times de base, o Balsas Futsal conta com um belo trabalho desenvolvido por suas escolinhas. Ao todo, são cinco polos de treinamento para a garotada: em Balsas, Imperatriz, Raposa, São Luís e Arari. Em cada escolinha, 80 crianças são beneficiadas com aulas gratuitas de futsal.   

“As escolinhas são uma espécie de contrapartida aos investimentos feitos pelo governo do Estado, pelo Grupo Mateus e pela HotBel Distribuidora, que nos patrocinam via Lei de Incentivo. Acreditamos que o esporte pode mudar a vida dessas crianças e ficamos felizes em poder proporcionar isso. Investir na base é muito importante. Só temos a agradecer ao governador Carlos Brandão e ao secretário de Esportes Naldir Lopes por acreditarem no nosso projeto e no futsal do Maranhão”, concluiu Hallyson Dias.

TABELA COPA DO BRASIL DE FUTSAL (1ª FASE)

28/4 (SEXTA-FEIRA) / Ginásio Vale do Gavião (Teresina/PI)

20h – AABB/Mesa 14 x Balsas Futsal

6/5 (SÁBADO) / Ginásio do IFMA (Imperatriz/MA)

19h – Balsas Futsal x AABB/Mesa 14 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil lançou, nesta quarta-feira (26), a publicação Liderança escolar: diretores como fatores-chave para a transformação da educação no Brasil.

A publicação mostra que a liderança dos diretores escolares é o segundo fator que mais influencia a melhoria da educação, atrás, apenas, da atuação direta dos professores dentro das salas de aula.

O lançamento da publicação, pela internet, faz parte da comemoração do Dia da Educação, comemorado em 28 de abril, e contou com a presença de dez acadêmicos brasileiros e estrangeiros ligados ao desenvolvimento da educação.

A diretora da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, disse que o estudo pretende contribuir para assegurar uma “educação inclusiva, equitativa e de qualidade”, como previsto no quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), que trata da Educação de Qualidade.

“Reconhecemos o papel da boa liderança escolar como uma poderosa força capaz de transformar a qualidade de educação e de influenciar de maneira positiva o trabalho coletivo que se realiza diariamente na educação básica. Mais do que nunca, que precisamos de mentes críticas para tempos que também são críticos”, disse a diretora da Unesco.

Publicação

A pesquisa Liderança escolar foi realizada por 15 especialistas de nove países - Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos, Israel, México, Nova Zelândia e Inglaterra - e está organizada em 12 capítulos, com experiências acadêmicas e pesquisas em temas como padrões de liderança, processos de recrutamento de diretores, oferta dos programas de aprendizagem e desenvolvimento de liderança.

Uma das 15 autoras da pesquisa, professora brasileira do Departamento de Gestão Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Lara Simielli disse que os diretores são apenas 6% dos focos dos 700 artigos de várias partes do mundo sobre gestão escolar, desde 1989. A pesquisa analisa que é necessário realizar novos estudos.

Especificamente sobre o Brasil, a pesquisadora destacou como ponto positivo o fato de o país ter muitos levantamentos nacionais sobre gestão participativa nas escolas. “É um amplo repertório de pesquisas que embasam o desenho de leis projetos ou práticas que são voltados à garantia de uma escola mais democrática no país”.

Contudo, Lara Simielli destacou que o Brasil tem poucos artigos publicados em revistas internacionais de pesquisas, mesmo entre estudiosos latino-americanos. São apenas cinco publicações em mais de seis anos, lamentou Simielli.

Diretores

Durante a apresentação da pesquisa, a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Katia Schweickardt, mencionou, como convidada da Unesco, que 43% dos diretores escolares não são escolhidos pelas habilidades técnicas. “São indicações políticas”, disse.

Ao discorrer sobre a seleção e recrutamento dos melhores candidatos para a posição, a secretária relembrou o período em que foi gestora municipal de Educação de Manaus, no Amazonas, com mais de 500 diretores subordinados. Kátia revelou a criação de uma fórmula para ter sucesso com os novos gestores. “Equilibrar as indicações políticas com a formação técnica e seleção de pessoas, que, depois, passariam por uma validação da comunidade”.

O ex-ministro da Educação e professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da FGV José Henrique Paim, priorizou o empoderamento dos gestores, além das questões administrativas. “Muitas vezes, subestimamos a responsabilidade deles de fazer o acompanhamento da aprendizagem e de criar uma cultura de acompanhamento dentro da escola. E a gente sabe que essas são características fundamentais para que a gente possa mudar a educação do país”.

De forma geral, Henrique Paim acredita que a educação foi valorizada no contexto da pandemia da covid-19, após a reabertura das instituições de ensino. “A escola é importante para convivência, socialização do conhecimento, não só para questão cognitiva, de aprendizagem. Mas para a gente se preocupar cada vez mais com a questão dos direitos humanos, da democracia e valores importantes para nossa sociedade”.

Experiências

Durante o lançamento da pesquisa, a autora Lara Simielli convidou duas secretarias de Educação para relatar as experiências locais sobre o tema. A secretária de Educação do Rio Grande do Sul, Raquel Teixeira, considerou o estudo da Unesco válido para auxiliar na formação dos diretores. A secretária estadual ofereceu para futuros estudos acadêmicos, a atual ação de formação com gestores escolares gaúchos.

Segundo Raquel Teixeira, no Estado, um curso de formação individualizada de gestores, com 375 horas, já foi oferecido a mais de 6,2 mil gestores escolares, com pagamento de bolsa-formação de R$ 800 aos diretores e R$ 500, aos vices. Os diretores tiveram desenvolvidas competências e habilidades em pedagogia, administração financeira, política institucional e relacionamento pessoal.

Já a secretaria municipal de Educação de Vitória, no Espírito Santo, Juliana Rohsner, responsável por 103 escolas e 42 mil estudantes, defendeu a valorização do gestor escolar para garantir o direito ao aprendizado e ao saber. “O gestor escolar tem impacto na aprendizagem das nossas crianças, impacto no espaço acolhedor que não naturalize a violência, o racismo, não permita o bullying, a homofobia e nenhum tipo de violência ou fala que cause sofrimento a alguém. O gestor escolar, amparado de forma técnica, vai conseguir ajustar esses conflitos”.

Desafios

Em entrevista à Agência Brasil, o gerente de Políticas Educacionais da organização civil Todos Pela Educação, Ivan Gontijo, confirmou a responsabilidade da liderança escolar no aprendizado e rendimento dos estudantes e na gestão da infraestrutura das unidades.

“Os gestores escolares vão cuidar tanto da parte pedagógica, como definir a alocação de professores, ajudar nos processos formativos, mas também vão olhar para as questões administrativas, burocráticas e financeiras da escola. Então, é um profissional que cumpre um papel fundamental na educação brasileira”, disse.

Ivan Gontijo enfatizou que os processos de seleção para a gestão escolar devem avaliar as competências técnicas dos candidatos, no lugar de indicações políticas. “Os processos seletivos qualificados olham para as competências técnicas dos diretores, por meio de provas, entrevistas, dinâmicas de grupo e, também, para capacidade dos diretores em liderar pedagogicamente as escolas”, defendeu.

Após a indicação do novo diretor, outro desafio é a formação para gestão escolar, apontou o gerente do Todos Pela Educação. “Normalmente, um professor passa para a gestão escolar. Mas, não necessariamente, um bom professor vai ser um bom diretor. As vezes, você não ganha um bom diretor e, ainda, perde um ótimo professor, porque são competências muito diferentes”.

Ivan Gontijo aconselha os líderes escolares a se apropriarem de toda a gestão, em suas múltiplas dimensões. “O diretor não é um síndico. A escola tem a cara dele. Então, precisa ter esse papel de liderança pedagógica, ser o principal líder dos processos pedagógicos da escola. Será ele quem vai engajar os professores, fazer a gestão dos funcionários, vai lidar com as famílias, vai ser o elo com a secretaria [de Educação]. Então, não pode achar que o diretor, nesta função superdimensional e complexa, deve ser só o síndico”. 

(Fonte: Agência Brasil)

Lei nº 14.555, de 25 de abril de 2023, que reconhece as festas juninas como manifestação da cultura nacional, está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26). Ela foi sancionada, nessa terça-feira (25), pelo vice-presidente da República, no exercício da Presidência, Geraldo Alckmin.

O deputado Fábio Mitidieri (PSDE) é o autor do projeto, e a relatoria é do senador Prisco Bezerra (PDT-CE). No seu relatório, Bezerra destaca que, na Região Nordeste, as festas juninas “ganharam um vigor e uma dimensão impressionantes”, mas que elas mobilizam também pessoas do sul ao norte do país. 

O senador cita Campina Grande, na Paraíba; Caruaru, em Pernambuco; e Mossoró, no Rio Grande do Norte, como cidades onde as festas são importantes para a economia desses municípios e o turismo da região.

Segundo o Ministério do Turismo, somente no Estado da Bahia, o governo espera cerca de 1,5 milhão de pessoas nas festas juninas, que movimentarão R$ 1 bilhão na economia. Em Campina Grande, estima-se R$ 400 milhões e, em Caruaru, a previsão da prefeitura é R$ 250 milhões. 

Origem

Trazidas ao Brasil pelos europeus no período colonial, as festas em homenagem aos santos Antônio, Pedro e João, realizadas no mês de junho, tornaram-se ícones da cultura nordestina, integrando a produção de comidas típicas, tradições religiosas e as danças embaladas pelo ritmo do forró. A riqueza cultural do evento é um dos fatores que levam os turistas a se renderem à festa que impulsionam a economia da região, informa o ministério.

(Fonte: Agência Brasil)

Uma das maiores revelações do esporte do Maranhão, a nadadora Sofia Duailibe está confirmada em mais uma competição na temporada de 2023. Disposta a manter a grande fase no ano, a jovem atleta da DM Aquatic, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, vai disputar a Copa Norte de Natação / Troféu Leônidas Marques, que ocorre entre quinta-feira (27) e domingo (30), em São Luís.

Nos três primeiros dias da Copa Norte, Sofia Duailibe entrará na piscina da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal no Maranhão (Apcef) para brigar por títulos em oito provas: 50m costas, 100m costas, 200m costas, 200m medley, 200m livre, 400m livre, 800m livre e 1.500m livre. Já no domingo (30), a nadadora fecha a sua participação no torneio regional com a prova de 2,5km no Espigão Costeiro.

Bons resultados

Antes da Copa Norte, Sofia Duailibe colecionou resultados expressivos em etapas da Copa Brasil de Águas Abertas, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Na etapa de Porto Seguro, realizada entre os dias 14 e 16 de abril, a atleta da DM Aquatic garantiu dois títulos da categoria Infantil 1 e um vice-campeonato geral com ótimos desempenhos nas provas dos 2,5km e 5km.

Em março, Sofia Duailibe sagrou-se campeã geral feminino na prova de 1,5km e ficou com o vice-campeonato geral feminino nos 2,5km da etapa de Porto Alegre (RS) da Copa Brasil, além de faturar os títulos das categorias Geral e Infantil 1 nas provas de 1,5km e 2,5km da etapa de Petrolina (PE). 

Os troféus conquistados nas três etapas da Copa Brasil em 2023 reforçam o excelente momento de Sofia Duailibe no cenário nacional da natação. No ano passado, ao disputar a etapa de Brasília da Copa Brasil de Águas Abertas, Sofia foi campeã da categoria Petiz 2 nas provas dos 1,5km e 2,5km e ficou na terceira posição da categoria Geral nos 1,5km. 

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ela ainda conta com os apoios da DM Aquatic e do Colégio Literato.

(Fonte: Assessoria de imprensa)